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Aspectos da economia da África
A África é um continente com mais de 30 milhões de quilômetros quadrados, terceiro maior continente
do mundo. Conhecido por sua extrema pobreza, a África também é palco de disputas étnicas, culturais e
militares. Apesar disso, possui disputadas riquezas minerais em seu território, as quais são as bases do
desenvolvimento deste continente.
Características da África
A África é um continente de profundas disparidades sociais, e que concentra a maior parcela da
população pobre do mundo. A ampla maioria dos países africanos apresentam um Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) baixo, o que é consequência da baixa qualidade de vida da população
no continente, com altas taxas de subnutrição, analfabetismo, mortalidade infantil, bem como baixa
expectativa de vida da população.
O território da África possui uma particularidade em relação aos demais continentes. Ele é cortado pela
linha do Equador e também pelo Meridiano de Greenwich, isso significa que existem terras africanas em
todos os hemisférios. Além disso, também o Trópico de Capricórnio e o Trópico de Câncer cortam o
território africano, portanto, constituindo-se como um ambiente de clima quente, com características
tropicais.
Na região da linha do Equador, o volume de chuvas é mais expressivo, onde localiza-se a Floresta do
Congo, na qual se desenvolve uma vegetação que se estende por toda planície da bacia do Rio Congo.
O volume de chuvas vai se tornando mais escasso conforme o deslocamento para Norte ou Sul.
Foto: depositphotos
No continente africano estão contidos dois grandes desertos, o Saara (maior do mundo) e o Kalahari.
Estes desertos são formados pela presença de montanhas no litoral do continente, as quais dificultam a
penetração de nuvens de umidade no interior do continente. O relevo africano é bastante diversificado,
contando com áreas de baixas, médias e altas altitudes, o que se justifica pelo extenso território do
continente.
Questão migratória
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A África é separada da Europa pelo Mar Mediterrâneo, sendo que no Estreito de Gibraltar, há uma
aproximação muito grande entre os dois continentes, chegando ao ponto de ser possível enxergar o
outro lado. A separação do território africano em relação a Ásia ocorre através do Canal de Suez, entre o
Mediterrâneo e o mar Vermelho.
Esse canal é uma construção artificial de grande importância econômica, comercial e marítima, pois
tornou transitável as navegações naquela região, viabilizando rotas da Europa para o golfo pérsico,
Oceano Índico e costa leste africana. Construído no século XIX por companhias europeias, sendo o
território egípcio dominado pela Bretanha, hoje pertence administrativamente pelo Egito, porém mantém
a circulação livre para navios de qualquer nacionalidade.
Foto: depositphotos
A proximidade com países desenvolvidos, como no caso dos europeus, é um atrativo aos africanos que
decidem deixar seus territórios em busca de melhores condições de vida. Mesmo nos casos de abrigo
aos africanos, a Europa tem sido um destino para os refugiados. Em contextos mais recentes, houve
uma intensificação das levas de imigrantes africanos na Europa, justamente pelas condições
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econômicas de vários países da África, que não oferecem o mínimo de condições de subsistência à
população.
O continente europeu é um ambiente onde existe uma grande quantidade de pessoas idosas,
justamente porque os índices de expectativa de vida da população são altos, enquanto as taxas de
fecundidade e natalidade mantém-se baixas. Isso significa que há uma redução no número de crianças e
jovens, mesmo de pessoas em idade adequada ao mercado de trabalho (População Economicamente
Ativa). Assim, a mão-de-obra africana é utilizada como forma de suprir às demandas do mercado de
trabalho europeu.
No entanto, os imigrantes são vistos, por vezes, com preconceito, justamente porque a sociedade
europeia denota certa homogeneização populacional. Desta forma, os imigrantes podem ser
considerados como uma ameaça à identidade europeia. Os imigrantes constituem seus espaços de
vivências, guetos, nos quais desenvolvem suas práticas culturais, o que pode ser visto com repúdio
pelos morados do local onde os imigrantes se instalaram. Esses acontecimentos podem ocasionar
sentimentos de xenofobia (preconceito em relação a pessoas diferentes), e até mesmo violência ou
marginalização destas pessoas na sociedade.
Desigualdades do continente africano
O continente africano é conhecido pela divisão entre África Subsaariana, ou ainda África Negra e a
África do Norte, ou setentrional, ou ainda África Branca.
A África Subsaariana é formada por uma população heterogênea (misturada), e com profundos
problemas sociais. Esta região é considerada a mais pobre do globo, e há uma carência enorme em
relação aos serviços prestados à população, como médicos, alimentos, moradia, etc. Essa região da
África apresenta baixo desenvolvimento econômico, apesar de possuir importantes reservas de recursos
minerais e energéticos.
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Foto: depositphotos
Já a África do Norte é formada por povos caucasoides (brancos), geralmente de origem árabe, onde há
uma predominância de islâmicos. Essa região da África é conhecida pela grande riqueza de petróleo
existente, especialmente na Líbia e na Argélia. Além disso, há um destaque nesta região para as
atividades turísticas em países como Marrocos e Tunísia, bem como no Egito. Ainda, destaca-se a
mineração, com ênfase para extração de fosfato e ferro. Do mesmo modo, a agricultura possui
importância, com o cultivo de produtos como azeitonas, tâmaras, algodão e ainda o trigo.
Embora nenhuma parte da África seja realmente bem desenvolvida, os maiores problemas sociais estão
concentrados na África Subsaariana, onde predomina uma variedade muito grande de culturas e etnias,
gerando conflitos. Além disso, as condições físicas do território, com a presença dos desertos, é um fator
que dificulta as atividades econômicas da população. Apesar disso, algumas regiões, próximas dos rios,
permitem que se desenvolva a agricultura e a pecuária. O que favorece a economia da África é sua
posição estratégica, no ponto de passagem da Europa e da América para o Oriente Médio, além do fato
de possuir litoral em dois oceanos, o Atlântico e o Índico.
Economia da África
A África é um dos continentes que tem se destacado em relação aos avanços na economia nos últimos
anos. As regiões que mais estão se desenvolvendo são a África Oriental, posteriormente a África
Ocidental e Central. Os piores índices de desenvolvimento são registrados na África Austral e no Norte
da África, região mais empobrecida do continente.
Apesar do crescimento, ainda não se pode pensar em uma melhoria de qualidade da vida da população,
fator este que se reflete no baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da maioria dos países do
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continente. O pior IDH registrado em 2017 pertence à República Centro-Africana (188ª posição),
localizado na região da África, limitado pelo Sudão (a Leste), pela República Democrática do Congo (ao
Sul), pelo Congo (a Sudoeste), por Camarões (a Oeste) e pelo Chade (ao Norte). Enquanto isso, a África
do Sul ocupa a 119ª posição, embora seja considerado como um dos países emergentes.
A economia africana ainda é marcada pela carga do seu passado colonial, o que deixou no continente
uma dificuldade de expansão econômica, estagnando-o no subdesenvolvimento durante muito tempo.
Boa parte das atividades econômicas africanas ainda estão retidas no setor primário, ou seja, aquelas
atividades que envolvem extração ou modificação de matérias-primas. Sendo que boa parte da
produção é exportada para suprir as necessidades dos setores industriais estrangeiros.
A carência de infraestrutura para produção na África também é um dos fatores limitantes à expansão
econômica do continente, tornando-a dependente do capital estrangeiro, inclusive com dívidas externas.
Em um cenário mundial, a África é tida como exportadora de produtos primários, naturais, bem como de
mão-de-obra. As atividadesindustriais de destaque estão concentradas em poucas áreas do território,
como no caso da África do Sul, da Tunísia e do Marrocos.
São comuns as atividades de extração de madeira na região mais equatorial do continente, onde há uma
região florestal expressiva. Destaca-se ainda a extração mineral, aproveitada especialmente por grandes
multinacionais estrangeiras que se estabelecem na África. Neste sentido, o petróleo é o recurso mineral
mais visado, o qual encontra-se com maior abundância em locais como Argélia, Líbia, Egito, Tunísia,
Nigéria, dentre outros. Essas porções do território são disputadas e geram conflitos internacionais pelo
direito de extração dos recursos.
Ainda é comum na África uma agricultura de subsistência, embora haja em contextos mais recentes uma
intensificação da agricultura comercial, especialmente na região do Sahel, a qual está localizada entre o
Deserto do Saara e a Savana do Sudão, entre o Mar Vermelho e o Oceano Atlântico, no qual há um
intenso processo de desertificação, especialmente ocasionado pelas monoculturas que dominam a
região.
As áreas extensivas de produção, chamadas de plantations, são comuns no território africano,
especialmente na África Ocidental. Essa modalidade de agricultura é voltada ao abastecimento do
mercado externo, e não beneficia a população africana com alimentos. Esse é um dos mais sérios
problemas da África, enquanto a produção agrícola é destinada ao mercado estrangeiro, boa parte da
população africana padece de fome, sem ter o mínimo de condições de uma alimentação adequada.
Referências
» PERSPECTIVAS económicas em África: cidades sustentáveis e transformação estrutural. African
Development Bank (Org.). 2016. Disponível em: < http://www.africaneconomicoutlook.org/po/home>.
Acesso em: 03 de maio de 2017.
» SILVA, Edilson Adão Cândido da. Geografia em rede. São Paulo: FTD, 2013.
» VESENTINI, José William. Geografia: o mundo em transição. São Paulo: Ática, 2011.

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