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TÓPICO 2 | EQUAÇÃO DA LINHA ELÁSTICA 71 4 DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DA LINHA ELÁSTICA POR INTEGRAÇÃO Caro(a) Acadêmico(a)! Agora iremos estudar a determinação da deflexão de vigas prismáticas submetidas a um dado carregamento. O interesse da determinação da máxima deflexão, em uma viga sujeita a um determinado carregamento, está no fato de que as especificações do projeto de uma viga incluem um valor máximo admissível para esta deflexão. UNI Sabemos que uma viga prismática, sujeita à flexão pura, se encurva tomando a forma de um arco de circunferência e que, dentro do regime elástico, a curvatura da superfície neutra pode ser expressa por: 1/ρ= M/E.I (Equação 1) Quando uma viga está sujeita a um carregamento transversal, a Equação 1 ainda permanece válida para qualquer secção transversal, dentro das condições de aplicação do princípio de Saint-Venant. No entanto, o momento fletor e a curvatura superfície neutra variam de seção para seção. Denotando por x a distância da extremidade esquerda da viga até a seção considerada, escrevemos: 1/ρ= M(x)/ E.I (Equação 2) Para estabelecer a declividade e a deflexão de vigas em um determinado ponto deduzimos a equação diferencial da linha elástica, a qual rege a curva ou linha elástica, que caracteriza a forma da viga deformada. d2y/dx2 = M(x)/EI (Equação 3) Se o momento fletor pode ser representado, para todos os valores de x, por uma simples função M(x), como nos casos das vigas com os carregamentos mostrados na figura a seguir, a declividade θ = dy/dx e a deflexão y, em qualquer ponto da viga, podem ser obtidas através de duas integrações sucessivas. As duas constantes de integração são determinadas pelas condições de contorno indicadas na figura 60.
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