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FAPAC - FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS PORTO S/A CURSO DE MEDICINA CLÍNICA INTEGRADA I TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ISABELLA AFONSO DE SOUZA TICS N°4: Tipos de dismenorreia 1.Tipos de dismenorréia: detalhe aqui e cite as diferenças em relação à idade, apresentação clínica e resposta ao tratamento. A dismenorreia se configura em algia/dor em região pélvica (baixo ventre) que pode ser relacionada à própria fisiologia do ciclo menstrual, nesse caso inicializando muitas vezes como pródromo da fase menstrual e durante esta fase. Isso é fisiológico, decorrente da contração endometrial induzida pela oxitocina e prostaglandinas no ato da descamação das paredes endometriais. Ademais, a dismenorreia pode ser decorrente de alterações patológicas, como; endometriose ou mioma. Podendo ser classificada como Dismenorreia Primária/Essencial/Intrínseca/Funcional/Idiopática, decorrente dos processos bioquímicos da fisiologia da mulher. E a Dismenorreia Secundária/Sintomática/Extrínseca/Adquirida/Orgânica, oriunda secundariamente a doenças ou disfunções que acomete o órgão uterino ou a zona pélvica da mulher. No que diz respeito à apresentação clínica, a dismenorreia primária está frequentemente associada ao início do fluxo menstrual. As dores começam pouco antes ou no primeiro dia da menstruação e podem durar de 8 a 72 horas. Por outro lado, a dismenorreia secundária não está necessariamente relacionada ao início do fluxo menstrual. A dor pode variar em termos de início e intensidade, além de estar associada a sintomas como sinusiorragia, dispareunia e menorragia. Além disso, no diagnóstico, a dismenorreia primária geralmente não há anormalidades em exames físicos ou complementares. Em contraste, a dismenorreia secundária é frequentemente associada a anormalidades pélvicas evidenciadas em exames médicos, envolvendo uma história pregressa de exposição a doenças sexualmente transmissíveis, uso de dispositivos intrauterinos (DIUs), uso de tampões, histórico familiar de endometriose, história de sangramento uterino anormal e cirurgias prévias. Por fim, o curso do tratamento, na dismenorreia primária geralmente responde bem à terapia com anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e anticoncepcionais orais (ACO). No entanto, a dismenorreia secundária apresenta uma resposta diferente, não apresenta ou exibe apenas uma resposta mínima aos AINEs e anticoncepcionais orais. REFERÊNCIAS 1. BERNARDES, João. Dor pélvica e dismenorreia. Manual de Ginecologia. Federação das Sociedades Portuguesas de Obstetrícia e Ginecologia, v. 43, n. 2, p. 167-184, 2011. 2. DALL'ACQUA, Roberta; BENDLIN, Tania. Dismenorreia. Femina, p. 273-276, 2015.
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