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O que são nebulosas Descubra

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O que são nebulosas? Descubra!
Nesse artigo você vai entender um pouco mais sobre o universo da nebulosas, o que são, como se
formam e quais são as mais importantes. Veja tudo isso a seguir!
Compreender a formação de novas estrelas bem como sua morte, evolução e mudanças é algo muito
interessante dentro da ciência astronomia. A ação da gravidade impulsiona as estrelas a irradiarem
energia, contudo, para equilibrar essa perda de energia, elas produzem energia pela fusão nuclear de
elementos mais leves em outros mais pesados.
Com o decorrer do tempo, as estrelas consomem seu combustível nuclear e morrem. Entender,
contemplar a natureza, a evolução do Sol, a estrela principal que viabiliza a vida na Terra, nos ajuda a
entender sobre a origem do nosso sistema solar, dos átomos e moléculas que compõem tudo o que
existe, incluindo a vida. É dentro deste contexto de formação estelar que detalharemos a respeito das
nebulosas.
Nebulosas: o que são?
As nebulosas são aglomerações de gases ionizados, hidrogênio, hélio, poeira cósmica e plasma, que
quando se aproximam formam uma espécie de nuvem molecular. As nebulosas são importantes na
formação de novas estrelas e sistemas planetários que juntamente com ação da gravidade, recebe o
nome de colapso gravitacional.
As nebulosas possuem tamanhos e formas diversos, recebendo este nome porque deriva do latim e
significa ‘nuvem’. As nebulosas que mais se destacam são: Nebulosa de Hélix (olho de Deus), Nebulosa
de Orion, Nebulosa Cabeça de Cavalo, Nebulosa do Caranguejo, Nebulosa Borboleta, Nebulosa
Tarântula, Nebulosa da Bolha, Nebulosa Carina, Nebulosa Olho de Gato, Nebulosa Pilares da Criação,
Nebulosa Ômega, Nebulosa Sete Irmãs e entre outras.
Existem cinco tipos de
nebulosas: de emissão,
reflexão, difusas,
planetárias e escuras
(Foto: depositphotos)
As primeiras imagens de uma nebulosa
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O primeiro registro de uma nebulosa foi realizado por Henry Draper (1837 – 1882), no dia 30 de
setembro de 1880. Draper nasceu no dia 7 de Março de 1837 em Prince Edward (Virginia). Seu
pai, John William Draper (1811-1882) era médico, químico e professor na Universidade de Nova Iorque.
John foi um dos pioneiros da astrografia e na época, registrou através de daguerreótipos os primeiros
retratos da lua.
Daguerreótipo foi o primeiro equipamento fotográfico através da utilização de negativos. Aos 13 anos de
idade, Draper, auxiliou seu pai em inúmeros trabalhos fotográficos. Aos 20 anos, viajou pela Europa e
visitou o Leviatã de Parsonstown. Foi durante esta viagem que Draper começou a demonstrar um
grande interesse pelos registros fotográficos em astronomia.
Draper construiu um observatório astronômico em Hastings-on-Hudson e recebeu uma medalha de ouro
atribuída pelo Congresso Americano pelo trabalho desenvolvido na preparação das observações
fotográficas. Neste ínterim, Draper realizou as primeiras imagens de uma nebulosa, a nebulosa de
Orion (M 42), no dia 30 de setembro de 1880.
Veja também: Galáxias
Tipos de nebulosas
As nebulosas podem ser de cinco tipos: nebulosas de emissão, nebulosas de reflexão, nebulosas de
emissão e de reflexão (ou nebulosas difusas), nebulosas escuras e nebulosas planetárias.
Nebulosas de emissão: nebulosa ômega e horseshoe
 Nebulosas de reflexão: sete irmãs ou plêiades
 Nebulosas difusas: orion
 Nebulosas escuras: saco de carvão e cabeça de cavalo
 Nebulosas planetárias: hélix
Em algumas nebulosas, as formações estelares acontecem a partir de nuvens de poeira e gases. As
estrelas que se formam no interior das nebulosas apresentam gás hidrogênio e podem ser vistas a olho
nu graças a sua luminosidade, pois elas irradiam sua energia na forma de calor e luz.
As regiões de formação estelar em uma nebulosa são chamadas de zonas de emissão ou reflexão. As
nebulosas de emissão geralmente possuem coloração avermelhada, devido a sua alta concentração
de gás hidrogênio (gás abundante no universo e que emite luz vermelha). Já as nebulosas de reflexão
são comumente azuis. Normalmente, as nebulosas de emissão e de reflexão são vistas juntas, sendo
então, chamadas de nebulosas difusas.
Existe também as nebulosas escuras, que recebem este nome pelo fato de possuírem uma região de
formação estelar tão densa que não permite a passagem de luminosidade. As nebulosas planetárias
resultam da morte de determinada estrela. Quando uma estrela queimou todo seu material e não pode
mais sustentar suas próprias reações de fusão, a gravidade da estrela provoca o seu colapso. Em nossa
galáxia há aproximadamente 10 mil nebulosas planetárias.
Veja também: Entenda a diferença entre astronomia e astrologia
https://www.estudopratico.com.br/daguerreotipo-historia-maquinas-fotograficas/
https://www.estudopratico.com.br/galaxias/
https://www.estudopratico.com.br/entenda-a-diferenca-entre-astronomia-e-astrologia/
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Nebulosas de Orion
As Nebulosas de Orion são muito conhecidas, pois podem ser vistas a olho nu da Terra.Também
podem ser chamadas de M42 ou NGC 1976. Orion é uma nebulosa do tipo difusa, está localizada a
1.270 anos luz do nosso planeta, reside próximo das famosas três estrelas alinhadas (Três Marias), no
Cinturão de Orion e possui uma massa 2 mil vezes superior à do Sol.
A Nebulosa de Orion possui aproximadamente 700 estrelas (Foto: depositphotos)
Orion é uma imensa região de formação estelar, sendo provavelmente a mais famosa das nebulosas
astronômicas. A Nebulosa de Orion possui aproximadamente 700 estrelas em diferentes estágios de
formação, porém, as estrelas mais jovens não podem ser vistas a olho nu.
Muitas estrelas das nebulosas não podem ser vistas com telescópios comuns, que captam somente a
luz visível, isso porque muitas delas são obscurecidas por poeira e gás da formação estelar. Já os
telescópios que observam a emissão de raios-x conseguem ultrapassar essas barreiras e obter uma
imagem mais detalhada da população local de estrelas. Mas o maior telescópio do mundo, chamado
Vista, situado no deserto do Atacama, norte do Chile, pode detectá-las graças às ondas infravermelhas.
Orion, o Gigante Caçador
As nebulosas de Orion ou constelação de Orion também são conhecidas como “O Gigante Caçador”. As
Três Marias que são estrelas de brilho praticamente igual, alinhadas e regularmente espaçadas, são
uma referência para identificarmos a constelação de Órion.
Quatro estrelas mais brilhantes em um quadrilátero em torno das Três Marias delineiam o corpo de
Orion. Sendo elas: Betelgeuse (Alpha Orionis), de coloração avermelhada, representa o ombro direito
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do caçador; Rigel (Beta Orionis), branco-azulada, simboliza o pé esquerdo de Orion; Bellatrix (Gamma
Orionis) representa o ombro esquerdo e Saiph (Kappa Orionis) indica o joelho direito.
Orion é uma das chamadas constelações equatoriais, pois é atravessada pelo círculo imaginário do
Equador Celeste, projeção no céu do Equador da Terra. Orion faz fronteira ao sul com a constelação de
Lepus (Lebre), a oeste com Eridanus (Rio Erídano) eTaurus (Touro), a norte com Taurus e Gemini
(Gêmeos) e a leste com Gemini e Monoceros (Unicórnio).
Veja também: Teorias de Stephen Hawking
Orion e Escorpião
Orion e Escorpião são constelações que se encontram em lados opostos do céu. Há muitas versões das
lendas associadas a ambas constelações. Numa delas, o Escorpião foi mandado pela deusa Ártemis
para matar o gigante com uma picada no calcanhar. Mas Orion, antes de morrer, pisoteia o pequeno
animal e os dois acabaram eternizados no céu em lados opostos.
Orion é uma constelação representativa do verão para os habitantes do Hemisfério Sul, enquanto
que Escorpião simboliza o nosso inverno. Geralmente, quando observamos Orion bem alta no céu
não vemos Escorpião e vice-versa.
https://www.estudopratico.com.br/teorias-de-stephen-hawking/

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