Buscar

Geografia - Livro 2-280-282

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

GEOGRAFIA Capítulo 6 Redes de transporte e de comunicação280
Na imagem 2, observa-se uma representação do
continente europeu, feita de acordo com uma escala
espaço-temporal. Sabe-se que, quanto mais próximas
as linhas tracejadas, menor é o tempo de viagem de
trem para percorrer uma mesma distância, o que suge-
re a presença de vias para trens de grande velocidade.
Comparando-se as imagens, conclui-se que o país
com a maior rede de trens de grande velocidade é a:
A Itália.
b França.
c Alemanha.
d Dinamarca.
4 FGV-RJ 2016 Na economia globalizada, ocorre uma maior
circulação de pessoas, produtos, capital, informações
etc. entre os países. Para isso, são criados e aperfeiçoa-
dos sistemas de engenharia que facilitam o movimento.
Sobre a situação brasileira quanto a esses sistemas,
analise as armações a seguir.
I. Ao longo da segunda metade do século XX, o
Estado brasileiro investiu em sistemas de enge-
nharia capazes de criar as condições de circulação
indispensáveis à sua integração ao comércio inter
nacional.
II. As deficiências da infraestrutura de transportes
oneram as exportações de commodities agrícolas,
porque causam um gargalo logístico que dificulta o
escoamento da produção.
III. Na primeira década do século XXI, o Estado brasi-
leiro instalou sistemas de transportes articulados
com o objetivo de aumentar a polarização da Re-
gião Concentrada.
Está correto o que se arma em:
A I, apenas.
b III, apenas.
c I, II e III.
d I e II, apenas.
E II, apenas.
5 Enem 2017 Os maiores consumidores da infraestrutura lo-
gística para exportação no Brasil são os produtos a granel,
dentre os quais se destacam o minério de ferro, petróleo
e seus derivados e a soja, que, por possuírem baixo valor
agregado, e por serem movimentados em grandes volu-
mes, necessitam de uma infraestrutura de grande porte
e baixos custos. No caso da soja, a infraestrutura deixa
muito a desejar, resultando em enormes filas de navios,
caminhões e trens, que, por ficarem grande parte do tem-
po ociosos nas filas, têm seu custo majorado, onerando
fortemente o exportador, afetando sua margem de lucro e
ameaçando nossa competitividade internacional.
FLEURY P. F. A infraestrutura e os desafios logísticos das exportações
brasileiras. Rio de Janeiro: CEL; Coppead; UFRJ. 2005 (Adapt.).
No contexto do início do século XXI, uma ação para
solucionar os problemas logísticos da soja apresenta-
dos no texto seria a:
A isenção de impostos de transportes.
b construção de terminais atracadouros.
c diversificação dos parceiros comerciais.
d contratação de trabalhadores portuários.
E intensificação do policiamento das rodovias.
6 Enem PPL 2016 Os gargalos rodoviários do Brasil
e o caótico trânsito das suas metrópoles forçam os
governos estaduais e federal a retomar os planos de
implantação dos trens regionais. Durante as últimas
quatro décadas, a malha ferroviária foi esquecida e su-
cateada, tanto que hoje, em todo o país, apenas duas
linhas de passageiros estão funcionando Transportam
1,5 milhão de pessoas entre Belo Horizonte (MG) e
Vitória (ES) e entre São Luís (MA) e Carajás (PA) – as
duas operadas pela mineradora Vale. Nos anos 1960,
mais de 100 milhões de passageiros utilizavam trens
interurbanos no território nacional.
Disponível em: <www.estadao.com.br>. Acesso em: 2 set. 2010.
O sucateamento do meio de transporte descrito foi
provocado pela:
A redução da demanda populacional por trens inte-
rurbanos.
b inadequação dos trajetos em função da extensão
do país.
c precarização tecnológica frente a outros meios de
deslocamento.
d priorização da malha rodoviária no período de mo-
dernização do espaço.
E ampliação dos problemas ambientais associados à
conservação das ferrovias.
7 FGV-SP 2016 A Geografia dos Transportes estu-
da os sistemas de movimento do território, isto é,
o conjunto de sistemas de engenharia e de fluxos
materiais ou imateriais que respondem pela ligação
entre os lugares.
Sobre os sistemas de movimento do território no Bra-
sil, não é correto armar:
A O sistema aquaviário de longo curso é o vínculo,
quase exclusivo, do comércio exterior.
b O sistema ferroviário, instalado em áreas sele
cionadas do território, movimenta grandes fluxos
unifuncionais.
c A integração dos diferentes sistemas técnicos de
transportes resulta em uma densidade homogênea
de fluxos pelo território.
d A evolução tecnológica do sistema de movimento
aeroviário aumenta a velocidade dos fluxos e a ca-
pacidade de carga das aeronaves.
E O sistema rodoviário realiza a maior parte dos
fluxos de passageiros e de carga devido à sua fle-
xibilidade em relação aos outros modais.
8 Uece 2017 Sobre a geografia portuária brasileira, é cor-
reto afirmar que:
A um fato importante, no que diz respeito à expor-
tação de commodities minerais, foi a consolidação
do Porto de Itaqui, principalmente devido ao de
senvolvimento das atividades da Vale do Rio Doce,
em Carajás.
b o terminal portuário do Complexo do Pecém (CIPP),
devido ao volume de recursos aplicado em sua
modernização e à instalação de grandes empresas
F
R
E
N
T
E
 2
281
exportadoras, configura-se hoje como o mais movi-
mentado do Norte e do Nordeste do Brasil.
c o Porto de Santos já não é o mais importante do
país, sobretudo por que deixou de drenar parte dos
fluxos da Região Metropolitana de São Paulo e do
interior paulista.
d no Sudeste do Brasil, um destaque é o Porto de
Paranaguá, cuja atividade está relacionada às ex
portações de ferro do quadrilátero ferrífero e ao
crescimento industrial de Minas Gerais.
9 Uerj 2017
Projetos logístios no entro-norte o brasil
Nos últimos meses, iniciativas em hidrovias, rodovias
e ferrovias registraram algum avanço para a abertura da
chamada saída Norte, ou Arco Norte, que poderá, se-
gundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA),
reduzir em mais de 30% o custo do frete da produção
do Mato Grosso enviada ao exterior, o que possibilitaria
um adicional de renda de 10% para o produtor de soja
e de 20% para o de milho. Da porteira da fazenda até
o porto, o custo do transporte da produção brasileira é
mais de quatro vezes superior ao dos Estados Unidos.
O Globo, 14 mar. 2016 (Adapt.).
Com a implantação dos projetos logísticos mencio-
nados, a competitividade dos fazendeiros brasileiros
será mais intensicada pelo seguinte fator:
A Eliminação de impostos aduaneiros
b Localização dos mercados consumidores.
c Qualidade dos artigos comercializados.
d Rapidez do deslocamento das mercadorias.
10 FICSAE O aumento dos fluxos entre mea dos do século
XX e os dias de hoje é realmente significativo. Nos trin-
ta anos de transição entre os albores da unificação do
mercado e do território brasileiros [...], o movimento
aéreo de passageiros cresceu mais de 26 vezes...
SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria L. O Brasil: território e sociedade
no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 167.
Sobre esse aspecto da realidade, constatado no início
do século XXI, pode ser dito que ele evoluiu:
A mantendo a curva ascendente, mas sempre en-
contrando obstáculos relacionados à grande
desigualdade econômica e regional do país.
b lentamente, quase que estagnou, visto que, nessa
década e meia do país, o recuo econômico impli-
cou a diminuição dos fluxos intraterritoriais.
c de modo acelerado, integrando cidades grandes,
médias e pequenas, o que se comprova com a saú-
de financeira das companhias aéreas nacionais.
d significativamente nas regiões mais pobres do país,
nas quais grandes investimentos de infraestrutura
para o transporte aéreo foram feitos.
11 Unesp 2020
(www.emap ma gov.br Adaptado )
A hinterlândia destacada no mapa corresponde
A à área atendida pelo porto do Itaqui, cuja locali-
zação é estratégica, devido à proximidade com o
Canal de Suez.
b ao eixo concedido às frentes pioneiras, cuja ocu-
pação territorial ocorreu devido ao deslocamento
de posseiros.
c a uma área definida como Zona Franca, cuja produ-ção industrial utiliza matéria-prima regional, devido
às isenções de impostos.
d à área estabelecida para a atividade extrativista,
cuja exploração ocorre em local protegido, devido
aos riscos de contaminação.
E ao eixo de expansão agrícola da bacia do São
Francisco, cuja espacialização é limitada, devido
aos gargalos logísticos.
GEOGRAFIA Capítulo 6 Redes de transporte e de comunicação282
12 Uerj 2019
Matriz e transporte e argas no brasil
Adaprado de universiaenem.com.br
A greve dos caminhoneiros em 2018 deu visibilidade
a críticas negativas acerca do percentual de carga
transportada no Brasil pelo sistema rodoviário, infor
mado no gráco.
Apresente um argumento que fundamenta essa críti-
ca. Em seguida, aponte uma diculdade associada ao
quadro natural que restringe a instalação e expansão
de hidrovias.
13 PUC-Rio 2017 Uma crítica ao modelo tradicional de
desenvolvimento proposto pela Integração da Infraes-
trutura Regional Sul-Americana (IIRSA) no continente
sul-americano refere-se à:
A Ampliação do poder das agências norte-america-
nas como o FMI.
b Limitação de circulação de pessoas entre as fron-
teiras dos países.
c Acumulação de poder na mão das potências tradi-
cionais: Brasil e Argentina.
d Redução das soberanias nacionais devido à aber-
tura das fronteiras nacionais.
E Flexibilização das leis ambientais, afetando agricul-
tores, indígenas e quilombolas.
Asfaltar ou não asfaltar?
Estrada que liga Manaus a resto do país ameaça abrir uma Alemanha na mata
A poeirenta Realidade (AM) segue o ciclo de exploração descontrolada de madeira, que abre espaço para a grilagem e o
desmatamento ilegal que precede a pecuária extensiva. A diferença é que a vila fica às margens da BR-319, que, se asfaltada,
pode espalhar esse modelo de ocupação caótica a uma área da floresta maior que a Alemanha.
Inaugurada em 1976, a BR-319 tem quase 900 km e é a única ligação rodoviária de Manaus ao resto do país, via Porto
Velho (RO) Contra a praxe, foi entregue asfaltada, mas a falta de manutenção fez com que perdesse o pavimento até ficar
intransitável, em 1988.
Desde 1996, a rodovia voltou ao radar do governo. Desde então, o reasfaltamento de trechos próximos às capitais e as
obras de manutenção têm melhorado a trafegabilidade e aumentado o fluxo de veículos, que levam pessoas e mercadorias,
mas a falta de licença ambiental vem impedindo a pavimentação do chamado “trecho do meio”, de 406 km
Há muito debate em torno dessa licença. O principal entrave para que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis) não a emita é a baixa presença do Estado na região da BR-319, cujo asfaltamento via-
bilizaria também a abertura de quatro estradas estaduais projetadas.
A maior delas, AM-366, de 578 km, corta um parque nacional e terras indígenas Ao todo, a área de influência da BR-319
equivale aos territórios da Alemanha e Holanda juntos, segundo estudo do Idesam (Instituto de Conservação e Desenvolvi-
mento Sustentável da Amazônia).
A ausência do Estado piorou em outubro do ano passado, quando garimpeiros incendiaram os escritórios do Ibama
e do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) em Humaitá (AM), município ao qual a vila de
Realidade pertence.
“A BR-319 é uma enorme ameaça à floresta porque abre a metade que sobrou da Amazônia brasileira à entrada de
desmatadores”, diz o ecólogo norte-americano Philip Fearnside, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia),
com sede em Manaus
“A estrada conecta o Arco do Desmatamento [sul do Amazonas e Rondônia] com Manaus, que tem uma rede de estradas
até Roraima, por onde podem sair os migrantes”, diz Fearnside, ganhador do Nobel da Paz de 2007 com outros cientistas
do IPCC, o painel de clima da ONU, pelos alertas para o aquecimento global.
A melhoria de condições da estrada nos últimos anos já incentivou o crescimento de Realidade, que começou como
assentamento do Incra e hoje tem cerca de 7.000 pessoas, boa parte vinda de Rondônia.
O estudo do Idesam sobre os impactos socioambientais da BR-319 mostra que, nos últimos oito anos, 305 km de ramais
(estradas vicinais) foram abertos em torno de Realidade, principalmente por madeireiros. Apenas de 2016 ao ano passado,
o total da área desmatada ali aumentou 17%
“As ocupações são muito mais rápidas do que a presença dos governos nessas áreas”, diz a pesquisadora Fernanda
Meirelles, coordenadora de políticas públicas do Idesam.
Segundo ela, a criação de unidades de conservação ao longo da BR-319 para mitigar os impactos não basta para manter
a floresta preservada
“Elas são muito importantes e atuam como barreira de desmatamento, mas já verificamos, em algumas unidades, ramais
abertos. Quanto mais perto está de assentamentos e concentrações urbanas, mais vulneráveis estão”, diz.
Texto complementar

Continue navegando