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7) “É notório tanto que o uso do jargão é uma necessidade insuperável dos profissionais de certas áreas quanto que toda a profissão tem seus próprios termos técnicos. Quem atua em determinado campo do conhecimento lida com um tipo de linguagem a ele pertinente e que pretende "encurtar caminho", dizer e esclarecer com um termo aquilo para o qual, sem o termo técnico, necessitaríamos de uma frase inteira. Contudo, há excessos, sempre. No caso do ramo jurídico, em particular, o abuso é evidente. Não raro os chamados "operadores do Direito" (advogados, juízes, procuradores) fazem uso de uma terminologia que, embora não seja técnica - virtualmente, muitos desses termos poderiam ser aplicados a qualquer ramo do conhecimento - é muito singular, muito própria e muito estranha para quem não é "do ramo". Não se cuida do uso do jargão; trata-se de uma utilização que seria "normal" do idioma pátrio, porém, realizada de forma singular, muito particular, distanciada da linguagem usual. A questão é agravada quando se considera que poucas profissões precisam tanto da palavra escrita como aquelas ligadas ao Direito. Talvez por isso, a busca pela "originalidade", de parte, sobretudo, dos subscritores das petições, bem como o gosto pelos neologismos e por termos em desuso ainda encontrem lugar em nossos foros”. (Disponível em <http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/19/artigo159583-1.asp>. Acesso em: 3 jun. 2016.) Sobre a linguagem jurídica, assinale a alternativa CORRETA: Alternativas: · a) O vocabulário jurídico tem termos de polissemia interna, que são aqueles que têm um significado na linguagem corrente e outro na linguagem jurídica. · b) Os termos de polissemia externa são aqueles que têm mais de um significado na linguagem jurídica. · c) O discurso jurídico é o conjunto de expressões as quais o Direito atribui um significado distinto daquele empregado pela linguagem comum, bem como aqueles termos de pertinência jurídica exclusiva. · d) Os termos que só tem significado no âmbito do Direito são chamados de termos de pertinência jurídica exclusiva. Alternativa assinalada · e) O latim não pertence ao vocabulário jurídico. 8) Cumpre destacar que o Poder Legislativo, por meio do exercício de sua função típica, é o responsável pela criação da lei. Ao redigir um projeto de lei, o legislador deve levar em consideração o impacto e as consequências que a edição da norma trará para a sociedade, ressaltando, para tanto, os seus prós e contras. Analisa-se, pois, o contexto e a finalidade do texto legal, bem como se há possibilidade de regulação da matéria. Caso a resposta para as questões apresentadas seja positiva, terá início a elaboração da lei. A elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis e atos normativos regem-se pela Lei Complementar nº 95/98. Consoante o art. 3º da LC nº 95, a lei será estruturada em três partes básicas, a saber: parte preliminar, parte normativa e parte final. Acerca da estruturada lei, assinale a alternativa CORRETA: Alternativas: · a) A epígrafe, grafada em caracteres minúsculos, propiciará identificação numérica singular à lei e será formada pelo título designativo da espécie normativa, pelo número respectivo e pelo ano de promulgação. · b) Tratando-se de emendas à Constituição, a numeração será sequencial em continuidade às séries iniciadas em 1946. · c) O preâmbulo será grafado por meio de caracteres que o realcem e explicitará, de modo conciso e sob a forma de título, o objeto da lei. · d) A ementa indicará o órgão ou instituição competente para a prática do ato e sua base legal. · e) O primeiro artigo do texto indicará o objeto da lei e o respectivo âmbito de aplicação.
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