Buscar

2-construcao-modelos-dados-modelos


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

Construção de 
Modelos de Dados: 
Modelo Conceitual
 
SST
Costa, Lidiane Farias
Construção de Modelos de Dados: Modelo Conceitual / 
Lidiane Farias Costa 
Ano: 2021
nº de p. : 13
Copyright © 2019. Delinea Tecnologia Educacional. Todos os direitos reservados.
Construção de Modelos de 
Dados: Modelo Conceitual
3
Apresentação
Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Espero que sim! Vamos aprender conteúdo 
novo? Já é de nosso conhecimento que o banco de dados é um conjunto de dados 
que estão interligados por seus relacionamentos; porém, esse termo banco de dados 
é muito mais do que um conjunto de dados e seus relacionamentos. O banco de 
dados deve armazenar os dados coerentemente a fim de gerar um significado..
4
1. Aspectos introdutórios 
Vamos iniciar esta Unidade conceituando o que é um banco de dados. Segundo 
Heuser (2011, p. 22), banco de dados “é um conjunto de dados integrados que tem 
por objetivo atender uma comunidade de usuários”. E entre as principais vantagens 
de um banco de dados, podemos destacar:
• Volume: 
como os dados são armazenados de forma digital, não há necessidade de 
arquivos de papel.
• Agilidade nas informações: 
os computadores têm maior capacidade de processamento que os seres 
humanos.
• Menor trabalho: 
com eliminação do papel, as tarefas são sempre feitas pelo usuário final, por 
meio de um sistema.
• Confiabilidade: 
as informações são mais precisas e atualizadas, pois estão disponíveis a 
qualquer momento.
• Proteção: 
os dados não ficam expostos para qualquer pessoa acessar, mas sim apenas 
pessoas autorizadas têm acesso.
• Compartilhamento de informações: 
como os dados podem ficar disponíveis a qualquer momento, vários 
departamentos dentro da organização têm acesso às informações 
simultaneamente.
5
Neste contexto, uma forma de comunicação padronizada de acesso às informações 
de um banco de dados é por meio dos Sistemas de Gerenciamento de Banco de 
Dados (SGBDs).
Amadeu (2015, p. 26) define o “SGBD como parcialmente responsável por garantir 
que todo estado do banco de dados seja um esta do válido, isto é, um estado que 
satisfaça a estrutura e as restrições especificadas no esquema”.
Assim, os SGBDs apresentam como base o modelo de dados relacionais, também 
conhecido por abordagem relacional. Silberschatz, Korth e Sudarshan (2012, p. 
15) definem os modelos de dados relacionais como “um conjunto de tabelas para 
representar tanto os dados quanto às relações entre eles”:
Modelo de Dados: uma coleção de ferramentas conceituais para descrever dados, 
relações de dados, semântica de dados e restrições de consistência. Um modelo de 
dados oferece uma maneira de descrever o projeto de um Banco de Dados no nível 
físico, lógico e de view (SILBERSCHATZ; KORTH; SUDARSHAN; 2006, p. 5).
Compreendendo os dados
Fonte: Plataforma Deduca (2021).
#PraCegoVer: Imagem que representa um homem observando um documento.
Vale ressaltar que nesta unidade adotaremos o termo modelo relacional em vez de 
abordagem relacional, optando assim pela forma mais utilizada na literatura.
A abordagem relacional ou modelo de dados relacionais surgiu em 1970 por Ted 
Cood da IBM Research, tendo como conceito a relação matemática, tabelas e 
valores, e sua teoria está vinculada à teoria de conjuntos e na lógica de predicados 
de primeira ordem.
6
Segundo Elmasri e Navathe (2011, p. 90), “o modelo relacional 
representa o banco de dados como uma coleção de relações. 
Informalmente, cada relação se parece com uma tabela de valores 
ou, em alguma extensão, com um arquivo de registros plano”.
Reflita
O modelo relacional permite a representação da estrutura lógica do projeto com 
uma visão genérica. Sua estrutura é feita de forma clara e simples, possibilitando 
representar os dados do mundo real como objetos denominados entidade ou 
conjunto de entidades.
Dessa forma, podemos entender que o modelo relacional é utilizado pela maioria dos 
SGBDs para a criação e a manipulação de informações em um banco de dados. No 
entanto, para que essas informações sejam manipuladas, faz-se necessário adotar 
uma modelagem de dados.
Para Puga, França e Goya (2013, p. 77):
[...] a modelagem de dados é um método de análise que, a partir de 
fatos relevantes a um contexto de negócio, determina a perspectiva 
dos dados, permitindo organizá-los em estruturas bem definidas e 
estabelecer regras de dependência entre eles, além de produzir um 
modelo expresso por uma representação descritiva e gráfica.
Reflita
Como objetivos da modelagem de dados, que é considerado por muitos autores como 
a mais importante etapa no desenvolvimento de um banco de dados, podemos citar:
• Entender melhor a regra de negócio do cliente.
• Colher as informações que compõem o sistema.
• Elaborar o banco de dados.
7
• Contribuir na organização das informações.
1.1 Modelo conceitual
O que seria o modelo conceitual? O que ele objetiva? Bem, podemos dizer que esse 
modelo tem como objetivo solucionar problemas do mundo real, criando elementos 
globais e interligando-os por meio de estruturas de informação. Para a criação de 
um banco de dados, devemos sempre dar o “start” primeiramente pelo modelo 
conceitual.
Mas por que o modelo conceitual é o primeiro a ser criado?
Atenção
Justamente porque ele tem por obrigação demonstrar ao usuário final, que nem 
sempre terá um conhecimento de banco de dados, qual a estrutura e as regras de 
negócios que serão implementadas no banco. O modelo conceitual deve atender 
a todo o processo de solicitações cotidiana para que possamos ter esses dados 
estruturados fisicamente.
O modelo conceitual também pode ser representado por meio de texto, como:
Cadastro de responsáveis 
Dados necessários: campo Identificador único, nome do pai, nome da mãe, 
telefones.
Cadastro de alunos
Dados necessários: campo identificador único, código identificador do 
responsável, nome do aluno, idade.
Para verificarmos se realmente você entendeu como criar um modelo relacional, 
imagine agora se nós perguntássemos a você como você descreveria o modelo 
8
conceitual para armazenar os dados de um livro? Pense sobre isso e responda para 
você mesmo quais os itens seriam importantes para esse problema.
A solução que iremos dar agora pode não ser exatamente igual à qual você pensou, 
mas existe uma grande chance de ser muito parecida. Vamos a ela:
Cadastro de livros: identificador do livro, título, autor, editora, número 
de páginas, preço, ano de publicação, número de edição, ISBN.
Atenção
Agora que vimos sobre o modelo conceitual, vamos abordar o modelo lógico.
2. Modelo lógico
O modelo lógico só deve ser inicializado logo após a conclusão do modelo 
conceitual. Diferente do modelo conceitual, o modelo lógico será criado com base 
em um tipo de banco de dados, como SQL Server, Oracle, MySQL, dentre outros. 
Muitos analistas não aceitam que a etapa do modelo conceitual seja importante, 
pois na verdade muitos dizem que não há necessidade e, devido aos prazos curtos 
dos projetos, não criam o modelo conceitual e já começam o desenvolvimento para 
o modelo lógico. Muitos se dão conta de que então nem todo requisito ou solicitação 
ficou completa ou foi atendida corretamente e que poderia ser facilmente criada e 
interpretada na elaboração do modelo conceitual.
O modelo lógico também pode ter sua representação de forma textual:
Parents (parent_id, father, mother).
Students (student_id, name, age, parent_id) parent_id refe-
rência Parents.
Telephone (telefone_number, parent_id) parent_id referência 
Parents.
9
2.1 Modelo Físico
Ele é concebido por meio do modelo lógico e nesse modelo é onde será definido 
os tipos de dados que serão armazenados. No modelo físico são criados os 
componentes de tabelas, campos, tipo de dados e valores, índice e uma série de 
outras informações.
2.2 Entidade e Relacionamento
Uma perfeita abordagem na construção de um banco de dados envolve a 
estruturação dos três tipos de modelo:
• Modelo conceitual.
• Modelo lógico.• Modelo físico.
Uma coisa precisa ficar clara para quem irá se aventurar nesse ramo da informática: 
cada projeto será diferente do outro. Devido a isso, sempre será necessária a criação 
de modelos para atender a determinado projeto. O que pode ser feito para ajudar é 
criar um meta-modelo. Este metamodelo deve ter todos os elementos necessários 
para modelar qualquer tipo de projeto. Vamos então entender o metamodelo ER 
(Entidade-Relacionamento).
O modelo Entidade-Relacionamento (ER) foi definido por Peter 
Pin-Shan Chen, em 1976, e baseia-se na percepção do mundo real 
como constituído por um conjunto de objetos básicos chamados 
entidades e relacionamentos e define uma técnica de diagramação 
para modelos de dados, o diagrama de entidades e relacionamentos.
Reflita
10
O modelo Entidade-Relacionamento pode ser demonstrado por meio de gráficos. Um 
diagrama de entidades pode ser representado por retângulos, os relacionamentos 
podem ser representados por losangos e os atributos de cada entidade ou 
relacionamento por meio de elipses.
Você deve estar se perguntando: será mesmo necessária a criação 
desses modelos? Vamos então fazer uma analogia da UML. A 
própria UML diz que a utilização de diagramas de casos de usos são 
os primeiros diagramas a serem criados como etapa de processo.
Atenção
Quanto mais tempo e mais bem estruturado o modelo conceitual, mais estável será a 
probabilidade de ter que realizar alterações nas etapas finais ou até mesmo durante 
a execução do projeto está tendendo a nenhuma.
O diagrama de Entidade-Relacionamento exemplifica a estrutura conceitual e lógica 
de um sistema de banco de dados. Então agora chegou a hora de você começar 
o modelo e para isso temos que ter o conhecimento de alguns elementos. Assim, 
vamos falar dos elementos do modelo ER.
2.3 Modelo Entidade Relacionamento
Esse modelo é composto por três elementos:
• Entidades.
• Relacionamentos.
• Atributos.
Nesse modelo que iremos criar agora, o objetivo é entendermos a regra de negócio 
para que possamos projetar um sistema por meio das representações gráficas e de 
dados.
11
3. Entidade
A entidade é um elemento/objeto/evento no qual queremos armazenar uma 
informação. Essa entidade corresponde a qualquer coisa do nosso cotidiano. As 
entidades são nomeadas com substantivos concretos ou abstratos que representem 
de forma clara sua função dentro do domínio.
Para entendermos o que é essa entidade e qual a sua finalidade, podemos citar aqui 
que uma entidade pode ser, por exemplo, comum em vários sistemas como Cliente, 
Produto, Venda, Turma, Função, entre outros.
Programação
Fonte: Plataforma Deduca (2021).
#PraCegoVer: Imagem que representa um conjunto de códigos sequenciais.
Uma entidade é a representação de um elemento de dados para um fim específico 
existente no mundo real. Essa entidade terá uma ou várias informações. Cada 
ocorrência dessas informações é chamada de instância e irá representar um 
conjunto exclusivo dos dados.
12
Fechamento
Nesta aula de hoje, exploramos um tópico muito importante em banco de dados. 
Após esta leitura, você foi capaz de: Explicar os tipos de modelos de dados 
existentes focando no modelo relacional; empregar os conceitos fundamentais de 
projeto de banco de dados; elaborar modelos conceituais de dados. Bons estudos!
13
Referências
AMADEU, Claudia Vicci (Org.) Banco de dados. 1 ed. São Paulo: Pearson Education 
do Brasil, 2015.
ELMASRI, R.;NAVATHE, S. B. Sistema de banco de dados. 6. ed. São Paulo: Person, 
2011.
HEUSER, C. A. Projeto de banco de dados. Porto Alegre: Bookman, 2011.
MACHADO, F. R. Banco de dados: projeto e implementação. São Paulo: Érica, 2014.
PUGA, S; FRANÇA, E.; GOYA, M. Banco de Dados: implementação em SQL, PL/SQL e 
Oracle 11g. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H. F.; SUDARSHAN, S. Sistema de banco de dados. 6. ed. 
Rio de Janeiro: Campus Elsevier, 2012.