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Aula 5 -doença infecciosa da bursa/bolsa/gumboro 1 🏛 Aula 5 -doença infecciosa da bursa/bolsa/gumboro Dia da semana Disciplina 📔 Doenças das aves domésticas doença infecciosa da bursa/bolsa/gumboro altamente contagiosa acomete a bursa de fabricius predileção por linf B - destruição aves jovens 3-6w - forma clássica impacto econômico → mortalidade 40%; imunossupressão - infecções secundárias (linfonodos e bursa de fabrícius são destruídos; menor mortalidade em aves mais velhas) agente etiológico gênero avibirnavirus família birnaviridae - alta infectividade RNA vírus de fita dupla não envelopado - resiste no ambiente por muito tempo 2 sorotipos → 1 (patogênico p galinhas), 2 (apatogênico; inicialmente isolados de perus - não adoecem; pode acometer galinhas tbm) podem acometer outras espécies, mas estes não desenvolvem doença; outras espécies podem incubar o vírus e virar vetores (cascudinho) → importante manejo da cama e controle de pragas no galpão galinhas até a 6 semana os pintinhos tem a imunidade da mãe maior susceptibilidade 3-6w https://www.notion.so/Doen-as-das-aves-dom-sticas-afe703a3ff0c4497a4b70dd3d3ec5c88?pvs=21 https://www.notion.so/Doen-as-das-aves-dom-sticas-afe703a3ff0c4497a4b70dd3d3ec5c88?pvs=21 https://www.notion.so/Doen-as-das-aves-dom-sticas-afe703a3ff0c4497a4b70dd3d3ec5c88?pvs=21 Aula 5 -doença infecciosa da bursa/bolsa/gumboro 2 se a cepa for diferente daquela que a mãe passou para os pintinhos ou se o desafio for muito grande = desenvolve doença pode-se vacinar no campo depois dos 14d ou ainda no incubatório faz-se até 3 vacinas num lote de campo - grandes desafios pintos com menos de 3 semanas → doença subclínica = imunossupressão faisões e avestruzes podem ser portadores sem desenvolver a doença e transmitir para as galinhas espécies silvestres amplamente difundido no mundo e no Brasil amostras variantes → mutações, novas variantes a cada ano, G11 - cepa variante altamente patogênica possui 1 sorotipo patogênico mas grande variedade de cepas 1962 - começa-se o estudo período de incubação: 2-3d após contato =primeiros sinais clínicos alterações na bursa 24h após a infecção: petéquias ou muita hemorragia na bursa, conteúdo gelatinoso dentro da bursa infecta e destrói linf b da bursa de fabrícius resistente a éter e clorofórmio sensível ao formol, cloramina e soda cáustica pode sobreviver em granjas por períodos de 4-12m resiste ao calor 60° 30’ transmissão horizontal: contato direto - inalação, consumo de água ou ração contaminada eliminado via fezes de aves infectadas 10-14d → contaminação de ambiente, equipamentos, alimentos; insetos (cascudinho - Alphitobius diaperinus → presente nos galpões; serve de reservatório e vetor; ratos, aves silvestres tbm podem atuar como reservatórios e vetores) matéria orgânica - contaminação se mantém no ambiente; período de vazio sanitário desses galpões deve ser maior p controlar a doença depois do uso dos desinfetantes Aula 5 -doença infecciosa da bursa/bolsa/gumboro 3 não há transmissão vertical - mãe não transmite a doença através do ovo p o pintinho extremamente importante fazer o controle dos vetores entrada do vírus → 4-5h → duodeno, ceco, fígado → corrente sanguínea → bursa de fabrícius → demais órgãos linfóides fatores predisponentes proliferação do vírus: ambiente favorável ao vírus, manejo inadequado (controle de pragas, fômites, contaminação iatrogênica), esquemas inapropriados de vacinação sinais clínicos aves expostas ao vírus nas primeiras 2w vida redução consumo alimento perda de desempenho sonolência palidez na crista atrofia de folículos de bolsa FALTOU forma aguda ou clássica - sinais clínicos 3-6w vida penas arrepiadas/eriçadas apatia e letargia anorexia e desidratação - diarreia branca- aquosa com reg da cloaca suja; muitos animais morrem por conta da desidratação morbidade 10-100% mortalidade 0-20% - pico de mortalidade 5-7 PI hemorragias nos musc peitorais, pró-ventrículo e moela desuniformidade do lote - não consegue mais recuperar, animais não ganham mais peso, difícil melhorar o desempenho por conta da imunossupressão bursa de fabrícius atrofia - pode voltar se for da 3-6w, se infeção acontecer antes não Aula 5 -doença infecciosa da bursa/bolsa/gumboro 4 animais deitados e com a cabeça baixa lesões macro petéquias na musc das pernas, coxas e ocasionalmente no proventrículo rins descoloridos e com urato - pontos brancos; normalmente aumenta muito de volume pois dá edema baço e fígado podem estar aumentados áreas de infarto na musc timo pode ser acometido e atrofiar também, tal qual a bursa lesões de bursa: 3-4d após a infecção; aumentada de tamanho, edemaciada e hemorrágica; após 4 dia edema desaparece e bursa começa a atrofiar (a mudança ocorre pois há necrose dos linfócitos e diminuição do tamanho do órgão; regressão em até 12d após infec) alterações de bursa sempre presentes, independente de ser forma subclínica ou aguda bursa grande e edemaciada - infecção recente; edema gelatinoso e amarelado; micro = atrofia de folículos da bursa lesões micro necrose linfóide - bursa, baço, timo, tonsilas cecais baço pode ter aumento leve e pontilhado branco depois (necrose) nos primeiros dias diagnóstico histórico quadro clínico lesões macro - bursa e histologia - bursa diferenciar - coccidiose (diarreia sanguinolenta), nefrose, restrição de água (poucas aves acometidas), anemia infecciosa (hemorragia musc) → nenhuma tem alterações em bursa indiretos: neutralização viral - prova padrão; ELISA - indica como está a imunidade dos animais direto: isolamento viral pelo tecido da bursa, microscopia eletrônica, incubação em ovos embrionados FALTOU Aula 5 -doença infecciosa da bursa/bolsa/gumboro 5 isolamento viral - incubação ovos embrionados: 8-11d incubação; quando cultivado em ovos embrionados 100% de letalidade dos embriões; morte do embrião com hemorragias hepáticas tratamento não há trat efetivo bom controle e desinfec, evitar doenças secundárias vacinação prevenção e controle tipo de desafio na reg boa higienização biosseguridade controle do cascudinho imunidade materna manejo e meio ambiente tipo de vacina programa e método de vacinação vacinação melhor alterativa no mundo vacinar todas as matrizes, usar pintinhos de procedência com matrizes vacinadas 18/19 dia intraovo vacinação vacinação do frango de corte tbm fatores que influenciam num programa de vacinação: FALTOU se imunidade materna não efetiva: vacina via ovo ou 1 dia de vida; frangos de corte a campo 1a dose 7-10d vida e 2a dose 14-21d vac reprodutoras: 1o dia no incubatório; FALTOU; mais reforço apenas se o desafio for muito grande vac imunocomplexo: soro e vírus vivo - mistura
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