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2022 
PROF. LUÍS EDUARDO ARAÚJO – PROF. 
ALBERTO GARCIA 
 
 
 GEOGRAFIA E HISTÓRIA DE SERGIPE 
 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
1 
GEOGRAFIA DE SERGIPE 
PROF. LUÍS EDUARDO ARAÚJO 
1 – (CEBRASPE 2021) O estado de Sergipe é constituído 
pelas regiões geoeconômicas de Cotinguiba, Litoral, 
Agreste, Baixo São Francisco e Sertão. Acerca dessas 
regiões, assinale a opção correta. 
 
A) O Baixo São Francisco tem no complexo sucroalcooleiro 
a base de sua economia, sendo a região mais desenvolvida 
de Sergipe. 
B) A Zona da Mata sergipana tem na agricultura de 
subsistência e no turismo as principais atividades 
econômicas. 
C) A cidade de Aracaju está localizada no Baixo São 
Francisco, região litorânea onde o mais importante rio 
nordestino deságua no oceano Atlântico. 
D) O Agreste sergipano é uma região geoeconômica de 
policultura, citricultura e pecuária, que abastece Sergipe e 
outros estados quanto a gêneros alimentícios. 
 
2 – (CEBRASPE 2021) No que concerne a recursos 
hídricos, o estado de Sergipe é subdividido nas bacias dos 
rios São Francisco, Japaratuba, Sergipe, Vaza-Barris, Piauí 
e Real. Em relação a esse conjunto de bacias hidrográficas, 
é correto afirmar que 
 
A) a bacia do rio São Francisco é a mais importante do 
estado de Sergipe e estabelece limite territorial com o estado 
de Alagoas. 
B) a bacia do rio Sergipe banha Aracaju e mais quinze 
municípios e sofre com impactos provenientes do desvio de 
suas águas para irrigação. 
C) a bacia hidrográfica do rio Japaratuba é a maior de 
Sergipe e possui afluentes em Alagoas. 
D) o rio Vaza-Barris nasce no estado de Pernambuco e 
atravessa Alagoas, desaguando no litoral norte de Sergipe. 
 
3 – (CEBRASPE 2021) 
 
 
Infere-se da pirâmide etária da população sergipana (ano-
base 2019) apresentada anteriormente que 
A) há expressivo aumento na taxa de natalidade do estado 
na última década. 
B) a população jovem entre 15 e 19 anos em Sergipe é o 
grupo etário mais expressivo entre os demais. 
C) há equilíbrio entre crianças, jovens, adultos e idosos. 
D) a população adulta entre 20 e 65 anos apresenta 
proporção maior de homens do que de mulheres. 
 
4 – (CEBRASPE 2021) Acerca dos condicionantes 
geoambientais do estado de Sergipe, é correto afirmar que 
 
A) os tabuleiros costeiros são formas de relevo em que os 
solos são profundos, de origem sedimentar oceânica e 
depositados sobre rochas vulcânicas. 
B) os tabuleiros são constituídos pela deposição de 
sedimentos marinhos e fluviais, formando a bacia 
sedimentar de Sergipe. 
C) os tabuleiros costeiros são formas de relevo em que os 
solos são de grande fertilidade, em razão da deposição de 
sedimentos dos rios, principalmente da bacia do rio São 
Francisco. 
D) os tabuleiros da planície costeira em Sergipe são 
desprovidos de morros e as altitudes médias estão abaixo de 
200 metros. 
 
5 – (IADES 2022) Antes da pandemia no ano de 2020, a 
economia de Sergipe ocupava a 23a posição no ranking 
entre os estados brasileiros, com participação de 0,6%. Em 
2018, o produto interno bruto (PIB) do estado somou R$ 42 
bilhões, representando uma queda em volume de 1,8% em 
relação ao ano anterior. Na comparação com 2017, o setor 
agropecuário despencou 27,3%, a indústria caiu 2,6% e o 
Victor
Riscado
Victor
Riscado
Victor
Realce
Victor
Realce
Victor
Realce
Victor
Riscado
Victor
Realce
Victor
Realce
Victor
Realce
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
2 
setor de serviços cresceu 0,2%. Disponível em: 
<https://www.f5news.com.br/economia/pib-saiba-quais-
saoas-10-cidades-mais-ricas-do-estado-de-
sergipe.html>.Acesso em: 30 out. 2021, com adaptações. 
 
A respeito do PIB sergipano, assinale a alternativa que 
registra o conjunto dos três municípios com maior 
participação no PIB, além da capital Aracaju. 
 
(A) Tobias Barreto, Santana do São Francisco e São 
Cristóvão, municípios do Vale do Rio São Francisco 
e com grande produção energética e de agricultura irrigada. 
(B) Laranjeiras, Barra dos Coqueiros e Propriá, municípios 
costeiros sergipanos com grande produção de petróleo e gás 
natural. 
(C) Nossa Senhora do Socorro, Canindé de São Francisco e 
Itabaiana, municípios importantes na atividade econômica 
estadual. 
(D) Nossa Senhora da Glória, Canindé de São Francisco e 
Laranjeiras, municípios do sertão sergipano e grandes 
produtores de algodão e fruticultura irrigada. 
(E) Nossa Senhora Aparecida, Pinhão e Carira, municípios 
com grande produção 
 
6 - Partindo de Aracaju, um viajante encontra 
 
(A) a sudeste, litoral com dunas, falésias e estuários 
ocupados por cultivos. 
(B) ao norte, chapadas sedimentares e grandes plantações 
de cana-de-açúcar. 
(C) a sudoeste, litoral baixo com mangues e restingas e 
várias cidades populosas. 
(D) a noroeste, o pico mais elevado do estado e a usina de 
Xingó. 
(E) ao sul, importante área serrana que chega até o litoral 
formando falésias. 
 
7 - Considere as afirmações sobre aspectos 
socioeconômicos do estado de Sergipe. 
 
I. Atualmente, o principal produto de exportação do estado 
é o suco de laranja. 
II. O estado tem atraído indústrias, graças aos incentivos 
fiscais e ao seu potencial energético. 
III. O estado apresenta um dos mais baixos índices de 
crescimento demográfico do País. 
IV. Mais de 90% da população sergipana tem acesso à água 
tratada e esgoto. 
Estão corretas SOMENTE 
 
(A) I e II. 
(B) I e III. 
(C) I e IV. 
(D) II e III. 
(E) III e IV. 
 
8 - A criação da Região Metropolitana de Aracaju cumpriu 
integralmente seu objetivo ao promover a ocupação 
ordenada e planejada de toda a área dos municípios 
integrantes, ao sanar problemas estruturais com a plena 
oferta de bens e serviços públicos, oportunidades de 
emprego e assistência à saúde. 
9 - O produto interno bruto (PIB) de Sergipe está entre os 
quinze primeiros no ranking nacional das economias 
medidas pelo PIB, contudo ainda subsiste no estado uma 
grave situação de desigualdade social e de renda, 
informalidade e desemprego. 
10 – A maior altitude de Sergipe é encontrada no pediplano 
sertanejo, na parte oriental do estado de Sergipe. 
11 - O litoral de Sergipe está associado predominantemente 
à mata subtropical 
12 – Jackson Barreto foi eleito vice-governador em 2006 na 
chapa de Marcelo Déda do PT para o período de quatro anos 
(2007 - 2010) e reeleito para um novo mandato (2011–
2014). Com a morte de Déda, em 2 de dezembro de 2013, 
Jackson Barreto assumiu o Governo do Estado e foi reeleito 
nas eleições de 2014. O atual governador é Belivaldo 
Chagas Silva, do PSD, que era vice de Jackson Barreto e 
assumiu o posto após este abdicar do cargo para concorrer 
ao Senado, ao qual foi eleito em 2018. 
13 - Enunciado: o turismo em Sergipe é muito voltado para 
a natureza e para a historicidade. Seja nas praias do litoral 
Victor
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ERRADO. O PIB sergipano é um dos mais baixos.
Victor
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ERRADO
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Realce
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
3 
sergipano ou nas cidades do sertão e mesmo sendo o menor 
estado brasileiro, com 21,9 mil km², sendo pouco maior que 
El Salvador, Sergipe possui uma grande lista de atrativos 
turísticos. 
Assertiva: além das praias, outros pontos turísticos de 
Aracaju são a Ponte João Alves, que liga Aracaju a Barra 
dos Coqueiros; os parques dos Cajueiros, da Sementeira, da 
Cidade; a Catedral Metropolitana; o Museu da Gente 
Sergipana; além das festas populares como o Forró-Caju e 
o Arraiá do Povo. 
14 - De acordo com o IBGE, o território sergipano é 
dividido em 6 regiões geográficas imediatas, são elas: 
Aracaju, Estância, Propriá, Itabaiana, Lagarto e Nossa 
Senhora da Glória. 
Considerando a dinâmica urbanada região metropolitana de 
Aracaju, composta pelos municípios de Aracaju, Barra dos 
Coqueiros, São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro, 
julgue os próximos itens. 
15 – (CEBRASPE BANESE/2021) Os quatro municípios 
referidos possuem uma continuidade urbanística, 
sobreposta e densa em relação à alta intensidade urbana ou 
verticalização citadina. 
16 – (CEBRASPE BANESE/2021) A capital Aracaju, além 
de deter a maior densidade urbana e de ser o centro 
econômico do estado, possui o terminal portuário mais 
importante da região 
17 – (CESBRASPE BANESE/2021) São Cristóvão é a 
cidade mais antiga da região metropolitana e do estado, 
sendo também uma das cidades mais antigas do país. 
18 – (CEBRASPE BANESE/2021) Nossa Senhora do 
Socorro, apesar de fazer parte da região metropolitana, é a 
cidade de menor densidade populacional entre as quatro 
destacadas no mapa. 
19 – (CEBRASPE BANESE/2021) A ponte Aracaju-Barra 
dos Coqueiros aproximou ainda mais esses dois municípios, 
contribuindo para a conurbação, sinônimo de junção física 
entre dois ou mais centros urbanos. 
20 – (CEBRASPE BANESE/2021) A segregação social e a 
desigualdade socioespacial urbana relacionam-se à 
existência dos dois grandes bolsões de pobreza de Aracaju, 
na zona Sul no bairro Santa Maria e na zona Norte nos 
bairros Porto Dantas e Japãozinho. 
21 – (CEBRASPE BANESE/2021) Em relação ao produto 
interno bruto do estado de Sergipe, destaca-se o setor 
terciário da economia, principalmente o setor de serviços. 
22 – (CEBRASPE BANESE/2021) O forró pé de serra, 
embora popular no estado de Sergipe, não gera postos de 
trabalho nem recebe investimentos públicos e privados no 
estado. 
23 – (CEBRASPE BANESE/2021) Com pequena extensão 
de seu território abrangida pelo sertão e sendo banhado por 
importantes rios, como o São Francisco, o Vaza-Barris e o 
rio Sergipe, o estado de Sergipe é um dos poucos da região 
Nordeste que não sente os efeitos de secas prolongadas, 
sendo raro historicamente observar a morte de animais por 
falta de água e comida, por exemplo. 
24 – (CEBRASPE PCSE/2021) Em meados do século XIX, 
a transferência da capital sergipana para o povoado de Santo 
Antônio do Aracaju foi estratégica e planejada, devido a 
vantagens como o porto, para a exportação do açúcar 
produzido, e a facilidade de se construir uma cidade em 
terreno favorável e de solo bastante compacto. 
25 – (CEBRASPE PCSE/2021) O crescimento urbano de 
Aracaju teve incremento com a industrialização acontecida 
na segunda metade do século XX, estimulada pela Petrobras 
e suas afiliadas e fomentada pelos incentivos à 
industrialização fornecidos pela Superintendência do 
Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). 
26 – (CEBRASPE PCSE/2021) Além de importante para 
economias fundadoras, como legumes, frutas e gado, o 
açúcar foi muito importante para a exportação, já que a 
infertilidade do solo para a produção fumageira tornou o 
açúcar mascavo produto de destaque no porto do 
Cotinguiba. 
27 – (CEBRASPE PCSE/2021) A ocupação urbana esparsa 
das regiões intermediárias geográficas de Aracaju e 
Itabaiana permite que a cobertura florestal atual ocupe a 
maior parte do estado sergipano. 
28 – (CEBRASPE PCSE/2021) As exportações no estado 
de Sergipe estão voltadas para os produtos manufaturados, 
com maior volume para os sucos de frutas ou de vegetais, 
destacando-se o suco de laranja congelado. 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
4 
29 – (CEBRASPE PCSE/2021) Mesmo diante da secular 
espoliação de terras e discriminação cultural, os indígenas 
Xokó resistem aldeados no município sergipano de Porto da 
Folha, com um contingente de algumas centenas de pessoas. 
30 – (CEBRASPE PCSE/2021) A produção agrícola no 
estado de Sergipe é preponderante devido à alta fertilidade 
do solo, que possui corretivos e fertilizantes naturais, e ao 
clima favorável, predominantemente quente e úmido até a 
região semiárida. 
31 - Sergipe está situado na Região Nordeste do Brasil e tem 
por limites o oceano Atlântico a leste, o estado da Bahia, a 
oeste e a sul, e o estado de Alagoas, a norte, do qual está 
separado pelo Rio São Francisco. 
32 - Por não ter tido qualquer participação na economia 
açucareira, Sergipe foi a última área do Nordeste a ser 
colonizada por Portugal. 
33 - As bacias sedimentares são compostas por rochas 
magmáticas ocupam cerca de 64% do total do país e estão 
ausentes do estado de Sergipe. 
34 - Os estímulos dos governos estaduais voltaram-se para 
o desenvolvimento da agroindústria, por meio, por exemplo, 
do amplo investimento em rodovias municipais para 
escoamento da produção; por isso, atualmente, o parque 
industrial de Sergipe é pouco diversificado. 
35 - Nas últimas décadas do século XX, um conjunto de 
atividades assumiu importância na economia de Sergipe. 
Porém, a exploração indiscriminada dessas atividades vem 
contribuindo para agravar problemas ambientais. A respeito 
disso, é correto afirmar que a apicultura, desenvolvida na 
caatinga, tem acentuado a devastação da cobertura vegetal. 
36 - A região metropolitana de Aracaju foi criada na década 
de 1990, sendo a única região metropolitana do Estado. 
37 - Tal como ocorria na Zona da Mata nordestina, uma das 
atividades econômicas predominante no processo de 
colonização do estado de Sergipe, cuja importância 
continuou a manifestar-se depois da independência, foi a 
agroindústria açucareira. 
38 - A bacia do rio São Francisco, o principal rio do estado 
de Sergipe, compreende apenas o Sertão sergipano. 
39 - Uma importante característica geológica do Estado 
é a ausência de terrenos cristalinos, o que explica as 
baixas altitudes do relevo. 
40 - A oeste do Estado aparece o pediplano sertanejo 
onde são comumente encontrados morros residuais 
denominados inselbergs. 
41 - Quanto à distribuição anual das chuvas no Estado, 
observa-se uma concentração em alguns meses do ano; a 
Frente Polar Atlântica exerce forte influência durante o 
outono-inverno. 
42 - A bacia do rio Sergipe é a segunda do Estado em 
extensão; o rio principal banha o centro-sul e às suas 
margens são encontradas as maiores fazendas de gado 
sergipanas. 
43 – Sergipe é uma das principais economias no Nordeste: 
PIB per capita em torno de R$ 7.000,00, participação da 
indústria no PIB de 54%, com importante participação da 
indústria extrativa mineral. 
44 - Sergipe possui uma faixa climática de baixa latitude: os 
raios solares incidem de forma transversal, diante desse 
fator as temperaturas são elevadas em média sempre acima 
de 20ºC, no entanto, os índices pluviométricos possuem um 
grande contraste, uma vez que há regiões com chuvas acima 
dos 2.000mm ao ano, já em outros lugares não ultrapassam 
25 mm. 
45 - Historicamente, a economia sergipana está sustentada 
na agricultura, na pecuária e na agroindústria; neste 
segmento, assentou-se, sobretudo, no café e na soja. 
46 - O desenvolvimento do Estado no final do século XX se 
apoiou na instalação de empresas de extração mineral, 
indústrias químicas, de cimento e têxtil. 
 
47 - O rio São Francisco representa o maior canal fluvial 
que drena a região nordeste e em sua foz, na divisa entre 
Alagoas e Sergipe, desenvolve-se importante zona 
estuarina. Seu baixo curso apresenta áreas de planícies 
marginais que comportam várzeas, lagoas e terraços fluviais 
onde se pratica importante atividade agrícola. 
48 - Aracaju, capital de Sergipe, passou por grande 
crescimento urbano, populacional e econômico nas últimas 
três décadas do século XX, o que nos permite afirmar que a 
construção de conjuntos habitacionais nos bairros centrais 
da cidade possibilitou o retorno de nordestinos que viviam 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
5 
em cidades da Região Sudeste, tais como São Paulo e Rio 
de Janeiro. 
 
49 - O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de 
Aracaju determina o planejamento, asregras e os limites 
para as construções, buscando evitar problemas à população 
e ao meio ambiente. 
 
50 - Dentre os recursos minerais encontrados em território 
sergipano destacam-se o cloreto de potássio, utilizado para 
produção de fertilizantes, o calcário, utilizado na indústria 
de cimento e o petróleo extraído da plataforma continental. 
51 - Grande parte da cobertura vegetal original do Estado 
está preservada; tal como os mangues, a mata atlântica e a 
mata do agreste, ficando a caatinga e o cerrado como 
exceções. 
52 - O relevo sergipano é relativamente homogêneo e não 
apresenta grandes altitudes; o ponto mais elevado do Estado 
está situado em sua porção sul. 
53 - A maior parte da população ativa do estado de Sergipe 
está empregada no setor primário da economia. 
54 – Na quase totalidade do território sergipano prevalece 
uma zona climática subtropical, porém na região Norte o 
predomínio é da zona climática tropical. 
55 – O estado de Sergipe possui 75 municípios. Na década 
de 1990 ocorreu a instalação do último município criado no 
Estado. 
56 – O calcário utilizado na fabricação de cimento é 
extraído, com maior intensidade, em municípios do médio 
sertão. 
57 – Dentre os domínios morfoclimáticos sergipanos está o 
do cerrado, que ocorre na porção sul do Estado e que está 
associado ao predomínio do clima subtropical. 
58 – Espécies da Mata Atlântica são reconhecidas ao longo 
da Serra de Itabaiana, chegando a apresentar um parque 
estadual. 
59 – As manifestações culturais sergipanas refletem, em 
larga medida, influências portuguesas e africanas. 
60 – O planalto da Borborema propicia aos municípios 
sergipanos, em sua porção oeste (barlavento), índices 
pluviométricos superiores a 2.000 mm anuais. 
61 – Os municípios do agreste sergipano possuem as 
menores taxas pluviométricas anuais do Estado. 
62 – As maiores taxas de amplitude térmica localizam-se na 
porção leste do estado de Sergipe. 
63 – As maiores propriedades rurais de Sergipe dedicam-se 
à policultura para abastecimento interno. 
64 – Os manguezais sergipanos, ambientes costeiros de 
grande importância para a vida fluviomarinha, têm sofrido 
impacto negativo em função dos diversos usos antrópicos, 
como: expansão imobiliária, atividades agrícolas e 
industriais e o turismo desordenado. 
65 – As praias e demais áreas costeiras do litoral sergipano 
são exploradas pelo turismo, atividade que reorganizou o 
território e a economia local com a instalação de hotéis, 
condomínios e infraestruturas de acesso dos turistas às 
praias; no entanto, o turismo desordenado tem provocado 
problemas ambientais, como, por exemplo, a pesca 
predatória e a emissão de esgotos e outros resíduos para o 
mar. 
66 – O alto sertão apresenta a maior concentração 
populacional e alta produtividade industrial. 
67 – A grande Aracaju apresenta a maior concentração 
populacional e se destaca como a área com maior atividade 
comercial de Sergipe. 
68 – O médio sertão é caracterizado pela vegetação da 
Caatinga com folhas caducifólias e pela indústria 
aeronáutica. 
69 – O sul sergipano é caracterizado pela vegetação da 
Caatinga, e nos anos 1990 foram instaladas indústrias do 
ramo de cervejarias. 
70 – O leste sergipano apresenta indústria petrolífera e se 
destaca pela vegetação da Caatinga. 
71 - O estado de Sergipe é a menor unidade federativa 
do Brasil em termos de superfície territorial. 
72 – A distância em relação à linha do Equador explica 
os seguintes fenômenos no estado de Sergipe: número 
elevado de horas de incidência de luz solar e distribuição 
desigual de intensidade de radiação solar ao longo do 
ano entre litoral e sertão, com menor radiação solar no 
litoral que no sertão, em razão da umidade oceânica. 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
6 
73 – O estado de Sergipe tem como principais 
características climáticas as irregularidades de 
distribuição de chuvas ao longo do ano entre litoral e 
interior do estado: litoral/ Zona da Mata apresenta 
índices maiores de precipitação atmosférica do que o 
sertão semiárido. 
 
74 – Não há grandes oscilações de temperatura média do 
ar entre litoral e sertão no estado de Sergipe: as 
temperaturas, em média, se caracterizam pelo calor do 
clima tropical oceânico e semiárido ao longo de todo o 
ano. 
 
75 – O clima tropical da Zona da Mata sergipana em 
associação com o relevo e o solo massapê são fatores 
naturais que possibilitam o desenvolvimento da cultura 
da cana-de-açúcar nesse estado. 
 
76 – A rede ferroviária, assim como a rede rodoviária do 
estado de Sergipe, é comumente utilizada para o 
transporte de açúcar e álcool das usinas produtoras para 
outros estados brasileiros e para os portos exportadores 
de Maceió, Salvador e Recife. 
 
77 – As usinas de cana-de-açúcar vinculam-se 
diretamente ao agronegócio brasileiro, sendo na Zona da 
Mata a concentração desse tipo de usina em Sergipe. 
 
78 – A formação vegetal da Caatinga em Sergipe 
caracteriza-se pela adaptação a prolongada estação seca 
típica do clima semiárido e existência de diversas 
espécies de árvores de grande porte do tipo xerófilas, 
como o pau-brasil e a palmeira babaçu. 
 
79 – A expansão da agropecuária na Zona da Mata de 
Sergipe levou ao desmatamento intensivo da Mata 
Atlântica tanto em Sergipe quanto em outros estados 
nordestinos, como Bahia, Pernambuco, Alagoas, Paraíba 
e Rio Grande do Norte. 
 
80 – O sertão de Sergipe possui áreas com altitude 
superior a 1.000 metros que, por receberem ventos 
provenientes da bacia do São Francisco, são mais 
úmidas e apresentam uma vegetação de maior porte, com 
forte presença de palmeiras, que as demais regiões do 
sertão. 
 
81 - Em razão da proximidade do Oceano Atlântico, o leste 
de Sergipe recebeu influência de massa de ar úmida e 
desenvolveu uma vegetação original florestada e densa. 
 
82 – O sertão possui altas altimetrias, por isso seu relevo 
impede que as chuvas cheguem ao oeste do território do 
estado 
 
83 - Devido à escassez de chuvas, o sertão sergipano, 
restringe-se ao desenvolvimento da pecuária extensiva, 
atividade difundida desde as épocas mais remotas, quando 
da ocupação do estado. 
84 - O clima tropical e tropical continental, o relevo — em 
grande parte formado por planícies — e a presença de 
latossolos foram condições para o desenvolvimento da 
produção agrícola de cana de açúcar e cacau no território 
sergipano desde o início da colonização portuguesa até os 
dias atuais. 
85 - A cidade de Aracaju possui características 
geomorfológicas típicas do litoral brasileiro, principalmente 
da Região Nordeste. Entre as alternativas a seguir, a que 
caracteriza o relevo de Aracaju é: 
A) planície fluviomarinha. 
B) depressão absoluta. 
C) planalto dissecado. 
D) derramamentos vulcânicos. 
E) chapadas litorâneas. 
 
86 - Sergipe possui duas Unidades de Conservação de uso 
sustentável na categoria de Área de Proteção Ambiental 
(APA), administradas pela SEMARH: Área de Proteção 
Ambiental Morro do Urubu e Área de Proteção Ambiental 
do Litoral Sul. Sobre a APA do Litoral Sul pode-se afirmar 
que: 
 
A) define a ocupação da área compreendida entre a foz do 
Rio Vaza Barris e a desembocadura do Rio Real. 
B) organiza a região litorânea com a menor ocupação 
populacional, tais como Caueira, Saco e Abais. 
C) a fiscalização da unidade de conservação é de 
responsabilidade única do governo federal. 
D) abrange as áreas urbanizadas dos municípios de Aracaju 
e de Nossa Senhora do Socorro. 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
7 
E) preserva as praias entre a foz do Rio São Francisco e o 
centro da Região Metropolitana de Sergipe. 
 
87 - Entre os municípios sergipanos a seguir, o que possui 
limites com os Estados da Bahia e de Alagoas é: 
 
A) Canhoba. 
B) Tobias Barreto. 
C) Simão Dias. 
D) Ribeirópolis. 
E) Poço Redondo.88 - O planejamento urbano é uma marca da organização 
espacial de Aracaju. O centro do poder político-
administrativo onde, atualmente, se localiza a praça Fausto 
Cardoso, foi o ponto de partida do crescimento da cidade. 
Na origem do planejamento urbano, a cidade de Aracaju foi 
organizada, a partir do centro, da seguinte maneira: 
 
A) foram construídos círculos concêntricos a partir do 
edifício sede do governo. 
B) a cidade foi planejada para evitar o contato com o Rio 
Sergipe por causa das enchentes. 
C) as ruas foram arrumadas, geometricamente, para 
desembocar no Rio Sergipe. 
D) foram construídas grandes vias rodoviárias, resultando 
em áreas com funções definidas. 
E) ocupação dos bairros mais populares e, na periferia, os 
bairros mais nobres. 
 
89 - Qual alternativa apresenta CORRETAMENTE os 
municípios que se limitam com a capital Aracaju? 
 
A) São Cristovão, Nossa Senhora do Socorro e Santo 
Amaro das Brotas. 
B) Laranjeiras, Lagarto e Itabaiana. 
C) Estância, Tobias Barreto e Itabaianinha. 
D) Arauá, Pedrinhas e Pacatuba. 
E) Simão Dias, Nossa Senhora da Glória e Poço Redondo. 
90 - Os cultivos comerciais, com maiores produtividades, 
ocupam os melhores solos. A pecuária bovina desenvolve-
se no interior do Estado. 
91 – O sertão uma região serrana, com altitudes médias 
acima de 500 m cuja cobertura vegetal é de caatinga. É a 
porção sergipana que apresenta maior concentração de 
pequenas propriedades dedicadas à produção de gêneros 
alimentícios. 
92 – O agreste é uma região de transição, nela se encontra 
grande concentração de população rural que se dedica à 
pecuária e aos cultivos de subsistência; nesta porção 
sergipana, nas áreas de influência de Lagarto e Estância, há 
importante produção de laranjas. 
93 - A região do litoral com predomínio da planície; é a área 
onde estão situadas as desembocaduras dos rios Sergipe e 
Vaza Barris, dentre outros que cortam o Estado. Além de 
Aracaju há que se destacar a cidade de São Cristóvão, 
considerada Monumento histórico nacional. 
94 - Analise abaixo os pontos extremos do estado de Sergipe 
e marque o INCORRETO: 
A) Ao Norte – Barra do Rio Xingó, em Canindé do São 
Francisco. 
B) Ao Sul – Curva do Rio Real, no povoado Barbeiro em 
Cristianópolis. 
C) Ao Leste – Barra do Rio São Francisco, ilha do 
Arambipe, em Brejo Grande. 
D) Ao Oeste – Curva do Rio Real, no povoado Terra 
Vermelha em Poço Verde. 
E) Ao Sudeste – Barra do Rio Xingó em Graccho Cardoso. 
 
95 - A região geoeconômica sergipana representada por 
toda parte oeste do estado, de domínio da caatinga, da 
pecuária extensiva e das grandes propriedades, é: 
 
(A) Cotinguiba 
(B) Sertão do São Francisco 
(C) Sertão 
(D) Litoral 
(E) Agreste 
 
 
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96 - Os produtos agrícolas predominantes no Centro-Sul e 
vale do Cotinguiba, são respectivamente: 
 
(A) laranja e coco-da-baía 
(B) cana-de-açúcar e laranja 
(C) coco-da-baía e cana-de-açúcar 
(D) laranja e cana-de-açúcar 
(E) algodão e cana-de-açúcar 
 
97 - Leia a reportagem a seguir. 
 
Uma chuva forte e constante está provocando alagamentos 
em Aracaju nesta terça-feira (24). A chuva começou na 
madrugada e em 14 horas foram registrados 130 milímetros, 
quase metade do esperado para todo o mês de maio. Canais 
transbordaram e os carros quase não conseguiam trafegar. 
Em uma creche, as águas tomaram a frente do prédio, 
impedindo a saída das crianças. A Marinha emitiu um alerta 
de mar agitado e a orientação é para que as embarcações 
evitem a navegação. Segundo a meteorologia, as chuvas 
intensas devem continuar até quinta-feira (26). 
 
O aeroporto de Aracaju foi reaberto na tarde desta terça-
feira, depois de ficar fechado durante a maior parte da tarde. 
Quatro voos foram cancelados. Chuva causa alagamentos 
em Aracaju Em 14 horas foi registrado quase metade do 
esperado para todo o mês. Aeroporto ficou fechado durante 
a tarde. (Fonte: G1, com informações do Globo Notícia – 
24/05/2011 - 17h 58min) 
 
O episódio registrado na reportagem está corretamente 
justificado na seguinte afirmativa: 
 
A) O período com maior índice pluviométrico na cidade é o 
inverno/primavera. 
B) O relevo montanhoso da cidade facilita a ocorrência de 
alagamentos. 
C) O período com maior índice pluviométrico na cidade é o 
outono/inverno. 
D) O relevo montanhoso da cidade facilita a ocorrência de 
deslizamentos. 
E) O período com maior índice pluviométrico na cidade é o 
verão/outono. 
 
98 - A preservação das tartarugas marinhas faz parte de um 
projeto de preservação do ecossistema de nome: 
 
A) Xingó 
B) Tamar 
C) Pirambu 
D) Canindé 
E) Xocó 
 
99 - Sergipe tem como principal produto cultivável a cana-
de-açúcar que encontra nos solos de massapê, condições 
muito favoráveis para seu plantio. Qual é a definição que 
mais se adequa a este tipo de solo? 
 
A) Apresenta considerável fertilidade, localizando-se na 
região semiárida, com grande escassez de água, mas muita 
utilização agrícola. 
B) Por possuir um perfil profundo, necessita de adubação 
orgânica para sua utilização. 
C) Localizado na região litorânea, são profundos, porosos, 
não armazenando água no seu interior. 
D) Muito fértil, oriundo da decomposição do calcário, 
presentes no Vale do Cotinguiba. 
E) Rasos, com pedras e pedregulhos, pouco desenvolvidos, 
mas de grande utilização agrícola. 
 
100 - O porto de Sergipe, denominado Terminal Portuário 
Inácio Barbosa, foi construído no início da década de 90, 
em um empreendimento-conjunto entre os governos federal 
e estadual, juntamente com a Petrobrás. O Terminal era 
reivindicado há vários anos por políticos do estado e se 
encontra no município de: 
 
A) Aracaju. 
B) Pacatuba. 
C) Barra dos Coqueiros. 
D) Pirambu. 
E) Santo Amaro das Brotas. 
 
 
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GABARITO COMENTADO 
1 – D. A letra “a” está errada por conta de o baixo São 
Francisco não ser a principal área de produção de açúcar e 
álcool, sendo ligada principalmente à rizicultura(arroz). Na 
letra “b”, a zona da mata (também chamada de litoral), não 
apresenta a forte presença de agricultura de subsistência e 
sim forte ligação com a cana de açúcar. A letra “c” está 
errada porque o município de Aracaju não está no baixo São 
Francisco. 
2 – A. A letra “b” está errada porque o rio Sergipe banha 
cerca de 26 municípios e não apresenta tantos problemas por 
causa de irrigação. As letras “c” e “d” estão erradas, entre 
outras coisas, porque os rios Japaratuba e Vaza-Barris não 
possuem qualquer relação com Alagoas e Pernambuco, 
além da bacia do Japaratuba não ser a maior. 
3 – B. Questão meramente de interpretação de gráfico. 
4 – B. A letra “a” está errada pois nas áreas de planície e de 
tabuleiros são predominantes as rochas sedimentares e não 
vulcânicas. A letra “c” está errada porque a fertilidade dos 
solos dessa área, está ligada ao processo de decomposição 
do calcário. E a letra “d” está errada porque a área de 
tabuleiros apresenta morros, com baixa altitude. 
5 – C. Esses são alguns dos principais municípios do estado 
de Sergipe, em relação aos aspectos econômicos (ver links 
de apoio no anexo) 
6 – D. As letras “a” “b” “e” estão erradas porque Sergipe 
não apresenta chapadas e nem falésias. A letra “c” está 
errada porque o Sudoeste não corresponde ao litoral. 
7 – A. O suco de laranja continua como principal produto 
de exportação de Sergipe, sendo o município de Estância o 
principal produtor de suco. O estado de Sergipe possui um 
programa de incentivo à chegada de empresa, através do 
PSDI (programa sergipano de desenvolvimento industrial) 
e, de fato, Sergipe tem importância na questão energética. 
8 – E. Não ocorreu a solução dos problemas, por conta da 
criação da RMA (Região Metropolitana de Aracaju), a 
exemplo da questão do transporte público e moradia.9 – E. Sergipe possui o menor PIB do Nordeste, sendo o 22º 
do Brasil. 
10 – E. A porção oriental é equivalente ao Leste e em 
Sergipe o Leste está voltado para o litoral. 
11 – E. Sergipe não apresenta característica subtropical, 
sendo a região sul do Brasil caracterizada pelo subtropical. 
12 – E. Jackson Barreto nunca foi senador e foi vice-
governador na reeleição de Marcelo Déda. 
13 – C. São exemplos de atrativos turísticos em Aracaju 
14 – C. Essa é parte da mais nova divisão regional 
promovida pelo IBGE em 2017, a chamada Regiões 
Geográficas. 
15 – E. Não existe essas características na mesma 
intensidade na RMA (Região Metropolitana de Aracaju) 
16 – E. O terminal portuário mais importante encontra-se no 
município de Barra dos Coqueiros e chamado de Terminal 
Marítimo Inácio Barbosa (TMIB) 
17 – C. São Cristóvão é a 4ª cidade mais antiga do país. 
18 – E. Na RMA, o município menos populoso é a Barra 
dos coqueiros. 
19 – C. A ponte construtor João Alves, inaugurada em 2006, 
promoveu esse processo de conurbação. 
20 – C. Corresponde, de fato, a algumas das áreas mais 
pobres de Aracaju. 
21 – C. Cerca de 75% do PIB de Sergipe é composto pelo 
setor terciário. 
22 – E. Os festejos juninos geram empregos e atraem 
turistas. Sugestão: Pesquisar a música chamego só 
23 – E. O estado sofre consequências da seca, com mortes 
de animais, por exemplo. Principalmente no território de 
planejamento alto sertão. 
24 – E. O município de Aracaju não possuía um terreno de 
fácil uso para construção, pois era composto principalmente 
por áreas de pântanos e mangues. 
25 – C. Na segunda metade do século XX, em especial a 
partir da década de 70, a chegada da Petrobrás (inclusive sua 
sede) e a SUDENE tiveram papel importante no 
desenvolvimento de Sergipe. 
26 – E. Os legumes não faziam parte da chamada economia 
fundadora. Sergipe produzia e produz até fumo e não 
produzia, no período colonial açúcar mascavo e sim cristal. 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
10 
27 – E. Aracaju não apresenta uma concentração 
populacional esparsa, visto que a área mais populosa e 
povoada do estado e a concentração de área da floresta 
tropical está no litoral. 
28 – C. O suco de laranja continua como principal produto 
de exportação, tendo a Europa Ocidental como principal 
destino. 
29 – C. A população indígena citada na questão, está 
concentrada no alto sertão sergipano, no município de Porto 
da Folha, na Ilha de São Pedro, na margem do rio São 
Francisco. 
30 – E. Sergipe apresenta o clima quente e úmido (mais 
chuvoso) no litoral, não chegando na área do semiárido 
(área menos chuvosa) 
31 – C. Esses são os limites do estado de Sergipe 
32 – E. A produção açucareira foi importante no Nordeste 
brasileiro e a área correspondente a Sergipe não ficou de 
fora, salientando que ainda na atualidade Sergipe tem 
importância na produção de cana, na porção leste do estado. 
33 – E. As bacias sedimentares são compostas por rochas 
sedimentares e estão presentes no estado de Sergipe na 
porção oriental (leste) e possui forte ligação com a extração 
de combustíveis fosseis (petróleo e gás natural), assim como 
também com o solo massapê (utilizado na cana de açúcar), 
a partir da decomposição do calcário. 
34 – E. Houve investimento na agricultura, inclusive com a 
implantação de perímetros irrigados, mas não podemos 
afirmar que o investimento em agricultura fez com que o 
parque industrial fosse pouco diversificado. Na questão 
industrial podemos destacar a indústria extrativa-mineral, 
cimento, têxtil e etc 
35 – E. A apicultura, que é uma atividade muito presente no 
sertão sergipano, consiste na criação de abelhas, logo não 
podemos afirmar que o aumento da apicultura trará retirada 
de vegetação. 
36 – C. A Região Metropolitana de Aracaju (RMA), foi 
criada em 29 de dezembro de 1995, através da lei 
complementar nº 25 e é composta apenas por 4 municípios 
(Aracaju, São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro e Barra 
dos Coqueiros), sendo de fato a única região metropolitana 
do estado. 
37 – C. A zona da mata é uma sub-região do nordeste e 
podemos usar como referência para identificar o litoral. 
38 – E. O rio São Francisco, que nasce em Minas Gerais, 
deságua no oceano atlântico, entre os estados de Sergipe e 
Alagoas. Possuindo sua foz no oceano, já não podemos 
afirmar que o rio banha apenas o sertão sergipano. 
39 – E. Os terrenos cristalinos (também chamados de 
escudos cristalinos) estão presentes no estado de Sergipe, 
sobretudo na porção Oeste. Estão ligados à atividade de 
pedreira. 
40 – C. O pediplano sertanejo é uma das unidades do relevo, 
junto com a planície litorânea e os tabuleiros costeiros. A 
serra mais alta do estado (Serra Negra) está nessa unidade e 
inselbegs são pontos elevados de destaque numa área plana, 
no nordeste brasileiro muito ligado ao clima semiárido. 
41 – C. O principal período de chuva de em Sergipe ocorre 
entre março e agosto (outono-inverno) e no trimestre de 
maio, junho e julho Sergipe recebe a influência da mPa 
(massa polar atlântica), também chamada de frente polar, 
provocando chuvas frontais. 
42 – E. Segundo o site da Secretaria de agricultura do estado 
(https://www.seagri.se.gov.br/informacoes/1/3/hidrografia 
), a Bacia do Sergipe é a terceira maior (mas isso não é o 
mais importante na questão), essa bacia em questão não 
banha o centro-sul. O rio principal vem do sertão e deságua 
no litoral. 
43 – E. Segundo o IBGE, numa publicação de 2018 (a mais 
atual), Sergipe possui uma renda per capita de, 
aproximadamente, 18000, estando entre os 4 melhores do 
nordeste 
(https://cidades.ibge.gov.br/brasil/se/pesquisa/10060/6014
7 ). Um outro equívoco é que no PIB estadual o setor 
secundário, representado pela atividade industrial, contribui 
com cerca de 20%. 
44 – E. O estado não apresenta pluviosidade acima de 
2000mm, sendo normalmente esse quantitativo atrelado ao 
clima equatorial, assim como também o Brasil não possui 
pluviosidade de 25 mm, sendo esse quantitativo ligado as 
áreas de desertos. 
45 – E. Sergipe não traz não sua história uma tradição na 
produção de café e soja, sendo a cana e algodão exemplos 
de cultivos atrelados ao desenvolvimento histórico de 
Sergipe. 
46 – C. O desenvolvimento industrial de Sergipe vem, 
principalmente, das umas 4 décadas do século XX (a partir 
https://www.seagri.se.gov.br/informacoes/1/3/hidrografia
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/se/pesquisa/10060/60147
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/se/pesquisa/10060/60147
 
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11 
de 1960), com forte influência da atividade extrativa-
mineral e da SUDENE. 
47 – C. É importante pensar em alguns perímetros irrigados 
nessa área, a exemplo do platô de Neópolis, criado durante 
o segundo governo de João Alves Filho. 
48 – E. As últimas décadas do século XX já marcava um 
processo de afastamento dos conjuntos habitacionais em 
relação ao centro, a exemplo do conjunto Augusto Franco, 
inaugurado em abril de 1982. Assim como também não 
havia uma intensa atração de pessoas do Sudeste para 
Sergipe nesse período. 
49 – C. Na teoria a lei prega isso, não cabendo ao candidato 
questionar a prática nesse item. 
50 – C. Sergipe possui importância na atividade extrativa-
mineral, como potássio, calcário e petróleo. Novas 
empresas têm atuado em Sergipe no lugar de antigas, sendo 
exemplo a Mosaic (antiga Vale) e a Unigel (antiga Fafen). 
51 – E. A vegetação possui devastações, como é 
característica do Brasil, sendo destaques a mata atlântica 
(desde o período colonial) e manguezais, principalmente 
nas últimas décadas. 
52 – E. O relevo sergipano não é relativamente homogêneo, 
visto encontramos planícies e serras. E o ponto mais alto de 
Sergipe é a Serra Negra, na porção noroeste do estado, no 
município de Poço Redondo. 
53 – E. A maior parte da PEA (população economicamenteativa) está ligada ao setor terciário (comércio e prestação de 
serviços), com destaque para o município de Aracaju. 
54 – E. Sergipe não possui área subtropical, pois está 
inserido na sua totalidade na zona intertropical da Terra. 
Ficando a área subtropical ligada a região sul do país, 
localizada numa área extratropical. 
55 – C. Sergipe possui 75 municípios, sendo Santana do São 
Francisco o mais novo, tendo sido implantado nos anos 
1990. 
56 – E. O calcário, de fato, é utilizado na produção de 
cimento, mas a extração ocorre na área de litoral e não no 
médio sertão que corresponde a municípios como Aquidabã 
e Graccho Cardoso. 
57 – E. Sergipe não apresenta o domínio morfoclimático 
cerrado e não possui áreas subtropicais. 
58 – E. Existe mata atlântica no estado de Sergipe em 
algumas áreas, inclusive no parque da Serra de Itabaiana, 
mas o item é falso pois o parque não é estadual e federal 
(Parque Nacional da Serra de Itabaiana). 
59 – C. O texto cita em larga medida e não na totalidade, 
podemos pegar exemplos desde a culinária até nomes de 
municípios, passando por manifestações culturais. 
60 – E. O planalto da Borborema não está presente no estado 
de Sergipe e o índice pluviométrico não ultrapassa os 
2000mm. 
61 – E. Os municípios que possuem os menores índices 
pluviométricos estão localizados no sertão e são Canindé do 
São Francisco e Poço Redondo. 
62 – E. As maiores amplitudes térmicas (diferença entre a 
maior e a menor temperatura) ocorrem na região do sertão 
e não no litoral (leste). 
63 – E. As propriedades rurais que se dedicam aos cultivos 
de subsistência são pequenas, principalmente no agreste. 
64 – C. Os manguezais são sistemas frágeis e tem sofrido 
impactos, entre outras coisas, por estarem localizados em 
áreas litorâneas. 
65 – C. Praticamente um complemento do item anterior. 
Lembrar das atividades econômicas interferindo no meio 
ambiente. 
66 – E. A maior concentração populacional, até seguindo 
uma questão histórica, é próxima ao litoral. Compreende-se 
alto sertão a área que temos como exemplos os municípios 
de Canindé e Poço Redondo. Em tempo, o município de 
Canindé tem importância na produção de energia elétrica 
(Xingó). 
67 – C. Lembrar que a grande Aracaju é um território de 
planejamento (divisão regional promovida pelo estado de 
Sergipe) que possui 9 (NOVE) municípios e que não é a 
mesma coisa da região metropolitana de Aracaju. 
68 – E. O estado de Sergipe não possui indústria 
aeronáutica, estando, no Brasil, localizada, principalmente, 
no estado de São Paulo. 
69 – E. O sul sergipano, considerado um território de 
planejamento, está próximo ao litoral, apresentando o 
município de Estância como mais influente. Em termos de 
vegetação a caatinga é encontrada no sertão, ao passo que 
nessa área encontraremos principalmente a mata atlântica. 
 
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12 
70 – E. Em que pese o Leste apresentar a atividade 
extrativa-mineral do petróleo, essa área não é caracterizada 
pela caatinga. 
71 – E. Sergipe é o menor ESTADO em extensão territorial 
e não a menor unidade federativa, ficando esse posto com o 
Distrito Federal. 
72 – E. São incidências solares equivalentes, pois estão, 
praticamente, na mesma latitude. Em tempo, afirmamos que 
o oceano não minimiza a radiciação solar. 
73 – C. O estado de Sergipe possui diferentes quantidades 
de chuva pelo território, sendo o litoral mais chuvoso que o 
sertão. 
74 – C. Sergipe é caracterizado por apresentar um tipo 
climático megatérmico (elevadas temperaturas), sendo o 
Tropical o clima dominante, com suas variações, a exemplo 
do úmido (também chamado de litorâneo, atlântico, costeiro 
ou simplesmente quente e úmido) dominando o litoral e 
semiárido (sertão), ambos possuem elevada média térmica. 
P.s.: Não confundir média térmica com amplitude térmica, 
esta já trabalhamos anteriormente. 
75 – C. A cana, historicamente, no Nordeste possui uma 
ligação com a zona da mata (litoral), assim como com o solo 
massapê, o clima úmido e o relevo planície 
litorânea/tabuleiro costeiro. 
76 – E. Sergipe não utiliza mais a ferrovia, logo, não 
podemos afirmar que, qualquer produto seja transportado 
igualmente por ferrovia e rodovia. 
77 – C. A cana compõe o complexo do 
agronegócio/agroexportação/agroindústria e em Sergipe, a 
concentração das usinas ocorre em municípios como 
Laranjeiras e Capela, ambos no litoral (Leste ou zona da 
mata). 
P.s.: Em tempo, o principal produto exportado por Sergipe 
é o suco de Laranja. 
78 – E. O pau-Brasil é uma espécie da mata atlântica, 
enquanto o babaçu é uma espécie da mata dos cocais (região 
do Maranhão/Piauí). 
79 – C. Característica do Brasil, do ponto de vista histórico 
de ocupação e exploração, não sendo uma coisa exclusiva 
do estado de Sergipe. 
80 – E. O estado de Sergipe não possui altitude de 1000m, 
sendo a mais alta, a serra negra, com aproximadamente 750 
m. O rio São Francisco na produz vento, pois isso não é uma 
característica dos rios de uma forma geral, sendo 
característica dos oceanos e por fim, o sertão não tem como 
característica apresentar palmeiras. 
81 – C. Sergipe é influenciado diretamente por massas de ar 
úmidas (inclusive a massa de ar polar atlântica) e Sergipe 
também apresenta a Floresta Tropical (mata atlântica) 
82 – E. Sergipe não possui grandes altimetrias e mesmo 
pouco, ainda chove no sertão. Os municípios menos 
chuvosos são Poço Redondo e Canindé de São Francisco. 
83 – E. Não podemos afirmar como certo que o fato de o 
sertão chover pouco a única atividade econômica será a 
pecuária. É importante destacar a presença da agricultura 
(inclusive irrigada em alguns pontos), indústria, produção 
de energia, turismo. 
84 – E. O estado de Sergipe não apresenta como 
característica climática principal o clima tropical 
continental e sim os tipos climáticos: tropical úmido 
(também chamado de litorâneo, atlântico, costeiro), tropical 
subúmido e tropical semiárido. Além do mais, a produção 
de cacau não é característica de Sergipe. 
85 – A. Aracaju está localizado na planície litorânea e 
recebe influência de rios, formando assim a planície 
fluviomarinha. Lembrando que Aracaju não está abaixo do 
nível do mar. 
86 – A. O DECRETO N.º 13.468/93 criou a APA Litoral 
Sul: Fica instituída a Área de proteção Ambiental do Litoral 
Sul do Estado de Sergipe (APA – Litoral Sul), limitada, ao 
sul, pela margem esquerda do Rio Real, no limite fronteiriço 
com o Estado da Bahia; ao norte, pela margem direita do 
Rio vaza-barris. 
87 – E. Além de Poço Redondo, podemos citar também o 
município de Canindé de São Francisco com essa 
característica. 
88 – C. Característica do chamado tabuleiro de xadrez e 
devemos lembrar também que existe a chamada rua da 
frente (na verdade uma avenida) que está à frente do rio 
Sergipe. 
89 – A. São Cristovão, Nossa Senhora do Socorro e Santo 
Amaro das Brotas. Devemos lembrar da importância 
histórica de São Cristovao e econômica de Nossa Senhora 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
13 
do Socorro, além de serem 2 dos 5 municípios mais 
populosos do estado. 
90 – C. A cana de açúcar é um dos exemplos de cultivo que 
ocupam solos férteis e de fato, a pecuária bovina 
desenvolve-se no interior do estado com destaque para 
municípios como Nossa Senhora da Glória e Poço Redondo 
(leite) e Lagarto e Tobias Barreto (corte) 
91 – E. O sertão é caracterizado pela presença de grandes 
propriedades, dedicadas principalmente a pecuária bovina. 
92 – C. A região geoeconômica Agreste é subdividida em 
pecuarista (compreendo municípios como Nossa Senhora 
das Dores e Aquidabã), agricultura de subsistência 
(compreendendo a região de Itabaiana) e citricultor 
(destacando a área de Lagarto) 
93 – C. A região geoeconômica do litoral apresenta essas 
características descritas no item. 
94 – E. Quando se trata de pontosextremos, considera-se 
para tal os pontos cardeais, sendo assim destoa o sudeste 
(ponto colateral) 
95 – C. Essas características correspondem a região 
geoeconômica do Sertão 
96 – D. Centro-sul com laranja é equivalente a parte 
citricultora do agreste, enquanto na região geoeconômica, 
historicamente, temos a cana de açúcar. 
97 – C. O principal período de chuvas em Sergipe é de 
março a agosto (também chamado de outono a inverno), 
devemos lembrar que Aracaju está numa área de planície. 
98 – B. Projeto Tamar, hoje muito presente em Aracaju, 
destacando-se o oceanário, localizado na orla de Aracaju. 
99 – D. Solo massapê, de grande fertilidade, desenvolvido 
a partir da decomposição do calcário e bastante utilizado 
desde a época da colonização. 
100 – C. Já trabalhado em questões anteriores, porto 
localizado na Barra dos Coqueiros, inaugurado em 
dezembro de 1994. 
 
LINKS 
https://www.observatorio.se.gov.br/ 
http://docs.observatorio.se.gov.br/wl/?id=dKViF5MgHqIm
bJqsLsceHWxrtwc4ShVu 
http://docs.observatorio.se.gov.br/wl/?id=EiB70E27xqSM
h1EQ9Je35mF9EGn61pMG 
https://cohidro.se.gov.br/?page_id=622 
https://codise.se.gov.br/ 
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/se/panorama 
https://infonet.com.br/ 
https://www.f5news.com.br/ 
https://al.se.leg.br/ 
 
SUGESTÕES DE LEITURA (PROVA DISCURSIVA) 
1 - Campanha exploratória da ExxonMobil em Sergipe 
recebe licença do Ibama 
Documento é válido por cinco anos e autoriza 
perfuração de até 11 poços na região 
Sexta-Feira, 18 de Fevereiro de 2022 
Foi anunciada nesta quinta-feira (17) a emissão da licença 
ambiental que permite a perfuração do poço pioneiro da 
ExxonMobil em águas ultraprofundas da bacia Sergipe-
Alagoas. Liberada pelo Instituto Brasileiro do Meio 
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a 
licença autoriza a concessionária a iniciar sua campanha de 
exploração de petróleo e gás na área contemplando até 11 
poços, com validade de cinco anos. 
Os poços a serem explorados pela ExxonMobil estão 
localizados nos blocos SEAL-M-351, SEAL-M-428, 
SEAL-M-430, SEAL-M-501, SEAL-M-503 e SEAL-M-
573. O navio-sonda West Saturn, que já se encontra na 
região de exploração, será responsável pela campanha. O 
poço mais próximo da costa estará situado a 67 km do 
município de Brejo Grande, e a profundidade do poço 
pioneiro deverá ser de até 3,8km. 
A ExxonMobil é operadora de nove blocos de concessão 
sob responsabilidade do consórcio com a Enauta e a 
Murphy Oil, sendo titular de 50% do consórcio. Os blocos 
foram vinculados às empresas associadas durante rodada de 
licitação promovida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás 
e Biocombustíveis (ANP). 
https://www.observatorio.se.gov.br/
http://docs.observatorio.se.gov.br/wl/?id=dKViF5MgHqImbJqsLsceHWxrtwc4ShVu
http://docs.observatorio.se.gov.br/wl/?id=dKViF5MgHqImbJqsLsceHWxrtwc4ShVu
http://docs.observatorio.se.gov.br/wl/?id=EiB70E27xqSMh1EQ9Je35mF9EGn61pMG
http://docs.observatorio.se.gov.br/wl/?id=EiB70E27xqSMh1EQ9Je35mF9EGn61pMG
https://cohidro.se.gov.br/?page_id=622
https://codise.se.gov.br/
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/se/panorama
https://infonet.com.br/
https://www.f5news.com.br/
https://al.se.leg.br/
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
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O superintendente-executivo da Secretaria de Estado do 
Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia 
(Sedetec), Marcelo Menezes, destaca a relevância da notícia 
para Sergipe. “A liberação para o início da campanha da 
ExxonMobil era bastante aguardada. É um projeto 
promissor, que deve trazer diversas oportunidades para o 
estado, gerando empregos e fomentando toda a cadeia 
produtiva regional. A expectativa é de que após a perfuração 
sejam feitas as análises dos dados obtidos para definição da 
continuidade do programa exploratório, com posterior 
planejamento da implantação das estruturas de produção”, 
afirma. 
Os blocos de exploração do consórcio liderado pela 
ExxonMobil em parceria com a Enauta e a Murphy Oil são 
contíguos à área onde a Petrobras iniciará produção no 
âmbito do projeto Sergipe Águas Profundas. O prazo de 
perfuração do poço pioneiro é em torno de dois meses. Após 
sua conclusão, a sonda será deslocada para trabalhar no 
desenvolvimento do campo de Bacalhau. 
“Vamos aguardar ansiosamente os resultados desse 
trabalho, na expectativa de que sejam confirmados os 
resultados previstos nos estudos preliminares, através da 
sísmica”, conclui Marcelo Menezes. 
 
2 - Cohidro expõe ações e distribui material informativo 
durante a Sealba AgroShow 
No estande do Governo de Sergipe foram apresentados 
resultados do investimento público em perfuração e 
instalação de poços, sistemas de abastecimento e 
irrigação pública 
Segunda-Feira, 14 de Fevereiro de 2022 
Sucesso de público, volume de negócios concretizados e 
oportunidade para o lançamento de políticas públicas 
estaduais para o meio rural, o Sealba AgroShow foi, 
também, espaço no estande do Governo de Sergipe, para a 
Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e 
Irrigação de Sergipe (Cohidro) expor suas ações em todo 
estado e os resultados do investimento público em 
perfuração e instalação de poços, sistemas de abastecimento 
e irrigação pública. Na feira realizada entre os dias 10 e 12 
de fevereiro em Itabaiana, chamou a atenção dos visitantes 
a maquete de uma unidade de dessalinização de água e 
produção do Programa Água Doce, exposta pela Cohidro, e 
ainda uma amostra constante das hortaliças produzidas 
pelos irrigantes atendidos pela companhia nos dois 
perímetros irrigados estaduais naquele município. 
 
Dividindo o estande com a Secretaria de Estado da 
Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca 
(Seagri), Secretaria de Estado do Turismo (Setur); Banco do 
Estado de Sergipe (Banese) e Empresa de Desenvolvimento 
Agropecuário de Sergipe (Emdagro); a Cohidro cumpriu 
uma agenda de mostrar ao público presente, as suas 
unidades e atividades para a promoção de água no campo e 
os programas a qual participa como executora ou 
colaboradora. “Foi oportunidade para a justa prestação de 
contas, diretamente com a sociedade, do que é gerado de 
benéfico ao povo sergipano a partir do investimento público 
feito na empresa”, destacou o diretor-presidente da 
companhia, Paulo Sobral. “O resultado dessa participação 
foi bastante positivo, muitos visitantes paravam para saber 
mais do que se tratava aquele pedacinho bonito e vivo do 
agro show, que era a parte da Cohidro”, complementou. 
Estudante do 5º período do curso Tecnologia em 
Agroecologia, do Instituto Federal de Sergipe (IFS) - 
campus São Cristóvão, Inara Cruz disse ter gostado do 
modelo do Programa Água Doce, ao mesmo tempo em que 
achou importante a exposição dos produtos da irrigação 
pública. “O que eu mais gostei no estande da Cohidro foi a 
maquete, explicando e mostrando como a eles fornecem a 
água para o povo sergipano, e que eles também levaram as 
hortaliças, raízes, representando a garra do nosso povo aqui 
de Sergipe”, assinalou. De origem rural, a aluna do IFS 
natural de Cedro de São João, considerou proveitosa a visita 
à Sealba e ao estande onde a Cohidro foi expositora. “Para 
a gente que é da área agrária, que estuda e que produz, foi 
muito legal poder ali ver, compartilhar conhecimento e eu 
gostei bastante”, concluiu. 
 
Água Doce 
A maquete exposta na feira agropecuária pela Cohidro, 
mostra todos os detalhes de um sistema integrado de 
dessalinização de água com reaproveitamento do rejeito 
salino para criar peixes e irrigar a planta forrageira 
‘atriplex’, utilizada como ração de ovinos e caprinos. Como 
esta, em Sergipe operam 29 unidades do programa federal 
Água Doce, que a Seagri executa através das suas 
vinculadas Cohidro e Emdagro. A diretora de Infraestrutura 
Hídrica e Mecanização Agrícola da Cohidro, Elayne de 
Araújo, reforçou a importância de apresentar a maquete”. É 
 
PROF.LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
15 
uma maneira didática de mostrar para a população como é 
feita a extração de água do subsolo para abastecimento 
humano e toda a estrutura empregada quando existe a 
necessidade de dessalinizar a água de um poço. Um sistema 
complexo que dá água potável e que cria meios para 
complementação de renda dos moradores destes povoados 
atendidos”, avaliou. 
Irrigação pública 
Sergipe conta com seis perímetros irrigados estaduais, 
mantidos pela Cohidro, e o Platô de Neópolis, distrito de 
irrigação em que o patrimônio pertence ao Estado e a 
companhia gere contratos de concessão a empresas que 
exploram a produção agrícola em larga escala. Diante disso, 
para o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da 
Cohidro, João Fonseca, a participação da empresa na Sealba 
se torna essencial. “Só em Itabaiana, que sediou o 
agroshow, são dois perímetros irrigados – Poção da Ribeira 
e Jacarecica I – que a Cohidro tem e que os 590 lotes de 
irrigantes produziram juntos um volume de mais de 36 mil 
toneladas de alimentos em 2021, movimentando quase R$ 
65 milhões no município, com a comercialização destes 
produtos em Sergipe e Bahia”, expôs o diretor, 
complementando que a área do estande ocupada pela 
Cohidro, contou com amostras sempre frescas das hortaliças 
produzidas em Itabaiana. 
3 - Sealba AgroShow proporciona sinergia entre o 
turismo e agronegócio 
Estande da Setur disponibilizou para o visitante 
material promocional composto por folheteria com 
informações turísticas sobre o destino Sergipe 
Segunda-Feira, 14 de Fevereiro de 2022 
O secretário de Estado do Turismo, Sales Neto, participou 
nesta sexta-feira, 11, da solenidade de abertura da Sealba 
AgroShow, realizada no Parque Cunha Meneses, em 
Itabaiana, no agreste sergipano. Promovido pela Federação 
de Agricultura e Pecuária de Sergipe (Faese) e o Governo 
de Itabaiana, o evento consiste na maior vitrine do 
agronegócio da região reunindo as maiores empresas de 
máquinas, implementos, insumos, veículos, genética e 
serviços. 
Durante o evento, o estande da Setur disponibilizou para o 
visitante material promocional composto por folheteria com 
informações turísticas sobre o destino Sergipe, caneta e 
lixeira ecológica. O secretário de Estado do Turismo, Sales 
Neto, destaca sua satisfação com a retomada dos eventos de 
um modo geral, enfatizando que o Brasil é uma fronteira 
agrícola, e um evento desse porte em Sergipe traz pessoas 
do Brasil inteiro movimentando uma cadeia muito forte no 
Estado em todo o país, proporcionando também às pessoas 
presentes neste evento, sergipanos e turistas que se sintam 
motivados a visitar os produtos de turismo de Sergipe. “A 
Setur não poderia deixar de estar presente num local que 
reúne tantas pessoas do Brasil inteiro para divulgar os 
nossos atrativos turísticos de um modo geral, então esse é o 
nosso papel, aproveitar a energia criada ao redor de um 
evento agropecuário para fazer a divulgação dos nossos 
produtos turísticos. O turismo precisa fazer sinergia com as 
diversas áreas: com o setor agropecuário, com o esporte, 
com o lazer, com a cultura, enfim, com todos os setores da 
sociedade que envolvam pessoas, e que traga pessoas de 
outros estados para Sergipe, fazendo com que elas também 
visitem dos nossos atrativos que são tão importantes e tão 
belos aqui em nosso estado”, salientou. 
O engenheiro agrônomo, Humberto Santos, disse que um 
evento dessa natureza era o que estava faltando para 
divulgar os produtos e potencialidades do estado de Sergipe. 
“Chegou em boa hora é um evento que traz tecnologia, 
máquinas, pessoal capacitado, diversos insumos, e isso é 
bom para o nosso Estado. Está de parabéns o Governo do 
Estado, Prefeitura de Itabaiana e todos outros aqueles que 
contribuíram para o êxito desse grande evento”, frisou, ao 
tempo em que reforçou que “o agronegócio não é só 
produção, ele também engrandece o nosso turismo que está 
cada vez mais se destacando em nível de Nordeste e 
nacional”. 
Um grupo de estudantes de Agronegócio do polo de 
Itabaiana do Instituto Federal de Sergipe (IFS), marcou 
presença no AgroShow, e também fez questão de visitar o 
estande da Setur. A jovem Isis Lima ficou muito animada 
ao tirar foto na moldura ‘Eu amo Sergipe’, e receber 
folheteria sobre o destino Sergipe. “Achei muito legal a 
Secretaria de Turismo de Sergipe ter um espaço aqui, pois, 
as potencialidades do turismo do nosso Estado é algo que 
nem todos conhecem'', expressou. 
 
4 - Taxa de distorção idade-série do 6º ano em Sergipe 
obteve 2ª maior queda do Brasil 
Nesta quinta-feira, 10, o Programa de Correção de 
Fluxo Sergipe na Idade Certa foi tema de encontro 
dentro da programação da Jornada Pedagógica 
Sexta-Feira, 11 de Fevereiro de 2022 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
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Dentro da programação virtual da Jornada Pedagógica 
2022, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da 
Cultura (Seduc) realizou na tarde desta quinta-feira, 10, o 
Seminário Institucional do Programa Sergipe na Idade Certa 
(ProSic), que marca o início das atividades para o ano letivo 
de 2022. A atividade ocorreu no YouTube e reuniu 
professores, gestores, técnicos pedagógicos e comunidade 
escolar. 
De acordo com o Censo Escolar, a taxa de distorção idade-
série do 6º ano do Ensino Fundamental de 2021 obteve a 2ª 
maior queda do Brasil. Em 2020 a taxa era 38,7% e em 2021 
caiu para 28,8%, acompanhando uma tendência também 
verificada para os anos iniciais e finais do Ensino 
Fundamental, conforme explica a professora Ana Lúcia 
Lima, diretora do Departamento de Educação da Seduc e 
coordenadora do programa. “Em relação aos anos iniciais 
em 2019, Sergipe estava em 19º lugar, com 21,06% de 
distorção; já em 2021, assumimos a 16ª colocação, 
diminuindo para 10,81%. Nos anos finais, saímos da 26ª 
(42,81%) para a 25ª colocação (22,77%). Tivemos avanços, 
porém com o recorte no mês de maio, ficamos com alguns 
resultados que somente serão consolidados no próximo 
ano”, relatou Ana Lúcia Lima. 
 
O governador Belivaldo Chagas destacou que esse é mais 
um parâmetro que mostra a Educação como uma das 
prioridades do Governo, uma política de Estado, e que 
Sergipe está no caminho certo para a formação dos jovens. 
No encontro, gestores das escolas que aderiram ao 
programa em 2019 relataram as experiências vivenciadas 
nas unidades de ensino durante a enturmação dos estudantes 
identificados com distorção idade-série. A diretora do 
Centro de Excelência Gonçalo Rollemberg Leite (Aracaju), 
Liliane Pina, foi uma delas. 
“Nós implementamos quatro turmas do Prosic, duas pela 
manhã e duas pela tarde, com o total de 120 estudantes. 
Finalizamos o ano letivo de 2021 com 0% de distorção. Foi 
uma grande vitória, e atualmente o nosso Ensino 
Fundamental não tem alunos em distorção. É muito 
importante que todos façam a adesão ao Prosic porque vale 
a pena. Todos os alunos falam a mesma língua nas turmas 
do programa”, disse. 
Na Escola Estadual Zumbi dos Palmares (Nossa Senhora do 
Socorro) o Prosic iniciou de forma tímida com o agravante 
de alto índice de distorção. Porém, já existem quatro turmas 
implementadas para atender ao público com essa condição, 
e a diretora, Emanuelle Feitosa, relata: “Aqui na Zumbi nós 
tínhamos um alto índice de distorção, alunos com baixa 
autoestima, baixa expectativa de vida escolar, e o Prosic 
trouxe um novo horizonte para eles. No início os 
professores ficaram receosos porque o novo assusta e é 
desafiador, mas nós nos demos as mãos e galgamos 
caminho de sucesso porque entendemos que o aluno é nosso 
foco e ele precisa aprender”. 
Já a diretora Jolie Guimarães, da Escola Estadual Poeta João 
Freire Ribeiro (Nossa Senhora do Socorro) os dados 
também são animadores. “Em 2019, a distorção idade-série 
era de 53%. Nós tínhamos o 6º ano “inchado” porque os 
alunos continuavamreprovando. Nós solicitamos a adesão 
ao programa e iniciamos a formação. Tivemos muito apoio 
e tem sido um sucesso. De 2019 para 2020 tivemos uma 
queda de 6%, já de 2020 para 2021 reduzimos mais 29%. A 
escola já estava adaptada e os professores entendendo 
melhor a proposta do programa. A meta agora é reduzir em 
12% para o ano de 2022”, concluiu. 
O seminário também contou com a colaboração da 
coordenadora do currículo de Sergipe etapa Educação 
Infantil, Maria José Barreto Alves. Ela discorreu sobre a 
consolidação da alfabetização, promovendo um debate 
profundo sobre as habilidades do letramento no processo 
social e de desenvolvimento consequente da educação. “A 
habilidade vai se ampliando quando a criança lê e 
compreende, e depois ela já propõe pesquisar, planejar e 
produzir texto. Então, são habilidades que exigem uma 
progressão que se espera que o aluno desenvolva desde o 1º, 
2º e 3º anos e que sejam consolidadas e ampliadas nos 
próximos anos”, relembrou Maria José Barreto. 
No que tange à formação continuada, o professor Everton 
Pereira, coordenador de formação do ProSic, apresentou a 
proposta do Currículo de Sergipe, regido pela Base 
Nacional Comum Curricular (BNCC), que inclui a parte 
diversificada preponderante para o alcance das 
competências e habilidades a partir, também, de oficinas de 
letramento, numeramento e de projeto de vida, por exemplo. 
Além disso, a produção de material próprio, com caderno 
de atividades contendo temas integradores; orientações com 
o guia para implementação do programa Sergipe na Idade 
Certa, Formação Continuada de março a dezembro de 2022 
etc. 
“Nosso interesse é trazer essas crianças e adolescentes de 
volta para uma trajetória de sucesso escolar, e eu gosto de 
me utilizar como exemplo porque fui aluno em distorção. 
Reprovei dois anos e eu tinha um potencial latente que eu 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
17 
não sabia, inclusive terminei o mestrado recentemente. Os 
sujeitos mudaram ao longo do tempo, e esse sujeito em 
distorção idade-série começa a criar planos e projetos de 
vida que fazem com que ele se afaste da escola. Nesse 
sentido, a escola precisa ser diferente, e esse estudante 
precisa ter um olhar diferente também para que não a 
abandone”, disse. 
Em 2022, o programa Sergipe na Idade Certa terá como 
metas a expansão para os municípios sergipanos por meio 
de termo de adesão; decreto instituindo o ProSic como 
Política de Estado; ampliação do programa para o Ensino 
Médio e lançamento do guia de implementação. 
5 - Secretaria da Justiça lança programa “Mulher é 
Mulher” para assistência a vítimas de violência 
doméstica 
O programa atuará tanto no acolhimento psicossocial, 
como também no desenvolvimento socioeconômico das 
vítimas 
Quarta-Feira, 02 de fevereiro de 2022 
Na última sexta-feira (28), foi realizado, na Escola de 
Gestão Penitenciária (Egesp), o lançamento do programa 
“Mulher é Mulher”, que busca acolher mulheres vítimas de 
violência doméstica e trabalhar o empoderamento através 
do desenvolvimento socioeconômico. O programa faz parte 
do plano de gestão estratégica do Departamento do Sistema 
Penitenciário em Sergipe (Desipe), por iniciativa da 
Secretaria de Estado da Justiça, do Trabalho e de Defesa do 
Consumidor (Sejuc). 
Participaram do evento, egressas do Presídio Feminino 
(Prefem), vítimas de violência doméstica, acompanhadas 
pela Central de Monitoramento Eletrônico de Presos 
(Cemep), a advogada criminalista e secretária-geral adjunta 
da Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB/SE), 
Clara Arlene Ferreira da Conceição, e o diretor da Cemep, 
Antônio Claúdio Viana Soares. 
O “Mulher é Mulher” é vinculado diretamente à Cemep e, 
de acordo com o diretor da instituição, funcionará em 
parceria com empresas de produtos femininos. A ideia é que 
as vítimas não retornem o relacionamento com os 
agressores em razão da dependência econômica. 
“Basicamente estaremos em parceria com empresas que 
fornecem produtos femininos, para que essas instituições 
disponibilizem vagas de emprego para as mulheres vítimas 
de violência doméstica, de modo que elas tenham 
autonomia e se empoderem. Em contrapartida, a empresa 
ganha o selo ‘Mulher é Mulher’”, explica Cláudio Viana. 
Somado a isso, o programa disponibilizará, através de um 
convênio entre a Sejuc, o Governo de Sergipe e o Ministério 
da Justiça e Segurança Pública (MJSP), uma equipe 
específica para acolhimento às vítimas monitoradas pela 
Cemep, composta por dois assistentes sociais, um psicólogo 
e um analista jurídico. 
“Esse lançamento é muito importante e faz parte de uma 
série de ações nesse sentido que o Governo de Sergipe, por 
meio da Secretaria de Justiça, do Trabalho e da Defesa do 
Consumidor, está planejando estrategicamente para 
combater a violência doméstica em nosso estado”, finaliza 
o diretor da Central. 
6 - Trabalho escravo: 11 trabalhadores são resgatados 
em Sergipe 
Os trabalhadores foram aliciados nos estados do 
Maranhão e do Piauí Cotidiano | Por F5 News31/01/2022 
12h00 - Atualizado em 31/01/2022 13h47 
Um operação realizada pela Superintendência Regional do 
Trabalho em Sergipe (SRTb/SE) resgatou 11 trabalhadores 
que estavam em condições análogas à escravidão nas 
cidades de Capela e Maruim. Os trabalhadores foram 
aliciados no Maranhão e no Piauí. 
A ação fiscal foi iniciada no dia 24, para apurar indícios de 
trabalho escravo na região de Capela e contou com a 
participação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público 
do Trabalho (MPT). Os trabalhos de resgate foram 
concluídos na última sexta-feira (28), na sede da SRTb em 
Aracaju. 
Segundo a superintendência, dos 11 trabalhadores 
resgatados, dois não tinham as carteiras de trabalho 
anotadas. “Em vários meses, os trabalhadores receberam 
abaixo do salário-mínimo, em virtude de descontos ilegais, 
e em outros sequer receberam salários. Essa situação 
impedia os trabalhadores de romperem o contrato de 
trabalho e voltarem aos seus estados de origem, uma vez 
que não dispunham de recursos financeiros suficientes para 
compra da passagem”. 
Ainda de acordo com as informações, o alojamento 
localizado na cidade de Capela, onde estavam dez dos 
trabalhadores resgatados era totalmente insalubre, com 
colchões dispostos diretamente no chão “ou simplesmente 
plásticos estendidos que serviam de cama”, sem janelas, 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
18 
sem local para refeição, e em péssimas condições de 
limpeza. “Os trabalhadores bebiam diretamente água da 
torneira”, diz o relato dos auditores do SRTb. 
Em razão das condições encontradas, a empregadora foi 
notificada a alojar os trabalhadores em local digno até que 
as verbas salariais e rescisórias fossem pagas. Também foi 
notificada a formalizar os contratos de trabalho 
retroativamente em relação aos empregados não registrados 
e a pagar todos os direitos trabalhistas de todos eles, que 
somaram R$ 63.960,49. 
7 - Monitor da Violência: Sergipe tem a segunda maior 
diminuição de mortes violentas do país 
Sergipe apresentou redução de 26,1% em comparativo 
entre 2020 e 2021 e ficou atrás apenas do Acre no 
levantamento divulgado pelo G1 
SSP — 21/02/2022 08:16 
Sergipe é o segundo estado brasileiro com a maior redução 
no número de mortes violentas conforme o levantamento 
feito pelo Monitor da Violência, publicação realizada pelo 
portal de notícias G1 junto ao Núcleo de Estudos da 
Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o 
Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). De acordo 
com os dados do Monitor de Violência, o estado registrou 
queda de 26,1% na incidência desses crimes contra a vida 
em comparativo entre os anos de 2020 e 2021. 
No ranking do levantamento feito pelo Monitor de 
Violência, o Acre apresentou a maior diminuição com uma 
retração de 38% na quantidade de crimes. Em segundo 
lugar,aparece Sergipe. Já na terceira posição aparece o 
Distrito Federal com diminuição de 20,5%. Em seguida, 
empatados em quarto lugar, apresentaram queda os estados 
do Ceará e de Goiás, ambos com redução de 18,3%. 
O Monitor de Violência atribui a redução à maior influência 
dos governos sobre os criminosos. Segundo a publicação, 
como uma parte considerável dos suspeitos de ações 
criminosas estava presa, a movimentação de comunicação 
entre os grupos estava sendo mais vigiada e acompanhada 
pelas autoridades de segurança pública. Além disso, o 
levantamento leva em consideração a troca de informações 
entre as forças de segurança pública estaduais, com foco no 
fortalecimento do policiamento preventivo, mecanismos de 
inteligência e investigação. 
Ainda conforme a publicação, no recorte com períodos 
anteriores onde houve aumento na violência, a diminuição 
é ainda mais consistente. Segundo o Monitor da Violência, 
a partir de 2018, quando os homicídios passaram a cair em 
todo o país, a redução desse tipo de crime chegou a 43% em 
Sergipe. Dentre as avaliações feitas pelo G1, NEV-USP e 
FBSP, a redução da criminalidade é fruto de boas políticas 
de segurança pública que precisam de investimento 
contínuo para continuarem concretizando números 
positivos para a população brasileira. 
 
8 - Monitor da Violência: Queda nas mortes violentas 
indica resultados da reestruturação do sistema prisional 
Entre 2020 e 2021, Sergipe ocupou a segunda colocação 
entre os estados que mais diminuíram esse tipo de crime 
contra a vida no Brasil Conforme o Monitor da 
Violência, levantamento feito pelo G1 junto ao Núcleo 
de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo 
(NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública 
(FBSP), Sergipe […] 
21 de fevereiro de 2022, 09:52 
 
 
Entre 2020 e 2021, Sergipe ocupou a segunda colocação 
entre os estados que mais diminuíram esse tipo de crime 
contra a vida no Brasil 
Conforme o Monitor da Violência, levantamento feito pelo 
G1 junto ao Núcleo de Estudos da Violência da 
Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum 
Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), Sergipe foi o 
segundo estado do país que mais reduziu a quantidade de 
mortes violentas em comparativo entre os anos de 2020 e 
2021, com uma diminuição de 26,1% na incidência desse 
tipo de crime. Um dos pilares dessa retração, segundo a 
publicação, é a reestruturação do sistema prisional. 
Segundo a publicação, como uma parte considerável dos 
suspeitos estava presa, as ordens desses integrantes de 
grupos criminosos estavam sendo mais vigiadas e 
acompanhadas pelas autoridades de segurança pública. Esse 
aspecto reforça o trabalho das instituições que atuam no 
monitoramento das unidades prisionais, bem como das 
unidades que atuam em atividades que buscam a 
ressocialização dos internos. 
O secretário da Justiça e Defesa do Consumidor, Cristiano 
Barreto, explicou que a Sejuc passou por uma 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
19 
reestruturação nos últimos anos que contemplou 
equipamentos de segurança, concurso público para novos 
policiais penais, inauguração de unidade prisional e 
implementação de políticas públicas de ressocialização, 
com cursos profissionalizantes e atividades dentro dos 
presídios. 
“Fizemos diversos investimentos e conseguimos reforçar a 
segurança dentro das nossas unidades prisionais. Com essa 
reestruturação, as equipes da Sejuc implementaram ações 
mais intensivas de monitoramento, em paralelo com as 
atividades que buscam a ressocialização dos internos. O 
resultado desse trabalho impacta na segurança pública da 
população, com a diminuição das mortes violentas”, 
pontuou Cristiano Barreto. 
 
9 - Seias fomenta criação de Coordenadorias Municipais 
de Políticas para as Mulheres em Sergipe 
Secretaria disponibiliza Cartilha Explicativa e realiza 
Apoio Técnico para auxiliar municípios na formalização 
de coordenadorias 
Terça-Feira, 01 de Fevereiro de 2022 
Como parte das ações de enfrentamento à violência 
doméstica e familiar contra a mulher, a Secretaria de Estado 
da Inclusão e Assistência Social (Seias) realiza Apoio 
Técnico aos municípios sergipanos com o intuito de auxiliá-
los na implementação e execução das políticas públicas 
relacionadas aos direitos das mulheres. Em agosto do último 
ano, a Seias lançou Cartilha Explicativa, destinada 
principalmente às gestões municipais, disponível em versão 
digital no site www.inclusao.se.gov.br, para estimular a 
criação de mais coordenadorias. Até o momento, 32 
municípios sergipanos possuem Coordenarias para 
Mulheres. 
No conteúdo da Cartilha, estão: as funções da 
Coordenadoria Municipal de Políticas para as Mulheres; 
como ela deve ser composta; e, sugestões das principais 
ações a serem desenvolvidas. A Cartilha traz também um 
Mapa com informações e contato das atuais 32 
Coordenadorias Municipais da Mulher existentes em 
Sergipe, além de contatos de 22 órgãos que compõem a 
Rede Estadual de Proteção à Mulher Vítima de Violência 
em Sergipe, a exemplo do Tribunal de Justiça, Defensoria 
Pública, Ministério Público e Centro de Atenção Integrado 
à Mulher – Caism. 
A coordenadora estadual de Políticas para as Mulheres da 
Seias, Erika Leite Santana, é uma das responsáveis pela 
elaboração da Cartilha e ressalta a importância da criação 
de coordenadorias pelos municípios, com o objetivo de 
garantir os direitos da mulher e assegurar a execução das 
políticas públicas voltadas a elas. “De agosto a dezembro de 
2021, alguns municípios mostraram interesse em pactuar a 
formalização da criação de uma Coordenadoria para 
Mulheres. Então, atualizamos o banco de dados dessas 
coordenadorias, finalizando o ano de 2021 com 32 
municípios com coordenadorias efetivadas”, disse. 
Ainda de acordo com a coordenadora, durante janeiro de 
2022, dois municípios já procuraram a Coordenadoria 
Estadual com o intuito de formalizar as suas coordenadorias 
municipais. “É importante que, cada vez mais, os 
municípios façam adesão às suas coordenadorias, 
construam dentro do seu espaço de gestão ações fortes, não 
só para a população de mulheres, mas para toda a população 
do seu entorno, e, a partir daí, que a gente possa 
potencializar a qualidade de vida desse grupo, fortalecendo 
não só as políticas para as mulheres, mas, também para toda 
a sociedade”, concluiu Erika. 
Confira aqui a cartilha explicativa “Por que criar uma 
Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para 
Mulheres?”: https://www.inclusao.se.gov.br/direitos-
humanos/publicacoes/ 
 
10 - Governo executa serviços para restauração da 
antiga Estação Ferroviária 
Primeira etapa da revitalização do Complexo 
Ferroviário terá R$ 1.633.122,45 em investimentos do 
IPHAN 
Quarta-Feira, 26 de Janeiro de 2022 
Os serviços para restauração de um dos mais significativos 
patrimônios históricos sergipanos estão sendo executados 
pelo Governo de Sergipe. Localizado na Praça dos 
Expedicionários, entre os bairros Getúlio Vargas e Siqueira 
Campos, o Complexo Ferroviário de Aracaju foi desativado 
completamente em 2012 e, uma vez revitalizado, trará de 
volta um pouco da história de um principais espaços que 
muito contribuiu para o desenvolvimento da economia e 
mobilidade de passageiros do estado no século passado, 
sobretudo entre as décadas de 1930 e 1970. 
https://www.inclusao.se.gov.br/direitos-humanos/publicacoes/
https://www.inclusao.se.gov.br/direitos-humanos/publicacoes/
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
20 
Por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento 
Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs), a primeira etapa para 
a revitalização do imóvel valorado pelo Instituto do 
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) recebe 
R$ 1.633.122,45 em investimentos do próprio instituto, 
resultado de um Termo de Compromisso celebrado entre a 
Sedurbs e o órgão federal, e está com percentual deexecução de 40%. 
A primeira fase da recuperação consiste na limpeza manual 
de vegetação do terreno, limpeza geral do edifício, 
levantamento topográfico, sondagem do terreno, elaboração 
de mapeamento de danos e avaliação do estado de 
conservação, levantamento cadastral e dos dados cartoriais 
e jurídicos, ensaios e testes tecnológicos, limpeza e 
execução de cobertura provisória para o edifício da Estação 
Ferroviária, execução de muro para fechamento do terreno, 
instalação dos portões em ferro, reposição e reparo de peças 
em concreto para fechamento do muro, pintura do muro, 
peças em concreto e dos portões em ferro. 
Os serviços 
 "Tratam-se de serviços emergenciais que darão condições 
físicas de realizar os estudos para elaboração do projeto de 
restauração do Complexo Ferroviário, no qual seu uso após 
a revitalização ainda será definido. A área total do complexo 
é de 67.585,02 m² e já concluímos a limpeza geral do 
edifício, o levantamento topográfico e sondagem do terreno, 
ensaios e testes tecnológicos, elaboração de mapeamento de 
danos e avaliação do estado de conservação, bem como 
finalizamos o levantamento dos dados cartoriais e 
jurídicos", detalha o secretário estadual do 
Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade, Ubirajara 
Barreto. 
Ubirajara Barreto ressalta que nas próximas semanas outras 
atividades serão iniciadas. "Atualmente estamos 
executando a limpeza manual da vegetação do terreno, cuja 
área é de 55.164,21 m². Tão logo finalizemos esse serviço, 
iniciaremos a limpeza e execução de cobertura provisória 
para o edifício da Estação Ferroviária e a execução do muro 
para fechamento do terreno, faremos a instalação dos 
portões em ferro e a reposição e reparo de peças em concreto 
para fechamento do muro, o que deixará a obra mais 
próxima da finalização dessa primeira etapa", afirma. 
 
 
HISTÓRIA DE SERGIPE 
PROF. ALBERTO GARCIA 
QUESTÕES (CESPE – CEBRASPE – E ADAPTADAS) 
1. Sergipe apesar de dependente politicamente 
sempre foi uma região de economia forte (gado) e 
independente. 
2. a catequese iniciou-se a partir de 1575 com os 
padres jesuítas Gaspar Lourenço e João Salônio. 
fundaram as aldeias (igrejas=missões) de São 
Tomé (rio Piauí), Santo Inácio (Vasa-Barris) e de 
São Paulo (rio Real). 
3. - O fracasso da catequese deve-se ao fato de que os 
soldados que vieram proteger os padres 
começaram a cometer violência nas aldeias dos 
índios, roubando produtos da roça e raptando as 
mulheres. Por causa dessas ofensas, os índios 
ficaram desiludidos com a catequese e expulsaram 
os padres e os soldados de suas aldeias. 
4. – A expedição comandada por Cristóvão de Barros 
teve êxito porque conseguiu, através da guerra e da 
violência, desorganizar e vencer os indígenas e os 
franceses, sendo responsável pela instalação 
definitiva dos franceses em Sergipe. 
5. Os territórios da Capitania de Sergipe Del Rey 
foram largamente tomados por oportunismo de 
fazendeiros e governantes baianos. 
6. – A partir de 1602, teve início a atividade 
canavieira com o estabelecimento de alguns 
poucos engenhos. 
7. - Para os holandeses a conquista de Sergipe era de 
grande importância para servir como zona de 
proteção ao avanço dos portugueses vindos da 
Bahia para expulsá-los de Pernambuco. 
8. - O Conde de Bagnoulo chegou à cidade de São 
Cristóvão, em Sergipe, em 1637, fugindo das 
tropas holandesas de Nassau que se aproximavam 
do rio São Francisco. 
9. – Ao retirar-se de São Cristóvão o Conde de 
Bagnoulo mandou incendiar os poucos engenhos, 
canaviais, matar o gado e incendiar a própria 
cidade de São Cristóvão, era a política de terra 
arrasada, ou seja, não deixar nada que pudesse 
favorecer o inimigo. 
10. - O objetivo flamengo incentivou a criação de gado 
para a alimentação e a ocupação do sertão 
nordestino através da pecuária no Séc XVII. 
11. – Como Consequência das invasões holandesas, 
levou ao desaparecimento da incipiente indústria 
açucareira e a embrionária vida urbana sofreu 
abalos profundos. 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
21 
12. - A luta pela independência de Sergipe iniciou-se 
tardiamente, já que ocorrera quase um século após 
a nacional. 
13. - Mesmo antes da independência de Sergipe o Rei 
D João VI pensou em tornar a Capitania autônoma, 
porém interferências de Salvador fizeram o 
monarca mudar de idéia. 
14. - A notícia da independência foi aclamada com 
muita festa em Sergipe, uma vez que predominava 
na sociedade um forte sentimento antilusitano. 
15. - A principal consequência da independência foi a 
transformação da província de Sergipe em Estado, 
medida que foi seguida da promulgação da sua 
primeira Constituição. 
16. - A pendência política com a Bahia, já existente 
devido às lutas pela emancipação de Sergipe, se 
intensificou devido à exacerbação dos conflitos em 
face da resistência portuguesa à independência. 
17. - A comarca (1696) de Sergipe passou a ter grande 
apoio financeiro do Império, que reconheceu sua 
autonomia e favoreceu o início da indústria 
açucareira local após o 08 de julho de 1820. 
18. . Sergipe obedecendo ao movimento regional lutou 
contra as tropas de D. Pedro I, fornecendo 
mantimentos e soldados. 
19. - Os territórios de Sergipe adquiridos por ordem 
de D. João VI, após o 08 de julho não foram 
devolvidos quando em 05 de dezembro de 1822 D. 
Pedro I determinou a autonomia da capitania em 
relação à Bahia. 
20. - Além da mandioca e o fumo, o algodão fez parte 
integrante da economia da província, sendo 
cultivado principalmente no vale do são Francisco 
e no agreste no Sec. XVI. 
21. -Com um comércio bastante diversificado, 
Sergipe praticava relações diretas com Portugal 
devido principalmente à produção de algodão . No 
Séc. XVII. 
22. - As feiras estavam concentradas nas vilas de 
Vila Nova e Laranjeiras, posteriormente 
espalhando-se por quase todas as vilas da 
Capitania. 
23. - Concentrada inicialmente no Vale do Cotinguiba 
, a produção de açúcar proporcionou o crescimento 
de vilas canavieiras como Socorro e Maruim nos 
períodos decorrentes entre os Sec. XVII e XIX. 
24. - Vários motivos levaram I.J Barbosa a acreditar 
que a mudança da capital de Laranjeiras para 
Aracaju seria de benefícios vários, onde um destes, 
foi a localização privilegiada da nova capital, “de 
bons caminhos por litoral e interior”. 
25. - Sem reação alguma, a antiga capital assistiu 
passivamente o acontecimento apoiado por todos 
os seus habitantes, devido principalmente ao 
destaque conquistado por Laranjeiras por meio do 
açúcar. 
26. - O jornal “O Recopilador Sergipano”, fundado 
em Laranjeiras pelo Monsenhor Antônio da 
Silveira pode ser considerado um marco cultural 
em Sergipe, pois constituiu seu primeiro jornal. 
27. - A república em Sergipe foi oficializada com a 
posse de uma junta. Entre os que a formavam 
estavam nomes republicanos de Sergipe como 
Baltazar Góis, Siqueira de Menezes, e Vicente 
Oliveira, sendo escolhido e nomeado para assumir 
a presidência Felisbelo Firmo Freire. 
28. Nomes ilustres como do Visconde de Maracaju, 
do Coronel Valadão e Francisco Camerino são 
exemplos da direta participação dos sergipanos 
na Guerra do Paraguai. 
29. Nomeado primeiro governador sergipano no 
período republicano, Felisbelo Freire chegou a 
fundar o Clube Republicano de 
Laranjeiras,publicando ele mesmo um manifesto 
à república no jornal da mesma cidade. 
30. Em Sergipe não houve tradição republicana de 
longa data como em outros territórios, dando 
início ao ideal somente dois anos antes de sua 
proclamação com a fundação Clube 
Republicano de Aracaju. 
31. Em pleno século XIX,Sergipe ainda possuía 
uma estrutura educacional fragilizada,onde o 
maior problema era ainda a falta de professores 
qualificados. Apenas em 1830 o ensino 
secundário é inaugurado em Sergipe. 
32. As primeiras turmas de ensinosecundário em 
Sergipe tiveram suas aulas em mosteiros e 
conventos de Laranjeiras e Aracaju. 
33. A Revolta de Fausto Cardoso, momento ímpar 
na história sergipana, foi um movimento em prol 
de uma maior diversificação política no Estado 
e que foi de encontro ao “Olimpismo”. 
34. Responsável por inúmeros feitos ao Estado de 
Sergipe, Graccho Cardoso enfrenta os dois 
momentos do levante tenentista em Sergipe em 
1924 e 1926 ,ambos liderados por Maynard 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
22 
Gomes. 
35. A Revolução de 1930 teve consequências que vão 
muito mais além de seus objetivos iniciais, 
representou acima de tudo o primeiro passo para a 
modernização das estruturas políticas no Brasil. 
Em Sergipe o movimento teve o apoio de tropas 
alagoanas, obrigando o governador Manoel Dantas 
a fugir para a Bahia, tomando posse em Sergipe 
provisoriamente Eronides de Carvalho até a posse 
de Maynard Gomes. 
36. O governo provisório de Getúlio Vargas (1930-
1934) não conseguiu em Sergipe interromper no 
país a prática do “voto de cabresto”, já que o 
presidente manteve a mesma legislação eleitoral 
utilizada pelos governos na Primeira República. 
37. O primeiro cemitério de náufragos da América, 
ocorre no estado de Sergipe após o ataque pelo 
submarino alemão “U-507”,morrendo centenas de 
pessoas,enterradas nas dunas do Mosqueiro. Em 
Aracaju,no entanto nada foi feito em decorrência 
ao estado de medo em que o mundo se encontrava. 
38. Eleito governador de Sergipe em 1958 Leandro 
Maciel reivindicou investimentos no setor elétrico 
e comercial no Estado após a inauguração 
do Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso. 
Apoiou a solução parlamentarista, instaurada 
pela emenda constitucional de Nelson 
Carneiro que permitiu a posse de João Goulart 
após a renúncia de Jânio Quadros em 1961. 
39. Durante os governos militares (1964-1885), não 
ocorriam fraudes, pois não existiam eleições, 
sendo os presidentes e os representantes do povo 
indicados pelas forças armadas, de acordo com a 
Constituição de 1967. 
40. O governador Seixas Dória, de Sergipe, teve uma 
participação decisiva para os preparativos do golpe 
militar que depôs o presidente João Goulart, pois 
aquele discordava radicalmente das reformas de 
base propostas pelo presidente. 
41. A deposição de dois governadores nordestinos, de 
Pernambuco e de Sergipe, em abril de 1964, revela 
que o novo governo federal não estava disposto a 
aceitar a mobilização política de setores populares 
pelas reformas sociais. 
42. Nomeado a governador de Sergipe, Lourival 
Baptista, governou de 1º de abril de 1964 a 31 de 
janeiro de 1967.Tão logo foi imposto 
o bipartidarismo migrou para a ARENA. 
43. Tem inicio ao processo de abertura política; fim do 
biparidarismo (dez/1979); transforma o 
CONDESE em Secretaria de Planejamento; 
aumenta a burocracia (“trens da alegria; instalação 
da Petromisa e da Nitrofertil (depois FAFEN); 
renuncia ao cargo assume o vice Djenal Queirós. 
Foram as caraterísticas do governo de Augusto 
Franco. 
44. Durante o seu segundo mandato, foi eleito 
governador, com o apoio do ex-governador e 
cacique político do PDS, Augusto Franco, João 
venceu o pleito com 200.000 votos contra 77.000 
do segundo colocado, o senador Gilvan 
Rocha PMDB, e no terceiro e quarto 
lugar, Marcélio Bomfim PT e Manuel Ferreira, 
respectivamente. Foi no ano de 1985 que João 
deixou o PDS e filiou-se ao PFL. João realizou um 
governo voltado para o homem do campo com o 
programa Chapéu de Couro, onde a construção de 
açudes amenizava o problema da seca no sertão.. 
45. Antônio Carlos Valadares, é visto por diversos 
estudiosos e camadas da sociedade brasileira como 
membro de uma oligarquia. Foi também acusado 
de suspeita de desvios de verbas públicas, na venda 
da Distribuidora de Energia de Sergipe (Energipe) 
que foi vendida por R$ 537 milhões ao grupo 
mineiro Cataguazes-Leopoldina. O destino dado 
pelo governo a parte dessa verba está na raiz das 
principais acusações. 
46. Entre suas realizações estão Erradicação das Casas 
de Taipa, Erradicação do analfabetismo, 
Diminuição da Evasão Escolar, Pré-Universitário, 
Centro de Excelência, Revitalização da 
Citricultura, Projeto “Água em Toda Casa” e “Luz 
para Todas” Projeto “Nova Califórnia”, Ponte 
Aracaju – Barra dos coqueiros Orla de Atalaia, 
foram as obras principais no terceiro mandato de 
João Alves Filho. 
47. No Governo de Sergipe, Marcelo Deda implantou 
importantes projetos para o estado, como a 
construção de dois novos hospitais regionais e de 
cerca de outros 12 hospitais municipais, com o 
objetivo de desafogar o atendimento calamitoso do 
HUSE (Hospital de Urgência de Sergipe). 
Conseguiu recentemente, junto ao Governo 
Federal, a ordem de implantação de um campus de 
saúde da UFS em Lagarto, fato inédito, já que o 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
23 
curso de medicina só é disponibilizado em todo o 
estado, na UFS de São Cristóvão. a realização 
anual dos festejos juninos de Sergipe, que já 
viraram tradição e é um dos maiores do país. 
BANCAS = FGV – CARLOS CHAGAS – IBFC - 
ADAPTAÇÕES 
48. Os índios não levavam os seus falecidos a um 
cemitério fora da aldeia, como nós costumamos 
fazer; mas sepultava-os no chão da própria casa 
como, ainda hoje, continuam fazendo os índios 
nhambiquaras do Mato Grosso” (Rohr S. J., 1984). 
O que melhor caracteriza o fragmento acima: 
a) Cultura Canindé 
b) Cultura Tupi 
c) Tradição Canindé 
d) Tradição Xingó 
e) Tradição Aratu 
49. O mapa abaixo identifica a localização da principal 
tribo indígena em Sergipe, e podemos identificar 
como: 
 
a) Kiriris 
b) Caetés 
c) Tupinambás 
d) Natus 
e) Xocós 
50. Podemos identificar como tribo pré histórica em 
sergipe identificada no mapa na mesorregião 2 os: 
 
a) Tupinambás 
b) Kiriris 
c) Xocos 
d) Karapoto 
e) Romari 
51. A invasão de Sergipe pelos franceses prejudicaria 
mais tarde os interesses da capitania da Bahia, que 
auferiria grandes vantagens da ocupação de seu 
território, porque como parte dos domínios da 
coroa, não ficava sujeita à nova capitania, como 
Pernambuco, ao tributo da redizima feita aos 
donatários. Tal fato histórico resultaria: 
a) Na expansão territorial de Sergipe Del 
Rey 
b) Na Colonização Jesuítica no território 
denominado de Sertões do Rio Real 
c) Na Conquista do território pelos 
holandeses e sua expansão pelo território 
d) Na Conquista do território e fundação da 
vila de São Cristóvão 
e) Na colonização além do Rio dos Currais 
por Luís de Brito 
52. Os soldados devastam as habitações indígenas, 
incendeiam as aldeias e volta Brito para a Bahia, 
sem deixar seguras as bases de uma colonização, 
que confiou a Garcia D ‘Ávila a quem não foi dado 
corresponder aos intuitos do governador. O retorno 
de Luís de Brito para a capitania da Bahia resultou 
na necessidade de transformar os sertões do rio 
Real em um celeiro através da produção no Vasa 
Barris de : 
a) Pecuária sec. XVII 
b) Cana de Açúcar sec. XVI 
c) Cana de Açúcar sec . XVII 
d) Pecuária sec. XVI 
e) Pecuária sec. XVIII 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
24 
 
53. O rápido desenvolvimento do cultivo da cana e do 
fabrico do açúcar na Bahia, na segunda metade do 
século XVI, foi o grande estimulo para que as 
fazendas de gado avançassem pelas terras além do 
rio Real, antes mesmo da conquista de Sergipe. 
Nos engenhos, o gado era usado para fazer rodar 
as moendas de onde se extraía o caldo depois 
transformado em açúcar e para transportar a cana 
desde os canaviais até os galpões onde ficavam as 
maquinas. Era ainda o gado que fornecia a carne 
para a alimentação dos seus deslocamentos e do 
açúcar para os portos de embarque. O texto 
refere-se ao auge do Vasa Barris que foi 
substituída por outros produtos até mesmo para a 
exportação além-mar. Estamos no referindoao: 
a) Algodão sec. XVII 
b) Açúcar sec. XVII 
c) Açúcar sec. XIX 
d) Açúcar sec. XVI 
e) Algodão sec. XIX 
54. A economia colonial brasileira baseada no 
plantation da cana de açúcar demonstrou ser de 
grande importância entre os séculos XVI e XVII 
nesse mesmo período em Sergipe o 
desenvolvimento do vale do Vasa Barris serviu 
como lastro da economia sergipana até o sec. 
XVIII, estamos no referindo a: 
a) Pecuária intensiva 
b) Pecuária de subsistência 
c) Pecuária leiteira 
d) Pecuária extensiva 
e) Pecuária de corte 
55. A invasão holandesa, em 1637, interrompeu o 
progresso sergipano. Os rebanhos foram 
dizimados, São Cristóvão incendiada, os 
habitantes dispersos. A matança dos rebanhos e o 
incêndio e destruição da cidade foram praticados 
tanto pelas tropas holandesas quanto pelas tropas 
portuguesas, que batiam em retirada, sob o 
comando do Conde de Bagnuolo. Os holandeses 
tinham como objetivo principal em Sergipe: 
a) Dominar Salvador e abrir caminho para 
a capitania de são Vicente 
b) Controlar a rota de escravos entre a 
capitania de Pernambuco e a da Bahia. 
c) Dominar são Cristóvão e controlar a 
produção de gado 
d) Dominar a extensão do rio dos currais e 
transformar Sergipe Del Rey em 
capitania independente 
e) Invadir o Recôncavo Baiano e a 
produção de gado e açúcar. 
 
56. Após a expulsão dos holandeses, que se iniciou em 
1645, com a tomada do forte holandês, no Rio 
Real, se vai recompondo a vida sergipana com o 
retorno da expansão da pecuária e o 
desenvolvimento das culturas de subsistência. As 
culturas referidas no texto são: 
a) Arroz – fumo – algodão 
b) Gado – cana – algodão 
c) Mandioca – fumo – arroz 
d) Pimenta – algodão – cana 
e) Algodão – pimenta – gado 
57. Em 1696, Sergipe adquire autonomia judiciária 
com a criação da Ouvidoria de Sergipe, sendo, em 
seguida, criadas as primeiras vilas, o fato histórico 
resultou do processo: 
a) Invasões holandesas 
b) Emancipação politica 
c) Reconhecimento da emancipação 
d) Independência do brasil 
e) Transformação de Sergipe em estado 
federado 
58. Datado de 1808, há um documento importante da 
realidade sergipana do começo do século XIX: 
Alcançava, na época, a população de Sergipe 
72.236 habitantes, Sobressaíam-se as povoações 
de Laranjeiras e Estância. O documento ao que o 
texto se refere: 
a) Fundação das primeiras vilas de Sergipe 
b) Criação dos primeiros partidos políticos de 
Sergipe 
c) A Criação da comarca de Sergipe 1696 
d) A emancipação política de Sergipe 
e) A formação étnica e populacional de Sergipe 
no século XIX. 
59. Burlamaque tomou posse no começo de 1821, só 
governando um mês, sendo deposto por tropas 
vindas da Bahia, às quais se aliaram muitos 
senhores de terra de Sergipe. Seguiu-se um período 
de lutas em que se confundem a luta pela 
emancipação política sergipana e a luta pela 
Independência do Brasil. A causa que levou a nova 
invasão baiana em Sergipe foi: 
a) As questões territoriais com a Bahia 
b) A emancipação de Sergipe 08-07-1820 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
25 
c) O reconhecimento da emancipação de 
Sergipe por D. Pedro I. 
d) A Bahia ser contraria e emancipação de 
Sergipe e a favor da emancipação do 
Brasil frente a Portugal 
e) Ao retorno de D. João VI para Portugal 
durante a revolução do porto em 1820. 
 
60. O Ato Adicional (1834) trouxe à Província de 
Sergipe, como às demais Províncias, maior 
autonomia administrativa com a instalação da 
Assembleia Legislativa Provincial. Mas os 
Presidentes das Províncias continuariam a ser 
nomeados pelo Imperador. E durante esse período 
Sergipe teve como partidos políticos: 
a) Liberais e cabaús 
b) Corcundas e camundongos 
c) Conservadores e corcundas 
d) Liberais e camundongos 
e) Corcundas e cabaús 
61. A indústria açucareira era suporte econômico de 
Sergipe. Dependendo do comércio externo, as 
oscilações do preço do açúcar repercutiam na vida 
da província. Na década de 1860, o algodão tomou 
impulso, alastrando-se o cultivo pelo agreste, 
fazendo surgir prósperos núcleos urbanos. Em 
1884, com o funcionamento da fábrica Sergipe 
Industrial, começou a indústria têxtil em Sergipe. 
É considerado como causa principal da produção 
algodoeira em Sergipe: 
 
a) A queda da pecuária em Sergipe dando 
lugar a cana de açúcar. 
b) O aumento da produção de café ante a 
necessidade da matéria prima para 
ensacar a produção no sudeste. 
c) Ao aumento da produção açucareira no 
vale do Cotinguiba que exigiu o aumento 
das indústrias têxteis, para ensacar a 
produção a ser exportada para a Bahia e 
Pernambuco 
d) A guerra civil nos EUA que favoreceu a 
produção em países sem histórico de 
produção industrial. 
e) A necessidade de desenvolvimento do 
setor urbanístico da nova capital fundada 
em 1855. 
62) após a proclamação da República Sergipe passou por 
mudanças substanciais que modificaram o quadro partidário 
onde a idéia do positivismo aproximou no governo de 
Felisbelo Freire o povo do poder. A assertiva é : 
() verdadeira () falsa 
63) durante o período em que José Calasans governou 
Sergipe e reorganizou a política e a economia, elaborando 
as primeiras leis após o 08 de julho, promulgando a primeira 
constituição estadual em: 
A) 08/07/1892 
B) 17/03/1955 
C) 18/05/1892 
D) 24/10/1955 
E) 03/03/1989 
64) considerado um dos grandes defensores da República 
foi através da sua influência que Sergipe defendeu a 
modernidade e o desenvolvimento industrial, nomeado 
como primeiro presidente de Sergipe após a proclamação, 
onde a necessidade de leis imperou na realidade em questão. 
Sendo substituído nas eleições de 1893 por: 
A) Josino de Menezes 
B) Baltazar de Goes 
C) Felisbelo Freire 
D) Olimpio Campos 
E) José Calasans 
65) O empresário José Rodrigues Bastos vendo a 
necessidade de identificar os navios que saiam carregados 
de Açúcar do Porto de Aracaju, sugeriu ao governador a 
criação da bandeira de Sergipe, que foi promulgada através 
da lei 795 de 19 de outubro de 1920, e coincide com um fato 
histórico importante em Sergipe: 
A) Transferência da capital de são Cristóvão para Aracaju 
B) Com a emancipação nacional 
C) proclamação da república e o positivismo em Sergipe 
D) com a emancipação política de Sergipe 08-07-1820 
E) fundação do porto de Sergipe 1820. 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
26 
66) O Rio Tramandaí atravessa a capital sergipanas e 
desagua no Rio Sergipe, durante a transferência da capital 
toda a produção era escoada por esse rio que passava pelo 
carro quebrado (atualmente bairro São José), no início da 
República velha em Sergipe uma disputa política fez com 
que eclodissem várias revoltas, tanto na capital como no 
interior, tropas oriundas de Alagoas e Bahia invadiram 
Sergipe para restabelecer a ordem, nesse período o 
governador foi preso em sua residência na praia formosa no 
dia 13 de julho de 1924. O texto acima faz referência ao 
episódio: 
A) política oligárquica de Arthur Bernardes 
B) apoio ao presidente Graccho Cardoso 
C) Revoltas separatistas militaristas 
D) Diferenças entre Olimpistas e Faustistas. 
E) prisão de Augusto Maynard Gomes. 
67) Rosário do Catete doou a Sergipe vários políticos de 
influência ímpar para a História local, apesar de nascido em 
Divina Pastora, fizeram seu nome político em Aracaju, onde 
enfrentou as forças oligárquicas que controlavam a política 
em Sergipe no período de 1889 a 1930, quando Getúlio 
Vargas assumiu a presidência. O referido político que 
defendeu o poder das oligarquias foi: 
A) Fausto Cardoso 
B) Olimpio de Souza Campos 
C) Augusto Maynard 
D) Eronides de carvalho 
E) José Rollemberg Leite 
68) durante a sua interventoria a economia que era baseada 
na produção de cana de açúcar estava aquém das 
necessidades do povo sergipano, foi necessário diminuir o 
poderdo Estado e aumentar os investimentos nas 
modernizações de portos e ferrovias, para isso foi obrigado 
a exonerar vários intendentes o que levou que pedissem o 
seu impeachment. Porém pressões políticas o fizeram 
renunciar sendo substituído por: 
O texto acima refere ao interventor: 
A) Milton Azevedo 
B) Augusto Maynard 
C) Graccho Cardoso 
D) Eronides de carvalho 
E) Acrisio Cruz 
69) A rodovia dos náufragos que liga o centro de Aracaju às 
praias da zona sul da capital recebeu esse nome para lembrar 
um episódio triste que levou o Brasil a declarar guerra ao 
eixo no final da Segunda Guerra mundial (1939-1945) 
governava Sergipe nesse período: 
A) José Rollemberg Leite 
B) Leandro Maciel 
C) Augusto Maynard 
D) Eronides de carvalho 
E) Milton Azevedo 
70) A União Republicana de Sergipe formula uma chapa 
com profissionais liberais. Entre eles: Augusto César Leite, 
o Eronides Ferreira de Carvalho, Moacir Rabelo Leite e 
Lourival Fontes. A segunda agremiação criada foi o Partido 
Progressista. Nasceria da aproximação de dois subgrupos, 
qual sejam, os remanescentes da Coligação Sergipana, 
como alguns membros da Aliança Liberal que não se 
integraram no governo de Maynard. Em março de 1933, 
passaria a se chamar Partido Social Progressista. o texto 
acima faz referência a um período da história sergipana 
também conhecida como: 
A) República oligárquica 
B) interventorias municipais 
C) Ditadura Militar 
D) Interventorias Federais 
E) Interventorias Populismo 
Sobre os motivos que justificam a conquista de Sergipe 
no final do século XVI, julgue: 
71- Localização entre dois focos de colonização já 
estabelecidos e prósperos Bahia e Pernambuco. 
72 - O território, situado entre o rio Real e o rio São 
Francisco, continuava até o terceiro quartel do século XVI 
sob o controle dos nativos que, aliados aos franceses, 
resistiam as investidas dos portugueses. 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
27 
73 – A presença indígena e francesa no território impedia a 
expansão dos colonos e a ligação por terra entre os núcleos 
de povoamento sediados na Bahia e em Pernambuco. 
74 – Índios e franceses representavam uma ameaça à 
segurança dos núcleos já estabelecidos além do rio Real e a 
integridade da colônia portuguesa. 
75 – Os interesses dos colonos na escravização dos índios e 
na ocupação de suas terras. 
 Sobre a conquista de Sergipe, julgue: 
76 - A primeira tentativa de colonização (conquista) em 
Sergipe ocorreu com os padres Gaspar Lourenço e João 
Salônio através da catequese. 
77 - O primeiro governador de Sergipe nomeado em carta 
regia foi Cristóvão de Barros que veio com o objetivo de 
fundar as primeiras fazendas de Cana de açúcar, que se 
transformou como no restante do Brasil a principal fonte 
econômica mercantilista da coroa portuguesa. 
78 – A segunda tentativa ocorreu sob o comando de Luís de 
Brito e caracterizou-se pela violência empregada contra os 
índios. 
79 – A fundação da cidade de São Cristóvão, na Barra do 
rio Sergipe, no atual território de Aracaju: marco da 
integração de Sergipe, a colonização portuguesa e assim 
iniciava-se a colonização de Sergipe. 
80 – A expedição comandada por Cristóvão de Barros teve 
êxito porque conseguiu, através da guerra e da violência, 
desorganizar e vencer os indígenas e os franceses, sendo 
responsável pela instalação definitiva dos holandeses em 
Sergipe. 
 Sobre a economia da capitania de Sergipe Del Rei, 
julgue: 
81 - Antes da conquista os franceses vinham a Sergipe pegar 
pau-Brasil, pimenta e algodão. 
82 - O gado foi, no início, a base da economia da capitania. 
83 – A produção pecuarista tinha como finalidade abastecer 
o recôncavo baiano. 
84 – No início esse (Sergipe) território era chamado de “Os 
Sertões do Rio Real”, pelos índios que habitavam essa 
capitania. 
Sobre a invasão holandesa em Sergipe, julgue: 
85 - Em 1637, as tropas da Companhia das Índias 
Ocidentais, sediadas no forte de Maurício (atual Penedo) e 
comandadas por Sesgimundo Van Schoppke, cruzaram o rio 
São Francisco e iniciaram a invasão do território sergipano. 
86 - O Conde de Bagnoulo chegou à cidade de São 
Cristóvão, em Sergipe, em 1637, fugindo das tropas 
holandesas de Nassau que se aproximavam do rio São 
Francisco. 
87 – Ao retirar-se de São Cristóvão o Conde de Bagnoulo 
mandou incendiar os poucos engenhos, canaviais, matar o 
gado e incendiar a própria cidade de São Cristóvão, era a 
política de terra arrasada, ou seja, não deixar nada que 
pudesse favorecer o inimigo. 
88 – Em 1637, os holandeses, chefiados por Segismundo 
Van Schoppke, chegaram a Sergipe causando muita morte 
e destruição. 
89 – A invasão holandesa provocou retrocesso na 
colonização sergipana. 
 
 
 
Analise as proposições que trazem informações sobre 
Sergipe. 
90 - As cidades de São Cristóvão e Laranjeiras são 
importantes cidades coloniais de Sergipe, e a segunda 
almeja o título de Patrimônio Histórico da Humanidade, que 
é concedido pela Unesco. 
91 - Dentre os intelectuais sergipanos ilustres estão o 
folclorista e crítico literário Silvio Romero, o artista plástico 
Arthur Bispo do Rosário, o poeta João Cabral de Mello Neto 
e a escritora Cora Coralina. 
92 - Igrejas de arquitetura jesuítica e grupos folclóricos 
remanescentes de povoamentos quilombolas constituem 
parte do patrimônio histórico sergipano, material e 
imaterial, reconhecido pelo Iphan. 
93 - O visitado Centro de Arte e Cultura de Sergipe, que foi 
criado há cerca de trinta anos num espaço arquitetônico de 
estilo barroco, se destina a promover o artesanato produzido 
em todo o vale do rio São Francisco. 
94 - Os ritmos musicais populares que são mais presentes 
em Aracaju e em todo o Estado de Sergipe são a catira, o 
baião, a guarânia e a música sertaneja, que durante o verão 
é difundida em diversos festivais. 
95 - Dentre as mudanças políticas, O Partido Liberal passou 
a ser chamado “Rapina” e o Partido Corcunda 
(Conservador) de “Camundongo”. 
96 - Em 17 de março de 1820, Dr. Inácio Barbosa sancionou 
a Resolução nº 413 que ficava elevado a categoria de cidade 
 
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28 
o Povoado Santo Antônio do Aracaju, com a denominação 
de cidade de Aracaju. 
97 - A Origem do Nome Aracaju: derivada das palavras da 
língua tupi: ará (papagaio) e acayú (fruto do cajueiro) → 
“cajueiro dos papagaios”. 
98 - O movimento abolicionista (ideia liberal) tomou força 
em Sergipe a partir de 1880, principalmente na cidade de 
Laranjeiras (importante centro exportador de açúcar e maior 
centro urbano de Sergipe). 
99 - A produção literária sergipana gira em torno das 
tradições culturais de seu povo: a história, lendas e 
costumes. 
100 - Criou-se em Sergipe uma espécie de escola filosófica 
denominada “Escola do Recife”: introdução no Brasil das 
mais modernas correntes filosóficas e sociológicas do 
mundo naqueles tempos. 
 
 
GABARITO: 
1 E = Sergipe economicamente sempre foi 
dependente da Bahia até 1820. 
2 C = a colonização de Sergipe diferenciou-se das 
demais(Bahia, Pernambuco) por ter sido iniciada 
pelos jesuítas. 
3 C = houve dois contatos, num primeiro momento 
de amistosidade, porém para expulsar os 
franceses, soldados portugueses invadiram as 
aldeias e acabando com a amistosidade gerando 
guerras contra os índios. 
4 E = os franceses não se estabeleceram em Sergipe, 
ao contrário do que ocorreu no maranhão. 
5 C = Sergipe serviu como suporte para a economia 
da Bahia, ou seja, para a produção de cana na 
Bahia era necessário o suporte de Sergipe e acabou 
dando força aos baianos em Sergipe. 
6 C = os primeiros engenhos foram erigidos no 
século XVII, porém só ganharam força econômica 
no sec. XIX. 
7 E = os holandeses eram os invasores, o objetivo 
português era transformar Sergipe em uma zona de 
proteção, ao avanço holandês na Bahia. 
8 C = o Conde deBagnuolo estava observando a 
movimentação holandesa em Penedo e fez seu 
quartel general em Propriá (urubu) até se dirigir a 
São Cristovão. 
9 C = a terra arrasada era uma tática militar adotada 
na Europa para enfraquecer o inimigo. 
10 E = os holandeses não tinham o interesse de 
investir nas zonas de ocupação, a não ser que a 
produção fosse exclusivamente de cana de açúcar. 
11 E = com a expulsão dos holandeses, a cultura 
canavieira deu seus primeiros passos para a 
recuperação econômica da capitania. 
12 E = a História de Sergipe e a do Brasil nos 
processos emancipacionistas, andaram em 
conjunto e não com diferenças grandes. 
13 E = não houve interferência de Salvador que 
fizessem D. João VI mudar de ideia, as 
interferências foram externas, de Portugal 1820. 
14 C = a emancipação de Sergipe 1820 e a do brasil 
1822, estavam ligadas pela politica antilusitana. 
15 E = tais mudanças só ocorreram na fase 
republicana. 
16 C = os baianos que sempre retiraram riquezas 
naturais de Sergipe sem aviso prévio queriam com 
as guerras de independência reocupar Sergipe. 
17 E = a cana de açúcar teve produção iniciada 
em1602 (sec. XVII) e a questão fala após 1820 
(sec.XIX) 
18 E = D. Pedro I reconhece a nossa independência, 
então Sergipe era reconhecido com a aliado da 
corte. 
19 E = houve a devolução das terras baianas, foi a 
condição principal para Sergipe alcançar sua 
autonomia. 
20 E = a produção algodoeira, como economia 
temporária, teve sua produção e auge no sec. XIX. 
21 E = o comércio era restrito, e o algodão só teve sua 
produção industrial no sec. XIX. 
22 E = as principais feiras estavam localizadas 
próximos aos portos, dentre os quais, Santo 
Amaro, laranjeiras e São Cristóvão. 
23 C = as regiões dos Vales do Cotinguiba e 
Japaratuba foram os principais produtores de cana, 
que ia de n.Sra do Socorro até Pacatuba. 
24 E= a mudança ocorreu de São Cristóvão para 
Aracaju, Laranjeira foi o pivô da mudança. 
25 E = a reação foi historicamente evidenciado na 
figura de João Bebe-Água. 
26 E = o berço da imprensa sergipana foi em 
Estância. 
27 C = Felisbelo foi escolhido por Deodoro da 
Fonseca, sendo nomeado e não eleito. 
28 C = Sergipe teve uma importante participação na 
guerra do Paraguai, o que levou a criação do 
 
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29 
Batalhão Campo Grande (28º BC). 
29 C = os movimentos liberais, no caso o republicano 
foram mais contundentes em Laranjeiras. 
30 E= os primeiros movimentos republicanos 
entraram por Laranjeiras, apesar da capital ser o 
centro das discussões políticas. 
31 E = o ensino secundário, foi inaugurado na figura 
do Atheneu, logos após a mudança da capital 
(1855). 
32 E = somente em Aracaju a partir de 1870 com a 
inauguração do Atheneu Sergipense. 
33 C = Fausto Cardoso, deputado federal, pregava 
mudanças para tirar a continuidade dos olimpistas 
no poder. 
34 C = Maurício de Graccho Cardoso, apesar do 
excelente governo enfrentou o movimento dos 
tenentes, conhecido como revolta dos 18 do forte 
no rio de janeiro e o movimento chegou até 
Sergipe. 
35 C = a revolução de 1930, foi o divisor de águas na 
história sergipana, caracterizou-se pela 
modernização politica, com o fim do coronelismo. 
36 E = o fim do coronelismo, também pois fim ao 
voto de cabresto, Vargas deu um novo viés 
politico com o apoio dos trabalhadores. 
37 E = o afundamento de navios brasileiros na costa 
sergipana, gerou movimentos populares que levou 
Vargas a declarar guerra contra o eixo. 
38 E = Leandro Maciel assinou a compra de energia 
produzida na fase populista, porém o apoio 
político a João Goulart veio do governador Seixas 
Dórea. 
39 C = apesar de estar escrito (não ocorriam fraudes) 
a questão está correta, pois para a historiografia do 
período, não existia fraudes por conta do controle 
de Atos Institucionais. 
40 E = Seixas Dórea foi perseguido pelo regime 
militar, por ter apoiado o presidente, sendo 
acusado de ser socialista. 
41 C = o novo regime (militar) não aceitou qualquer 
medida em caráter popular por achar que eram 
medidas socialistas. 
42 C = as nomeações eram comuns no período 
militar, a fase era o bipartidarismo Arena e MDB 
e as eleições indiretas. 
43 C = Augusto Franco governa na fase da abertura 
lenta e gradual de Ernesto Geisel, porém não 
termina seu mandato sendo substituído pelo vice 
Djenal Tavares de Queirós 
44 E = João Alves teve três mandatos, onde a 
principal característica eram os programas de 
governo, o projeto Chapéu de Couro foi o carro 
chefe de seu primeiro mandato. 
45 E = a família Valadares vem de um grupo 
oligárquico, porém a venda de estatais veio da 
politica neoliberal de Albano Franco. 
46 E = apesar de serem todas medidas de governo de 
João Alves Filho, a questão trouxe aspectos do 
segundo e terceiro mandatos. 
47 C = a política assistencialista do pt, levou ao 
acrescimento de aspectos sociais por programas 
federais entre os quais a expansão na saúde e 
educação , no caso de Sergipe a expansão da UFS. 
48 letra E, apesar do termo cultura, as tradições são 
características de remanescentes de tribos ja 
extintas. 
49 Letra C = os Tupinambás , controlaram o litoral 
sergipano por praticarem a antropofagia. 
50 Letra B = os kiriris, se estabeleceram na porção sul 
de Sergipe. 
51 Letra D = as invasões francesas obrigaram o 
governo português a fundar fortificações no 
litoral, no caso de Sergipe foi a fundação de São 
Cristóvão. 
52 Letra D = a pecuária foi a economia que 
impulsionou o desenvolvimento inicial da 
capitania de Sergipe, no Sec. XVI 
53 Letra E = o algodão foi fator de urbanização e 
desenvolvimento de Sergipe no Sec. XIX. 
54 Letra D, durante todo o processo colonial, a 
pecuária no Brasil, foi praticamente extensiva, 
com raras exceções como o caso do Ceará. E 
observem que a banca explorou todas as 
alternativas a pecuária. 
55 Letra C = os holandeses queriam invadir o 
recôncavo baiano, porém a questão colocou o 
objetivo em Sergipe, que era a Invasão de são 
Cristovão e cortar o abastecimento de gado para a 
Bahia. 
56 Letra C = a mandioca, o fumo e Arroz até hoje 
fazem parte da economia sergipana, desde do 
princípio da colonização. 
57 Letra A = quando a banca explorou o termo “Do” 
processo impõe as causas que levaram Sergipe a 
receber o título de Comarca, e a principal causa 
foram as invasões holandesas. 
58 Letra C = o ano de 1808, é marcante, tanto na 
história de Sergipe como na do Brasil, já que a fase 
de D. João VI resultou nos processos 
emancipacionistas. 
 
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30 
59 Letra E= O retorno de D. João para Portugal e as 
lutas pela independência do Brasil, fizeram que a 
câmara municipal da Bahia não reconhecesse o 
decreto do 08 de julho. 
60 Letra E =O Ato Adicional de 1834, permitiu a 
criação das Assembleias legislativas e 
consequentemente de partidos políticos, em 
Sergipe dois grupos se destacaram: os 
conservadores (Corcundas) e os Liberais 
(Cabaús). 
61 Letra D = a Guerra civil nos EUA foi o fator que 
levou ao processo industrial do Algodão em 
Sergipe. 
62 E= a questão contém dois erros, o primeiro e a 
mudança da estrutura política, isso não aconteceu, 
a mudança foi a forma política de monarquia para 
a república, a segunda é afirmar que tais mudanças 
aproximariam o povo do poder. 
63 Letra C = o !8 de maio simboliza a criação da 
primeira constituição de Sergipe. 
64 Letra C = apesar do texto falar a respeito de 
Felisbelo Freire, a questão termina com a figura de 
José Calasans 
65 Letra D = a coincidência se dá por conta da 
promulgação ter ocorrido em 1920, completados 
cem anos da emancipação de Sergipe. 
66 Letra A = O Movimento tenentista em Sergipe, 
assim como aconteceu no restante do país em fazer 
oposição ao governo central de Arthur Bernardes. 
67 Letra B = o Defensor das oligarquias(coronelismo 
em Sergipe Foi Olímpio de Sousa Campos. 
68 Letra A = Milton Azevedo serviu como 
interventor na transição política entre Eronides de 
Carvalho e o retorno de Augusto Maynard. 
69 Letra C = coincide com o segundo mandato de 
Maynard Gomes, na interventoria de Sergipe. 
70 Letra D = nas Interventorias Federais, já que 
somente o presidente da república, no caso Getúlio 
Vargas tinha esse poder. 
71 C = A expulsão dos franceses foi fator primordial 
para o inicio efetivo da colonização de Sergipe, 
reabrindo a rota entre as duas importantes 
capitanias. 
72 C= a colonização de Sergipe efetivou-se a partir 
de 1590, o qual confirma a fase em que os 
franceses foram expulsos da região. 
73 C= para que ocorresse a colonização efetiva do 
território foi necessário reabrir a rota entre a Bahia 
e Pernambuco. 
74 C = Além do Rio Real corresponde a região que 
hoje é Sergipe, sendo que a expulsão dos franceses 
deu o passo para a efetivação do processo de 
colonização. 
75 C = com a expulsão dos franceses, os portugueses 
iniciaram uma guerra contra os índios, para 
dominar as terras e fazer a distribuição de 
sesmarias. 
76 C= A colonização de Sergipe, teve nessas duas 
figuras da história, o inicio do processo de 
colonização da capitania de Sergipe. 
77 E = Cristóvão de Barros veio como Capitão-Mor, 
sendo que o primeiro governador enviado pela 
coroa portuguesa foi Luís de Brito. 
78 C = Luís de Brito, veio com intuito de expulsar os 
franceses e dominar os índios pela força. 
79 C = A efetiva colonização, somente ocorreu após 
a fundação da Vila de São Cristóvão. 
80 E= tanto franceses quanto holandeses não 
efetivaram territórios em solo sergipano. 
81 C = os franceses invadiram antes da conquista do 
território. 
82 C= A pecuária extensiva foi o fator que levou os 
portugueses a iniciar o processo de colonização 
em Sergipe. 
83 C = o Gado foi considerado como economia 
complementar da açucareira na Bahia. 
84 E = a região foi denominada pelos índios de 
Siriipe, ou seja, de Rio dos Siris. 
85 C = Ao contrario do que a História do Brasil 
apresenta, Mauricio de Nassau, não atravessou o 
Rio São Francisco, enviando seu capitão. 
86 C = num primeiro momento o Conde de Bagnuolo 
fugiu das tropas flamengas, para fazer a defesa na 
região de são Cristóvão. 
87 C= o objetivo dos holandeses era chegar até a 
Bahia, então decidiu-se que deveriam destruir 
qualquer coisa que favorecesse a marcha 
holandesa. 
88 C= Sergipe Serviu como um campo de batalha 
entre holandeses querendo chegar a Bahia e 
portugueses que procuraram expulsa-los. 
89 C = O período das invasões e o deslocamento do 
gado para a Bahia fez com que a economia 
sergipana entrasse numa fase de retrocesso. 
90 C= São Cristóvão, já detém o titulo da Unesco 
enquanto que Laranjeiras aguarda junto aos órgãos 
do patrimônio a titulação. 
91 E = para ser considerada correta a questão deveria 
trazer somente figuras sergipanas. 
92 C= A produção cultural de Sergipe, abrange a 
 
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31 
cultura material e imaterial também conhecida 
como cultura espiritual. 
93 E = a questão apenas colocou a região do vale do 
são Francisco, sendo que temos culturas 
espalhadas em outros vales, como o do Japaratuba 
e Cotinguiba. 
94 E = segundo a legislação estadual cultural, 
somente será considerada musica sergipana, as 
que apresentarem em suas letras locais ou 
costumes da cultura sergipana. 
95 E = houve a inversão dos apelidos dos partidos 
Liberal e Conservador. 
96 C = Inácio Barbosa, sanciona a lei da mudança da 
Capital. 
97 C = também conhecido como Local dos 
Papagaios. 
98 C = Laranjeiras, até meados do séc. XIX ficou 
conhecida como o principal centro urbano de 
Sergipe, até o inicio da construção de Aracaju. 
99 C = A cultura erudita antecipou os conhecimentos 
pois tinham o domínio da língua escrita em 
detrimento da linguagem popular. 
100 C = A Escola do Recife trouxe para Sergipe novas 
ideias dentre elas a abolição da escravatura e a 
proclamação da republica que eram ideias de 
cunho liberal. 
 
 INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS 
BARRETO, Luiz Antônio (ORG.) A catequese. 1575: 
Documentos para a História de Sergipe. Sergipe: 
Departamento de Cultura e Patrimônio Histórico/SEC, 
1975. 
BROCHADO, J. Proença. Na ecological model of the 
spread of 
pottery and agriculture into eastern South América. 
Chicago: 
University of Illinois, 1984. Tese de doutorado. 
CALDERÓN, Valentin. A fase Aratu no recôncavo e litoral 
norte do estado da Bahia. In: PRONAPA III. Resultados 
preliminares do terceiro ano, 1967-1968. Belém: Museu 
Paraense Emílio 
Goeldi, 1969. 
DINIZ, Diana Maria (Coord.). Textos para a História de 
Sergipe. 
Sergipe: Universidade Federal de Sergipe, 1991. 
DOMINGUEZ, José Maria Landim & BRICHTA, Arno. 
Estudos 
sedimentológicos a montante da UHE de Xingó. Sergipe: 
Cadernos de Arqueologia do PAX, 1997. 
DURAND, Gilbert. As Estruturas Antropológicas do 
Imaginá- 
rio: Introdução à Arqueologia Geral. São Paulo: Martins 
Fontes, 
1997. 
FERNANDES, Florestan. Organização Social dos 
Tupinambá. 
São Paulo: Difusão européia do livro, 1963 
 
TEMAS DISCURSIVOS 
ECONOMIA: TEMA 1 
1. FORMAÇÃO HISTÓRICA E ECONÔMICA 
DO ESTADO DE SERGIPE 
Na época colonial as terras onde hoje se encontra o estado 
de Sergipe estavam situadas entre as importantes capitanias 
de Pernambuco e Bahia, tornando-se relevante para a 
colonização dos portugueses. Até então, na segunda metade 
do século XVI, além de franceses que contrabandeavam 
principalmente pau-brasil, apenas índios habitavam aquelas 
terras. A presença dos franceses causava incômodo à coroa 
portuguesa que mais do que nunca queria o domínio da 
região. A partir daí deu-se início ao primeiro ciclo 
econômico de Sergipe, o ciclo de extrativismo do pau-
brasil. 
Após iniciais e frustradas tentativas de catequização dos 
indígenas da região, no ano de 1575, um grupo de colonos 
e soldados acompanhados dos padres jesuítas Gaspar 
Lourenço e João Salônio, fundaram a aldeia de São Tomé, 
bem como ergueram uma igreja dedicada ao mesmo santo, 
onde hoje se situa a cidade de Santa Luzia do Itanhy. A 
partir daquele momento iniciou-se uma série de disputas 
pelas terras, que só terminou em 1590 com a conquista por 
parte de Cristóvão de Barros a partir da Capitania da Bahia 
de Todos os Santos, que tinha como intuito a dominação 
indígena e, por conseguinte, o fim do comércio entre estes 
e os franceses, além de iniciar a ocupação das terras com a 
criação de gado e plantação de cana-de-açúcar. Cristóvão de 
Barros concederia sesmarias a vários de seus companheiros 
na disputa pelas terras sergipanas. 
Como postula Diniz (1991), decorrente do modo de 
colonização aplicada ao Brasil, a sesmaria era algo 
frequente e comum e representava o sistema de ocupação da 
terra daquele período colonial. Imensas extensões de terras 
eram concedidas pelas autoridades públicas às pessoas 
consideradas importantes e geralmente da mesma 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
32 
linhagem familiar para que elas cultivassem. O donatário 
podia ceder sesmarias a pessoas com qualquer 
nacionalidade desde que elas tivessem condições para 
utilizá-las, fossem adeptos da religião católica e 
administrassem a justiça em nome do rei. A produção 
canavieira e as pastagens onde o gado era criado 
necessitavam de consideráveis quantidades de terras, o que 
só fez reforçar o processo de sesmarias em Sergipe e deu 
início ao latifúndio. 
Após a conquista das citadas terras por Cristóvão de Barros 
foi criada a Capitania de Sergipe Del Rey e, a essa altura, 
construído um fortim e fundado o Arraial de São Cristóvão 
que se localizava nas proximidades do Rio Poxim. Aquele 
que anos depois se tornou a cidade de São Cristóvão passou 
a ser administrada por Tomé da Rocha, que intensificou a 
pecuáriacom a criação de gado e também com plantações 
de cana-de-açúcar. Dependente da Capitania da Bahia, eram 
dos currais sergipanos que saiam o gado para o abate nas 
terras baianas, essa rota entre Sergipe e Bahia por onde 
passavam as boiadas passou a ser conhecida como Estrada 
da Boiada. A necessidade de abastecimento desse setor fez 
surgir áreas de povoamentos que com o passar dos anos 
deram origem as vilas e posteriormente as cidades 
sergipanas, como foi o caso de: Curral do Buraco (Porto da 
Folha), Curral de Cima (Poço Redondo), Enforcados (Nossa 
Senhora das Dores), Campos (Tobias Barreto), Cemitério 
(Aquidabã), Boca da Mata (Nossa Senhora da Glória), 
Carira e outras. 
Diniz (1991), afirma que a criação do gado em Sergipe, 
principalmente no agreste e sertão pode ser considerada 
como uma força paralela da economia naquele período, 
onde a cana ocupava o litoral e, com os engenhos, dominava 
os interesses econômicos da metrópole, enquanto a pecuária 
ocupava o interior. De modo que, uma atividade estava 
ligada ao trabalho forçado e enriquecia a coroa, e a outra 
tinha como característica o trabalho livre e fazia prosperar 
economicamente a própria colônia. 
Com a boa qualidade dos pastos facilitando a introdução, as 
famílias mais ricas da Bahia adquiriam terras da capitania 
sergipana para assim poder dar continuidade a manutenção 
da criação bovina (nos documentos de doações de sesmarias 
também são registradas as criações de equinos, suínos, 
caprinos, ovinos e muares). Segundo Diniz (1991), no início 
do século XVII, época da invasão holandesa, Sergipe já 
possuía 5.600 cabeças de gado, e após a expulsão a pecuária 
se tornou a principal atividade econômica, tanto que no fim 
do século XVIII, Lagarto era o grande exportador da 
capitania e enviava grandes quantidades de gado para 
Pernambuco e Bahia para dar suporte aos engenhos. 
Ainda no século XVIII, surgiram alguns problemas e 
embates entre criadores de gado e lavradores, já que ambas 
as atividades cresciam e o gado era criado solto, sem cerca, 
e graças à influência dos criadores com pessoas importantes 
da administração, parte da criação era frequentemente 
movida para regiões de matas onde as plantações eram 
prósperas, o que gerou algumas desavenças. Após alguns 
anos de prejuízos, problemas regionais e muitas tentativas 
de ambas as partes em solucionar a disputa de forma 
favorável a seus interesses, a questão foi finalmente 
resolvida em 1829, quando Dom Pedro I, ao tomar 
conhecimento da situação, determinou que fosse de 
responsabilidade das câmeras municipais postular e 
estabelecer a proibição da soltura de gado em pastos nas 
proximidades das matas de plantações, em concordância 
com a Lei de 1º de outubro de 1828. Tomando 
conhecimento disso, a Câmara de Itabaiana aprovou a 
proibição e estipulou multa (30$000 a 60$000) para quem a 
descumprisse. Tal resolução foi aprovada em 14 de janeiro 
de 1830 pelo Conselho. 
No século XVII foram estabelecidos os primeiros engenhos, 
bem como, iniciadas as primeiras culturas de lavouras de 
subsistência como: arroz, feijão, milho e mandioca para 
produção da farinha, tomando posse das terras pertencentes 
aos índios que foram expulsos em função dos interesses 
econômicos da coroa portuguesa vinculada ao mercado 
internacional. Os indígenas ainda deixaram como herança 
para os novos ocupantes a cultura do fumo, inicialmente 
plantada na região de Lagarto. O plantio do algodão também 
existia e podia ser percebido na região de Itabaiana. 
Lento, porém, foi o desenvolvimento da Vila, prejudicado 
pela passagem do holandês. As fazendas de gado que, 
prósperas, começaram a desenvolver-se, foram destruídas 
ora pelos portugueses, ora pelos holandeses, ante a disputa 
do território sergipano na época de Nassau. Barleus, o 
historiador da aventura flamenga no nordeste brasileiro, 
refere-se à prosperidade que o gado apresentava nas bandas 
de ―Itapuana‖, como denomina ele a Itabaiana. Será a 
agricultura que, aos poucos, vai fixando o colono à terra 
com as plantações de algodão, mandioca e legumes. 
Também vinha constituindo-se um artesanato, utilizando o 
algodão, do qual saiam tecidos grosseiros e redes, que vão 
garantir a subsistência das famílias aí residentes. Um 
próspero comércio, decorrente dessas fabricações, se 
iniciou através de negociantes que percorriam os sertões da 
Bahia, Pernambuco e Ceará levando aqueles produtos. A 
cana se desenvolveu nos vales férteis do rios Sergipe e 
Jacaracica. (NUNES, 1975, p. 409) 
Maria Thetis Nunes ratifica o estabelecimento da 
agricultura nas terras sergipanas, citando as culturas de 
algodão, mandioca, legumes e cana-de-açúcar, além da 
confecção de artesanatos advindos da própria produção 
algodoeira. 
Vale lembrar que a concessão das sesmarias se deu sem o 
mínimo de equidade e preocupação com a divisão, na forma 
de doação. As terras concedidas eram tão extensas que nem 
podiam ser cultivadas em sua totalidade, indo totalmente de 
encontro com a Lei de Sesmarias, promulgada em 1375 pelo 
Rei de Portugal Dom Fernando, que para combater o 
desleixo dos sesmeiros previa um melhor aproveitamento 
das terras. Segundo Diniz (1991), a lei estabelecia que: a) a 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
33 
cultura do solo era obrigatória, tendo em vista o interesse 
coletivo, o abastecimento; b) se o sesmeiro não pudesse 
explorar toda a terra, deveria arrendar o excesso; e c) caso o 
sesmeiro não quisesse trabalhar a terra diretamente, nem 
aforá-la, esta lhe seria confiscada, distribuindo-a com quem 
a aproveitasse. Porém nada disso aconteceu, o que só 
provocou o enriquecimento de poucas famílias, enquanto 
inúmeras pessoas sem posses tentavam explorar e cultivar 
terras encontradas sem dono, mas logo eram expulsas por 
pessoas com poder e influência que ficavam com a terra já 
cultivada. Esses fatores claramente caracterizam e 
evidenciam a formação das grandes propriedades e o 
surgimento do domínio histórico da grande propriedade 
fundiária no estado de Sergipe, motivo de movimentos e 
lutas nos dias atuais contra o latifúndio pela posse da terra. 
Sobre a localização das sesmarias em Sergipe no início do 
século XVII, as primeiras concedidas se localizavam em sua 
maioria próximas à costa litorânea e nas regiões ribeirinhas, 
visando tanto um estratégico escoamento de suas produções 
como também uma melhor defesa de seu território contra 
invasores que vinham em busca de pau-brasil, algodão e 
pimenta da terra como era o caso dos franceses. A 
necessidade de água para a lavoura e para os rebanhos 
também justificava a proximidade dos lotes aos rios. Nesse 
período o interior ainda não era explorado e servia de 
refúgio para os índios sobreviventes da invasão colonial, 
porém com os passar dos anos e a necessidade de novas 
ocupações esse cenário foi mudando, barreiras foram sendo 
rompidas e os lotes de sesmarias começaram a adentrar as 
terras interioranas. 
Muitas dificuldades foram encontradas, como os embates 
com os povos indígenas, assim muitos sesmeiros desistiram 
de alguns recortes de terra por conta de dificuldades para 
cultivar, dentre essas dificuldades estavam a falta de mão de 
obra, com isso algumas doações foram feitas como previa a 
Lei de Sesmarias, principalmente 
entre os rios Vaza-Barris e Sergipe. A ocupação do interior, 
inclusive, era incentivada pelo rei de Portugal por conta da 
procura por minérios e riquezas do subsolo. 
No quarto capítulo de uma coletânea de Textos para a 
História de Sergipe (1991), no trabalho intitulado ―A 
Propriedade da Terra e a Questão Agrária‖, de Diniz, a 
mesma mostra estudo feito por Salomão (1981) sobre 367 
sesmarias de Sergipe, em que o mesmo relata as dimensões 
e variáveis dos lotes concedidos nesse processo. Foi 
constatado que os recortes de terra distribuídos após a 
expulsão dos holandeses eram significantementemaiores 
que os do período anterior, e abriu a possibilidade de que o 
retorno das atividades de colonização tenha proporcionado 
a aquisição de maiores extensões de terra. Os tamanhos das 
sesmarias alternavam de acordo com as riquezas de quem 
iria receber e com a localização, sendo que, quanto mais 
afastada do litoral, maiores eram. No litoral se 
concentravam os engenhos, já as sesmarias do interior eram 
utilizadas, sobretudo, para a pecuária. Uma grande 
quantidade foi doada, sobretudo na região de Itabaiana. 
Thetis Nunes cita o desenvolvimento econômico em 
Itabaiana e em suas proximidades, abordando a importância 
do algodão na arrancada agrícola do século XIX. Nesse 
período a demanda do produto aumentou 
consideravelmente e as portas dos mercados internacionais 
foram abertas para Sergipe, principalmente para Itabaiana, 
já que muitos países como os Estados Unidos enfrentava m 
um colapso e uma crise de abastecimento em consequência 
da Guerra de Secessão. A necessidade de produção e o 
excelente alcance dos preços foram ideais para alavancar e 
estimular essa expansão agrícola, que incentivou ainda 
investimentos tecnológicos. 
O auge da expansão foi atingida a partir de 1870 quando a 
máquina, a vapor, de descaroçar algodão chegou à 
Itabaiana. Rapidamente, se propagou o invento, e, em 1874, 
o município contava com 50 vapores, o que influenciou na 
vida urbana itabaianense, que se torna cidade pela 
Resolução 1.331 de 28 de agosto de 1888. Nos fins do 
século XIX, já a população do município alcançava 27.000 
habitantes. Começa a destacar-se nessa época, a partir da 
instalação de um descaroçador de algodão, uma povoação 
situada em pleno centro das ―matas‖ de Itabaiana, num 
local conhecido como Chã de Genipapo, e que toma o nome 
de São Paulo (atual cidade de Frei Paulo). Seria a primeira 
porção do município de Itabaiana a desmembrar-se, 
formando uma nova unidade política. (NUNES, 1975, p. 
417) 
A prosperidade tomou conta da região de Itabaiana e, pouco 
a pouco, outros núcleos de povoação, pertencentes a este 
município, além de Frei Paulo, iam se 
destacando e buscando seu desmembramento e sua 
autonomia política, como foi o caso de Moita Bonita, Pedra 
Mole, Campo do Brito, Pinhão, Ribeirópolis, Macambira e 
Carira. Além daqueles que se uniram a outros que se 
desmembraram de municípios próximos. Com isso, restou a 
Itabaiana mais ou menos um terço (420 km² naquela época, 
hoje sua área é de 336 km²) da área que a Vila tinha 
inicialmente. 
Outro autor a citar o agreste e sertão sergipano, foi Manuel 
Correia de Andrade, em sua obra, A Terra e o Homem no 
Nordeste, onde ele faz uma trajetória e uma caracterização 
do nordeste como um todo, relatando hábitos, costumes, 
atividades econômicas e tantos outros pontos 
correspondentes à região. O autor também cita o 
desenvolvimento econômico de Itabaiana, a partir da 
produção de algodão. 
Nos fins do século XVIII e no século XIX, pelos mesmos 
motivos que ocorreram no agreste, a agricultura tomou com 
o surto algodoeiro, rápido desenvolvimento no sertão. 
Grande parte do produto era consumida na própria região, 
após tecido manualmente, pelas tecedeiras. Vilas houve 
como a de Itabaiana, situada no agreste sergipano, que se 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
34 
notabilizaram no início do século XIX (1808), por essa 
atividade artesanal exercida, sobretudo por mulheres. 
Grande parte do algodão, porém, como o do Vale do Pajeú, 
atravessava as caatingas por caminhos com mais de uma 
centena de léguas em demanda do Porto do Recife, de onde 
seguia para ser beneficiado nos teares ingleses. 
(ANDRADE, 1964, p. 189) 
Além de abordar a importância da alavancada algodoeira 
para o crescimento e progresso do município e região, o 
autor menciona Itabaiana como pertencente ao agreste, zona 
com pouca e insuficiente umidade para cultura da cana-de-
açúcar, mas destaca a produção de mandioca, legumes e 
fumo. E cita uma significativa divisão de propriedade na 
área de Moita Bonita nutrida pela agricultura de 
subsistência e atividades comerciais de lavradores que 
acabavam por serem fornecedores das grandes cidades 
litorâneas desse e de outros estados da região 
 
TEMA 2: ÍNDIOS EM SERGIPE 
 
CACIQUE SERIGY – Astuto, que na resistência à 
invasão portuguesa manteve relações com os franceses 
para conseguir armamentos europeus, a fim de tentar 
igualar o confronto. (Foto: Reprodução) 
LENE CORREIA E TIAGO SANTOS 
SERGIPE – A experiência do sistema capitalista tem sido 
de exploração e de dizimação dos povos que se rebelam 
contra ele. Observamos que a expansão do comércio 
mundial e a busca por novos mercados consumidores 
resultou na invasão de inúmeros territórios pelos 
colonizadores, e foi assim com os povos indígenas do nosso 
território. 
Nesse lugar onde a terra era coletivizada entre os indivíduos 
das tribos indígenas, instaurou-se a propriedade privada. 
Nas terras que seriam o Brasil, foram implantadas as 
Capitanias Hereditárias, em que eram escolhidas pessoas 
ricas e amigas da Coroa Portuguesa para governar. Tal 
prática privou os nativos do trabalho na terra, instaurando a 
fome e a miséria para aqueles que já não podiam ter direito 
ao lugar que sempre fora seu para plantar e comer. 
Porém, muitos povos nativos resistiram. Um dos líderes 
desta resistência foi Serigy. O grande comandante liderou 
diversas vitórias do seu povo, mesmo lutando por vezes em 
desvantagem contra um aparato bélico muito superior. 
Serigy tinha ao seu lado características que todos nós 
devemos ter: disciplina, espírito de sacrifício e abnegação à 
causa da luta pela libertação do seu povo. 
O Cacique Serigy nasceu no século 16, não se sabe a data 
correta. Poucos estudos mais profundos foram feitos em 
específico ao nosso herói. O que se sabe é que sua tribo vivia 
entre o que hoje são os rios Vaza Barris e Sergipe. Ele era 
um índio astuto, que na resistência à invasão portuguesa 
manteve relações com os franceses para conseguir 
armamentos europeus, a fim de tentar igualar o confronto. 
O Cacique Serigy também conseguiu mobilizar outras 
tribos, como a do Cacique Pacatuba (que também nomeia 
uma cidade). Era uma luta que tinha tentativas de unificação 
de forças nativas contra a invasão portuguesa. Cristóvão de 
Barros, submetido aos mandos de Felipe, rei da Espanha e 
de Portugal no período chamado de União Ibérica, monta 
uma esquadra de guerra, investe muito pesado em 
armamentos para desmantelar os quase dois mil índios 
providos de táticas de guerrilha e poucas armas europeias, 
arcos e flechas, mas com muita coragem. 
Cristóvão de Barros enfrentou outros caciques como 
Japaratuba (que também é homenageado dando nome a uma 
cidade) e Aperipê. Mas, além da bravura desses que 
tombaram, o mais resistente e astuto foi certamente o 
Serigy. Serigy, junto a sua tribo, lutou por cerca de 30 anos 
(1560 a 1590), resistindo contra o poder colonial. Outro 
ensinamento forte do índio guerreiro Serigy foi o de não 
delatar e da lealdade a sua causa. Em momento algum aderiu 
às negociações com o Governo Ibérico e seu enviado, 
Cristóvão de Barros. Com a derrota das tribos protetoras 
defendidas pelos indígenas, a conquista do território 
sergipano significou o triunfo dos grandes latifundiários, 
como resultado da ganância e da exploração, as terras foram 
tomadas, os lares destruídos e os índios mortos ou 
escravizados. 
A FORÇA DO EXEMPLO VIVE! 
Mesmo diante de ofertas do carrasco Cristóvão de Barros, o 
Cacique Serigy escolheu lutar pela preservação do seu 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
35 
povo, pela justiça e pelo direito à terra. Por esta opção 
coerente, Serigy foi covardemente assassinado. Porém, 
como aqueles que, ao longo da história da humanidade 
caíram em combate na luta, Serigy permanece vivo, mesmo 
mais de 400 anos depois de sua covarde morte, em cadaluta 
de cada índio deste país. A cada retirada de direitos, ele 
ressurge da revolta de cada indígena que se rebela contra o 
podre capital. 
Porém, a força de Serigy é tão grande que deu nome ao 
estado de Sergipe. Também a Frente Antifascista em 
Sergipe tem como referência histórica este que foi um dos 
maiores guerreiros do Brasil, que, por isso, chama-se Frente 
Antifascista Índio Serigy, que luta por resgatar a memória 
deste herói nacional, revelando a identidade de luta contra a 
opressão e escravidão por que sofreram e sofrem os pobres 
sergipanos nas mãos de quem detém o poder da terra. 
 
TEMA 3: QUILOMBOS EM SERGIPE 
NOTAS SOBRE QUILOMBOS EM SERGIPE 
Lourival Santana Santos* 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Segundo Antonil, os escravos são as mãos e os pés dos 
senhores de engenho, porque sem seria possível conservar e 
aumentar fazenda nem ter engenho corrente Essa frase de 
Antonil, explicita de forma notável a importância do 
trabalho escravo para a economia colonial. No Brasil –
Colônia, praticamente, todo trabalho principalmente o 
agrícola, buscou-se na mão-de-obra escrava. 
 
Após o resgate na África de forma violente vinham para 
trabalhar de sol a sol. Os castigos corporais eram, comuns, 
permitidos por Lei, até pela própria Igreja. Esse 
comportamento verificou-se em todo o período da 
existência da escravidão do Brasil. 
 
Em Sergipe os cativos eram provenientes, principalmente, 
das praças da Bahia. No ano de 1802 a população escrava 
na província atingia a casa de 19.434, em 1819 eram 26.213, 
subindo em l823 para 32.000 indivíduos, distribuídos em 
vários pontos da Província. Em l834 atingia a soma de 
47.812. Às vésperas da abolição a população negra atingiam 
apenas l6.888. Esse declínio de deveu, além da abolição do 
tráfico negreiro, a exportação de escravos para o sul cafeeiro 
e as Leis abolicionistas. 
 
 
Neste trabalho propomos a observar o desenvolvimento dos 
quilombos em Sergipe, considerando quilombo a formação 
de escravos prevista na resposta o rei de Portugal ao 
Conselho Ultramarino, de 02 de Dezembro de 1740. 
“Toda habitação de negros fugidos que passem de cinco em 
parte despovoada, ainda que tenha ranchos levantados nem 
se achem pilões neles”. Nossa tentativa de analise não 
ultrapassara o nível dissertativo, limitando-se a descrição 
das fugas e perseguições impostas pelas forças policiais, 
principalmente a partir da década de 1870. 
 
A natureza desse trabalho, surgiu pó não existir em Sergipe 
nenhum trabalho que abordasse somente a questão dos 
quilombos, e sim realizam uma abordagem somente a 
questão dos quilombos e sim realizam uma abordagem geral 
sobre o negro. Naturalmente que o estudo sobre o negro em 
Sergipe não e uma questão inabordada. Trabalhos foram 
desenvolvidos por pesquisadores como, Luiz Mott, 
Ariosvaldo Figueiredo e as bacharelas Josefa Elina Souza e 
Josefa Perpetua de Carvalho Lima. Entretanto, algumas 
questões impor-se-ão por força da própria natureza do 
estudo qual a tática de luta dos quilombos de Sergipe O que 
explica a fuga dos cativos. Por que essas fugas tornam-se 
mais frequentes a partir da Lei do Ventre Livre. 
 
Para elaboração desse trabalho, foi feito um levantamento 
de fontes primarias existentes no Arquivo Publico do Estado 
de Sergipe, instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. As 
principais fontes pesquisadas foram: relatórios do governo 
(Presidentes da Província) e os fundos G1 e SP1, referentes 
ao assunto. 
 
 
 
GUERRILHA E PERSEGUIÇAO POLICIAL 
 
Deste o Séculos XVII, TEMOS Noticias da existência de 
quilombos em Sergipe. Após a guerra contra os holandeses, 
os negros sem a rígida fiscalização no período da guerra, 
“abandonaram as fazendas e reúne-se em mocambos”. 
 
Em decorrência das comunicações recebidas referentes a 
existência de quilombos na província do Governador Geral 
do Brasil, por ato de 222 de janeiro de 1662, ordenava que 
“todos os negros porventura aprisionados deviam ser 
trazidos para Salvador, salvo os que forem moradores da 
mesma capitania(Sergipe)”. No ato é baixado nesse mesmo 
ano designado o capitão de campo, Francisco Rodrigues, 
para “liquidar quilombos de Sergipe”. Sem resultado 
concretos, novo decretos é baixado,desta vez dando 
prioridade ao capitão do campo Fernandes Madeira,para 
“destruir mocambos de negros fugidos que havia por 
aquelas bandas(Itabaiana)”. No final da década de 1670, o 
capitão-mor, Fernão Carrilho, destrói mocambos na 
Província, antes de ser chamados para combater em 
Palmares. Os mocambos ou quilombos desse período foi 
uma resultante da guerra. Mas somente a partir do século 
XIX esses redutos negros começam a ser destacar, ou 
porque foram mais constantes, ou porque a documentação 
preservada permite a constatação de sua existência, 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
36 
surgindo em vários pontos da Província como: Laranjeiras, 
Capela, Japaratuba, Rosário, Divina Pastora,etc... 
 
Em inícios do mês de abril 1848, corriam boatos de que os 
escravos de vários engenhos se organizavam para revolta 
geral a rebentar em vários pontos da província.Tenho 
conhecimento dessa revolta, o delegado de Socorro relata 
ao chefe da polícia: “ Uma insurreição de escravos no dia 
17 do corrente a cometer diferentes pontos dessa Província, 
e conhecendo as tristes conseqüências que se poderão seguir 
(...) do Governo exijo auxílio de 50 praças (...) e cartucharia 
que fosse possível afim de eu aqui possa fazer armar toda a 
guarda nacional”. Da mesma forma, o delegado de Capela 
comunica que nos últimos dias tinha aparecido boato na 
vila, “anunciando a insurreição de escravos a população 
aterrada por faltar forças para repelir”. De acordo com os 
comunicados dos delegados municipais, Os locais de 
reunião eram os engenhos Poxim, São Francisco e São 
Pedro. Os cativos tinham como ponto de apoio o engenho 
gameleira, do Capitão Jose Francisco De Meneses. Os 
revoltos seguiram o seguinte plano: invadiriam as vilas e, 
depois de matarem todos os brancos e atearem fogo nas 
casas passariam atacar os engenhos. Deveriam então seguir 
para a Serra De Itabaiana, onde ai preparariam a defesa. 
Para a classe dominante, a rebelião era perigosa e devia ser 
combatida. A aliança com o Estado não se fez esperar. 
Assustado com as denúncias, o Presidente da Província deu 
ordens para que todos os delegados realizassem buscas e, 
apresassem os escravos nas senzalas dos engenhos onde 
fossem encontradas armas de qualquer tipo. 
Em Itaporanga. O suplente de delegado Liberato Antonio da 
Costa Lobo, acompanhado de mais da metade da força de 
linha, sob o comando do alferes José Joaquim Pereira 
Mattos, dirigiram-se na madrugada do dia 13 de Abril para 
o engenho de Roma. Após o cerco, deram as buscas 
necessárias sem no entanto lograr êxito. Essa revolta 
abortou no seu nascimento. Com o exposto acima o que 
pudemos observar foi que os insurretos nesse momento, já 
pretendiam se organizar em quilombos, na medida em que 
fugiriam para Serra de Itabaiana para preparar a defesa. 
Como essa revolta abortou, não constituíram focos de 
resistência. A partir da década de 1860, começa a 
desenvolver-se mais amplamente o quilombo em Sergipe, 
atingindo seu ponto culminante a partir da Lei do Ventre 
Livre. No dia 18 de Dezembro de 1863, quilombolas de 
Rosário, localizados nas matas das Urubas, próximo ao 
termo de Santo Amaro, atacavam um escravo de nome 
Firmino. No dia seguinte tomaram uma carga de farinha de 
um feirante que vinha de Maruim, também foi atacado o 
cidadão Francisco José da Costa, perdendo no assalto uma 
porção de fazendas. O delegado de polícia de Santo Amaro, 
frente aos fatos ocorridos, comunica ao chefe de polícia que 
essa onda de assaltos tem amedrontado “ao povo 
especialmente dos sítios (...) tenho feito recomendações aos 
inspetores de quarteirão mas vejo que não tem eles 
suficiente forçade armamento para prender esses negros 
(...) não sabe de que número é o quilombo e o lugar certo 
onde estão acoitados. Acho conveniente que se tome 
medidas enérgicas, fazendo-se dispêndio com espias e tendo 
força pronta para ataca-los”. A característica marcante dos 
quilombolas de Sergipe, foi aa guerrilha. Os escravos 
faziam contínuos deslocamentos, atacando estradas e 
roubando produtos para garantia da sobrevivência. 
 
Para conter a onda de violência, fez-se uma diligência, sem 
êxito. Os quilombolas, sempre informados pelos escravos 
dos engenhos sobre essas diligências, conseguiam burlar 
esforços das autoridades. Em 28 de Setembro de 1871, a Lei 
do Ventre Livre, dava liberdade a todos os filhos de 
escravos nascidos a partir daquela data. A partir dessa Lei, 
observa-se em Sergipe mais tendência dos escravos aa 
fugirem e a se constituírem em quilombos. Interpretavam a 
Lei como se fosse uma lei abolicionista, abrangente a todos 
os cativos. Sentindo que ele não atendia a suas aspirações 
ou seja, a liberdade, as fugas dos engenhos tornam-se 
continuas em vários pontos da Província, o que levou o 
Presidente Luiz Soares D’Azevedo Maceió a declarar: 
“Alguns dos escravos mal aconselhados, e influídos na falsa 
idéia de que se acham de todos livres do cativeiro pela Lei 
N° 2040 de Setembro, e que não gozam da sua liberdade, 
porque seus senhores a isso se opõem, se tem refugiado nas 
matas e reunidos em quilombos, saem de vez em quando 
dos seus esconderijos e pelas povoações e pelas estradas 
cometem roubo, espancam as vitimas de seus latrocínios, e 
já algumas mortes tem cometida. O susto e a desolação tem 
assaltado o povo, que vê em perigo a sua vida e a sua 
propriedade, e com instancia se pede ao governo, remédio 
para tão grande mal. No final do ano de 1871, uma força de 
30 praças comandados pelo alferes Mathias Jose dos Santos, 
deu num quilombo nas terras dos engenhos de Jardim e 
Coité, prendendo quatro escravos . Em Laranjeiras os 
quilombolas se refugiam nas matas dos engenhos Brejo e 
São Paulo. As pessoas das mediações por conta própria 
realizavam diligencia conseguindo prender dois escravos. 
Em Rosário, sob o comando do juiz Municipal, partiu um a 
força para desalojar negros fugidos, como resultado, um 
ferido e um morto, da parte dos quilombolas. 
O chefe da policia da conta ao Presidente da Província; 
“A comarca de Laranjeiras tem sido vitima de roubos e 
violência de um bando de salteadoras e escravos , tendo sido 
ultimamente vitima de grave ferimentos e roubos feitos no 
engenho Cafuz o cidadão Jose Bernardo (...) O terno de 
Rosário e igualmente por outro bando de salteadores e 
escravos fugidos”. No dia 02 de Fevereiro de 1872, os 
habitantes de Patioba, termo de Japaratuba, cercaram uma 
casa para prender dois quilombos. Dobrado o cerco, a nova 
fuga dos escravos fez o jornal de Aracaju declarar na sua 
edição de 05 de Fevereiro; “Continuam ousados os 
quilombolas a despeito das serias providencias que se tem 
tomado para extingui-los, convém redobrar os esforços 
nesse sentido”. Seis dias depois do ocorrido, uma expedição 
partiu para dar combate a um grupo que agia no termo de 
Rosário. Sob o comando do chefe de polícia acompanhando 
de 80 praças do guarda nacional, coadjuvado por 
destacamentos de diversas localidades, estabeleceram o 
seguinte plano; uma parte da tropa daria batidas nas matas 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
37 
dos engenhos do lado de Rosário , onde se supunha estarem 
localizados os escravos fugidos, e o grosso da tropa ficaria 
na retaguarda da mata a espera dos escravos, pois os 
quilombolas ao serem atacados , ver-se-iam compelidos a 
fugir e ficarem então sob dois fogos. Com esse plano seguiu 
o tenente João Batista da Rocha , para dar uma batida nos 
engenhos Capim-Açu Várzea Grande e Jurema. 
Perseguidos os quilombolas deixaram grande quantidade de 
sebo, corda e alimentos . Cercadas as senzalas do engenho 
Capim-Açu, foram presos quatro escravos. Na mesma 
semana sob o comando do capitão Jose Esteves de Fretas 
foram cercadas as senzalas dos engenhos Limeira, Piedade 
e Quindonga. No dia 16 nova diligencia e feita no engenho 
Floresta. No dia 23 de Abril, auxiliado por praças da Guarda 
Nacional, o delegado de Divina Pastora cercou as matas do 
engenho Batinga onde havia um quilombo de 11 negros. 
Mas a diligencia fracassou. Cerco idêntico se deu no 
engenho Floresta no termo de Rosário, também sem 
resultados satisfatórios. Ainda no mesmo mês, o juiz 
Municipal de Divina Pastora Manuel Caldas Barreto, 
realizou uma diligencia contra alguns negros aquilombados. 
Ao chegar a força no lugar em que os mesmos se achavam 
acampados, foram encontrados somente dois. Nova 
diligencia foi feita em agosto, no termo de japaratuba. 
Sabedores, os escravos se refugiaram nas senzalas dos 
engenhos circunvizinhos. Convencidos cada vez mais de 
sua situação de explorados pela classe dominante, os 
escravos formavam quistos. Não ficaram somente restritos 
à formação de quilombos, procuraram alcançar a própria 
senzala, através de aliança, uma solidariedade perdurou a 
todo o período do desenvolvimento do quilombismo em 
Sergipe. Manifestou-se principalmente, em caso de perigo, 
quando uns protegiam os outros, escondendo-se nas 
senzalas. Em tempos normais, realizando intercambio 
comercial, trocando farinha e agasalhos pelos roubos 
praticados. No inverno escondiam-se nas senzalas. 
 
Os quilombolas ameaçavam a segurança individual e da 
propriedade. No dia 30 de janeiro de 1873, foi realizada uma 
diligência em Rosário, nos engenhos Piripiri Novo e velho. 
A falta de praças suficientes não permitiu condições para 
captura de todos os fugitivos, sendo presos apenas três. 
As causas apontadas pelo fracasso das diligência, eram os 
contatos entre os negros insurretos e os escravos das 
senzalas, e a incapacidade das forças municipais, no 
Maximo contando 15 praças. Os comandantes de 
destacamentos pediam, continuamente, reforço ao chefe de 
policia. Manuel Spinola Junior, tentando justificar o 
fracasso das diligências acusava também os senhores de 
engenho pois, “deixam que os escravos se acoitem em suas 
terras como também não impediam o relacionamento com 
os do engenho” De todos os negros aquilombados, o mais 
famoso foi João Mulungu. Durante muito tempo deu 
trabalho às forças policiais. Nas perseguições realizadas 
para sua captura, destacou –se a figura do tenente João 
Batista da Rocha, “oficial sempre pronto para as diligências 
mais arriscadas que q policia empreendia, nas quais tem 
obtido bons resultados, capturando grande número de 
malfeitores”. Na primavera de 1873, o tenente, partiu com 
cinco praças e mais seis do destacamento de Rosário, para 
capturar João Mulungu. Procedeu-se o cerco nas matas do 
engenho São José, onde se suspeitava a existência dos 
quilombos. No caminho encontraram uns escravos, que os 
guiou até o local onde os negros estavam arranchados. 
Encontraram 15 ranchos com 14 escravos. Apesar dos 
esforços empregados, foram capturados somente quatro, 
inclusive uma preta de 13 anos, que vivia em companhia de 
João Mulungu. Foram apresentados no rancho dois cavalos 
e algumas foices. Apesar da tentativa, João Mulungu 
conseguiu fugi. O motivo apontado pelo fracasso da tropa o 
pequeno número de praças. Tendo notícias que João 
Mulungu encontrava-se residindo nas margens do rio Vaza-
Barris, junto ao engenho Itapema, em Itaporanga, parte João 
Batista da Rocha em seu encalço. Mulungu não se 
encontrava no local. No final do mês de setembro, o tenente 
João Batista da Rocha comunica ao presidente da província: 
“Tenho conhecimento que se acha nas imediações de 
Rosário, o escravo João Mulungu, um dos poucos 
quilombolas que restam ser capturados e que é respeitado é 
o chefe mais terrível deles (...) mais oito ou dez escravos se 
acham em sua companhia”. Outradiligência foi realizada. 
Novo Fracasso. Mais outra na vila de Japaratuba, também 
resultou em mais um fracasso, pelo auxílio que os 
quilombolas receberam dos escravos dos engenhos. 
Avisados, deixaram os ranchos e se refugiaram nas 
senzalas. Somente foram aprendidos inúmeros animais de 
montaria. O Presidente da Província. Antonio dos Passos 
Miranda, comunica à Assembléia Legislativa Província, que 
ainda não se podia “extinguir os quilombos que de longa 
data são o terror de grande numero de proprietários, cuja 
fortuna e vida sofrem de constantes ameaças pelos assaltos 
que , de vez em quando, dão os escravos em diferentes 
termos. Muitas diligências se tem feitos e alguns resultados 
se há colhido, resta porem muito a fazer-se (...) asseguro-
vos que não permanecerei inativo, nesse serviço, se bem que 
mais de uma dificuldade, existe contra os melhores desejos 
a respeito”. Dois anos mais tarde, o Presidente João Ferreira 
de Araújo Pinho, destaca a Assembléia Legislativa 
Provincial, que a longos anos são os quilombolas “o terror 
da população do interior. Formando quilombos diferentes, 
percorrem engenhos que querem, penetram, algumas vezes 
disfarçados, nas cidades, roubam, fazem quanta violência 
entendem”. Apesar da rede de espias que espias que possuía 
em todas as localidades, o mais terrível chefe dos 
quilombolas, João Mulungu, foi preso no dia 13 de janeiro 
de 1876, tendo conhecimento de que João Mulungu atacava 
em divina Pastora, o juiz municipal, Manoel Cardoso Vieira 
de Mello, ofereceu-se ao chefe da policia Vicente Caucaes 
Telles para dar-lhe combate ao tempo que também pediu 
uma expedição que fosse chefiada pelo tenente João Batista 
da Rocha. Depois de cinco noites e cinco dias sem descanso, 
o juiz Municipal e o tenente, com o auxilio do alferes 
Marcolino de Souza Franco e dos praças que o 
acompanharam, conseguiram apresa-lo. Considerado o 
terror da população, o povo aplaudiu sua prisão. Por onde a 
escolta passava. “era vitoriada pelo povo em massa”. No 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
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entanto Mulungu preferiu ser enforcado a voltar para o seu 
povo em massa”. Podemos considerar João mulungu como 
o Zumbi de Sergipe. O movimento dos quilombolas não 
morreu com mulungu. Crescia sempre, sempre, e mais fugas 
se verificavam em várias partes da província. Atentados, 
principalmente contra senhores e feitores, registram-se com 
freqüência, No engenho Paty, em Itaporanga, 36 escravos 
assassinaram o feitor do engenho. Fato idêntico se deu em 
Riachão, assassinaram o feitor do engenho Grutão, por três 
escravos. Até as vésperas da abolição, os quilombos foram 
constantes na história da escravidão em Sergipe. 
 
No dia 20 de janeiro de 1887, o delegado de polícia de 
Divina Pastora informa ao chefe de policia José Ingnácio 
Fernandes de Barros, que vem recebendo queixas e 
reclamações de roubos, incêndios e depredações praticadas 
por “um quilombo de escravos que estão estacionados nas 
matas existentes entre os engenhos Salobro e Limeira, o 
qual quilombo além de roubos e incêndios praticados nas 
duas mencionadas propriedades, estendem suas façanhas 
pelos engenhos mais próximos, onde tem furtado gado 
vacum, animais cavalares e de criação miúda. A audácia tem 
chegado a tal ponto de atacarem lavadeiras e tomarem toda 
roupa (...) peço que remeta força regular sob um comando 
de num oficial”. Da mesma forma, o delegado da capela 
comunica que a uns oito quilômetros da Vila, em direção ao 
Rosário do Catete, existiam “cerca de dez quilombolas que 
trazem a população alarmada com os seus furtos 
continuados e ultimamente até com ameaças a segurança 
individual”. Em Maruim, os escravos invadiram o engenho 
mata, da propriedade de Juviniano Marcelino de Lemos e 
cometeram roubos incendiando seu canavial. No caminho 
da Vila de Capela, os viajantes sofriam ataques por parte de 
um quilombo ali existente. No dia 13 de maio de 1888, foi 
assinada a lei no 3.353, a lei Áurea, declarando extinta a 
escravidão no Brasil, e com ela chegava ao fim a epopéia 
dos quilombos, não só em Sergipe como em todo país. 
Recebendo a comunicação da assinatura a lei abolicionista, 
o Presidente da Província, Olimpio N. Santos Vital, expediu 
comunicação a todos chefes de repartição pública em geral, 
a todas as autoridades da província recomendando-lhes a 
pronta execução da lei. A maior parte dos escravos ficou nas 
propriedades dos seus senhores. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Como podemos observar, a rebeldia surgia, como forma de 
reação à escravidão, ela aparece como elemento de 
contradição do sistema implantado na colônia. Socialmente 
isso conduzia à revolta permanente, pois, como pudemos 
ver, o grau de sofrimento chegava ao limite. Os movimentos 
dos escravos foram constantes, principalmente na medida 
que se procurava transforma-los em coisa. Assim a rebelião 
surgia e assumia várias formas: fugas, suicídios, 
assassinatos, passividade no trabalho, aborto, etc... 
Em Sergipe, como nas demais partes do Brasil, o escravo se 
rebelou, fugiu dos engenhos e fazendas. Por isso os 
quilombos em Sergipe fora uma constante na sua história. 
Julgamos que a grande diferença entre a escravidão de 
outras regiões do país e em Sergipe, estar em não serem aqui 
os quilombos de grandes proporções e nem desenvolverem 
uma economia própria em seus redutos. Satisfaziam-se 
apenas em torno de roubos que praticavam em engenhos e 
em viajantes desavisados. Foi o que observamos através de 
vários ofícios enviados ao chefe de polícia pelos delegados 
municipais. 
 
Impossibilitados de se enquadrarem na sociedade vigente, 
os escravos contestavam a estrutura, apesar de não haver 
entre eles uma consciência de classe social. Marginalizados 
dentro do sistema monocultor, maltratados e tratados como 
animais, para o escravo a fuga era uma alternativa, mesmo 
sabendo do risco que corriam. A revolta do negro e a sua 
contestação através dos quilombos também pode ser 
explicada pela recusa diante de uma condição estranha, que 
não permitia sequer uma identificação com o espaço físico. 
O negro era arrancado da sua família, dos seus valores, para 
sustentar uma sociedade que não o via como ser humano. A 
rebelião era definida ainda, pela necessidade individual de 
evadir-se da situação de escravo, onde a sobrevivência 
reduzia-se aos mínimos físicos. A tática desenvolvidas 
pelos quilombolas de Sergipe não resta dúvida que foi uma 
guerrilha, jamais se empenharam em confrontos diretos com 
as forças do governo para o recesso das matas e lá, com 
movimentos rápidos, sempre levavam as tropas a 
fracassarem. 
 
A explicação que encontramos para o aumento das fugas, a 
partir da lei do Ventre Livre, nos remete a abolição do 
tráfico de escravos, além das citadas anteriormente, isso 
porque com a extinção desse comércio, a população escrava 
da Província tendeu a diminuir, e o resultado foi a pressão 
sobre os escravos por parte dos senhores, afim de que se 
produzissem mais, resultando em fugas constantes. 
 
Concluindo, podemos afirmar que em Sergipe, as relações 
entre senhores e escravos se caracterizaram tanto pelas 
violências dos primeiros, como dos segundos. Não foi um 
escravo, um testemunho mudo da nossa história. 
 
 
 
PRINCIPAIS QUILOMBOS DE SERGIPE 
MUNICÍPIO LOCALIDADE 
 
 
Capela Caminho de Capela para Rosário 
Divina Pastora Engenhos Batinga, Salobro e Limeira 
Itaporanga Margens do Rio Vaza-barris, Engenho Itapema 
Rosário Mata das Urubas (entre Rosário e Santo Amaro) 
.” Engenhos Floresta, Várzea Grande, 
.” Capim-Açu e Jurema 
Laranjeiras Engenhos Brejo, São Paulo e Aroeira 
Japaratuba Engenho São José 
 
PROF. LUIS EDUARDO PROF. ALBERTO GARCIA 
 
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