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Babilônia tudo sobre o império babilônico

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1/10
Babilônia: tudo sobre o império babilônico
A Babilônia foi uma cidade rica que tinha como grande marco a sua arquitetura gigante, seus palácios,
templos e jardins. Vários povos passavam por ali, já que o grande imperador que a construiu também
conquistou todo o território no entorno.
A cidade ficava em uma região conhecida como o berço da civilização, a Mesopotâmia. A região situada
entre os rios Tigre e o Eufrates, corresponde ao que hoje conhecemos como Iraque, estando a 100 km
de Bagdá.
O que foi a Babilônia?
(Foto: Reprodução |
Wikimedia Commons)
https://www.estudopratico.com.br/a-historia-da-mesopotamia/
2/10
A cidade era cosmopolita, com grande diversidade de povos e cultura, tinha na educação e na ciência
sua fonte de enriquecimento. A Babilônia impressionava de cara pela sua arquitetura e urbanismo.
Uma sociedade complexa que admirava as artes como nenhuma outra, e que mostrava a sua potência
na ostentação das mesmas. Sabe-se que ainda na antiguidade milhares de pessoas passavam pela
Babilônia apenas para conhecer a majestosa arquitetura. Seriam nossos primeiros registros de um tipo
de turismo.
Os babilônicos adoravam vários deuses, ou seja, eram politeístas, o que fazia com que templos
magníficos fossem construídos. E mantinha uma relação próxima entre o Estado e o divino, sendo um
totalmente inserido no outro. Apesar dos registros serem pouco precisos quanto a sua estratificação
social, sabe-se que a alta nobreza e o clero comandavam a maior parte da administração pública.
Contexto bíblico
Na Bíblia conta-se que a primeira construção do que depois chamaríamos de Babilônia começou com
Noé, quando ele e sua família se estabeleceram naquela região, anteriormente conhecida como Shainar.
Sob a liderança do bisneto de Noé, aquela população teria construído uma edificação que chegasse até
os céus, em uma tentativa de mostrar o seu domínio divino e de deixar o povo unido sob a sua tutela.
A origem bíblica da Babilônia nos remete ao começo do mundo, uma analogia a criação de tudo. O
homem estaria cumprindo o seu papal de criador, e a torre que chegará aos céus é a sua tentativa de
encontrar o divino. Na Bíblia está registrado um dos mitos mais conhecidos do mundo, a Torre de Babel.
Torre de Babel
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Representação de como teria sido a Torre de Babel (Foto: depositphotos)
Na descrição, a Torre de Babel tem a forma de um zigurate, uma pirâmide-templo muito comum aos
assírios, e encontrada em toda grande civilização. Na Bíblia, o grande momento da Torre de Babel é
quando Deus não gosta do que está sendo feito e desce para tomar providencias.
Como amostra de sua grande imponência e da pequenez dos homens, Deus muda a língua dos
construtores, cada um falará uma diferente e uma grande confusão acontece deixando a torre
inacabada.
O nome Babel vem do hebraico balal, que significa confundir, e Babilônia é a forma grega de escrever a
palavra Babel. O que nos dá o contorno do significado que essa palavra tem. Babilônia é mais do que
uma cidade histórica, ela carrega um sentido, e um sentido que vai contra aos propósitos do deus
bíblico. Babilônia é a cidade dos homens orgulhosos, que ostentam riqueza, que amam o exagero. O
lugar que depois será queimado pela sua rebeldia.
A antiga Babilônia
Entre os séculos XXVI a.C. até o XXII a.C., a cidade da Babilônia era um povoado. Uma pequena aldeia
sob o domínio de outro reino, um pedaço do império de Ur. Em seguida foi conquistada pelos amoritas e
logo se tornou independente.
O que chamamos de império Paleobabilônico é a primeira grande posição da cidade, quando ela se
torna uma potência na Mesopotâmia, tendo inclusive, um grande processo de expansão, que faria com
que ela dominasse grande parte do território.
Hamurabi
Seu primeiro apogeu coincide com o reinado de Hamurabi, no século XVIII a.C., fundamentador do
Código de Hamurabi, primeira grande aglomeração de leis que regeria a sociedade, uma espécie de
pré-constituição.
Código de Hamurabi
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Pedra onde está escrito o Código de Hamurabi, exposta no Museu do Louvre, França (Foto:
depositphotos)
O código de Hamurabi foi escrito em um pilar de pedra com mais de dois metros de altura. Nele, em
escrita cuneiforme, estão mais de 300 disposições legais contendo crimes, disputas legais, território
agrário, repartição de bens e tudo mais que se encontrava na sociedade.
https://www.estudopratico.com.br/codigo-de-hamurabi/
https://www.estudopratico.com.br/escrita-cuneiforme/
5/10
Com a falta de regulamentação, a Babilônia vivia uma epidemia crescente de crimes, uma vez que
também era a maior cidade da região, recebendo pessoas e culturas do mundo todo. Hamurabi foi o
responsável por organizar essa vida social. Seu código prevê punições severas para os infratores,
ficando conhecido como “Olho por olho, dente por dente”, a chamada Lei de Talião.
No entanto, a estratificada socialmente não permitia uma igualdade em punições. Se um servo roubasse
um nobre ele perderia as mãos, já se um nobre fizesse algo contra um servo ele poderia apenas pagar
uma pequena indenização. As leis já privilegiavam a nobreza nesse período.
Características da Babilônia
Militarismo
Hamurabi foi o rei que impulsionou o militarismo na Babilônia, fazendo com que a sua expansão
atingisse o golfo pérsico até os confins superiores do Rio Tigre.
Matemática
A Babilônia se tornou também a referência de sociedade intelectual e cientifica. Dos vestígios dessa
civilização encontram-se textos matemáticos diversos e estudos astronômicos aprofundados. A hora de
60 minutos e o círculo de 360º foi uma criação babilônica.
Comércio
A cidade também se tornou a principal rota de comércio na época. A expansão babilônica não foi apenas
de território dominado, mas de comércio exterior.
Religião
A religião era associada aos fenômenos da natureza. Os deuses eram adorados com rituais, sacrifícios
e com a construção de monumentos.
Estado
Os monarcas eram totalitários, tinham o poder pelo Estado e pela religião, sendo considerados como os
intérpretes máximos da lei e como pequenos deuses na Terra. A dominação da sociedade era uma
ferramenta de duração de reinado, isto também porque a Babilônia foi construída por mãos escravizadas
que precisavam ser extremamente controladas.
Ataques
Por ser rico e próspero, o império era visado e, por isso, foi barbaramente atacado. Por volta de 1.600
a.C., a Babilônia foi queimada e saqueada pelos povos hititas, levando a riqueza da Babilônia para o que
hoje conhecemos como Turquia. Logo depois os assírios conquistaram a Babilônia, e sob o seu domínio
ela conheceu séculos de crise, até que se tornou independente novamente.
Fim do 1º grande império da Babilônia
https://www.estudopratico.com.br/turquia/
6/10
Os assírios eram reconhecidos como o povo mais cruel e dominador da região. Quando tomaram a
Babilônia retiraram todo o seu poder, subjugaram os povos e detiveram todos as insurreições que
poderiam. Em um último conflito com os babilônicos, os invasores saquearam a cidade, atiraram os
restos mortais no Rio Eufrates e atearam fogo em tudo.
Deixaram registrado que aquilo determinaria o seu fim e que nem mesmo os seus deuses seriam
lembrados, e foram embora. Levando ao fim o primeiro grande império babilônico.
O Retorno da Babilônia
Os caldeus pouco a pouco reconstruíram a Babilônia, se mantendo na região, afastando os assírios e
reconstruindo o seu império. Em 612 a.C., os caldeus atacaram Nínive, a capital da Assíria, deixando-a
completamente destruída.
Em 605 a.C., a Babilônia ressurgiu como potência e confrontou o Egito, que agora dominava todo o
Oriente Médio. O Egito saiu com muitas perdas, inclusive o seu controle absoluto, e a Babilônia
vencedora.
O príncipe caldeu que foi responsável por esse ressurgimento militar da Babilônia se tornou o rei mais
poderoso e importante da Babilônia e de todo o Oriente Médio, o rei Nabucodonosor.
Nabucodonosor
Nabucodonosor foi o rei responsável para ascensão da segunda fase do império da Babilônia
(Foto: depositphotos)
https://www.estudopratico.com.br/historia-do-antigo-egito/7/10
Nabucodonosor ficou conhecido não só pelo seu militarismo, mas por ser um governante estrategista.
Em muitos aspectos também era um rei cruel, que abatia os que eram contrários a ele e os que não o
respondiam como queria.
Ele reconstruiu a Babilônia em todo o seu esplendor, e até mais, ele foi muito além dos muros da cidade.
Sua maior tentativa era a de agradar os deuses.
Conquistas
O imperador conquistou Jerusalém e o reino de Judá ficou completamente submetido a Babilônia. Os
judeus resistiram a tomada da sua região, porém o ataque de Nabucodonosor foi implacável e sitiou
Jerusalém, a cidade sagrada dos judeus.
Nabucodonosor levou embora o herdeiro do trono e colocou um rei de sua confiança, Zedequias, no
lugar. Tudo isso foi encontrado em registros nas ruídas da Babilônia. Esses registros também são
encontrados na Bíblia.
Uma década depois, Zedequias se junta aos egípcios e tenta tomar para si Jerusalém, mas
Nabucodonosor o enfrenta e o reino de Judá fica sitiado por mais de um ano e meio, quando finalmente
é totalmente destruído, inclusive os seus templos. Nabucodonosor leva os tesouros e o povo judeu para
a Babilônia. É a primeira vez que os judeus se tornam um povo em exílio, um marco importante na sua
história.
Jardins Suspensos da Babilônia
Os Jardins Suspensos da Babilônia é uma das sete maravilhas do mundo antigo (Foto:
depositphotos)
A Babilônia contava com Inúmeros parques, jardins, palácios e templos. Sua população estava
estimada entre 100 e 200 mil, era a maior cidade do mundo. Existia um zigurate tão grande quanto a
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estátua da liberdade dos EUA.
A oeste do palácio central de Nabucodonosor, ao longo do Rio Eufrates, estavam os Jardins Suspensos
da Babilônia, considerado uma das 7 maravilhas do mundo antigo.
Segundo a lenda, esse jardim teria sido construído por Nabucodonosor para agradar a sua esposa
favorita que sentia fortes calores e precisava de um lugar que conseguisse se refrescar, já que não
estaria acostumada com o clima da região. Algumas estruturas foram encontradas parecidas com o que
foi descrito sobre os Jardins da Babilônia, mas nada completamente comprovado.
Morte de Nabucodonosor
Em 562 a.C., depois de um reinado de 43 anos, Nabucodonosor morreu e foi sucedido por vários reis
em um período de sete anos. A imponência da Babilônia gerava grandes conflitos e nenhum outro
imperador conseguia mantê-la de forma estável.
Declínio da Babilônia Antiga
O último rei da Babilônia antiga foi Nabonidus, que governou de 555 a.C. até 539 a.C., ele era
considerado um rei exótico. Durante o seu reinado ele ficou em Tema, um oásis na Arábia, estudando
religião e história, enquanto seu filho governava efetivamente a Babilônia.
Ruínas do antigo império da Babilônia no Iraque (Foto: depositphotos)
Cilindro de Ciro
Em 539 a.C., os persas atacaram a cidade da Babilônia sob o comando do rei Aqueménida Ciro II, a
cidade não resistiu e todo o império foi dominado pelos persas. A Babilônia perdeu completamente a
https://www.estudopratico.com.br/quais-sao-as-7-maravilhas-do-mundo-antigo-saiba-agora/
https://www.estudopratico.com.br/o-imperio-persa-historia-politica-e-religiao/
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sua independência.
Diferentemente dos seus antecessores, os persas não queriam destruir a cidade da Babilônia, eles se
apressaram em dizer isso para a população e em se manterem aliados do clero. Nesse momento
construíram um decreto que foi escrito em um cilindro encontrado nas ruínas da Babilônia, o Cilindro de
Ciro.
Alexandre, O Grande
Aqueménidas sabia da importância econômica e política da região, então a mantinha em ótimas
condições. Quando o rei macedônio Alexandre, O Grande, conquistou a Pérsia, os babilônicos o
receberam com os portões abertos.
Alexandre implementou a divisão de território pelos seus generais, os diádocos, que após a morte de
Alexandre vão guerrear entre si para a dominação dos territórios, o que acabará afetando brutalmente a
Babilônia.
Quando Seleuco I tomou posse da Babilônia, sob o domínio de Alexandre, ele estendeu seu território e
transferiu a capital babilônica para uma região próxima, o que não enfraqueceu completamente a cidade.
Vários imperadores selêucidas reconstruíram a cidade e a mantiveram forte durante os seus reinados.
Babilônia repartida
O declínio é gradativo, quando os seus centros de poderes começam a ir para as margens do Rio Tigre,
a Babilônia começa a perder seu status de centro administrativo importante e então ela é repartida.
Os templos se mantiveram, não com a glória que tiveram antes, mas como resistência daquele povo.
O templo principal do zigurate maior permaneceu em funcionamento até o século III quando foi
definitivamente abandonado, a Babilônia então desaparece junto com a cultura mesopotâmica.
Atualmente, as ruínas do poderoso império estão localizadas na cidade de Al-Hillah, capital de Babil, no
Iraque.
Resumo do Conteúdo
Nesse texto você aprendeu que:
A Babilônia existiu onde hoje fica o Iraque.
A Babilônia foi um poderoso império, centro comercial e intelectual.
O Rei Hamurabi foi o responsável pelo Código de Hamurabi.
Nabucodonosor foi o maior rei da Babilônia.
Os Jardins Suspensos da Babilônia está entre as sete maravilhas do mundo antigo.
Exercícios resolvidos
1- O que foi a Babilônia?
R: Poderoso império, centro comercial e intelectual.
2- O que defendia o Código de Hamurabi?
https://www.estudopratico.com.br/biografia-de-alexandre-o-grande/
10/10
R: Aplicava punições de acordo com os crimes cometidos.
3- Onde estava localizada a Babilônia?
R: Onde hoje é o Iraque.
4- Quem foi Nabucodonosor?
R: Rei responsável pela ascensão do segundo império da Babilônia.
5- Por que a Babilônia entrou em declínio?
R: Devido as sucessões de ataques, saques e repartições do território.
Referências
» SANTOS, António Ramos dos. O microcosmos da teocracia na antiga Babilónia. Revista Lusófona
de Ciência das Religiões, [S.l.], n. 7-8, dec. 2013. ISSN 2183-3737. Disponível em:
https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cienciareligioes/article/view/4150. Acesso em: 31 de outubro de
2019.
» SANTOS, António Ramos dos. A historiografia e o tempo na Mesopotâmia. Cultura [Online], Vol. 23
| 2006. Disponível em: http://journals.openedition.org/cultura/1308. Acesso em: 30 de outubro de 2019.
» GUARINELLO, Norberto Luiz. Uma morfologia da História: as formas da História Antiga. Politeia,
2003.
https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cienciareligioes/article/view/4150
http://journals.openedition.org/cultura/1308

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