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Atenas: berço da democracia Atenas, a capital da Grécia moderna, é famosa por ser o berço da democracia na Antiguidade. Durante o século V a.C., Atenas experimentou um florescimento cultural e político sem precedentes, culminando no desenvolvimento de um sistema democrático que influenciou profundamente o pensamento político ocidental. A democracia ateniense foi estabelecida por volta de 508 a.C., após o líder reformista Clístenes implementar uma série de mudanças políticas que ampliaram a participação política para além das elites aristocráticas. Atenas adotou um sistema de governo no qual os cidadãos livres podiam participar diretamente na tomada de decisões através de assembleias populares, júris e magistrados eleitos. A Assembleia Popular (Ekklesia) era o órgão supremo da democracia ateniense, onde todos os cidadãos masculinos maiores de idade podiam participar, discutir e votar sobre questões de importância política, incluindo leis, orçamentos e tratados. A democracia ateniense também incluía um sistema de júri popular, no qual os cidadãos eram selecionados aleatoriamente para servir como jurados em tribunais de justiça. Apesar de seus ideais democráticos, a democracia ateniense tinha limitações significativas. As mulheres, estrangeiros e escravos eram excluídos da cidadania e não tinham direito de participar na vida política. Além disso, a democracia ateniense frequentemente resultava em instabilidade política e conflitos internos entre facções rivais. No entanto, o legado da democracia ateniense é duradouro e influente. Seus ideais de participação cívica, igualdade perante a lei e governo pelo povo foram revividos e reinterpretados ao longo da história, moldando as democracias modernas em todo o mundo. Atenas permanece como um símbolo da importância da participação política e da liberdade individual na sociedade humana. af://n2339 Atenas: berço da democracia
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