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www.saudebemestar.pt /pt/blog/nutricao/intolerancia-a-lactose/
Intolerância à lactose
O que é intolerância à lactose?
A intolerância à lactose é uma das intolerâncias alimentares mais comuns que se caracteriza por uma
deficiência parcial ou total de lactase, isto é, a enzima que é responsável pela hidrolisação da lactose,
principal hidrato de carbono presente nos lacticínios, como o leite e os iogurtes. A intolerância à lactose
produz sintomas muito diversificados de pessoa para pessoa que podem ser quase impercetíveis até
possuírem gravidade que afete bastante a qualidade de vida do doente. Veja mais informação em
sintomas da intolerância à lactose.
A lactose é um dissacarídeo, o que significa que é constituída por dois açúcares simples: a glicose e a
galactose. Este dissacarídeo está presente no leite materno, sendo raro existir intolerância à lactose em
crianças menores de cinco anos. As intolerâncias alimentares são reações não alérgicas de
hipersensibilidade a determinados alimentos, que não envolvem o sistema imunitário, ao contrário das
alergias alimentares. Veja mais informação em tratamento para melhor perceber a diferença entre uma
intolerância e uma alergia.
Causas da intolerância à lactose
https://www.saudebemestar.pt/pt/blog/nutricao/intolerancia-a-lactose/
https://undefined/pt/medicina/alergologia/alergia-alimentar/
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Em casos muito raros, a intolerância pode ter causa hereditária (genética), o que resulta na ausência
total de lactase no bebé.
Algumas doenças do foro intestinal, como doença celíaca, doença inflamatória intestinal e síndrome
do intestino irritável, uma cirurgia ou uma lesão no intestino delgado, também podem causar intolerância
à lactose. Os indivíduos mais velhos são mais suscetíveis a desenvolver intolerância à lactose, pelo que
o mais comum é existir um declínio gradual de lactase resultado do normal envelhecimento.
A remoção de produtos com lactose da dieta de forma prolongada por vários motivos, como por
exemplo gosto, preferência, crenças, entre outros, pode também ter como consequência o
desenvolvimento de intolerância à lactose.
Sintomas na intolerância à lactose
Os indivíduos com intolerância à lactose podem ter a sua qualidade de vida afetada. Quando a produção
de lactase se encontra reduzida nas vilosidades do intestino delgado, ocorre um aumento da sua
concentração no cólon o que leva aos sintomas característicos, traduzindo-se particularmente em
manifestações gastrointestinais:
1. Inchaço abdominal (barriga inchada);
2. Cólicas abdominais (dor na barriga);
3. Diarreia;
4. Flatulência (gases);
5. Obstipação (prisão de ventre).
A frequência e a gravidade dos sintomas podem variar significativamente entre os indivíduos.
Normalmente, a reação causada está dependente da dose que é ingerida, pelo que uma quantidade
menor pode ser melhor tolerada por alguns, sendo que os sintomas podem variar de leves a graves,
dependendo do grau de severidade da intolerância.
Diagnóstico na intolerância à lactose
É importante ter em conta que a sintomatologia descrita anteriormente é bastante genérica, podendo
resultar de outras causas, o que por vezes, torna o diagnóstico de intolerância à lactose não tão objetivo
e imediato. Neste sentido, é essencial obter um diagnóstico preciso antes de remover os laticínios da
alimentação.
Atualmente, são vários os testes para detetar intolerâncias alimentares existentes no mercado, com um
acesso bastante facilitado. Contudo, estes testes carecem de validade científica.
No caso de sintomas gastrointestinais, após beber leite ou comer e beber produtos lácteos o individuo
deve recorrer a um profissional de saúde. Posteriormente, de acordo com a história clínica podem ser
realizados testes confirmatórios. Geralmente, é realizado o teste de hidrogénio (H2) na respiração,
sendo considerado o mais económico, não invasivo e fidedigno para avaliar se existe ou não intolerância
à lactose. Este teste baseia-se na ingestão de 50 gramas de lactose (equivalente à encontrada em 1 litro
de leite) e é avaliado o nível de H2 na respiração. Se existirem picos H2, isto é justificado pela
fermentação da lactose existente no cólon pelas bactérias. Ao mesmo tempo deve ser feita a deteção de
https://undefined/pt/blog/nutricao/intestino-irritavel/
https://undefined/pt/clinica/gastrenterologia/intestino-preso/
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metano, de modo a reduzir a probabilidade de falsos positivos, ou seja, existem bactérias que usam o
H2 para a produção de metano.
Tratamento da intolerância à lactose
Não existe qualquer tratamento ou medicamento cientificamente comprovado que permita curar ou
tratar definitivamente a intolerância à lactose, podendo, contudo, serem tomadas medidas que permitam
prevenir os sintomas.
A solução passa por reduzir ou mesmo eliminar por completo as fontes de lactose da alimentação
(não ingerir leite e seus derivados). A gravidade dos sintomas difere de pessoa para pessoa, por isso
torna-se importante perceber a quantidade de produtos com lactose tolerável para cada individuo.
Existem também outras alternativas para quem tem intolerância à lactose que ajudam na melhoria dos
sintomas, sem ser necessário remover os lacticínios da alimentação, como é o caso dos probióticos ou
prébióticos e de suplementos enzimáticos (enzimas para ajudar a digerir a lactose), sendo a sua
eficácia variável entre os indivíduos de acordo com alguns estudos.
O grupo alimentar do leite e derivados é aquele que necessita de especial atenção por parte dos
indivíduos com esta patologia. Todos os laticínios contêm lactose, mas isso não significa que têm de
ser eliminados da alimentação diária por quem possui intolerância à lactose, uma vez que se sabe
que muitas pessoas podem tolerar pequenas quantidades de lactose, como é o caso do consumo de
iogurtes e queijo. Porém, existem outros produtos alimentícios que podem conter lactose na sua
composição. Veja mais informação em alimentos que não devem ser consumidos e alternativas
nutricionais.
É importante distinguir uma intolerância de uma alergia alimentar, neste caso da alergia ao leite e
seus derivados. A alergia ao leite ocorre porque o sistema imunitário produz uma reação exagerada
contra algumas proteínas do leite, podendo começar logo nos recém-nascidos com as primeiras
ingestões de leite adaptado (também conhecido como “leite de lata”, “leite artificial”) ou mesmo durante a
amamentação, por passagem de proteínas dos laticínios ingeridos pela mãe. Essa resposta imunológica
anormal dirigida contra as proteínas do leite pode envolver mecanismos “IgE-mediados” ou “não-IgE-
mediados” ou mecanismos mistos.
Saiba, aqui, tudo sobre alergia ao leite.
https://undefined/pt/medicina/alergologia/alergia-ao-leite/
https://undefined/pt/medicina/alergologia/alergia-ao-leite/
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Quais os alimentos a evitar?
O doente diagnosticado com intolerância à lactose não deve comer ou beber os seguintes alimentos
(possuem lactose):
Leite de vaca (todos os tipos, incluindo condensado e em pó);
Leite de cabra;
Queijo;
Gelados;
Iogurtes;
Manteiga.
Para além destes, outros alimentos podem conter lactose, a saber:
Bolachas e biscoitos;
Chocolate;
Pães de leite;
Bolos;
Cereais de pequeno-almoço;
Sopas;
Molhos instantâneos;
Margarina;
Frutas em conserva;
Carnes processadas como presunto, fiambre, linguiça;
Refeições prontas a consumir;
Natas para culinária.
A leitura dos rótulos é um dos comportamentos mais importantes que deve ser adotado ou reforçado
com o intuito de detetar a presença de lactose. Na lista de ingredientes deve-se ter atenção a nomes
como: caseína, soro de leite, proteína de soro do leite e coalho.
Atualmente, no mercado já existem bastantes alimentos e bebidas sem lactose, como é o caso do
leite, iogurtes e queijo.
Alternativas ao leite e derivados
É importante ter em consideração que quando é necessário retirar por completo o leite e derivados da
alimentação, pode existir uma desadequação do ponto de vista nutricional, se a alimentação não for
bem estruturada, equilibrada, variada e completa, uma vezque este grupo fornece nutrientes
importantes como proteína de elevado valor biológico e micronutrientes como o cálcio. No entanto, quer
seja por se tratar de uma intolerância à lactose, quer seja por opção do individuo ou por outra condição
patológica os lacticínios não são essenciais, existindo outras opções de forma a atingir todas as
necessidades diárias de macronutrientes e micronutrientes.
Receitas saudáveis sem lactose
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Existem alguns alimentos no mercado, que apesar que não terem a mesma composição nutricional do
leite, podem ser substitutos em algumas receitas, como é o caso das bebidas vegetais. A aveia é, por
exemplo, um cereal bastante versátil, que pode ser usado em várias preparações e que é isento de
lactose, uma vez que pertence ao grupo dos cereais e derivados.
De seguida, enumeramos alguns exemplos de receitas alternativas com alimentos permitidos para os
doentes que não podem consumir leite e derivados.
1. Aveia Adormecida
Ingredientes:
3 colheres de sopa de flocos de aveia;
1 colher de sobremesa de sementes de chia;
10 colheres de sopa de leite magro sem lactose ou bebida vegetal (ex.: bebida de amêndoa, soja)
Modo de preparação:
1. Colocar todos os ingredientes num frasco ou num copo;
2. Cobrir com papel alumínio ou com a tampa do frasco;
3. Levar ao frigorífico durante a noite e retirar na manhã seguinte;
4. Juntar por exemplo: fruta, frutos gordos (noz, amendoim, avelã, amêndoa),
 canela, coco ralado, sementes ou bagas ou compota sem adição de açúcar.
2. Panquecas de aveia
Ingredientes:
1 chávena de farinha de aveia;
1 chávena de bebida vegetal;
2 ovos inteiros;
½ banana.
Modo de preparação:
1. Bater todos os ingredientes no liquidificador ou com a varinha mágica até obter uma mistura
homogénea;
2. Numa frigideira anti-aderente, deitar uma pequena porção de massa para formar a panqueca;
3. Deixar dourar de ambos os lados;
4. Rechear a gosto.
3. Batido de frutos vermelhos
Ingredientes:
1 colher de sopa de flocos de aveia;
200 mL de bebida de amêndoa (ou outra a gosto);
100g de framboesas, mirtilos, morangos;
1 banana pequena.
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Modo de preparação:
1. Cortar toda a fruta em pedaços e colocar num liquidificador;
2. Adicionar os ingredientes todos e triturar até estar homogéneo.
NOTA: As quantidades de cada receita devem ser ajustadas às necessidades e objetivos de cada
pessoa, sendo importante consultar um Nutricionista.
Autor: Drª Cátia Couto, Nutricionista (NO 3641N)
Data da última revisão: 17/06/2020

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