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palpacao de pulsos

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Semio, aula 4, mod A, P2
Avaliação de pulsos, cardio
Objetivos:
· Definir pulso arterial e pulso venoso; 
· Definir pulso central e periférico;
· Identificar os principais pulsos periféricos 
· Executar a palpação dos pulsos periféricos identificando sua localização anatômica correta;
· Descrever as principais características avaliadas no exame físico dos pulsos; 
· Executar a manobra de Allen
Pulso radial
Referência anatômica, entre a apófise do rádio e o tendão dos flexores.
O médico deve palpar usando o indicador e o dedo médio da mão contrária à mão da paciente (ou seja, se ela colocar a direita, avalia com a esquerda), até sentir o melhor momento dos impulsos. Sempre comparar com seu lado homólogo!!!
Características semiológicas:
1. Estado de parede arterial:
Normal sem tortuosidades (reto) e facilmente depressível
Anormal parede em “traquéia de passarinho”, compatível com arteriosclerose
2. Frequência: sendo medida em 1 minuto, classifica como uma medição normal
Bradisfigmia (-60) atletas; doenças infecciosas como febre tifoide e viroses; hipertensão intra-craniana e icterícias (extra-cardíacas) e lesões do sistema excito-condutor.
Taquisfigmia (+100) gravidez (fisiologia); exercícios físicos; febre; hipertireoidismo; insuficiência cardíaca; miocardite; colapso periférico; hipovolemia
3. Déficit de pulso ocorre quando a frequência cardíaca for maior que o pulso radial, existindo em contrações dos ventrículos ineficazes, na tentativa de impulsionar o sangue à aorta. Ocorre em extra-sistolia ventricular e fibrilação atrial. Onde o DC não é o mesmo em cada batimento, mudando o pulso.
4. Ritmo: se classificando em regular e irregular
Irregular: 2 tipos, fisiológicas e patológicas
A. Fisiológicas se tornando mais rápidas e lentas com forme a respiração.
B. Patológicas extra-sístole ventricular, percebendo uma falha na sequência
5. Amplitude ou magnitude: é uma sensação em cada pulsação, relacionado pelo grau de enchimento da artéria na sístole e seu esvaziamento na diástole. Se classificando como: 
Amplo ou magno insuficiência aórtica
Mediano
Pequeno ou parvus estenose aórtica
6. Tensão ou dureza: comprimindo a artéria radial, vê se classifica como: duro, mediano ou mole. Se for duro, a pressão está muito alta
7. Tipo de onda:
A. Pulso normal
B. Pulso célebre aparece e some com rapidez, ocorrendo um aumento da pressão diferencial. Ex= insuficiência aórtica; fistula arteriovenosa; anemia grave; hipertireoidismo.
C. Pulso anacrótico estenose aórtica, sente um pequeno pulso adicional
D. Pulso dicrótico a cada pulsação há 2 ondas, sendo a primeira sendo maior e mais nítida, desaparecendo quando o médico a comprimi. Aparece na febre tifoide e doenças febris.
E. Pulso Bisferiens no ápice de cada onde, uma dupla sensação de bater, sendo mais nítido à compressão. Aparece na estenose aórtica com insuficiência
F. Pulso alternante na insuficiência ventricular esquerda, a segunda onda fica mais fraca.
G. Pulso filiforme no colapso circulatório periférico, o pulso fica com pequena amplitude e tensão mole.
H. Pulso paradoxal na inspiração forcada, a amplitude fica mais reduzida. Aparecendo na pericardite constritiva, derrame pericárdico e no enfisema pulmonar.
Pulso Capilar
No leito ungueal, observa-se um pulso intermitente e síncrono com o pulso radial. Esse pulso faz uma compressão leve na ponta da unha, assim vai sentir uma pulsação entre a área roseada com a pálida. O normal é não ter, precisa de mais de 80 mmHg na pressão diferencial para ter esse pulso.
Aparece em casos de aumento da pressão diferencial, como uma insuficiência aórtica; fistula arteriovenosa; hipertireoidismo; anemia intensa.
Pulso Carotídeo
A palpação se faz lateralmente à laringe, lados homólogos, palpando profundamente à borda anterior do músculo esternocleidomastóide. Pode ser visível em situações fisiológicas, como em exercícios físicos e patológicos como a hipertensão arterial.
Seu pulso é mais intenso quando a pressão diferencial aumenta, em casos de insuficiências aórticas e hipertireoidismo.
Características:
1. Estado de parede arterial endurecimento; tortuosidades; dilatações
2. Amplitude do pulso
3. Frêmito origem carotídea ou irradiado da valva aórtica.
Sente o frêmito de uma estenose aórtica
Ausculta:
Se verifica a presença de sopros, esses sopros podem vir da própria carótida, ou vem de uma irradiação da valva aórtica, como estenose aórtica. A artéria carótida tem que se medir em toda a extensão da artéria, da fossa supra-clavicular até o ângulo da mandíbula.
Pulso jugular
É visível na base do pescoço, em caso de turgência da veia jugular aparece mais visibilidade, é um pulso venoso. Na respiração ela se torna mais visível, porque ela colaba na respiração
Inspeção:
Normalidade: em decúbito dorsal aparece a veia jugular, mas some com paciente sentado ou em pé.
Anormalidade: mesmo em semi-sentado ou sentado a veia ainda aparece. É um engurgitamento jugular, que aparece em caso de hipertensão venosa na VCS; insuficiência ventricular direita ou pericardite constritiva.
Pulsos Periféricos
Elas têm a finalidade de analisar e comparar as artérias homólogas, nos quesitos de pulso, amplitude e o estado da parede vascular.
Pulso Temporal: presente na região frontal, acima da arcada supraorbitárias.
Pulso Subclávio: palpada com paciente sentado e com leve flexão da cabeça para o lado; com médico a frente, palpando com os dedos indicador, médio e anular na fossa supra-clavicular profundamente e posterior à clavícula.
Pulso axilar: se palpa com a mão no oco axilar; com a mão oposta da mão do paciente.
Pulso Cubital: com paciente em decúbito dorsal ou sentado; o médico com uma mão fez uma leve flexão no braço do paciente, e os dedos do indicador, médio e anular da mão contralateral senti o pulso no cotovelo!
Pulso Braquial: paciente em decúbito dorsal ou sentado, médico lateral e com sua mão sustenta a mão do paciente, fazendo ele ficar levantado e com leve flexão; com a outra mão abarca a parte média do braço abaixo do músculo deltoide, tendo o polegar como um ponto de sustentação, e os dedos indicador, médio abaixo do bíceps palpando a artéria.
 
Pulso Ilíaco: ao lado com os dedos indicador, médio e anular comprimindo a parede abdominal ao longo da linha da cicatriz umbilical até a parte médio do ligamento inguinal, pode ter auxílio da outra mão para comprimir. Em indivíduos obesos e musculosos é mais difícil.
Pulso femoral: abaixo do ligamento inguinal ou Poupart, na região inguinal, com paciente em decúbito dorsal, com examinador sentado ou em pé, usando as polpas dos dedos indicador, médio e anular na raiz da coxa.
Pulso poplíteo: de difícil detectar, o paciente em decúbito dorsal com o joelho fletido, palpando na fossa poplítea com as polpas digitais das duas mãos na linha média para trás do joelho. 
Outra forma, com paciente em decúbito ventral e com perna semifletida.
Pulso pedioso: com a mão oposta do pé, o médico fixa o polegar na planta do pé, enquanto os dedos indicador, médio e anular procuram a artéria. Medial ao tendão flexor do hálux
Pulso tibial posterior: localizadas atrás do maléolo medial, palpando as polpas digitais do indicador, médio e anular.
Manobra de Allen: manobra para detectar obstrução arterial, especialmente na artéria radial e ulnar, onde com o paciente sentado, e com a palma da mão para cima, o médico comprimi a artéria até ocluí-la, assim o paciente fecha a mão com força. A mão fica pálida, e com a saída da pressão da mão do médico, verifica o tempo necessário para a mão retorna à coloração.

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