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1/7 Bandeira da Polônia: significado, origem e imagem A bandeira da Polônia é um dos símbolos oficiais que representam este país diante do mundo todo. As bandeiras, os hinos, os brasões, são elementos relacionados com a soberania dos países. São parte da identidade de um país. As cores das bandeiras possuem relações com a história ou a cultura dos países que elas representam. Muitas vezes são símbolos das lutas históricas das quais estes países participaram. Outras vezes simbolizam aspectos naturais importantes para o país, como os minérios e as florestas. Nem todas as bandeiras possuem um brasão estampado. Algumas são compostas apenas por composições de cores. Outras apresentam frases, imagens, escudos. A bandeira da Polônia só foi reconhecida de forma oficial no ano de 1997 (Foto: depositphotos) A bandeira da Polônia apresenta uma composição bastante simples, apenas com cores. É uma bandeira muito parecida com a da Indonésia, por isso, são muitas vezes confundidas. História e significado da bandeira da Polônia A bandeira da Polônia apresenta uma composição bastante simples. São apenas duas cores: branco e vermelho. Estas cores estão dispostas em duas faixas horizontais de igual proporção. O branco ocupa a parte superior da bandeira, enquanto o vermelho ocupa a parte inferior. Ela não tem frase, símbolos, brasão ou escudo em sua composição. A proporção oficialmente aceita para a bandeira polonesa é de 5:8. O modelo atual da bandeira da Polônia foi adotado ainda em 1 de agosto de 1919. Ainda assim, a bandeira só foi reconhecida de forma oficial no ano de 1997, quando as cores foram definidas de forma definitiva através de artigo constitucional. Durante a história, a bandeira da Polônia sofreu algumas alterações até chegar ao modelo atual. Todos os anos, no dia 02 de maio, é comemorado o Dia da Bandeira na Polônia. Cores 2/7 As cores da bandeira da Polônia são o branco e o vermelho. O branco está disposto na faixa de cima da bandeira, enquanto o vermelho apresenta-se na parte de baixo da bandeira. Estas cores são comuns para representar a Polônia, e estão presentes tanto na Bandeira Civil (apenas cores), quanto na Bandeira de Estado, a qual contém também um brasão sobre a parte branca. Bandeira civil da Polônia (Foto: depositphotos) A bandeira de Estado da Polônia é um símbolo oficial de uso mais restrito, por isso mesmo não é tão conhecida. Sobre a faixa branca da bandeira está disposta uma águia branca com detalhes amarelos. Essa ave é simbolizada em outros elementos identitários do país, como seu Brasão de Armas. 3/7 Bandeira de Estado da Polônia As cores da bandeira são baseadas no escudo da Polônia, que é mais antigo, oriundo do século XIII, durante a Dinastia Piasta (ou Piast), preservando a águia branca com o fundo vermelho. Essa dinastia é representada por uma linhagem de reis e duques que governaram o território da Polônia desde a sua aparição como Estado independente até o ano de 1370. Brasão de armas 4/7 Brasão de armas da Polônia (Foto: depositphotos) O Brasão de Armas da Polônia, ou Escudo Polonês, é um símbolo identitário do país. Ele é apresentado nas cores vermelha, branca e amarela. O fundo do escudo é todo vermelho, há uma águia branca sobre o escudo e os detalhes da águia, como coroa, garras e bico, são amarelos. Este símbolo é muito antigo e integra a bandeira do Estado da Polônia. Historicamente, conta-se que o símbolo da águia teria sido utilizado pela primeira vez durante a cerimônia da coroação do Rei Przemysł II, em 25 de junho de 1295, em Gniezno, uma cidade do centro-oeste da Polônia. Após isso, a águia teria sido utilizada por todos os demais reis que o sucederam para governar aquele território. 5/7 Przemysł foi um dos membros da Dinastia Piasta (Piast), e o escudo vermelho com a águia branca tornou-se símbolo oficial dos integrantes de tal dinastia. Com isso, a figura da águia se popularizou e foi se implantando ao longo do tempo até os dias atuais. A figura comumente utilizada é uma águia branca coroada, com as asas abertas, disposta sobre fundo vermelho. Durante o período em que a Polônia esteve sob domínio soviético, a águia perdeu sua coroa na representação. Após 1990, com as mudanças políticas no mundo, a águia voltou a ser usada. Bandeira da Indonésia, de Mônaco e da Polônia Existem três bandeiras muito parecidas: a de Mônaco, a da Indonésia e a da Polônia. A bandeira de Mônaco tem duas faixas de igual tamanho, dispostas em sentido horizontal, com o vermelho na parte de cima e o branco na parte de baixo. A bandeira da Indonésia é semelhante a de Mônaco, na mesma ordem de disposição das faixas. Já a da Polônia tem uma inversão nas faixas, sendo o branco na parte de cima e o vermelho na parte de baixo. A única diferença entre as bandeiras de Mônaco e da Indonésia é a proporção oficialmente aceita para sua utilização. Bandeira de Mônaco Bandeira de Mônaco (Foto: depositphotos) Bandeira da Indonésia 6/7 Bandeira da Indonésia (Foto: depositphotos) Bandeira da Polônia Bandeira da Polônia (Foto: depositphotos) Resumo do Conteúdo Nesse texto você aprendeu que: 7/7 A bandeira da Polônia possui duas faixas horizontais nas cores branca e vermelha. A bandeira não possui símbolos, brasão, nem frases. Essa bandeira é muito confundida com a da Indonésia e a de Mônaco. Essa bandeira só foi reconhecida de forma oficial no ano de 1997. As cores dessa bandeira fazem menção à Dinastia de Piast. Exercícios resolvidos 1- Em que ano foi oficializada a bandeira da Polônia? R: Em 1997. 2- Quais são as cores dessa bandeira? R: Branco e vermelho. 3- Essa bandeira possui brasão? R: O Brasão de armas da Polônia é apenas usado na sua bandeira de Estado. Sua bandeira civil não possui brasão. 4- A bandeira da Polônia é recente? R: Não, ela foi adotada desde agosto de 1919, mas só foi oficializada 78 anos depois. 5- Qual a diferença da bandeira da Polônia, de Mônaco e da Indonésia? R: A ordem das faixas. Na bandeira da Polônia a faixa branca vem acima e a vermelha abaixo. A da Indonésia e e a de Mônaco são o inverso. Referências » MARTINI, Alice de; GAUDIO, Rogata Soares Del. Geografia. 3 ed. São Paulo: IBEP, 2013. » VESENTINI, José William. Geografia: o mundo em transição. São Paulo: Ática, 2011.