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Suspensão
Preparações que contém partículas de fármaco divididas finamente (fase interna), distribuídas de modo uniforme em um veículo no qual esse fármaco exibe solubilidade mínima.
- Garante estabilidade química
- Maior facilidade de deglutição e administração
- Mascara sabor desagradável 
- O uso de formas insolúveis de fármacos em suspensão reduz muito a dificuldade de mascarar sabores no desenvolvimento farmacotécnico e a escolha e a escolha dos flavorizantes a serem usados em determinada suspensão baseada nas preferências de sabor.
Especificações desejadas
- Apresentar sedimentação lenta e ser redispesado com facilidade após agitação.
- O tamanho de partículas de fase dispersa deve permanecer constante por longos períodos.
- A suspensão deve escoar rápido e uniformemente do recipiente.
 Dependem da natureza da fase dispersa,, do meio dispersante e da escolha dos adjuvantes.
Velocidade de sedimentação das partículas
- Representada na equação da lei de Stokes, foi obtida a partir de uma situação ideal, na qual partículas uniformem e perfeitamente esféricas de uma suspensão diluída sedimentam sem causar turbulência, sem colidir com as outras partículas da fase interna e sem ter atração química ou física ou afinidade dispersante.
- A velocidade de sedimentação é maior para partículas grandes do que para partículas menores, quando outros fatores permanecem constantes.
- A redução do tamanho das partículas da fase dispersa produz diminuição da velocidade de sedimentação.
- Quanto maior a densidade das partículas, maior a velocidade de sedimentação, contanto que a densidade do veiculo não seja alterada.
- A velocidade de sedimentação pode ser apreciavelmente reduzida pelo aumento da viscosidade ( só aumenta até certo ponto.) do meio dispersante.
Caract. Física da fase dispersa de uma suspensão.
- O fator mais importante é o tamanho das partículas.
- A redução do tamanho é conseguida pela trituração a seco, antes da incorporação da fase dispersa no meio dispersante.
- Deve-se evitar redução demasiada, visto que partículas muito finas tendem a formar sedimentos compactos no fundo do recipiente.
- A forma das partículas também afeta a estabilidade do produto.
- A fim de evitar a formação de massas sólidas não dispersíveis, é preciso impedir a aglomeração das partículas unidas por meio em cristais maiores.
Métodos mais comuns: formação intencional de agregados menos rígidos ou frouxos de partículas unidas por meio de ligações fracas.
Floco ou Flóculo
Rede cristalina que resiste a sedimentação completa. E é menos propenso á compactação do que as partículas não floculadas.
Os floculos sedimentam formando um volume de sedimentação maior do que as partículas não floculadas.
Fase dispersante
Nas suspensões altamente floculadas, as partículas sedimentam com muita rapidez, a rapidez da sedimentação impede a medida exata da dose.
 Ex: agentes suspensores: carboximetlcelulose, metilcelulose, goma xantana e bentonita.
 A manutenção das partículas em suspensão pela fase dispersante depende de vários fatores: densidade, grau de floculação e conteúdo que necessita sustentação.
Preparação de suspensão
- Deve conhecer as características da fase dispersa e da dispersante.
- Uso de agentes molhantes como álcool, glicerina, propilenoglicol. Quando o veículo aquoso é usado (funciona expulsando o ar dos solutos das partículas, dispersando- as e permitindo a penetração da fase dispersante).
- Após molhar o pó, o meio dispersante é adicionado em porções e completamente misturado, antes do veículo.
- Sempre que indicado, devem-se acrescentar conservantes na formulação da suspensão para protegê-las de contaminação bacteriana e fúngica.
Acondicionamento e armazenamento
- Em recipientes de boca larga.
- Agitar antes do uso para distribuição uniforme das partículas no veículo e assim a garantia de exatidão da dose.

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