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Principais Características do Totalitarismo

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Principais Características do Totalitarismo
1. 
O Totalitarismo é um regime político no qual o governo é autoritário, nacionalista, antidemocrático e
militarista.
O Estado possui poderes enormes que abarcam todos os setores das vidas dos cidadãos, incluindo a
educação, o lazer e o exercício de cidadania.
O termo "totalitarismo" surgiu nos anos 20 para descrever o governo fascista de Benito Mussolini, na
Itália.
Resumo sobre totalitarismo
O totalitarismo, como regime político, nasce no século XX, junto à crise do capitalismo internacional e
das democracias liberais surgidas no período entre guerras.
Igualmente, se reforça com a profunda crise econômica mundial de 1929. Afinal, o aumento da inflação,
desemprego e miséria, levou a ascensão de ideias totalitárias que conquistaram os cidadãos de alguns
países.
A ideia comum aos líderes totalitários fascistas era encontrar formas de restabelecer a ordem social e
capitalista impedindo assim, o avanço do socialismo. Por sua vez, os regimes totalitários de esquerda
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usavam dos mesmos métodos para conter o capitalismo.
Então, o totalitarismo é uma prática política onde o Estado é forte, centralizador, e se identifica com as
ideias de um único partido político.
Países totalitários
Os exemplos mais significativos foram: o stalinismo, na União Soviética; o nazismo, na Alemanha; o
fascismo, na Itália; e o maoismo, na China. Vemos que o totalitarismo independe, portanto, se o governo
é de esquerda ou de direita.
Alguns regimes não foram considerados totalitaristas e sim autoritários como foi o caso do salazarismo,
em Portugal; e do franquismo, na Espanha.
Atualmente, o único país classificado como totalitário é a Coreia do Norte.
Veja também: Regimes Totalitários na Europa
Principais características do totalitarismo
Os regimes totalitários, fascistas ou socialistas, guardaram certas semelhanças. Vejamos algumas delas:
Culto ao líder
Os regimes totalitários dão uma ênfase muito grande à figura do líder, a ponto de tornar sua imagem
onipresente.
O dirigente sempre é retratado como a pessoa que possui liderança nata e reúne todas as qualidades
para conduzir o povo a melhores condições de vida. A biografia é contada em tom grandioso e
convenientemente editada. Isso significa que seus opositores são omitidos ou caluniados.
A vida do dirigente totalitário é difundida por todos os meios de comunicação e mostrada como um
exemplo a ser seguido. Geralmente, a família do líder não aparece na propaganda oficial, para acentuar
o caráter de sacrifício que comete o prócer ao renunciar tudo por sua pátria.
Partido único
Uma das principais características do totalitarismo é o estabelecimento de um único partido no país. Isso
significa que todos os outros partidos políticos serão considerados ilegais.
Assim, por meio de uma ideologia oficial e hierarquia rígida, a política deixa de ser algo que pode ser
discutido por toda sociedade, para ser apenas feita por um grupo reduzido.
Os cidadãos são chamados a participar da vida política através de manifestações de massas, como
festas patrióticas, concentrações em estádios e desfiles. Para conseguir esta adesão, as pessoas são
captadas e submetidas pela propaganda governamental.
Educação
https://undefined/regimes-totalitarios-na-europa/
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O regime totalitarista tem um cuidado especial com a educação. Além de ditar o conteúdo que deve ser
ensinado nas escolas, regimenta a infância e a juventude em clubes e organizações.
Ali, muitas vezes as crianças recebiam treinamento militar, instrução sobre a ideologia do Estado e
faziam juramentos de fidelidade ao líder.
Hitler é saudado por membros da Juventude Hitlerista na década de 30
Controle ideológico
Para controlar a população são criados órgãos de repressão como a polícia política.
Todo indivíduo que leia, discuta ou propague uma ideia diferente daquela ensinada pelo Estado seria
passivo de condenação.
Vemos, então, que o totalitarismo gera violência, posto que as pessoas que não se alinham à ideologia
do Estado são punidas de maneira severa. Alguns exemplos são as prisões políticas, campos de
reeducação, perda de direitos políticos e de emprego.
Militarismo
A fim de manter acesa a chama da "revolução" ou da criação de um "homem novo", o totalitarismo
promove o militarismo.
Assim, estimular o militarismo é uma forma de manter a cidadania em alerta. Incluem-se desde as
práticas educacionais com lições de tiro e treinamento físico, até a escolha de um inimigo que deverá ser
odiado por todos.
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O militarismo gera a vontade e a desculpa para conquistar territórios ou manter aqueles que já se
possuía. Por isso, diante desses aspectos, não causa espanto que todos os regimes totalitários
europeus procuraram expandir suas fronteiras.
Propaganda e censura
A propaganda política do Estado prolifera com o intuito de exaltar a personalidade do líder, captar os
cidadãos para a nova ideologia e controlá-los.
Os meios de comunicação são censurados e somente aquilo que era autorizado pelo Estado podia ser
transmitido. Desta maneira, a população deixa de ter contato com novas ideias.
Além disso, o totalitarismo exalta o povo a quem se dirige como o melhor do mundo e sempre escolhe
um "inimigo" para contrapor. Isto será largamente explorado pela propaganda oficial.
Um trabalhador soviético, forte e saudável, rejeita as propostas do capitalista americano,
inimigo do socialismo, retratado como um velho ambicioso
Intervencionismo estatal
No campo econômico, o intervencionismo estatal (anti-liberal) é outra importante característica do
totalitarismo, visto que o controle e o planejamento geral da economia fica a cargo do Estado.
Países como Portugal, Itália e Espanha organizaram suas economias de forma corporativa; enquanto na
Alemanha, as grandes empresas tiveram mais liberdade para realizar seus negócios.
Já na URSS, a economia estava toda a cargo do Estado, pois toda propriedade lhe pertencia.
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