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Apostila CEF 2024

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Juan Pablo

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CÓD: SL-086FV-24
7908433249771
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
CAIXA 
Técnico bancário Novo
a solução para o seu concurso!
Editora
EDITAL Nº 01/2024/NM, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2024
INTRODUÇÃO
a solução para o seu concurso!
Editora
Como passar em um concurso público?
Todos nós sabemos que é um grande desafio ser aprovado em concurso público, dessa maneira é muito importante o concurseiro 
estar focado e determinado em seus estudos e na sua preparação. É verdade que não existe uma fórmula mágica ou uma regra de como 
estudar para concursos públicos, é importante cada pessoa encontrar a melhor maneira para estar otimizando sua preparação.
Algumas dicas podem sempre ajudar a elevar o nível dos estudos, criando uma motivação para estudar. Pensando nisso, a Solução 
preparou esta introdução com algumas dicas que irão fazer toda a diferença na sua preparação.
Então mãos à obra!
• Esteja focado em seu objetivo: É de extrema importância você estar focado em seu objetivo: a aprovação no concurso. Você vai ter 
que colocar em sua mente que sua prioridade é dedicar-se para a realização de seu sonho;
• Não saia atirando para todos os lados: Procure dar atenção a um concurso de cada vez, a dificuldade é muito maior quando você 
tenta focar em vários certames, pois as matérias das diversas áreas são diferentes. Desta forma, é importante que você defina uma 
área e especializando-se nela. Se for possível realize todos os concursos que saírem que englobe a mesma área;
• Defina um local, dias e horários para estudar: Uma maneira de organizar seus estudos é transformando isso em um hábito, 
determinado um local, os horários e dias específicos para estudar cada disciplina que irá compor o concurso. O local de estudo não 
pode ter uma distração com interrupções constantes, é preciso ter concentração total;
• Organização: Como dissemos anteriormente, é preciso evitar qualquer distração, suas horas de estudos são inegociáveis. É 
praticamente impossível passar em um concurso público se você não for uma pessoa organizada, é importante ter uma planilha 
contendo sua rotina diária de atividades definindo o melhor horário de estudo;
• Método de estudo: Um grande aliado para facilitar seus estudos, são os resumos. Isso irá te ajudar na hora da revisão sobre o assunto 
estudado. É fundamental que você inicie seus estudos antes mesmo de sair o edital, buscando editais de concursos anteriores. Busque 
refazer a provas dos concursos anteriores, isso irá te ajudar na preparação.
• Invista nos materiais: É essencial que você tenha um bom material voltado para concursos públicos, completo e atualizado. Esses 
materiais devem trazer toda a teoria do edital de uma forma didática e esquematizada, contendo exercícios para praticar. Quanto mais 
exercícios você realizar, melhor será sua preparação para realizar a prova do certame;
• Cuide de sua preparação: Não são só os estudos que são importantes na sua preparação, evite perder sono, isso te deixará com uma 
menor energia e um cérebro cansado. É preciso que você tenha uma boa noite de sono. Outro fator importante na sua preparação, é 
tirar ao menos 1 (um) dia na semana para descanso e lazer, renovando as energias e evitando o estresse.
A motivação é a chave do sucesso na vida dos concurseiros. Compreendemos que nem sempre é fácil, e às vezes bate aquele desânimo 
com vários fatores ao nosso redor. Porém tenha garra ao focar na sua aprovação no concurso público dos seus sonhos.
Como dissemos no começo, não existe uma fórmula mágica, um método infalível. O que realmente existe é a sua garra, sua dedicação 
e motivação para realizar o seu grande sonho de ser aprovado no concurso público. Acredite em você e no seu potencial.
A Solução tem ajudado, há mais de 36 anos, quem quer vencer a batalha do concurso público. Vamos juntos!
ÍNDICE
a solução para o seu concurso!
Editora
Língua Portuguesa
1. Compreensão e interpretação de textos ................................................................................................................................... 11
2. Argumentação e persuasão ....................................................................................................................................................... 26
3. Comunicação assertiva: Linguagem simples, concisa, objetiva ................................................................................................. 26
4. Organização textual ................................................................................................................................................................... 27
5. Coesão e Coerência.................................................................................................................................................................... 27
6. Tipologia textual ........................................................................................................................................................................ 29
7. Ortografia oficial ........................................................................................................................................................................ 32
8. Acentuação gráfica ..................................................................................................................................................................... 33
9. Emprego do sinal indicativo de crase ......................................................................................................................................... 35
10. Sintaxe da oração e do período ................................................................................................................................................. 30
11. Pontuação .................................................................................................................................................................................. 39
12. Concordância nominal e verbal ................................................................................................................................................. 35
13. Regência nominal e verbal ......................................................................................................................................................... 44
14. Significação das palavras ............................................................................................................................................................ 47
15. Colocação do pronome átono .................................................................................................................................................... 47
16. Redação Oficial: escrita de textos formais e Manual de Redação da Presidência da República (disponível no sítio do Planalto 
na internet) ................................................................................................................................................................................ 49
17. Novo Acordo ortográfico............................................................................................................................................................ 60
Língua Inglesa
1. Conhecimento de um vocabulário fundamental e dos aspectos gramaticais básicos para a compreensão de textos .............. 79
Matemática Financeira
1. Conceitos gerais - o conceito do valor do dinheiro no tempo; Fluxos de caixa e diagramas de fluxo de caixa; Equivalência 
financeira ................................................................................................................................................................................... 123
2. Sequências – lei de formação de sequências e determinação de seus elementos; progressões aritméticas e progressões geo-
métricas ..................................................................................................................................................................................... 136
3. Juros Simples – cálculo domontante, dos juros, da taxa de juros, do principal e do prazo da operação financeira. Juros Com-
postos - cálculo do montante, dos juros, da taxa de juros, do principal e do prazo da operação financeira ............................. 139
4. Descontos – cálculo do valor atual, do valor nominal e da taxa de desconto ............................................................................ 141
5. Sistemas de Amortização - sistema PRICE (método das prestações constantes); sistema SAC (método das amortizações cons-
tantes) ........................................................................................................................................................................................ 146
6. Uso da HP12C ............................................................................................................................................................................ 153
ÍNDICE
a solução para o seu concurso!
Editora
Noções de Probabilidade E Estatística
1. Representação tabular e gráfica ................................................................................................................................................ 159
2. Medidas de tendência central (média, mediana, moda, medidas de posição, mínimo e máximo) e de dispersão (amplitude, 
amplitude interquartil, variância, desvio padrão e coeficiente de variação) ............................................................................. 163
3. Cálculo de probabilidade. Probabilidade condicional ................................................................................................................ 168
4. Teorema de Bayes ...................................................................................................................................................................... 174
5. População e amostra ................................................................................................................................................................. 177
6. Correlação linear simples ........................................................................................................................................................... 183
7. Ciência de dados, People analytics ............................................................................................................................................ 188
8. Modelos preditivos. (Inferência na regressão, análise de variância e covariância, critérios de significância) ........................... 189
Conhecimentos Bancários
1. Estatuto Social da CAIXA (Disponível no sítio da Caixa Econômica Federal) .............................................................................. 201
2. Sistema Financeiro Nacional: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional .................................................................................. 227
3. Órgãos normativos ..................................................................................................................................................................... 228
4. instituições supervisoras, executoras e operadoras .................................................................................................................. 231
5. Mercado financeiro e seus desdobramentos (mercado monetário, de crédito, de capitais e cambial) .................................... 242
6. Os bancos na Era Digital: Atualidade, tendências e desafios .................................................................................................... 243
7. Internet banking. ...................................................................................................................................................................... 243
8. Mobile banking. ........................................................................................................................................................................ 244
9. Open finance: Real digital. ......................................................................................................................................................... 244
10. Novos modelos de negócios. .................................................................................................................................................... 244
11. Fintechs, startups e big techs. ................................................................................................................................................... 246
12. Sistema de bancos-sombra (Shadow banking). ........................................................................................................................ 246
13. Moedas e ativos digitais: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas ...................................................................................... 246
14. Correspondentes bancários. ...................................................................................................................................................... 247
15. Sistema de pagamentos instantâneos (PIX, DREX)..................................................................................................................... 247
16. Transformação digital no Sistema Financeiro ............................................................................................................................ 248
17. Moeda e política monetária: Políticas monetárias convencionais e não-convencionais (Quantitative Easing) ......................... 249
18. Taxa SELIC e operações compromissadas; O debate sobre os depósitos remunerados dos bancos comerciais no Banco Central 
do Brasil ..................................................................................................................................................................................... 250
19. Orçamento público, títulos do Tesouro Nacional e dívida pública ............................................................................................. 253
20. Produtos Bancários: Programas sociais e Benefícios do trabalhador; Noções de cartões de crédito e débito, crédito direto ao 
consumidor, crédito rural, poupança, capitalização, previdência, consórcio, investimentos e seguros .................................... 255
21. Noções de Mercado de capitais. ............................................................................................................................................... 262
22. Noções de Mercado de Câmbio: Instituições autorizadas a operar e operações básicas .......................................................... 270
23. Regimes de taxas de câmbio fixas, flutuantes e regimes intermediários .................................................................................. 272
24. Taxas de câmbio nominais e reais .............................................................................................................................................. 273
25. Impactos das taxas de câmbio sobre as exportações e importações ........................................................................................ 273
ÍNDICE
a solução para o seu concurso!
Editora
26. Diferencial de juros interno e externo, prêmios de risco, fluxo de capitais e seus impactos sobre as taxas de câmbio ........... 274
27. Dinâmica do Mercado: Operações no mercado interbancário .................................................................................................. 274
28. Mercado bancário: Operações de tesouraria, varejo bancário e recuperação de crédito. ....................................................... 275
29. Taxas de juros de curto prazo e a curva de juros; taxas de juros nominais e reais ................................................................... 275
30. Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor mercantil; alienação fiduciária; hipoteca; fianças bancárias 276
31. Autorregulação bancária. ..........................................................................................................................................................283
32. Lei Complementar nº 7/1970 (PIS). .......................................................................................................................................... 284
33. Lei nº 8.036/1990 (FGTS): possibilidades e condições de utilização/saque .............................................................................. 285
34. Certificado de Regularidade do FGTS. ....................................................................................................................................... 298
35. Guia de Recolhimento (GRF). .................................................................................................................................................... 299
36. Lei nº 10.836/2004 (Bolsa Família). .......................................................................................................................................... 300
37. Produtos: Abertura e movimentação de contas: documentos básicos ...................................................................................... 307
38. Pessoa física e pessoa jurídica: capacidade e incapacidade civil, representação e domicílio .................................................... 308
39. Sistema de pagamentos brasileiro. ........................................................................................................................................... 309
40. Lei nº 7.998/1990 (Programa Desemprego e Abono Salarial - beneficiários e critérios para saque) ........................................ 310
41. Saúde e bem estar, ergonomia .................................................................................................................................................. 313
42. Negociação, escuta empática. ................................................................................................................................................... 316
43. Noções de estratégia empresarial: análise de mercado, forças competitivas, imagem institucional, identidade e posiciona-
mento ........................................................................................................................................................................................ 318
44. Segmentação de mercado. CRM. .............................................................................................................................................. 318
45. Características dos serviços: intangibilidade, inseparabilidade, variabilidade e perecibilidade ................................................ 319
46. Gestão da qualidade em serviços. ............................................................................................................................................ 320
47. Lei nº 7.998/1990 (Programa Desemprego e Abono Salarial - beneficiários e critérios para saque) ........................................ 323
Conhecimentos de Tecnologia da Informação e Comunicação
1. Conhecimento Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office - Word, Excel e PowerPoint - versão 
O365, Outlook) .......................................................................................................................................................................... 331
2. Segurança da informação: Fundamentos, conceitos e mecanismos de segurança; Noções sobre gestão de segurança da in-
formação: normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002; Segurança cibernética: Resolução CMN nº 4893, de 26 de fevereiro de 2021, 
Prevenção e reação a riscos cibernéticos nos negócios ............................................................................................................. 351
3. Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas ............................................... 359
4. Redes de computadores: Conceitos básicos, ferramentas, aplicativos e conceitos/procedimentos de Internet e Intranet. Fun-
damentos de comunicação de dados; meios físicos de transmissão. Navegador Web (Microsoft Edge versão 91 e Mozilla 
Firefox versão 78 ESR), busca e pesquisa na Web ...................................................................................................................... 362
5. Correio eletrônico, grupos de discussão, fóruns e wikis ............................................................................................................ 378
6. Redes Sociais (Twitter, Facebook, Linkedin, WhatsApp, YouTube, Instagram e Telegram) ........................................................ 383
7. Visão geral sobre sistemas de suporte à decisão e inteligência de negócio .............................................................................. 386
8. Conceitos de tecnologias e ferramentas multimídia, de reprodução de áudio e vídeo ............................................................. 390
9. Ferramentas de produtividade e trabalho a distância (Microsoft Teams, Cisco Webex, Google Hangout, Zoom, Google Drive e 
Skype) ........................................................................................................................................................................................ 392
10. Noções/Fundamentos de Inteligência Artificial ......................................................................................................................... 410
11. Blochchain, Openbanking .......................................................................................................................................................... 410
12. Analytics, Machine Learning, Data Science. (Temáticas também trabalhadas na Trilha UC_PLAY Cultura Digital) .................... 410
ÍNDICE
a solução para o seu concurso!
Editora
13. Noções/Fundamentos de Inteligência artificial generativa, algorítimos, ChatGPT (Transações via CHATBOT), edição de prompt, 
3D, metaverso, robótica, Cloud Computing ............................................................................................................................... 411
14. Noções de Transformação Digital .............................................................................................................................................. 414
15. Noções sobre Inovação .............................................................................................................................................................. 415
16. Noções sobre Líderes Digitais .................................................................................................................................................... 416
17. Noções sobre Agilidade: O “ser digital” e a transformação das empresas; Startups e Fintechs; Paradigma Ágil; O Manifesto 
Ágil, os conceitos e os valores da agilidade; O perfil de um profissional ágil; Como identificar e entregar “valor” para o cliente 
digital ......................................................................................................................................................................................... 416
18. Noções sobre Open Finance ...................................................................................................................................................... 417
19. Noções de Compliance; ............................................................................................................................................................ 417
20. Noções de LGPD ......................................................................................................................................................................... 418
Conhecimentos e Comportamentos Digitais
1. Mindset de crescimento, Paradigma da abundância ................................................................................................................. 439
2. Intraempreendedorismo ............................................................................................................................................................ 439
3. DesignThinking, Design de Serviço ........................................................................................................................................... 440
4. Metodologias ágeis, Lean Manufacturing, SCRUM .................................................................................................................... 440
5. Resolução de problemas complexos, visão sistêmica e estratégica ........................................................................................... 441
6. Ciência de dados ........................................................................................................................................................................ 442
7. Senso colaborativo e disposição para somar pontos de dista divergentes ................................................................................ 442
8. Pensamento computacional ...................................................................................................................................................... 443
9. Análise de Negócios ................................................................................................................................................................... 443
10. Liderança, autoliderança e liderança de equipes ....................................................................................................................... 444
11. Autodesenvolvimento ................................................................................................................................................................ 445
12. Experiência do consumidor (Customer experience) .................................................................................................................. 446
13. Inteligência emocional ............................................................................................................................................................... 446
14. Desenvolvimento sustentável (Pacto global e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS) ........................................... 447
15. Objetivos-chaves para resultados (OKR) .................................................................................................................................... 449
16. Gestão do tempo e produtividade ............................................................................................................................................. 450
17. Técnicas e boas práticas para o trabalho à distância ................................................................................................................. 450
18. Aprender a aprender e Aprendizagem contínua (Life long learning) ......................................................................................... 451
Atendimento Bancário
1. Ações para aumentar o valor percebido pelo cliente ................................................................................................................ 457
2. Gestão da experiência do cliente ............................................................................................................................................... 459
3. Técnicas de vendas: da pré-abordagem ao pós-vendas ............................................................................................................. 460
4. Noções de marketing digital: geração de leads; técnica de copywriting; gatilhos mentais; Inbound marketing ....................... 463
5. Ética e conduta profissional em vendas ..................................................................................................................................... 469
ÍNDICE
a solução para o seu concurso!
Editora
6. Clientecentrismo ........................................................................................................................................................................ 471
7. Padrões de qualidade no atendimento aos clientes, escuta ativa e empática, clareza, objetividade e cortesia na comunica-
ção ............................................................................................................................................................................................. 472
8. Atendimento qualificado por canais remotos ............................................................................................................................ 474
9. Comportamento do consumidor e sua relação com vendas e negociação ................................................................................ 475
10. Política de Relacionamento com o Cliente: Resolução n°. 4.539 de 24 de novembro de 2016 e Resolução CMN 4.949/21..... 478
11. Resolução CMN nº 4.860, de 23 de outubro de 2020 que dispõe sobre a constituição e o funcionamento de componente 
organizacional de ouvidoria pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do 
Brasil .......................................................................................................................................................................................... 481
12. Resolução CMN nº 3.694/2009 e alterações ............................................................................................................................. 484
13. Diversidade e Inclusão: Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência): Lei nº 
13.146, de 06 de julho de 2015 ................................................................................................................................................. 484
14. Código de Proteção e Defesa do Consumidor: Lei nº 8.078/1990 (versão atualizada) .............................................................. 529
15. Autorregulação bancária: SARB nº 004/2009 - Normativo de atendimento ao consumidor na rede de agências bancárias. 
SARB 023/2020 - normativo de relacionamento com o consumidor idoso. SARB 024/2021 - normativo de relacionamento 
com consumidores potencialmente vulneráveis ....................................................................................................................... 546
16. Lei n° 10.741 de 2003 - Estatuto do Idoso, assim como as 13.466/2017 (acima de 80 anos) e 14.364/2022 (acompanhantes de 
idosos) ........................................................................................................................................................................................ 587
17. Lei n° 12.764 de 2012 sobre atendimento prioritário a pessoas com transtorno do espectro autista ...................................... 601
18. Decreto nº 8.727 de 2016 dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas traves-
tis e transexuais ......................................................................................................................................................................... 602
19. Decreto nº 5.296 de 2004 relacionado à prioridade de atendimento às pessoas que especifica e promove a acessibilidade das 
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida .............................................................................................. 603
20. Decreto nº 5.904 de 2006 sobre o direito da pessoa com deficiência visual de ingressar e permanecer em ambientes de uso 
coletivo acompanhada de cão-guia ........................................................................................................................................... 615
Comportamentos Éticos e Compliance
1. Prevenção à lavagem de dinheiro: Lei nº 9.613/98 e suas alterações ....................................................................................... 623
2. Circular nº 3.978, de 23 de janeiro de 2020 e Carta Circular nº 4.001, de 29 de janeiro de 2020 e suas alterações ................ 629
3. Resolução CVM 50/2021 ............................................................................................................................................................647
4. Conceitos e medidas de enfrentamento ao assédio moral e sexual .......................................................................................... 661
5. Atitudes éticas, respeito, valores e virtudes .............................................................................................................................. 663
6. Noções de ética empresarial e profissional; A gestão da ética nas empresas públicas e privadas ............................................ 665
7. Código de Ética, Conduta e integridade ..................................................................................................................................... 667
8. Segurança da informação: fundamentos, conceitos e mecanismos de segurança; Segurança cibernética: Resolução CMN nº 
4893, de 26 de fevereiro de 2021 .............................................................................................................................................. 690
9. Artigo 37 da Constituição Federal (Princípios constitucionais da Administração Pública: Princípios da legalidade, impessoali-
dade, moralidade, publicidade e eficiência) .............................................................................................................................. 690
10. Sigilo Bancário: Lei Complementar nº 105/2001 e suas alterações ........................................................................................... 693
11. Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 e suas alterações ........................................ 697
12. Legislação anticorrupção: Lei nº 12.846/2013 e Decreto nº 8.420/2015 e suas alterações ...................................................... 712
13. Política de Responsabilidade Socioambiental da Caixa Econômica Federal .............................................................................. 727
14. Boas práticas de governança corporativa .................................................................................................................................. 730
11
a solução para o seu concurso!
Editora
LÍNGUA PORTUGUESA
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Definição Geral
Embora correlacionados, esses conceitos se distinguem, pois sempre que compreendemos adequadamente um texto e o objetivo de 
sua mensagem, chegamos à interpretação, que nada mais é do que as conclusões específicas. Exemplificando, sempre que nos é exigida a 
compreensão de uma questão em uma avaliação, a resposta será localizada no próprio no texto, posteriormente, ocorre a interpretação, 
que é a leitura e a conclusão fundamentada em nossos conhecimentos prévios. 
Compreensão de Textos 
Resumidamente, a compreensão textual consiste na análise do que está explícito no texto, ou seja, na identificação da mensagem. É 
assimilar (uma devida coisa) intelectualmente, fazendo uso da capacidade de entender, atinar, perceber, compreender. Compreender um 
texto é apreender de forma objetiva a mensagem transmitida por ele. Portanto, a compreensão textual envolve a decodificação da men-
sagem que é feita pelo leitor. Por exemplo, ao ouvirmos uma notícia, automaticamente compreendemos a mensagem transmitida por ela, 
assim como o seu propósito comunicativo, que é informar o ouvinte sobre um determinado evento. 
Interpretação de Textos 
É o entendimento relacionado ao conteúdo, ou melhor, os resultados aos quais chegamos por meio da associação das ideias e, em 
razão disso, sobressai ao texto. Resumidamente, interpretar é decodificar o sentido de um texto por indução. 
A interpretação de textos compreende a habilidade de se chegar a conclusões específicas após a leitura de algum tipo de texto, seja 
ele escrito, oral ou visual. 
Grande parte da bagagem interpretativa do leitor é resultado da leitura, integrando um conhecimento que foi sendo assimilado ao 
longo da vida. Dessa forma, a interpretação de texto é subjetiva, podendo ser diferente entre leitores. 
Exemplo de compreensão e interpretação de textos
Para compreender melhor a compreensão e interpretação de textos, analise a questão abaixo, que aborda os dois conceitos em um 
texto misto (verbal e visual):
FGV > SEDUC/PE > Agente de Apoio ao Desenvolvimento Escolar Especial > 2015
Português > Compreensão e interpretação de textos
A imagem a seguir ilustra uma campanha pela inclusão social.
“A Constituição garante o direito à educação para todos e a inclusão surge para garantir esse direito também aos alunos com deficiên-
cias de toda ordem, permanentes ou temporárias, mais ou menos severas.”
LÍNGUA PORTUGUESA
1212
a solução para o seu concurso!
Editora
A partir do fragmento acima, assinale a afirmativa incorreta.
(A) A inclusão social é garantida pela Constituição Federal de 1988.
(B) As leis que garantem direitos podem ser mais ou menos severas.
(C) O direito à educação abrange todas as pessoas, deficientes ou não.
(D) Os deficientes temporários ou permanentes devem ser incluídos socialmente.
(E) “Educação para todos” inclui também os deficientes.
Comentário da questão:
Em “A” o texto é sobre direito à educação, incluindo as pessoas com deficiência, ou seja, inclusão de pessoas na sociedade. = afirma-
tiva correta.
Em “B” o complemento “mais ou menos severas” se refere à “deficiências de toda ordem”, não às leis. = afirmativa incorreta.
Em “C” o advérbio “também”, nesse caso, indica a inclusão/adição das pessoas portadoras de deficiência ao direito à educação, além 
das que não apresentam essas condições. = afirmativa correta.
Em “D” além de mencionar “deficiências de toda ordem”, o texto destaca que podem ser “permanentes ou temporárias”. = afirmativa 
correta.
Em “E” este é o tema do texto, a inclusão dos deficientes. = afirmativa correta.
Resposta: Logo, a Letra B é a resposta Certa para essa questão, visto que é a única que contém uma afirmativa incorreta sobre o texto. 
IDENTIFICANDO O TEMA DE UM TEXTO
O tema é a ideia principal do texto. É com base nessa ideia principal que o texto será desenvolvido. Para que você consiga identificar 
o tema de um texto, é necessário relacionar as diferentes informações de forma a construir o seu sentido global, ou seja, você precisa 
relacionar as múltiplas partes que compõem um todo significativo, que é o texto.
Em muitas situações, por exemplo, você foi estimulado a ler um texto por sentir-se atraído pela temática resumida no título. Pois o 
título cumpre uma função importante: antecipar informações sobre o assunto que será tratado no texto.
Em outras situações, você pode ter abandonado a leitura porque achou o título pouco atraente ou, ao contrário, sentiu-se atraído pelo 
título de um livro ou de um filme, por exemplo. É muito comum as pessoas se interessarem por temáticas diferentes, dependendo do sexo, 
da idade, escolaridade, profissão, preferências pessoais e experiência de mundo, entre outros fatores.
Mas, sobre que tema você gosta de ler? Esportes, namoro, sexualidade, tecnologia, ciências, jogos, novelas, moda, cuidados com o 
corpo? Perceba, portanto, que as temáticas são praticamente infinitas e saber reconhecer o tema de um texto é condição essencial para 
se tornar um leitor hábil. Vamos, então, começar nossos estudos?
Propomos, inicialmente, que você acompanhe um exercício bem simples, que, intuitivamente, todo leitor faz ao ler um texto: reco-
nhecer o seu tema. Vamos ler o texto a seguir?
CACHORROS
Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois os cães se juntaram aos seres 
humanos e se espalharam por quase todo o mundo. Essa amizade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas precisavam 
caçar para se alimentar. Os cachorros perceberam que, se não atacassem os humanos, podiam ficar perto deles e comer a comida que 
sobrava. Já os homens descobriram que os cachorros podiam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a tomar conta da casa, além de serem 
ótimos companheiros. Um colaborava com o outro e a parceria deu certo.
Ao ler apenaso título “Cachorros”, você deduziu sobre o possível assunto abordado no texto. Embora você imagine que o texto vai 
falar sobre cães, você ainda não sabia exatamente o que ele falaria sobre cães. Repare que temos várias informações ao longo do texto: 
a hipótese dos zoólogos sobre a origem dos cães, a associação entre eles e os seres humanos, a disseminação dos cães pelo mundo, as 
vantagens da convivência entre cães e homens.
As informações que se relacionam com o tema chamamos de subtemas (ou ideias secundárias). Essas informações se integram, ou 
seja, todas elas caminham no sentido de estabelecer uma unidade de sentido. Portanto, pense: sobre o que exatamente esse texto fala? 
Qual seu assunto, qual seu tema? Certamente você chegou à conclusão de que o texto fala sobre a relação entre homens e cães. Se foi isso 
que você pensou, parabéns! Isso significa que você foi capaz de identificar o tema do texto!
Fonte: https://portuguesrapido.com/tema-ideia-central-e-ideias-secundarias/
IDENTIFICAÇÃO DE EFEITOS DE IRONIA OU HUMOR EM TEXTOS VARIADOS
Ironia
Ironia é o recurso pelo qual o emissor diz o contrário do que está pensando ou sentindo (ou por pudor em relação a si próprio ou com 
intenção depreciativa e sarcástica em relação a outrem). 
A ironia consiste na utilização de determinada palavra ou expressão que, em um outro contexto diferente do usual, ganha um novo 
sentido, gerando um efeito de humor.
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Exemplo:
Na construção de um texto, ela pode aparecer em três modos: ironia verbal, ironia de situação e ironia dramática (ou satírica).
Ironia verbal
Ocorre quando se diz algo pretendendo expressar outro significado, normalmente oposto ao sentido literal. A expressão e a intenção 
são diferentes.
Exemplo: Você foi tão bem na prova! Tirou um zero incrível!
Ironia de situação
A intenção e resultado da ação não estão alinhados, ou seja, o resultado é contrário ao que se espera ou que se planeja.
Exemplo: Quando num texto literário uma personagem planeja uma ação, mas os resultados não saem como o esperado. No livro 
“Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, a personagem título tem obsessão por ficar conhecida. Ao longo da vida, tenta 
de muitas maneiras alcançar a notoriedade sem sucesso. Após a morte, a personagem se torna conhecida. A ironia é que planejou ficar 
famoso antes de morrer e se tornou famoso após a morte.
Ironia dramática (ou satírica)
A ironia dramática é um efeito de sentido que ocorre nos textos literários quando o leitor, a audiência, tem mais informações do que 
tem um personagem sobre os eventos da narrativa e sobre intenções de outros personagens. É um recurso usado para aprofundar os sig-
nificados ocultos em diálogos e ações e que, quando captado pelo leitor, gera um clima de suspense, tragédia ou mesmo comédia, visto 
que um personagem é posto em situações que geram conflitos e mal-entendidos porque ele mesmo não tem ciência do todo da narrativa.
Exemplo: Em livros com narrador onisciente, que sabe tudo o que se passa na história com todas as personagens, é mais fácil aparecer 
esse tipo de ironia. A peça como Romeu e Julieta, por exemplo, se inicia com a fala que relata que os protagonistas da história irão morrer 
em decorrência do seu amor. As personagens agem ao longo da peça esperando conseguir atingir seus objetivos, mas a plateia já sabe que 
eles não serão bem-sucedidos. 
Humor
Nesse caso, é muito comum a utilização de situações que pareçam cômicas ou surpreendentes para provocar o efeito de humor.
Situações cômicas ou potencialmente humorísticas compartilham da característica do efeito surpresa. O humor reside em ocorrer 
algo fora do esperado numa situação.
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Há diversas situações em que o humor pode aparecer. Há as tirinhas e charges, que aliam texto e imagem para criar efeito cômico; há 
anedotas ou pequenos contos; e há as crônicas, frequentemente acessadas como forma de gerar o riso.
Os textos com finalidade humorística podem ser divididos em quatro categorias: anedotas, cartuns, tiras e charges.
Exemplo:
ANÁLISE E A INTERPRETAÇÃO DO TEXTO SEGUNDO O GÊNERO EM QUE SE INSCREVE 
Compreender um texto trata da análise e decodificação do que de fato está escrito, seja das frases ou das ideias presentes. Interpre-
tar um texto, está ligado às conclusões que se pode chegar ao conectar as ideias do texto com a realidade. Interpretação trabalha com a 
subjetividade, com o que se entendeu sobre o texto.
Interpretar um texto permite a compreensão de todo e qualquer texto ou discurso e se amplia no entendimento da sua ideia principal. 
Compreender relações semânticas é uma competência imprescindível no mercado de trabalho e nos estudos.
Quando não se sabe interpretar corretamente um texto pode-se criar vários problemas, afetando não só o desenvolvimento profissio-
nal, mas também o desenvolvimento pessoal.
Busca de sentidos
Para a busca de sentidos do texto, pode-se retirar do mesmo os tópicos frasais presentes em cada parágrafo. Isso auxiliará na apreen-
são do conteúdo exposto.
Isso porque é ali que se fazem necessários, estabelecem uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias já 
citadas ou apresentando novos conceitos.
Por fim, concentre-se nas ideias que realmente foram explicitadas pelo autor. Textos argumentativos não costumam conceder espaço 
para divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas entrelinhas. Deve-se ater às ideias do autor, o que não quer dizer que o leitor 
precise ficar preso na superfície do texto, mas é fundamental que não sejam criadas suposições vagas e inespecíficas. 
Importância da interpretação
A prática da leitura, seja por prazer, para estudar ou para se informar, aprimora o vocabulário e dinamiza o raciocínio e a interpretação. 
A leitura, além de favorecer o aprendizado de conteúdos específicos, aprimora a escrita.
Uma interpretação de texto assertiva depende de inúmeros fatores. Muitas vezes, apressados, descuidamo-nos dos detalhes presen-
tes em um texto, achamos que apenas uma leitura já se faz suficiente. Interpretar exige paciência e, por isso, sempre releia o texto, pois a 
segunda leitura pode apresentar aspectos surpreendentes que não foram observados previamente. Para auxiliar na busca de sentidos do 
texto, pode-se também retirar dele os tópicos frasais presentes em cada parágrafo, isso certamente auxiliará na apreensão do conteúdo 
exposto. Lembre-se de que os parágrafos não estão organizados, pelo menos em um bom texto, de maneira aleatória, se estão no lugar 
que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias já cita-
das ou apresentando novos conceitos.
Concentre-se nas ideias que de fato foram explicitadas pelo autor: os textos argumentativos não costumam conceder espaço para 
divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às ideias do autor, isso não quer dizer que você pre-
cise ficar preso na superfície do texto, mas é fundamental que não criemos, à revelia do autor, suposições vagas e inespecíficas. Ler com 
atenção é um exercício que deve ser praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de nós leitores proficientes.
Diferença entre compreensão e interpretação
A compreensão de um texto é fazer uma análise objetiva do texto e verificar o que realmente está escrito nele. Já a interpretação 
imagina o que as ideias do texto têm a ver com a realidade. O leitor tira conclusões subjetivas do texto.
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Gêneros Discursivos
Romance: descrição longa de ações e sentimentos de personagens fictícios, podendo ser de comparação com a realidade ou total-
mente irreal. A diferença principal entre um romance e uma novela é a extensão do texto, ou seja, o romance é mais longo. No romance 
nós temos uma história central e várias histórias secundárias.
 
Conto:obra de ficção onde é criado seres e locais totalmente imaginário. Com linguagem linear e curta, envolve poucas personagens, 
que geralmente se movimentam em torno de uma única ação, dada em um só espaço, eixo temático e conflito. Suas ações encaminham-se 
diretamente para um desfecho.
 
Novela: muito parecida com o conto e o romance, diferenciado por sua extensão. Ela fica entre o conto e o romance, e tem a história 
principal, mas também tem várias histórias secundárias. O tempo na novela é baseada no calendário. O tempo e local são definidos pelas 
histórias dos personagens. A história (enredo) tem um ritmo mais acelerado do que a do romance por ter um texto mais curto.
 
Crônica: texto que narra o cotidiano das pessoas, situações que nós mesmos já vivemos e normalmente é utilizado a ironia para mos-
trar um outro lado da mesma história. Na crônica o tempo não é relevante e quando é citado, geralmente são pequenos intervalos como 
horas ou mesmo minutos.
 
Poesia: apresenta um trabalho voltado para o estudo da linguagem, fazendo-o de maneira particular, refletindo o momento, a vida 
dos homens através de figuras que possibilitam a criação de imagens. 
 
Editorial: texto dissertativo argumentativo onde expressa a opinião do editor através de argumentos e fatos sobre um assunto que 
está sendo muito comentado (polêmico). Sua intenção é convencer o leitor a concordar com ele.
 
Entrevista: texto expositivo e é marcado pela conversa de um entrevistador e um entrevistado para a obtenção de informações. Tem 
como principal característica transmitir a opinião de pessoas de destaque sobre algum assunto de interesse. 
Cantiga de roda: gênero empírico, que na escola se materializa em uma concretude da realidade. A cantiga de roda permite as crianças 
terem mais sentido em relação a leitura e escrita, ajudando os professores a identificar o nível de alfabetização delas.
Receita: texto instrucional e injuntivo que tem como objetivo de informar, aconselhar, ou seja, recomendam dando uma certa liber-
dade para quem recebe a informação.
 
DISTINÇÃO DE FATO E OPINIÃO SOBRE ESSE FATO
Fato
O fato é algo que aconteceu ou está acontecendo. A existência do fato pode ser constatada de modo indiscutível. O fato é uma coisa 
que aconteceu e pode ser comprovado de alguma maneira, através de algum documento, números, vídeo ou registro. 
Exemplo de fato:
A mãe foi viajar.
Interpretação
É o ato de dar sentido ao fato, de entendê-lo. Interpretamos quando relacionamos fatos, os comparamos, buscamos suas causas, 
previmos suas consequências. 
Entre o fato e sua interpretação há uma relação lógica: se apontamos uma causa ou consequência, é necessário que seja plausível. Se 
comparamos fatos, é preciso que suas semelhanças ou diferenças sejam detectáveis.
Exemplos de interpretação:
A mãe foi viajar porque considerou importante estudar em outro país.
A mãe foi viajar porque se preocupava mais com sua profissão do que com a filha.
Opinião 
A opinião é a avaliação que se faz de um fato considerando um juízo de valor. É um julgamento que tem como base a interpretação 
que fazemos do fato. 
Nossas opiniões costumam ser avaliadas pelo grau de coerência que mantêm com a interpretação do fato. É uma interpretação do 
fato, ou seja, um modo particular de olhar o fato. Esta opinião pode alterar de pessoa para pessoa devido a fatores socioculturais.
Exemplos de opiniões que podem decorrer das interpretações anteriores:
A mãe foi viajar porque considerou importante estudar em outro país. Ela tomou uma decisão acertada.
A mãe foi viajar porque se preocupava mais com sua profissão do que com a filha. Ela foi egoísta.
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Muitas vezes, a interpretação já traz implícita uma opinião. 
Por exemplo, quando se mencionam com ênfase consequências negativas que podem advir de um fato, se enaltecem previsões posi-
tivas ou se faz um comentário irônico na interpretação, já estamos expressando nosso julgamento. 
É muito importante saber a diferença entre o fato e opinião, principalmente quando debatemos um tema polêmico ou quando anali-
samos um texto dissertativo.
Exemplo:
A mãe viajou e deixou a filha só. Nem deve estar se importando com o sofrimento da filha.
Definições e diferenciação: tipos textuais e gêneros textuais são dois conceitos distintos, cada qual com sua própria linguagem e 
estrutura. Os tipos textuais gêneros se classificam em razão da estrutura linguística, enquanto os gêneros textuais têm sua classificação 
baseada na forma de comunicação. Assim, os gêneros são variedades existente no interior dos modelos pré-estabelecidos dos tipos tex-
tuais. A definição de um gênero textual é feita a partir dos conteúdos temáticos que apresentam sua estrutura específica. Logo, para cada 
tipo de texto, existem gêneros característicos. 
Como se classificam os tipos e os gêneros textuais
As classificações conforme o gênero podem sofrer mudanças e são amplamente flexíveis. Os principais gêneros são: romance, conto, 
fábula, lenda, notícia, carta, bula de medicamento, cardápio de restaurante, lista de compras, receita de bolo, etc. Quanto aos tipos, as 
classificações são fixas, e definem e distinguem o texto com base na estrutura e nos aspectos linguísticos. Os tipos textuais são: narrativo, 
descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo. Resumindo, os gêneros textuais são a parte concreta, enquanto as tipologias integram o 
campo das formas, da teoria. Acompanhe abaixo os principais gêneros textuais inseridos e como eles se inserem em cada tipo textual:
Texto narrativo: esse tipo textual se estrutura em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. Esses textos se caracterizam 
pela apresentação das ações de personagens em um tempo e espaço determinado. Os principais gêneros textuais que pertencem ao tipo 
textual narrativo são: romances, novelas, contos, crônicas e fábulas.
Texto descritivo: esse tipo compreende textos que descrevem lugares ou seres ou relatam acontecimentos. Em geral, esse tipo de 
texto contém adjetivos que exprimem as emoções do narrador, e, em termos de gêneros, abrange diários, classificados, cardápios de 
restaurantes, folhetos turísticos, relatos de viagens, etc.
Texto expositivo: corresponde ao texto cuja função é transmitir ideias utilizando recursos de definição, comparação, descrição, concei-
tuação e informação. Verbetes de dicionário, enciclopédias, jornais, resumos escolares, entre outros, fazem parte dos textos expositivos. 
Texto argumentativo: os textos argumentativos têm o objetivo de apresentar um assunto recorrendo a argumentações, isto é, carac-
teriza-se por defender um ponto de vista. Sua estrutura é composta por introdução, desenvolvimento e conclusão. Os textos argumenta-
tivos compreendem os gêneros textuais manifesto e abaixo-assinado.
Texto injuntivo: esse tipo de texto tem como finalidade de orientar o leitor, ou seja, expor instruções, de forma que o emissor procure 
persuadir seu interlocutor. Em razão disso, o emprego de verbos no modo imperativo é sua característica principal. Pertencem a este tipo 
os gêneros bula de remédio, receitas culinárias, manuais de instruções, entre outros.
Texto prescritivo: essa tipologia textual tem a função de instruir o leitor em relação ao procedimento. Esses textos, de certa forma, 
impedem a liberdade de atuação do leitor, pois decretam que ele siga o que diz o texto. Os gêneros que pertencem a esse tipo de texto 
são: leis, cláusulas contratuais, edital de concursos públicos.
Gêneros textuais predominantemente do tipo textual narrativo
Romance
É um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem definidosl. Pode ter partes em que o tipo narrativo dá lugar ao descritivo 
em função da caracterização de personagens e lugares. As ações são mais extensas e complexas. Pode contar as façanhas de um herói em 
uma história de amor vivida por ele e uma mulher, muitas vezes, “proibida” para ele. Entretanto, existem romances com diferentes temáti-
cas:romances históricos (tratam de fatos ligados a períodos históricos), romances psicológicos (envolvem as reflexões e conflitos internos 
de um personagem), romances sociais (retratam comportamentos de uma parcela da sociedade com vistas a realização de uma crítica 
social). Para exemplo, destacamos os seguintes romancistas brasileiros: Machado de Assis, Guimarães Rosa, Eça de Queiroz, entre outros.
Conto
É um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que conta situações rotineiras, anedotas e até folclores. Inicialmente, 
fazia parte da literatura oral. Boccacio foi o primeiro a reproduzi-lo de forma escrita com a publicação de Decamerão. 
Ele é um gênero da esfera literária e se caracteriza por ser uma narrativa densa e concisa, a qual se desenvolve em torno de uma única 
ação. Geralmente, o leitor é colocado no interior de uma ação já em desenvolvimento. Não há muita especificação sobre o antes e nem 
sobre o depois desse recorte que é narrado no conto. Há a construção de uma tensão ao longo de todo o conto.
Diversos contos são desenvolvidos na tipologia textual narrativa: conto de fadas, que envolve personagens do mundo da fantasia; 
contos de aventura, que envolvem personagens em um contexto mais próximo da realidade; contos folclóricos (conto popular); contos 
de terror ou assombração, que se desenrolam em um contexto sombrio e objetivam causar medo no expectador; contos de mistério, que 
envolvem o suspense e a solução de um mistério. 
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Fábula
É um texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil. As personagens principais não são humanos e a finalidade é transmitir 
alguma lição de moral.
Novela
É um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade do romance e a brevidade do conto. Esse gênero é constituído por 
uma grande quantidade de personagens organizadas em diferentes núcleos, os quais nem sempre convivem ao longo do enredo. Como 
exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de Machado de Assis, e A Metamorfose, de Kafka.
Crônica
É uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de 
crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e programas da TV. Há na literatura brasileira vários 
cronistas renomados, dentre eles citamos para seu conhecimento: Luís Fernando Veríssimo, Rubem Braga, Fernando Sabido entre outros.
Diário 
É escrito em linguagem informal, sempre consta a data e não há um destinatário específico, geralmente, é para a própria pessoa que 
está escrevendo, é um relato dos acontecimentos do dia. O objetivo desse tipo de texto é guardar as lembranças e em alguns momentos 
desabafar. Veja um exemplo:
“Domingo, 14 de junho de 1942
Vou começar a partir do momento em que ganhei você, quando o vi na mesa, no meio dos meus outros presentes de aniversário. (Eu 
estava junto quando você foi comprado, e com isso eu não contava.)
Na sexta-feira, 12 de junho, acordei às seis horas, o que não é de espantar; afinal, era meu aniversário. Mas não me deixam levantar 
a essa hora; por isso, tive de controlar minha curiosidade até quinze para as sete. Quando não dava mais para esperar, fui até a sala de 
jantar, onde Moortje (a gata) me deu as boas-vindas, esfregando-se em minhas pernas.”
Trecho retirado do livro “Diário de Anne Frank”.
Gêneros textuais predominantemente do tipo textual descritivo
Currículo
É um gênero predominantemente do tipo textual descritivo. Nele são descritas as qualificações e as atividades profissionais de uma 
determinada pessoa.
Laudo
É um gênero predominantemente do tipo textual descritivo. Sua função é descrever o resultado de análises, exames e perícias, tanto 
em questões médicas como em questões técnicas.
Outros exemplos de gêneros textuais pertencentes aos textos descritivos são: folhetos turísticos; cardápios de restaurantes; classifi-
cados; etc.
Gêneros textuais predominantemente do tipo textual expositivo
Resumos e Resenhas
O autor faz uma descrição breve sobre a obra (pode ser cinematográfica, musical, teatral ou literária) a fim de divulgar este trabalho 
de forma resumida. 
Na verdade resumo e/ou resenha é uma análise sobre a obra, com uma linguagem mais ou menos formal, geralmente os resenhistas 
são pessoas da área devido o vocabulário específico, são estudiosos do assunto, e podem influenciar a venda do produto devido a suas 
críticas ou elogios.
Verbete de dicionário
Gênero predominantemente expositivo. O objetivo é expor conceitos e significados de palavras de uma língua.
Relatório Científico
Gênero predominantemente expositivo. Descreve etapas de pesquisa, bem como caracteriza procedimentos realizados.
Conferência
Predominantemente expositivo. Pode ser argumentativo também. Expõe conhecimentos e pontos de vistas sobre determinado assun-
to. Gênero executado, muitas vezes, na modalidade oral.
Outros exemplos de gêneros textuais pertencentes aos textos expositivos são: enciclopédias; resumos escolares; etc.
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Gêneros textuais pertencentes aos textos argumentativos
Artigo de Opinião
É comum1 encontrar circulando no rádio, na TV, nas revistas, nos jornais, temas polêmicos que exigem uma posição por parte dos 
ouvintes, espectadores e leitores, por isso, o autor geralmente apresenta seu ponto de vista sobre o tema em questão através do artigo 
de opinião.
Nos tipos textuais argumentativos, o autor geralmente tem a intenção de convencer seus interlocutores e, para isso, precisa apresen-
tar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões.
O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar.
Discurso Político
O discurso político2 é um texto argumentativo, fortemente persuasivo, em nome do bem comum, alicerçado por pontos de vista do 
emissor ou de enunciadores que representa, e por informações compartilhadas que traduzem valores sociais, políticos, religiosos e ou-
tros. Frequentemente, apresenta-se como uma fala coletiva que procura sobrepor-se em nome de interesses da comunidade e constituir 
norma de futuro. Está inserido numa dinâmica social que constantemente o altera e ajusta a novas circunstâncias. Em períodos eleitorais, 
a sua maleabilidade permite sempre uma resposta que oscila entre a satisfação individual e os grandes objetivos sociais da resolução das 
necessidades elementares dos outros.
Hannah Arendt (em The Human Condition) afirma que o discurso político tem por finalidade a persuasão do outro, quer para que a sua 
opinião se imponha, quer para que os outros o admirem. Para isso, necessita da argumentação, que envolve o raciocínio, e da eloquência 
da oratória, que procura seduzir recorrendo a afetos e sentimentos. 
O discurso político é, provavelmente, tão antigo quanto a vida do ser humano em sociedade. Na Grécia antiga, o político era o cidadão 
da “pólis” (cidade, vida em sociedade), que, responsável pelos negócios públicos, decidia tudo em diálogo na “agora” (praça onde se re-
alizavam as assembleias dos cidadãos), mediante palavras persuasivas. Daí o aparecimento do discurso político, baseado na retórica e na 
oratória, orientado para convencer o povo.
O discurso político implica um espaço de visibilidade para o cidadão, que procura impor as suas ideias, os seus valores e projetos, 
recorrendo à força persuasiva da palavra, instaurando um processo de sedução, através de recursos estéticos como certas construções, 
metáforas, imagens e jogos linguísticos. Valendo-se da persuasão e da eloquência, fundamenta-se em decisões sobre o futuro, prometen-
do o que pode ser feito.
Requerimento
Predominantemente dissertativo-argumentativo. O requerimento tem a função de solicitar determinada coisa ou procedimento. Ele 
é dissertativo-argumentativo pela presença de argumentação com vistas ao convencimento
Outros exemplos de gêneros textuais pertencentesaos textos argumentativos são: abaixo-assinados; manifestos; sermões; etc.
Gêneros textuais predominantemente do tipo textual injuntivo 
Bulas de remédio
 A bula de remédio traz também o tipo textual descritivo. Nela aparecem as descrições sobre a composição do remédio bem como 
instruções quanto ao seu uso.
Manual de instruções
O manual de instruções tem como objetivo instruir sobre os procedimentos de uso ou montagem de um determinado equipamento.
Exemplos de gêneros textuais pertencentes aos textos injuntivos são: receitas culinárias, instruções em geral.
Gêneros textuais predominantemente do tipo textual prescritivo
Exemplos de gêneros textuais pertencentes aos textos prescritivos são: leis; cláusulas contratuais; edital de concursos públicos; recei-
tas médicas, etc.
Outros Exemplos
Carta 
Esta, dependendo do destinatário pode ser informal, quando é destinada a algum amigo ou pessoa com quem se tem intimidade. E 
formal quando destinada a alguém mais culto ou que não se tenha intimidade. 
1 http://www.odiarioonline.com.br/noticia/43077/VENDEDOR-BRASILEIRO-ESTA-MENOS-SIMPATICO
2 https://www.infopedia.pt/$discurso-politico
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Editora
Dependendo do objetivo da carta a mesma terá diferentes estilos de escrita, podendo ser dissertativa, narrativa ou descritiva. As car-
tas se iniciam com a data, em seguida vem a saudação, o corpo da carta e para finalizar a despedida.
Propaganda 
Este gênero aparece também na forma oral, diferente da maioria dos outros gêneros. Suas principais características são a linguagem 
argumentativa e expositiva, pois a intenção da propaganda é fazer com que o destinatário se interesse pelo produto da propaganda. O 
texto pode conter algum tipo de descrição e sempre é claro e objetivo.
Notícia 
Este é um dos tipos de texto que é mais fácil de identificar. Sua linguagem é narrativa e descritiva e o objetivo desse texto é informar 
algo que aconteceu.
A notícia é um dos principais tipos de textos jornalísticos existentes e tem como intenção nos informar acerca de determinada ocorrên-
cia. Bastante recorrente nos meios de comunicação em geral, seja na televisão, em sites pela internet ou impresso em jornais ou revistas.
Caracteriza-se por apresentar uma linguagem simples, clara, objetiva e precisa, pautando-se no relato de fatos que interessam ao 
público em geral. A linguagem é clara, precisa e objetiva, uma vez que se trata de uma informação.
Editorial
O editorial é um tipo de texto jornalístico que geralmente aparece no início das colunas. Diferente dos outros textos que compõem 
um jornal, de caráter informativo, os editoriais são textos opinativos.
Embora sejam textos de caráter subjetivo, podem apresentar certa objetividade. Isso porque são os editoriais que apresentam os 
assuntos que serão abordados em cada seção do jornal, ou seja, Política, Economia, Cultura, Esporte, Turismo, País, Cidade, Classificados, 
entre outros.
Os textos são organizados pelos editorialistas, que expressam as opiniões da equipe e, por isso, não recebem a assinatura do autor. 
No geral, eles apresentam a opinião do meio de comunicação (revista, jornal, rádio, etc.).
Tanto nos jornais como nas revistas podemos encontrar os editoriais intitulados como “Carta ao Leitor” ou “Carta do Editor”.
Em relação ao discurso apresentado, esse costuma se apoiar em fatos polêmicos ligados ao cotidiano social. E quando falamos em 
discurso, logo nos atemos à questão da linguagem que, mesmo em se tratando de impressões pessoais, o predomínio do padrão formal, 
fazendo com que prevaleça o emprego da 3ª pessoa do singular, ocupa lugar de destaque. 
Reportagem
Reportagem é um texto jornalístico amplamente divulgado nos meios de comunicação de massa. A reportagem informa, de modo 
mais aprofundado, fatos de interesse público. Ela situa-se no questionamento de causa e efeito, na interpretação e no impacto, somando 
as diferentes versões de um mesmo acontecimento.
A reportagem não possui uma estrutura rígida, mas geralmente costuma estabelecer conexões com o fato central, anunciado no que 
chamamos de lead. A partir daí, desenvolve-se a narrativa do fato principal, ampliada e composta por meio de citações, trechos de en-
trevistas, depoimentos, dados estatísticos, pequenos resumos, dentre outros recursos. É sempre iniciada por um título, como todo texto 
jornalístico.
O objetivo de uma reportagem é apresentar ao leitor várias versões para um mesmo fato, informando-o, orientando-o e contribuindo 
para formar sua opinião.
A linguagem utilizada nesse tipo de texto é objetiva, dinâmica e clara, ajustada ao padrão linguístico divulgado nos meios de comu-
nicação de massa, que se caracteriza como uma linguagem acessível a todos os públicos, mas pode variar de formal para mais informal 
dependendo do público a que se destina. Embora seja impessoal, às vezes é possível perceber a opinião do repórter sobre os fatos ou sua 
interpretação.3
Gêneros Textuais e Gêneros Literários
Conforme o próprio nome indica, os gêneros textuais se referem a qualquer tipo de texto, enquanto os gêneros literários se referem 
apenas aos textos literários.
Os gêneros literários são divisões feitas segundo características formais comuns em obras literárias, agrupando-as conforme critérios 
estruturais, contextuais e semânticos, entre outros.
- Gênero lírico;
- Gênero épico ou narrativo;
- Gênero dramático.
Gênero Lírico
É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no poema e que nem sempre corresponde à do autor) exprime suas emoções, 
ideias e impressões em face do mundo exterior. Normalmente os pronomes e os verbos estão em 1ª pessoa e há o predomínio da função 
emotiva da linguagem.
3 CEREJA, William Roberto & MAGALHÃES, Thereza Cochar. Texto e interação. São Paulo, Atual Editora, 2000
LÍNGUA PORTUGUESA
2020
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Elegia
Um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a morte é elevada como o ponto máximo do texto. O emissor expressa tristeza, 
saudade, ciúme, decepção, desejo de morte. É um poema melancólico. Um bom exemplo é a peça Roan e Yufa, de William Shakespeare.
Epitalâmia
Um texto relativo às noites nupciais líricas, ou seja, noites românticas com poemas e cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia é a 
peça Romeu e Julieta nas noites nupciais.
Ode (ou hino)
É o poema lírico em que o emissor faz uma homenagem à pátria (e aos seus símbolos), às divindades, à mulher amada, ou a alguém 
ou algo importante para ele. O hino é uma ode com acompanhamento musical.
Idílio (ou écloga) 
Poema lírico em que o emissor expressa uma homenagem à natureza, às belezas e às riquezas que ela dá ao homem. É o poema 
bucólico, ou seja, que expressa o desejo de desfrutar de tais belezas e riquezas ao lado da amada (pastora), que enriquece ainda mais a 
paisagem, espaço ideal para a paixão. A écloga é um idílio com diálogos (muito rara).
Sátira
É o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a alguém ou a algo, em tom sério ou irônico. Tem um forte sarcasmo, pode abordar 
críticas sociais, a costumes de determinada época, assuntos políticos, ou pessoas de relevância social.
Acalanto
Canção de ninar.
Acróstico
Composição lírica na qual as letras iniciais de cada verso formam uma palavra ou frase. Ex.:
Amigos são
Muitas vezes os
Irmãos que escolhemos.
Zelosos, eles nos
Ajudam e
Dedicam-se por nós, para que nossa relação seja verdadeira e 
Eterna
https://www.todamateria.com.br/acrostico/
Balada
Uma das mais primitivas manifestações poéticas, são cantigas de amigo (elegias) com ritmo característico e refrão vocal que se des-
tinam à dança.
Canção (ou Cantiga, Trova)
Poema oral com acompanhamento musical.
Gazal (ou Gazel)
Poesia amorosa dos persas e árabes; odes do oriente médio.
Soneto
É um texto em poesia com 14 versos, dividido em dois quartetos e dois tercetos.
Vilancete
São as cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de escárnio e de maldizer); satíricas, portanto. 
Gênero Épico ou NarrativoNa Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos eram apenas o épico, o lírico e o dramático. Com o passar dos anos, o 
gênero épico passou a ser considerado apenas uma variante do gênero literário narrativo, devido ao surgimento de concepções de prosa 
com características diferentes: o romance, a novela, o conto, a crônica, a fábula. 
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Épico (ou Epopeia)
Os textos épicos são geralmente longos e narram histórias de um povo ou de uma nação, envolvem aventuras, guerras, viagens, gestos 
heroicos, etc. Normalmente apresentam um tom de exaltação, isto é, de valorização de seus heróis e seus feitos. Dois exemplos são Os 
Lusíadas, de Luís de Camões, e Odisseia, de Homero.
Ensaio
É um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de 
certo tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. 
Consiste também na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico, político, social, cultural, 
moral, comportamental, etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter cientí-
fico. Exemplo: Ensaio sobre a tolerância, de John Locke.
Gênero Dramático
Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse tipo de texto, não há um narrador contando a história. Ela “acontece” no 
palco, ou seja, é representada por atores, que assumem os papéis das personagens nas cenas.
Tragédia
É a representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror. Aristóteles afirmava que a tragédia era “uma repre-
sentação duma ação grave, de alguma extensão e completa, em linguagem figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando dó e 
terror”. Ex.: Romeu e Julieta, de Shakespeare.
Farsa
A farsa consiste no exagero do cômico, graças ao emprego de processos como o absurdo, as incongruências, os equívocos, a caricatu-
ra, o humor primário, as situações ridículas e, em especial, o engano.
Comédia
É a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil. Sua origem grega está ligada às festas populares.
Tragicomédia
Modalidade em que se misturam elementos trágicos e cômicos. Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário.
Poesia de cordel
Texto tipicamente brasileiro em que se retrata, com forte apelo linguístico e cultural nordestinos, fatos diversos da sociedade e da 
realidade vivida por este povo.
Discurso Religioso4
A Análise Crítica do Discurso (ADC) tem como fulcro a abordagem das relações (internas e recíprocas) entre linguagem e sociedade. 
Os textos produzidos socialmente em eventos autênticos são resultantes da estruturação social da linguagem que os consome e os faz 
circular. Por outro lado, esses mesmos textos são também potencialmente transformadores dessa estruturação social da linguagem, assim 
como os eventos sociais são tanto resultado quanto substrato dessas estruturas sociais.
O discurso religioso é “aquele em que há uma relação espontânea com o sagrado” sendo, portanto, “mais informal”; enquanto o 
teológico é o tipo de “discurso em que a mediação entre a alma religiosa e o sagrado se faz por uma sistematização dogmática das verda-
des religiosas, e onde o teólogo (...) aparece como aquele que faz a relação entre os dois mundos: o mundo hebraico e o mundo cristão”, 
sendo, assim, “mais formal”. Porém, podemos falar em DR de maneira globalizante.
Assim, temos:
- Desnivelamento, assimetria na relação entre o locutor e o ouvinte – o locutor está no plano espiritual (Deus), e o ouvinte está no 
plano temporal (os adoradores). As duas ordens de mundo são totalmente diferentes para os sujeitos, e essa ordem é afetada por um valor 
hierárquico, por uma desigualdade, por um desnivelamento. Deus, o locutor, é imortal, eterno, onipotente, onipresente, onisciente, em 
resumo, o todo-poderoso. Os seres humanos, os ouvintes, são mortais, efêmeros e finitos.
- Modos de representação. A voz no discurso religioso (DR) se fala em seus representantes (Padre, pastor, profeta), essa é uma forma 
de relação simbólica. Essa apropriação ocorre sem explicitar os mecanismos de incorporação da voz, aspecto que caracteriza a mistificação.
- O ideal do DR é que o ‘representante’, o que se apropria do discurso de Deus’, não o modifique. Ele deve seguir regras restritas regu-
ladas pelo texto sagrado, pela Igreja, pelas liturgias. Deve-se manter distância entre ‘o dito de Deus’ e ‘o dizer do homem’.
- A interpretação da palavra de Deus é regulada. “Os sentidos não podem ser quaisquer sentidos: o discurso religioso tende fortemen-
te para a monossemia”.
4 https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras/article/download/4694/3461#:~:text=O%20discurso%20religioso%20%C3%A9%20aquele,discurso%20
(Orlandi%2C%201996).&text=locutor%20est%C3%A1%20no%20plano%20espiritual,plano%20temporal%20(os%20adoradores).
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- Dualismos, as formas da ilusão da reversibilidade: plano humano e plano divino; ordem temporal e ordem espiritual; sujeitos e Su-
jeito; homem e Deus. A ilusão ocorre na passagem de um plano para outro e pode ter duas direções: de cima para baixo, ou seja, de Deus 
para os homens, momento em que Ele compartilha suas propriedades (ministração de sacramentos, bênçãos); de baixo para cima, quando 
o homem se alça a Deus, principalmente, através da visão, da profecia. Estas são formas de ‘ultrapassagem’.
- Escopo do discurso religioso. A fé separa os fiéis dos não-fiéis, “os convictos dos não-convictos. Logo, é o parâmetro pelo qual delimi-
ta a comunidade e constitui o escopo do discurso religioso em suas duas formações características: para os que creem, o discurso religioso 
é uma promessa, para os que não creem é uma ameaça.
Os discursos religiosos, como já vimos, se mostram com estruturas rígidas quanto aos papéis dos interlocutores (a divindade e os seres 
humanos). Os dogmas sagrados, por exemplos, fé e Deus, são intocáveis. “Deus define-se (...) a si mesmo como sujeito por excelência, 
aquele que é por si e para si (Sou aquele que É) e aquele que interpela seu sujeito (...) eis quem tu és: é Pedro.”
Outros traços do DR se configuram com o uso do imperativo e do vocativo – características inerentes de discursos de doutrinação; 
uso de metáforas – explicitadas por paráfrases que indicam a leitura apropriada para as metáforas utilizadas; uso de citações no original 
(grego, hebraico, latim) – traduzidas para a língua em uso através de perífrases extensas e explicativas em que se busca aproveitar o máxi-
mo o efeito de sentido advindo da língua original; o uso de performativos – uso de verbos em que o ‘dizer’ representa o ‘fazer’; o uso de 
sintagmas cristalizados – usadas em orações e funções fáticas.
Ainda em relação às unidades textuais, podemos acrescentar o uso de determinadas formas simbólicas do DR como as parábolas, a 
utilização de certos temas, como a efemeridade da vida humana, a vida eterna, o galardão, entre outros. Acrescenta-se também como 
marca a intertextualidade.
Discurso Jurídico5
O discurso legal caracteriza-se como um discurso hierárquico e dominante, baseado numa estrutura de exclusão e discriminação de 
várias minorias sociais, como os pobres, os negros, os homossexuais, as mulheres, etc. A especificidade da linguagem jurídica, e as restri-
ções educacionais quanto a quem pode militar na Área (advogados, promotores, juízes, etc.), são apenas algumas das estratégias utilizadas 
pelo sistema jurídico para manter o discurso legal inacessível à maioria das pessoas, e desta forma protege-lo de análises e críticas.
Como em todo discurso dominante, as posições de poder criadas para os participantes de textos legais são particularmente assimétri-
cas, como é o caso num julgamento (e.g. entre o juiz e o réu; entre o juiz e as testemunhas; etc.). Os juízes, por exemplo, detêm um poder 
especial devido ao seu status sociale ao seu acesso privilegiado ao discurso legal (são eles que produzem a forma final dos textos legais). 
Portanto, é a visão de mundo do juiz que prevalece nas sentenças, em detrimento de outras posições alternativas.
Além de relações de poder, os textos legais também expressam relações de gênero. A lei e a cultura masculina estão intimamente 
ligadas; o sistema jurídico é quase que inteiramente dominado por homens (só recentemente as mulheres passaram a fazer parte de ins-
tituições jurídicas) e, de forma geral, ele expressa uma visão masculina do mundo. As mulheres que são parte em processos legais (e.g. 
reclamantes, rés, testemunhas, etc.) estão expostas a um duplo grau de discriminação e exclusão: primeiro, como leigas, elas ocupam 
uma posição desfavorecida se comparadas com militantes legais (advogados, juízes, promotores, etc.); segundo, elas são estigmatizadas 
também por serem mulheres, e têm seu comportamento social e sexual avaliado e controlado pelo discurso jurídico.
Discurso Técnico6
Para o desempenho de tal papel, eles contam com suas características intrínsecas, as quais são responsáveis pelo “rótulo” que cada 
tipo textual carrega.
Tais características se evidenciam formal e funcionalmente e são percebidas, de maneira mais ou menos clara pelo leitor/ouvinte. 
Afinal, todos os tipos de texto têm um público fiel, ao qual se destinam.
Os autores que têm o texto técnico como objeto de estudo concordam que ele apresenta as seguintes características:
• Linguagem monossêmica;
• Vocabulário específico ou léxico especializado;
• Objetividade;
• Emprego de voz passiva;
• Preferência pelo emprego do tempo verbal presente.
 As características apontadas acima coadunam-se com o objetivo principal de qualquer produção de cunho técnico: transmissão de 
conhecimentos de forma clara e imparcial. Embora a objetividade e a neutralidade sejam fiéis parceiras do texto técnico, não se pode 
afirmar que esse tipo textual seja isento das marcas de seu autor, enquanto produtor de ideias e veiculador de informações. Quando há a 
troca da 3ª pessoa do singular pela 1ª pessoa do plural, por exemplo, o autor tem a intenção de conquistar o seu interlocutor, tornando-o 
um parceiro “na assunção das informações dadas, numa forma de estratégia argumentativa.”
5 https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/download/23353/21030/0
6 https://revistas.ufg.br/lep/article/download/32601/17331/
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Todo tipo textual possui a argumentatividade, porém essa aparece de modo mais intenso e explícito em alguns textos e de modo 
menos intenso e explícito em outros. Para complementar a afirmação dessas autoras, cita-se Benveniste para o qual, o sujeito está sempre 
presente no texto, não havendo, portanto, texto neutro ou imparcial.
Percebe-se, então, que o texto técnico possui características que o diferenciam dos demais tipos de textos. No entanto, não se deve 
afirmar que ele seja desprovido de marcas autorais. Tanto é verdade, que alguns autores de textos técnicos não dispensam o uso de certos 
advérbios e conjunções, por exemplo, expedientes que têm a função de modalizar o discurso.
A modalização, nesse tipo de texto, pode aparecer de forma implícita e/ou explícita. Sob essa última forma, verificam-se o apareci-
mento de construções específicas, tais como as nominalizações, a voz passiva, o emprego de determinadas conjunções e preposições.
Discurso Acadêmico/Científico7
O texto como objeto abstrato se configura no campo da linguística como teoria geral. Já discurso é uma realidade de interação-enun-
ciação objeto de análises discursivas. Enquanto os textos, como objetos concretos, são aqueles que se apresentam completos constituídos 
de um ato de enunciação que visa à interação entre produtor e interlocutor. Partindo dessas concepções, percebe- se que texto e discurso 
se complementam, pois, para o autor, “a separação do textual e do discursivo é essencialmente metodológica”, o que leva à distinção entre 
os dois a anular-se. Neste caso, texto e discurso são unidades complementares.
A partir da compreensão de discurso, passa-se a refletir sobre o que vem ser discurso científico. Para Guimarães é aquele em que “o 
autor pretende fazer o leitor saber.” Ou seja, a intenção do autor é fazer o leitor ou pesquisador saber como os resultados daquela pesquisa 
foram alcançados, dando-lhe oportunidade de repetir os procedimentos metodológicos em outras pesquisas similares.
Para Carioca, “o discurso científico é a forma de apresentação da linguagem que circula na comunidade científica em todo o mundo. 
Sua formulação depende de uma pesquisa minuciosa e efetiva sobre um objeto, que é metodologicamente analisado à luz de uma teoria.” 
Outra posição é que o discurso científico não se dá apenas pela comprovação ou refutação do que foi escrito, dá-se também pela aceita-
bilidade dos pares que compõem a comunidade específica.
Desse modo, pode-se dizer que a estrutura global da comunicação científica está respaldada em parâmetros normativos referentes 
à produção de gêneros e à produção da linguagem, ou seja, o discurso acadêmico se estabeleceu dentro de convenções instituídas pela 
comunidade científica, que, ao longo do tempo, se expressa por características, como impessoalidade, objetividade, clareza, precisão, 
modéstia, simplicidade, fluência, dentre outros.
É importante apresentar a posição de Charaudeau sobre a problemática entre o discurso informativo (DI) e discurso científico (DC). 
Para o autor, o que eles têm em comum é a problemática da prova. “[...] o primeiro se atém essencialmente a uma prova pela designação e 
pela figuração (a ordem da constatação, do testemunho, do relato de reconstituição dos fatos), o segundo inscreve a prova num programa 
de demonstração racional.”.
Percebe-se que o interesse principal do discurso informativo é transmitir uma verdade através dos fatos. Já o discurso científico se im-
põe pela prova da racionalidade que reside na força da argumentatividade. E mais, este deve se comprometer com a logicidade das ideias 
para estas se tornem mais convincentes.
Como se viu, o discurso acadêmico é produzido dentro de uma esfera de comunicação relativamente definida chamada de comuni-
dade científica. Em geral, no ensino superior, vão se encontrar modelos de discurso acadêmico que já se tornaram consagrados para essa 
comunidade. Na subseção que segue se mostrará especificamente alguns deles.
O primeiro modelo, monografia de análise teórica, evidencia uma organização de ideias advindas de bibliografias selecionadas sobre 
um determinado assunto. Nesse tipo, pode-se fazer uma análise crítica ou comparativa de uma teoria ou modelo já consagrado pela co-
munidade científica. O modelo metodológico indicado pelos autores é: escolha do assunto/ delimitação do tema; bibliografia pertinente 
ao tema; levantamento de dados específicos da área sob estudo; fundamentação teórica; metodologia e modelos aplicáveis; análise e 
interpretação das informações; conclusões e resultados.
No segundo modelo, monografia de análise teórico-empírica, faz-se uma análise interpretativa de dados primários, com apoio de 
fontes secundárias, passando-se para o teste de hipóteses, modelos ou teorias. A partir dos dados primários e secundários, o autor /pes-
quisador mostrará um trabalho inovador. Quanto ao modelo metodológico, tem-se: realidade observável; pergunta problema e objetivo 
proposto; bibliografia e dados secundários; teoria pertinente ao tema (conceitos, técnicas, constructos) e dados secundários; instrumen-
tos de pesquisa (questionário); pesquisa empírica; análise; conclusões e resultados.
No terceiro modelo, monografia de estudo de caso, o autor/pesquisador faz uma análise específica da relação existente entre um caso 
e hipóteses, modelos e teorias. O modelo metodológico adotado obedece aos seguintes passos: escolha do assunto/delimitação do tema; 
bibliografia pertinente ao tema (área específica sob estudo); fundamentação teórica;levantamento de dados da organização sob estudo; 
caracterização da organização; análise e interpretação das informações; conclusões e resultados.
Observa-se que esses modelos possuem suas particularidades, mas também aspectos que coincidem. Este é o caso da pesquisa biblio-
gráfica, que é imprescindível em qualquer trabalho científico.
7 http://www.repositorio.jesuita.org.br/bitstream/handle/UNISINOS/4823/MARIA%20DE%20F%c3%81TIMA%20RIBEIRO%20DOS%20SANTOS_.
pdf?sequence=1&isAllowed=y
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Discurso Literário8
O discurso literário pode não ser apenas ligado aos procedimentos adotados pelo autor, mas também, e talvez mais diretamente do 
que se pensa, ligado ao contexto sociocultural no qual está inserido, evidenciando-se, nem sempre claramente, uma influência das insti-
tuições que o cercam na escolha de determinados procedimentos de linguagem.
A ideia de que o discurso literário constrói-se a partir de elementos intrínsecos ao texto literário tomou corpo com os estudos rea-
lizados no início do século XX. Foram os formalistas russos que demonstraram uma preocupação com a materialidade do texto literário, 
recusando, num primeiro momento, explicações de base extraliterária. Neste sentido, o que importava para os integrantes do movimento 
era o procedimento, ou seja, o princípio da organização da obra como produto estético. Assim, a preocupação dos formalistas era inves-
tigar e explicar o que faz de uma determinada obra uma obra literária, nas palavras de Jakobson: “a poesia é linguagem em sua função 
estética. Deste modo, o objeto do estudo literário não é a literatura, mas a literariedade, isto é, aquilo que torna determinada obra uma 
obra literária”. A questão da literariedade como processo ou procedimento de elaboração está centrado nas estruturas que diferenciam o 
texto literário de outros textos.
A literariedade é conceituada não só pela linguagem diferenciada que gera o estranhamento, mas também histórica e culturalmente. 
Uma obra literária não pode ser apenas uma construção bem elaborada, mas deve também retratar o homem de sua época ou época an-
terior, com todas as suas angústias, desejos e forma de pensar. Tornando-se, assim, não apenas um material para ser estudado linguistica-
mente, mas também e, principalmente, uma obra viva em que toda vez que se relê encontre-se algo novo e representativo do ser humano.
INTERTEXTUALIDADE
— Definições gerais
Intertextualidade é, como o próprio nome sugere, uma relação entre textos que se exerce com a menção parcial ou integral de 
elementos textuais (formais e/ou semânticos) que fazem referência a uma ou a mais produções pré-existentes; é a inserção em um texto 
de trechos extraídos de outros textos. Esse diálogo entre textos não se restringe a textos verbais (livros, poemas, poesias, etc.) e envolve, 
também composições de natureza não verbal (pinturas, esculturas, etc.) ou mista (filmes, peças publicitárias, música, desenhos animados, 
novelas, jogos digitais, etc.).
— Intertextualidade Explícita x Implícita 
– Intertextualidade explícita: é a reprodução fiel e integral da passagem conveniente, manifestada aberta e diretamente nas palavras 
do autor. Em caso de desconhecimento preciso sobre a obra que originou a referência, o autor deve fazer uma prévia da existência do 
excerto em outro texto, deixando a hipertextualidade evidente. 
As características da intertextualidade explícita são: 
– Conexão direta com o texto anterior; 
– Obviedade, de fácil identificação por parte do leitor, sem necessidade de esforço ou deduções; 
– Não demanda que o leitor tenha conhecimento preliminar do conteúdo;
– Os elementos extraídos do outro texto estão claramente transcritos e referenciados.
– Intertextualidade explícita direta e indireta: em textos acadêmicos, como dissertações e monografias, a intertextualidade explícita 
é recorrente, pois a pesquisa acadêmica consiste justamente na contribuição de novas informações aos saberes já produzidos. Ela ocorre 
em forma de citação, que, por sua vez, pode ser direta, com a transcrição integral (cópia) da passagem útil, ou indireta, que é uma clara 
exploração das informações, mas sem transcrição, re-elaborada e explicada nas palavras do autor. 
– Intertextualidade implícita: esse modo compreende os textos que, ao aproveitarem conceitos, dados e informações presentes em 
produções prévias, não fazem a referência clara e não reproduzem integralmente em sua estrutura as passagens envolvidas. Em outras 
palavras, faz-se a menção sem revelá-la ou anunciá-la. De qualquer forma, para que se compreenda o significado da relação estabelecida, 
é indispensável que o leitor seja capaz de reconhecer as marcas intertextuais e, em casos mais específicos, ter lido e compreendido o 
primeiro material. As características da intertextualidade implícita são: conexão indireta com o texto fonte; o leitor não a reconhece 
com facilidade; demanda conhecimento prévio do leitor; exigência de análise e deduções por parte do leitor; os elementos do texto pré-
existente não estão evidentes na nova estrutura.
— Tipos de Intertextualidade
1 – Paródia: é o processo de intertextualidade que faz uso da crítica ou da ironia, com a finalidade de subverter o sentido original do 
texto. A modificação ocorre apenas no conteúdo, enquanto a estrutura permanece inalterada. É muito comum nas músicas, no cinema 
e em espetáculos de humor. Observe o exemplo da primeira estrofe do poema “Vou-me embora pra Pasárgada”, de Manuel Bandeira:
TEXTO ORIGINAL
“Vou-me embora para Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
8 http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/LinguaPortuguesa/artigo12.pdf
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Na cama que escolherei?”
PARÓDIA DE MILLÔR FERNANDES
“Que Manoel Bandeira me perdoe, mas vou-me embora de Pasárgada
Sou inimigo do Rei
Não tenho nada que eu quero
Não tenho e nunca terei”
2 – Paráfrase: aqui, ocorre a reafirmação sentido do texto inicial, porém, a estrutura da nova produção nada tem a ver com a primeira. 
É a reprodução de um texto com as palavras de quem escreve o novo texto, isto é, os conceitos do primeiro texto são preservados, porém, 
são relatados de forma diferente. Exemplos: observe as frases originais e suas respectivas paráfrases: 
“Deus ajuda quem cedo madruga” – A professora ajuda quem muito estuda.
“To be or not to be, that is the question” – Tupi or not tupi, that is the question.
3 – Alusão: é a referência, em um novo texto, de uma dada obra, situação ou personagem já retratados em textos anteriores, de forma 
simples, objetiva e sem quaisquer aprofundamentos. Veja o exemplo a seguir: 
“Isso é presente de grego” – alusão à mitologia em que os troianos caem em armadilhada armada pelos gregos durante a Guerra de 
Troia.
4 – Citação: trata-se da reescrita literal de um texto, isto é, consiste em extrair o trecho útil de um texto e copiá-lo em outro. A citação 
está sempre presente em trabalhos científicos, como artigos, dissertações e teses. Para que não configure plágio (uma falta grave no meio 
acadêmico e, inclusive, sujeita a processo judicial), a citação exige a indicação do autor original e inserção entre aspas. Exemplo: 
“Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”
(Lavoisier, Antoine-Laurent, 1773).
5 – Crossover: com denominação em inglês que significa “cruzamento”, esse tipo de intertextualidade tem sido muito explorado nas 
mídias visuais e audiovisuais, como televisão, séries e cinema. Basicamente, é a inserção de um personagem próprio de um universo fictí-
cio em um mundo de ficção diferente. Freddy & Jason” é um grande crossover do gênero de horror no cinema.
Exemplo:
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br
6) Epígrafe: é a transição de uma pequena passagem do texto de origem na abertura do texto corrente. Em geral, a epígrafe está 
localizada no início da página, à direita e em itálico. Mesmo sendo uma passagem“solta”, esse tipo de intertextualidade está sempre 
relacionado ao teor do novo texto.
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 Exemplo: 
“A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu,
mas pensar o que ninguém ainda pensou sobre
aquilo que todo mundo vê.”
Arthur Schopenhauser
ARGUMENTAÇÃO E PERSUASÃO
Argumentação e persuasão são poderosos instrumentos da comunicação humana, fundamentais nos mais diversos âmbitos da vida, 
estando presentes não somente em situações estratégicas, como na venda de produtos e debates políticos, mas também no cotidiano 
de todos nós. Na língua portuguesa, a habilidade de articulação de ideias com coerência e convencimento é essencial para se atingir os 
propósitos desejados. A argumentação é útil na sustentação de nossos pontos de vista, enquanto a persuasão visa a influenciar o ouvinte 
ou leitor (público-alvo) por meio de técnicas emocionais e de retórica. 
 Ter o domínio das competências de argumentar e persuadir demanda além do mero conhecimento do idioma, requerendo, tam-
bém, o entendimento das especificidades culturais e sociais reguladoras da comunicação. Assim, pode-se afirmar que as habilidades de 
argumentação e persuasão em língua portuguesa são significativos mecanismos para expressão de ideias, defesa de opiniões e alcance de 
objetivos de ordem profissional e pessoal. 
 Argumentar e persuadir são habilidades relevantes sobretudo em situações formais, como negociações comerciais, discursos 
políticos, discussões acadêmicas, ou mesmo nas interações informais do dia a dia, momentos nos quais um convencimento sutil pode ter 
influência sobre as decisões. Assim, uma cuidadosa seleção vocabular, o emprego apropriado de técnicas retóricas e a elaboração de ar-
gumentos fundamentados e irrefutáveis são elementares para a conquista da confiança e a aprovação do público-alvo/receptor. Ademais, 
compreender esse público e adequar a abordagem conforme seus valores, interesses e até mesmo crenças eleva de forma significativa o 
êxito da argumentação e da persuasão. 
 Argumentação e persuasão operam de modos distintos, porém, ao passo que todo discurso argumentativo é, ao mesmo tempo, 
persuasivo, o oposto não se verifica, já que nem todo discurso persuasivo constitui-se também de uma argumentação. O objetivo funda-
mental da argumentação é convencer com base na lógica e na razão. À medida que o discurso argumentativo se sustentar meio de infor-
mações e dados factuais, a persuasão faz uso dessa argumentação aliada a outros elementos psicológicos, comportamentais e retóricos. 
 A habilidade de se comunicar de forma persuasiva em língua portuguesa proporciona muito além do que uma sólida conexão 
entre os elementos desse processo comunicativo (falante e ouvinte), como também não somente fortalece a conexão entre falante e ou-
vinte, mas também modela atitudes, influencia comportamentos e promove mudanças sociais e culturais
COMUNICAÇÃO ASSERTIVA: LINGUAGEM SIMPLES, CONCISA, OBJETIVA
Comunicação assertiva é a habilidade de informar o que é necessário de modo efetivo, ou seja, é expressar-se de forma adequada 
e completamente compreensível, com clareza, objetividade e coerência. Essa habilidade é fundamental para construir relacionamentos 
saudáveis e atingir objetivos determinados. 
 Contrariamente à comunicação passiva, na qual as pessoas envolvidas poupam-se de conflitos e exprimem suas necessidades 
indiretamente, e apostamente também à comunicação agressiva, que impõe ideias sem levar os demais em consideração, a comunicação 
assertiva visa ao equilíbrio saudável entre expressar opiniões e respeitar os direitos e sentimentos dos outros. Ter o domínio da comuni-
cação assertiva demanda prática e compreensão de si mesmo e dos demais. Isso abrange capacidades como comunicar pensamentos de 
modo claro e objetivo, fazer uso da linguagem corporal e tom de voz apropriados, além de ser receptivo a críticas construtivas. 
 Na comunicação assertiva, os envolvidos manifestam suas concepções, emoções e necessidades com clareza, respeito e de 
modo direto. Isso envolve a capacidade de defender de seus próprios interesses e opiniões sem desconsiderar os demais, como também 
dar atenção aos pontos de vista alheios e pensar em soluções colaborativas para conflitos. A comunicação assertiva é um instrumento 
importante para diversos elementos e aspectos do dia a dia, como a construção de relações saudáveis, a resolução de conflitos de modo 
construtivo e o alcance de êxito pessoal e profissional. Ao cultivar e aprimorar essa capacidade, as pessoas podem obter mais confiança, 
respeito e efetividade nas suas interações cotidianas. 
Características básicas da comunicação assertiva: objetividade, adequação ao contexto, respeito, entendimento simplificado, articu-
lação, planejamento e embasamento. 
Os 4 Cs da Comunicação assertiva: clareza, consistência, coerência e confiança. Tratam-se de aspectos fundamentais para que a co-
municação assertiva se efetive. 
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ORGANIZAÇÃO TEXTUAL
A organização textual está relacionada ao emprego dado à linguagem para determinados propósitos comunicativos, como relatar, 
definir, descrever, comparar, explicar, justificar, argumentar, entre outros. Constitui-se um aspecto crucial na escrita, que requer a estrutu-
ração das informações com coerência e lógica, para assegurar a clareza e o entendimento do leitor. Um texto organizado adequadamente 
segue, em geral, parágrafos conectados e articulados entre si, além de uma hierarquia lógica que compreende introdução, desenvolvimen-
to e conclusão. No entanto, existem diversos modos de organização textual, sendo que cada qual apropriado a diferentes públicos-alvo e 
objetivos de escrita diversos. Entre os principais, tem narração, descrição, exposição e argumentação. 
Narração: esse modo de organização textual tem o objetivo de relatar uma sequência de fatos ou mesmo de contar uma história. Em 
geral, é abordado nas prosas literárias, como romances, crônicas e contos, podendo ser também encontrado em reportagens jornalísticas, 
narrativas de experiências pessoais ou ainda mesmo em certos tipos de redações acadêmicas. A estrutura narrativa normalmente consiste 
em uma introdução para apresentação dos personagens e do cenário; em seguida, um desenvolvimento para descrever os principais acon-
tecimentos; e, por fim, um desfecho que dá conclusão à narrativa. 
Descrição: trata-se de um modo de de organização que descreve características físicas, sensoriais ou emocionais de um objeto, pes-
soa, lugar ou experiência. É amplamente utilizado em textos descritivos, como descrições de paisagens naturais, retratos de personagens 
ou análises detalhadas de obras de arte. A organização geralmente segue uma ordem espacial, temporal ou de importância, para garantir 
uma representação precisa e vívida do objeto descrito. 
Exposição: esse modo de organização apresenta informações de forma objetiva e informativa, geralmente com o objetivo de expli-
car conceitos, teorias ou processos. É comumente encontrado em textos didáticos, científicos e técnicos, onde a clareza e a precisão são 
essenciais. A organização pode seguir uma estrutura sequencial, comparativa, causal ou problemática, dependendo do conteúdo e do 
propósito do texto. 
Argumentação: esse modo de organização defende um ponto de vista ou uma tese, apresentando argumentos, evidências e exem-
plos para persuadir o leitor. É amplamente utilizado em textos persuasivos, como ensaios, discursos políticos e editoriais de jornais. Sua 
organização geralmente segue uma estrutura lógica que inclui uma introdução que apresenta a tese, um desenvolvimento que apresenta 
os argumentos principais e uma conclusão que reforça a posição do autor. 
COESÃO E COERÊNCIA
— Definições e diferenciação
Coesão e coerência são dois conceitos distintos, tanto que um texto coeso pode ser incoerente, e vice-versa. O que existe em comum 
entre os dois é o fato de constituíremmecanismos fundamentais para uma produção textual satisfatória. Resumidamente, a coesão textual 
se volta para as questões gramaticais, isto é, na articulação interna do texto. Já a coerência textual tem seu foco na articulação externa da 
mensagem. 
— Coesão Textual
Consiste no efeito da ordenação e do emprego adequado das palavras que proporcionam a ligação entre frases, períodos e parágrafos 
de um texto. A coesão auxilia na sua organização e se realiza por meio de palavras denominadas conectivos. 
As técnicas de coesão
A coesão pode ser obtida por meio de dois mecanismos principais, a anáfora e a catáfora. Por estarem relacionados à mensagem 
expressa no texto, esses recursos classificam-se como endofóricas. Enquanto a anáfora retoma um componente, a catáfora o antecipa, 
contribuindo com a ligação e a harmonia textual. 
 
As regras de coesão 
Para que se garanta a coerência textual, é necessário que as regras relacionadas abaixo sejam seguidas.
Referência 
– Pessoal: emprego de pronomes pessoais e possessivos. 
Exemplo: 
«Ana e Sara foram promovidas. Elas serão gerentes de departamento.” Aqui, tem-se uma referência pessoal anafórica (retoma termo 
já mencionado). 
– Comparativa: emprego de comparações com base em semelhanças. 
Exemplo: 
“Mais um dia como os outros…”. Temos uma referência comparativa endofórica. 
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– Demonstrativa: emprego de advérbios e pronomes demonstrativos. 
Exemplo: 
“Inclua todos os nomes na lista, menos este: Fred da Silva.” Temos uma referência demonstrativa catafórica. 
– Substituição: consiste em substituir um elemento, quer seja nome, verbo ou frase, por outro, para que ele não seja repetido. 
Analise o exemplo: 
“Iremos ao banco esta tarde, elas foram pela manhã.” 
Perceba que a diferença entre a referência e a substituição é evidente principalmente no fato de que a substituição adiciona ao texto 
uma informação nova. No exemplo usado para a referência, o pronome pessoal retoma as pessoas “Ana e Sara”, sem acrescentar quais-
quer informações ao texto. 
– Elipse: trata-se da omissão de um componente textual – nominal, verbal ou frasal – por meio da figura denominando eclipse. 
Exemplo: 
“Preciso falar com Ana. Você a viu?” Aqui, é o contexto que proporciona o entendimento da segunda oração, pois o leitor fica ciente 
de que o locutor está procurando por Ana. 
– Conjunção: é o termo que estabelece ligação entre as orações. 
Exemplo: 
“Embora eu não saiba os detalhes, sei que um acidente aconteceu.” Conjunção concessiva. 
– Coesão lexical: consiste no emprego de palavras que fazem parte de um mesmo campo lexical ou que carregam sentido aproximado. 
É o caso dos nomes genéricos, sinônimos, hiperônimos, entre outros. 
Exemplo: 
“Aquele hospital público vive lotado. A instituição não está dando conta da demanda populacional.” 
— Coerência Textual 
A Coerência é a relação de sentido entre as ideias de um texto que se origina da sua argumentação – consequência decorrente dos 
saberes conhecimentos do emissor da mensagem. Um texto redundante e contraditório, ou cujas ideias introduzidas não apresentam 
conclusão, é um texto incoerente. A falta de coerência prejudica a fluência da leitura e a clareza do discurso. Isso quer dizer que a falta 
de coerência não consiste apenas na ignorância por parte dos interlocutores com relação a um determinado assunto, mas da emissão de 
ideias contrárias e do mal uso dos tempos verbais. 
Observe os exemplos: 
“A apresentação está finalizada, mas a estou concluindo até o momento.” Aqui, temos um processo verbal acabado e um inacabado. 
“Sou vegana e só como ovos com gema mole.” Os veganos não consomem produtos de origem animal. 
Princípios Básicos da Coerência 
– Relevância: as ideias têm que estar relacionadas.
– Não Contradição: as ideias não podem se contradizer.
– Não Tautologia: as ideias não podem ser redundantes. 
Fatores de Coerência 
– As inferências: se partimos do pressuposto que os interlocutores partilham do mesmo conhecimento, as inferências podem simpli-
ficar as informações. 
Exemplo: 
“Sempre que for ligar os equipamentos, não se esqueça de que voltagem da lavadora é 220w”. 
Aqui, emissor e receptor compartilham do conhecimento de que existe um local adequado para ligar determinado aparelho. 
– O conhecimento de mundo: todos nós temos uma bagagem de saberes adquirida ao longo da vida e que é arquivada na nossa 
memória. Esses conhecimentos podem ser os chamados scripts (roteiros, tal como normas de etiqueta), planos (planejar algo com um 
objetivo, tal como jogar um jogo), esquemas (planos de funcionamento, como a rotina diária: acordar, tomar café da manhã, sair para o 
trabalho/escola), frames (rótulos), etc. 
Exemplo: 
“Coelhinho e ovos de chocolate! Vai ser um lindo Natal!” 
O conhecimento cultural nos leva a identificar incoerência na frase, afinal, “coelho” e “ovos de chocolate” são elementos, os chama-
dos frames, que pertencem à comemoração de Páscoa, e nada têm a ver com o Natal. 
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Elementos da organização textual: segmentação, encadeamento e ordenação.
A segmentação é a divisão do texto em pequenas partes para melhorar a compreensão. A encadeamento é a ligação dessas partes, 
criando uma lógica e coesão no texto. A ordenação é a disposição dessas partes de forma a transmitir uma mensagem clara e coerente. 
Juntos, esses elementos ajudam a criar uma estrutura eficiente para o texto.
TIPOLOGIA TEXTUAL
Definição Geral: as tipologia textuais classificam os textos de acordo com seus aspectos linguísticos, em termos de estruturação e 
apresentação. Também podem ser denominados tipos textuais, modo textual ou ainda de organização do discurso, essas categorizações 
consistem em formas distintas sob as quais um texto pode ser apresentado, com fins de responder a diferentes propósitos comunicativos.
Critérios utilizados pela tipologia textual: elementos sintáticos, objetivo da comunicação, vocabulário, estrutura, construções frási-
cas, linguagem, emprego dos tempos verbais, modo de interação com o leitor, conexões lógicas, entre outros. 
Objetivos comunicativos: os elementos que compõem um texto diversificam-se conforme a finalidade do texto, que pode ser narrar, 
argumentar, informar, descrever e etc. 
Os tipos de texto: de acordo com as tipologias textuais, um texto pode ser narrativo, descritivo, dissertativo (argumentativo e exposi-
tivo) ou explicativo (prescritivo e injuntivo). 
Tipologia textual x gênero textual: são dois modos de classificação de um texto que se baseiam em critérios distintos. Enquanto o 
gênero textual se dedica aos aspectos formais (modelo de apresentação do texto e função social), as tipologias textuais têm seu foco na 
estrutura linguística de um texto, na organização do discurso e suas características morfossintáticas. 
— Texto dialogal
Essa tipologia apresenta um diálogo entre, pelo menos, dois locutores. O que difere essa classe da narração é o fato de que, no texto 
dialogal, o narrador não é obrigatório e, nos casos em que ele se apresenta, sua função se limita a introduzir o diálogo; este, por sua vez, 
se dará na primeira pessoa. Os principais gêneros textuais que se enquadram nessa tipologia são: peças de teatro, debates, entrevistas, 
conversas em aplicativos eletrônicos. 
As principais características do texto dialogal: 
– Predomínio dos verbos na primeira pessoa do singular;
– Discurso direto: emprego de verbos elocutivos e dos sinais dois-pontos, aspas ou travessões para, respectivamente, indicar o prin-
cípio de uma fala ou para marcá-las;
– Traços na linguagem oral.
— Texto explicativo
A finalidade básica dessa tipologia é instruir o leitor em relação a um procedimento específico. Para isso, o texto expõe informações 
que prepara o leitor para agir conforme uma determinada conduta. Essa tipologia se divide dois subtipos:
– Texto explicativo prescritivo: exige que o leitor se conduza de um modo determinado.Ex.: editais de concursos, leis e cláusulas 
contratuais. 
– Texto explicativo injuntivo: permite que o leitor proceda com certa autonomia. Ex.: manuais de instruções, receitas culinárias e bulas. 
Texto narrativo: esse tipo textual se estrutura em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. Esses textos se caracterizam 
pela apresentação das ações de personagens em um tempo e espaço determinado. Os principais gêneros textuais que pertencem ao tipo 
textual narrativo são: romances, novelas, contos, crônicas e fábulas.
Texto descritivo: esse tipo compreende textos que descrevem lugares ou seres ou relatam acontecimentos. Em geral, esse tipo de 
texto contém adjetivos que exprimem as emoções do narrador, e, em termos de gêneros, abrange diários, classificados, cardápios de 
restaurantes, folhetos turísticos, relatos de viagens, etc.
Texto expositivo: corresponde ao texto cuja função é transmitir ideias utilizando recursos de definição, comparação, descrição, concei-
tuação e informação. Verbetes de dicionário, enciclopédias, jornais, resumos escolares, entre outros, fazem parte dos textos expositivos. 
Texto argumentativo: os textos argumentativos têm o objetivo de apresentar um assunto recorrendo a argumentações, isto é, carac-
teriza-se por defender um ponto de vista. Sua estrutura é composta por introdução, desenvolvimento e conclusão. Os textos argumenta-
tivos compreendem os gêneros textuais manifesto e abaixo-assinado.
Texto injuntivo: esse tipo de texto tem como finalidade de orientar o leitor, ou seja, expor instruções, de forma que o emissor procure 
persuadir seu interlocutor. Em razão disso, o emprego de verbos no modo imperativo é sua característica principal. Pertencem a este tipo 
os gêneros bula de remédio, receitas culinárias, manuais de instruções, entre outros.
Texto prescritivo: essa tipologia textual tem a função de instruir o leitor em relação ao procedimento. Esses textos, de certa forma, 
impedem a liberdade de atuação do leitor, pois decretam que ele siga o que diz o texto. Os gêneros que pertencem a esse tipo de texto 
são: leis, cláusulas contratuais, edital de concursos públicos.
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Descrever, narrar, dissertar
Tudo o que se escreve é redação. Elaboramos bilhetes, cartas, telegramas, respostas de questões discursivas, contos, crônicas, roman-
ces, empregando as modalidades redacionais ou tipos de composição: descrição, narração ou dissertação. Geralmente as modalidades 
redacionais aparecem combinadas entre si. Seja qual for o tipo de composição, a criação de um texto envolve conteúdo (nível de ideias, 
mensagem, assunto), estrutura (organização das ideias, distribuição adequada em introdução, desenvolvimento e conclusão), linguagem 
(expressividade, seleção de vocabulário) e gramática (norma da língua).
Narra-se o que tem história, o que é factual, o que acontece no tempo; afinal, o narrador só conta o que viu acontecer, o que lhe 
contaram como tendo acontecido ou aquilo que ele próprio criou para acontecer.
Descreve-se o que tem sensorialidade e, principalmente, perceptibilidade; afinal, o descrevedor é um discriminador de sensações. 
Assim, descreve-se o que se vê ou imagina-se ver, o que se ouve ou imagina-se ouvir, o que se pega ou imagina-se pegar, o que se prova 
gustativamente ou imagina-se provar, o que se cheira ou imagina-se cheirar. Em outras palavras, descreve-se o que tem linhas, forma, vo-
lume, cor, tamanho, espessura, consistência, cheiro, gosto etc. Sentimentos e sensações também podem ser caracterizados pela descrição 
(exemplos: paixão abrasadora, raiva surda).
Disserta-se sobre o que pode ser discutido; o dissertador trabalha com ideias, para montar juízos e raciocínios.
Descrição
A descrição procura apresentar, com palavras, a imagem de seres animados ou inanimados — em seus traços mais peculiares e mar-
cantes —, captados através dos cinco sentidos. A caracterização desses entes obedece a uma delimitação espacial.
O quarto respirava todo um ar triste de desmazelo e boemia. Fazia má impressão estar ali: o vômito de Amâncio secava-se no chão, 
azedando o ambiente; a louça, que servia ao último jantar, ainda coberta pela gordura coalhada, aparecia dentro de uma lata abominável, 
cheia de contusões e roída de ferrugem. Uma banquinha, encostada à parede, dizia com seu frio aspecto desarranjado que alguém esti-
vera aí a trabalhar durante a noite, até que se extinguira a vela, cujas últimas gotas de estearina se derramavam melancolicamente pelas 
bordas de um frasco vazio de xarope Larose, que lhe fizera as vezes de castiçal.
(Aluísio Azevedo)
Narração
A narração constitui uma sequência temporal de ações desencadeadas por personagens envoltas numa trama que culmina num clí-
max e que, geralmente, esclarecesse no desfecho.
Ouvimos passos no corredor; era D. Fortunata. Capitu compôsse depressa, tão depressa que, quando a mãe apontou à porta, ela aba-
nava a cabeça e ria. Nenhum laivo amarelo, nenhuma contração de acanhamento, um riso espontâneo e claro, que ela explicou por estas 
palavras alegres:
— Mamãe, olhe como este senhor cabeleireiro me penteou; pediu-me para acabar o penteado, e fez isto. Veja que tranças!
— Que tem? acudiu a mãe, transbordando de benevolência. Está muito bem, ninguém dirá que é de pessoa que não sabe pentear.
— O quê, mamãe? Isto? redarguiu Capitu, desfazendo as tranças. Ora, mamãe!
E com um enfadamento gracioso e voluntário que às vezes tinha, pegou do pente e alisou os cabelos para renovar o penteado. D. 
Fortunata chamou-lhe tonta, e disse-lhe que não fizesse caso, não era nada, maluquices da filha. Olhava com ternura para mim e para 
ela. Depois, parece-me que desconfiou. Vendo-me calado, enfiado, cosido à parede, achou talvez que houvera entre nós algo mais que 
penteado, e sorriu por dissimulação...
(Machado de Assis)
O narrador conta fatos que ocorrem no tempo, recordando, imaginando ou vendo... O descrevedor caracteriza entes localizados no 
espaço. Para isso, basta sentir, perceber e, principalmente, ver. O dissertador expõe juízos estruturados racionalmente.
A trama narrativa apreende a ocorrência na sua dinâmica temporal. O processo descritivo suspende o tempo e capta o ente na sua 
espacialidade atemporal. A estrutura dissertativa articula ideias, relaciona juízos, monta raciocínios e engendra teses.
O texto narrativo é caracterizado pelos verbos nocionais (ações, fenômenos e movimentos); o descritivo, pelos verbos relacionais 
(estados, qualidades e condições) ou pela ausência de verbos; o dissertativo, indiferentemente, pelos verbos nocionais e/ou relacionais.
Dissertação
A dissertação consiste na exposição lógica de ideias discutidas com criticidade por meio de argumentos bem fundamentados.
Homens e livros
Monteiro Lobato dizia que um país se faz com homens e livros. O Brasil tem homens e livros. O problema é o preço. A vida humana 
está valendo muito pouco, já as cifras cobradas por livros exorbitam.
A notícia de que uma mãe vendeu o seu filho à enfermeira por R$ 200,00, em duas prestações, mostra como anda baixa a cotação da 
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vida humana neste país. Se esse é o valor que uma mãe atribui a seu próprio filho, o que dizer quando não existem vínculos de parentesco. 
De uma fútil briga de trânsito aos interesses da indústria do tráfico, no Brasil, hoje, mata-se por nada.
A falta de instrução, impedindo a maioria dos brasileiros de conhecer o conceito de cidadania, está entre as causas das brutais taxas 
de violência registradas no país.
Os livros são, como é óbvio, a principal fonte de instrução já inventada pelo homem. E, para aprender com os livros, são necessárias 
apenas duas condições: saber lê-los e poder adquiri-los. Pelo menos 23% dos brasileiros já encontram um obstáculo intransponível na 
primeira condição. Um número incalculável, mas certamente bastante alto, esbarra na segunda.
Aqui, um exemplar de uma obra de cerca de cem páginas sai porcerca de R$ 15,00, ou seja, 15% do salário mínimo. Nos EUA, uma 
obra com quase mil páginas custa US$ 7,95, menos da metade da brasileira e com 900 páginas a mais.
O principal fator para explicar o alto preço das edições nacionais são as pequenas tiragens. Num país onde pouco se lê, de nada 
adianta fazer grandes tiragens. Perde-se, assim, a possibilidade de reduzir o custo do produto por meio dos ganhos de produção de escala.
Numa aparente contradição à famosa lei da oferta e da procura, o livro no Brasil é caro porque o brasileiro não lê. Vencer esse suposto 
paradoxo, alfabetizando a população e incentivando-a a ler cada vez mais, poderia resultar num salutar processo de queda do preço do 
livro e valorização da vida.
Um país se faz com homens e livros. Mas é preciso que os homens valham mais, muito mais, do que os livros.
(Folha de S. Paulo)
Na narração, encontramos traços descritivos que caracterizam cenários, personagens ou outros elementos da história. 
A descrição pode iniciar-se com um pequeno parágrafo narrativo para precisar a localização espacial. 
A dissertação pode apresentar tese ou breves trechos argumentativos de natureza descritiva ou narrativa, desde que sejam exempli-
ficativos para o assunto abordado. 
Resumindo:
A descrição caracteriza seres num determinado espaço → fotografia.
A narração sequencia ações num determinado tempo → história.
A dissertação expõe, questiona e avalia juízos → discussão.
Tipo Textual Predominante Gêneros Textuais
Descritivo
Diário
Relatos (viagens, históricos, etc.)
Biografia e autobiografia
Notícia
Currículo
Lista de compras
Cardápio
Anúncios de classificados
Injuntivo
Receita culinária
Bula de remédio
Manual de instruções
Regulamento
Textos prescritivos
Expositivo
Seminários
Palestras
Conferências
Entrevistas
Trabalhos acadêmicos
Enciclopédia
Verbetes de dicionários
Dissertativo-argumentativo
Editorial Jornalístico
Carta de opinião
Resenha
Artigo
Ensaio
Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado
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Narrativo
Romance
Novela
Crônica
Contos de Fada
Fábula
Lendas
ORTOGRAFIA OFICIAL
— Definições
Com origem no idioma grego, no qual orto significa “direito”, “exato”, e grafia quer dizer “ação de escrever”, ortografia é o nome dado 
ao sistema de regras definido pela gramática normativa que indica a escrita correta das palavras. 
Já a Ortografia Oficial se refere às práticas ortográficas que são consideradas oficialmente como adequadas no Brasil. Os principais 
tópicos abordados pela ortografia são: o emprego de acentos gráficos que sinalizam vogais tônicas, abertas ou fechadas; os processos 
fonológicos (crase/acento grave); os sinais de pontuação elucidativos de funções sintáticas da língua e decorrentes dessas funções, entre 
outros. 
Os acentos: esses sinais modificam o som da letra sobre a qual recaem, para que palavras com grafia similar possam ter leituras di-
ferentes, e, por conseguinte, tenham significados distintos. Resumidamente, os acentos são agudo (deixa o som da vogal mais aberto), 
circunflexo (deixa o som fechado), til (que faz com que o som fique nasalado) e acento grave (para indicar crase). 
O alfabeto: é a base de diversos sistemas de escrita. Nele, estão estabelecidos os sinais gráficos e os sons representados por cada um 
dos sinais; os sinais, por sua vez, são as vogais e as consoantes. 
As letras K, Y e W: antes consideradas estrangeiras, essas letras foram integradas oficialmente ao alfabeto do idioma português brasi-
leiro em 2009, com a instauração do Novo Acordo Ortográfico. As possibilidades da vogal Y e das consoantes K e W são, basicamente, para 
nomes próprios e abreviaturas, como abaixo: 
– Para grafar símbolos internacionais e abreviações, como Km (quilômetro), W (watt) e Kg (quilograma). 
– Para transcrever nomes próprios estrangeiros ou seus derivados na língua portuguesa, como Britney, Washington, Nova York etc.
Relação som X grafia: confira abaixo os casos mais complexos do emprego da ortografia correta das palavras e suas principais regras: 
«ch” ou “x”?: deve-se empregar o X nos seguintes casos: 
– Em palavras de origem africana ou indígena. Exemplo: oxum, abacaxi. 
– Após ditongos. Exemplo: abaixar, faixa. 
– Após a sílaba inicial “en”. Exemplo: enxada, enxergar. 
– Após a sílaba inicial “me”. Exemplo: mexilhão, mexer, mexerica.
s” ou “x”?: utiliza-se o S nos seguintes casos:
– Nos sufixos “ese”, “isa”, “ose”. Exemplo: síntese, avisa, verminose. 
– Nos sufixos “ense”, “osa” e “oso”, quando formarem adjetivos. Exemplo: amazonense, formosa, jocoso. 
– Nos sufixos “ês” e “esa”, quando designarem origem, título ou nacionalidade. Exemplo: marquês/marquesa, holandês/holandesa, 
burguês/burguesa. 
– Nas palavras derivadas de outras cujo radical já apresenta “s”. Exemplo: casa – casinha – casarão; análise – analisar. 
Porque, Por que, Porquê ou Por quê? 
– Porque (junto e sem acento): é conjunção explicativa, ou seja, indica motivo/razão, podendo substituir o termo pois. Portanto, toda 
vez que essa substituição for possível, não haverá dúvidas de que o emprego do porque estará correto. 
Exemplo: Não choveu, porque/pois nada está molhado. 
– Por que (separado e sem acento): esse formato é empregado para introduzir uma pergunta ou no lugar de “o motivo pelo qual”, para 
estabelecer uma relação com o termo anterior da oração. 
Exemplos: Por que ela está chorando? / Ele explicou por que do cancelamento do show. 
– Porquê (junto e com acento): trata-se de um substantivo e, por isso, pode estar acompanhado por artigo, adjetivo, pronome ou 
numeral. Exemplo: Não ficou claro o porquê do cancelamento do show. 
– Por quê (separado e com acento): deve ser empregado ao fim de frases interrogativas. Exemplo: Ela foi embora novamente. Por quê? 
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Parônimos e homônimos 
– Parônimos: são palavras que se assemelham na grafia e na pronúncia, mas se divergem no significado. Exemplos: absolver (perdoar) 
e absorver (aspirar); aprender (tomar conhecimento) e apreender (capturar). 
– Homônimos: são palavras com significados diferentes, mas que coincidem na pronúncia. Exemplos: “gosto” (substantivo) e “gosto” 
(verbo gostar) / “este” (ponto cardeal) e “este” (pronome demonstrativo).
Uso de hífen
Regra básica:
Sempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem.
Outros casos
1. Prefixo terminado em vogal:
– Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.
– Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.
– Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.
– Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.
2. Prefixo terminado em consoante:
– Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário.
– Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico.
– Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante.
Observações:
• Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça. Palavras iniciadas por h perdem 
essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.
• Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano.
• O prefixo co aglutina-se, em geral, com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, 
cooperação, cooptar, coocupante.
• Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante.
• Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pon-
tapé, paraquedas, paraquedista.
• Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, 
recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
— Definição
A acentuação gráfica consiste no emprego do acento nas palavras grafadascom a finalidade de estabelecer, com base nas regras da 
língua, a intensidade e/ou a sonoridade das palavras. Isso quer dizer que os acentos gráficos servem para indicar a sílaba tônica de uma 
palavra ou a pronúncia de uma vogal. De acordo com as regras gramaticais vigentes, são quatro os acentos existentes na língua portuguesa:
– Acento agudo: Indica que a sílaba tônica da palavra tem som aberto. Ex.: área, relógio, pássaro.
– Acento circunflexo: Empregado acima das vogais “a” e” e “o”para indicar sílaba tônica em vogal fechada. Ex.: acadêmico, âncora, 
avô. 
– Acento grave/crase: Indica a junção da preposição “a” com o artigo “a”. Ex: “Chegamos à casa”. Esse acento não indica sílaba tônica!
– Til: Sobre as vogais “a” e “o”, indica que a vogal de determinada palavra tem som nasal, e nem sempre recai sobre a sílaba tônica. 
Exemplo: a palavra órfã tem um acento agudo, que indica que a sílaba forte é “o” (ou seja, é acento tônico), e um til (˜), que indica que a 
pronúncia da vogal “a” é nasal, não oral. Outro exemplo semelhante é a palavra bênção. 
— Monossílabas Tônicas e Átonas
Mesmo as palavras com apenas uma sílaba podem sofrer alteração de intensidade de voz na sua pronúncia. Exemplo: observe o 
substantivo masculino “dó” e a preposição “do” (contração da preposição “de” + artigo “o”). Ao comparar esses termos, percebermos 
que o primeiro soa mais forte que o segundo, ou seja, temos uma monossílaba tônica e uma átona, respectivamente. Diante de palavras 
monossílabas, a dica para identificar se é tônica (forte) ou fraca átona (fraca) é pronunciá-las em uma frase, como abaixo:
“Sinto grande dó ao vê-la sofrer.”
“Finalmente encontrei a chave do carro.”
Recebem acento gráfico: 
– As monossílabas tônicas terminadas em: -a(s) → pá(s), má(s); -e(s) → pé(s), vê(s); -o(s) → só(s), pôs. 
– As monossílabas tônicas formados por ditongos abertos -éis, -éu, -ói. Ex: réis, véu, dói. 
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Não recebem acento gráfico:
– As monossílabas tônicas: par, nus, vez, tu, noz, quis. 
– As formas verbais monossilábicas terminadas em “-ê”, nas quais a 3a pessoa do plural termina em “-eem”. Antes do novo acordo 
ortográfico, esses verbos era acentuados. Ex.: Ele lê → Eles lêem leem.
Exceção! O mesmo não ocorre com os verbos monossilábicos terminados em “-em”, já que a terceira pessoa termina em “-êm”. Nes-
ses caso, a acentuação permanece acentuada. Ex.: Ele tem → Eles têm; Ele vem → Eles vêm. 
Acentuação das palavras Oxítonas 
As palavras cuja última sílaba é tônica devem ser acentuadas as oxítonas com sílaba tônica terminada em vogal tônica -a, -e e -o, 
sucedidas ou não por -s. Ex.: aliás, após, crachá, mocotó, pajé, vocês. Logo, não se acentuam as oxítonas terminadas em “-i” e “-u”. Ex.: 
caqui, urubu. 
Acentuação das palavras Paroxítonas
São classificadas dessa forma as palavras cuja penúltima sílaba é tônica. De acordo com a regra geral, não se acentuam as palavras 
paroxítonas, a não ser nos casos específicos relacionados abaixo. Observe as exceções: 
– Terminadas em -ei e -eis. Ex.: amásseis, cantásseis, fizésseis, hóquei, jóquei, pônei, saudáveis. 
– Terminadas em -r, -l, -n, -x e -ps. Ex.: bíceps, caráter, córtex, esfíncter, fórceps, fóssil, líquen, lúmen, réptil, tórax. 
– Terminadas em -i e -is. Ex.: beribéri, bílis, biquíni, cáqui, cútis, grátis, júri, lápis, oásis, táxi. 
– Terminadas em -us. Ex.: bônus, húmus, ônus, Vênus, vírus, tônus. 
– Terminadas em -om e -ons. Ex.: elétrons, nêutrons, prótons. 
– Terminadas em -um e -uns. Ex.: álbum, álbuns, fórum, fóruns, quórum, quóruns. 
– Terminadas em -ã e -ão. Ex.: bênção, bênçãos, ímã, ímãs, órfã, órfãs, órgão, órgãos, sótão, sótãos. 
Acentuação das palavras Proparoxítonas
Classificam-se assim as palavras cuja antepenúltima sílaba é tônica, e todas recebem acento, sem exceções. Ex.: ácaro, árvore, bárba-
ro, cálida, exército, fétido, lâmpada, líquido, médico, pássaro, tática, trânsito. 
Ditongos e Hiatos 
Acentuam-se: 
– Oxítonas com sílaba tônica terminada em abertos “_éu”, “_éi” ou “_ói”, sucedidos ou não por “_s”. Ex.: anéis, fiéis, herói, mausoléu, 
sóis, véus. 
– As letras “_i” e “_u” quando forem a segunda vogal tônica de um hiato e estejam isoladas ou sucedidas por “_s” na sílaba. Ex.: caí 
(ca-í), país (pa-ís), baú (ba-ú). 
Não se acentuam: 
– A letra “_i”, sempre que for sucedida por de “_nh”. Ex.: moinho, rainha, bainha. 
– As letras “_i” e o “_u” sempre que aparecerem repetidas. Ex.: juuna, xiita. xiita. 
– Hiatos compostos por “_ee” e “_oo”. Ex.: creem, deem, leem, enjoo, magoo. 
O Novo Acordo Ortográfico 
Confira as regras que levaram algumas palavras a perderem acentuação em razão do Acordo Ortográfico de 1990, que entrou em vigor 
em 2009:
1 – Vogal tônica fechada -o de -oo em paroxítonas. 
Exemplos: enjôo – enjoo; magôo – magoo; perdôo – perdoo; vôo – voo; zôo – zoo. 
2 – Ditongos abertos -oi e -ei em palavras paroxítonas. 
Exemplos: alcalóide – alcaloide; andróide – androide; alcalóide – alcaloide; assembléia – assembleia; asteróide – asteroide; européia 
– europeia.
3 – Vogais -i e -u precedidas de ditongo em paroxítonas. 
Exemplos: feiúra – feiura; maoísta – maoista; taoísmo – taoismo. 
4 – Palavras paroxítonas cuja terminação é -em, e que possuem -e tônico em hiato. 
Isso ocorre com a 3a pessoa do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo. Exemplos: deem; lêem – leem; relêem – releem; 
revêem.
5 – Palavras com trema: somente para palavras da língua portuguesa. Exemplos: bilíngüe – bilíngue; enxágüe – enxágue; linguïça – 
linguiça.
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6 – Paroxítonas homógrafas: são palavras que têm a mesma grafia, mas apresentam significados diferentes. Exemplo: o verbo PARAR: 
pára – para. Antes do Acordo Ortográfico, a flexão do verbo “parar” era acentuada para que fosse diferenciada da preposição “para”.
Atualmente, nenhuma delas recebe acentuação. Assim: 
Antes: Ela sempre pára para ver a banda passar. [verbo / preposição]
Hoje: Ela sempre para para ver a banda passar. [verbo / preposição]
EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE
Definição: na gramática grega, o termo quer dizer “mistura “ou “contração”, e ocorre entre duas vogais, uma final e outra inicial, em 
palavras unidas pelo sentido. Basicamente, desse modo: a (preposição) + a (artigo feminino) = aa à; a (preposição) + aquela (pronome de-
monstrativo feminino) = àquela; a (preposição) + aquilo (pronome demonstrativo feminino) = àquilo. Por ser a junção das vogais, a crase, 
como regra geral, ocorre diante de palavras femininas, sendo a única exceção os pronomes demonstrativos aquilo e aquele, que recebem 
a crase por terem “a” como sua vogal inicial. Crase não é o nome do acento, mas indicação do fenômeno de união representado pelo 
acento grave. 
A crase pode ser a contração da preposição a com: 
– O artigo feminino definido a/as: “Foi à escola, mas não assistiu às aulas.” 
– O pronome demonstrativo a/as: “Vá à paróquia central.” 
– Os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo: “Retorne àquele mesmo local.” 
– O a dos pronomes relativos a qual e as quais: “São pessoas às quais devemos o maior respeito e consideração”. 
Perceba que a incidência da crase está sujeita à presença de duas vogais a (preposição + artigo ou preposição + pronome) na constru-
ção sintática. 
Técnicas para o emprego da crase 
1 – Troque o termo feminino por um masculino, de classe semelhante. Se a combinação ao aparecer, ocorrerá crase diante da palavra 
feminina. 
Exemplos: 
“Não conseguimos chegar ao hospital / à clínica.” 
“Preferiu a fruta ao sorvete / à torta.”
“Comprei o carro / a moto.” 
“Irei ao evento / à festa.” 
2 – Troque verbos que expressem a noção de movimento (ir, vir, chegar, voltar, etc.) pelo verbo voltar. Se aparecer a preposição da, 
ocorrerá crase; caso apareça a preposição de, o acento grave não deve ser empregado.
Exemplos: 
“Vou a São Paulo. / Voltei de São Paulo.” 
“Vou à festa dos Silva. / Voltei da Silva.”“Voltarei a Roma e à Itália. / Voltarei de Roma e da Itália.”
3 – Troque o termo regente da preposição a por um que estabeleça a preposição por, em ou de. Caso essas preposições não se façam 
contração com o artigo, isto é, não apareçam as formas pela(s), na(s) ou da(s), a crase não ocorrerá. 
Exemplos:
“Começou a estudar (sem crase) – Optou por estudar / Gosta de estudar / Insiste em estudar.” 
“Refiro-me à sua filha (com crase) – Apaixonei-me pela sua filha / Gosto da sua filha / Votarei na sua filha.” 
“Refiro-me a você. (sem crase) – Apaixonei-me por você / Gosto de você / Penso em você.”
4 – Tratando-se de locuções, isto é, grupo de palavras que expressam uma única ideia, a crase somente deve ser empregada se a lo-
cução for iniciada por preposição e essa locução tiver como núcleo uma palavra feminina, ocorrerá crase. 
Exemplos: 
“Tudo às avessas.” 
“Barcos à deriva.” 
5 – Outros casos envolvendo locuções e crase: 
Na locução «à moda de”, pode estar implícita a expressão “moda de”, ficando somente o à explícito. 
Exemplos: 
“Arroz à (moda) grega.”
“Bife à (moda) parmegiana.” 
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Nas locuções relativas a horários, ocorra crase apenas no caso de horas especificadas e definidas: Exemplos: 
“À uma hora.” 
“Às cinco e quinze”. 
SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO
Definição: sintaxe é a área da Gramática que se dedica ao estudo da ordenação das palavras em uma frase, das frases em um discurso 
e também da coerência (relação lógica) que estabelecem entre si. Sempre que uma frase é construída, é fundamental que ela contenha 
algum sentido para que possa ser compreendida pelo receptor. Por fazer a mediação da combinação entre palavras e orações, a sintaxe 
é essencial para que essa compreensão se efetive. Para que se possa compreender a análise sintática, é importante retomarmos alguns 
conceitos, como o de frase, oração e período. Vejamos:
Frase 
Trata-se de um enunciado que carrega um sentido completo que possui sentido integral, podendo ser constituída por somente uma 
ou várias palavras podendo conter verbo (frase verbal) ou não (frase nominal). Uma frase pode exprimir ideias, sentimentos, apelos ou 
ordens. Exemplos: “Saia!”, “O presidente vai fazer seu discurso.”, “Atenção!”, “Que horror!”. 
A ordem das palavras: associada à pontuação apropriada, a disposição das palavras na frase também é fundamental para a compreen-
são da informação escrita, e deve seguir os padrões da Língua Portuguesa. Observe que a frase “A professora já vai falar.” Pode ser modifi-
cada para, por exemplo, “Já vai falar a professora.” , sem que haja prejuízo de sentido. No entanto, a construção “Falar a já professora vai.” 
, apesar da combinação das palavras, não poderá ser compreendida pelo interlocutor. 
Oração
É uma unidade sintática que se estrutura em redor de um verbo ou de uma locução verbal. Uma frase pode ser uma oração, desde que 
tenha um verbo e um predicado; quanto ao sujeito, nem sempre consta em uma oração, assim como o sentido completo. O importante é 
que seja compreensível pelo receptor da mensagem. Analise, abaixo, uma frase que é oração com uma que não é. 
1 – Silêncio!”: É uma frase, mas não uma oração, pois não contém verbo. 
2 – “Eu quero silêncio.”: A presença do verbo classifica a frase como oração.
Unidade sintática (ou termo sintático): a sintaxe de uma oração é formada por cada um dos termos, que, por sua vez, estabelecem 
relação entre si para dar atribuir sentido à frase. No exemplo supracitado, a palavra “quero” deve unir-se às palavras “Eu” e “silêncio” para 
que o receptor compreenda a mensagem. Dessa forma, cada palavra desta oração recebe o nome de termo ou unidade sintática, desem-
penhando, cada qual, uma função sintática diferente.
Classificação das orações: as orações podem ser simples ou compostas. As orações simples apresentam apenas uma frase; as com-
postas apresentam duas ou mais frases na mesma oração. Analise os exemplos abaixo e perceba que a oração composta tem duas frases, 
e cada uma tem seu próprio sentido. 
– Oração simples: “Eu quero silêncio.” 
– Oração composta: “Eu quero silêncio para poder ouvir o noticiário”. 
Período 
É a construção composta por uma ou mais orações, sempre com sentido completo. Assim como as orações, o período também pode 
ser simples ou composto, que se diferenciam em razão do número de orações que apresenta: o período simples contém apenas uma 
oração, e o composto mais de uma. Lembrando que a oração é uma frase que contém um verbo. Assim, para não ter dúvidas quanto à 
classificação, basta contar quantos verbos existentes na frase.
– Período simples: “Resolvo esse problema até amanhã.” - apresenta apenas um verbo. 
– Período composto: Resolvo esse problema até amanhã ou ficarei preocupada.” - contém dois verbos. 
 
— Análise Sintática 
É o nome que se dá ao processo que serve para esmiuçar a estrutura de um período e das orações que compõem um período. 
Termos da oração: é o nome dado às palavras que atribuem sentido a uma frase verbal. A reunião desses elementos forma o que 
chamamos de estrutura de um período. Os termos essenciais se subdividem em: essenciais, integrantes e acessórios. Acompanhe a seguir 
as especificidades de cada tipo. 
1 – Termos Essenciais (ou fundamentais) da oração
Sujeito e Predicado: enquanto um é o ser sobre quem/o qual se declara algo, o outro é o que se declara sobre o sujeito e, por isso, 
sempre apresenta um verbo ou uma locução verbal, como nos respectivos exemplos a seguir:
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Exemplo: em “Fred fez um lindo discurso.”, o sujeito é “Fred”, que “fez um lindo discurso” (é o restante da oração, a declaração sobre 
o sujeito). 
Nem sempre o sujeito está no início da oração (sujeito direto), podendo apresentar-se também no meio da fase ou mesmo após o 
predicado (sujeito inverso). Veja um exemplo para cada um dos respectivos casos: 
“Fred fez um lindo discurso.” 
 “Um lindo discurso Fred fez.” 
“Fez um lindo discurso, Fred.” 
– Sujeito determinado: é aquele identificável facilmente pela concordância verbal. 
– Sujeito determinado simples: possui apenas um núcleo ligado ao verbo. Ex.: “Júlia passou no teste”. 
– Sujeito determinado composto: possui dois ou mais núcleos. Ex.: “Júlia e Felipe passaram no teste.” 
– Sujeito determinado implícito: não aparece facilmente na oração, mas a frase é dotada de entendimento. Ex.: “Passamos no teste.” 
Aqui, o termo “nós” não está explícito na oração, mas a concordância do verbo o destaca de forma indireta. 
– Sujeito indeterminado: é o que não está visível na oração e, diferente do caso anterior, não há concordância verbal para determi-
ná-lo. 
Esse sujeito pode aparecer com: 
– Verbo na 3a pessoa do plural. Ex.: “Reformaram a casa velha”. 
– Verbo na 3a pessoa do singular + pronome “se”: “Contrata-se padeiro.”». 
– Verbo no infinitivo impessoal: “Vai ser mais fácil se você estiver lá.” 
– Orações sem sujeito: são compostas somente por predicado, e sua mensagem está centralizada no verbo, que é impessoal. Essas 
orações podem ter verbos que constituam fenômenos da natureza, ou os verbos ser, estar, haver e fazer quando indicativos de fenômeno 
meteorológico ou tempo. Observe os exemplos: 
“Choveu muito ontem”. 
“Era uma hora e quinze”.
– Predicados Verbais: resultam da relação entre sujeito e verbo, ou entre verbo e complementos. Os verbos, por sua vez, também 
recebem sua classificação, conforme abaixo: 
– Verbo transitivo: é o verbo que transita, isto é, que vai adiante para passar a informação adequada. Em outras palavras, é o verbo 
que exige complemento para ser entendido. Para produzir essa compreensão, esse trânsito do verbo, o complemento pode ser direto ou 
indireto. No primeiro caso, a ligação direta entre verbo e complemento. Ex.: “Quero comprar roupas.”. No segundo, verbo e complemento 
são unidos por preposição. Ex.: “Preciso de dinheiro.”
– Verbo intransitivo: não requer complemento, é provido desentido completo. São exemplos: morrer, acordar, nascer, nadar, cair, 
mergulhar, correr. 
– Verbo de ligação: servem para expressar características de estado ao sujeito, sendo eles: estado permanente (“Pedro é alto.”), 
estado de transição (“Pedro está acamado.”), estado de mutação (“Pedro esteve enfermo.”), estado de continuidade (“Pedro continua 
esbelto.”) e estado aparente (“Pedro parece nervoso.”). 
– Predicados nominais: são aqueles que têm um nome (substantivo ou adjetivo) como cujo núcleo significativo da oração. Ademais, 
ele se caracteriza pela indicação de estado ou qualidade, e é composto por um verbo de ligação mais o predicativo do sujeito. 
– Predicativo do sujeito: é um termo que atribui características ao sujeito por meio de um verbo. Exemplo: em “Marta é inteligente.”, 
o adjetivo é o predicativo do sujeito “Marta”, ou seja, é sua característica de estado ou qualidade. Isso é comprovado pelo “ser” (é), que é 
o verbo de ligação entre Marta e sua característica atual. Esse elemento não precisa ser, obrigatoriamente, um adjetivo, mas pode ser uma 
locução adjetiva, ou mesmo um substantivo ou palavra substantivada. 
– Predicado Verbo-Nominal: esse tipo deve apresentar sempre um predicativo do sujeito associado a uma ação do sujeito acrescida 
de uma qualidade sua. Exemplo: “As meninas saíram mais cedo da aula. Por isso, estavam contentes. 
O sujeito “As meninas” possui como predicado o verbo “sair” e também o adjetivo “contentes”. Logo, “estavam contentes” é o predi-
cativo do sujeito e o verbo de ligação é “estar”. 
2 – Termos integrantes da oração
Basicamente, são os termos que completam os verbos de uma oração, atribuindo sentindo a ela. Eles podem ser complementos ver-
bais, complementos nominais ou mesmo agentes da passiva. 
– Complementos Verbais: como sugere o nome, esses termos completam o sentido de verbos, e se classificam da seguinte forma: 
– Objeto direto: completa verbos transitivos diretos, não exigindo preposição. 
– Objeto indireto: complementam verbos transitivos indiretos, isto é, aqueles que dependem de preposição para que seu sentido seja 
compreendido.
Quanto ao objeto direto, podemos ter: 
– Um pronome substantivo: “A equipe que corrigiu as provas.” 
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– Um pronome oblíquo direto: “Questionei-a sobre o acontecido.” 
– Um substantivo ou expressão substantivada: “Ele consertou os aparelhos.»
– Complementos Nominais: esses termos completam o sentido de uma palavra, mas não são verbos; são nomes (substantivos, adje-
tivos ou advérbios), sempre seguidos por preposição. Observe os exemplos:
– “Maria estava satisfeita com seus resultados.” – observe que “satisfeita” é adjetivo, e “com seus resultados” é complemento nomi-
nal. 
– “O entregador atravessou rapidamente pela viela. – “rapidamente” é advérbio de modo. 
– “Eu tenho medo do cachorro.” – Nesse caso, “medo” é um substantivo. 
– Agentes da Passiva: são os termos de uma oração que praticam a ação expressa pelo verbo, quando este está na voz passiva. Assim, 
estão normalmente acompanhados pelas preposições de e por. Observe os exemplos do item anterior modificados para a voz passiva: 
– “Os resultados foram motivo de satisfação de Maria.” 
– “O cachorro foi alvo do meu medo.” 
– “A viela foi atravessada rapidamente pelo entregador.” 
3 – Termos acessórios da oração
Diversamente dos termos essenciais e integrantes, os termos acessórios não são fundamentais o sentido da oração, mas servem para 
complementar a informação, exprimindo circunstância, determinando o substantivo ou caracterizando o sujeito. Confira abaixo quais são 
eles: 
– Adjunto adverbial: são os termos que modificam o sentido do verbo, do adjetivo ou do advérbio. Analise os exemplos: 
“Dormimos muito.” 
O termo acessório “muito” classifica o verbo “dormir”. 
“Ele ficou pouco animado com a notícia.” 
O termo acessório “pouco” classifica o adjetivo “animado” 
“Maria escreve bastante bem.” 
O termo acessório “bastante” modifica o advérbio “bem”.
Os adjuntos adverbiais podem ser:
– Advérbios: pouco, bastante, muito, ali, rapidamente longe, etc. 
– Locuções adverbiais: o tempo todo, às vezes, à beira-mar, etc.
– Orações: «Quando a mercadoria chegar, avise.” (advérbio de tempo). 
– Adjunto adnominal: é o termo que especifica o substantivo, com função de adjetivo. Em razão disso, pode ser representado por 
adjetivos, locuções adjetivas, artigos, numerais adjetivos ou pronomes adjetivos. Analise o exemplo: 
“O jovem apaixonado presenteou um lindo buquê à sua colega de escola.” 
– Sujeito: “jovem apaixonado” 
– Núcleo do predicado verbal: “presenteou” 
– Objeto direto do verbo entregar: “um lindo buquê” 
– Objeto indireto: “à amiga de classe” – Adjuntos adnominais: no sujeito, temos o artigo “o” e “apaixonado”, pois caracterizam o 
“jovem”, núcleo do sujeito; o numeral “um” e o adjetivo “lindo” fazem referência a “buquê” (substantivo); o artigo “à” (contração da pre-
posição + artigo feminino) e a locução “de trabalho” são os adjuntos adnominais de “colega”. 
– Aposto: é o termo que se relaciona com o sujeito para caracterizá-lo, contribuindo para a complementação uma informação já com-
pleta. Observe os exemplos:
 “Michael Jackson, o rei do pop, faleceu há uma década.” 
 “Brasília, capital do Brasil, foi construída na década de 1950.” 
– Vocativo: esse termo não apresenta relação sintática nem com sujeito nem com predicado, tendo sua função no chamamento ou na 
interpelação de um ouvinte, e se relaciona com a 2a pessoa do discurso. Os vocativos são o receptor da mensagem, ou seja, a quem ela é 
dirigida. Podem ser acompanhados de interjeições de apelo. Observe: 
“Ei, moça! Seu documento está pronto!” 
“Senhor, tenha misericórdia de nós!” 
“Vista o casaco, filha!” 
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— Estudo da relação entre as orações 
Os períodos compostos são formados por várias orações. As orações estabelecem entre si relações de coordenação ou de subordina-
ção. 
– Período composto por coordenação: é formado por orações independentes. Apesar de estarem unidas por conjunções ou vírgulas, 
as orações coordenadas podem ser entendidas individualmente porque apresentam sentidos completos. Acompanhe a seguir a classifi-
cação das orações coordenadas:
– Oração coordenada aditiva: “Assei os salgados e preparei os doces.” 
– Oração coordenada adversativa: “Assei os salgados, mas não preparei os doces.” 
– Oração coordenada alternativa: “Ou asso os salgados ou preparo os doces.” 
– Oração coordenada conclusiva: “Marta estudou bastante, logo, passou no exame.” 
– Oração coordenada explicativa: “Marta passou no exame porque estudou bastante.” 
– Período composto por subordinação: são constituídos por orações dependentes uma da outra. Como as orações subordinadas 
apresentam sentidos incompletos, não podem ser entendidas de forma separada. As orações subordinadas são divididas em substantivas, 
adverbiais e adjetivas. Veja os exemplos: 
– Oração subordinada substantiva subjetiva: “Ficou provado que o suspeito era realmente o culpado.” 
– Oração subordinada substantiva objetiva direta: “Eu não queria que isso acontecesse.” 
– Oração subordinada substantiva objetiva indireta: “É obrigatório de que todos os estudantes sejam assíduos.” 
– Oração subordinada substantiva completiva nominal: “Tenho expectativa de que os planos serão melhores em breve!” 
– Oração subordinada substantiva predicativa: “O que importa é que meus pais são saudáveis.” 
– Oração subordinada substantiva apositiva: “Apenas saiba disto: que tudo esteja organizado quando eu voltar!” 
– Oração subordinada adverbial causal: “Não posso me demorar porque tenho hora marcada na psicóloga.” 
– Oração subordinada adverbial consecutiva: “Ficamos tão felizes que pulamos de alegria.” 
– Oração subordinada adverbial final: “Eles ficaram vigiando para que nós chegássemos a casa em segurança.” 
– Oração subordinada adverbial temporal: “Assim que eu cheguei, eles iniciaramo trabalho.” 
– Oração subordinada adverbial condicional: “Se você vier logo, espero por você.» 
– Oração subordinada adverbial concessiva: “Ainda que estivesse cansado, concluiu a maratona.” 
– Oração subordinada adverbial comparativa: “Marta sentia como se ainda vivesse no interior.”
– Oração subordinada adverbial conformativa: “Conforme combinamos anteriormente, entregarei o produto até amanhã.” 
– Oração subordinada adverbial proporcional: “Quanto mais me exercito, mais tenho disposição.” 
– Oração subordinada adjetiva explicativa: “Meu filho, que passou no concurso, mudou-se para o interior.” 
– Oração subordinada adjetiva restritiva: “A aluna que esteve enferma conseguiu ser aprovada nas provas.” 
PONTUAÇÃO
— Visão Geral
O sistema de pontuação consiste em um grupo de sinais gráficos que, em um período sintático, têm a função primordial de indicar 
um nível maior ou menor de coesão entre estruturas e, ocasionalmente, manifestar as propriedades da fala (prosódias) em um discurso 
redigido. Na escrita, esses sinais substituem os gestos e as expressões faciais que, na linguagem falada, auxiliam a compreensão da frase. 
O emprego da pontuação tem as seguintes finalidades: 
– Garantir a clareza, a coerência e a coesão interna dos diversos tipos textuais;
– Garantir os efeitos de sentido dos enunciados;
– Demarcar das unidades de um texto; 
– Sinalizar os limites das estruturas sintáticas.
— Sinais de pontuação que auxiliam na elaboração de um enunciado
Vírgula 
De modo geral, sua utilidade é marcar uma pausa do enunciado para indicar que os termos por ela isolados, embora compartilhem 
da mesma frase ou período, não compõem unidade sintática. Mas, se, ao contrário, houver relação sintática entre os termos, estes não 
devem ser isolados pela vírgula. Isto quer dizer que, ao mesmo tempo que existem situações em que a vírgula é obrigatória, em outras, ela 
é vetada. Confira os casos em que a vírgula deve ser empregada: 
• No interior da sentença
1 – Para separar elementos de uma enumeração e repetição:
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ENUMERAÇÃO
Adicione leite, farinha, açúcar, ovos, óleo e chocolate.
Paguei as contas de água, luz, telefone e gás.
 
REPETIÇÃO
Os arranjos estão lindos, lindos!
Sua atitude foi, muito, muito, muito indelicada.
2 – Isolar o vocativo 
“Crianças, venham almoçar!” 
“Quando será a prova, professora?” 
3 – Separar apostos 
“O ladrão, menor de idade, foi apreendido pela polícia.” 
4 – Isolar expressões explicativas: 
“As CPIs que terminaram em pizza, ou seja, ninguém foi responsabilizado.” 
5 – Separar conjunções intercaladas 
“Não foi explicado, porém, o porquê das falhas no sistema.” 
6 – Isolar o adjunto adverbial anteposto ou intercalado: 
“Amanhã pela manhã, faremos o comunicado aos funcionários do setor.” 
“Ele foi visto, muitas vezes, vagando desorientado pelas ruas.” 
7 – Separar o complemento pleonástico antecipado: 
“Estas alegações, não as considero legítimas.” 
8 – Separar termos coordenados assindéticos (não conectadas por conjunções) 
“Os seres vivos nascem, crescem, reproduzem-se, morrem.” 
9 – Isolar o nome de um local na indicação de datas: 
“São Paulo, 16 de outubro de 2022”. 
10 – Marcar a omissão de um termo: 
“Eu faço o recheio, e você, a cobertura.” (omissão do verbo “fazer”). 
• Entre as sentenças
1 – Para separar as orações subordinadas adjetivas explicativas 
“Meu aluno, que mora no exterior, fará aulas remotas.”
2 – Para separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas, com exceção das orações iniciadas pela conjunção “e”: 
“Liguei para ela, expliquei o acontecido e pedi para que nos ajudasse.” 
3 – Para separar as orações substantivas que antecedem a principal: 
“Quando será publicado, ainda não foi divulgado.” 
4 – Para separar orações subordinadas adverbiais desenvolvidas ou reduzidas, especialmente as que antecedem a oração principal: 
Reduzida Por ser sempre assim, ninguém dá atenção!
Desenvolvida Porque é sempre assim, já ninguém dá atenção!
5 – Separar as sentenças intercaladas: 
“Querida, disse o esposo, estarei todos os dias aos pés do seu leito, até que você se recupere por completo.”
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• Antes da conjunção “e”
1 – Emprega-se a vírgula quando a conjunção “e” adquire valores que não expressam adição, como consequência ou diversidade, por 
exemplo. 
“Argumentou muito, e não conseguiu convencer-me.” 
2 – Utiliza-se a vírgula em casos de polissíndeto, ou seja, sempre que a conjunção “e” é reiterada com com a finalidade de destacar 
alguma ideia, por exemplo:
“(…) e os desenrolamentos, e os incêndios, e a fome, e a sede; e dez meses de combates, e cem dias de cancioneiro contínuo; e o 
esmagamento das ruínas...” (Euclides da Cunha)
3 – Emprega-se a vírgula sempre que orações coordenadas apresentam sujeitos distintos, por exemplo: 
“A mulher ficou irritada, e o marido, constrangido.”
O uso da vírgula é vetado nos seguintes casos: separar sujeito e predicado, verbo e objeto, nome de adjunto adnominal, nome e 
complemento nominal, objeto e predicativo do objeto, oração substantiva e oração subordinada (desde que a substantivo não seja aposi-
tiva nem se apresente inversamente). 
Ponto
1 – Para indicar final de frase declarativa: 
“O almoço está pronto e será servido.”
2 – Abrevia palavras: 
– “p.” (página) 
– “V. Sra.” (Vossa Senhoria) 
– “Dr.” (Doutor) 
3 – Para separar períodos: 
“O jogo não acabou. Vamos para os pênaltis.”
Ponto e Vírgula 
1 – Para separar orações coordenadas muito extensas ou orações coordenadas nas quais já se tenha utilizado a vírgula: 
“Gosto de assistir a novelas; meu primo, de jogos de RPG; nossa amiga, de praticar esportes.”
2 – Para separar os itens de uma sequência de itens: 
“Os planetas que compõem o Sistema Solar são: 
Mercúrio; 
Vênus; 
Terra; 
Marte; 
Júpiter; 
Saturno; 
Urano;
Netuno.” 
Dois Pontos
1 – Para introduzirem apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de palavras que explicam e/ou resumem ideias an-
teriores. 
“Anote o endereço: Av. Brasil, 1100.” 
“Não me conformo com uma coisa: você ter perdoado aquela grande ofensa.” 
2 – Para introduzirem citação direta: 
“Desse estudo, Lavoisier extraiu o seu princípio, atualmente muito conhecido: “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma’.” 
3 – Para iniciar fala de personagens: 
“Ele gritava repetidamente: 
– Sou inocente!” 
Reticências 
1 – Para indicar interrupção de uma frase incompleta sintaticamente: 
“Quem sabe um dia...” 
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4242
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2 – Para indicar hesitação ou dúvida: 
“Então... tenho algumas suspeitas... mas prefiro não revelar ainda.” 
3 – Para concluir uma frase gramaticalmente inacabada com o objetivo de prolongar o raciocínio: 
“Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces duns longes cor-de-rosa...” (Cecília - José de Alencar).
4 – Suprimem palavras em uma transcrição: 
“Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros - Raimundo Fagner).
Ponto de Interrogação 
1 – Para perguntas diretas: 
“Quando você pode comparecer?” 
2 – Algumas vezes, acompanha o ponto de exclamação para destacar o enunciado: 
“Não brinca, é sério?!” 
Ponto de Exclamação 
1 – Após interjeição: 
“Nossa Que legal!” 
2 – Após palavras ou sentenças com carga emotiva 
“Infelizmente!” 
3 – Após vocativo 
“Ana, boa tarde!” 
4 – Para fechar de frases imperativas: 
“Entre já!” 
Parênteses 
a) Para isolar datas, palavras, referências em citações, frases intercaladas de valor explicativo, podendo substituir o travessão ou a 
vírgula: 
“Mal me viu, perguntou (sem qualquer discrição, como sempre) 
quem seria promovido.” 
Travessão 
1 – Para introduzir a fala de um personagem no discurso direto: 
“O rapaz perguntou ao padre: 
— Amar demais é pecado?” 
2 – Para indicar mudança do interlocutor nos diálogos: 
“— Vou partir em breve. 
— Vá com Deus!” 
3 – Para unir grupos de palavras que indicam itinerários: 
“Esse ônibustem destino à cidade de São Paulo — SP.”
4 – Para substituir a vírgula em expressões ou frases explicativas: 
“Michael Jackson — o retorno rei do pop — era imbatível.”
Aspas
1 – Para isolar palavras ou expressões que violam norma culta, como termos populares, gírias, neologismos, estrangeirismos, arcaís-
mos, palavrões, e neologismos. 
“Na juventude, ‘azarava’ todas as meninas bonitas.” 
“A reunião será feita ‘online’.” 
2 – Para indicar uma citação direta: 
“A índole natural da ciência é a longanimidade.” (Machado de Assis)
LÍNGUA PORTUGUESA
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CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL
Visão Geral: sumariamente, as concordâncias verbal e nominal estudam a sintonia entre os componentes de uma oração. 
– Concordância verbal: refere-se ao verbo relacionado ao sujeito, sendo que o primeiro deve, obrigatoriamente, concordar em núme-
ro (flexão em singular e plural) e pessoa (flexão em 1a, 2a, ou 3a pessoa) com o segundo. Isto é, ocorre quando o verbo é flexionado para 
concordar com o sujeito.
– Concordância nominal: corresponde à harmonia em gênero (flexão em masculino e feminino) e número entre os vários nomes da 
oração, ocorrendo com maior frequência sobre os substantivos e o adjetivo. Em outras palavras, refere-se ao substantivo e suas formas 
relacionadas: adjetivo, numeral, pronome, artigo. Tal concordância ocorre em gênero e pessoa
Casos específicos de concordância verbal 
Concordância verbal com o infinitivo pessoal: existem três situações em que o verbo no infinitivo é flexionado: 
I – Quando houver um sujeito definido; 
II – Sempre que se quiser determinar o sujeito; 
III – Sempre que os sujeitos da primeira e segunda oração forem distintos.
 Observe os exemplos: 
“Eu pedir para eles fazerem a solicitação.” 
“Isto é para nós solicitarmos.” 
Concordância verbal com o infinitivo impessoal: não há flexão verbal quando o sujeito não for definido, ou sempre que o sujeito da 
segunda oração for igual ao da primeira oração, ou mesmo em locuções verbais, com verbos preposicionados e com verbos imperativos. 
Exemplos: 
“Os membros conseguiram fazer a solicitação.” 
“Foram proibidos de realizar o atendimento.” 
Concordância verbal com verbos impessoais: nesses casos, verbo ficará sempre em concordância com a 3a pessoa do singular, tendo 
em vista que não existe um sujeito.
Observe os casos a seguir:
– Verbos que indicam fenômenos da natureza, como anoitecer, nevar, amanhecer.
Exemplo: “Não chove muito nessa região” ou “Já entardeceu.» 
– O verbo haver com sentido de existir. Exemplo: “Havia duas professoras vigiando as crianças.” 
– O verbo fazer indicando tempo decorrido. Exemplo: “Faz duas horas que estamos esperando.” 
Concordância verbal com o verbo ser: diante dos pronomes tudo, nada, o, isto, isso e aquilo como sujeito, há concordância verbal com 
o predicativo do sujeito, podendo o verbo permanecer no singular ou no plural: 
– “Tudo que eu desejo é/são férias à beira-mar.”
– “Isto é um exemplo do que o ocorreria.” e “Isto são exemplos do que ocorreria.” 
Concordância verbal com pronome relativo quem: o verbo, ou faz concordância com o termo precedente ao pronome, ou permanece 
na 3a pessoa do singular: 
– “Fui eu quem solicitou.» e “Fomos nós quem solicitou.» 
Concordância verbal com pronome relativo que: o verbo concorda com o termo que antecede o pronome: 
– “Foi ele que fez.» e “Fui eu que fiz.» 
– “Foram eles que fizeram.” e “Fomos nós que fizemos.»
Concordância verbal com a partícula de indeterminação do sujeito se: nesse caso, o verbo cria concordância com a 3a pessoa do 
singular sempre que a oração for constituída por verbos intransitivos ou por verbos transitivos indiretos: 
– «Precisa-se de cozinheiro.” e «Precisa-se de cozinheiros.” 
Concordância com o elemento apassivador se: aqui, verbo concorda com o objeto direto, que desempenha a função de sujeito pa-
ciente, podendo aparecer no singular ou no plural: 
– Aluga-se galpão.” e “Alugam-se galpões.” 
LÍNGUA PORTUGUESA
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Concordância verbal com as expressões a metade, a maioria, a maior parte: preferencialmente, o verbo fará concordância com a 3° 
pessoa do singular. Porém, a 3a pessoa do plural também pode ser empregada: 
– “A maioria dos alunos entrou” e “A maioria dos alunos entraram.” 
– “Grande parte das pessoas entendeu.” e “Grande parte das pessoas entenderam.”
Concordância nominal muitos substantivos: o adjetivo deve concordar em gênero e número com o substantivo mais próximo, mas 
também concordar com a forma no masculino plural: 
– “Casa e galpão alugado.” e “Galpão e casa alugada.”
– “Casa e galpão alugados.” e “Galpão e casa alugados.” 
Concordância nominal com pronomes pessoais: o adjetivo concorda em gênero e número com os pronomes pessoais:
– “Ele é prestativo.” e “Ela é prestativa.”
– “Eles são prestativos.” e “Elas são prestativas.”
Concordância nominal com adjetivos: sempre que existir dois ou mais adjetivos no singular, o substantivo permanece no singular, se 
houver um artigo entre os adjetivos. Se o artigo não aparecer, o substantivo deve estar no plural: 
– “A blusa estampada e a colorida.” e “O casaco felpudo e o xadrez.”
– “As blusas estampada e colorida.” e “Os casacos felpudo e xadrez.” 
Concordância nominal com é proibido e é permitido: nessas expressões, o adjetivo flexiona em gênero e número, sempre que 
houver um artigo determinando o substantivo. Caso não exista esse artigo, o adjetivo deve permanecer invariável, no masculino singular: 
– “É proibida a circulação de pessoas não identificadas.” e “É proibido circulação de pessoas não identificadas.”
– “É permitida a entrada de crianças.” e “É permitido entrada de crianças acompanhadas.” 
Concordância nominal com menos: a palavra menos permanece é invariável independente da sua atuação, seja ela advérbio ou ad-
jetivo: 
– “Menos pessoas / menos pessoas”.
– “Menos problema /menos problemas.” 
Concordância nominal com muito, pouco, bastante, longe, barato, meio e caro: esses termos instauram concordância em gênero e 
número com o substantivo quando exercem função de adjetivo: 
– “Tomei bastante suco.” e “Comprei bastantes frutas.” 
– “A jarra estava meia cheia.” e “O sapato está meio gasto”. 
– “Fizemos muito barulho.” e “Compramos muitos presentes.”
REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL
 subordinação entre dois termos. Quando, em um enunciado ou oração, existe influência de um tempo sobre o outro, identificamos o 
que se denomina termo determinante, essa relação entre esses termos denominamos regência.
— Regência Nominal
É a relação entre um nome o seu complemento por meio de uma preposição. Esse nome pode ser um substantivo, um adjetivo ou um 
advérbio e será o termo determinante. 
O complemento preenche o significado do nome, cujo sentido estaria impreciso ou ambíguo se não fosse pelo complemento. 
Observe os exemplos:
“A nova entrada é acessível a cadeirantes.” 
“Eu tenho o sonho de viajar para o nordeste.”
“Ele é perito em investigações como esta.”
Na primeira frase, adjetivo “acessível” exige a preposição a, do contrário, seu sentido ficaria incompleto. O mesmo ocorre com os 
substantivos “sonho“ e “perito”, nas segunda e terceira frases, em que os nomes exigem as preposições de e em para completude de seus 
sentidos. Veja nas tabelas abaixo quais são os nomes que regem. Veja nas tabelas abaixo quais são os nomes que regem uma preposição 
para que seu sentido seja completo. 
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REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO A
acessível a cego a fiel a nocivo a
agradável a cheiro a grato a oposto a
alheio a comum a horror a perpendicular a
análogo a contrário a idêntico a posterior a
anterior a desatento a inacessível a prestes a
apto a equivalente a indiferente a surdo a
atento a estranho a inerente a visível a
avesso a favorável a necessário a
REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO POR
admiração por devoção por responsável por
ansioso por respeito por
REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO DE
amante decobiçoso de digno de inimigo de natural de sedento de
amigo de contemporâneo de dotado de livre de obrigação de seguro de
ávido de desejoso de fácil de longe de orgulhoso de sonho de
capaz de diferente de impossível de louco de passível de
cheio de difícil de incapaz de maior de possível de
REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO EM
doutor em hábil em interesse em negligente em primeiro em
exato em incessante em lento em parco em versado em
firme em indeciso em morador em perito em
REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO PARA
apto para essencial para mau para
bastante para impróprio para pronto para
bom para inútil para próprio para
REGÊNCIA COM A PREPOSIÇÃO COM
amoroso com compatível com descontente com intolerante com
aparentado com cruel com furioso com liberal com
caritativo com cuidadoso com impaciente com solícito com
— Regência Verbal 
Os verbos são os termos regentes, enquanto os objetos (direto e indireto) e adjuntos adverbiais são os termos regidos. Um verbo 
possui a mesma regência do nome do qual deriva. 
Observe as duas frases:
 I – “Eles irão ao evento.” O verbo ir requer a preposição a (quem vai, vai a algum lugar), e isso o classifica como verbo transitivo direto; 
“ao evento” são os termos regidos pelo verbo, isto é, constituem seu complemento. 
II – “Ela mora em região pantanosa.” O verbo morar exige a preposição em (quem mora mora em algum lugar), portanto, é verbo 
transitivo indireto. 
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VERBO No sentido de / pela transitivi-dade
REGE
PREPOSIÇÃO?
EXEMPLO
Assistir
ajudar, dar assistência NÃO “Por favor, assista o time.”
ver SIM “Você assistiu ao jogo?”
pertencer SIM “Assiste aos cidadãos o direito de protestar.”
Custar
valor, preço NÃO “Esse imóvel custa caro.”
desafio, dano, peso moral SIM “Dizer a verdade custou a ela.”
Proceder
fundamento / verbo instransitivo NÃO “Isso não procede.”
origem SIM “Essa conclusão procede de muito vivência.”
Visar
finalidade, objetivo SIM “Visando à garantia dos direitos.”
avistar, enxergar NÃO “O vigia logo visou o suspeito.”
Querer
desejo NÃO “Queremos sair cedo.”
estima SIM “Quero muito aos meus sogros.”
Aspirar
pretensão SIM “Aspiro a ascensão política.”
absorção ou respiração NÃO “Evite aspirar fumaça.”
Implicar
consequência / verbo transitivo 
direto NÃO “A sua solicitação implicará alteração do meu trajeto.”
insistência, birra SIM “Ele implicou com o cachorro.”
Chamar
convocação NÃO “Chame todos!”
apelido Rege complemento, com e sem preposição
“Chamo a Talita de Tatá.”
“Chamo Talita de Tatá.”
“Chamo a Talita Tatá.”
“Chamo Talita Tatá.”
Pagar
o que se paga NÃO “Paguei o aluguel.”
a quem se paga SIM “Pague ao credor.”
Chegar quem chega, chega a algum lugar / verbo transitivo indireto SIM “Quando chegar ao local, espere.”
Obedecer quem obedece a algo / alguém / transitivo indireto SIM “Obedeçam às regras.”
Esquecer verbo transitivo direito NÃO “Esqueci as alianças.”
Informar verbo transitivo direito e indireto, portanto...
... exige um comple-
mento sem e outro com 
preposição
“Informe o ocorrido ao gerente.”
Ir quem vai vai a algum lugar / ver-bo transitivo indireto SIM “Vamos ao teatro.”
Morar Quem mora em algum lugar (ver-bo transitivo indireto) SIM
“Eles moram no interior.”
(Preposição “em” + artigo “o”).
Namorar verbo transitivio direito NÃO “Júlio quer namorar Maria.”
Preferir verbo bi transitivo (direto e indi-reto) SIM “Prefira assados a frituras.”
Simpatizar
quem simpatiza simpatiza com 
algo/ alguém/ verbo transitivo 
indireto
SIM “Simpatizei-me com todos.”
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SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS
Visão Geral: o significado das palavras é objeto de estudo da semântica, a área da gramática que se dedica ao sentido das palavras e 
também às relações de sentido estabelecidas entre elas.
Denotação e conotação 
Denotação corresponde ao sentido literal e objetivo das palavras, enquanto a conotação diz respeito ao sentido figurado das palavras. 
Exemplos: 
“O gato é um animal doméstico.”
“Meu vizinho é um gato.” 
No primeiro exemplo, a palavra gato foi usada no seu verdadeiro sentido, indicando uma espécie real de animal. Na segunda frase, a 
palavra gato faz referência ao aspecto físico do vizinho, uma forma de dizer que ele é tão bonito quanto o bichano. 
Hiperonímia e hiponímia
Dizem respeito à hierarquia de significado. Um hiperônimo, palavra superior com um sentido mais abrangente, engloba um hipônimo, 
palavra inferior com sentido mais restrito.
Exemplos: 
– Hiperônimo: mamífero: – hipônimos: cavalo, baleia.
– Hiperônimo: jogo – hipônimos: xadrez, baralho.
Polissemia e monossemia 
A polissemia diz respeito ao potencial de uma palavra apresentar uma multiplicidade de significados, de acordo com o contexto em 
que ocorre. A monossemia indica que determinadas palavras apresentam apenas um significado. Exemplos: 
– “Língua”, é uma palavra polissêmica, pois pode por um idioma ou um órgão do corpo, dependendo do contexto em que é inserida. 
– A palavra “decalitro” significa medida de dez litros, e não tem outro significado, por isso é uma palavra monossêmica. 
 
Sinonímia e antonímia 
A sinonímia diz respeito à capacidade das palavras serem semelhantes em significado. Já antonímia se refere aos significados opostos. 
Desse modo, por meio dessas duas relações, as palavras expressam proximidade e contrariedade.
Exemplos de palavras sinônimas: morrer = falecer; rápido = veloz. 
Exemplos de palavras antônimas: morrer x nascer; pontual x atrasado.
Homonímia e paronímia 
A homonímia diz respeito à propriedade das palavras apresentarem: semelhanças sonoras e gráficas, mas distinção de sentido (pala-
vras homônimas), semelhanças homófonas, mas distinção gráfica e de sentido (palavras homófonas) semelhanças gráficas, mas distinção 
sonora e de sentido (palavras homógrafas). A paronímia se refere a palavras que são escritas e pronunciadas de forma parecida, mas que 
apresentam significados diferentes. Veja os exemplos:
– Palavras homônimas: caminho (itinerário) e caminho (verbo caminhar); morro (monte) e morro (verbo morrer). 
– Palavras homófonas: apressar (tornar mais rápido) e apreçar (definir o preço); arrochar (apertar com força) e arroxar (tornar roxo).
– Palavras homógrafas: apoio (suporte) e apoio (verbo apoiar); boto (golfinho) e boto (verbo botar); choro (pranto) e choro (verbo 
chorar) . 
– Palavras parônimas: apóstrofe (figura de linguagem) e apóstrofo (sinal gráfico), comprimento (tamanho) e cumprimento (saudação).
COLOCAÇÃO DO PRONOME ÁTONO
A colocação do pronome átono está relacionada à harmonia da frase. A tendência do português falado no Brasil é o uso do pronome 
antes do verbo – próclise. No entanto, há casos em que a norma culta prescreve o emprego do pronome no meio – mesóclise – ou após 
o verbo – ênclise.
De acordo com a norma culta, no português escrito não se inicia um período com pronome oblíquo átono. Assim, se na linguagem 
falada diz-se “Me encontrei com ele”, já na linguagem escrita, formal, usa-se “Encontrei-me’’ com ele.
Sendo a próclise a tendência, é aconselhável que se fixem bem as poucas regras de mesóclise e ênclise. Assim, sempre que estas não 
forem obrigatórias, deve-se usar a próclise, a menos que prejudique a eufonia da frase.
Próclise
Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo.
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Palavra de sentido negativo: Não me falou a verdade.
Advérbios sem pausa em relação ao verbo: Aqui te espero pacientemente.
Havendo pausa indicada por vírgula, recomenda-se a ênclise: Ontem, encontrei-o no ponto do ônibus.
Pronomes indefinidos: Ninguém o chamou aqui.
Pronomes demonstrativos: Aquilo lhe desagrada.
Orações interrogativas: Quem lhe disse tal coisa?
Orações optativas (que exprimem desejo), com sujeito anteposto ao verbo: Deus lhe pague, Senhor!
Orações exclamativas: Quanta honra nos dá sua visita!
Orações substantivas, adjetivas e adverbiais, desde que não sejam reduzidas:Percebia que o observavam.
Verbo no gerúndio, regido de preposição em: Em se plantando, tudo dá.
Verbo no infinitivo pessoal precedido de preposição: Seus intentos são para nos prejudicarem.
Ênclise
Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo.
Verbo no início da oração, desde que não esteja no futuro do indicativo: Trago-te flores.
Verbo no imperativo afirmativo: Amigos, digam-me a verdade!
Verbo no gerúndio, desde que não esteja precedido pela preposição em: Saí, deixando-a aflita.
Verbo no infinitivo impessoal regido da preposição a. Com outras preposições é facultativo o emprego de ênclise ou próclise: Apres-
sei-me a convidá-los.
Mesóclise
Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo.
É obrigatória somente com verbos no futuro do presente ou no futuro do pretérito que iniciam a oração.
Dir-lhe-ei toda a verdade.
Far-me-ias um favor?
Se o verbo no futuro vier precedido de pronome reto ou de qualquer outro fator de atração, ocorrerá a próclise.
Eu lhe direi toda a verdade.
Tu me farias um favor?
Colocação do pronome átono nas locuções verbais
Verbo principal no infinitivo ou gerúndio: Se a locução verbal não vier precedida de um fator de próclise, o pronome átono deverá 
ficar depois do auxiliar ou depois do verbo principal.
Exemplos:
Devo-lhe dizer a verdade.
Devo dizer-lhe a verdade.
Havendo fator de próclise, o pronome átono deverá ficar antes do auxiliar ou depois do principal.
Exemplos:
Não lhe devo dizer a verdade.
Não devo dizer-lhe a verdade.
Verbo principal no particípio: Se não houver fator de próclise, o pronome átono ficará depois do auxiliar.
Exemplo: Havia-lhe dito a verdade.
Se houver fator de próclise, o pronome átono ficará antes do auxiliar.
Exemplo: Não lhe havia dito a verdade. 
Haver de e ter de + infinitivo: Pronome átono deve ficar depois do infinitivo.
Exemplos:
Hei de dizer-lhe a verdade.
Tenho de dizer-lhe a verdade. 
Observação
Não se deve omitir o hífen nas seguintes construções:
Devo-lhe dizer tudo.
Estava-lhe dizendo tudo.
Havia-lhe dito tudo.
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REDAÇÃO OFICIAL: ESCRITA DE TEXTOS FORMAIS E MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA (DISPONÍVEL 
NO SÍTIO DO PLANALTO NA INTERNET)
A terceira edição do Manual de Redação da Presidência da República foi lançado no final de 2018 e apresenta algumas mudanças 
quanto ao formato anterior. Para contextualizar, o manual foi criado em 1991 e surgiu de uma necessidade de padronizar os protocolos à 
moderna administração pública. Assim, ele é referência quando se trata de Redação Oficial em todas as esferas administrativas.
O Decreto de nº 9.758 de 11 de abril de 2019 veio alterar regras importantes, quanto aos substantivos de tratamento. Expressões 
usadas antes (como: Vossa Excelência ou Excelentíssimo, Vossa Senhoria, Vossa Magnificência, doutor, ilustre ou ilustríssimo, digno ou 
digníssimo e respeitável) foram retiradas e substituídas apenas por: Senhor (a). Excepciona a nova regra quando o agente público entender 
que não foi atendido pelo decreto e exigir o tratamento diferenciado.
A redação oficial é 
A maneira pela qual o Poder Público redige comunicações oficiais e atos normativos e deve caracterizar-se pela: clareza e precisão, 
objetividade, concisão, coesão e coerência, impessoalidade, formalidade e padronização e uso da norma padrão da língua portuguesa.
SINAIS E ABREVIATURAS EMPREGADOS
• Indica forma (em geral sintática) inaceitável ou agramatical
§ Parágrafo
adj. adv. Adjunto adverbial
arc. Arcaico
art.; arts. Artigo; artigos
cf. Confronte
CN Congresso Nacional
Cp. Compare
EM Exposição de Motivos
f.v. Forma verbal
fem. Feminino
ind. Indicativo
ICP - Brasil Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira
masc. Masculino
obj. dir. Objeto direto
obj. ind. Objeto indireto
p. Página
p. us. Pouco usado
pess. Pessoa
pl. Plural
pref. Prefixo
pres. Presente
Res. Resolução do Congresso Nacional
RICD Regimento Interno da Câmara dos Deputados
RISF Regimento Interno do Senado Federal
s. Substantivo
s.f. Substantivo feminino
s.m. Substantivo masculino
SEI! Sistema Eletrônico de Informações
sing. Singular
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tb. Também
v. Ver ou verbo
v.g. verbi gratia
var. pop. Variante popular
A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários:
a) alguém que comunique: o serviço público. 
b) algo a ser comunicado: assunto relativo às atribuições do órgão que comunica.
c) alguém que receba essa comunicação: o público, uma instituição privada ou outro órgão ou entidade pública, do Poder Executivo 
ou dos outros Poderes.
Além disso, deve-se considerar a intenção do emissor e a finalidade do documento, para que o texto esteja adequado à situação co-
municativa. Os atos oficiais (atos de caráter normativo) estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, regulam o funcionamento dos 
órgãos e entidades públicos. Para alcançar tais objetivos, em sua elaboração, precisa ser empregada a linguagem adequada. O mesmo 
ocorre com os expedientes oficiais, cuja finalidade precípua é a de informar com clareza e objetividade.
Atributos da redação oficial:
• clareza e precisão; 
• objetividade; 
• concisão; 
• coesão e coerência; 
• impessoalidade; 
• formalidade e padronização; e 
• uso da norma padrão da língua portuguesa.
Clareza Precisão
Para a obtenção de clareza, sugere-se: 
a) utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o texto versar 
sobre assunto técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura própria da área; 
b) usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na ordem direta e evitar 
intercalações excessivas. Em certas ocasiões, para evitar ambiguidade, sugere-se a adoção da 
ordem inversa da oração; 
c) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto; 
d) não utilizar regionalismos e neologismos; 
e) pontuar adequadamente o texto; 
f) explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela; e 
g) utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis, em razão 
de serem designações ou expressões de uso já consagrado ou de não terem exata tradução. 
Nesse caso, grafe-as em itálico.
O atributo da precisão complementa 
a clareza e caracteriza-se por: 
a) articulação da linguagem comum 
ou técnica para a perfeita compreen-
são da ideia veiculada no texto; 
b) manifestação do pensamento ou 
da ideia com as mesmas palavras, 
evitando o emprego de sinonímia com 
propósito meramente estilístico; e 
c) escolha de expressão ou palavra 
que não confira duplo sentido ao 
texto.
Por sua vez, ser objetivo é ir diretamente ao assunto que se deseja abordar, sem voltas e sem redundâncias. Para conseguir isso, é 
fundamental que o redator saiba de antemão qual é a ideia principal e quais são as secundárias. A objetividade conduz o leitor ao contato 
mais direto com o assunto e com as informações, sem subterfúgios, sem excessos de palavras e de ideias. É errado supor que a objetivida-
de suprime a delicadeza de expressão ou torna o texto rude e grosseiro. 
Conciso é o texto que consegue transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras. Não se deve de forma alguma enten-
dê-la como economia de pensamento, isto é, não se deve eliminar passagens substanciais do texto com o único objetivo de reduzi-lo em 
tamanho. Trata-se, exclusivamente, de excluir palavras inúteis, redundâncias e passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.
É indispensável que o texto tenha coesão e coerência. Tais atributos favorecem a conexão, a ligação, a harmonia entre os elementos 
de um texto. Percebe-se que o texto tem coesão e coerência quando se lê um texto e se verifica que as palavras, as frases e os parágrafos 
estão entrelaçados, dando continuidade uns aos outros. Alguns mecanismos que estabelecem a coesão e a coerência de um texto são: 
• Referência (termos que se relacionam a outros necessários à sua interpretação);
•Substituição (colocação de um item lexical no lugar de outro ou no lugar de uma oração);
• Elipse (omissão de um termo recuperável pelo contexto);
• Uso de conjunção (estabelecer ligação entre orações, períodos ou parágrafos).
A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo 
assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente impessoal.
As comunicações administrativas devem ser sempre formais, isto é, obedecer a certas regras de forma. Isso é válido tanto para as 
comunicações feitas em meio eletrônico, quanto para os eventuais documentos impressos. Recomendações: 
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• A língua culta é contra a pobreza de expressão e não contra a sua simplicidade; 
• O uso do padrão culto não significa empregar a língua de modo rebuscado ou utilizar figuras de linguagem próprias do estilo literário; 
• A consulta ao dicionário e à gramática é imperativa na redação de um bom texto.
O único pronome de tratamento utilizado na comunicação com agentes públicos federais é “senhor”, independentemente do nível 
hierárquico, da natureza do cargo ou da função ou da ocasião.
Obs. O pronome de tratamento é flexionado para o feminino e para o plural.
São formas de tratamento vedadas: 
I - Vossa Excelência ou Excelentíssimo; 
II - Vossa Senhoria; 
III - Vossa Magnificência; 
IV - doutor; 
V - ilustre ou ilustríssimo; 
VI - digno ou digníssimo; e 
VII - respeitável. 
Todavia, o agente público federal que exigir o uso dos pronomes de tratamento, mediante invocação de normas especiais referentes 
ao cargo ou carreira, deverá tratar o interlocutor do mesmo modo. Ademais, é vedado negar a realização de ato administrativo ou admo-
estar o interlocutor nos autos do expediente caso haja erro na forma de tratamento empregada.
O endereçamento das comunicações dirigidas a agentes públicos federais não conterá pronome de tratamento ou o nome do agente 
público. Poderão constar o pronome de tratamento e o nome do destinatário nas hipóteses de: 
I – A mera indicação do cargo ou da função e do setor da administração ser insuficiente para a identificação do destinatário; ou 
II - A correspondência ser dirigida à pessoa de agente público específico.
Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: 
o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que 
chamamos de padrão ofício.
Consistem em partes do documento no padrão ofício:
• Cabeçalho: O cabeçalho é utilizado apenas na primeira página do documento, centralizado na área determinada pela formatação. 
No cabeçalho deve constar o Brasão de Armas da República no topo da página; nome do órgão principal; nomes dos órgãos secundários, 
quando necessários, da maior para a menor hierarquia; espaçamento entrelinhas simples (1,0). Os dados do órgão, tais como endereço, 
telefone, endereço de correspondência eletrônica, sítio eletrônico oficial da instituição, podem ser informados no rodapé do documento, 
centralizados.
• Identificação do expediente: 
a) nome do documento: tipo de expediente por extenso, com todas as letras maiúsculas; 
b) indicação de numeração: abreviatura da palavra “número”, padronizada como Nº; 
c) informações do documento: número, ano (com quatro dígitos) e siglas usuais do setor que expede o documento, da menor para a 
maior hierarquia, separados por barra (/); 
d) alinhamento: à margem esquerda da página.
• Local e data: 
a) composição: local e data do documento; 
b) informação de local: nome da cidade onde foi expedido o documento, seguido de vírgula. Não se deve utilizar a sigla da unidade da 
federação depois do nome da cidade; 
c) dia do mês: em numeração ordinal se for o primeiro dia do mês e em numeração cardinal para os demais dias do mês. Não se deve 
utilizar zero à esquerda do número que indica o dia do mês; 
d) nome do mês: deve ser escrito com inicial minúscula; 
e) pontuação: coloca-se ponto-final depois da data; 
f) alinhamento: o texto da data deve ser alinhado à margem direita da página.
• Endereçamento: O endereçamento é a parte do documento que informa quem receberá o expediente. Nele deverão constar :
a) vocativo;
b) nome: nome do destinatário do expediente; 
c) cargo: cargo do destinatário do expediente; 
d) endereço: endereço postal de quem receberá o expediente, dividido em duas linhas: primeira linha: informação de localidade/lo-
gradouro do destinatário ou, no caso de ofício ao mesmo órgão, informação do setor; segunda linha: CEP e cidade/unidade da federação, 
separados por espaço simples. Na separação entre cidade e unidade da federação pode ser substituída a barra pelo ponto ou pelo traves-
são. No caso de ofício ao mesmo órgão, não é obrigatória a informação do CEP, podendo ficar apenas a informação da cidade/unidade da 
federação; 
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e) alinhamento: à margem esquerda da página.
• Assunto: O assunto deve dar uma ideia geral do que trata o documento, de forma sucinta. Ele deve ser grafado da seguinte maneira: 
a) título: a palavra Assunto deve anteceder a frase que define o conteúdo do documento, seguida de dois-pontos; 
b) descrição do assunto: a frase que descreve o conteúdo do documento deve ser escrita com inicial maiúscula, não se deve utilizar 
verbos e sugere-se utilizar de quatro a cinco palavras; 
c) destaque: todo o texto referente ao assunto, inclusive o título, deve ser destacado em negrito; 
d) pontuação: coloca-se ponto-final depois do assunto; 
e) alinhamento: à margem esquerda da página.
• Texto:
Nos casos em que não seja usado para encaminhamen-
to de documentos, o expediente deve conter a seguinte 
estrutura:
Quando forem usados para encaminhamento de documentos, a estru-
tura é modificada:
a) introdução: em que é apresentado o objetivo da comu-
nicação. Evite o uso das formas: Tenho a honra de, Tenho 
o prazer de, Cumpre-me informar que. Prefira empregar a 
forma direta: Informo, Solicito, Comunico; 
b) desenvolvimento: em que o assunto é detalhado; se 
o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas 
devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere 
maior clareza à exposição; e 
c) conclusão: em que é afirmada a posição sobre o assunto.
a) introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o 
encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido solicitada, 
deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é encami-
nhar, indicando a seguir os dados completos do documento encaminha-
do (tipo, data, origem ou signatário e assunto de que se trata) e a razão 
pela qual está sendo encaminhado; 
b) desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum 
comentário a respeito do documento que encaminha, poderá acrescen-
tar parágrafos de desenvolvimento. Caso contrário, não há parágrafos 
de desenvolvimento em expediente usado para encaminhamento de 
documentos.
Em qualquer uma das duas estruturas, o texto do documento deve ser formatado da seguinte maneira: 
a) alinhamento: justificado; 
b) espaçamento entre linhas: simples; 
c) parágrafos: espaçamento entre parágrafos: de 6 pontos após cada parágrafo; recuo de parágrafo: 2,5 cm de distância da margem 
esquerda; numeração dos parágrafos: apenas quando o documento tiver três ou mais parágrafos, desde o primeiro parágrafo. Não se 
numeram o vocativo e o fecho; 
d) fonte: Calibri ou Carlito; corpo do texto: tamanho 12 pontos; citações recuadas: tamanho 11 pontos; notas de Rodapé: tamanho 
10 pontos.
e) símbolos: para símbolos não existentes nas fontes indicadas, pode-se utilizar as fontes Symbol e Wingdings. 
• Fechos para comunicações: O fecho das comunicações oficiais objetiva, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, saudar o 
destinatário. 
a) Para autoridades dehierarquia superior a do remetente, inclusive o Presidente da República: Respeitosamente, 
b) Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos: Atenciosamente,
• Identificação do signatário: Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações ofi-
ciais devem informar o signatário segundo o padrão: 
a) nome: nome da autoridade que as expede, grafado em letras maiúsculas, sem negrito. Não se usa linha acima do nome do signa-
tário; 
b) cargo: cargo da autoridade que expede o documento, redigido apenas com as iniciais maiúsculas. As preposições que liguem as 
palavras do cargo devem ser grafadas em minúsculas; e 
c) alinhamento: a identificação do signatário deve ser centralizada na página. Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assi-
natura em página isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase anterior ao fecho.
• Numeração de páginas: A numeração das páginas é obrigatória apenas a partir da segunda página da comunicação. Ela deve ser 
centralizada na página e obedecer à seguinte formatação: 
a) posição: no rodapé do documento, ou acima da área de 2 cm da margem inferior; e 
b) fonte: Calibri ou Carlito.
Quanto a formatação e apresentação, os documentos do padrão ofício devem obedecer à seguinte forma:
a) tamanho do papel: A4 (29,7 cm x 21 cm); 
b) margem lateral esquerda: no mínimo, 3 cm de largura; 
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c) margem lateral direita: 1,5 cm; 
d) margens superior e inferior: 2 cm; 
e) área de cabeçalho: na primeira página, 5 cm a partir da margem superior do papel; 
f) área de rodapé: nos 2 cm da margem inferior do documento; 
g) impressão: na correspondência oficial, a impressão pode ocorrer em ambas as faces do papel. Nesse caso, as margens esquerda e 
direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (margem espelho); 
h) cores: os textos devem ser impressos na cor preta em papel branco, reservando-se, se necessário, a impressão colorida para gráfi-
cos e ilustrações; 
i) destaques: para destaques deve-se utilizar, sem abuso, o negrito. Deve-se evitar destaques com uso de itálico, sublinhado, letras 
maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a sobriedade e a padronização do do-
cumento; 
j) palavras estrangeiras: palavras estrangeiras devem ser grafadas em itálico;
k) arquivamento: dentro do possível, todos os documentos elaborados devem ter o arquivo de texto preservado para consulta pos-
terior ou aproveitamento de trechos para casos análogos. Deve ser utilizado, preferencialmente, formato de arquivo que possa ser lido e 
editado pela maioria dos editores de texto utilizados no serviço público, tais como DOCX, ODT ou RTF. 
l) nome do arquivo: para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira: tipo do documento 
+ número do documento + ano do documento (com 4 dígitos) + palavras-chaves do conteúdo.
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Os documentos oficiais podem ser identificados de acordo com algumas possíveis variações: 
a) [NOME DO EXPEDIENTE] + CIRCULAR: Quando um órgão envia o mesmo expediente para mais de um órgão receptor. A sigla na 
epígrafe será apenas do órgão remetente. 
b) [NOME DO EXPEDIENTE] + CONJUNTO: Quando mais de um órgão envia, conjuntamente, o mesmo expediente para um único órgão 
receptor. As siglas dos órgãos remetentes constarão na epígrafe. 
c) [NOME DO EXPEDIENTE] + CONJUNTO CIRCULAR: Quando mais de um órgão envia, conjuntamente, o mesmo expediente para mais 
de um órgão receptor. As siglas dos órgãos remetentes constarão na epígrafe.
Nos expedientes circulares, por haver mais de um receptor, o órgão remetente 
poderá inserir no rodapé as siglas ou nomes dos órgãos que receberão o expediente.
Exposição de motivos (EM) 
É o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao VicePresidente para: 
a) propor alguma medida; 
b) submeter projeto de ato normativo à sua consideração; ou 
c) informa-lo de determinado assunto.
A exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado. Nos casos em que o assunto tratado envolva 
mais de um ministério, a exposição de motivos será assinada por todos os ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de inter-
ministerial. Independentemente de ser uma EM com apenas um autor ou uma EM interministerial, a sequência numérica das exposições 
de motivos é única. A numeração começa e termina dentro de um mesmo ano civil.
A exposição de motivos é a principal modalidade de comunicação dirigida ao Presidente da República pelos ministros. Além disso, 
pode, em certos casos, ser encaminhada cópia ao Congresso Nacional ou ao Poder Judiciário.
O Sistema de Geração e Tramitação de Documentos Oficiais (Sidof) é a ferramenta eletrônica utilizada para a elaboração, a redação, 
a alteração, o controle, a tramitação, a administração e a gerência das exposições de motivos com as propostas de atos a serem encami-
nhadas pelos Ministérios à Presidência da República. 
Ao se utilizar o Sidof, a assinatura, o nome e o cargo do signatário são substituídos 
pela assinatura eletrônica que informa o nome do ministro que assinou a exposição de 
motivos e do consultor jurídico que assinou o parecer jurídico da Pasta.
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A Mensagem é o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas 
pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da administração pública; para expor o plano de governo por 
ocasião da abertura de sessão legislativa; para submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas; 
para apresentar veto; enfim, fazer comunicações do que seja de interesse dos Poderes Públicos e da Nação.
Minuta de mensagem pode ser encaminhada pelos ministérios à Presidência da República, a cujas assessorias caberá a redação final. 
As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao Congresso Nacional têm as seguintes finalidades: 
a) Encaminhamento de proposta de emenda constitucional, de projeto de lei ordinária, de projeto de lei complementar e os que com-
preendem plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamentos anuais e créditos adicionais.
b) Encaminhamento de medida provisória.
c) Indicação de autoridades.
d) Pedido de autorização para o Presidente ou o Vice-Presidente da República se ausentarem do país por mais de 15 dias.
e) Encaminhamento de atos de concessão e de renovação de concessão de emissoras de rádio e TV.
f) Encaminhamento das contas referentes ao exercício anterior.
g) Mensagem de abertura da sessão legislativa.
h) Comunicação de sanção (com restituição de autógrafos).
i) Comunicação de veto.
j) Outras mensagens remetidas ao Legislativo, ex. Apreciação de intervenção federal.
As mensagens contêm: 
a) brasão: timbre em relevo branco; 
b) identificação do expediente: MENSAGEM Nº, alinhada à margem esquerda, no início do texto; 
c) vocativo: alinhado à margem esquerda, de acordo com o pronome de tratamento e o cargo do destinatário, com o recuo de pará-
grafo dado ao texto; 
d) texto: iniciado a 2 cm do vocativo; 
e) local e data: posicionados a 2 cm do final do texto, alinhados à margem direita. A mensagem, como os demais atos assinados pelo 
Presidente da República, não traz identificação de seu signatário.
A utilização do e-mail para a comunicação tornou-se prática comum, não só em âmbito privado, mas também na administração públi-
ca. O termo e-mail pode ser empregado com três sentidos. Dependendo do contexto, pode significar gênero textual, endereço eletrônico 
ou sistema de transmissão de mensagem eletrônica. Como gênero textual, o e-mail pode ser considerado um documento oficial, assim 
como o ofício. Portanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial. Como endereço eletrônicoutiliza-
do pelos servidores públicos, o e-mail deve ser oficial, utilizando-se a extensão “.gov.br”, por exemplo. Como sistema de transmissão de 
mensagens eletrônicas, por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de envio e recebimento de documentos na 
administração pública.
Nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, para que o e-mail tenha valor documental, isto é, para que 
possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, segundo os parâ-
metros de integridade, autenticidade e validade jurídica da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICPBrasil.
O destinatário poderá reconhecer como válido o e-mail sem certificação digital ou com certificação digital fora ICP-Brasil; contudo, 
caso haja questionamento, será obrigatório a repetição do ato por meio documento físico assinado ou por meio eletrônico reconhecido 
pela ICP-Brasil. Salvo lei específica, não é dado ao ente público impor a aceitação de documento eletrônico que não atenda os parâmetros 
da ICP-Brasil.
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir padronização da mensagem 
comunicada. O assunto deve ser o mais claro e específico possível, relacionado ao conteúdo global da mensagem. Assim, quem irá receber 
a mensagem identificará rapidamente do que se trata; quem a envia poderá, posteriormente, localizar a mensagem na caixa do correio 
eletrônico. 
O texto dos correios eletrônicos deve ser iniciado por uma saudação. Quando endereçado para outras instituições, para receptores 
desconhecidos ou para particulares, deve-se utilizar o vocativo conforme os demais documentos oficiais, ou seja, “Senhor” ou “Senhora”, 
seguido do cargo respectivo, ou “Prezado Senhor”, “Prezada Senhora”.
Atenciosamente é o fecho padrão em comunicações oficiais. Com o uso do e-mail, popularizou-se o uso de abreviações como “Att.”, 
e de outros fechos, como “Abraços”, “Saudações”, que, apesar de amplamente usados, não são fechos oficiais e, portanto, não devem ser 
utilizados em e-mails profissionais.
Sugere-se que todas as instituições da administração pública adotem um padrão de texto de assinatura. A assinatura do e-mail deve 
conter o nome completo, o cargo, a unidade, o órgão e o telefone do remetente.
A possibilidade de anexar documentos, planilhas e imagens de diversos formatos é uma das vantagens do e-mail. A mensagem que 
encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre o conteúdo do anexo.
Os arquivos anexados devem estar em formatos usuais e que apresentem poucos riscos de segurança. Quando se tratar de documento 
ainda em discussão, os arquivos devem, necessariamente, ser enviados, em formato que possa ser editado. 
A correção ortográfica é requisito elementar de qualquer texto, e ainda mais importante quando se trata de textos oficiais. Muitas 
vezes, uma simples troca de letras pode alterar não só o sentido da palavra, mas de toda uma frase. O que na correspondência particular 
seria apenas um lapso na digitação pode ter repercussões indesejáveis quando ocorre no texto de uma comunicação oficial ou de um ato 
normativo. Assim, toda revisão que se faça em determinado documento ou expediente deve sempre levar em conta também a correção 
ortográfica.
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HÍFEN ASPAS ITÁLICO NEGRITO E SUBLINHADO
O hífen é um sinal usado para: 
a) ligar os elementos de palavras 
compostas: vice-ministro; 
b) para unir pronomes átonos a 
verbos: agradeceu-lhe; e 
c) para, no final de uma linha, indi-
car a separação das sílabas de uma 
palavra em duas partes (a chamada 
translineação): com-/parar, gover-/
no. 
As aspas têm os seguintes 
empregos: 
a) antes e depois de uma 
citação textual direta, quando 
esta tem até três linhas, sem 
utilizar itálico; 
b) quando necessário, para 
diferenciar títulos, termos 
técnicos, expressões fixas, 
definições, exemplificações e 
assemelhados.
Emprega-se itálico em: 
a) títulos de publicações (livros, revis-
tas, jornais, periódicos etc.) ou títulos 
de congressos, conferências, slogans, 
lemas sem o uso de aspas (com inicial 
maiúscula em todas as palavras, exceto 
nas de ligação); 
b) palavras e as expressões em latim 
ou em outras línguas estrangeiras não 
incorporadas ao uso comum na língua 
portuguesa ou não aportuguesadas.
Usa-se o negrito para 
realce de palavras 
e trechos. Deve-se 
evitar o uso de subli-
nhado para realçar 
palavras e trechos 
em comunicações 
oficiais.
PARÊNTESES E TRAVESSÃO USO DE SIGLAS E ACRÔNIMOS
Os parênteses são empregados para intercalar, em um tex-
to, explicações, indicações, comentários, observações, como por 
exemplo, indicar uma data, uma referência bibliográfica, uma 
sigla.
O travessão, que é representado graficamente por um hífen 
prolongado (–), substitui parênteses, vírgulas, dois-pontos.
Para padronizar o uso de siglas e acrônimos nos atos normativos, 
serão adotados os conceitos sugeridos pelo Manual de Elaboração de 
Textos da Consultoria Legislativa do Senado Federal (1999), em que: 
a) sigla: constitui-se do resultado das somas das iniciais de um 
título; e 
b) acrônimo: constitui-se do resultado da soma de algumas síla-
bas ou partes dos vocábulos de um título.
Sintaxe é a parte da Gramática que estuda a palavra, não em si, mas em relação às outras, que, com ela, se unem para exprimir o 
pensamento. Temos, assim, a seguinte ordem de colocação dos elementos que compõem uma oração: 
SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO + ADJUNTO ADVERBIAL
O sujeito é o ser de quem se fala ou que executa a ação enunciada na oração. De acordo com a gramática normativa, o sujeito da 
oração não pode ser preposicionado. Ele pode ter complemento, mas não ser complemento.
Embora seja usada como recurso estilístico na literatura, a fragmentação de frases 
deve ser evitada nos textos oficiais, pois muitas vezes dificulta a compreensão.
A omissão de certos termos, ao fazermos uma comparação, omissão própria da língua falada, deve ser evitada na língua escrita, pois 
compromete a clareza do texto: nem sempre é possível identificar, pelo contexto, o termo omitido. A ausência indevida de um termo pode 
impossibilitar o entendimento do sentido que se quer dar a uma frase.
Ambígua é a frase ou oração que pode ser tomada em mais de um sentido. Como a clareza é requisito básico de todo texto oficial, 
deve-se atentar para as construções que possam gerar equívocos de compreensão. A ambiguidade decorre, em geral, da dificuldade de 
identificar-se a que palavra se refere um pronome que possui mais de um antecedente na terceira pessoa.
A concordância é o processo sintático segundo o qual certas palavras se acomodam, na sua forma, às palavras de que dependem. 
Essa acomodação formal se chama flexão e se dá quanto a gênero e número (nos adjetivos – nomes ou pronomes), números e pessoa (nos 
verbos). Daí, a divisão: concordância nominal e concordância verbal. 
CONCORDÂNCIA VERBAL CONCORDÂNCIA NOMINAL
O verbo concorda com seu sujeito em pessoa 
e número.
Adjetivos (nomes ou pronomes), artigos e numerais concordam em 
gênero e número com os substantivos de que dependem.
Regência é, em gramática, sinônimo de dependência, subordinação. Assim, a sintaxe de regência trata das relações de dependência 
que as palavras mantêm na frase. Dizemos que um termo rege o outro que o complementa. Numa frase, os termos regentes ou subordi-
nantes (substantivos, adjetivos, verbos) regem os termos regidos ou subordinados (substantivos, adjetivos, preposições) que lhes comple-
tam o sentido.
Os sinais de pontuação, ligados à estrutura sintática, têm as seguintes finalidades: 
a) assinalar as pausas e as inflexões da voz (a entoação) na leitura; 
b) separar palavras, expressões e orações que, segundo o autor, devem merecer destaque; e 
c) esclarecer o sentido da frase, eliminando ambiguidades.
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a solução para o seu concurso!
EditoraA vírgula serve para marcar as separações breves de sentido entre termos vizinhos, as inversões e as intercalações, quer na oração, 
quer no período. O ponto e vírgula, em princípio, separa estruturas coordenadas já portadoras de vírgulas internas. É também usado em 
lugar da vírgula para dar ênfase ao que se quer dizer.
Emprega-se este sinal de pontuação para introduzir citações, marcar enunciados de diálogo e indicar um esclarecimento, um resumo 
ou uma consequência do que se afirmou. 
O ponto de interrogação, como se depreende de seu nome, é utilizado para marcar o final de uma frase interrogativa direta. O ponto 
de exclamação é utilizado para indicar surpresa, espanto, admiração, súplica etc. Seu uso na redação oficial fica geralmente restrito aos 
discursos e às peças de retórica.
O uso do pronome demonstrativo obedece às seguintes circunstâncias:
a) Emprega-se este(a)/isto quando o termo referente estiver próximo ao emissor, ou seja, de quem fala ou redige.
b) Emprega-se esse(a)/isso quando o termo referente estiver próximo ao receptor, ou seja, a quem se fala ou para quem se redige. 
c) Emprega-se aquele(a)/aquilo quando o termo referente estiver distante tanto do emissor quanto do receptor da mensagem.
d) Emprega-se este(a) para referir-se ao tempo presente;
e) Emprega-se esse(a) para se referir ao tempo passado;
f) Emprega-se aquele(a)/aquilo em relação a um tempo passado mais longínquo, ou histórico.
g) Usa-se este(a)/isto para introduzir referência que, no texto, ainda será mencionado;
h) Usa-se este(a)para se referir ao próprio texto;
i) Emprega-se esse(a)/isso quando a informação já foi mencionada no texto.
A Semântica estuda o sentido das palavras, expressões, frases e unidades maiores da comunicação verbal, os significados que lhe são 
atribuídos. Ao considerarmos o significado de determinada palavra, levamos em conta sua história, sua estrutura (radical, prefixos, sufixos 
que participam da sua forma) e, por fim, o contexto em que se apresenta.
Sendo a clareza um dos requisitos fundamentais de todo texto oficial, deve-se atentar para a tradição no emprego de determinada 
expressão com determinado sentido. O emprego de expressões ditas de uso consagrado confere uniformidade e transparência ao sentido 
do texto. Mas isso não quer dizer que os textos oficiais devam limitar-se à repetição de chavões e de clichês.
Verifique sempre o contexto em que as palavras estão sendo utilizadas. Certifique-se de que não há repetições desnecessárias ou 
redundâncias. Procure sinônimos ou termos mais precisos para as palavras repetidas; mas se sua substituição for comprometer o sentido 
do texto, tornando-o ambíguo ou menos claro, não hesite em deixar o texto como está. 
É importante lembrar que o idioma está em constante mutação. A própria evolução dos costumes, das ideias, das ciências, da política, 
enfim da vida social em geral, impõe a criação de novas palavras e de formas de dizer.
A redação oficial não pode alhear-se dessas transformações, nem incorporá-las acriticamente. Quanto às novidades vocabulares, por 
um lado, elas devem sempre ser usadas com critério, evitando-se aquelas que podem ser substituídas por vocábulos já de uso consolidado 
sem prejuízo do sentido que se lhes quer dar.
De outro lado, não se concebe que, em nome de suposto purismo, a linguagem das comunicações oficiais fique imune às criações 
vocabulares ou a empréstimos de outras línguas. A rapidez do desenvolvimento tecnológico, por exemplo, impõe a criação de inúmeros 
novos conceitos e termos, ditando de certa forma a velocidade com que a língua deve incorporá-los. O importante é usar o estrangeirismo 
de forma consciente, buscar o equivalente português quando houver ou conformar a palavra estrangeira ao espírito da Língua Portuguesa. 
O problema do abuso de estrangeirismos inúteis ou empregados em contextos em que não cabem, é em geral causado ou pelo des-
conhecimento da riqueza vocabular de nossa língua, ou pela incorporação acrítica do estrangeirismo.
• A homonímia é a designação geral para os casos em que palavras de sentidos diferentes têm a mesma grafia (os homônimos homó-
grafos) ou a mesma pronúncia (os homônimos homófonos). 
• Os homógrafos podem coincidir ou não na pronúncia, como nos exemplos: quarto (aposento) e quarto (ordinal), manga (fruta) e 
manga (de camisa), em que temos pronúncia idêntica; e apelo (pedido) e apelo (com e aberto, 1ª pess. Do sing. Do pres. Do ind. Do verbo 
apelar), consolo (alívio) e consolo (com o aberto, 1ª pess. Do sing. Do pres. Do ind. Do verbo consolar), com pronúncia diferente. Os homó-
grafos de idêntica pronúncia diferenciam-se pelo contexto em que são empregados.
• Já o termo paronímia designa o fenômeno que ocorre com palavras semelhantes (mas não idênticas) quanto à grafia ou à pronúncia. 
É fonte de muitas dúvidas, como entre descrição (ato de descrever) e discrição (qualidade do que é discreto), retificar (corrigir) e ratificar 
(confirmar).
No Estado de Direito, as normas jurídicas cumprem a tarefa de concretizar a Constituição. Elas devem criar os fundamentos de justiça 
e de segurança que assegurem um desenvolvimento social harmônico em um contexto de paz e de liberdade. Esses complexos objetivos 
da norma jurídica são expressos nas funções: 
I) de integração: a lei cumpre função de integração ao compensar as diferenças jurídico-políticas no quadro de formação da vontade 
do Estado (desigualdades sociais, regionais); 
II) de planificação: a lei é o instrumento básico de organização, de definição e de distribuição de competências; 
III) de proteção: a lei cumpre função de proteção contra o arbítrio ao vincular os próprios órgãos do Estado; 
IV) de regulação: a lei cumpre função reguladora ao direcionar condutas por meio de modelos; 
V) de inovação: a lei cumpre função de inovação na ordem jurídica e no plano social.
Requisitos da elaboração normativa: 
• Clareza e determinação da norma;
• Princípio da reserva legal;
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• Reserva legal qualificada (algumas providências sejam precedidas de específica autorização legislativa, vinculada à determinada 
situação ou destinada a atingir determinado objetivo);
• Princípio da legalidade nos âmbitos penal, tributário e administrativo;
• Princípio da proporcionalidade;
• Densidade da norma (a previsão legal contenha uma disciplina suficientemente concreta);
• Respeito ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada;
• Remissões legislativas (se as remissões forem inevitáveis, sejam elas formuladas de tal modo que permitam ao intérprete apreender 
o seu sentido sem ter de compulsar o texto referido).
Além do processo legislativo disciplinado na Constituição (processo legislativo externo), a doutrina identifica o chamado processo 
legislativo interno, que se refere à forma de fazer adotada para a tomada da decisão legislativa.
Antes de decidir sobre as providências a serem tomadas, é essencial identificar o problema a ser enfrentado. Realizada a identificação 
do problema em decorrência de impulsos externos (manifestações de órgãos de opinião pública, críticas de segmentos especializados) ou 
graças à atuação dos mecanismos próprios de controle, o problema deve ser delimitado de forma precisa.
A análise da situação questionada deve contemplar as causas ou o complexo de causas que eventualmente determinaram ou contri-
buíram para o seu desenvolvimento. Essas causas podem ter influências diversas, tais como condutas humanas, desenvolvimentos sociais 
ou econômicos, influências da política nacional ou internacional, consequências de novos problemas técnicos, efeitos de leis antigas, 
mudanças de concepção etc.
Para verificar a adequação dos meios a serem utilizados, deve-se realizar uma análise dos objetivos que se esperam com a aprovação 
da proposta. A ação do legislador, nesse âmbito, não difere, fundamentalmente, da atuação do homem comum, que se caracteriza mais 
por saber exatamente o que não quer, sem precisar o que efetivamentepretende.
A avaliação emocional dos problemas, a crítica generalizada e, às vezes, irrefletida sobre o estado de coisas dominante acabam por 
permitir que predominem as soluções negativistas, que têm por escopo, fundamentalmente, suprimir a situação questionada sem con-
templar, de forma detida e racional, as alternativas possíveis ou as causas determinantes desse estado de coisas negativo. Outras vezes, 
deixa-se orientar por sentimento inverso, buscando, pura e simplesmente, a preservação do status quo. 
Essas duas posições podem levar, nos seus extremos, a uma imprecisa definição dos objetivos. A definição da decisão legislativa deve 
ser precedida de uma rigorosa avaliação das alternativas existentes, seus prós e contras. A existência de diversas alternativas para a solu-
ção do problema não só amplia a liberdade do legislador, como também permite a melhoria da qualidade da decisão legislativa. 
Antes de decidir sobre a alternativa a ser positivada, devem-se avaliar e contrapor as alternativas existentes sob dois pontos de vista: 
a) De uma perspectiva puramente objetiva: verificar se a análise sobre os dados fáticos e prognósticos se mostra consistente; b) De uma 
perspectiva axiológica: aferir, com a utilização de critérios de probabilidade (prognósticos), se os meios a serem empregados mostram-se 
adequados a produzir as consequências desejadas. Devem-se contemplar, igualmente, as suas deficiências e os eventuais efeitos colaterais 
negativos.
O processo de decisão normativa estará incompleto caso se entenda que a tarefa do legislador se encerre com a edição do ato nor-
mativo. Uma planificação mais rigorosa do processo de elaboração normativa exige um cuidadoso controle das diversas consequências 
produzidas pelo novo ato normativo.
É recomendável que o legislador redija as leis dentro de um espírito de sistema, tendo em vista não só a coerência e a harmonia 
interna de suas disposições, mas também a sua adequada inserção no sistema jurídico como um todo. Essa sistematização expressa uma 
característica da cientificidade do Direito e corresponde às exigências mínimas de segurança jurídica, à medida que impedem uma ruptura 
arbitrária com a sistemática adotada na aplicação do Direito. Costuma-se distinguir a sistemática da lei em sistemática interna (compati-
bilidade teleológica e ausência de contradição lógica) e sistemática externa (estrutura da lei).
Regras básicas a serem observadas para a sistematização do texto do ato normativo, com o objetivo de facilitar sua estruturação: 
a) matérias que guardem afinidade objetiva devem ser tratadas em um mesmo contexto ou agrupamento; 
b) os procedimentos devem ser disciplinados segundo a ordem cronológica, se possível; 
c) a sistemática da lei deve ser concebida de modo a permitir que ela forneça resposta à questão jurídica a ser disciplinada; e 
d) institutos diversos devem ser tratados separadamente.
• O artigo de alteração da norma deve fazer menção expressa ao ato normativo que está sendo alterado.
• Na hipótese de alteração parcial de artigo, os dispositivos que não terão o seu texto alterado serão substituídos por linha pontilhada, 
cujo uso é obrigatório para indicar a manutenção e a não alteração do trecho do artigo.
O termo “republicação” é utilizado para designar apenas a hipótese de o texto publicado não corresponder ao original assinado pela 
autoridade. Não se pode cogitar essa hipótese por motivo de erro já constante do documento subscrito pela autoridade ou, muito menos, 
por motivo de alteração na opinião da autoridade. Considerando que os atos normativos somente produzem efeitos após a publicação 
no Diário Oficial da União, mesmo no caso de republicação, não se poderá cogitar a existência de efeitos retroativos com a publicação do 
texto corrigido. Contudo, o texto publicado sem correspondência com aquele subscrito pela autoridade poderá ser considerado inválido 
com efeitos retroativos.
Já a retificação se refere aos casos em que texto publicado corresponde ao texto subscrito pela autoridade, mas que continha lapso 
manifesto. A retificação requer nova assinatura pelas autoridades envolvidas e, em muitos casos, é menos conveniente do que a mera 
alteração da norma. 
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A correção de erro material que não afete a substância do ato singular de caráter pessoal e as retificações ou alterações da deno-
minação de cargos, funções ou órgãos que tenham tido a denominação modificada em decorrência de lei ou de decreto superveniente 
à expedição do ato pessoal a ser apostilado são realizadas por meio de apostila. O apostilamento é de competência do setor de recurso 
humanos do órgão, autarquia ou fundação, e dispensa nova assinatura da autoridade que subscreveu o ato originário. 
Atenção: Deve-se ter especial atenção quando do uso do apostilamento para os atos relativos à vacância ou ao provimento decor-
rente de alteração de estrutura de órgão, autarquia ou fundação pública. O apostilamento não se aplica aos casos nos quais a essência do 
cargo em comissão ou da função de confiança tenham sido alterados, tais como nos casos de alteração do nível hierárquico, transformação 
de atribuição de assessoramento em atribuição de chefia (ou vice-versa) ou transferência de cargo para unidade com outras competências. 
Também deve-se alertar para o fato que a praxe atual tem sido exigir que o apostilamento decorrente de alteração em estrutura regimen-
tal seja realizado na mesma data da entrada em vigor de seu decreto.
A estrutura dos atos normativos é composta por dois elementos básicos: a ordem legislativa e a matéria legislada. A ordem legislativa 
compreende a parte preliminar e o fecho da lei ou do decreto; a matéria legislada diz respeito ao texto ou ao corpo do ato.
A lei ordinária é ato normativo primário e contém, em regra, normas gerais e abstratas. Embora as leis sejam definidas, normalmente, 
pela generalidade e pela abstração (lei material), estas contêm, não raramente, normas singulares (lei formal ou ato normativo de efeitos 
concretos). 
As leis complementares são um tipo de lei que não têm a rigidez dos preceitos constitucionais, e tampouco comportam a revogação 
por força de qualquer lei ordinária superveniente. Com a instituição de lei complementar, o constituinte buscou resguardar determinadas 
matérias contra mudanças céleres ou apressadas, sem deixá-las exageradamente rígidas, o que dificultaria sua modificação. A lei comple-
mentar deve ser aprovada pela maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional.
Lei delegada é o ato normativo elaborado e editado pelo Presidente da República em decorrência de autorização do Poder Legislativo, 
expedida por meio de resolução do Congresso Nacional e dentro dos limites nela traçados. Medida provisória é ato normativo com força 
de lei que pode ser editado pelo Presidente da República em caso de relevância e urgência. Decretos são atos administrativos de compe-
tência exclusiva do Chefe do Executivo, destinados a prover as situações gerais ou individuais, abstratamente previstas, de modo expresso 
ou implícito, na lei.
• Decretos singulares ou de efeitos concretos: Os decretos podem conter regras singulares ou concretas (por exemplo, decretos refe-
rentes à questão de pessoal, de abertura de crédito, de desapropriação, de cessão de uso de imóvel, de indulto, de perda de nacionalidade, 
etc.). 
• Decretos regulamentares: Os decretos regulamentares são atos normativos subordinados ou secundários.
• Decretos autônomos: Limita-se às hipóteses de organização e funcionamento da administração pública federal, quando não implicar 
aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos, e de extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.
Portaria é o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a organização e o funcionamento de 
serviço, sobre questões de pessoal e outros atos de sua competência. 
O processo legislativo abrange não só a elaboração das leispropriamente ditas (leis ordinárias, leis complementares, leis delegadas), 
mas também a elaboração das emendas constitucionais, das medidas provisórias, dos decretos legislativos e das resoluções.
A iniciativa é a proposta de edição de direito novo. A iniciativa comum ou concorrente compete ao Presidente da República, a qual-
quer Deputado ou Senador, a qualquer comissão de qualquer das Casas do Congresso, e aos cidadãos – iniciativa popular. A Constituição 
confere a iniciativa da legislação sobre certas matérias, privativamente, a determinados órgãos, denominada de iniciativa reservada. A 
Constituição prevê, ainda, sistema de iniciativa vinculada, na qual a apresentação do projeto é obrigatória. Nesse caso, o Chefe do Exe-
cutivo Federal deve encaminhar ao Congresso Nacional os projetos referentes às leis orçamentárias (plano plurianual, lei de diretrizes 
orçamentárias e o orçamento anual).
A disciplina sobre a discussão e a instrução do projeto de lei é confiada, fundamentalmente, aos Regimentos das Casas Legislativas.
Emenda é a proposição apresentada como acessória de outra proposição. Nem todo titular de iniciativa tem poder de emenda. Essa 
faculdade é reservada aos parlamentares. Se, entretanto, for de iniciativa do Poder Executivo ou do Poder Judiciário, o seu titular também 
pode apresentar modificações, acréscimos, o que fará por meio de mensagem aditiva, dirigida ao Presidente da Câmara dos Deputados, 
que justifique a necessidade do acréscimo. A apresentação de emendas a qualquer projeto de lei oriundo de iniciativa reservada é autori-
zada, desde que não implique aumento de despesa e que tenha estrita pertinência temática.
A Constituição não impede a apresentação de emendas ao projeto de lei orçamentária. Elas devem ser, todavia, compatíveis com o 
plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias e devem indicar os recursos necessários, sendo admitidos apenas aqueles pro-
venientes de anulação de despesa. A Constituição veda a propositura de emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias que não 
guardem compatibilidade com o plano plurianual.
A votação da matéria legislativa constitui ato coletivo das Casas do Congresso. Realiza-se, normalmente, após a instrução do projeto 
nas comissões e dos debates no plenário. A sanção é o ato pelo qual o Chefe do Executivo manifesta a sua anuência ao projeto de lei apro-
vado pelo Poder Legislativo. Verifica-se aqui a fusão da vontade do Congresso Nacional com a do Presidente, da qual resulta a formação 
da lei.
O veto é o ato pelo qual o Chefe do Poder Executivo nega sanção ao projeto – ou a parte dele –, obstando à sua conversão em lei. Dois 
são os fundamentos para a recusa de sanção: a) inconstitucionalidade; ou b) contrariedade ao interesse público.
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O veto deve ser expresso e motivado, e oposto no prazo de 15 dias úteis, contado da data do recebimento do projeto, e comunicado ao 
Congresso Nacional nas 48 horas subsequentes à sua oposição. O veto não impede a conversão do projeto em lei, podendo ser superado 
por deliberação do Congresso Nacional.
A promulgação e a publicação constituem fases essenciais da eficácia da lei. A promulgação das leis compete ao Presidente da Repú-
blica. Ela deverá ocorrer dentro do prazo de 48 horas, decorrido da sanção ou da superação do veto. Nesse último caso, se o Presidente 
não promulgar a lei, competirá a promulgação ao Presidente do Senado Federal, que disporá, igualmente, de 48 horas para fazê-lo; se este 
não o fizer, deverá fazê-lo o Vice-Presidente do Senado Federal, em prazo idêntico. 
O período entre a publicação da lei e a sua entrada em vigor é chamado de período de vacância ou vacatio legis. Na falta de disposição 
especial, vigora o princípio que reconhece o decurso de um lapso de tempo entre a data da publicação e o termo inicial da obrigatoriedade 
(45 dias).
Podem-se distinguir seis tipos de procedimento legislativo: 
a) procedimento legislativo normal: Trata da elaboração das leis ordinárias (excluídas as leis financeiras e os códigos) e complemen-
tares.
b) procedimento legislativo abreviado: Este procedimento dispensa a competência do Plenário, ocorrendo, por isso, a deliberação 
terminativa sobre o projeto de lei nas próprias Comissões Permanentes.
c) procedimento legislativo sumário: Entre as prerrogativas regimentais das Casas do Congresso Nacional existe a de conferir urgência 
a certas proposições. 
d) procedimento legislativo sumaríssimo: Existe nas duas Casas do Congresso Nacional mecanismo que assegura deliberação instan-
tânea sobre matérias submetidas à sua apreciação.
e) procedimento legislativo concentrado: O procedimento legislativo concentrado tipifica-se, basicamente, pela apresentação das 
matérias em reuniões conjuntas de deputados e senadores. Ex. para leis financeiras e delegadas.
f) procedimento legislativo especial: Nesse procedimento, englobam-se dois ritos distintos com características próprias, um destina-
do à elaboração de emendas à Constituição; outro, à de códigos.
NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
Prezado Candidato, o tema acima supracitado, já foi abordado em tópicos anteriores.
QUESTÕES
1-CESGRANRIO - 2023
À moda brasileira
1 Estou me vendo debaixo de uma árvore, lendo a pequena história da literatura brasileira.
2 Olavo Bilac! – eu disse em voz alta e de repente parei quase num susto depois que li os primeiros versos do soneto à língua portu-
guesa: Última flor do Lácio, inculta e bela / És, a um tempo, esplendor e sepultura.
3 Fiquei pensando, mas o poeta disse sepultura?! O tal de Lácio eu não sabia onde ficava, mas de sepultura eu entendia bem, disso eu 
entendia, repensei baixando o olhar para a terra. Se escrevia (e já escrevia) pequenos contos nessa língua, quer dizer que era a sepultura 
que esperava por esses meus escritos?
4 Fui falar com meu pai. Comecei por aquelas minhas sondagens antes de chegar até onde queria, os tais rodeios que ele ia ouvindo 
com paciência enquanto enrolava o cigarro de palha, fumava nessa época esses cigarros. Comecei por perguntar se minha mãe e ele não 
tinham viajado para o exterior.
5 Meu pai fixou em mim o olhar verde. Viagens, só pelo Brasil, meus avós é que tinham feito aquelas longas viagens de navio, Portu-
gal, França, Itália... Não esquecer que a minha avó, Pedrina Perucchi, era italiana, ele acrescentou. Mas por que essa curiosidade?
6 Sentei-me ao lado dele, respirei fundo e comecei a gaguejar, é que seria tão bom se ambos tivessem nascido lá longe e assim eu 
estaria hoje escrevendo em italiano, italiano! – fiquei repetindo e abri o livro que trazia na mão: Olha aí, pai, o poeta escreveu com todas 
as letras, nossa língua é sepultura mesmo, tudo o que a gente fizer vai para debaixo da terra, desaparece!
7 Calmamente ele pousou o cigarro no cinzeiro ao lado. Pegou os óculos. O soneto é muito bonito, disse me encarando com severi-
dade. Feio é isso, filha, isso de querer renegar a própria língua. Se você chegar a escrever bem, não precisa ser em italiano ou espanhol ou 
alemão, você ficará na nossa língua mesmo, está me compreendendo? E as traduções? Renegar a língua é renegar o país, guarde isso nessa 
cabecinha. E depois (ele voltou a abrir o livro), olha que beleza o que o poeta escreveu em seguida, Amo-te assim, desconhecida e obscura, 
veja que confissão de amor ele fez à nossa língua! Tem mais, ele precisava da rima para sepultura e calhou tão bem essa obscura, enten-
deu agora? – acrescentou e levantou-se. Deu alguns passos e ficou olhando a borboleta que entrou na varanda: Já fez a sua lição de casa? 
8 Fechei o livro e recuei. Sempre que meu pai queria mudar de assunto ele mudava de lugar: saía da poltrona e ia para a cadeira de 
vime. Saía da cadeira de vime e ia para a rede ou simplesmente começava a andar. Era o sinal, Não quero falar nisso, chega. Então a gente 
falava noutra coisa ou ficava quieta.
9 Tantos anos depois, quando me avisaram lá do pequeno hotel em Jacareí queele tinha morrido, fiquei pensando nisso, ah! se 
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quando a morte entrou, se nesse instante ele tivesse mudado de lugar. Mudar depressa de lugar e de assunto. Depressa, pai, saia da cama 
e fique na cadeira ou vá pra rua e feche a porta!
TELLES, Lygia Fagundes. Durante aquele estranho chá: perdidos e achados. Rio de Janeiro: Rocco, 2002, p.109-111. Fragmento adaptado.
Em “O soneto é muito bonito, disse me encarando com severidade” (parágrafo 7), a palavra que pode substituir severidade, sem 
alteração no sentido da frase, é
(A) firmeza
(B) rispidez
(C) discrição
(D) desgosto
(E) incompreensão
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À moda brasileira
1 Estou me vendo debaixo de uma árvore, lendo a pequena história da literatura brasileira.
2 Olavo Bilac! – eu disse em voz alta e de repente parei quase num susto depois que li os primeiros versos do soneto à língua portu-
guesa: Última flor do Lácio, inculta e bela / És, a um tempo, esplendor e sepultura.
3 Fiquei pensando, mas o poeta disse sepultura?! O tal de Lácio eu não sabia onde ficava, mas de sepultura eu entendia bem, disso eu 
entendia, repensei baixando o olhar para a terra. Se escrevia (e já escrevia) pequenos contos nessa língua, quer dizer que era a sepultura 
que esperava por esses meus escritos?
4 Fui falar com meu pai. Comecei por aquelas minhas sondagens antes de chegar até onde queria, os tais rodeios que ele ia ouvindo 
com paciência enquanto enrolava o cigarro de palha, fumava nessa época esses cigarros. Comecei por perguntar se minha mãe e ele não 
tinham viajado para o exterior.
5 Meu pai fixou em mim o olhar verde. Viagens, só pelo Brasil, meus avós é que tinham feito aquelas longas viagens de navio, Portu-
gal, França, Itália... Não esquecer que a minha avó, Pedrina Perucchi, era italiana, ele acrescentou. Mas por que essa curiosidade?
6 Sentei-me ao lado dele, respirei fundo e comecei a gaguejar, é que seria tão bom se ambos tivessem nascido lá longe e assim eu 
estaria hoje escrevendo em italiano, italiano! – fiquei repetindo e abri o livro que trazia na mão: Olha aí, pai, o poeta escreveu com todas 
as letras, nossa língua é sepultura mesmo, tudo o que a gente fizer vai para debaixo da terra, desaparece!
7 Calmamente ele pousou o cigarro no cinzeiro ao lado. Pegou os óculos. O soneto é muito bonito, disse me encarando com severi-
dade. Feio é isso, filha, isso de querer renegar a própria língua. Se você chegar a escrever bem, não precisa ser em italiano ou espanhol ou 
alemão, você ficará na nossa língua mesmo, está me compreendendo? E as traduções? Renegar a língua é renegar o país, guarde isso nessa 
cabecinha. E depois (ele voltou a abrir o livro), olha que beleza o que o poeta escreveu em seguida, Amo-te assim, desconhecida e obscura, 
veja que confissão de amor ele fez à nossa língua! Tem mais, ele precisava da rima para sepultura e calhou tão bem essa obscura, enten-
deu agora? – acrescentou e levantou-se. Deu alguns passos e ficou olhando a borboleta que entrou na varanda: Já fez a sua lição de casa? 
8 Fechei o livro e recuei. Sempre que meu pai queria mudar de assunto ele mudava de lugar: saía da poltrona e ia para a cadeira de 
vime. Saía da cadeira de vime e ia para a rede ou simplesmente começava a andar. Era o sinal, Não quero falar nisso, chega. Então a gente 
falava noutra coisa ou ficava quieta.
9 Tantos anos depois, quando me avisaram lá do pequeno hotel em Jacareí que ele tinha morrido, fiquei pensando nisso, ah! se 
quando a morte entrou, se nesse instante ele tivesse mudado de lugar. Mudar depressa de lugar e de assunto. Depressa, pai, saia da cama 
e fique na cadeira ou vá pra rua e feche a porta!
TELLES, Lygia Fagundes. Durante aquele estranho chá: perdidos e achados. Rio de Janeiro: Rocco, 2002, p.109-111. Fragmento adaptado.
No parágrafo 6, “nossa língua é sepultura mesmo, tudo o que a gente fizer vai para debaixo da terra, desaparece!”, o segmento em 
destaque pode articular-se com o segmento anterior, sem alteração do sentido original, empregando-se o conector 
(A) quando
(B) portanto
(C) enquanto
(D) embora
(E) ou
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À moda brasileira
1 Estou me vendo debaixo de uma árvore, lendo a pequena história da literatura brasileira.
2 Olavo Bilac! – eu disse em voz alta e de repente parei quase num susto depois que li os primeiros versos do soneto à língua portu-
guesa: Última flor do Lácio, inculta e bela / És, a um tempo, esplendor e sepultura.
3 Fiquei pensando, mas o poeta disse sepultura?! O tal de Lácio eu não sabia onde ficava, mas de sepultura eu entendia bem, disso eu 
entendia, repensei baixando o olhar para a terra. Se escrevia (e já escrevia) pequenos contos nessa língua, quer dizer que era a sepultura 
que esperava por esses meus escritos?
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a solução para o seu concurso!
Editora
4 Fui falar com meu pai. Comecei por aquelas minhas sondagens antes de chegar até onde queria, os tais rodeios que ele ia ouvindo 
com paciência enquanto enrolava o cigarro de palha, fumava nessa época esses cigarros. Comecei por perguntar se minha mãe e ele não 
tinham viajado para o exterior.
5 Meu pai fixou em mim o olhar verde. Viagens, só pelo Brasil, meus avós é que tinham feito aquelas longas viagens de navio, Portu-
gal, França, Itália... Não esquecer que a minha avó, Pedrina Perucchi, era italiana, ele acrescentou. Mas por que essa curiosidade?
6 Sentei-me ao lado dele, respirei fundo e comecei a gaguejar, é que seria tão bom se ambos tivessem nascido lá longe e assim eu 
estaria hoje escrevendo em italiano, italiano! – fiquei repetindo e abri o livro que trazia na mão: Olha aí, pai, o poeta escreveu com todas 
as letras, nossa língua é sepultura mesmo, tudo o que a gente fizer vai para debaixo da terra, desaparece!
7 Calmamente ele pousou o cigarro no cinzeiro ao lado. Pegou os óculos. O soneto é muito bonito, disse me encarando com severi-
dade. Feio é isso, filha, isso de querer renegar a própria língua. Se você chegar a escrever bem, não precisa ser em italiano ou espanhol ou 
alemão, você ficará na nossa língua mesmo, está me compreendendo? E as traduções? Renegar a língua é renegar o país, guarde isso nessa 
cabecinha. E depois (ele voltou a abrir o livro), olha que beleza o que o poeta escreveu em seguida, Amo-te assim, desconhecida e obscura, 
veja que confissão de amor ele fez à nossa língua! Tem mais, ele precisava da rima para sepultura e calhou tão bem essa obscura, enten-
deu agora? – acrescentou e levantou-se. Deu alguns passos e ficou olhando a borboleta que entrou na varanda: Já fez a sua lição de casa? 
8 Fechei o livro e recuei. Sempre que meu pai queria mudar de assunto ele mudava de lugar: saía da poltrona e ia para a cadeira de 
vime. Saía da cadeira de vime e ia para a rede ou simplesmente começava a andar. Era o sinal, Não quero falar nisso, chega. Então a gente 
falava noutra coisa ou ficava quieta.
9 Tantos anos depois, quando me avisaram lá do pequeno hotel em Jacareí que ele tinha morrido, fiquei pensando nisso, ah! se 
quando a morte entrou, se nesse instante ele tivesse mudado de lugar. Mudar depressa de lugar e de assunto. Depressa, pai, saia da cama 
e fique na cadeira ou vá pra rua e feche a porta!
TELLES, Lygia Fagundes. Durante aquele estranho chá: perdidos e achados. Rio de Janeiro: Rocco, 2002, p.109-111. Fragmento adaptado.
A frase em que as vírgulas estão empregadas com a mesma função que em “Não esquecer que a minha avó, Pedrina Perucchi, era 
italiana” (parágrafo 5) é:
(A) Mude de lugar, meu pai, porque a morte vai chegar.
(B) A filha, preocupada e triste, questionava a própria língua materna.
(C) A língua portuguesa, embora inculta, constrói belos textos literários.
(D) Os poemas, textos de uma beleza sem igual, encantam seus leitores.
(E) Colocou os óculos e, caminhando pela sala, revelou a beleza do poema.
4-CESGRANRIO - 2023
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1 Estou me vendo do debaixo de uma árvore, lendo a pequena históriada literatura brasileira.
2 Olavo Bilac! – eu disse em voz alta e de repente parei quase num susto depois que li os primeiros versos do soneto à língua portu-
guesa: Última flor do Lácio, inculta e bela / És, a um tempo, esplendor e sepultura.
3 Fiquei pensando, mas o poeta disse sepultura?! O tal de Lácio eu não sabia onde ficava, mas de sepultura eu entendia bem, disso eu 
entendia, repensei baixando o olhar para a terra. Se escrevia (e já escrevia) pequenos contos nessa língua, quer dizer que era a sepultura 
que esperava por esses meus escritos?
4 Fui falar com meu pai. Comecei por aquelas minhas sondagens antes de chegar até onde queria, os tais rodeios que ele ia ouvindo 
com paciência enquanto enrolava o cigarro de palha, fumava nessa época esses cigarros. Comecei por perguntar se minha mãe e ele não 
tinham viajado para o exterior.
5 Meu pai fixou em mim o olhar verde. Viagens, só pelo Brasil, meus avós é que tinham feito aquelas longas viagens de navio, Portu-
gal, França, Itália... Não esquecer que a minha avó, Pedrina Perucchi, era italiana, ele acrescentou. Mas por que essa curiosidade?
6 Sentei-me ao lado dele, respirei fundo e comecei a gaguejar, é que seria tão bom se ambos tivessem nascido lá longe e assim eu 
estaria hoje escrevendo em italiano, italiano! – fiquei repetindo e abri o livro que trazia na mão: Olha aí, pai, o poeta escreveu com todas 
as letras, nossa língua é sepultura mesmo, tudo o que a gente fizer vai para debaixo da terra, desaparece!
7 Calmamente ele pousou o cigarro no cinzeiro ao lado. Pegou os óculos. O soneto é muito bonito, disse me encarando com severi-
dade. Feio é isso, filha, isso de querer renegar a própria língua. Se você chegar a escrever bem, não precisa ser em italiano ou espanhol ou 
alemão, você ficará na nossa língua mesmo, está me compreendendo? E as traduções? Renegar a língua é renegar o país, guarde isso nessa 
cabecinha. E depois (ele voltou a abrir o livro), olha que beleza o que o poeta escreveu em seguida, Amo-te assim, desconhecida e obscura, 
veja que confissão de amor ele fez à nossa língua! Tem mais, ele precisava da rima para sepultura e calhou tão bem essa obscura, enten-
deu agora? – acrescentou e levantou-se. Deu alguns passos e ficou olhando a borboleta que entrou na varanda: Já fez a sua lição de casa? 
8 Fechei o livro e recuei. Sempre que meu pai queria mudar de assunto ele mudava de lugar: saía da poltrona e ia para a cadeira de 
vime. Saía da cadeira de vime e ia para a rede ou simplesmente começava a andar. Era o sinal, Não quero falar nisso, chega. Então a gente 
falava noutra coisa ou ficava quieta.
9 Tantos anos depois, quando me avisaram lá do pequeno hotel em Jacareí que ele tinha morrido, fiquei pensando nisso, ah! se 
quando a morte entrou, se nesse instante ele tivesse mudado de lugar. Mudar depressa de lugar e de assunto. Depressa, pai, saia da cama 
e fique na cadeira ou vá pra rua e feche a porta!
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TELLES, Lygia Fagundes. Durante aquele estranho chá: perdidos e achados. Rio de Janeiro: Rocco, 2002, p.109-111. Fragmento adaptado.
A palavra que funciona como um mecanismo de coesão textual, retomando um antecedente, em: 
(A) “parei quase num susto depois que li os primeiros versos”. (parágrafo 2) 
(B) “Não esquecer que a minha avó, Pedrina Perucchi, era italiana”. (parágrafo 5)
(C) “ficou olhando a borboleta que entrou na varanda” (parágrafo 7) 
(D) “Sempre que meu pai queria mudar de assunto ele mudava de lugar”. (parágrafo 8)
(E) “quando me avisaram lá do pequeno hotel em Jacareí que ele tinha morrido”. (parágrafo 9)
5-CESGRANRIO - 2023
À moda brasileira
1 Estou me vendo do debaixo de uma árvore, lendo a pequena história da literatura brasileira.
2 Olavo Bilac! – eu disse em voz alta e de repente parei quase num susto depois que li os primeiros versos do soneto à língua portu-
guesa: Última flor do Lácio, inculta e bela / És, a um tempo, esplendor e sepultura.
3 Fiquei pensando, mas o poeta disse sepultura?! O tal de Lácio eu não sabia onde ficava, mas de sepultura eu entendia bem, disso eu 
entendia, repensei baixando o olhar para a terra. Se escrevia (e já escrevia) pequenos contos nessa língua, quer dizer que era a sepultura 
que esperava por esses meus escritos?
4 Fui falar com meu pai. Comecei por aquelas minhas sondagens antes de chegar até onde queria, os tais rodeios que ele ia ouvindo 
com paciência enquanto enrolava o cigarro de palha, fumava nessa época esses cigarros. Comecei por perguntar se minha mãe e ele não 
tinham viajado para o exterior.
5 Meu pai fixou em mim o olhar verde. Viagens, só pelo Brasil, meus avós é que tinham feito aquelas longas viagens de navio, Portu-
gal, França, Itália... Não esquecer que a minha avó, Pedrina Perucchi, era italiana, ele acrescentou. Mas por que essa curiosidade?
6 Sentei-me ao lado dele, respirei fundo e comecei a gaguejar, é que seria tão bom se ambos tivessem nascido lá longe e assim eu 
estaria hoje escrevendo em italiano, italiano! – fiquei repetindo e abri o livro que trazia na mão: Olha aí, pai, o poeta escreveu com todas 
as letras, nossa língua é sepultura mesmo, tudo o que a gente fizer vai para debaixo da terra, desaparece!
7 Calmamente ele pousou o cigarro no cinzeiro ao lado. Pegou os óculos. O soneto é muito bonito, disse me encarando com severi-
dade. Feio é isso, filha, isso de querer renegar a própria língua. Se você chegar a escrever bem, não precisa ser em italiano ou espanhol ou 
alemão, você ficará na nossa língua mesmo, está me compreendendo? E as traduções? Renegar a língua é renegar o país, guarde isso nessa 
cabecinha. E depois (ele voltou a abrir o livro), olha que beleza o que o poeta escreveu em seguida, Amo-te assim, desconhecida e obscura, 
veja que confissão de amor ele fez à nossa língua! Tem mais, ele precisava da rima para sepultura e calhou tão bem essa obscura, enten-
deu agora? – acrescentou e levantou-se. Deu alguns passos e ficou olhando a borboleta que entrou na varanda: Já fez a sua lição de casa? 
8 Fechei o livro e recuei. Sempre que meu pai queria mudar de assunto ele mudava de lugar: saía da poltrona e ia para a cadeira de 
vime. Saía da cadeira de vime e ia para a rede ou simplesmente começava a andar. Era o sinal, Não quero falar nisso, chega. Então a gente 
falava noutra coisa ou ficava quieta.
9 Tantos anos depois, quando me avisaram lá do pequeno hotel em Jacareí que ele tinha morrido, fiquei pensando nisso, ah! se 
quando a morte entrou, se nesse instante ele tivesse mudado de lugar. Mudar depressa de lugar e de assunto. Depressa, pai, saia da cama 
e fique na cadeira ou vá pra rua e feche a porta!
TELLES, Lygia Fagundes. Durante aquele estranho chá: perdidos e achados. Rio de Janeiro: Rocco, 2002, p.109-111. Fragmento adaptado.
O emprego do acento grave em “soneto à língua portuguesa” (parágrafo 2) explica-se a partir do entendimento de que Olavo Bilac 
escreveu um soneto
(A) em língua portuguesa
(B) com a língua portuguesa
(C) para a língua portuguesa 
(D) sobre a língua portuguesa
(E) por causa da língua portuguesa
6-CESGRANRIO - 2023
Lixo nos mares
1 Os oceanos sofrem os efeitos das atividades humanas há milênios. Dejetos e resíduos orgânicos e inorgânicos gerados por essas 
atividades são levados para o mar por ventos, chuvas e rios, ou despejados diretamente ali. Os oceanos suportam toda essa sobrecarga? 
A resposta vem de análises que constatam sérios danos aos ecossistemas oceânicos: o lixo marinho, portanto, já é um grave problema 
ambiental.
2 O lixo de origem humana que entra no mar está presente nas imagens, hoje comuns, de animais emaranhados em materiais de 
todo tipo ou que ingeriram ou sufocaram com diferentes itens. Também é conhecida a imensa mancha de lixo que se acumula no chamado 
“giro” do oceano Pacífico Norte – os giros, existentes em todos os oceanos, são áreas em torno das quais se deslocam as correntes mari-
nhas. Nas zonas centrais desses giros,as correntes têm baixa intensidade e quase não há ventos. Os resíduos que chegam ali ficam retidos 
e se acumulam, gerando enormes “lixões” oceânicos.
LÍNGUA PORTUGUESA
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a solução para o seu concurso!
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3 Detritos orgânicos (vegetais, animais, fezes e restos de alimento) não são considerados lixo marinho, porque em geral se decom-
põem rapidamente e se tornam nutrientes e alimentos para outros organismos. As fontes do lixo oceânico são comumente classificadas 
como “marinhas” (descartes por embarcações e plataformas de petróleo e gás) e “terrestres” (depósitos e descartes incorretos feitos em 
terra e levados para os rios pelas chuvas e daí para o mar, onde também chegam carregados pelo vento e até pelo gelo).
4 Apesar do sensacionalismo em torno desse tema, o estudo do lixo marinho tem bases científicas e envolve, em todo o mundo, 
cada vez mais pesquisadores e tomadores de decisão. Todos engajados na luta pela diminuição desse problema social e ambiental.
5 Os impactos ligados à presença do lixo no mar começaram a ser observados a partir da década de 1950, mas somente em 1975 
foi definido o termo “lixo marinho”, hoje consagrado. Essa definição, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, diz que é lixo 
marinho todo material sólido de origem humana descartado nos oceanos ou que os atinge por rios, córregos, esgotos e descargas domés-
ticas e industriais.
6 O número de publicações mundiais, científicas e não científicas, sobre lixo marinho começou a aumentar a partir da década de 
1980. Esse aumento se deve a três processos: 1) a contínua e crescente substituição, em vários tipos de utensílios, de materiais naturais 
pelos sintéticos – estes, como o plástico, resistem por mais tempo à degradação no ambiente marinho e tendem a se acumular; 2) o baixo 
custo dos materiais sintéticos, que não incentiva sua reciclagem e favorece o descarte no ambiente e 3) o aumento, na zona costeira, do 
número de habitantes e embarcações, que podem contribuir para o descarte de lixo no ambiente marinho.
7 Mas como evitar que o “lixo nosso de cada dia” chegue ao mar? E como retirar o que já está lá? É nesse ponto que a conservação 
marinha e a gestão de resíduos sólidos se encontram e se complementam.
8 Em 2013, realizou-se no Brasil a IV Conferência Nacional de Meio Ambiente, que formalizou 60 propostas sobre o meio ambiente. 
Duas enfocam o lixo marinho: a primeira está ligada à redução de impactos ambientais e a segunda é ligada à educação ambiental, com 
campanhas educativas de sensibilização sobre as consequências da disposição incorreta do lixo, com ênfase no ambiente marinho e nos 
danos causados à população humana.
OLIVEIRA, A. et al. Revista Ciência Hoje, n. 313, v. 53. Rio de Janeiro: SBPC. Abril 2014. Adaptado.
O sinal grave indicativo de crase está empregado de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:
(A) As atitudes dos defensores do meio ambiente revelam que eles são favoráveis à projetos que assegurem a defesa de maior quali-
dade de vida para todos. 
(B) As pesquisas relativas ao lixo marinho têm sido incentivadas por meio da realização de estudos destinados à preservar os oceanos. 
(C) Os detritos que resistem, por maior período de tempo, à decomposição nas águas dos oceanos são o petróleo e os plásticos.
(D) Os especialistas estão dedicados à realizar pesquisas para elaborar um tipo de plástico que se dissolva ao entrar em contato com 
a água salgada dos oceanos.
(E) Os maiores obstáculos à serem superados, para evitar que o lixo contamine as águas do mar, são os detritos terrestres carregados 
pelos rios e pelas chuvas.
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Lixo nos mares
1 Os oceanos sofrem os efeitos das atividades humanas há milênios. Dejetos e resíduos orgânicos e inorgânicos gerados por essas 
atividades são levados para o mar por ventos, chuvas e rios, ou despejados diretamente ali. Os oceanos suportam toda essa sobrecarga? 
A resposta vem de análises que constatam sérios danos aos ecossistemas oceânicos: o lixo marinho, portanto, já é um grave problema 
ambiental.
2 O lixo de origem humana que entra no mar está presente nas imagens, hoje comuns, de animais emaranhados em materiais de 
todo tipo ou que ingeriram ou sufocaram com diferentes itens. Também é conhecida a imensa mancha de lixo que se acumula no chamado 
“giro” do oceano Pacífico Norte – os giros, existentes em todos os oceanos, são áreas em torno das quais se deslocam as correntes mari-
nhas. Nas zonas centrais desses giros, as correntes têm baixa intensidade e quase não há ventos. Os resíduos que chegam ali ficam retidos 
e se acumulam, gerando enormes “lixões” oceânicos.
3 Detritos orgânicos (vegetais, animais, fezes e restos de alimento) não são considerados lixo marinho, porque em geral se decom-
põem rapidamente e se tornam nutrientes e alimentos para outros organismos. As fontes do lixo oceânico são comumente classificadas 
como “marinhas” (descartes por embarcações e plataformas de petróleo e gás) e “terrestres” (depósitos e descartes incorretos feitos em 
terra e levados para os rios pelas chuvas e daí para o mar, onde também chegam carregados pelo vento e até pelo gelo).
4 Apesar do sensacionalismo em torno desse tema, o estudo do lixo marinho tem bases científicas e envolve, em todo o mundo, 
cada vez mais pesquisadores e tomadores de decisão. Todos engajados na luta pela diminuição desse problema social e ambiental.
5 Os impactos ligados à presença do lixo no mar começaram a ser observados a partir da década de 1950, mas somente em 1975 
foi definido o termo “lixo marinho”, hoje consagrado. Essa definição, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, diz que é lixo 
marinho todo material sólido de origem humana descartado nos oceanos ou que os atinge por rios, córregos, esgotos e descargas domés-
ticas e industriais.
6 O número de publicações mundiais, científicas e não científicas, sobre lixo marinho começou a aumentar a partir da década de 
1980. Esse aumento se deve a três processos: 1) a contínua e crescente substituição, em vários tipos de utensílios, de materiais naturais 
pelos sintéticos – estes, como o plástico, resistem por mais tempo à degradação no ambiente marinho e tendem a se acumular; 2) o baixo 
custo dos materiais sintéticos, que não incentiva sua reciclagem e favorece o descarte no ambiente e 3) o aumento, na zona costeira, do 
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número de habitantes e embarcações, que podem contribuir para o descarte de lixo no ambiente marinho.
7 Mas como evitar que o “lixo nosso de cada dia” chegue ao mar? E como retirar o que já está lá? É nesse ponto que a conservação 
marinha e a gestão de resíduos sólidos se encontram e se complementam.
8 Em 2013, realizou-se no Brasil a IV Conferência Nacional de Meio Ambiente, que formalizou 60 propostas sobre o meio ambiente. 
Duas enfocam o lixo marinho: a primeira está ligada à redução de impactos ambientais e a segunda é ligada à educação ambiental, com 
campanhas educativas de sensibilização sobre as consequências da disposição incorreta do lixo, com ênfase no ambiente marinho e nos 
danos causados à população humana.
OLIVEIRA, A. et al. Revista Ciência Hoje, n. 313, v. 53. Rio de Janeiro: SBPC. Abril 2014. Adaptado.
De acordo com as regras de concordância nominal da norma-padrão da língua portuguesa, a palavra destacada está empregada cor-
retamente em: 
(A) O estudo dos problemas ambientais e a mudança de comportamento dos cidadãos com relação aos perigos dos lixos nos mares 
estão relacionadas à necessidade de transformação de nossa sociedade. 
(B) A preocupação com os estragos causados aos oceanos pelo lixo e o descarte correto dos materiais vencidos nas prateleiras de 
supermercado foram iniciadas em época anterior à atual e já são amplamente conhecidas.
(C) A falta de reprodução de peixes para a sobrevivência da população local e a dificuldade de pescar nos riose lagos são derivadas 
da ocupação depredadora dos homens.
(D) O aumento de publicações, na época atual, sobre o lixo nos mares e a reivindicação dos ambientalistas para a solução dos proble-
mas da poluição devem ser interpretadas como sinais de avanço da humanidade.
(E) A ingestão de saquinhos e canudinhos plásticos pelas tartarugas e o sufocamento gerado por essa situação são provocadas pela 
falta de leis rígidas que impeçam o descarte desses produtos.
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1 Os oceanos sofrem os efeitos das atividades humanas há milênios. Dejetos e resíduos orgânicos e inorgânicos gerados por essas 
atividades são levados para o mar por ventos, chuvas e rios, ou despejados diretamente ali. Os oceanos suportam toda essa sobrecarga? 
A resposta vem de análises que constatam sérios danos aos ecossistemas oceânicos: o lixo marinho, portanto, já é um grave problema 
ambiental.
2 O lixo de origem humana que entra no mar está presente nas imagens, hoje comuns, de animais emaranhados em materiais de 
todo tipo ou que ingeriram ou sufocaram com diferentes itens. Também é conhecida a imensa mancha de lixo que se acumula no chamado 
“giro” do oceano Pacífico Norte – os giros, existentes em todos os oceanos, são áreas em torno das quais se deslocam as correntes mari-
nhas. Nas zonas centrais desses giros, as correntes têm baixa intensidade e quase não há ventos. Os resíduos que chegam ali ficam retidos 
e se acumulam, gerando enormes “lixões” oceânicos.
3 Detritos orgânicos (vegetais, animais, fezes e restos de alimento) não são considerados lixo marinho, porque em geral se decom-
põem rapidamente e se tornam nutrientes e alimentos para outros organismos. As fontes do lixo oceânico são comumente classificadas 
como “marinhas” (descartes por embarcações e plataformas de petróleo e gás) e “terrestres” (depósitos e descartes incorretos feitos em 
terra e levados para os rios pelas chuvas e daí para o mar, onde também chegam carregados pelo vento e até pelo gelo).
4 Apesar do sensacionalismo em torno desse tema, o estudo do lixo marinho tem bases científicas e envolve, em todo o mundo, 
cada vez mais pesquisadores e tomadores de decisão. Todos engajados na luta pela diminuição desse problema social e ambiental.
5 Os impactos ligados à presença do lixo no mar começaram a ser observados a partir da década de 1950, mas somente em 1975 
foi definido o termo “lixo marinho”, hoje consagrado. Essa definição, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, diz que é lixo 
marinho todo material sólido de origem humana descartado nos oceanos ou que os atinge por rios, córregos, esgotos e descargas domés-
ticas e industriais.
6 O número de publicações mundiais, científicas e não científicas, sobre lixo marinho começou a aumentar a partir da década de 
1980. Esse aumento se deve a três processos: 1) a contínua e crescente substituição, em vários tipos de utensílios, de materiais naturais 
pelos sintéticos – estes, como o plástico, resistem por mais tempo à degradação no ambiente marinho e tendem a se acumular; 2) o baixo 
custo dos materiais sintéticos, que não incentiva sua reciclagem e favorece o descarte no ambiente e 3) o aumento, na zona costeira, do 
número de habitantes e embarcações, que podem contribuir para o descarte de lixo no ambiente marinho.
7 Mas como evitar que o “lixo nosso de cada dia” chegue ao mar? E como retirar o que já está lá? É nesse ponto que a conservação 
marinha e a gestão de resíduos sólidos se encontram e se complementam.
8 Em 2013, realizou-se no Brasil a IV Conferência Nacional de Meio Ambiente, que formalizou 60 propostas sobre o meio ambiente. 
Duas enfocam o lixo marinho: a primeira está ligada à redução de impactos ambientais e a segunda é ligada à educação ambiental, com 
campanhas educativas de sensibilização sobre as consequências da disposição incorreta do lixo, com ênfase no ambiente marinho e nos 
danos causados à população humana.
OLIVEIRA, A. et al. Revista Ciência Hoje, n. 313, v. 53. Rio de Janeiro: SBPC. Abril 2014. Adaptado.
No trecho “Apesar do sensacionalismo em torno desse tema, o estudo do lixo marinho tem bases científicas” (parágrafo 4), a expres-
são destacada veicula a relação de
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(A) causa
(B) concessão
(C) conclusão
(D) condição
(E) consequência
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O afogado mais bonito do mundo
1 Sou antropófago. Devoro livros. Quem me ensinou foi Murilo Mendes: livros são feitos com a carne e o sangue dos que os escre-
veram. Os hábitos de antropófago determinam a maneira como escolho livros. Só leio livros escritos com sangue. Depois que os devoro, 
deixam de pertencer ao autor. São meus porque circulam na minha carne e no meu sangue.
2 É o caso do conto “O Afogado Mais Bonito do Mundo”, de Gabriel García Márquez. Ele escreveu. Eu li e devorei. Agora é meu. Eu 
o reconto.
3 É sobre uma vila de pescadores perdida em nenhum lugar, o enfado misturado com o ar, cada novo dia já nascendo velho, as 
mesmas palavras ocas, os mesmos gestos vazios, os mesmos corpos opacos, a excitação do amor sendo algo de que ninguém mais se 
lembrava...
4 Aconteceu que, num dia como todos os outros, um menino viu uma forma estranha flutuando longe no mar. E ele gritou. Todos 
correram. Num lugar como aquele até uma forma estranha é motivo de festa. E ali ficaram na praia, olhando, esperando. Até que o mar, 
sem pressa, trouxe a coisa e a colocou na areia, para o desapontamento de todos: era um homem morto.
5 Todos os homens mortos são parecidos porque há apenas uma coisa a se fazer com eles: enterrar. E, naquela vila, o costume 
era que as mulheres preparassem os mortos para o sepultamento. Assim, carregaram o cadáver para uma casa, as mulheres dentro, os 
homens fora. E o silêncio era grande enquanto o limpavam das algas e liquens, mortalhas verdes do mar.
6 Mas, repentinamente, uma voz quebrou o silêncio. Uma mulher balbuciou: “Se ele tivesse vivido entre nós, ele teria de ter cur-
vado a cabeça sempre ao entrar em nossas casas. Ele é muito alto...”.
7 Todas as mulheres, sérias e silenciosas, fizeram sim com a cabeça.
8 De novo o silêncio foi profundo, até que uma outra voz foi ouvida. Outra mulher... “Fico pensando em como teria sido a sua voz... 
Como o sussurro da brisa? Como o trovão das ondas? Será que ele conhecia aquela palavra secreta que, quando pronunciada, faz com que 
uma mulher apanhe uma flor e a coloque no cabelo?” E elas sorriram e olharam umas para as outras.
9 De novo o silêncio. E, de novo, a voz de outra mulher... “Essas mãos... Como são grandes! Que será que fizeram? Brincaram com 
crianças? Navegaram mares? Travaram batalhas? Construíram casas? Essas mãos: será que elas sabiam deslizar sobre o rosto de uma mu-
lher, será que elas sabiam abraçar e acariciar o seu corpo?”
10 Aí todas elas riram que riram, suas faces vermelhas, e se surpreenderam ao perceber que o enterro estava se transformando 
numa ressurreição: sonhos esquecidos, que pensavam mortos, retornavam, cinzas virando fogo, os corpos vivos de novo e os rostos opa-
cos brilhando com a luz da alegria.
11 Os maridos, de fora, observavam o que estava acontecendo e ficaram com ciúmes do afogado, ao perceberem que um morto 
tinha um poder que eles mesmos não tinham mais. E pensaram nos sonhos que nunca haviam tido, nos poemas que nunca haviam escrito, 
nos mares que nunca tinham navegado, nas mulheres que nunca haviam desejado.
12 A história termina dizendo que finalmente enterraram o morto. Mas a aldeia nunca mais foi a mesma.
ALVES, R. Sobre como da morte brota a vida. F. de São Paulo.
Cotidiano. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br. Acessoem: 20 abr. 2023. Adaptado.
A frase em que a concordância nominal do elemento em destaque se dá de acordo com as regras da norma-padrão é:
(A) As mulheres da vila eram bastantes sérias e silenciosas.
(B) As lembranças e o sentimentonovas causaram muita surpresa. 
(C) Foi solicitado muita dedicação para preparar os corpos para a sepultura.
(D) O morto está quite com a vila: pagou o sepultamento com a ressurreição. 
(E) Os olhos do morto eram azuis-celeste e de uma profundidade impressionante.
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10-CESGRANRIO - 2021
IDOETA, P.A. 8 lições após um ano de ensino remoto na pandemia. Disponível em:<https://educacao.uol.com.br/ultimas/bbc/2021/04/24/8-lico-
es-apos-um-de-ensino-remoto-na-pandemia.htm>. Acesso em: 21 jul. 2021. Adaptado.
O pronome oblíquo átono em destaque está colocado de acordo com a norma-padrão em:
(A) No processo ensino-aprendizagem, o objetivo deve ser desenvolver aptidões para que os alunos sempre mantenham-se em dia 
com os avanços da ciência.
(B) Se reclama muito das dificuldades do ensino remoto devido a problemas de conexão.
(C) Os profissionais da educação nunca cansam-se de estudar os conteúdos que possam interessar os alunos nas aulas.
(D) Para garantir o progresso dos estudantes, os professores sempre dedicam-se a pesquisar novos métodos de ensino.
(E) Quando as escolas se preocuparem em empregar novas metodologias no ensino-aprendizagem, alcançarão melhores resultados. 
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11-CESGRANRIO - 2021
VERSIGNASSI, A. A palavra salário vem mesmo de “sal”?
VC S/A, São Paulo: Abril, p. 67, Jun. 2021. Adaptado.
O período em que a palavra ou a expressão em destaque NÃO está empregada de acordo com a norma-padrão é:
(A) As professoras de que falamos são ótimas.
(B) A folha em que deve ser feita a prova é essa.
(C) A argumentação onde é provado o crime foi dele.
(D) O aluno cujo pai chegou é Pedro. 
(E) As meninas que querem cortar os cabelos são aquelas.
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69
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12-CESGRANRIO - 2019
A palavra saíam (ℓ. 29) contém hiato acentuado.
Deve também ser acentuado o hiato de
(A) juizes
(B) rainha
(C) coroo
(D) veem
(E) suada
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7070
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13-CESGRANRIO - 2021 - Caixa - Técnico Bancário Novo
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Caderno de Educação Financeira – Gestão de Finanças Pessoais. Brasília: BCB, 2013. p. 12. Adaptado.
Considerando-se a organização composicional do texto lido, compreende-se que ele se classifica como
(A) argumentativo, pois defende a ideia de que é importante saber lidar com o dinheiro.
(B) narrativo, pois relata o episódio de uma conversa sobre gestão financeira entre amigos.
(C) descritivo, pois reproduz uma cena de elaboração de orçamento no cotidiano de uma família.
(D) expositivo, pois apresenta informações objetivas sobre conceitos da área de educação financeira.
(E) injuntivo, pois instrui acerca da elaboração de orçamentos para uma vida financeira mais saudável.
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14-CESGRANRIO - 2022
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7272
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SEIXAS, Heloisa. Contos mínimos. Rio de Janeiro: Record, 2001. 
A redação oficial tem como atributo a clareza, não se admitindo, para os textos, mais de um entendimento possível.
A frase que teria de ser reescrita para se adequar a essa regra da escrita oficial é
(A) O porteiro ajudou a velha senhora a se sentar sob as árvores.
(B) Todas as manhãs, aquela senhora observava os pássaros cantando.
(C) A população da cidade do Rio precisa cuidar melhor dos espaços públicos.
(D) O pedido da população por mais segurança será discutido pelos vereadores.
(E) Observando o sol e o mar, o poeta escolheu o tema para um novo poema.
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15-CESGRANRIO - 2022
LÍNGUA PORTUGUESA
7474
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SEIXAS, Heloisa. Contos mínimos. Rio de Janeiro: Record, 2001. 
O caráter público dos textos oficiais exige que eles sejam escritos de forma estritamente impessoal, característica que se observa em:
(A) Considero, portanto, o excesso de grades uma agressão à paisagem da cidade.
(B) Lastimavelmente, o decreto regulamenta os casos de construção de prédios na orla.
(C) Os porteiros têm direito a ter pausa para o almoço e a receber por horas extras trabalhadas.
(D) Aprovou-se, na Câmara, a tão acertada lei que trata da colocação de grades em espaços públicos.
(E) Foi ignorada, no documento, a excessiva preocupação dos parlamentares com o volume de carros nas ruas.
16-FGV - 2023
Nas opções a seguir há uma série de recomendações mostradas aos frequentadores de um parque público. A fim de que elas se tor-
nem mais persuasivas, foram acrescentadas razões lógicas a essas recomendações.
Assinale a opção em que esse acréscimo está ligado de forma lógica ao aviso inicial. 
(A) Não colha ou corte flores e frutas / porque se perde parte da beleza original.
(B) Não faça barulho / porque distrai os que vêm estudar no silêncio do parque.
(C) Não leve cães, mesmo na coleira / porque podem escapar e não serem mais encontrados.
(D) Não jogue lixo / porque atrai insetos.
(E) Não acenda fogueira / porque há risco de provocar incêndios.
17-IBFC - 2022
O gerenciamento de crise, muitas vezes, exige que o profissional que esteja responsável por realizar essa tarefa tome a decisão de se 
comunicar rapidamente com os públicos de interesse quando alguma crise é instalada. No entanto, quando isso ocorre de maneira não 
assertiva pode ocorrer prejuízos futuros à imagem da empresa. Sobre comunicação não assertiva e suficientemente rápida em momentos 
de crise, analise as afirmativas a seguir.
I. Quando se trata de catástrofes envolvendo vidas humanas, toda vez que o assunto surge à tona, a imagem da organização é man-
chada de novo.
II. Assuntos que envolvam escândalos pessoais são rapidamente esquecidos e, nesse caso específico, não há prejuízo que não possa 
ser corrigido, mesmo em caso de comunicação não assertiva.
III. A imagem de uma organização apenas sofre novos impactos quando a exposição nos meios de comunicação for grande.
IV. A comunicação, para que evite futuros prejuízos de imagem, deve ser feita, prioritariamente, na sequência dos fatos e pelo Presi-
dente da organização.
Estão corretas as afirmativas:
(A) II, III e IV apenas
(B) I apenas
(C) I e IV apenas
(D) I, II, III e IV
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18-FUNCERN - 2022
TEXTO
Quem tem medo da liberdade de expressão?
Alexandre Cruz
 Com o advento das redes sociais, debates sobre os limites da liberdade de expressão têm ganhado força na sociedade brasileira e, 
com a proximidade das eleições de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entrou no baile. Sob argumento de que notícias e opiniões 
falsas ou desinformativas podem causar danos a grupos sociais ou até mesmo interferir no resultado final de uma eleição, aumenta-se 
perigosamente o apoio à formulação de uma espécie de “index prohibitorum” digital, contendo palavras e opiniões que devem ser previa-
mente censuradas sob o risco potencial de causar danos sociais ou eleitorais.
 O Youtube, por exemplo, já filtra palavras que não podem ser ditas, podendo gerar a desmonetização de um vídeo ou, no limite, a 
sua exclusão da plataforma. O resultado, no final, é o surgimento de uma variedade de neologismos cifrados utilizados por youtubers para 
substituir as palavras indesejadas.
 A perspectiva na qual palavras, ideias e opiniões devem ser censuradas pelo seu dano presumido não é nova. Além de ser utilizada 
levianamente por grupos para cercear opiniões divergentes sem ter o trabalho de argumentar, tende a focar mais nos possíveis prejuízos 
do que nos benefícios de uma amplíssima liberdade de expressão para a sociedade em geral.
 Entre a independência dos Estados Unidos e o fim da 1ª Guerra Mundial, por exemplo, diversos casos contestando os limites da 
liberdade de expressão e de imprensa tiveram curso em tribunais estaduais e na Suprema Corte daquele país. Neste período, como aponta 
o historiador Michael Curtis, prevaleceu no judiciárionorte-americano a chamada “Doutrina da Tendência Ruim”, onde opiniões conside-
radas com potencial para causar eventuais danos sociais deveriam ser suprimidas.
 Na esteira dessa doutrina, obras que criticavam a escravidão, por exemplo, foram censuradas em diversas cortes de estados escra-
vagistas sob o argumento de causar danos ao direito de propriedade. Coube a jornalistas, advogados, intelectuais e ativistas contestar essa 
doutrina e muitas vezes promover a circulação de obras abolicionistas ilegalmente. Ou seja, enquanto setores do judiciário norte-america-
no impunham uma visão restritiva e racista da liberdade de expressão, coube à sociedade civil ampliar os seus limites na prática.
 Ecos de uma concepção de liberdade de expressão mais ampla, de raiz popular, chegariam à Suprema Corte dos Estados Unidos 
apenas na década de 1920. Anos antes, Benjamin Gitlow, membro do Partido Socialista, foi processado pelo estado de Nova Iorque pelo 
crime de anarquia após ter publicado no periódico “The Revolutionary Age” o texto “The Left Wing Manifesto”. Embora sua defesa tenha 
alegado que o artigo se tratava de uma análise histórica, não de uma incitação revolucionária, Gitlow foi considerado culpado pela corte 
estadual, tendo sua condenação confirmada pela maioria da Suprema Corte em 1925.
 Porém, durante o julgamento, foi possível vislumbrar a penetração de uma concepção mais ampla da liberdade de expressão entre 
juízes da corte. Em um histórico voto dissidente, o juiz Oliver Wendell Holmes Jr. registraria que: “toda ideia é um incitamento. Ela se 
oferece para a crença e, se acreditada, é praticada a menos que outra crença a supere, ou a falta de empenho sufoque o movimento em 
seu nascimento. A única diferença entre a expressão de uma opinião e uma incitação, no sentido mais restrito, é o entusiasmo do orador 
pelo resultado”.
 No Brasil, também a liberdade de expressão e de imprensa foram uma conquista da sociedade civil após décadas de censura ao 
longo do século 20, não uma concessão da burocracia estatal. Historicamente, a ampla liberdade de expressão sempre foi um instrumento 
popular para fustigar o poder estabelecido em prol de mudanças sociais. Não podemos deixar que contextos políticos nublados nos façam 
esquecer disso. Os benefícios de uma ampla liberdade de expressão e de imprensa são maiores do que os malefícios de sua utilização para 
o cometimento de crimes (que devem ser punidos através do devido processo legal).
 Aceitar a premissa de que uma ideia ou opinião deva ser censurada, talvez até por algoritmos, antes de alcançar o espaço público 
devido ao seu possível dano social ou eleitoral, sem crime determinado e comprovado, é lançar um bumerangue autoritário que mais cedo 
ou mais tarde voltará.
Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 14 set. 2022.
A organização textual revela a dominância da sequência
(A) argumentativa, caracterizada pela contestação de uma afirmação preexistente, que é confrontada com uma nova afirmação a ser 
sustentada por fatos, visando à conclusão.
(B) argumentativa, caracterizada pela existência de uma situação inicial, seguida de situações complicadoras que, após serem resolvi-
das, geram uma situação final. 
(C) narrativa, caracterizada pela contestação de uma afirmação preexistente, que é confrontada com uma nova afirmação a ser sus-
tentada por fatos, visando à conclusão. 
(D) narrativa, caracterizada pela existência de uma situação inicial, seguida de situações complicadoras que, após serem resolvidas, 
geram uma situação final. 
19- CS-UFG - 2023
Leia o Texto 1 para responder a questão.
Texto 1
 Como se referir a pessoas que possuem deficiência? A pergunta é feita com frequência ao Núcleo de Inclusão. A resposta é muito 
simples: Pessoa com Deficiência, que é a forma correta e oficial.
LÍNGUA PORTUGUESA
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a solução para o seu concurso!
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 Essa terminologia foi definida pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito das Pessoas com Deficiência, sendo aprovado em 
13 de dezembro de 2006 pela Assembleia Geral da ONU. O termo foi ratificado no Brasil, com equivalência de emenda constitucional, pelo 
Decreto Legislativo nº 186/2008 e promulgado pelo Decreto nº 6.949/2009.
 Pessoa Portadora de Deficiência (PPD) ou Portador de Necessidades Especiais (PNE) são termos incorretos e devem ser evitados, 
uma vez que não traduzem a realidade de quem possui deficiência. A deficiência não se porta, ela é uma condição existencial da pessoa.
 Esperamos que essa primeira Semente da Inclusão tenha sido útil para você. Acreditamos que o respeito à diversidade é solo fértil 
para o desenvolvimento de ideias inovadoras e garantia de uma Justiça acessível para todos.
 Para mais informações, procure o Núcleo de Inclusão do TJDFT.
MORAGAS, Vicente Junqueira. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Território. Disponível em:<https://www.tjdft.jus.br/acessibilidade/pu-
blicacoes/sementes-da-inclusao/como-se-referir-a-pessoas-que-possuem-deficiencia>. Acesso em: 10 nov. 2023. [Adaptado].
Em relação à organização textual e ao tema abordado, o segundo parágrafo apresenta característica
(A) dialogal, por meio de interlocução dinâmica, acerca de mudanças de estado formal e de conteúdo ocorridas com uma terminologia 
usada para se referir a um público específico. 
(B) descritiva, a partir de uma percepção subjetiva, de acontecimentos relacionados ao emprego de termos técnicos para se referir a 
um determinado grupo de pessoas.
(C) argumentativa, por meio da apresentação de motivos e evidências, para convencimento do uso de determinada terminologia para 
fazer referência a um grupo social.
(D) injuntiva, por intermédio de orientações e instruções, sobre o uso de uma terminologia específica para fazer referência a um de-
terminado grupo de pessoas.
20-CESGRANRIO - 2022
LÍNGUA PORTUGUESA
77
a solução para o seu concurso!
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No texto, os dois primeiros parágrafos estabelecem entre si a seguinte relação:
(A) apresentação de problema / definição de conceitos
(B) definição de termos / exemplificação de casos
(C) proposição de tese / desenvolvimento de argumentos
(D) situação hipotética / comprovação por evidências
(E) relato de caso / explicitação de motivação
GABARITO
1 A
2 B
3 D
4 C
5 C
6 C
7 C
8 B
9 D
10 E
11 C
12 A
13 A
14 B
15 C
16 E
17 B
18 A
19 C
20 A
ANOTAÇÕES
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a solução para o seu concurso!
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LÍNGUA INGLESA
CONHECIMENTO DE UM VOCABULÁRIO FUNDAMENTAL E DOS ASPECTOS GRAMATICAIS BÁSICOS PARA A COMPREENSÃO 
DE TEXTOS
Vestimentas
Vestimentas
T-shirt camiseta
Sweatshirt Blusa de moletom
Shirt camisa
Suit terno
Pants calça
Tie gravata
LÍNGUA INGLESA
8080
a solução para o seu concurso!
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Wedding dress vestido de noiva
Jacket jaqueta
Skirt saia
Coat casaco
Shorts Bermuda
Dress vestido
Underpants cueca
Panties calcinha
Bra sutiã
Nightgown camisola
Pajamas pijama
Robe roupão
Scarf cachecol
Uniform uniforme
Singlet regata
Swimming Trunks sunga
Swimsuit maiô
Bikini biquíni
Cotidiano
U.S. Money
U.S. Money
US$ 1 Dollar 100 cents
bills $1, $5, $10, $20, $50, $100
Coins 1c, 5c, 10c, 25c, $1
Penny 1 cent 
Nickel 5 cents 
Dime 10 cents 
Quarter 25 cents
Ways to pay
Check cheque
Cash em dinheiro
Note/bill nota
Coin moeda
Credit card cartão de crédito
Materials
Acrylic acrílico
Cotton algodão
Denim brim
Fleece/wool lã
LÍNGUA INGLESA
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a solução para o seu concurso!
Editora
Gold ouro
Leather couro
Linen linho
Plastic plástico
Rubber borracha
Silk seda
Silver prata
Educação
Nursery School pré-escola
Elementary school 
ou Primary School 
 Ensino fundamental I
Secondary school Ensino fundamental II
High school Ensino médio
College/University Faculdade/universidade
Subjects
Inglês English
Matemática Mathematics (Math)
História History
Geografia Geography
Química Chemistry
Física Physics
Ciência Science
Biologia Biology
Educação Física Physical Education (P.E.)
Artes Arts
Música Music
Literatura Literature
Redação Writing
Português Portuguese
Espanhol Spanish
Diversão e mídia
Movies/cinema cnema
Theater teatro
Bar/Pub bar
Restaurant restaurante
Café lanchonete
Park parque
Concert show
Play peça de teatro
LÍNGUA INGLESA
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a solução para o seu concurso!
Editora
Tecnologia
Cellphone/mobile phone celular
Laptop notebook
Personal computer(PC) Computador
Printer impressora
Keyboard teclado
Mouse mouse
Television televisão
Meio ambiente
Environment meio ambiente
Ozone layer camada de ozônio
Water água
Tree árvore
Weather clima
Animals animais
Air ar
Wind vento
Rain chuva
Snow neve
Fog neblina
Hurricane furacão
Storm tempestade
Lightning relâmpago
Thunder trovão
Comida e bebida
Bread Pão
Butter Manteiga
Cake Bolo
Cheese Queijo
Chicken Frango
Chips Salgadinhos
Chocolate Chocolate
Corn flakes Cereal
Egg Ovo
Fish Peixe
French fries Batata-frita
Ham Presunto
Ice cream Sorvete
Jam Geleia
Jello Gelatina
LÍNGUA INGLESA
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a solução para o seu concurso!
Editora
Margarine Margarina
Mashed potatoes Purê de batatas
Meat Carne
Pancacke Panqueca
Pasta Macarrão
Peanut Amendoim
Peanut butter pasta de amendoim
Pepper Pimenta
Pie Torta
Pizza Pizza
Popsicle Picolé
Potato chips Batata-frita
Rice Arroz
Salt Sal
Sandwich Sanduíche
Sliced bread Pão fatiado
Soup Sopa
Sugar Açúcar
Toast Torrada
Water cracker Bolacha de água e sal
Meat (carne)
Bacon Bacon
Barbecue Churrasco
Beef Carne de vaca
Beef Jerky Carne seca
Blood sausage Chouriço
Carp Carpa
Chicken Frango
Chicken legs Pernas de Frango
Chicken wings Asas de Frango
Cod Bacalhau
Crab Caranguejo
Duck Pato
Fish Peixe
Grilled fish Peixe grelhado
Ground beef Carne moída
Hamburger Hambúrguer
Lobster Lagosta
Meatball Almôndega
Mortadella Mortadela
Pork chops Costeletas de 
porco
LÍNGUA INGLESA
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a solução para o seu concurso!
Editora
Pork legs Pernas de porco
Pork loin Lombo de porco
Rib cuts Costela
Roast chicken Frango assado
Salami Salame
Salmon Salmão
Sausage Linguiça
Shrimp Camarão
Sirloin Lombo
Smoked sausage salsicha defumada
Squid Lula
Steak Bife
Stew meat Guisado de carne
T-bone steak Bife t-bone
Tenderloin Filé mignon
Tuna Atum
Turkey Peru
Veal Vitela
Vegetables (vegetais)
Anise Anis
Asparagus Espargos
Beans Feijão
Beet Beterraba
Broccoli Brócolis
Cabbage Repolho
Carrot Cenoura
Cauliflower Couve-flor
Celery Aipo/Salsão
Corn Milho
Cucumbers Pepinos
Eggplant Berinjela
Garlic Alho
Ginger Gengibre
Green onion Cebolinha verde
Heart of Palms Palmito
Leeks Alho-poró
Lettuce Alface
ManiocMandioca
Mushroom Cogumelo
Okra Quiabo
Olives Azeitonas
Onion Cebola
LÍNGUA INGLESA
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a solução para o seu concurso!
Editora
Pepper Pimenta
Pickles Picles
Potato Batata
Pumpkin Abóbora
Radish Rabanete
Rucola Rúcula
Snow pea Ervilha
Spinach Espinafre
Sweet potato Batata doce
Tomato Tomate
Turnip Nabo
Watercress Agrião
Yams Inhame
Fruits (frutas)
Apple Maçã
Apricots Damascos
Avocado Abacate
Banana Banana
Blackberry Amora
Blueberry Mirtilo
Cashew nut Castanha de Cajú
Cherry Cereja
Coconut Coco
Figs Figos
Grapes Uvas
Guava Goiaba
Honeydew melon Melão
Jackfruit Jaca
Kiwi Kiwi
Lemon Limão
Mango Manga
Orange Laranja
Papaya Mamão
Passion fruit Maracujá
Peach Pêssego
Pear Pera
Pineapple Abacaxi
Plum Ameixa
Prune Ameixa-seca
Start fruit Carambola
Strawberry Morango
Tamarind Tamarindo
LÍNGUA INGLESA
8686
a solução para o seu concurso!
Editora
Tangerine Tangerina
Watermelon Melancia
Drinks (bebidas)
Beer Cerveja
Brandy Aguardente
Champagne Champanhe
Chocolate Chocolate
Cocktail Coquetel
Coffee Café
Coffee-and-milk Café-com-leite
Draft beer Chope
Gin Gim
Hot chocolate Chocolate quente
Juice Suco
Lime juice Limonada
Liqueur Licor
Milk Leite
Mineral water Água mineral
Red wine Vinho tinto
Rum Rum
Soda Refrigerante
Sparkling mineral water Água mineral com gás
Still mineral water Água mineral sem gás
Tonic water Água tônica
Vodka Vodca
Water Água
Whiskey Uísque
White wine Vinho branco
Yogurt Iogurte
Tempo livre, “hobbies” e lazer
Bowling boliche
Camping acampar
Canoeing canoagem
Card games jogos de baralho
Chess xadrez
Cooking cozinhar
Crossword puzzl palavras cruzadas
Dancing dançar
Drawing desenhar
Embroidery bordado
LÍNGUA INGLESA
87
a solução para o seu concurso!
Editora
Fishing pesca
Gardening jardinagem
Hiking caminhar
Hunting caçar
Jogging corrida
Knitting tricotar
Mountaineering escalar montanhas
Painting pintar
Photography fotografia
Playing video 
games 
 jogar vídeo games
Reading leitura
Riding a bike andar de bicicleta
Sculpting esculpir
Sewing costurar
Singing cantar
Skating andar de patins ou 
skate
Skiing esquiar
Stamp collecting colecionar selos
Surfing surfar
Working out malhar
Saúde e exercícios
LÍNGUA INGLESA
8888
a solução para o seu concurso!
Editora
Health Problems and Diseases (problemas de saúde e doenças)
Skin occurrences (Ocorrências na pele)
Blemish mancha
Bruise contusão
Dandruff caspa
Freckle sarda
Itching coceira
Pimple espinha
Rasch erupção da pele
Scar cicatriz
Spot sinal, marca
Wart verruga
Wound ferida
Wrinkle ruga
Aches (Dores)
Backache dor nas costas
Earache dor de ouvido
Headache dor de cabeça
Heartache dor no peito
stomachache dor de estômago
Toothache dor de dente
Cold and Flu (Resfriado e Gripe)
Cough tosse
Fever febre
Running nose nariz entupido
Sneeze espirro
Sore throat garganta inflamada
Tonsilitis amigdalitis
Other Diseases (Outras doenças)
Aneurism aneurisma
Appendicitis apendicite
Asthma asma
Bronchitis bronquite
Cancer câncer
Cirrhosis - cirrose
Diabetes diabetes
Hepatitis hepatite
High Blood Pressure hipertensão (pressão alta)
LÍNGUA INGLESA
89
a solução para o seu concurso!
Editora
Pneumonia pneumonia
Rheumatism reumatismo
Tuberculosis tuberculose
Povos e línguas
Sentimentos, opiniões e experiências
Happy feliz
Afraid com medo
Sad triste
Hot com calor
Amused divertido
Bored entediado
Anxious ansioso 
Confident confiante
Cold com frio
Suspicious suspeito
Surprised surpreso
Loving amoroso
Curious curioso
LÍNGUA INGLESA
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a solução para o seu concurso!
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Envious invejoso
Jealous ciumento
Miserable miserável
Confused confuso
Stupid burro
Angry com raiva
Sick enjoado/doente
Ashamed envergonhado
Indifferent indiferente
Determined determinado
Crazy louco
Depressed depressivo
Frightened assustado
Interested interessado
Shy tímido
Hopeful esperançoso
Regretful arrependido
Scared assustado
Stubborn teimoso
Thirsty com sede
Guilty culpado
Nervous nervoso
Embarrassed envergonhado
Disgusted enojado 
Proud orgulhoso
Lonely solitário
Frustrated frustrado
Hurt magoado
Hungry com fome
Tired cansado
Thoughtful pensativo
Optimistic otimista
Relieved aliviado
Shocked chocado
Sleepy com sono
Excited animado
Bad mal
Worried preocupado
Identificação pessoal
First name Primeiro nome
Middle name Nome do meio
Last name Último nome
LÍNGUA INGLESA
91
a solução para o seu concurso!
Editora
Full name Nome completo
Date of Birth Data de nascimento
Age Idade
Sex Sexo
Place of Birth Local de nascimento
Nationality Nacionalidade
Occupation Ocupação/profissão
Address Endereço
City Cidade
Country País
Zip code/Post code Código postal (CEP)
Phone number Número de telefone
E-mail address Endereço de e-mail
Lugares e edificações
Airport Aeroporto
Amusement park Parque de diversões
Aquarium Aquário
Art gallery Galeria de arte
ATM (Automatic Teller Ma-
chine) Caixa eletrônico
Auto repair shop ou Garage Oficina mecânica
Avenue Avenida
Baby store Loja infantil ou bebê
Barber shop Barbearia
Bakery Padaria
Bank Banco
Beach Praia
Beauty salon/parlor/shop Salão de beleza
Block Quarteirão
Bookstore ou Bookshop Livraria
Bridge Ponte
Building Edifício ou Prédio
Bus station Rodoviária
Bus stop Ponto de ônibus
Butcher shop Açougue
Cabstand ou Taxi stand Ponto de taxi
Capital Capital
Cathedral Catedral
Cemetery Cemitério
Chapel Capela
Church Igreja
Circus Circo
LÍNGUA INGLESA
9292
a solução para o seu concurso!
Editora
City Cidade
Clothing store Loja de roupas
Club Clube
Coffee shop Cafeteria
College Faculdade
Computer store Loja de informática
Concert hall Casa de espetáculos ou Sala de concertos
Convenience store Loja de conveniência
Corner Esquina
Costume store Loja de Fantasia
Court 
 Quadra de esportes ou 
pode ser Tribunal ou comu-
mente chamado de Fórum, 
depende do contexto.
Crosswalk/Pedestrian cros-
sing/Zebra crossing Faixa de pedestres
Cul-de-sac ou Dead end 
street Beco ou Rua sem saída
City hall Prefeitura
Dental clinic Clinica dentária ou Consul-tório Odontológico
Downtown Centro da cidade
Driving school Auto escola
Drugstore Farmácia ou Drogaria
Factory Fábrica
Field Campo
Fire station Posto ou Quartel de bom-beiros
Fishmonger’s Peixaria
Flower show Floricultura
Food Truck Food Truck ou Caminhão que vende comida
Gas station Posto de gasolina
Glasses store ou Optical store Loja de Ótica
Greengrocer Quitanda
Grocery store Mercearia
Gym Academia de ginástica
Hair salon Cabeleireiro
Hardware store Loja de ferramentas
Health Clinic/Center Clinica ou Posto de saúde
Hospital Hospital
Hotel Hotel
House Casa
Ice Cream Shop/Parlor Sorveteria
LÍNGUA INGLESA
93
a solução para o seu concurso!
Editora
Intersection ou Crossroad Cruzamento
Jail ou Prison Cadeia ou Prisão
Jewelry store Joalheria
Kiosk Quiosque
Lake Lago
Laundromat ou Laundry Lavanderia
Library Biblioteca
Lottery retailer ou Lottery 
kiosk Casa lotérica
Mall Shopping center
Metropolis metrópole
Monument Monumento
Mosque Mesquita
Movie theater Cinema
Museum Museu
Neighborhood Bairro
Newsstand Banca de jornal
Office Escritório
One-way street Rua de mão única ou senti-do único
Outskirts ou Suburb Periferia ou Subúrbio
Park Parque
Parking lot Estacionamento
Penitentiary Presídio ou Penitenciária
Perfume shop Perfumaria
Pet Shop Pet Shop
Pizzeria Pizzaria
Place Lugar
Playground Parque infantil
Police station Delegacia de polícia
Port Porto
Post office Agência de correios
Pub Bar
Real estate agency Imobiliária
Reference point ou Landmark Ponto de referência
Restaurant Restaurante
River Rio
Road EstradaRotary ou Roundabout Rotatória
School Escola
Shoe store Sapataria
Sidewalk Calçada
Snack bar Lanchonete
LÍNGUA INGLESA
9494
a solução para o seu concurso!
Editora
Square Praça
Stadium Estádio
Station Estação
Stationery store Papelaria
Steak House Churrascaria
Store Loja
Street Rua
Subway station Estação de metrô
Supermarket Supermercado
Synagogue Sinagoga
Temple Templo
Town Cidade pequena ou Muni-cípio
Toy store ou Toy shop Loja de brinquedos
Train station Estação de trem
Travel agency Agência de viagens
University Universidade
Zoo Zoológico
Relacionamento com outras pessoas
Parents pais
Father pai
Mother mãe
Son filho
Daughter filha
Siblings irmãos
Brother irmão
Sister irmã
Halfbrother meio-irmão
Halfsister meia-irmã
Only child filho único
Wife esposa
Husband esposo
Fiancé noivo
Bride noiva
Uncle tio
Aunt tia
Cousin primo e prima
Nephew sobrinho
Niece sobrinha
Grandparents avós
Grandfather avô
Grandmother avó
LÍNGUA INGLESA
95
a solução para o seu concurso!
Editora
Grandson neto
Granddaughter neta
Great grandfather bisavô
Great grandmother bisavó
Great grandson bisneto
Great granddau-
ghter 
 bisneta
Father-in-law sogro
Mother-in-law sogra
Brother-in-law cunhado
Sister-in-law cunhada
Stepfather padrasto
Stepmother madrasta
Stepson enteado
Stepdaughter enteada
Foster parents pais adotivos
Foster father pai adotivo
Foster mother mãe adotiva
Transporte e serviços
Airliner
 Avião comercial (Aviões maio-
res geralmente chamados de 
boeing)
Airplane ou apenas plane Avião
Bike Bicicleta
Boat Barco ou bote
Bus Ônibus
Canoe Canoa
Car Carro
Carriage Carruagem
Cruiser Cruzeiro
Ferry Balsa
Glider Planador
Helicopter ou chopper 
(informal) Helicóptero
Jet Jato ou como falamos às vezes, jatinho
Moped ou scooter
 Motocicleta ou mobilete 
(Patinete também pode ser 
chamado de scooter)
Motorbike Motocicleta ou simplesmente moto
Motorboat Lancha
Ocean liner Transatlântico
On foot A pé
LÍNGUA INGLESA
9696
a solução para o seu concurso!
Editora
Pickup truck Caminhonete
Raft Jangada
Roller skates Patins
Sailboat Veleiro ou barco à vela
School bus Ônibus escolar
Ship Navio
Skateboard Skate
Streetcar ou trolley Bonde
Subway ou metro (inglês 
americano) ou The under-
ground ou informalmente 
the tube (inglês britânico)
 Metrô
Taxi ou cab Táxi
Train Trem
Truck Caminhão
Van Furgão ou van
Compras
Algumas placas com informações importantes
Out to lunch Horário de almoço
Buy one get one free 
 Pague um, leve dois. Outras 
formas de passar essa mesma 
ideia são
 BOGOF (sigla para a mesma 
expressão) e two for one (dois por 
um). 
Clearance sale/Reduced to clear/Closing 
down sale Liquidação
Conversando com atendentes
Excuse me, I’m looking for… Licença, eu estou procurando por…
I’m just looking/browsing, thanks. Estou só olhando, obrigado(a).
Do you have this in… 
 Você tem isso em…Complete com 
o que você precisa que mude na 
peça
 A bigger size (um tamanho 
maior)? / Yellow (amarelo)? / Pink 
(rosa)? 
Could I return this? Eu poderia devolver isso?
Could I try this on? Posso provar?
What are the store’s opening hours? Qual o horário em que a loja abre?
Esporte
Individual Sports Esportes Indivi-duais
Athletics Atletismo
Automobilism Automobilismo
Artistic Gymnastics Ginástica Artística 
Boxing Boxe
Bowling Boliche
LÍNGUA INGLESA
97
a solução para o seu concurso!
Editora
Canoeing Canoagem
Cycling Ciclismo
Equestrianism Hipismo
Fencing Esgrima
Golf Golfe
Jiujitsu Jiu
Judo Judô
Karate Caratê
Motorcycling Motociclismo
Mountaineering Alpinismo
Olympic Diving Salto Ornamental
Skiing Esqui
Sumo Sumô
Surfing Surfe
Swimming Natação
Table tennis Tênis de mesa/Pingue
Taekwon Do 
Tennis Tênis
Triathlon Triatlo
Weightlifting Halterofilismo
Team Sports Esportes Coletivos
Badminton Badminton
Baseball Beisebol
Basketball Basquete
Beach Soccer Futebol de Areia
Beach Volleyball Vôlei de Praia
Football Futebol Americano
Footvolley Futevôlei
Futsal Futsal
Handball Handebol
Hockey Hóquei
Polo Polo
Rhythmic Gymnastics Ginástica Rítmica
Rugby Rúgbi
Soccer Futebol 
Synchronized Swimming Nado Sincronizado
Volleyball Vôlei
Water Polo Polo Aquático
LÍNGUA INGLESA
9898
a solução para o seu concurso!
Editora
Mundo natural
Animais em inglês principais animais domésticos (pets)
Bird Pássaro;
Bunny Coelhinho;
Cat Gato;
Dog Cachorro;
GuineaPig Porquinho da Índia;
Mouse Rato/Camundongo;
Parrot Papagaio;
Rabbit Coelho;
Turtle Tartaruga.
Animais em inglês principais nomes de aves
Chicken Galinha;
Rooster Galo;
Pigeon Pomba;
Peacock Pavão;
Hawk Falcão;
Swan Cisne;
Sparrow Pardal;
Duck Pato.
Animais em inglês principais animais selvagens
Alligator Jacaré;
Bat Morcego;
Bear Urso;
Crocodile Crocodilo;
Deer Viado;
Elephant Elefante;
Eagle Águia;
Giraffe Girafa;
Hippo Hipopótamo;
Kangaroo Canguru;
Lion Leão;
Monkey Macaco;
Owl curuja;
Pig Porco;
Snake Cobra;
Squirrel Esquilo;
Stag Cervo;
Tiger Tigre;
LÍNGUA INGLESA
99
a solução para o seu concurso!
Editora
Zebra Zebra;
Wolf Lobo.
Animais em inglês principais insetos
Ant Formiga;
Mite Ácaro;
Bee Abelha;
Beetle Besouro;
Butterfly Borboleta;
Caterpillar Lagarta;
Cockroach Barata;
Cricket Grilo;
Fly Mosca;
Flea Pulga;
Firefly Vagalume;
Grasshoper Grilo;
Ladybug Joaninha;
Louseorlice Piolho;
Mosquito Pernilongo/Mos-
quito;
Snail Caracol;
Spider Aranha;
Tick Carrapato;
Termite Cupim.
Animais em inglês principais animais marítimos
Crab Caranguejo;
Dolphin Golfinho;
Fish Peixe;
Octopus Polvo;
Penguin Pinguim;
Seal Foca;
Shark Tubarão;
Whale Baleia.
Animais em inglês principais tipos de peixes
Carp Carpa;
Dogfish Cação;
Dried Salted Cod Bacalhau;
Flounder Linguado;
Hake Pescada;
Scabbardfish PeixeEspada;
LÍNGUA INGLESA
100100
a solução para o seu concurso!
Editora
Tuna Atum;
Tilapia Tilápia;
Trout Truta.
Animais brasileiros em inglês
Capivara Capybara;
Boto Cor-de-rosa Pink Dolphin;
Lobo guará Maned Wolf;
Mico Leão Dourado Golden Lion Ta-
marin;
Onça Pintada Jaguar;
Tamanduá Bandira Giantanteater;
Tatu Armadilo;
Tucano Toucan;
Quati Coati.
Plantas em inglês
Português Inglês
árvore tree
alecrim rosemary
ameixieira plum tree
arbusto bush / shrub
azaleia azalea
azevinho holly
açafrão turmeric
bordo maple
bromélia bromeliads
bétula birch
canela cinnamon
carvalho oak
castanheiro horse chestnut tree
caule stem
cebola onion
cebolinha green onion
cedro cedar
cerejeira cherry tree
coentro cilantro
colorau red spice mix
LÍNGUA INGLESA
101
a solução para o seu concurso!
Editora
cominho cumin
coqueiro coconut tree
cravo clove
erva herb
ervas finas fine herbs
figueira fig tree
folha de louro bay leaves
gengibre ginger
girassol sunflower
grama grass
lírio lily
macieira apple tree
manjericão basil
margarida daisy
melissa melissa
musgo moss
noz moscada nutmeg
oliveira olive tree
orquídea orchid
orégano oregano
papoula poppy
pereira pear tree
pinheiro pine tree
planta plant
páprica paprika
rosa rose
salgueiro willow
salsa parsley
samambaia fern
tulipa tulip
violeta violet
vitória-régia waterlily
LÍNGUA INGLESA
102102
a solução para o seu concurso!
Editora
Viagens e férias
Vocabulário
 
Time off. Tempo fora do trabalho.
Day off. Dia de folga.
Vacation. Férias.
Go away. Ir viajar.
Travel. Viajar.
Take a trip. Fazer uma viagem.
Take time off. Tirar um tempo fora do trabalho.
Go to the beach. Ir para a praia.
Go to the country. Ir para o interior.
 
Como foram suas férias
 
How was your 
vacation? 
 Como foram as suas 
férias?
It was good. Foram boas.
It was amazing. Foram demais.
It was very relaxing. Foi muito relaxante.
 
Para onde você foi
 
Wheredid you go? Onde você foi?
We went to the beach. Nós fomos para a praia.
I went to the country with 
my family. 
 Eu fui para o interior 
com minha família.
We took a trip to Hawaii. Nós fizemos uma via-
gem para o Hawaii.
We went to visit our 
family in France. 
 Nós fomos visitar a nos-
sa família na França.
Who did you go with? Com quem você foi?
I went with my sister and 
brother. 
 Eu fui com a minha irmã 
e meu irmão.
I went with my husband 
and kids. 
 Eu fui com meu marido, 
esposo e crianças.
I went with my wife and 
kids. 
 Eu fui com a minha 
esposa e crianças.
I went with my classma-
tes. 
 Eu fui com os meus 
colegas de aula.
 
Como você viajou
 
How did you go? Como que você foi?
We went by plane. Nós fomos de avião.
We went by car. Nós fomos de carro.
 
LÍNGUA INGLESA
103
a solução para o seu concurso!
Editora
Coisas para fazer nas férias
 
Read. Ler.
Read. Leu. (Só muda a pronúncia)
Go swimming. Ir nadar ou nadar.
Went swimming. Fui ou foi nadar.
Play beach soccer. Jogar futebol de areia ou de praia.
Played beach soccer. Jogou futebol de areia.
Make a bonfire. Fazer uma fogueira.
Made a bonfire. Fez uma fogueira
Play the guitar. Tocar violão.
Played the guitar. Tocou violão.
Throw a bonfire party. Dar uma festa com fogueira.
Threw a bonfire party. Deu uma festa com fogueira.
Write messages in the 
sand. Escrever mensagens na areia.
Wrote messages in the 
sand. Escreveu mensagens na areia.
Walk on the boardwalk. Caminhar no calçadão de madeira.
Walked on the boar-
dwalk. 
 Caminhou no calçadão de 
madeira.
atch free summer 
concerts. 
 Assistir shows de verão gra-
tuito.
Watched free summer 
concerts. 
 Assistiu shows de verão 
gratuito.
Have a picnic. Ter um piquenique.
Had a picnic. Teve um piquenique.
Play frisbee. Jogar frisbee.
Played frisbee. Jogou frisbee.
Look for seashells. Procurar por conchas do mar.
Looked for seashells. Procurou por conchas do mar.
Watch the sunset. Assistir o pôr-do-sol.
Watched the sunset. Assistiu o pôr-do-sol.
Search for historic sites. Procurar por lugares históri-cos.
Searched for historic 
sites. 
 Procurou por lugares históri-
cos.
Get a tan. Pegar um bronzeado.
Got a tan. Pegou um bronzeado.
Go sunbathing ou go 
tanning. 
 Ir tomar banho de sol, se 
bronzear.
Went sunbathing. Foi se bronzear.
Get a sunburn. Pegar uma queimadura do sol.
LÍNGUA INGLESA
104104
a solução para o seu concurso!
Editora
Got a sunburn. Pegou uma queimadura do sol.
Get sunburn. Se queimar, ser queimado pelo sol.
Got sunburn. Se queimou do sol.
Wear sunscreen ou 
wear sunblock. Usar protetor solar.
Wore sunscreen. Usou protetor solar.
Use tanning lotion. Usar bronzeador.
Used tanning lotion. Usou bronzeador.
 
Tempo
As horas em inglês podem vir acompanhadas de algu-
mas expressões de tempo como
Day dia
Today hoje
Yesterday ontem
The day before yesterday anteontem
Tomorrow amanhã
The day after tomorrow depois de amanhã
Morning manhã
Afternoon tarde
Evening noite
Night noite
Tonight esta noite
Midday meio-dia
At noon ao meio-dia
Midnight meia noite
At midnight à meia-noite
LÍNGUA INGLESA
105
a solução para o seu concurso!
Editora
Para informar as horas em inglês usa-se o “it is” ou “it’s” e os números correspondentes (da hora e dos minutos) _
Exemplo _ 4 _35 _ It is four thirty-five.
A expressão “o’clock” é utilizada para indicar as horas exatas _
Exemplo _ 3 _00 _ It is three o’clock.
A expressão “past” é usada para indicar os minutos antes do 30 _
Exemplo _ 6 _20 _ It is six twenty ou It is twenty past six.
A expressão “a quarter” é usada para indicar um quarto de hora (15 minutos) _
Exemplo _ 3 _15 _ It is three fifteen ou It is a quarter past three.
A expressão “half past” é usada para indicar meia hora (30 minutos) _
Exemplo _ 8 _30 _ It is eight thirty ou It is half past eight.
Note que depois dos 30 minutos, em vez da expressão “past”, utilizamos o “to” _
Exemplo _ 8.45 _ It is eight forty-five ou It is a quarter to nine.
Utilizamos as expressões a.m. e p.m. para indicar quando o horário em inglês ocorre antes ou depois de meio-dia.
a.m. _ antes do meio-dia
p.m. _ depois do meio-dia
Trabalho e empregos
Accountant contador
Actor ator
Actress atriz
Administrator administrador 
Agronomist agrônomo
Anthropologist antropólogo
Archaeologist / 
archeologist arqueólogo
Architect arquiteto
Astronaut astronauta
Astronomer astrônomo
Athlete atleta
Babysitter, baby-
-sitter, sitter, nanny 
(ame) 
 babá 
Baker padeiro
Bank clerk bancário
Banker banqueiro; ban-cário
Bank teller caixa de banco
Barber barbeiro
Barista 
 barista (quem tira 
café em casas espe-
cializadas)
Bartender barman
Bellhop, bellboy mensageiro (em hotel)
LÍNGUA INGLESA
106106
a solução para o seu concurso!
Editora
Biologist biólogo
Biomedical scientist biomédico
Blacksmith ferreiro
Bricklayer, mason pedreiro
Broker 
 corretor (de segu-
ros, de investimen-
tos etc., menos de 
imóveis)
Butcher açougueiro
Butler, major-domo mordomo
Buyer comprador
Cabdriver, cab 
driver, taxi driver, 
cabby, cabbie 
 taxista
Cabinet-maker marceneiro
Carpenter carpinteiro
Cartoonist cartunista
Cattle breeder, 
cattle raiser, cattle 
farmer, cattle 
rancher 
 pecuarista
Cashier caixa
Chef chef 
Chemist (bre) farmacêutico 
Chemist (ame) químico
Civil Servant servidor público, funcionário público
Clerk auxiliar de escri-tório
Coach treinador, técnico esportivo
Cobbler sapateiro
Comedian comediante
Commentator comentarista (rá-dio e TV)
Composer compositor
Computer program-
mer programador
Conference inter-
preter 
 intérprete de con-
ferência 
Contractor empreiteiro
Consultant consultor
Cook cozinheiro
Dancer dançarino
Dentist dentista
Designer designer, projetis-ta, desenhista
LÍNGUA INGLESA
107
a solução para o seu concurso!
Editora
Diplomat diplomata
Doctor, medical 
doctor, physician médico 
Doorman porteiro
Driver motorista, piloto de automóvel 
Economist economista
Editor editor; revisor
Electrician eletricista
Engineer engenheiro, ma-quinista 
Farmer fazendeiro; produ-tor rural; agricultor
Filmmaker 
 cineasta, produtor 
de cinema, diretor 
de cinema
Firefighter, fireman bombeiro
Fisherman pescador
Flight attendant comissário de bordo
Foreman capataz; encarre-gado
Garbageman (ame); 
dustman (bre) lixeiro 
Gardener jardineiro
Geographer geógrafo
Geologist geólogo Geogra-pher Geógrafo(a)
Glazer vidraceiro
Graphic designer designer gráfico
Gravedigger coveiro
Guide guia
Hairdresser, hairs-
tylist cabeleireiro
Headmaster, princi-
pal (ame) diretor (de escola)
Historian historiador
Housewife dona de casa
Illustrator ilustrador
Interior designer designer de inte-riores, decorador
Interpreter intérprete
Jailer carcereiro
Janitor, superinten-
dent, custodian zelador
Journalist jornalista
LÍNGUA INGLESA
108108
a solução para o seu concurso!
Editora
Jeweller (bre), 
Jeweler (ame) joalheiro
Judge juiz (de direito)
Lawyer advogado 
Librarian bibliotecário
Lifeguard salva-vidas, guar-da-vidas
Locksmith serralheiro; cha-veiro
Maid empregada domés-tica
Male nurse enfermeiro
Manager gerente
Mathematician matemático
Mechanic mecânico
Medic militar do Serviço de Saúde; médico 
Meteorologist meteorologista
Midwife parteira
Miner mineiro
Milkman leiteiro
model modelo
Musician músico
Nanny (ame) babá
Nurse enfermeiro, enfer-meira
Occupational the-
rapist 
 terapeuta ocupa-
cional
Optician, optome-
trist oculista
Painter pintor
Paleontologist paleontólogo
Paramedic paramédico
Personal TRAINER personal
Pharmacist farmacêutico (ame) Cf. CHEMIST
Philosopher filósofo
Photographer fotógrafo
Physicist físico
Physiotherapist fisioterapeuta
Pilot piloto (menos de automóvel), prático
Playwright dramaturgo
Plumber encanador, bom-beiro (RJ)Poet poeta
LÍNGUA INGLESA
109
a solução para o seu concurso!
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Police officer, offi-
cer, constable policial
Politician político
Porter porteiro
Postman, mailman carteiro
Producer produtor (em geral artístico)
Professor professor (univer-sitário) 
Proofreader revisor
Psychiatrist psiquiatra
Psychologist psicólogo
Publisher editor
Real estate agent, 
realtor corretor de imóveis
Receptionist recepcionista
Referee 
 árbitro, juiz (espor-
tes), perito (respon-
sável por análise de 
artigos científicos)
Reporter repórter
Researcher pesquisador
Sailor, seaman marinheiro
Salesman* vendedor
Sales representati-
ve, sales rep vendedor
Saleswoman* vendedora
Scientist cientista
Screenwriter roteirista
Sculptor escultor
Seamstress costureira
Secretary secretária 
Shopkeeper (ame), 
storekeeper (bre), 
shop owner, mer-
chant 
 lojista, comer-
ciante
Singer, vocalist cantor
Social worker assistente social
Speech therapist fonoaudiólogo
Statistician estatístico
Systems analyst analista de siste-mas
Tailor alfaiate
Teacher professor
Operator operador
LÍNGUA INGLESA
110110
a solução para o seu concurso!
Editora
Operator, telepho-
ne operator telefonista
Teller caixa (geralmente de banco)
Trader 
 trader, opera-
dor (em bolsa de 
valores)
Translator tradutor
Travel agent agente de viagens
Treasurer tesoureiro
Valet manobrista
Vet, veterinarian veterinário
Waiter* garçom
Waitress* garçonete
Welder soldador
Writer escritor
Zoologist zoólogo
A Marinha
Proa Bow
Popa Stern \ astern
Bombordo port
Boreste starboard
Convés deck
Linha d aqua water line
Castelo de Proa forecastle
Boca beans
Comprimento (LOA) length overall
Obras Vivas botton
Obras Mortas topsides
Pontal depth
Calado de Vante Draught forward
Tombadilho Fanny
Calado a ré draught forward
Costado ribcage
Plano diametral diametral plane
Bochecha tack
Alheta wing \ quarter
Passadisso gangway \ bridge
Casco hull
Borda livre free board
Displacement tonelagem
Notice to marine aviso aos nave-
gantes
LÍNGUA INGLESA
111
a solução para o seu concurso!
Editora
List of Lights lista de faróis
Full Load plena carga
Fuel combustível
Cruising speed velocidade de 
cruzeiro
Draft projeto
Length comprimento
Inland Waters águas interiores
Bússula compass
Ship navio
Ocean liner navio transatlân-
tico
Tug rebocador
Gross Tonnage arqueação bruta
Tanker Ship Navio Petroleiro
Plataform Ship navio plataforma
Vessel navio embarcação
Broken quebrado
Rope cabo
Boom pau de carga
Starboard boreste
Port bombordo
Speed velocidade
Ahead a frente
Crew tripulação
Stern popa
Fire fogo
Fireman bombeiro
Hose mangueira
Fire Hose mangueira de 
incêndio
Tonnage Length comprimento 
tonelagem
Scend Caturro
Heel adernar (mesmo 
que banda)
Bulkhead Antepara
Flush Deck convés corrido
Hold porão
Bollard cabeço no cais
Bitt cabeço no navio
LÍNGUA INGLESA
112112
a solução para o seu concurso!
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Profissões a bordo no navio
Captain of Long 
Haul 
 capitão de longo 
curso
Auxiliary Health auxiliar de saúde
Steward taifeiro
Cook cozinheiro
Pumpman bombeiro (trabalha com bombas)
Nurse enfermeiro
Officer oficial
Skipper patrão
Helmsman timoneiro
Bo’sun mestre ou contra mestre
Seaman homem do mar
Sailor marinheiro
Engineer chefe de máquinas
Mid Ship meio navio
Ship’s Articles rol de equipagem
Ship’s Log diário de bordo
Insurance Certifi-
cate 
 certificado de 
seguro
Customs Clearance aduaneiro
Charter Party Fretamento
Bill of Health certificado de saúde
Charts cartas hidrográficas
International 
Convention for the 
Safety of Live at Sea 
 convenção interna-
cional de salvaguar-
da da vida humana 
no mar. (Solas)
STCW 
 Standards of trai-
ning certification 
and watchkeeping 
 convenção inter-
nacional sobre 
normas de forma-
ção certificação e 
service de quarto 
para marinheiro.
EPP personal projective equipament 
 EPI equipamento 
de proteção indivi-
dual.
Fire Extinguisher extintor de incên-dio
Rudder leme
Helm timão
Bosun’s Locker paiol do mestre
Oars remos
Buoy boia
LÍNGUA INGLESA
113
a solução para o seu concurso!
Editora
Fire Alarm alarme de incêndio
Rope Ladder escada de quebra peito
Gangway passadiço
Ports portos
Port Captaincy capitania dos portos
Yacht Harbours docas de recreio
Coast Guard guarda costeira
Watch Tower posto de vigia
Life Boat Station Estação de Salva Vidas
Dependências a bordo
Galley cozinha
Crew Mess refeitório da tripulação
Stateroom cabine de dormir
Amarração de cabos
Rope cabo \ corda
Dock line cabo de amarração
Warp lais de guia
Reef Knot nó direito
Volta do Fiel clove hitch
Fisherman’s Bend volta do Anete
Kink coca (nó na mangueira)
Yarn fibra
Order ordem
Anchor ancora
Estivagem de carga
Rope Sling linga de cabo
Bags Balles bolsas de fardos
Steel plates chapas de aço
Homem ao mar man over board
Merchant Ship Navio mercante
Chamadas e comunicações
Não especificado unspecified
Explosion explosão
Alagado flooding
Collision colisão
Grounding encalhando
LÍNGUA INGLESA
114114
a solução para o seu concurso!
Editora
Adernado listing
Capsizing emborcando
Sin King naufragando
Disabled sem governo
Adrift a deriva
Abandonar o navio abandoning ship
Piracy pirataria
Ataque armado armed attack
Grande big
QUESTÕES
1. CESGRANRIO - 2023 - Escriturário (BB)/Agente Comercial/”Prova A”
Fed’s Jefferson says inflation is U.S. central bank’s most worrisome problem
Inflation is the most serious problem facing the Federal Reserve and “may take some time” to address, Fed Governor Philip Jefferson 
said on Tuesday in his first public remarks since joining the U.S. central bank’s governing body.
“Restoring price stability may take some time and will likely result in a period of below-trend growth,” Jefferson told a conference in 
Atlanta, joining the current Fed consensus for continued interest rate increases to battle price pressures.
“I want to assure you that my colleagues and I are resolute that we will bring inflation back down to 2% ... We are committed to taking 
the further steps necessary.”
Monetary policy that stabilizes inflation “can produce long-term, noninflationary economic expansions ... that economic history sug-
gests is an ideal framework or environment for inclusive growth,” Jefferson said. “So, it is important that we get back to that kind of eco-
nomy. And that is what I think the intent of the Fed is.”
Fed Chair Jerome Powell has admitted that the central bank’s intent to slow economic growth will cause economic “pain” and likely 
increased unemployment, but that the worst outcome would be to let inflation take root.
In his remarks, Jefferson said there are reasons to think rigid conditions in the labor market are already easing. Indeed new data on 
Tuesday showed a severe decrease in job openings in August that began to bring the number of workers sought by companies more in 
line with the numbers of unemployed.
That could help reduce salary growth, Jefferson said, and there were indications as well that “supply bottlenecks have, finally, begun 
to resolve,” and could also help slow down price increases.
But it remains uncertain how that will work, and in the meantime “inflation remains elevated, and this is the problem that concerns 
me most,” Jefferson said. “Inflation creates economic burdens for households and businesses, and everyone feels its effects.”
Available at: https://www.reuters.com/markets/us/feds-jefferson- first-remarks-calls-inflation-most-concerning-problem- 2022-10-04/. Retrieved 
on: Oct 4, 2022. Adapted.
The main purpose of the text is to
(A) argue that slowing the economic growth will definitely cause inflation to take root.
(B) indicate that inflation is a serious problem, and it needs to be adequately dealt with.
(C) suggest that restoring price stabilitywill certainly increase inflation.
(D) show that controlling inflation is a minor concern, compared to unemployment.
(E) inform that the U.S. central bank’s monetary policy has already decreased inflation to 2%.
2. CESGRANRIO - 2023 - Escriturário (BB)/Agente Comercial/”Prova B”
Impacts of new age technology
New age technologies such as Artificial Intelligence (AI) and Machine Learning (ML) have radically transformed the way banking works 
today.
Thanks to AI, it is possible to conduct real-time data analysis from a large volume of data sets and provide customized solutions to 
banking customers.
With powerful AI tools, banks can make informed decisions faster by using predictive analysis, which is the central point of AI and ML. 
As soon as a potential customer searches for something online, the AI tools pick it up and serve related content that leads to quick sales. 
This improves customer service tremendously as customers find tailor-made solutions without much human intervention.
Banks’ lending processes have also improved considerably as they can analyze customers’ spending patterns, study different customer 
data points, and determine borrowers’ credit conditions. So, there is much less paperwork.
Customer-centric banking has become indispensable with the introduction of different kinds of software that utilize Natural Language 
LÍNGUA INGLESA
115
a solução para o seu concurso!
Editora
Processing (NLP) to read, process and understand text and speech. Banks have successfully installed digital tools to answer customer ques-
tions, which has helped them reduce the time and effort of human capital and provide quick and consistent service. Using those resources, 
banks are expected to save $7.3 billion in operational costs.
The changing profile of banking depends a lot on the Internet-age generation. Their expectations from their banks to provide an omni-
-digital experience have enabled the shift, allowing them to fulfil their banking needs sitting from a remote location. Appropriately, banks 
quickly jumped onto the digitalization movement and refreshed their services in line with their requirements.
Mobile banking, for example, is very popular among millennials. An Insider Intelligence’s Mobile Banking Competitive Edge study indi-
cated that a surprising 97% of them use mobile banking! Transferring funds, checking their transactions online, downloading their account 
statements or even applying for a loan is possible through a click of fingers on their mobile phones. This has also eliminated the need for 
physical branches, enabling banks to operate in a lean manner and cut unnecessary costs.
The usage of credit cards, debit cards, mobile banking apps, mobile wallets, third-party payment apps, etc., have all increased conside-
rably, indicating an essential shift in the customers’ preferences. Banks have modernized their processes and broken the barriers between 
the different entities involved, such as branches, ATMs, and online banking, to create a continuous flow for their customers.
The changing customer profile inclines towards bringing both physical and digital worlds closer, and this is influencing the finance and 
banking sector favorably. Banks give attention to this need for digitalization to retain their customers in the long run.
The pandemic of Covid-19 helped the banking industry to depend heavily on digital technology and tech-enabled systems to stay alive. 
The result of the pandemic, however, resulted in new beginnings in the form of huge digital transformation and newer business models 
for the banks.
The favorable impact of technology is obvious across banking institutions. Even though the banking arena has advanced in achieving 
digital involvement, many more unexploited opportunities exist for banks. The banks must maintain the sanctity of their customers’ data 
and serve them with better solutions without having to sacrifice their security. The few challenges the banking sector still has are data 
breaches or escapes, lack of e-banking knowledge amongst their customers, and the permanent technological landscape that requires 
constant training and updating. Plausible solutions to the above are available with a positive partnership between all stakeholders invol-
ved, such as government, industry professionals and, of course, different banking institutions.
Available at: https://www.idfcfirstbank.com/finfirst-blogs/beyond- -banking/what-is-the-impact-of-it-on-the-banking-sector. Retrieved on: Dec. 
9, 2022. Adapted.
The main purpose of the text is to describe the association between
(A) banking publicity and profits
(B) digital technology and banking
(C) banking hierarchy and efficiency
(D) banking processes and corruption
(E) banking tradition and customers’ confidence
3. CESGRANRIO - 2023 - Escriturário (BB)/Agente Comercial/”Prova B”
Impacts of new age technology
New age technologies such as Artificial Intelligence (AI) and Machine Learning (ML) have radically transformed the way banking works 
today.
Thanks to AI, it is possible to conduct real-time data analysis from a large volume of data sets and provide customized solutions to 
banking customers.
With powerful AI tools, banks can make informed decisions faster by using predictive analysis, which is the central point of AI and ML. 
As soon as a potential customer searches for something online, the AI tools pick it up and serve related content that leads to quick sales. 
This improves customer service tremendously as customers find tailor-made solutions without much human intervention.
Banks’ lending processes have also improved considerably as they can analyze customers’ spending patterns, study different customer 
data points, and determine borrowers’ credit conditions. So, there is much less paperwork.
Customer-centric banking has become indispensable with the introduction of different kinds of software that utilize Natural Language 
Processing (NLP) to read, process and understand text and speech. Banks have successfully installed digital tools to answer customer ques-
tions, which has helped them reduce the time and effort of human capital and provide quick and consistent service. Using those resources, 
banks are expected to save $7.3 billion in operational costs.
The changing profile of banking depends a lot on the Internet-age generation. Their expectations from their banks to provide an omni-
-digital experience have enabled the shift, allowing them to fulfil their banking needs sitting from a remote location. Appropriately, banks 
quickly jumped onto the digitalization movement and refreshed their services in line with their requirements.
Mobile banking, for example, is very popular among millennials. An Insider Intelligence’s Mobile Banking Competitive Edge study indi-
cated that a surprising 97% of them use mobile banking! Transferring funds, checking their transactions online, downloading their account 
statements or even applying for a loan is possible through a click of fingers on their mobile phones. This has also eliminated the need for 
physical branches, enabling banks to operate in a lean manner and cut unnecessary costs.
The usage of credit cards, debit cards, mobile banking apps, mobile wallets, third-party payment apps, etc., have all increased conside-
rably, indicating an essential shift in the customers’ preferences. Banks have modernized their processes and broken the barriers between 
LÍNGUA INGLESA
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a solução para o seu concurso!
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the different entities involved, such as branches, ATMs, and online banking, to create a continuous flow for their customers.
The changing customer profile inclines towards bringing both physical and digital worlds closer, and this is influencing the finance and 
banking sector favorably. Banks give attention to this need for digitalization to retain their customers in the long run.
The pandemic of Covid-19 helped the banking industry to depend heavily on digital technology and tech-enabled systems to stay alive.The result of the pandemic, however, resulted in new beginnings in the form of huge digital transformation and newer business models 
for the banks.
The favorable impact of technology is obvious across banking institutions. Even though the banking arena has advanced in achieving 
digital involvement, many more unexploited opportunities exist for banks. The banks must maintain the sanctity of their customers’ data 
and serve them with better solutions without having to sacrifice their security. The few challenges the banking sector still has are data 
breaches or escapes, lack of e-banking knowledge amongst their customers, and the permanent technological landscape that requires 
constant training and updating. Plausible solutions to the above are available with a positive partnership between all stakeholders invol-
ved, such as government, industry professionals and, of course, different banking institutions.
Available at: https://www.idfcfirstbank.com/finfirst-blogs/beyond- -banking/what-is-the-impact-of-it-on-the-banking-sector. Retrieved on: Dec. 
9, 2022. Adapted.
From paragraph, one can conclude that the pandemic of Covid-19
(A) helped control inflation.
(B) attracted new customers.
(C) interrupted bank services.
(D) created new bank branches.
(E) enriched bank digital technology.
4. CESGRANRIO - 2023 - Escriturário (BB)/Agente Comercial/”Prova C”
How To Teach Your Kids Good Money Habits
As a parent, you want the best for your children.
This doesn’t necessarily mean you want them to have the best clothes, the latest toys or coolest gadgets.
Most likely, it means you want to lay a foundation that they can build upon to do well in life. “Without a working knowledge of money, 
it is extraordinarily difficult to do well in life,” says Sam X. Renick, cocreator of Sammy Rabbit, a children’s character and financial literacy 
initiative. “Money is central to managing life, day-in and day-out. Where we live, what we eat, the clothes we wear, the car we drive, health 
care, education, child-raising, gift giving, vacations, entertainment, heat, air-conditioning, insurance—you name it, money is involved.” If 
you want to play a key role in shaping your children’s feelings, thinking and values about money, you need to give them the gift of financial 
literacy from an early age. Lessons should begin before age seven, Renick says, because research shows that money habits and attitudes 
are already formed by then. Actually, showing them how money works is more effective, so let them see you buying things with cash.
Your kids’ early interactions with money will likely involve spending. They see you using it to buy things, including things for them. So 
it’s important to teach them from a young age that money isn’t just for spending— they should be saving money regularly, too. “Saving 
teaches discipline and delayed gratification,” Renick says. “Saving teaches goal-setting and planning. It emphasizes being prepared, and 
it builds security and independence.” Help your kids get in the habit of saving by giving them a piggy bank or savings jar where they can 
deposit coins or cash.
Kids need to have money of their own so they can learn how to make decisions about using it. An allowance can accomplish that. 
However, you should consider requiring your kids to do certain tasks to earn their allowance. “Just about everyone values money they earn 
differently than money they receive,” Renick says. There are some kinds of housework the kids have to do without pay because they’re 
expected to help out as part of a family. But they can have specific activities they need to complete if they want to get paid.
In addition to wanting his kids to understand that money is earned, it is important that they can learn to live within a budget. “My two 
youngest children would constantly ask for money and spend like drunken sailors,” says Tim Sheehan, co-founder and CEO of Greenlight, 
a debit card for kids with parental controls. “When I started paying them an allowance, I told them that was all the money they would get 
and that it was up to them to manage it. Amazingly, it worked,” he says. They track how much they have coming in and going out and how 
much they’re saving using the Greenlight app. Learning how to budget now will help them when they enter the real world, Sheehan says.
A key reason that it is important for you, as a parent, to teach your kids financial lessons is because you can share your money values 
through those lessons. If you value giving to others, you can introduce that value to your children by helping make it a habit for them from 
an early age. You could do as Chase Peckham – from the San Diego Financial Literacy Center – did with his kids, when they were little, and 
create spending, saving and giving jars.
Then help your children plan their giving by discussing what groups or causes they want to support.
Just as important as the lessons you teach your kids about money are the ways you discuss and handle money when you’re around 
them. For example, if you complain about having to spend too much on certain things and then take your kids out for compulsive shopping, 
you’re sending mixed messages. If you want your children to develop good spending and saving habits, they need to see you making smart 
spending and saving choices. In short, practice what you preach. And preach with consistency. Educating your children about personal 
finance is a process that can take time. But if you put in the effort and continuously communicate a clear message about money, you will 
instill good habits that will serve your children well.
LÍNGUA INGLESA
117
a solução para o seu concurso!
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Available at: https://www.forbes.com/advisor/personal-finance/how-to-teach-your-kids-good-money-habits/ Retrieved on: Jan. 2, 2023. Adap-
ted.
The main purpose of the text is to
(A) demonstrate the ineffectiveness of teaching small children how to deal with money.
(B) show parents the importance of teaching children how to use money and ways to do it.
(C) prove the point that giving children money will have a negative effect in their adult life.
(D) list the biggest difficulties and challenges of teaching personal finances to children.
(E) affirm that money habits can’t be taught to children as effectively before their teens.
5. CESGRANRIO - 2023 - Escriturário (BB)/Agente de Tecnologia
From Bartering to Bitcoin
By Rich Beattie
What we call “money” has always been a moving target. It changes appearance and value. Here are five key developments in the 
history of money that have impacted how we earn, save and spend today.
Cash Cows - Before humans had money, they had stuff. In ancient times, when you had stuff other people wanted, you bartered it for 
stuff you wanted.
Around 9000 BC, the most popular commodities included things like cattle, sheep and camels. This was fine when people bartered 
close to home, but bulky creatures are cumbersome and difficult to transport. As people started to venture farther afield to trade, a more 
portable option became essential.
In 1200 BC people started using cowries—the shells of marine mollusks taken from oceans. They were recognized as precious, and 
their use spread across Asia, Africa, Oceania and Europe. Having been in use for centuries — even into the 20th century in some places—
cowries win the prize as the world’s longest-running currency.
Three Coins in the Fountain - The issue with bartering became assigning value: Just how much was a cowrie or a cow worth? So, agre-
eing on the value of money became essential. It was the Lydians, around 600 BC, who get credit for a critical step in this process: fashioning 
the first known coins, which were made of a gold and silver alloy.
The metal used to make a coin—along with its weight—was important, as it denoted the money’s value. Moreover, as coins gained 
popularity, so did the idea of adorning them with locally inspired designs.
Coins were money, but they now doubled as a historic record. Eventually, theytook on even more uses: People flipped them to make 
decisions and tossed them into wells while making wishes. They may be used less in 2020, but coins have been an integral part of our 
culture for centuries.
The Paper Chase - Coins were obviously lighter and easier to transport than cows, but carrying bags of heavy metal still wasn’t very 
practical. China’s Tang Dynasty, in the seventh century, came up with a smart solution, namely, paper money. It was super-light and could 
feature even richer designs than coins, and it promised a certain amount of purchasing power.
Gold Rush - One of the problems, though, was that counterfeiters had great success with paper bills.
The bigger problem came when governments faced economic crises; it was far too easy to print more paper money, which led to 
skyrocketing inflation.
Paper needed a backup—something universally valued yet not easily replicated. Something like gold.
The “gold standard” let governments create a fixed price for this precious metal that was tied directly to the value of their currency. 
In the United States, the idea took root in the late 17th century, and it spread to Europe in the 19th century. But confidence in the gold 
standard crumbled during World War I, and it soon became apparent that in order to thrive, currencies needed the freedom to fluctuate 
dynamically against each other. The gold standard was dropped in the United States in 1933, and a global economy started to take shape.
The E-Buck Stops Here? - Cows, cowries, coins, paper, gold: Money has always had a physical presence. But today, it is quickly evolving 
into numbers that float through the ether. This modern era of money began in 1946 with the first bank-issued charge card. Credit cards 
followed some 12 years later, still related to dollars. However, technology, with cryptocurrencies like Bitcoin, is changing the world’s defi-
nition of “money.”
Now, social media companies and entire countries are considering digital currencies of their own. Meanwhile, artificial intelligence is 
growing eversmarter, and perhaps one day soon your budget and expenses will be managing themselves. The debate rages about exactly 
where we are headed, but with history as our guide, the one thing we can absolutely count on is the inevitability of change.
Available at: https://www.synchronybank.com/blog/brief-history-of-money/. Retrieved on: Sept 10, 2022. Adapted.
The main purpose of the text is to
(A) present a brief history of money.
(B) relate the history of money with wars.
(C) regret society’s attitude regarding money.
(D) deny the importance of money to humankind.
(E) describe the relevance of money in the world.
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6. CESGRANRIO - 2023 - Escriturário (BB)/Agente de Tecnologia
From Bartering to Bitcoin
By Rich Beattie
What we call “money” has always been a moving target. It changes appearance and value. Here are five key developments in the 
history of money that have impacted how we earn, save and spend today.
Cash Cows - Before humans had money, they had stuff. In ancient times, when you had stuff other people wanted, you bartered it for 
stuff you wanted.
Around 9000 BC, the most popular commodities included things like cattle, sheep and camels. This was fine when people bartered 
close to home, but bulky creatures are cumbersome and difficult to transport. As people started to venture farther afield to trade, a more 
portable option became essential.
In 1200 BC people started using cowries—the shells of marine mollusks taken from oceans. They were recognized as precious, and 
their use spread across Asia, Africa, Oceania and Europe. Having been in use for centuries — even into the 20th century in some places—
cowries win the prize as the world’s longest-running currency.
Three Coins in the Fountain - The issue with bartering became assigning value: Just how much was a cowrie or a cow worth? So, agre-
eing on the value of money became essential. It was the Lydians, around 600 BC, who get credit for a critical step in this process: fashioning 
the first known coins, which were made of a gold and silver alloy.
The metal used to make a coin—along with its weight—was important, as it denoted the money’s value. Moreover, as coins gained 
popularity, so did the idea of adorning them with locally inspired designs.
Coins were money, but they now doubled as a historic record. Eventually, they took on even more uses: People flipped them to make 
decisions and tossed them into wells while making wishes. They may be used less in 2020, but coins have been an integral part of our 
culture for centuries.
The Paper Chase - Coins were obviously lighter and easier to transport than cows, but carrying bags of heavy metal still wasn’t very 
practical. China’s Tang Dynasty, in the seventh century, came up with a smart solution, namely, paper money. It was super-light and could 
feature even richer designs than coins, and it promised a certain amount of purchasing power.
Gold Rush - One of the problems, though, was that counterfeiters had great success with paper bills.
The bigger problem came when governments faced economic crises; it was far too easy to print more paper money, which led to 
skyrocketing inflation.
Paper needed a backup—something universally valued yet not easily replicated. Something like gold.
The “gold standard” let governments create a fixed price for this precious metal that was tied directly to the value of their currency. 
In the United States, the idea took root in the late 17th century, and it spread to Europe in the 19th century. But confidence in the gold 
standard crumbled during World War I, and it soon became apparent that in order to thrive, currencies needed the freedom to fluctuate 
dynamically against each other. The gold standard was dropped in the United States in 1933, and a global economy started to take shape.
The E-Buck Stops Here? - Cows, cowries, coins, paper, gold: Money has always had a physical presence. But today, it is quickly evolving 
into numbers that float through the ether. This modern era of money began in 1946 with the first bank-issued charge card. Credit cards 
followed some 12 years later, still related to dollars. However, technology, with cryptocurrencies like Bitcoin, is changing the world’s defi-
nition of “money.”
Now, social media companies and entire countries are considering digital currencies of their own. Meanwhile, artificial intelligence is 
growing eversmarter, and perhaps one day soon your budget and expenses will be managing themselves. The debate rages about exactly 
where we are headed, but with history as our guide, the one thing we can absolutely count on is the inevitability of change.
Available at: https://www.synchronybank.com/blog/brief-history-of-money/. Retrieved on: Sept 10, 2022. Adapted.
In the paragraph of the text, the author mentions that paper money first circulated in
(A) Italy
(B) China
(C) England
(D) Australia
(E) Germany
7. CESGRANRIO - 2021 - Escriturário (BB)/Agente Comercial/”Prova B”
Revolution Accelerated
How Digital Transformation is Shaping the Future of Banking
Like all businesses, banks have had to act fast to respond to the unprecedented human and economic impact of Covid-19.
First, they needed to keep the lights on and ensure business continuity. Second, they had to meet the changing ways customers wan-
ted to engage. Finally, they sought to balance their business priorities with a responsibility to support society. Previous crises cast the banks 
as part of the problem — this time they are part of the solution.
Banks who have embraced modern banking technology have fared better in meeting these challenges. They’ve moved seamlessly to 
remote working, kept up service for their customers, coped with huge increases in demand and quickly adapted their products. In contrast, 
banks using legacy ‘spaghetti’ software have struggled.
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Covid-19 has acceleratedthe need for modern banking technology, but it didn’t create it. Before coronavirus, the 2020s were already 
being framed as the decade for digital in the banking industry. Banks’ return on equity were too low and their cost-income ratios were too 
high. Meanwhile, regulation like open banking was disrupting the industry and increasing competition from new entrants like the GAAFAs 
(Google, Amazon, Alibaba, Facebook, Apple).
Providing seamless digital customer experiences was therefore already a ‘must’. Every year, Temenos partners with the Economist 
Intelligence Unit (EIU) for a global study on the future of banking. More than 300 banking leaders are interviewed from retail, commercial 
and private banks. Over half of these are at C-suite level.
In 2020, the study took place amid the Covid-19 crisis. The results give a fascinating insight into banking leaders’ approach during these 
unprecedented times. But they also show how they see their industry in the years to come.
And the findings suggest three trends which will shape the future of banking:
1. New technologies will be the key driver of banking transformation over the next 5 years. 77% of respondents strongly believed that 
Artificial Intelligence (AI) will be the most game-changing of these technologies. They see a diverse range of uses for AI — from personali-
sed customer experience to fraud detection.
2. Banks will overhaul their business models to create digital ecosystems. 80% of respondents believe that banking will become part 
of a platform of services. 45% are committed to transforming their business models into digital ecosystems.
3. The sun will set on branch banking. World Bank data shows that visits to branches have been steadily declining globally over the last 
decade. As a result of coronavirus, customers are now more concerned about visiting their branch, and so even more people are willing to 
try digital applications. This combination of pandemic and increasingly transformative advanced technology has led a majority of respon-
dents (59%) to our survey with the EIU to state that traditional branch-based banking model will be dead in just five years. That’s a 34% 
increase from last year.
The current environment is undoubtedly challenging for banks. But they have the capital, customer relationships and customer data. 
They are regulated. And most importantly: they still enjoy their customers’ trust.
In short, banks are best-placed to succeed if they commit to end-to-end digital transformation. That means a fully digital front office 
which creates hyper-personalized experiences and ecosystems. And a back office driving efficient operations and rapid innovation. By 
embracing modern banking technology, banks can support their customers today, create new value for the future and drive new levels of 
future growth.
Available at: <https://www.cnbc.com/advertorial/how-digital--transformation-is-shaping-the-future-of-banking>. Retrieved on: July 13th, 2021. 
Adapted.
 The overall purpose of the text is
(A) to explain how the banking industry works.
(B) to discuss the impact of the coronavirus pandemic on the health system.
(C) to launch new investment opportunities in the banking industry.
(D) to state that digital transformation in banking has been accelerated by the coronavirus pandemic.
(E) to promote new AI technology that will change the future of banking.
8. CESGRANRIO - 2021 - Escriturário (BB)/Agente Comercial/”Prova C”
U.S. Finds No Evidence of Alien Technology
in Flying Objects, but can’t rule it out, either
WASHINGTON — American intelligence officials have found no evidence that aerial phenomena observed by Navy pilots in recent 
years are alien spacecraft, but they still cannot explain the unusual movements that have mystified scientists and the military.
The report determines that a vast majority of more than 120 incidents over the past two decades did not originate from any American 
military or other advanced US government technology, the officials said. That determination would appear to eliminate the possibility that 
Navy pilots who reported seeing unexplained aircraft might have encountered programs the government meant to keep secret.
But that is about the only conclusive finding in the classified intelligence report, the officials said. And while a forthcoming unclassified 
version, expected to be released to Congress by June 25, will present few other firm conclusions, senior officials briefed on the intelligence 
conceded that the very ambiguity of the findings meant the government could not definitively rule out theories that the phenomena ob-
served by military pilots might be alien spacecraft.
Americans’ long-running fascination with UFOs has intensified in recent weeks in anticipation of the release of the government report. 
Former President Barack Obama encouraged the interest when he gave an interview last month about the incidents on “The Late Late 
Show with James Corden” on CBS.
“What is true, and I’m really being serious here,” Mr. Obama said, “is that there is film and records of objects in the skies that we don’t 
know exactly what they are.’’
The report concedes that much about the observed phenomena remains difficult to explain, including their acceleration, as well as 
ability to change direction and submerge. One possible explanation — that the phenomena could be weather balloons or other research 
balloons — does not hold up in all cases, the officials said, because of changes in wind speed at the times of some of the interactions.
Many of the more than 120 incidents examined in the report are from Navy personnel, officials said. The report also examined inci-
dents involving foreign militaries over the last two decades. Intelligence officials believe that at least some of the aerial phenomena could 
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have been experimental technology from a rival power, most likely Russia or China.
One senior official said without hesitation that U.S. officials knew it was not American technology. He said there was worry among 
intelligence and military officials that China or Russia could be experimenting with hypersonic technology.
He and other officials spoke about the classified findings in the report on the condition of anonymity.
Available at: <https://www.nytimes.com/2021/06/03/us/politics/ ufos-sighting-alien-spacecraft-pentagon.html>. Retrieved on: July 7, 2021.
 One of the purposes of the text is to confirm that the report determines the
(A) existence of life on other planets
(B) imminent possibility of aliens’ attack
(C) superiority of American technology
(D) authorities’ ignorance about unusual aircraft
(E) danger of enemy nations’ attacks to the US
9 CESGRANRIO - 2021 - Escriturário (BB)/Agente Comercial/”Prova C”
U.S. Finds No Evidence of Alien Technology
in Flying Objects, but can’t rule it out, either
WASHINGTON — American intelligence officials have found no evidence that aerial phenomena observed by Navy pilots in recent 
years are alien spacecraft, but they still cannot explain the unusual movements that have mystified scientists and the military.
The report determines that a vast majority of more than 120 incidents over the past two decades did not originate from any American 
military or other advanced US government technology, the officials said. That determination would appear to eliminate the possibility that 
Navy pilots who reported seeing unexplained aircraft might have encountered programs the government meant to keep secret.
But that is about the only conclusive finding in the classified intelligence report, the officials said. And while a forthcoming unclassified 
version, expected to be released to Congress by June 25, will present few other firm conclusions, senior officials briefed on the intelligence 
conceded that the very ambiguity of the findings meant the government could not definitively rule out theories that the phenomena ob-
served by military pilots might be alien spacecraft.Americans’ long-running fascination with UFOs has intensified in recent weeks in anticipation of the release of the government report. 
Former President Barack Obama encouraged the interest when he gave an interview last month about the incidents on “The Late Late 
Show with James Corden” on CBS.
“What is true, and I’m really being serious here,” Mr. Obama said, “is that there is film and records of objects in the skies that we don’t 
know exactly what they are.’’
The report concedes that much about the observed phenomena remains difficult to explain, including their acceleration, as well as 
ability to change direction and submerge. One possible explanation — that the phenomena could be weather balloons or other research 
balloons — does not hold up in all cases, the officials said, because of changes in wind speed at the times of some of the interactions.
Many of the more than 120 incidents examined in the report are from Navy personnel, officials said. The report also examined inci-
dents involving foreign militaries over the last two decades. Intelligence officials believe that at least some of the aerial phenomena could 
have been experimental technology from a rival power, most likely Russia or China.
One senior official said without hesitation that U.S. officials knew it was not American technology. He said there was worry among 
intelligence and military officials that China or Russia could be experimenting with hypersonic technology.
He and other officials spoke about the classified findings in the report on the condition of anonymity.
Available at: <https://www.nytimes.com/2021/06/03/us/politics/ ufos-sighting-alien-spacecraft-pentagon.html>. Retrieved on: July 7, 2021.
In the 7th paragraph of the text, in the fragment “Intelligence officials believe that at least some of the aerial phenomena could have 
been experimental technology from a rival power, most likely Russia or China”, the report’s authors express
(A) strong desire
(B) irrefutable fact
(C) equivocal probability
(D) reasonable possibility
(E) unrealistic hypothesis
10.CESGRANRIO - 2021 - Escriturário (BB)/Agente Comercial/”Prova C”
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in Flying Objects, but can’t rule it out, either
WASHINGTON — American intelligence officials have found no evidence that aerial phenomena observed by Navy pilots in recent 
years are alien spacecraft, but they still cannot explain the unusual movements that have mystified scientists and the military.
The report determines that a vast majority of more than 120 incidents over the past two decades did not originate from any American 
military or other advanced US government technology, the officials said. That determination would appear to eliminate the possibility that 
Navy pilots who reported seeing unexplained aircraft might have encountered programs the government meant to keep secret.
But that is about the only conclusive finding in the classified intelligence report, the officials said. And while a forthcoming unclassified 
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version, expected to be released to Congress by June 25, will present few other firm conclusions, senior officials briefed on the intelligence 
conceded that the very ambiguity of the findings meant the government could not definitively rule out theories that the phenomena ob-
served by military pilots might be alien spacecraft.
Americans’ long-running fascination with UFOs has intensified in recent weeks in anticipation of the release of the government report. 
Former President Barack Obama encouraged the interest when he gave an interview last month about the incidents on “The Late Late 
Show with James Corden” on CBS.
“What is true, and I’m really being serious here,” Mr. Obama said, “is that there is film and records of objects in the skies that we don’t 
know exactly what they are.’’
The report concedes that much about the observed phenomena remains difficult to explain, including their acceleration, as well as 
ability to change direction and submerge. One possible explanation — that the phenomena could be weather balloons or other research 
balloons — does not hold up in all cases, the officials said, because of changes in wind speed at the times of some of the interactions.
Many of the more than 120 incidents examined in the report are from Navy personnel, officials said. The report also examined inci-
dents involving foreign militaries over the last two decades. Intelligence officials believe that at least some of the aerial phenomena could 
have been experimental technology from a rival power, most likely Russia or China.
One senior official said without hesitation that U.S. officials knew it was not American technology. He said there was worry among 
intelligence and military officials that China or Russia could be experimenting with hypersonic technology.
He and other officials spoke about the classified findings in the report on the condition of anonymity.
Available at: <https://www.nytimes.com/2021/06/03/us/politics/ ufos-sighting-alien-spacecraft-pentagon.html>. Retrieved on: July 7, 2021.
After reading the last paragraph of the text “He and other officials spoke about the classified findings in the report on the condition of 
anonymity”, one can infer that the officials
(A) kept secrets.
(B) hid their names.
(C) invented stories.
(D) omitted the truth.
(E) said who they were.
GABARITO
1 B
2 B
3 E
4 B
5 A
6 B
7 D
8 D
9 D
10 B
ANOTAÇÕES
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MATEMÁTICA FINANCEIRA
CONCEITOS GERAIS - O CONCEITO DO VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO; FLUXOS DE CAIXA E DIAGRAMAS DE FLUXO DE 
CAIXA; EQUIVALÊNCIA FINANCEIRA
FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA FINANCEIRA1
As operações financeiras na sua maioria, se apoiam em duas formas de capitalização: a simples e a composta. Muitas decisões tomadas 
pelo Banco Central (Bacen), por exemplo, afetam diretamente tais operações.
A taxa básica de juros divulgada a cada reunião do Copom (Conselho de Política Monetária) representa o custo básico do dinheiro na 
economia. Quanto mais alta for essa taxa, maior será o custo do dinheiro, tanto para o consumidor quanto para as empresas. A contrapar-
tida está na remuneração das aplicações, que também se eleva e pode desestimular o consumo e os investimentos na produção.
Aplicações no cotidiano
A capitalização simples está mais relacionada às operações com períodos de capitalização inferiores a 1 e a descontos de títulos junto 
aos agentes financeiros. Por exemplo: a taxa de juros do cheque especial cobrada dentro de um mês e o desconto de cheques pré-datados 
nos bancos.
O regime de capitalização composta está mais ligado aos casos em que o período de capitalização é superior a 1. Por exemplo: um em-
préstimo de CDC (crédito direto ao consumidor) disponibilizado pelos bancos, o financiamento de um móvel ou veículo e a remuneração 
das aplicações capitalizadas mensalmente dentro de um ano.
Em ambos os casos mais exemplos poderiam ser adicionados. Tenha em mente que esses dois regimes de capitalização estão presentes 
em sua vida financeira pessoal.
Principais variáveis de um problema financeiro
- Terminologia. Consiste na identificação das variáveis comuns aos problemas propostos que devem ser extraídas no ato de sua leitura 
inicial.
- Diagrama das operações financeiras. Os dados nomeados devem ser representados em um diagrama. Sugere-se que todos os pro-
blemas sejam diagramados, pois isso facilita a organização do raciocínio e a compreensão da situação proposta.
Terminologia
Qualquer operação financeira deve estar estruturada em função do tempo e de uma taxa de juros (remuneração). Os componentes de 
uma operação, seja a juros simples, seja a juros compostos, têm nome. Veja a seguir.
P: valor Presente. É o valor inicial de uma operação. Está representado no instante ‘zero’. Também pode ser chamado de valor de ori-
gem O, valor Principal P ou mesmo de Capital C.
I: taxa de juros periódica. Vem do inglês interest rate (taxa de juros). Geralmente, está relacionada à sua forma de incidência. Pode ser 
diária, semanal, quinzenal, mensal, semestral, anual, entre outras. Essa taxa é expressa em forma percentual. Exemplo: 5%.
i: a letra ‘i’ minúscula indica que a taxa I foi dividida por cem. Exemplo: 0,05
n: número de períodos envolvidos na operação. É o tempo, que deve estar em acordo com a taxa de juros.
: valor Futuro, representado no instante n. É composto de amortização mais juros. Também pode ser chamado de valor de 
resgate, montante M ou saldo futuro S.
O que é comum tanto aos juros simples quanto aos juros compostos
1 GIMENES, Cristiano Marchi. Matemática Financeira com HP 12c e Excel. São Paulo: Pearso Prentice Hall, 2006
MATEMÁTICA FINANCEIRA
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Principais itens:
- Fórmula: ao se trabalhar com fórmulas, a taxa de juros deve ser expressa em sua forma centesimal i.
- Valor dos juros: juro incide sobre o saldo devedor do período anterior. Uma parcela de juros é obtida pela multiplicação do valor 
Presente P, ou de origem, pela taxa i e pelo tempo n.
- Valor Futuro : o montante pago/recebido em n períodos é composto pelo valo Presente P, ou de origem, mais juros.
- Capitalização: quando o período de capitalização dos juros for igual a 1, os sistemas de juros simples e compostos apresentarão o 
mesmo valor Futuro .
Diagrama das operações financeiras
Para que uma operação financeira exista, é necessário a presença de dois agentes: o tomador e o financiador: O tomador de um em-
préstimo geralmente recebe recurso no início do período, ou seja, no instante ‘zero’. O financiador concede o empréstimo para recebe-lo 
mais tarde, acrescido dos juros.
A compreensão de uma situação que envolva valor Presente, tempo e taxa de juros pode ser apresentada em forma de diagrama. Tal 
diagrama é chamado de fluxo de caixa e é composto por: linha do tempo, valores de entradas e valores de saídas.
Método para a resolução de qualquer problema de matemática financeira. O bom estudo da matemática financeira pede uma inter-
pretação seguida de uma organização de dados dos problemas. Para que isso ocorra, existe um método, aqui proposto.
Embora a matemática seja uma disciplina da área das ciências exatas, em muitas situações ela depende bastante de interpretação do 
leitor. Quando um problema é apresentado, ele deve ser interpretado para que seus dados sejam extraídos e trabalhados de forma correta. 
Portanto, pode-se elaborar um método de resolução de exercícios que envolve essencialmente quatro etapas:
- Coleta de dados: consiste na separação dos elementos centrais do problema.
- Terminologia: relaciona os elementos extraídos com as nomenclatura específicas da matemática financeira.
- Diagrama: é o principal ponto a ser montado, pois é um retrato de como o problema foi interpretado. Mostra a organização da situ-
ação, quais os elementos envolvidos e aonde se quer chegar.
- Cálculo: esta é realmente a última etapa, e sua importância é complementar. Se o problema estiver devidamente interpretado, o 
resultado encontrado concluirá o processo. O cálculo pode ser feito pelo menos de três maneiras distintas: por fórmula, pela calculadora 
HP 12c ou pelo software Excel – mas como você candidato não poderá utilizar de recursos tecnológicos/eletrônicos,nós apresentamos em 
todo o conteúdo dessa apostila somente a resolução por meio das fórmulas.
Uma grande importância é dada às três primeiras etapas do processo. Não que o cálculo também não seja importante, mas vale 
ressaltar que ele, por si só, não representa nada. Um cálculo é fruto de um processo que o exigiu. Os resultados encontrados têm de ter 
coerência com as situações propostas. Em síntese, não adianta calcular sem saber o porquê.
Para que o método possa ser melhor entendido vamos aplica-lo no exemplo a seguir.
Você toma emprestado de um amigo R$ 1.000,00. Você deverá devolver daqui a 5 meses. Se o regime de capitalização for de juros 
compostos e a taxa combinada, de 10% ao mês, quanto você deverá pagar a seu amigo?
MATEMÁTICA FINANCEIRA
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c. Diagrama
d. Cálculo (método por fórmula)
 
 
 
ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA2
O índice do correção cambial mede as variações da Taxa de Câmbio. 
Taxa de câmbio é definida como o preço de uma unidade de moeda estrangeira com reação a moeda nacional.
A taxa de câmbio fornece a medida pela qual o dinheiro da economia pode ser convertido em dinheiro de outra economia, isto é, ela 
é o preço de uma moeda em termos de outra.
Para cada moeda estrangeira, existem duas taxas de conversão: a taxa de compra e a taxa de venda. A taxa de venda informa, por 
exemplo, por quantos reais os bancos estão dispostos a vender um dólar. Já a taxa de compra informa por quantos reais os bancos estão 
dispostos a comprar um dólar. A taxa de venda geralmente é mais alta. A diferença entre o preço de compra e venda é o que representa o 
lucro dos bancos. A taxa de câmbio é influenciada pela demanda e oferta das moedas estrangeiras.
As taxas de câmbio podem ser classificadas como taxa de câmbio nominal e real.
A taxa de câmbio nominal ocorre quando o aplicador ou tomador de recursos conhece antecipadamente, no momento de fechar a 
operação, qual será a taxa de juros vigente na operação.
A taxa de câmbio real, também chamada de termo de troca, é o preço relativo dos bens de dois países, ou seja, representa a taxa pelo 
qual os bens de uma economia podem ser trocados pelos bens em outra economia.
Importadores: que desejam fazer compras no exterior e precisam utilizar moeda estrangeira nos seus pagamentos. Quanto maior for 
a taxa de câmbio, menor será o desejo de importar e vice e versa.
Exportadores: vendem no exterior e oferecem moeda estrangeira ao Banco Central em troca de dinheiro nacional. Quanto maior for a 
taxa de cambio, maior será o desejo de exportar e vice e versa.
Existem dois tipos de regimes para as taxas de câmbio: regime de taxa fixa e de taxa flutuante.
No regime de taxa de câmbio fixa o Banco Central se compromete a comprar e a vender a moeda estrangeira de referência a um preço 
fixo. Quando o governo procura controlar a taxa de câmbio visando resolver os problemas do balanço de pagamentos que surgem nesse 
tipo de regime, dizemos que ele faz Política Cambial.
No regime de taxa de câmbio flutuante, o governo não se preocupa com o nível das reservas internacionais e procura não controlar a 
taxa de câmbio.
A FGV calcula índices de taxas de câmbio efetivas, que refletem o poder de compra da moeda nacional em relação a diferentes cestas 
de moedas estrangeiras.
Para o Brasil é utilizado como deflator o Índice de Preços por Atacado - Produtos Industriais (IPA-PI), calculado pela FGV. Para os de-
mais países, são usados os índices de preços ao produtor, por atacado ou o que melhor se aproxime de um índice de preços de produtos 
transacionados com o exterior.
O peso atribuído a cada país depende da sua corrente de comércio com o Brasil. Este peso é revisto periodicamente.
2 PUCCINI, E.C. Matemática Financeira e Análise de Investimentos. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2011.
http://www.infoescola.com/economia/correcao-monetaria/
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Para determinação das variações na taxa cambial, recorre-se à comparação entre o índice de inflação interna e o de inflação externa. Se 
o índice de correção cambial foi fixado em um valor superior ao quociente entre esses dois índices dizemos que o Real está desvalorizado, 
se igual, as moedas estão em paridade.
No cálculo da taxa efetiva real é utilizada a metodologia de agregação pela média geométrica das taxas de câmbio bilaterais do país e 
seus principais parceiros comerciais, corrigidas pelo diferencial entre a inflação interna e externa.
O Cálculo de Atualização Monetária é uma ferramenta que quantifica valores devidos ou a receber. A aplicação da Atualização Mo-
netária ocorre comumente nas ações de cobrança perante a Justiça, sendo assim, para ilustrar da melhor forma o cálculo da Atualização 
Monetária iremos utilizar, a seguir, um exemplo de uma ação de cobrança na Justiça.
Maria propôs uma ação de cobrança na Justiça, com o pedido de pagamento do valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais em face de 
João. A cobrança foi julgada procedente e o juiz fixou os seguintes valores:
- Pagamento da quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais por João;
- A correção monetária será a partir do vencimento do débito (10/01/2011);
Deverá ser utilizado o fator do mês de Janeiro de 2011: 1,1496781. Levando em consideração a data atual 15/04/2013 (data fictícia), 
a tabela a ser utilizada será de Abril/2013, com fator de Atualização Monetária definido anteriormente pelo Juiz, conforme o vencimento 
da dívida (10/01/2011).
Neste ponto, o cálculo da Atualização Monetária é realizado.
Ocorrendo a multiplicação do Valor do Débito pelo Fator de Atualização Monetária. Observando que o valor do débito é R$ 10.000,00 
(dez mil reais e o Fator de Atualização Monetária é 1,1496781, temos:
Principal: R$ 10.000,00
Fator: 1,1496781
Valor Atualizado = Principal x Fator
Valor Atualizado = R$ 10.000,00 x 1,1496781
Valor Atualizado = R$ 11.496,78
Valor da Atualização Monetária: R$ 1.496,78
O índice para correção do valor da dívida é dado pela relação entre:
Tabela de Atualização Monetária
FLUXO DE CAIXA
Um fluxo de caixa3 representa uma série de pagamentos ou de recebimentos que se estima ocorrer em determinado intervalo de 
tempo. É bastante comum, na prática, defrontar-se com operações financeiras que se representam por um fluxo de caixa. Por exemplo, 
empréstimos e financiamentos de diferentes tipos costumam envolver uma sequência de desembolsos periódicos de caixa. De maneira 
idêntica, têm-se os fluxos de pagamentos/recebimentos de aluguéis, de prestações oriundas de compras a prazo, de investimentos em-
presariais, de dividendos etc.
3 FARIA, Rogério Gomes de. Matemática Comercial e Financeira. 5 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000.
FRANCISCO, Walter De. Matemática Financeira. 7 ed. São Paulo: Atlas, 1991.
NETO, Alexandre Assaf. Matemática Financeira e suas Aplicações.12 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
NETTO, Scipione Di Pierro; TEIXEIRA, James. Matemática Financeira. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1998.
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Os fluxos de caixa podem ser verificados das mais variadas formas e tipos em termos de períodos de ocorrência (postecipados, anteci-
pados ou diferidos), de periodicidade (períodos iguais entre si ou diferentes), de duração (limitados ou indeferidos e de valores 
(constantes ou variáveis). Os termos dos fluxos de caixa são genericamente simbolizados por PMT, sendo para as demais variáveis empre-
gada a mesma simbologia adotada em capítulos anteriores (PV, FV n, i).
Modelo Padrão
Os fluxos de caixa podem ser representados sob diferentes formas e tipos, exigindo cada um deles um tratamento específico em ter-
mos de formulações. Esquematicamente, os fluxos de caixa são identificados com base na seguinte classificação:
1. Período de Ocorrência 
2. Periodicidade 
3. Duração 
4. Valores 
O modelo-padrão de um fluxo de caixa, conforme grifado no esquema acima, é verificadoquando os termos de uma sucessão de pa-
gamentos ou recebimentos apresentam, ao mesmo tempo, as seguintes classificações:
Postecipados - indica que os fluxos de pagamentos ou recebimentos começam a ocorrer ao final do primeiro intervalo de tempo. Por 
exemplo, não havendo carência, a prestação inicial de um financiamento é paga ao final do primeiro período do prazo contratado, vencen-
do as demais em intervalos sequenciais.
Limitados - o prazo total do fluxo de caixa é conhecido a priori, sendo finito o número de termos (pagamentos e recebimentos). Por 
exemplo, um financiamento por 2 anos envolve desembolsos neste intervalo fixo de tempo sendo, consequentemente, limitado o número 
de termos do fluxo (prestações do financiamento).
Constantes - indica que os valores dos termos que compõem o fluxo de caixa são iguais entre si.
Periódicos - é quando os intervalos entre os termos do fluxo são idênticos entre si. Ou seja, o tempo entre um fluxo e outro é constante.
Graficamente, o fluxo de caixa uniforme (padrão é representado da forma seguinte:
Observe que a estrutura desse fluxo obedece à classificação-padrão apresentada anteriormente:
- o PMT inicial ocorre em n = 1: postecipado;
- a diferença entre a data de um termo e outro é constante: periódico;
- o prazo do fluxo é preestabelecido (fixo), apresentando n períodos: limitado ou finito;
- os valores PMT são uniformes (iguais): constantes.
Valor presente e fator de valor presente
O valor presente de um fluxo de caixa uniforme, conforme discutido no item precedente, para uma taxa periódica de juros, é determi-
nado pelo somatório dos valores presentes de cada um de seus valores. Reportando-se à representação gráfica do fluxo-padrão apresen-
tado, tem-se:
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Logo:
Colocando-se em evidência:
FPV
A expressão entre colchetes é denominada de Fator de Valor Presente, sendo representada pela Matemática Financeira da forma 
seguinte:
FPV (i, n)
Com isso, a formulação genérica do valor presente assume a expressão:
PV = PMT x FPV (i,n)
Observe que FPV, conforme é apresentado na formulação anterior entre colchetes, equipara-se à soma de uma progressão geométrica 
(PG DE n termos, sendo o primeiro termo (a1 e a razão (q igual a (1 + i)
-1, e o n-ésimo termo (an igual a (1 + i)
-n.
A fórmula de cálculo da soma de uma PG é dada por:
Substituindo-se os valores da expressão na soma dos termos de uma PG, tem-se:
Seguindo-se a sequência de dedução adotada por Mathias e Gomes4 multiplica-se o numerador e o denominador por (1 + i), obten-
do-se:
4 MATHIAS, N. Franco; GOMES, J. Maria. Matemática financeira. 2ed.. São Paulo: Atlas, 1998. p. 242.
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Essa expressão é muitas vezes representada da maneira seguinte:
Mediante o FPV, a fórmula do valor presente de um fluxo de caixa uniforme é apresentada da maneira seguinte:
PV = PMT x 
ou
PV = PMT x FPV (i,n)
Exemplo
Determinar o valor presente de um fluxo de 12 pagamentos trimestrais, iguais e sucessivos de $ 700,00 sendo a taxa de juros igual a 
1,7% a.m.
Resposta
PMT = $ 700,00
n = 12 pagamentos trimestrais
i = 1,7% a.m. ou: - 1 = 5,19% a.t.
PV = PMT x FPV (i, n)
PV = $ 700,00 x FPV (5,19%, 12)
PV = $ 700,00 x 8,769034
PV = $ 6.138,30
Valor futuro e fator de valor futuro
O valor futuro, para determinada taxa de juros por período, é a soma dos momentos de cada um dos termos da série de pagamentos/
recebimentos. Graficamente, tem-se a seguinte representação:
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O valor futuro pelo padrão ocorre junto com o último termo do fluxo de caixa. Capitalizando-se cada um dos valores da série, apura-se 
a seguinte expressão:
FV = PMT + PMT x (1 + i + PMT x +
 PMT x + ... + PMT x - 1
Colocando-se PMT em evidência: 
Identicamente, a expressão entre colchetes é definida por Fator de Valor Futuro e representada por:
FFV (i,n)
A formulação genérica do valor futuro de um fluxo de caixa uniforme é expressa da forma seguinte:
FV = PMT x FFV (i, n)
Da mesma maneira em relação ao desenvolvimento da fórmula do valor presente, observe que a expressão do FFV representa a soma 
dos termos de uma progressão geométrica, onde = 1; q = (1 + i e = . Pela mesma equação de cálculo da 
soma dos valores de uma PG, tem-se:
 = FFV x (i,n = 
Promovendo os mesmos ajustes e simplificações desenvolvidos na identidade do valor presente, chega-se a:
FFV (i, n = 
Assim, a partir do FFV pode-se elaborar a expressão de cálculo do valor futuro (montante de um fluxo de caixa uniforme, ou seja:
FV = PMT x 
Ou
FV = PMT x FFV (i,n)
Exemplo
Calcular o montante acumulado ao final do 7º mês de uma sequência de 7 depósitos mensais e sucessivos, no valor de $ 800,00 cada, 
numa conta de poupança que remunera a uma taxa de juros de 2,1% a.m.
Resposta
O valor futuro pode ser calculado pela soma do montante de cada depósito, isto é:
FV = 800,00 + 800,00 (1,021 + 800,00 
 + 800,00 + ... + 800,00 
FV = $ 5.965,41
Aplicando-se a fórmula-padrão de apuração do valor futuro, tem-se, de forma abreviada, o mesmo resultado:
FV = PMT x FFV (i,n)
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FV = PMT x 
FV = 800,00 x 
FV = 800,00 x 7,456763 = $ 5.965,41
EQUIVALÊNCIA FINANCEIRA E FLUXOS DE CAIXA
Deve ser ressaltado também no estudo do fluxo de caixa o conceito de equivalência financeira. Esse raciocínio é de fundamental im-
portância para a Matemática Financeira, permitindo o correto entendimento e uso de seus resultados. A equivalência financeira encontra 
extensas aplicações práticas, estando presente na tomada de decisões financeiras, na seleção de planos de empréstimos e financiamentos 
mais atraentes, em propostas de refinanciamento e reescalonamento de dívidas etc.
De acordo com o que foi desenvolvido anteriormente, diz-se que dois ou mais fluxos de caixa (capitais são equivalentes quando 
produzem idênticos valores presentes num mesmo momento, convencionando-se determinada taxa de juros.
Por exemplo, os 4 fluxos de caixa ilustrados a seguir são equivalentes para uma taxa de juros de 5% ao mês, pois geram, para uma 
mesma taxa e juros, valores iguais em qualquer data focal escolhida.
Definindo-se (momento presente como data focal):
 = = = 
Registre-se, uma vez mais, que a equivalência financeira no regime de juros compostos, para dada taxa de juros, pode ser verificada em 
qualquer momento tomado como referência (data focal). Por exemplo, se a data for definida em , tem-se:
414,00 = 267,00 = 220,00 
 = 190,00 
e assim por diante.
A equivalência de dois ou mais capitais, para determinada taxa de juros, ocorre em qualquer data tomada como referência. Alteran-
do-se a taxa, a equivalência evidentemente deixa de existir, dado que o conceito depende da taxa de juros. Algumas ilustrações práticas 
evidenciando o uso do conceito de equivalência financeira são desenvolvidas a seguir.
Exemplo
Admita que uma empresa esteja avaliando quatro planos de pagamentos de um financiamento de $ 300.000,00 conforme apresenta-
dos a seguir. A taxa de juros considerada nas propostas é de 7% a.m. Qual a opção de pagamento economicamente mais atraente?
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Resposta
Os planos de pagamento formulados apresentam o mesmo valor presente (data zero) quando descontados à taxa de juros de 7% a.m. 
O resultado atualizado continua igual, mesmo se definida outra data focal. Logo, conclui-se que os fluxos de pagamento do financiamento 
são equivalentes, apresentando o mesmo custo.
Assim, em termos estritamente econômicos de atratividade, torna-se indiferente (equivalente) a escolha de uma ou outra forma de 
pagamento. Mesmo que a soma das prestações seja diferente em cada proposta, o fundamental na avaliação econômica é a comparação 
entre valores expressos em uma mesma unidade de tempo.
A decisão, dessa forma, deveser tomada levando em conta o aspecto financeiro do desembolso, pois os fluxos de caixa são diferentes 
em cada plano em termos de valores e data de ocorrência. A forma de pagamento escolhida deve, evidentemente, adequar-se à capacida-
de financeira do tomador de recursos e ao comportamento das taxas de juros de mercado.
Fluxos de caixa não convencionais
Os fluxos definidos no denominado modelo-padrão foram amplamente estudados no início do capítulo. Esta parte dedica-se, mais 
especificamente, aos demais tipos de caixa, não considerados no modelo-padrão. A seguir são desenvolvidos as várias classificações não 
convencionais dos fluxos de caixa.
Período de ocorrência
Com relação ao período em que a ocorrer, o fluxo de caixa pode ser identificado como postecipado, antecipado e diferido.
- Postecipado
No tipo postecipado, a série de pagamentos/recebimentos começa a acorrer exatamente ao final do primeiro período, de acordo com 
a ilustração gráfica acima. Esse fluxo enquadra-se no modelo-padrão detalhado inicialmente, não havendo nada mais a acrescentar.
- Antecipado
O fluxo de caixa antecipado indica que a série de valores começa a ocorrer antes do final do primeiro período, conforme é representado 
graficamente acima. Por exemplo, um aluguel pago no início do período de competência (geralmente no início do mês) enquadra-se como 
um fluxo de caixa antecipado por um período (mês). Se dois aluguéis forem adiantados ao locador, a antecipação é de dois períodos, e 
assim por diante.
A determinação do valor presente e montante de um fluxo de caixa antecipado não apresenta maiores novidades. Além de ter-se sem-
pre a opção de atualizar ou corrigir os seus termos individualmente, pode-se também utilizar a fórmula do modelo-padrão para a parte 
convencional do fluxo, e adicionar os termos antecipados (corrigidos) a esse resultado.
Por exemplo, admita o seguinte fluxo de caixa com antecipação de dois períodos:
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Para uma taxa de juros de 4% por período, tem-se:
PV = [70,00 FPV (4%, 8)] + 70,00 + 70,00 (1,04)
PV = (70,00 6,732745 + 70,00 + 72,80
PV = 471,29 + 70,00 + 72,80 = $614,09
FV = [70,00 FPV (4%, 8 + 70,00 ] + 70,00 
FV = (70,00 9,214226 + 95,80 + 99,63
FV = 645,00 + 95,80 + 99,63 = $ 840,43
- Diferido (Carência)
O diferimento indica que os termos da série começam a ocorrer após o final do primeiro período, conforme ilustrado no gráfico ante-
rior.
Nessa ilustração, a série inicia-se no período imediatamente após o final do primeiro intervalo de tempo, indicando consequentemente 
uma carência de um período. Se a série começar a ocorrer no momento 3 do gráfico, a carência atinge dois períodos: no momento 4 tem-se 
uma carência de 3 períodos; e assim por diante.
Em suma, a base de comparação para se definir uma carência é o final do primeiro período. Para a matemática financeira, a carência 
existe quando o primeiro fluxo de caixa se verificar após o final do primeiro período, ou seja, após ter decorrido c períodos de tempo. 
A determinação do montante de um fluxo de caixa com carência segue a formulação desenvolvida do modelo-padrão. Deve ser ressal-
tado, uma vez mais, que nesse caso n representa o número de termos da série, e não o seu prazo total.
A formulação do valor presente, no entanto, requer um pequeno ajuste, de forma a ser expresso na data zero, ou seja:
PV = PMT x FPV (i, n x FAC (i, c)
Onde: 
c = número de períodos de carência.
FAC = Fator de Atualização de Capital (valor presente).
FAC = 1/ (1 + i)n
Por exemplo, admita o seguinte fluxo de caixa diferido por 2 períodos:
- Diferido (Carência)
Observe que o fluxo de caixa apresenta um prazo total de 9 períodos, sendo o número determos igual a 7 (n = 7), e a carência de 2 
períodos (c = 2).
Para uma taxa de juros de 2,2% por período, têm-se os seguintes resultados:
PV = 100,00 x FPV (2,2%, 7 x FAC (2,2%, 2)
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PV = 100,00 x 6,422524 x 0,957410 = $ 614,90
FV = 100,00 x FFV (2,2%, 7)
FV = 100,00 x 7,479318 = $747,93
Periodicidade
A periodicidade reflete os intervalos de tempo em que os fluxos de caixa ocorrem. Se esses intervalos forem sempre iguais, diz-se que 
os fluxos são periódicos, enquadrando-se no modelo-padrão apresentado. Se, por outro lado, os termos se verificarem em intervalos irre-
gulares (diferentes entre si), tem-se o que se denomina de fluxos de caixa não periódicos. O gráfico a seguir ilustra um fluxo de caixa não 
periódico, onde os valores não se verificam uniformemente em termos de sua periodicidade.
Tanto o cálculo do valor presente, como o do valor futuro, devem ser processados, respectivamente, pelo somatório da atualização e 
capitalização de cada um dos termos.
Genericamente, têm-se as seguintes expressões:
 
 
Ilustrativamente, admita o seguinte fluxo de caixa não periódico:
Para uma taxa de juros de 1,9% a.m., tem-se:
PV = 100,00 + + + + 
PV= 100,00 + 94,51 + 92,75 + 86,02 + 75,40
PV = $ 448,68
 
FV = 100,00 + 100,00 (1,019)7 + 100,00 (1,019)11 + 100,00 (1,019)12 + 100,00 (1,019)15
FV = 100,00 + 114,08 + 123,00 + 125,34 + 132,62
FV = $ 595,04 ou FV = 448,68 x (1,019)15 = $ 595,04. 
Duração
A duração de um fluxo de caixa pode ser finita, característica do modelo-padrão, ou indeterminada (indefinida), quando o prazo não é 
conhecido previamente. No caso de uma série infinita, determina-se unicamente o seu valor presente. Para algumas situações específicas 
podem ser atribuídas probabilidades para se definir a duração de um fluxo, como é o caso da atividade de seguros. No entanto, este tipo 
de situação não será tratada aqui, ficando mais restrito estudo da Matemática Atuarial.
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A representação gráfica de uma série indefinida pode ser ilustrada da forma seguinte:
O cálculo do valor presente é efetuado pelo somatório do valor atualizado de cada um de seus termos, isto é:
 
Genericamente:
Detalhando a formulação:
 
 
Os valores entre colchetes representam a soma dos termos de uma progressão geométrica indefinida, cuja razão é menor que 1. Apli-
cando-se o teorema de limite na fórmula da soma dos termos, tem-se:
 
Processando-se as deduções e simplificações pertinentes a partir dessa expressão, chega-se ao valor presente de um fluxo de caixa 
igual, constante, periódico e indeterminado, ou seja:
PV = 
Em outras palavras, o valor presente desse fluxo é determinado pela relação entre o pagamento/recebimento periódico, igual e su-
cessivo, e a taxa de juros considerada. As séries indeterminadas encontram aplicações práticas principalmente em avaliações de imóveis 
efetuadas com base nos rendimentos de aluguéis, na apuração do preço de mercado de uma ação a partir do fluxo previsto de dividendos 
etc. Com o intuito de proceder a uma aplicação prática do cálculo do valor presente de um fluxo indeterminado, admita que um imóvel 
esteja rendendo $ 2.000,00 de aluguel mensalmente. Sendo de 2% a.m.o custo de oportunidade de mercado (ganho da melhor alternativa 
de aplicação disponível), pode-se avaliar preliminarmente que o valor deste imóvel atinge $ 100.000,00, isto é:
 
O valor de referência do imóvel, válido para uma avaliação inicial, é o valor presente do fluxo de rendimentos mensais (aluguéis pre-
visto por um prazo indeterminado, descontado a um custo de oportunidade.
Valores
No que se refere aos valores, os termos de caixa podem ser constantes, se os fluxos de caixa apresentarem-se sempre iguais, ou vari-
áveis, se os fluxos não forem sempre iguais entre si. Se os valores de caixa forem constantes, o fluxo identifica-se com o modelo-padrão 
estudado. No entanto, se os valores de caixa apresentarem-se desiguais (variáveis), o valor presente é calculado pela soma dos valores 
atualizados de cada um de seus termos. O valor futuro, por seu lado, é determinado pelo somatório dos montantes de cada um dois ter-
mos ou, ainda, capitalizando-se o valor presentepara a data futura. Identicamente aos fluxos de caixa não periódicos, têm-se as seguintes 
generalizações:
 
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Ou
Por exemplo, admita um fluxo de caixa com os seguintes valores, ocorrendo respectivamente ao final de cada um dos próximos 5 anos: 
$ 80,00, $ 126,00, $ 194,00, $ 340,00 e $ 570,00. Para uma taxa de juros de 4% a.a., têm-se os seguintes resultados:
 
 
 
FV = 570,00 + 340,00 (1,04 + 194 (1,04 126,00 (1,04 + 80,00 (1,04
 
 
Ou
SEQUÊNCIAS – LEI DE FORMAÇÃO DE SEQUÊNCIAS E DETERMINAÇÃO DE SEUS ELEMENTOS; PROGRESSÕES ARITMÉTICAS 
E PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS
SEQUÊNCIAS
Sempre que estabelecemos uma ordem para os elementos de um conjunto, de tal forma que cada elemento seja associado a uma 
posição, temos uma sequência.
O primeiro termo da sequência é indicado por a1,o segundo por a2, e o n-ésimo por an.
Termo Geral de uma Sequência
Algumas sequências podem ser expressas mediante uma lei de formação. Isso significa que podemos obter um termo qualquer da 
sequência a partir de uma expressão, que relaciona o valor do termo com sua posição.
Para a posição n(n ϵ N*), podemos escrever an=f(n)
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
Denomina-se progressão aritmética(PA a sequência em que cada termo, a partir do segundo, é obtido adicionando-se uma constante 
r ao termo anterior. Essa constante r chama-se razão da PA.
an = an-1 + r(n ≥ 2)
Exemplo
A sequência (2,7,12 é uma PA finita de razão 5:
a1 = 2
a2 = 2 + 5 = 7
a3 = 7 + 5 = 12
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Classificação
As progressões aritméticas podem ser classificadas de acordo com o valor da razão r.
r < 0, PA decrescente
r > 0, PA crescente
r = 0, PA constante
Propriedades das Progressões Aritméticas
-Qualquer termo de uma PA, a partir do segundo, é a média aritmética entre o anterior e o posterior.
-A soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual à soma dos extremos.
a1 + an = a2 + an-1 = a3 + an-2
Termo Geral da PA
Podemos escrever os elementos da PA(a1, a2, a3, ..., an,... da seguinte forma:
a2 = a1 + r
a3 = a2 + r = a1 + 2r
a4 = a3 + r = a1 + 3r
Observe que cada termo é obtido adicionando-se ao primeiro número de razões r igual à posição do termo menos uma unidade.
an = a1 + (n - 1)r
Soma dos Termos de uma Progressão Aritmética
Considerando a PA finita (6,10, 14, 18, 22, 26, 30, 34).
6 e 34 são extremos, cuja soma é 40
Numa PA finita, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual à soma dos extremos.
Soma dos Termos
Usando essa propriedade, obtemos a fórmula que permite calcular a soma dos n primeiros termos de uma progressão aritmética.
Sn - Soma dos primeiros termos
a1 - primeiro termo
an - enésimo termo
n - número de termos
Exemplo
Uma progressão aritmética finita possui 39 termos. O último é igual a 176 e o central e igual a 81. Qual é o primeiro termo?
Solução
Como esta sucessão possui 39 termos, sabemos que o termo central é o a20, que possui 19 termos à sua esquerda e mais 19 à sua 
direita. Então temos os seguintes dados para solucionar a questão:
Sabemos também que a soma de dois termos equidistantes dos extremos de uma P.A. finita é igual à soma dos seus extremos. Como 
esta P.A. tem um número ímpar de termos, então o termo central tem exatamente o valor de metade da soma dos extremos.
Em notação matemática temos:
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Assim sendo:
O primeiro termo desta sucessão é igual a -14.
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
Denomina-se progressão geométrica(PG a sequência em que se obtém cada termo, a partir do segundo, multiplicando o anterior 
por uma constante q, chamada razão da PG.
Exemplo
Dada a sequência: (4, 8, 16)
a1 = 4
a2 = 4 . 2 = 8
a3 = 8 . 2 = 16
Classificação
As classificações geométricas são classificadas assim:
- Crescente: Quando cada termo é maior que o anterior. Isto ocorre quando a1 > 0 e q > 1 ou quando a1 < 0 e 0 < q < 1.
- Decrescente: Quando cada termo é menor que o anterior. Isto ocorre quando a1 > 0 e 0 < q < 1 ou quando a1 < 0 e q > 1.
- Alternante: Quando cada termo apresenta sinal contrário ao do anterior. Isto ocorre quando q < 0.
- Constante: Quando todos os termos são iguais. Isto ocorre quando q = 1. Uma PG constante é também uma PA de razão r = 0. A PG 
constante é também chamada de PG estacionaria.
- Singular: Quando zero é um dos seus termos. Isto ocorre quando a1 = 0 ou q = 0.
Termo Geral da PG
Pelo exemplo anterior, podemos perceber que cada termo é obtido multiplicando-se o primeiro por uma potência cuja base é a razão. 
Note que o expoente da razão é igual à posição do termo menos uma unidade.
a2 = a1 . q
2-1
a3 = a1 . q
3-1
Portanto, o termo geral é:
an = a1 . q
n-1
Soma dos Termos de uma Progressão Geométrica Finita
Seja a PG finita (a1, a1q, a1q
2, ...)de razão q e de soma dos termos Sn:
1º Caso: q=1
Sn = n . a1
2º Caso: q≠1
Exemplo
Dada a progressão geométrica (1, 3, 9, 27,.. calcular:
a A soma dos 6 primeiros termos
b O valor de n para que a soma dos n primeiros termos seja 29524
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Solução:
a1 = 1; q = 3; n = 6
Soma dos Termos de uma Progressão Geométrica Infinita
1º Caso:-1 < q < 1
Quando a PG infinita possui soma finita, dizemos que a série é convergente.
2º Caso: |q| > 1
A PG infinita não possui soma finita, dizemos que a série é divergente
3º Caso: |q| = 1
Também não possui soma finita, portanto divergente
Produto dos termos de uma PG finita
JUROS SIMPLES – CÁLCULO DO MONTANTE, DOS JUROS, DA TAXA DE JUROS, DO PRINCIPAL E DO PRAZO DA OPERAÇÃO 
FINANCEIRA. JUROS COMPOSTOS - CÁLCULO DO MONTANTE, DOS JUROS, DA TAXA DE JUROS, DO PRINCIPAL E DO PRAZO 
DA OPERAÇÃO FINANCEIRA
Os juros simples e compostos são cálculos efetuados com o objetivo de corrigir os valores envolvidos nas transações financeiras, isto 
é, a correção que se faz ao emprestar ou aplicar uma determinada quantia durante um período de tempo5.
O valor pago ou resgatado dependerá da taxa cobrada pela operação e do período que o dinheiro ficará emprestado ou aplicado. 
Quanto maior a taxa e o tempo, maior será este valor.
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— Diferença entre Juros Simples e Compostos
Nos juros simples a correção é aplicada a cada período e considera apenas o valor inicial. Nos juros compostos a correção é feita em 
cima de valores já corrigidos.
Por isso, os juros compostos também são chamados de juros sobre juros, ou seja, o valor é corrigido sobre um valor que já foi corrigido.
Sendo assim, para períodos maiores de aplicação ou empréstimo a correção por juros compostos fará com que o valor final a ser 
recebido ou pago seja maior que o valor obtido com juros simples.
A maioria das operações financeiras utiliza a correção pelo sistema de juros compostos. Os juros simples se restringem as operações 
de curto período.
— Fórmula de Juros Simples
Os juros simples são calculados aplicando a seguinte fórmula:
Sendo:
J: juros.
C: valor inicial da transação, chamado em matemática financeira de capital.
i: taxa de juros (valor normalmente expresso em porcentagem).
t: período da transação.
Podemos ainda calcular o valor total que será resgatado (no caso de uma aplicação ou o valor a ser quitado (no caso de um 
empréstimo ao final de um período predeterminado.
Esse valor, chamado de montante, é igual a soma do capital com os juros, ou seja:
Podemos substituir o valor de J, na fórmula acima e encontrar a seguinte expressão para o montante:
A fórmula que encontramos é uma função afim, desta forma, o valor do montante cresce linearmente em função do tempo.
Exemplo: Se o capital de R$ 1 000,00 rende mensalmente R$ 25,00, qual é a taxa anual de juros no sistema de juros simples?
Solução: Primeiro, vamos identificar cada grandeza indicada no problema.
C = R$ 1 000,00
J = R$ 25,00
t = 1 mês
i = ?
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