Buscar

APOSTILA 5 ANO (pdf io)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 725 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 725 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 725 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

5º 
Ano
MATERIAL DE
APOIO
PEDAGÓGICO
PARA
APRENDIZAGENS
Ensino Fundamental
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES
 SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA...............................................................pág 01
Planejamento 1: Lendo uma carta.............................................pág 01
Planejamento 2: Interpretando um poema...............................pág 06
Planejamento 3: A Regra de jogo..............................................pág 10
Planejamento 4: Planejando uma Entrevista........................pág 15
Planejamento 5: Gêneros do discurso oral...........................pág 20
Planejamento 6: Gênero jornalístico/ Reportagem...............pág 26
Planejamento 7: Linguagem verbal e não verbal/ Tirinha.........pág 33
ARTE........................................................................pág 38
Planejamento 1: Jogo com visual dos desenhos animados da década
de 1930...........................................................................................pág 38
EDUCAÇÃO FÍSICA...................................................................pág 44
Planejamento 1: Jogo Africano - My God...................................pág 44
Planejamento 2: Labirinto de Moçambique..........................pág 48
Planejamento 3: Bola na parede................................................pág 51
Planejamento 4: Voleibol paraolímpico................................pág 54
MATEMÁTICA......................................................................pág 57
Planejamento 1: Sistema de Numeração Decimal....................pág 57
Planejamento 2: Probabilidade e Estatística........................pág 62
Planejamento 3: Figuras Geométricas.................................pág 67
Planejamento 4: Coordenadas Cartesianas..........................pág 72
CIÊNCIAS............................................................................pág 77
Planejamento 1: Propriedade dos Materiais..............................pág 77
Planejamento 2: Mudanças de Estado Físico da Água.........pág 84
Planejamento 3: Cobertura vegetal e equilíbrio da natureza. . .pág 90
Planejamento 4: Consumo sustentável da água...................pág 95
Planejamento 5: Tratamento da água.....................................pág 100
GEOGRAFIA.......................................................................pág 109
Planejamento 1: Dinâmica populacional..................................pág 109
Planejamento 2: O povo brasileiro...........................................pág 114
Planejamento 3: População.................................................pág 118
Planejamento 4: Trabalho e inovação tecnológica..............pág 123
HISTÓRIA...........................................................................pág 128
Planejamento 1: Do nomadismo ao processo de sedentarização:
povo, cultura e diversidade.................................................pág 128
ENSINO RELIGIOSO........................................................................pág 142
Planejamento 1: O valor da amizade – parte 1........................pág 142
Planejamento 2: O valor da amizade – parte 2........................pág 147
Planejamento 3: Histórias e memórias – parte 1.....................pág 149
Planejamento 4: Histórias e memórias – parte 2.................pág 151
Planejamento 5: Preservando tradições – parte 1...................pág 153
Planejamento 6: Preservando tradições – parte 2...............pág 157
LinguagensLíngua Portuguesa
2022Ensino Fundamental5 o ano
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS 
SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
PRÁTICAS DE
LINGUAGEM
Leitura/ escrita compartilhada e autônoma, Análise linguística / semiótica 
(ortografização).
OBJETO(S) DE
CONHECIMENT
O
HABILIDADE(S)
:
Decodificação / 
Fluência na leitura.
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e,
em segui- da, em voz alta, com autonomia e fluência,
textos curtos com nível de textualidade adequado.
Estratégia de 
leitura.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou 
expressões desco- nhecidas em textos, com base no 
contexto da frase ou do texto.
Reconstrução das
condições de
produ- ção e
recepção de
textos.
(EF15LP01X) Identificar a função social de textos que
circulam em campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (a casa , a rua, a
comunidade, a escola) e nas mídias impressas, de
massa e digital reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem os produziu e a
quem se destinam e a sua importância no meio/vida
social.
Morfologia (EF05LP05) Identificar a expressão de presente, 
passado e fu- turo em tempos verbais do modo 
indicativo.
 PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Lendo uma carta.
DURAÇÃO: 2 aulas
1
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Faça grupos com, no máximo, 5 estudantes e peça que realizem a
leitura silenciosa do texto. Em seguida, convide alguns deles para que
leiam em voz alta. Caso neces- sário, leia junto com eles.
Realize levantamento dos conhecimentos prévios sobre o gênero carta
e a função social do mesmo.
Pergunte para turma:
• Que tipos de cartas vocês conhecem?
• Para que elas servem?
• Nos dias atuais, ainda é comum o envio de cartas? Em que situações?
B) DESENVOLVIMENTO:
Distribua uma ficha para cada estudante.
Peça a eles que adivinhem qual gênero textual irão estudar, dando-lhes
algumas di- cas, conforme abaixo:
Na maioria das vezes, ao escrever este gênero, sabemos, exatamente, 
quem será o seu leitor.
• O escritor inicia o texto identificando o local de onde se escreve e a 
data.
• O escritor começa o texto “chamando” o seu leitor (vocativo – 
destinatário).
• A linguagem utilizada está de acordo com a do destinatário.
• Ao terminar o texto, o escritor se despede do destinatário e se 
identifica.
Cada grupo escreve, em uma ficha, o nome do gênero que acredita
que será lido e, após, entregue-a ao professor.
O professor deverá entregar o texto impresso e orientar aos
estudantes para que identifiquem nele, todas as dicas apresentadas
anteriormente, sem que seja neces- sária a leitura do texto todo.
2
TEXTO 1
Belo Horizonte, 11 de março de 
2022 Querida Duda, Imagem 1
Era tão bom quando eu morava lá no interior. A casa era grande e
tinha um quintal cheio de coisas, tinha até um galinheiro. Eu
conversava com tudo quanto era gali- nha, cachorro, gato, marreco,
porco, eu conversava com tanta gente que você nem imagina, amiga.
Tinha árvore para trepar, riacho no fundo do quintal, tinha cada lugar
legal para esconder durante a brincadeira de esconde-esconde. Era
tanta op- ção de esconderijo que podia ficar escondida para sempre.
Meu pai e minha mãe viviam rindo, muito felizes, andavam
abraçados ou de mãos dadas, uma harmo- nia gostosa de se ver.
Agora, tá tudo mudado, tudo diferente: eles vivem de cara fechada,
brigam por qualquer coisa. Um dia desses eu perguntei: o que é que
tá acontecendo que toda hora tem briga? Sabe o que é que eles
falaram? Que não era assunto para criança. E o pior é que esse
negócio de emburramento em casa me dá uma agonia danada. Eu
queria tanto achar uma maneira de não dar mais bola pra briga e para
cara amarrada. Será que você não pode me ajudar?
Um beijo da Ana Paula.
Em seguida, pergunte aos alunos:
• A que conclusão chegaram?
Trabalhe a partir do texto (carta) o significado de vocativo.
Converse com a turma sobre a organização temporal do texto lido:
passado mais dis- tante, passado mais recente, presente, futuro, e que
pistas o texto dá para o leitor identificar esses tempos (Passado mais
distante: Era ..., verbo no passado – Presen- te: Agora..., verbo no
presente, Passado mais recente: Um dia desses..., verbo no passado,
ideia de futuro: Eu queria achar..., será que você não acha...).
RECURSOS:
Ficha de papel em branco, texto 1, atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DEAVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas, tais
como identi- ficação do gênero carta, participação e o envolvimento
durante as atividades.
3
ATIVIDADES
Retome o TEXTO 1.
Por quem foi enviada a carta? 
Como se chama quem a envia? 
Localize o vocativo. 
Qual o assunto tratado? 
Quem a recebeu? 
Quem recebe uma carta é o mesmo quê? 
A despedida escrita na carta é 
Sublinhe, no texto, quem enviou e quem recebeu a carta.
Circule, no texto, o local e a data.
O trecho “Um beijo…” refere-se à qual parte da carta?
a) Despedida.
b) Assinatura.
c) Assunto.
d) Localidade.
Qual o tipo de linguagem utilizada? Formal ou informal? Justifique sua
resposta com um exemplo retirado do texto.
4
Na carta, encontramos a palavra “emburramento”. De acordo com a leitura que 
você realizou, seria possível identificar o significado desta palavra?
Marque a alternativa correta:
a) Alegria.
b) Teimosia.
c) Tristeza.
d) Cansaço.
“Meu pai e minha mãe viviam rindo, muito felizes, andavam abraçados
ou de mãos dadas...”
A frase acima expressa uma ação em qual tempo? 
Como ficaria a frase se o verbo estivesse no presente?
5
PRÁTICAS DE
LINGUAGEM
Oralidade. Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Análise 
linguística/semió- tica (ortografização). Produção de textos (escrita 
compartilhada e autônoma).
OBJETOS DO 
CONHECIMENT
O
HABILIDADE(S):
Escuta de textos 
orais.
(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações
de tra- balhos realizadas por colegas, formulando
perguntas per- tinentes ao tema e solicitando
esclarecimentos sempre que necessário.
Formação de 
leitor.
(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do
canti- nho de leitura da sala de aula e/ou
disponíveis em meios di- gitais para leitura
individual, justificando a escolha e com-
partilhando com os colegas sua opinião, após a
leitura.
Forma de
composi- ção de
textos poéti- cos.
(EF35LP31) Identificar em textos diversificados
efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos
rítmicos sonoros e de metáforas.
Compreensão de 
tex- tos orais.
(EF35LP19) Recuperar as ideias principais em
situações formais de escuta de exposições,
apresentações e pales- tras. Expor trabalhos ou
pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio
de recursos multissemióticos (imagens,
diagrama, tabelas, etc.), orientando-se por roteiro
escrito, planejando o tempo de fala e adequando a
linguagem à si- tuação comunicativa.
Estratégias de 
leitura.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em 
textos.
Utilização de 
tecno- logia digital.
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas
de edi- ção de texto para editar e publicar os
textos produzidos, explorando os recursos
multissemióticos disponíveis.
 PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Interpretando um poema.
DURAÇÃO: 2 aulas
6
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
O poema vem sendo explorado desde o 1º ano, mas, devido à sua
importância textual e aos aspectos a ele relacionados, como emoções,
sentimentos, sensações, impressões, ideias, imagens e reflexões,
constitui também um dos gêneros explorados no 5º ano.
A) DESENVOLVIMENTO:
Inicie a aula apresentando a biografia do poeta Guilherme de Almeida.
Pergunte se alguém conhece o autor ou algum texto escrito por ele.
Leve a turma para a biblioteca e/ou o cantinho de leitura da sala de
aula. Selecione, previamente, os livros que tenham poemas.
Apresente o poema para a turma, em forma de cartaz, texto impresso
ou projetado. Leia-o para os alunos, de tal modo que a sonoridade
fique evidente, mostrando que, nas estrofes em que há rima, a leitura
fica mais fluida, mais envolvente. Ler poemas em voz alta, assim como
escutá-los, contribuem para a prática de leitura e, também, para a sua
compreensão e interpretação.
O pião
A mão firme e ligeira 
puxou com força a 
fieira: e o pião
fez uma elipse 
tonta no ar e fincou
a ponta no chão.
É um pião com sete 
listas de cores 
imprevistas; porém,
nas suas voltas 
doidas, não mostra as 
cores todas que tem:
— fica todo cinzento,
no ardente 
movimento… E até
parece estar 
parado, teso, 
paralisado,
de pé.
Mas gira. Até que, aos 
poucos, em torvelins tão 
loucos assim,
já tonto, bamboleia/
e, bambo, cambaleia… 
Enfim,
tomba. E, como uma 
cobra, corre mole e 
desdobra então,
em parábolas
lentas, sete cores
violentas, no
chão.
Imagem 2
O pião, de Guilherme de Almeida. Em: Caminho da poesia. São Paulo: Global, 2006. p. 49 (Antologia de poesias para 
crianças).
7
Incentive os estudantes a observarem o formato do texto apresentado,
ou seja, o aspec- to visual, levando-os a perceberem que está
distribuído em versos e em estrofes e que algumas estrofes apresentam
rimas e outras, versos livres, ou seja, ausência de rimas.
Faça os seguintes questionamentos:
• O que você entendeu sobre rimas?
• Quais foram as rimas apresentadas?
Relembre as características, os modos de produção, os meios de
circulação e a fun- ção social dos poemas.
Peça aos estudantes que, na biblioteca da escola e/ou do cantinho de
leitura da sala de aula, ou sala de informática (caso haja), escolham
outros poemas para compara- rem com o que foi trabalhado e
compartilhem com o grupo o porquê da escolha.
Desafie os estudantes, em grupos, a apresentarem o poema
selecionado para a tur- ma. Poderão ler em forma de jogral, musical ou
da maneira que optarem. Ao conclui- rem as apresentações, escolham
o grupo que leu da forma mais criativa.
RECURSOS:
Livros que contenham poemas e atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas, tais
como identi- ficação do gênero poema, participação e o envolvimento
durante as atividades.
 ATIVIDADES
Volte ao poema, releia a terceira estrofe e responda às questões a seguir.
a.O que acontece com o pião em relação à cor? 
b.E com seu movimento? 
c.O poema é um gênero organizado em versos, e os versos podem ser 
agrupados em estrofes.
A. Versos: B. Estrofes: 
8
AGORA É SUA VEZ!
• Escolha um tema e expresse por meio de um poema.
• Lembrem de usar rimas, ficando atento quanto à divisão 
do poema em versos e em estrofes.
Imagem 
3 • Selecione e utilize, se possível, imagens, ícones, desenhos
no com- putador para enriquecer o poema que criaram.
9
PRÁTICAS DE
LINGUAGEM
Leitura/escuta compartilhada e autônoma.
OBJETOS DO 
CONHECIMENT
O
HABILIDADE(S)
:
Compreensão em 
leitura.
(EF05LP09) Ler e compreender com autonomia
textos instrucionais de regras de jogos dentre
outros gêneros do campo da vida cotidiana de
acordo com as convenções do gênero e
considerando a situação comunicativa e a finali-
dade do texto.
Estratégia de 
leitura.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos
textos lidos.
Compreensão. (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, 
demons- trando compreensão global.
 PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: A Regra de jogo
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
As regras de jogos são textos bem interessantes para serem
trabalhados com estu- dantes do Ensino Fundamental, porque jogar é
uma coisa que as pessoas gostam em todas as idades. Além disso, são
textos, que tem como finalidade e uso socialsitua- ções reais do
cotidiano.
A escrita deste tipo de texto pode parecer simples, mas exige conhecimento.
Serão apresentadas algumas sugestões para o trabalho com regras de
jogos, de ma- neira que os estudantes tenham muitos desafios e
aprendam mais.
Comece com as seguintes indagações:
• Ao iniciar um jogo, você lê as regras antes ou deixa para aprender
sobre elas ao longo da brincadeira?
• Por que as regras existem?
• Você sabe o que são instruções?
• Você conhece algum texto instrucional?
• Você usa textos instrucionais no seu dia-a-dia?
10
B) DESENVOLVIMENTO:
Fale sobre as características de textos instrucionais:
• Têm a função de instruir, ensinar, mostrar como algo deve ser 
feito. Descrevem as etapas que devem ser seguidas para um 
determinado procedimento.
• Os verbos, são geralmente, no modo imperativo (coloque, divida, 
distribua as cartas) ou no modo infinitivo (embaralhar, colocar, 
organizar).
• Utilização de uma linguagem clara e objetiva.
• Alguns exemplos: receitas culinárias, bulas de medicamentos, 
manuais de ins- truções, guias e mapas rodoviários, manuais de 
jogos, dentre outros.
Agora, vamos colocar a mão na massa!
Divida a turma em grupos, onde cada um deles terá um 
representante. Distribua uma tabela impressa para cada 
grupo.
Defina o número de rodadas.
Solicite a um estudante, que tenha uma boa leitura, que leia em voz 
alta as regras abai- xo. Neste momento, aproveitem para esclarecer as 
dúvidas que porventura surgirem.
Nº de 
Rodada
s
Categoria
s
Nome Cidade Animais Frutas Automóvei
s
1ª
2ª
3ª
Quando o jogo terminar, retome-o com a turma, perguntando se 
gostaram e se são capazes de explicar as regras do mesmo para que 
outros colegas possam jogá-lo.
Peça para que um estudante explique, oralmente, a regra desta brincadeira.
Texto: Regra do jogo “Adedanha”, “Adedonha” ou
“Stop” Nº de participantes: 2 ou mais.
Materiais – Folha de papel para cada jogador, contendo a tabela pré 
definida em con- junto; lápis ou canetas.
11
1º passo – Definir quais categorias entrarão na tabela. Ex. nome, cidade,
animais, fru- tas, automóveis, etc.
2º passo – Escolher com qual letra inicial será a rodada de palavras
(cada jogador poderá colocar o número de dedos que decidir e então
faz a contagem segundo o alfabeto).
3º passo – Cada jogador preenche uma linha da tabela, com a letra inicial
sorteada.
4º passo – O primeiro que preencher todas as colunas, fala “stop” e
todos tem que parar de escrever.
5º passo – Contagem de pontos.
• Para cada palavra que o jogador colocou e ninguém repetiu 10 pontos.
• Para cada palavra colocada e mais de um jogador repetiu 5 pontos.
• O vencedor será o jogador que fizer mais pontos ao somar todas as 
rodadas.
Confirme, junto das crianças, as características do texto instrucional, 
no caso regra de jogo.
RECURSOS:
Atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá considerar a participação dos envolvidos
e a compreen- são sobre textos instrucionais. A agilidade para
responder os temas estabelecidos pelo jogo, será um ponto a ser
observado.
 ATIVIDADES
Qual a finalidade de uma regra de jogo? Marque a alternativa incorreta:
a) Instruir a montar um brinquedo.
b) Auxiliar a utilizar um equipamento eletrônico.
c) Ensinar a jogar um jogo com regras pré-estabelecidas.
d) Orientar quanto ao uso de um medicamento.
12
Explica o modo de preparo – Texto que acompanha os aparelhos 
eletrônicos – Acompanha os remédios – Texto que instrui 
alguém sobre alguma coisa.
Relacione a(s) palavra(s) ao seu significado:
a) Receita 
b) Texto Instrucional 
c) Bula de remédios 
d) Manual 
Leia a regra do jogo abaixo e responda o que se
pede:
Jogo: Batata Quente
Imagem 4 Imagem 5
Regras do jogo 
Material: uma 
batata.
1º passo – Os participantes se sentam no chão formando um círculo.
2º passo – Definir um participante para controlar a música, parando-a
de vez em quando. Enquanto a canção estiver tocando, todos vão
passando a batata de mão em mão, no ritmo da música.
2º passo – Assim que a música parar, quem estiver com a batata na
mão, será eli- minado da brincadeira. Se alguém tentar passar a batata
depois que a música tiver parado, também é eliminado.
O jogo termina quando restar apenas um
jogador. O texto acima possui uma
função. Cite-a?
13
Qual(ais) regra(s) você mudaria nessa brincadeira?
Agora que você já compreendeu o que é um texto instrucional, escreva 
você mesma(o) as regras do jogo preferido ou a receita que de uma 
comida que você mais gosta.
14
PRÁTICAS DE
LINGUAGEM
Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma). Leitura 
/escrita compar- tilhada e autônoma. Oralidade.
OBJETOS DO 
CONHECIMENT
O
HABILIDADE(S)
:
Forma de 
composi- ção de 
gêneros orais.
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral,
utiliza- dos em diferentes situações e contextos
comunicativos, e suas características linguístico-
expressivas e composi- cionais (conversação
espontânea, conversação telefônica, entrevistas
pessoais, entrevistas no rádio ou na TV ,deba- te,
noticiário de rádio e TV, narração de jogos
esportivos no rádio e TV, aula, debate, etc.)
Relato oral / 
Registro formal e 
informal.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral
em di- ferentes contextos comunicativos (solicitar
informações, apresentar opiniões, informar,
relatar experiências, etc.).
Utilização de 
tecno- logia digital.
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas
de edi- ção de texto, para editar e publicar os
textos produzidos explorando os recursos
multissemióticos disponíveis.
Pesquisa. (EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do
professor, informações de interesse sobre
fenômenos sociais e natu- rais, em textos que
circulam em meios impressos ou digitais.
 PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO (conteúdo): Planejando uma Entrevista.
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
O desenvolvimento de determinadas competências, ocorre mediante o
trabalho com gêneros tais como: entrevista, conversação telefônica,
debate, noticiário, etc. Esses gêneros, possibilitam ao estudante utilizar
a língua portuguesa considerando a orali- dade e a escrita. A proposta
aqui é realizar com os estudantes uma entrevista. Sendo assim, inicie o
trabalho, analisando os diferentes efeitos de sentido que decorrem da
seleção de palavras e as escolhas corretas das mesmas para se
alcançar o objetivo pre- tendido. Se for necessário, explore
coletivamente algumas possibilidades de reescrita.
15
B) DESENVOLVIMENTO:
Organize a sala em grupos e apresente o texto para a turma (cartaz, 
textos impressos ou projeção).
Leia-o e peça às duplas que conversem, brevemente, sobre a cena.
Faça o seguinte questionamento:
• O que aconteceu nesse diálogo?
• A pergunta feita pelo garoto foi
compreendi- da pela menina? Por quê?
• Pensando numa melhor forma de
comunica- ção, de que outra maneira
a pergunta pode- ria ser feita?
Imagem 6
PLANEJANDO UMA 
ENTREVISTA
• Na opinião de vocês, por que é
importante saber escolher as
palavras ao planejar uma entrevista?
• Planeje com os estudantes uma entrevista para ser apresentada
oralmente. Fale sobre linguagem formal e informal, e que no
gênero entrevista pode conter as duas.
• Pergunte o que eles sabem sobre o planejamento de uma entrevista.
• Escolham, juntos, o tema da entrevista. Explique que este deverá
contemplar um fenômeno natural (exemplos: chuva excessivas,
neve, calor intenso, seca, etc) ou social que corresponde aos
comportamentos, ações e situações obser- vadas em sociedade
(exemplos: analfabetismo,impacto na aprendizagem em
decorrência pandemia, etc.).
Siga a sugestão de roteiro da entrevista a seguir. A mesma deverá ser
realizada, com um profissional da própria escola.Oriente a turma a
observar que as perguntas de- vem ser curtas e diretas:
Exemplo: Quem faz a sua escola?
• Qual é o seu nome?
• Há quantos anos você trabalha aqui?
• Como é o dia a dia do seu trabalho?
• Por que você escolheu trabalhar nesta 
função?
• Você tem algum sonho? Qual?
16
Imagem 7
Definam quem serão os entrevistados pelos grupos.
As entrevistas realizadas poderão ser apresentadas, em forma de
jornal mural ou di- gital da turma, com o objetivo de informar aos
demais a respeito de quem são, como trabalham, e o que pensam as
pessoas que “fazem a escola”. Se possível, utilizem recursos
tecnológicos disponíveis.
Deixe que os estudantes completem ou acrescentem questões ao
roteiro sugerido. É natural que ocorra uma grande variação de
questões, dependendo de quem é o entrevistado e do interesse do
grupo. Por exemplo, pode haver curiosidade em saber se a merendeira
cozinha para os seus filhos alguma comida que ela faz para os estu-
dantes ou se o professor de educação física também faz esporte por
lazer, etc.
Durante a realização dessa atividade, circule pela sala, acompanhe as
discussões e verifique se os estudantes estão contemplando a forma
de composição do gênero entrevista oral.
Questione os estudantes sobre:
• Quais aspectos devemos estar atentos quando formos realizar a
entrevista?
Faça, oralmente, um apanhado sobre a conclusão coletiva da turma.
Espera-se que percebam algumas medidas, fundamentais para uma
boa entrevista, como por exem- plo: a preparação do local onde se
realizará a mesma, a importância da utilização de um roteiro bem
estruturado, com perguntas que instiguem o entrevistado a falar, a
forma de abordar o entrevistado, o modo de colocação da voz, ritmo
da fala e as expressões faciais e corporais.
Para saber mais sobre “Entrevista”, acesse: https://www.youtube.com/watch?
v=rv- ZPMj9Iwyc
RECURSOS:
Cartaz, textos impressos ou projeção e atividades impressas, vídeo.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas, tais
como identi- ficação do gênero entrevista, participação e o
envolvimento durante as atividades.
17
ATIVIDADES
Ao planejar uma entrevista, porque é importante criar um roteiro, 
selecionando as perguntas que serão utilizadas?
Reflita sobre sua participação durante a atividade realizada e responda
ao questio- nário de autoavaliação abaixo:
AUTOAVALIAÇÃ
O
SIM
MAIS 
OU 
MENO
S
NÃ
O
Compreendi as características pertencentes ao 
gênero en- trevista?
Meu roteiro contemplou perguntas adequadas?
A entrevista aconteceu conforme o planejado?
Realizei as pesquisas e as tarefas com seriedade?
Colaborei na realização dos trabalhos em equipe?
Registrei as respostas sem alterar o que o 
entrevistado disse?
Fui respeitoso com a opinião dos meus colegas?
Se você pudesse entrevistar o Presidente da República, quais perguntas 
você faria? Escreva algumas perguntas.
RECURSOS:
Cartaz, textos impressos ou projeção, atividades impressas.
18
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas –
desde o momen- to de escuta à participação dos estudantes. Verificar
se os estudantes compreende- ram a função social do gênero
entrevista.
19
PRÁTICAS DE
LINGUAGEM
Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma). Leitura / 
escuta (compar- tilhada e autônoma).
OBJETOS DO 
CONHECIMENT
O
HABILIDADE(S):
Escrita autônoma 
e compartilhada.
(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa
autono- mia, utilizando detalhes descritivos,
sequências de eventos e imagens apropriadas
para sustentar o sentido do texto, e marcadores
de tempo, espaço e de fala de personagens.
Construção do
siste- ma
alfabético: esta-
belecimento de
re- lações
anafóricas na
referenciação e
cons- trução da
coesão.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos
de re- ferenciação (por substituição lexical ou por
pronomes pes- soais, possessivos e
demonstrativos), vocabulário apro- priação
gênero, recursos de coesão pronominal
(pronomes anafóricos) e articuladores de
relações de sentido (tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação), com nível sufi- ciente
de informatividade.
Estratégia de 
leitura.
(EF15LP02B) Confirmar antecipações e inferências
reali- zadas antes e durante a leitura de textos,
checando a ade- quação das hipóteses
realizadas.
 PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Gêneros do discurso oral
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Podemos valorizar a leitura e os modos de produção da escrita por
meio de narrati- vas. A narrativa é um gênero textual que existe há
muito tempo. Por meio desse gê- nero, podemos trabalhar as marcas
linguísticas que demonstram relações de tempo, lugar e fala dos
personagens, fazer antecipações, inferências e confirmar hipóteses.
Também iremos trabalhar com elaboração de textos. E para ser um
bom escritor é preciso ser um bom leitor, portanto leia bastante e
incentive sempre os estudantes a ler também.
20
A Narração é um tipo de texto que relata uma história real, fictícia ou
mescla dados reais e imaginários. O texto narrativo apresenta
personagens que atuam em um tempo e em um espaço, organizados
por uma narração feita por um narrador. Tudo na narrativa depende
do narrador, da voz que conta a história.
https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/narracao.htm#:~:text=A%20Narra%C3%A7%C3%A3o
Siga dizendo que a produção de texto é uma prática muito utilizada na 
atividade hu- mana. Assim, a escola deve incentivar a realização desta 
ação constantemente.
Pergunte para a turma:
• Você se lembra das etapas para construir 
um texto? Chega de improvisar!
Se de fato queremos produzir bons textos temos que planejar.
B) DESENVOLVIMENTO:
Organize uma roda e solicite que cada criança conte sobre um
fato/acontecimento interessante que já ocorreu em sua vida. Peça para
que dois estudantes narrem suas histórias e questione a turma:
• O que os colegas contaram são histórias?
• De quantas maneiras podemos contar ou narrar as histórias?
• Quem pode contar ou narrar as histórias?
• Vocês conseguem identificar quando? onde? com quem? por que 
aconteceram? (escolha uma das histórias para usar como exemplo)
• As histórias que ouvimos são narrativas? Por quê?
• Quem contou a história pode ser considerado narrador? Por quê?
• Então, conseguiram chegar à conclusão sobre o que é uma 
história/narrativa?
Apresente aqui o conceito de narrativa.
21
Faça a leitura do texto com os estudantes.
Moinho de Sonhos Imagem 8
A mulher e o menino iam montados no cavalo; o homem ia ao lado, a
pé. Andavam sem rumo havia semanas, até que deram numa aldeia à
beira de um rio, onde as oli- veiras vicejavam.
Fizeram uma pausa e, como a gente ali era hospitaleiro e a oferta de
serviço abun- dante, resolveram ficar. O homem arranjou emprego num
moinho próximo à aldeia. A mulher se juntou a outras que colhiam
azeitonas em terras ao redor de um castelo. Levou consigo o menino
que, no meio do caminho, achou um velho cabo de vassoura e fez dele
o seu cavalo. Deu-lhe o nome de Rocinante.
Ao chegar aos olivais, o pequeno encontrou o filho de outra colhedeira
- um garoto que se exibia com um escudo e uma espada de pau.
Os dois se observaram à distância. Cada um se manteve junto à sua
mãe, sem saber como se libertar dela. Vigiavam-se. Era preciso
coragem para se acercar. Mas meni- nos são assim: se há abismos,
inventam pontes.
De súbito, estavam frente a frente. Puseram-se a conversar, embora
um e outro con- tinuassem na sua. Logo esse já sabia o nome daquele:
o menino recém- chegado se chamava Alonso; o outro, Sancho.
Começaram a se misturar: - Deixa eu brincar com seu cavalo?, pediu
Sancho.
- Só se você me emprestar sua espada, respondeu Alonso.
Iam se entendendo, apesar de assustados com a felicidade da novacompanhia. Avan- çaram na entrega:
- Tá vendo aquele moinho gigante?, apontou Alonso. Meu pai sozinho é que faz 
ele girar.
- Seu pai deve ter braços enormes, disse Sancho.
- Tem! Mas nem precisava, respondeu Alonso. Ele move o moinho 
com um sopro. Sancho achou graça. Também tinha uma proeza a 
contar:
- Tá vendo o castelo ali?, apontou. Meu pai disse que o dono tem tanta 
terra que o céu não dá para cobrir ela toda.
- E se a gente esticasse o céu como uma lona e cobrisse o que está 
faltando?, propôs Alonso.
22
- Seria legal, disse Sancho. Mas ia dar um trabalhão.
- Temos de crescer primeiro.
- Bom, enquanto a gente cresce, vamos pensar num jeito de subir até o céu! - 
disse Alonso.
- Vamos!, concordou Sancho.
Sentaram-se na relva. O cavalo, a espada e o escudo entre os dois. Um 
sopro de ven- to passou por eles.
Já eram amigos: moviam juntos o mesmo sonho.
Moinho de sonhos, de João Anzanello Carrascoza. Revista Nova Escola, São Paulo, Abril, Edição especial: Era
uma vez , v. 5, n. 32, p. 15, jul. 2010. © by João Anzanello Carrascoza.
Imagem 9
Converse sobre o texto narrativo e os elementos que o compõem.
Direcione a conversa para que concluam que o texto apresentado é narrativo.
Apresente o cartaz com os elementos da narrativa e, juntamente com
a turma, com- plete-o.
Narrador Personagens Lugar Tempo
Autor
(Narrador 
observador)
Alonso e
Sancho -
personagens
prin- cipais,
seus pais e o
cavalo
Aldeia à beira 
de um rio Passad
o
Fale sobre o uso de pronomes, omissão de uma ou mais palavras e
substituições, na construção de um texto.
A fim de que a turma note uma função dos pronomes, narre um texto
curto repetindo um mesmo termo. Mostre-lhes que essa repetição
pode cansar o leitor, pois o tex- to fica maçante. Como exemplo,: “Eu e
meus amigos assistimos a um filme de ter- ror. Eu e meus amigos
ficamos assustados com o filme de terror. Eu e meus amigos achamos
o filme de terror muito assustador. Eu e meus amigos fomos chamar
mais pessoas para assistir ao filme de terror. Eu e meus amigos
acabamos assistindo só uma parte do filme de terror”. Em seguida,
questione-os como fazer para evitar es- sas repetições.
Retire do texto os termos articuladores que dão sentido a ele (tempo,
causa, oposi- ção, conclusão, comparação).
23
ATIVIDADE
S
SUGESTÃO DE IDEIA PARA TRABALHAR COM AS NARRATIVAS
Divida a turma em dois grupos. 
Faça no quadro a tabela abaixo:
Uma criança tira um cartão, com uma palavra ou expressão do texto.
Os alunos es- colhidos para responder (um representante de cada
equipe) devem dizer em que parte do quadro a professora deve colar a
ficha. Contar um ponto para quem acer- tar. Ganha o jogo quem fizer
mais pontos.
RECURSOS:
Cartaz, textos impressos ou projeção, atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas –
desde o momento de escuta até a participação dos alunos, inclusive o
domínio sobre o gênero narrativo.
Releia a última frase do texto.
“Já eram amigos: moviam juntos o mesmo sonho.”
Que sonho era esse? 
Que relação há entre o título do texto e a amizade dos personagens? 
24
Ideia de tempo Ideia de espaço Ideia de modo
Narrar é criar uma história real ou fantástica. Crie uma história, usando
o banco de palavras abaixo. Não se esqueça de dar um título para ela.
25
PRÁTICAS DE
LINGUAGEM
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma).
OBJETO DO 
CONHECIMENT
O
HABILIDADE(S)
:
Compreensão. (EF05LP15) Ler/assistir e compreender, com
autonomia, notícias, reportagens, vídeos em
vlogs argumentativos, dentre outros gêneros
jornalísticos, de acordo com as con- venções dos
gêneros e considerando a situação comuni-
cativa e o tema/assunto do texto.
Compreensão em 
lei- tura.
(EF05LP22) Ler e compreender verbetes de
dicionário, identificando a estrutura, as
informações gramaticais (sig- nificado de
abreviaturas) e as informações semânticas.
 PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO (conteúdo): Gênero jornalístico/ Reportagem
DURAÇÃO: 1 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Esta aula tem por objetivo identificar os gêneros jornalísticos a partir de suas
carac- terísticas. A reportagem é um gênero textual da esfera jornalística.
Trabalhe uma reportagem que consiste em adquirir informações sobre 
determinado assunto.
• Você sabe a diferença entre reportagem e notícia?
B) DESENVOLVIMENTO:
Converse com os alunos sobre o que é uma reportagem, como são
veiculadas, quais são suas características e funções sociais.
A reportagem é um gênero textual jornalístico não literário, veiculado
nos meios de comunicação: jornais, revistas, televisão, internet, rádio,
dentre outros. Tem o intui- to de informar, ao mesmo tempo que prevê
criar uma opinião nos leitores. Portanto, ela possui uma função social
muito importante como formadora de opinião.
26
A reportagem pode ser expositiva, informativa, descritiva, narrativa ou
opinativa, ela não deve ser confundida com a notícia ou os artigos
opinativos. Ela descreve ações e incluem tempo, espaço e
personagens.
Vale lembrar que o repórter é a pessoa que está responsável por
apresentar a repor- tagem que aborda temas da sociedade em geral.
Principais características da reportagem.
• Textos escritos em primeira e terceira 
pessoa.
• Presença de títulos.
• Foco em temas sociais, políticos, 
econômicos.
• Linguagem simples, clara e dinâmica.
• Discurso direto e indireto.
• Objetividade e subjetividade.
• Linguagem formal.
• Textos assinados pelo autor.
Imagem 10
Explique para os estudantes que o gênero reportagem apresenta as seguintes
divisões:
Manchete: apresenta o título reportagem, que tem como objetivo resumir
o que será descrito e deve despertar o interesse dos leitores.
Lead ou lide: é apresentado no subtítulo, com o intuito de chamar
mais a atenção do leitor.
Corpo do texto: é o desenvolvimento do texto, sem perder de vista o que
foi apresen- tado na Lide. Nessa parte, o repórter reúne todas as
informações e as apresenta num texto coeso e coerente, com uma
linguagem direcionada ao público-alvo.
Trabalhe o título da reportagem, incentivando a turma a falar sobre
suas opiniões e conhecimentos prévios.
Escreva a palavra refúgio no quadro e peça a algum estudante que leia a
definição dela no dicionário. (nesse momento explique aos estudantes
sobre o gênero tex- tual verbete).
27
Verbete é um texto escrito, de caráter informativo, destinado a
explicar um con- ceito segundo padrões descritivos sistemáticos,
determinados pela obra de re- ferência; mais comumente, um
dicionário ou uma enciclopédia.[1] O verbete é es- sencialmente
destinado a consulta, o que lhe impõe uma construção discursiva
sucinta e de acesso imediato, embora isso não incorra
necessariamente em curta extensão. Geralmente, os verbetes
abordam conceitos bem estabelecidos em al- gum paradigma
Peça aos estudantes que leiam, silenciosamente, a reportagem apresentada.
Oriente a turma a tirar suas dúvidas sobre palavras desconhecidas,
utilizando o di- cionário. Consideramos importante esta ação para que
os alunos desenvolvam sua autonomia.
O texto/reportagem traz uma reflexão sobre o acolhimento às pessoas
de outras na- cionalidades e nos leva a compreender sobre a
importância dos projetos sociais que tem como propósito a inclusão e
acolhimento dessas pessoas na sociedade.
Providencie, previamente, um mapa-mundi para indicar a localização
dos países ci- tados na reportagem.
Quem são os refugiados?
Decisão difícil
Quando usamos a palavra refugiados estamos nos referindo a
imigrantes que fogem dos países de origem em busca de melhores
condições de vida. Mas é importante lembrar que os refugiados não
abandonam o local onde nasceram porque querem. Eles fazem isso
quando não há mais condições de continuar vivendo ali.
Motivos variados
As razões para que os refugiados abandonem o paísonde viviam são
variadas. Pode ser por causa de guerras, como a da Síria, ou por
questões culturais — caso da Nigé- ria, onde uma lei proíbe que as
pessoas sejam homossexuais.
Por que o Brasil?
Muitos vêm para cá porque nosso país conta com uma política
amigável para receber refugiados. O Brasil aceita a vinda dessas
pessoas e dá acesso a documentos e ser- viços prestados pelo
governo.
28
Entre os muitos refugiados que decidem viver no Brasil, os que vêm
em maior núme- ro são os da Síria (por causa da guerra), Angola e
República Democrática do Congo (devido a violações dos direitos
humanos), e Palestina (há um conflito constante na região contra
Israel). De acordo com o CONARE (Comitê Nacional para os Refugia-
dos), o Brasil tem cerca de 9 mil refugiados reconhecidos de quase 80
nacionalida- des diferentes.
Em território brasileiro
O principal local escolhido pelos refugiados que chegam ao Brasil é o
estado de São Paulo, principalmente a capital. É assim por causa da
facilidade de acesso e da maior concentração de locais que ajudam
essas pessoas. O segundo lugar que mais acolhe esse tipo de
imigrante é o Acre. Muitos haitianos e venezuelanos chegam a esse es-
tado da região Norte por terra.
Vida nada fácil!
Apesar de poderem permanecer em nosso país, muitos refugiados não
encontram boas condições por aqui. O Brasil não tem políticas que
façam a integração do imi- grante com a sociedade. Assim, surgem
desafios como o idioma e o preconceito. Muitas vezes, os refugiados
são tratados como se fossem foragidos. Aí, não conse- guem emprego.
Ajuda on-line
Um dos projetos que ajuda refugiados na cidade de São Paulo é o
Conectados.cc: pelo site, qualquer pessoa pode encontrar serviços,
como cursos, oferecidos por refugia- dos que chegam ao nosso país. Há
aulas de francês com senegaleses, artesanato com colombianos e até
cursos de culinária típica de diversos países. Espalhe essa ideia!
Consultoria: Juliana Barsi (co-idealizadora do projeto Conectados e
cofundadora e diretora executiva da Associação Bela Rua). Fonte:
Agência da ONU para Refugiados.
Quem são os refugiados? Recreio, São Paulo, Caras/Abril Comunicações S/A, 10 out. 2017. Disponível em: 
<http://recreio.uol.com. br/noticias/noticias/quem-sao-os-
refugiados.phtml#.WeYHHo9SwdU>. Acesso em: 27 dez. 2017.
Pergunte para as crianças se o texto acima é uma reportagem ou uma 
notícia. Explo- re, então, o entendimento da reportagem por meio das 
seguintes perguntas:
• Qual o tema da reportagem lida?
• Após a leitura, as suas hipóteses sobre quem são e como vivem 
os refugiados se confirmaram? Converse sobre isso com os 
colegas.
29
• Com base na leitura do texto, o que significa ser tratado como um 
foragido?
• Por quais motivos os refugiados abandonam o local onde nasceram?
• Após a leitura, as suas hipóteses sobre quem são e como vivem 
os refugiados se confirmaram?
• Por quais motivos os refugiados abandonam o local onde nasceram?
RECURSOS:
Dicionário, mapa-mundi, atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – 
desde o momento de escuta até a participação dos alunos, inclusive o 
domínio sobre o gênero reportagem.
 ATIVIDADES
Por que a adolescência é uma fase tão difícil?
Por Geiza Martins
Porque é uma fase de mudanças físicas, psicológicas e sociais. Essa
etapa mar- ca exatamente a transição da infância para a idade adulta –
segundo a Organização Mundial de Saúde, a adolescência começa aos
10 e termina aos 20 anos. Durante esse período, o corpo muda e as
ideias também. Como é tudo ao mesmo tempo, é normal que
aconteçam conflitos internos e externos. Segundo a psiquiatra e
psicanalista Helena Masseo de Castro, a sensação de dificuldade não
pode ser considerada como regra, pois cada indivíduo tem uma
experiência única de vida. “Nas famílias em que há diálogo, conversa,
intimidade, carinho e confiança, a adolescência é mais leve, pois o
amor entre pais e filhos é a base do amor- -próprio, da autoestima”,
afirma. Além disso, vale lembrar que pessoas de classes sociais mais
baixas podem ter pro- blemas de adulto nessa fase, que se sobrepõem
às questões da adolescência.
A mente O período de indefinição entre criança e adulto gera alguns
enfrentamentos psicológicos, como a perda da proteção dos pais, a
necessidade de desenvolvimento da autonomia e a construção de uma
identidade, inclusive a sexual. Tudo isso acarre- ta novas emoções,
percepções e reflexões. Os pais, os progenitores perdem a carac-
terística de benfeitores e viram educadores, fontes de ordens, tarefas e
exigências. Essa transformação pode ser encarada com contrariedade
pelo filho, que no fundo gostaria de continuar sendo mimado. O
adolescente também passa a enxergar as im-
30
perfeições dos pais, antes vistos como heróis. Daí pode surgir certa
decepção. Com a capacidade de raciocínio mais desenvolvida, o
adolescente ganha novas responsa- bilidades e papéis, tornando-se um
novo ser social. Em casa, a hora de lazer pode se transformar em
tarefas adultas, como cuidar do irmão. Na escola, é preciso escolher
sua futura carreira. Na sociedade, há de se conquistar um emprego.
Nos relaciona- mentos, é preciso buscar parceiros(as). As
transformações físicas e biológicas man- têm o adolescente em
crescimento até a idade de 16 a 19 anos. Nessa fase ocorre também a
puberdade, ou seja, o amadurecimento sexual. Nas meninas, entre 10 e 14
anos, inicia-se a formação de quadris e o crescimento dos seios,
mamilos e pelos pu- bianos. Nos rapazes, dos 12 aos 16, surgem os pelos
pubianos e aumentam o escroto e o pênis. […] A invenção da
adolescência Os adolescentes só surgiram há cerca de 70 anos. Até o
século 19, a sociedade não concebia a ideia de uma fase transitória.
Naquela época, o indivíduo deixava de ser criança entre 10 e 14 anos e
passava à vida adulta. De um dia para o outro, começava a imitar o
jeito de vestir e falar dos adultos, além de adquirir as mesmas
obrigações e gostos. Quem criou o termo “adolescente” foi o psiquiatra
Granville Stanley Hall, em 1898. Entretanto, a palavra pegou mesmo após
a 2a Guerra, quando nasceu o rock‘n’roll e a revolução cultural que
afetou so- mente os mais jovens.
Geiza Martins. Por que a adolescência é uma fase tão difícil? Mundo Estranho, 2 out. 2015. Disponível em: . Acesso
em: 5 jan. 2018. Autonomia: condição de independência para tomar suas próprias decisões. Acarretar: causar,
motivar. Progenitor: pai ou mãe de um indivíduo. duzentos e trinta e sete 237
AJ_POR5_PNLD19_C8_233A243.indd 237 1/23/18 5:57 PM G
O título da reportagem abaixo é uma pergunta. Que resposta você daria a ela?
Qual o nome do(a) repórter que escreveu a reportagem?
Por que a primeira frase do texto aparece destacada?
31
O título do texto está na forma de pergunta. O que isso sugere?
Procure no dicionário os significados de psiquiatria e psicanálise e 
explique por que essa pessoa foi escolhida para opinar sobre 
adolescência.
32
PRÁTICAS DE
LINGUAGEM
Análise linguística /semiótica (ortografização), oralidade.
OBJETO DO 
CONHECIMENT
O
HABILIDADE(S)
:
Pontuação. (EF05LP04A) Diferenciar, na leitura de textos, 
vírgula, pon- to e vírgula, dois-pontos.
Aspectos não
linguís- ticos
(paralinguísticos)
no ato da fala.
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não
linguísti- cos (paralinguísticos) observados na
fala, como direção do olhar, riso, gestos,
movimentos da cabeça (de concordân- cia ou
discordância), expressão corporal, tom de voz.
Características da
conversação
espon- tânea.
(EF15LP11X) Reconhecer características da
conversação espontânea presencial, respeitando
os turnos de fala (mo- mentos da fala),
selecionando e utilizando, durante a con-
versação, formas de tratamento adequadas, de
acordo com a situação e a posição do
interlocutor.
 PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO (conteúdo): Linguagem verbal e não verbal/ Tirinha.
DURAÇÃO: 1 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Trabalharemos o gênero Tirinhas.Por meio dele, reconheceremos a 
importância da pontuação e das expressões corporais associadas às 
falas para dar sentido ao texto.
Chame a atenção do estudante para o assunto a ser estudado, a partir dos 
conheci- mentos prévios que ele já possui. Questione:
• Você conhece o gênero Tirinhas? Já ouviu falar nele?
CONHECENDO O GÊNERO TIRINHA
Você se lembra que nos livros, nas revistas, nos jornais, na internet e
em diversos outros lugares podemos ver personagens em forma de
desenhos, que se comuni- cam de forma divertida em poucos
quadrinhos que abordam temáticas variadas? Então, esse gênero é
denominado tirinha. Vamos conhecê-lo um pouco mais?
• Para que servem ?
33
Após a apresentação do gênero incite breves discussões acerca do que
cada uma das tirinhas trata. Toda opinião é bem-vinda!
B) DESENVOLVIMENTO:
Divida a turma em grupos.
Selecione, previamente, uma tirinha para cada grupo e peça que
explorem o mate- rial. Oriente que observem atentamente os detalhes.
As imagens são importantíssi- mas para a compreensão de todo o
texto.
Fale sobre as características do gênero. Aborde, com os estudantes,
sobre a estrutura, linguagem, uso de balões, onomatopéias, pontuação
e suporte.
Apresente a tirinha para a turma (cartaz, textos impressos ou
projeção), analisando um quadrinho por vez, de forma bem detalhada.
Imagem 11
Faça as seguintes perguntas:
• Por que o formato dos balões mudaram de acordo com com as falas?
• Pelas expressões faciais de Mônica e Magali, no último quadro, 
qual sentimento elas demonstram?
• Por que sabemos que Magali, no primeiro quadrinho, está em movimento?
• Na última cena, o que aconteceu com o Cebolinha? Como 
chegaram a essa conclusão?
• Identificaram humor na tirinha? Expliquem.
Cuidado para você não confundir as tirinhas com as HQ’s (histórias em
quadrinhos)!
Sabemos que histórias em quadrinhos são gêneros textuais narrativos,
compostos por uma linguagem verbal, visual e em alguns casos por uma
linguagem não verbal.
A diferença entre elas está na quantidade de quadrinhos e local de
publicação. Ge- ralmente as tirinhas são compostas por 4 quadrinhos,
enquanto as HQ’s apresen-
34
ATIVIDADES
tam narrativas mais longas. Não podemos nos esquecer dos elementos
que estão presentes em cada um deles, como os quadros que contém
as cenas da narrativa, os balões onde são apresentadas as falas e
pensamentos das personagens.
A legenda, uma espécie de retângulo, que apresenta passagem de
tempo, mudanças de lugar ou mesmo uma explicação do narrador, ou
mesmo uma onomatopeia, que é a representação do som na escrita.
Ambas nos fazem rir.
A pontuação é muito importante para atribuir sentido ao texto. Logo, a
falta dela pode acarretar uma falha na comunicação. Aproveite o
momento e diferencie, na leitura de outras tirinhas, vírgula, ponto e
vírgula, dois-pontos.
RECURSOS:
Almanaques, revistas em quadrinho, tirinhas, atividades.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas, tais
como identi- ficação do gênero tirinha, participação e o envolvimento
durante as atividades.
1. Leia a tirinha abaixo e responda:
Imagem 12
A) Por que o formato dos balões mudaram de acordo com com as falas?
35
B) Qual a intenção do autor ao utilizar pontos de interrogação e 
exclamação seguidos no primeiro quadrinho?
C)As onomatopeias reproduzem os sons de ruídos, movimentos, 
barulhos de pes- soas, animais e objetos, por meio de palavras. 
Localize-as na tirinha acima.
2.Observe a tirinha a seguir.
A) Explique onde está o humor 
dessa tirinha.
Imagem 13
B)Qual recurso o autor utiliza para demonstrar a surpresa da 
professora ao ouvir a resposta de Chico Bento?
C) Pinte de azul a fala do narrador.
36
37
LinguagensArtes
2022Ensino Fundamental5 o ano
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS 
SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
UNIDADE
TEMÁTICA
Artes visuais.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENT
O:
HABILIDADE(S)
:
Artes Visuais. (EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas
das artes visuais tradicionais contemporâneas e
regionais, se expres- sando através do desenho,
colagem, pintura, dobradura, foto- grafia, gravuras,
histórias em quadrinhos, vídeos, escultura,
cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade
de simbo- lizar e o repertório imagético.
 PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Jogo com visual dos desenhos animados da década de 
1930.
DURAÇÃO: 4 aulas de 50 minutos.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Vocês conhecem o jogo Cuphed? Fundado em 2014. Diferente de qualquer
game já visto anteriormente, Cuphead possui um visual distinto e
cartunesco, inspirado no estilo dos desenhos animados de Max Fleischer
(criador da Betty Boop), da década de 1930.
38
Disponível em:<https://universoretro.com.br/wp-content/uploads/2017/09/IMAGEM-1.jpg>. Acesso em 23 de março de 
2022.
Buscando manter as características das animações da década de 1930,
a Studio MDHR produziu não só os elementos visuais, mas também os
áudios através das mesmas técnicas utilizadas pelos cartoons da
época, o que deixa o jogo ainda mais criativo e nostálgico. A arte foi
feita com pinceis, tintas e todos os frames manualmente.
B) DESENVOLVIMENTO:
Pedir aos estudantes que façam uma pesquisa sobre os desenhos 
animados da dé- cada de 30 e se possível assistir a alguns.
Deverá ser registrado em um caderno no mínimo 5 desenhos animados, 
informar qual produtora e quais características desses desenhos.
Em sala, organizar as turmas em grupos para compartilharem as 
informações.
Na aula seguinte, conhecer a estética do jogo, Cuphead, e compará-lo 
aos desenhos da década de 30.
Questionamentos:
Como foi a criação do jogo?
Se assemelha à criação das animações da década de 30?
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliar a participação, envolvimento, adequação ao tema e criatividade.
39
 ATIVIDADES
1 - Vamos criar uma animação frame a frame? (o estilo tradicional de 
animação, no qual o personagem é desenhado quadro a quadro).
Disponível em: <https://materiais.imd.ufrn.br/materialV2/assets/imagens/modelagem-2d/
modelagem_2d_a04_f10.png>.
Acesso em: 23 de março de 2022.
a) Crie um personagem simples de desenhar, pois você terá que 
reproduzi-lo vá- rias vezes.
b) Pense no movimento que ele fará.
c) Identifique três movimentos chaves.
d) Agora desenhe a transição entre esses movimentos.
Disponível em: <https://materiais.imd.ufrn.br/materialV2/assets/imagens/modelagem-2d/
modelagem_2d_a04_f08.png acesso
em 02/03/2022>. Acesso em: 23 de março de 2022.
40
2- Vamos criar um folioscópio? Ele é um brinquedo simples de
animação criado em 1830. Siga o passo a passo da ilustração abaixo.
Disponível em: <http://2.bp.blogspot.com/-0XGvb2ny7ME/UPB5N36gQcI/AAAAAAAABls/wgGW_-eR5h4/s320/
folioscopio.gif>.
Acesso em: 23 de março de 2022.
3- Conhecem o taumatrópio?
Inventado por volta de 1825, este brinquedo óptico é um disco de papelão
com uma imagem diferente de cada lado. Ao girar este disco as
imagens se combinam forman- do uma só. Como exemplo, um desenho
de um aquário de um lado e no outro o de um peixe. Ao girar temos a
impressão de que o peixe está dentro do aquário.
Materiais para construir um taumatrópio.
• Folha de papel ou cartolina.
• Tesoura.
• Cola.
• Um palito de churrasco ou barbante.
• Lápis, canetinhas ou lápis de cor.
Passo 01: Recorte dois círculos de mesmo tamanho na folha de papel.
Disponível em: <https://poeira.com.br/wp-content/uploads/2019/09/Passo01-400x320.jpg>. Acesso em: 23 de março de
2022.
Dica: Você pode utilizar algum objeto redondo, como um copo, e traçar
o seu contor- no nas folhas para ajudar a fazer os círculos.
41
Passo 02: Pense em um desenho que possa ser dividido em 2 partes e
trace cada parte do desenho em cada um dos círculos.
Disponível em: <https://poeira.com.br/wp-content/uploads/2019/09/Passo02-1-400x320.jpg>. Acesso em: 23 de março de
2022.
Exemplos:um pássaro e um ninho, um vaso e uma flor, um homem e um
chapéu, uma aranha e sua teia.
Passo 03: Cole os dois círculos com o palito ou o barbante entre eles
como se fosse um sanduíche.
Disponível em:<https://poeira.com.br/wp-content/uploads/2019/09/Passo03-1-400x320.jpg>. Acesso em: 23 de março de 
2022.
Obs.: Os desenhos devem ficar virados para o lado de fora, caso decida
utilizar o bar- bante, ele deverá ser passado pelo centro do círculo e
colado. As pontas do barbante devem ultrapassar o círculo para que
você possa segurá-lo nos dois lados.
42
Passo 04: Gire o palito ou barbante e veja o seu desenho se unir virando um 
só.
Disponível em:
<https://fotos.web.sapo.io/i/
B941779ef/21819672_VnZsq.jp
eg>. Acesso em: 23 de
março de 2022.
Disponível em: <https://poeira.com.br/wp-
content/ uploads/2019/09/Passo04-
400x400.jpg>. Acesso em: 23 de
março de 2022.
DIVIRTA-SE!
4- Escreva como foi sua experiência em fazer os brinquedos.
43
LinguagensEducação Física
2022Ensino Fundamental5 o ano
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS 
SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
UNIDADE
TEMÁTICA
Brincadeiras e Jogos.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENT
O:
HABILIDADE(S)
:
Brincadeiras e
Jogos populares
do Brasil e do
mundo. Brincadei-
ras e Jogos de
matriz indígena.
(EF35EF01P3) Experimentar e fruir Brincadeiras e
Jogos popu- lares do Brasil e do mundo, incluindo os
afro-brasileiros e os de matriz indígena e africana.
(EF35EF02P3) Experimentar estratégias para
possibilitar a participação de todos em Brincadeiras
e Jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo os
de matriz indígena, mobilizan- do vivências e
conhecimentos em prol da constituição de ati-
vidades lúdicas e solidárias.
 PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Jogo Africano - My God (Meu Deus).
44
Disponível em: <https://cutt.ly/cAHaGLX>. Acesso em: 09 de março de 2022.
DURAÇÃO: 50 minutos.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Inicie a abordagem do tema com os estudantes propondo uma
conversa sobre a África. Explique a eles (elas) que a África é o terceiro
maior continente da Terra e o segundo mais populoso. Atualmente,
cinco países africanos têm o português como língua oficial: Cabo
Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Angola e Moçambique. Os
negros foram trazidos da África para o Brasil pelos europeus na época
da coloni- zação. Muitos morriam na viagem, pois vinham muitas vezes
acorrentados em navios negreiros superlotados.
Por serem considerados inferiores devido à sua etnia, os negros eram
discriminados, e consequentemente sua língua, religião, festas e
rituais subjugados e sofreram a imposição dos padrões da cultura de
seus senhores.
Por este motivo é importante valorizar a cultura e jogos africanos que
foram tão mas- sacrados no passado, e ainda, nos dias atuais, sofrem
muita discriminação.
45
ATIVIDADES
B) DESENVOLVIMENTO:
Organize a classe em duas equipes, desenhe um círculo no centro da
quadra e colo- que as latas vazias dentro dele.
Oriente uma das equipes a se posicionar no centro da quadra. Seus
integrantes de- vem entrar no círculo de dois em dois, empilhar as
latas, derrubá-las com uma das pernas e gritar “MY God”!
Peça à outra equipe que se espalhe nas laterais da quadra para tentar
derrubar as la- tas com a bola de meia (impedindo que elas sejam
empilhadas) e/ou queimar a dupla do centro. Caso a equipe derrube as
latas e ou/ acerte um dos jogadores dentro do círculo, a dupla deve ser
substituída.
A cada empilhamento bem-sucedido das latas seguido por sua
derrubada, a dupla vencedora consegue um ponto para a sua equipe, e
os outros dois estudantes dessa equipe entram no centro para
empilhar as latas e derrubá-las novamente.
Ganha o jogo a equipe que empilhar e derrubar mais vezes as latas gritando “My
God!”
RECURSOS: Cinco a nove latas vazias, uma bola de meia e giz.
ATENÇÃO: Fique atento (a) para que as latas não tenham bordas
irregulares cortan- tes. Dê preferência às latas com tampas plásticas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação atitudinal – Leve os estudantes a refletirem sobre as
contribuições dos africanos que constituem o nosso país e sobre o
preconceito e discriminação que ainda estão presentes em nosso
meio.
1 – Diante da explicação do (a) professor (a), como e por que os africanos 
vieram para o Brasil?
46
2– Conforme a explicação do (a) professor (a) cinco países africanos 
têm o português como língua oficial. Quais são eles?
3– Faça uma pesquisa com a família sobre de que forma os africanos 
influenciaram nossa cultura.
47
UNIDADE TEMÁTICA
Brincadeiras e Jogos.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENT
O:
HABILIDADE(S)
:
Brincadeiras e
Jogos populares
do Brasil e do
mundo. Brincadei-
ras e Jogos de
matriz indígena.
(EF35EF01P3) Experimentar e fruir Brincadeiras e
Jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo
os afro-brasilei- ros e os de matriz indígena e
africana.
(EF35EF02P3) Experimentar estratégias para
possibilitar a participação de todos em
Brincadeiras e Jogos populares do Brasil e do
mundo, incluindo os de matriz indígena, mo-
bilizando vivências e conhecimentos em prol da
constitui- ção de atividades lúdicas e solidárias.
 PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Labirinto de Moçambique.
Disponível em: <https://cutt.ly/HAHss5O>. Acesso em: 09 de março de 2022.
DURAÇÃO: 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Continue a explicar sobre os aspectos da influência dos africanos no
Brasil. Explique aos estudantes que eles passaram a ter o direito à
liberdade em 1888, porém eles continuaram marginalizados pela
sociedade e não obtiveram melhora em suas con- dições de moradia,
alimentação, saúde e higiene.
48
ATIVIDADES
Com muita luta e defesa de suas raízes, os negros influenciaram e
ainda influenciam diversos aspectos da cultura brasileira na arte,
música, culinária, religião, dança, jo- gos e brincadeiras e no
comportamento social.
B) DESENVOLVIMENTO:
A brincadeira “Labirinto de Moçambique” veio de Moçambique. Pode
acontecer na quadra ou no pátio da escola. Com um giz, desenha-se
um labirinto no chão e as crianças devem começar na extremidade
externa do desenho (elas podem ficar em pé ou usar uma pedra para
representar cada jogador). Para avançar pelo caminho, os jogadores tiram
par ou ímpar e o vencedor de cada rodada avança para a posição se-
guinte. Isso se repete várias vezes e quem chegar ao final primeiro
ganha a partida.
RECURSOS: Quadra, quintal ou área aberta e giz.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação atitudinal – Proponha para a turma fazer uma pesquisa sobre
outros jogos da cultura africana e trazer as sugestões para praticarem
nas próximas aulas de Edu- cação Física.
1 – De acordo com a explicação do (a) professor (a), quando os africanos
foram liber- tos da escravidão?
2– Conforme o relato do (a) professor (a) os negros influenciaram e ainda
influenciam diversos aspectos da cultura brasileira. Cite algumas áreas
da nossa cultura que eles influenciaram/influenciam?
49
3– Você já conhecia o jogo/brincadeira labirinto e sabia que era de origem 
africana?
50
UNIDADE
TEMÁTICA
Esportes.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENT
O:
HABILIDADE(S)
:
Esportes de campo e taco
(tais como tacobol,
beisebol, críque- te, golfe,
entre outros).
Esportes de rede/parede
(tais como voleibol, tênis,
badminton, peteca,
squash, entre outros).
Esportes de invasão (tais
como basquetebol, futebol
de campo, futsal,
handebol e pólo aquáti-
co, entre outros).
(EF35EF05P3) Experimentar e fruir os
elementos básicos constituintes dos
diversos tipos de espor- tes de campo,
taco, rede/parede e invasão pre- zando
pela inclusão, cooperação e solidariedade.
(EF35EF06P3) Reconhecer os conceitos
de jogo e esporte identificando as formas
de construção e aplicação de combinados
e regras em cada uma destas práticas
corporais.
 PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Bola na parede.
Disponívelem: <https://cutt.ly/kAHsFDD>. Acesso em: 09 de março de 2022.
DURAÇÃO: 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
O voleibol de quadra foi criado em 1895 pelo professor de Educação
Física William George nos Estados Unidos. Apesar da prática constante
do recém-criado basque- tebol, um grupo de estudantes pediu ao
professor Morgan que inventasse um jogo no qual não houvesse
contato físico entre os participantes.
51
O professor então usou uma câmara de uma bola de basquete e
apresentou aos es- tudantes para o desenvolvimento da atividade,
então chamada de mintonette. Pouco depois, a modalidade foi
oficialmente denominada voleibol.
B) DESENVOLVIMENTO:
Reúna os estudantes e explique que será iniciado com eles alguns
movimentos para me- lhorar a coordenação motora e atenção, que são
introdutórios para o esporte voleibol.
A atividade pode ser feita com um estudante de cada vez, ou com
todos ao mesmo tempo, dependendo da quantidade de bolas e do espaço
disponível. O(a) professor(a) fica responsável por dar os comandos, e
tudo que ele disser os estudantes devem fazer com a bola.
“Seu lugar” – joga a bola na parede e a pega sem se 
movimentar. “Sem falar” – mesmo procedimento, mas 
sem conversar.
“Uma mão” – na hora de jogar é permitido usar as duas mãos, mas para 
pegá-la so- mente uma poderá ser usada.
“Palmas” – joga a bola e antes de pegá-la é necessário bater palmas.
“Pirueta” – joga a bola com as duas mãos e antes de pegá-la é necessário 
cruzar e descruzar os braços.
Vence quem concluir as etapas sem erro.
RECURSOS: bolas de borracha, quadra, quintal ou área aberta.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação atitudinal – Reflita com as crianças sobre a execução dos
movimentos. Caso elas tenham achado difícil a sua execução,
proponha-lhes que tentem realizá-los em outros espaços.
52
ATIVIDADES
1 – Diante da explicação do professor, em que ano o Voleibol foi criado?
2– De acordo com a explicação do(a) professor(a) qual o nome do 
Professor de Edu- cação Física que criou o Voleibol?
3– Conforme a explicação do(a) professor(a) qual foi o primeiro nome do 
Voleibol?
53
UNIDADE
TEMÁTICA
Esportes.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENT
O:
HABILIDADE(S)
:
Esportes de campo e taco
(tais como tacobol,
beisebol, crí- quete, golfe,
entre outros).
Esportes de rede/parede
(tais como voleibol, tênis,
badminton, peteca,
squash, entre outros).
Esportes de invasão (tais
como basquetebol, futebol
de campo, futsal,
handebol e pólo aquáti-
co, entre outros).
(EF35EF05P3) Experimentar e fruir os
elemen- tos básicos constituintes dos
diversos tipos de esportes de campo,
taco, rede/parede e invasão prezando
pela inclusão, cooperação e solidarie-
dade.
(EF35EF06P3) Reconhecer os conceitos
de jogo e esporte identificando as formas
de construção e aplicação de combinados
e regras em cada uma destas práticas
corporais.
 PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Voleibol paraolímpico.
Disponível em: <https://cutt.ly/9AHdBnC> . Acesso em: 09 de março de 2022.
DURAÇÃO: 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
O esporte, quando ensinado para os meninos e as meninas do 1º ao 5º
ano, deve ser pensado como uma manifestação do jogo. Isso significa
que adaptações e diversifi- cações nas regras, nos acordos, nos
espaços, nos materiais e nos gestos devem ser feitas para que todos
sejam incluídos nas aulas.
54
Dizemos que a brincadeira é o jogo da criança e o esporte o jogo do
adulto. As crian- ças podem brincar, mas não conseguem fazer
esporte; os maiores, por outro lado, podem fazer esporte, conservando
as possibilidades de brincar. No processo de al- fabetização corporal o
esporte é visto como um conteúdo, como um meio para uma educação
integrada nas dimensões do saber, do ser e do fazer.
Nas séries iniciais do Ensino Fundamental a palavra-chave é AMPLIAR,
ou seja, co- nhecer os diferentes esportes e as suas possibilidades de
prática dentro do espaço escolar. O desafio está em fazer com que
todas as crianças tenham a oportunidade de acesso às diferentes
manifestações que compõem a cultura corporal de movimento.
B) DESENVOLVIMENTO:
Organize os estudantes em grupos de seis e peça-lhes que se sentem
no chão for- mando um círculo. Oriente-os a fazer rebatidas com a bola
entre os componentes do grupo, não podendo se levantar para
executar os movimentos.
Em outro momento, demarque mini quadras divididas por uma corda
elástica, que representa a rede de voleibol. Disponha cada grupo de
seis estudantes em seus res- pectivos lados da quadra para iniciar o
jogo de voleibol paralímpico.
Explique que as regras são as mesmas do voleibol de quadra. O mesmo
jogador não pode tocar mais de uma vez na bola e são necessários 3
toques na bola de jogadores diferentes antes de passar a bola para a
equipe adversária. O(a) professor(a) deve mediar a todo o tempo a
atividade e também pode fazer combinados para adaptar as regras do
esporte, caso seja necessário.
Acompanhe as partidas e, ao término dela, o(a) professor(a) pode
conversar com os estudantes sobre o respeito às pessoas com
deficiência e que a atividade é fácil de ser realizada nos espaços da
escola e em outros espaços fora dela também. Poderão ser feitas
adaptações e combinação com os estudantes sobre os pontos e os sets
da partida. Vence o jogo a equipe que conseguir vencer, 3 sets de 5.
RECURSOS: corda elástica, bola de borracha, quadra, quintal ou área aberta.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Faça um círculo e leve os estudantes a refletirem sobre a importância
de valorizarem a aula de educação física como um espaço de
participação e inclusão de todos, como
55
ATIVIDADES
também a importância de participarem ativamente das aulas, com
disponibilidade para as trocas, a convivência em grupo e a construção
coletiva, respeitando as dife- rentes formas de jogar de cada um, seus
potenciais e suas limitações.
1 – Pesquise com a ajuda da família qual é a diferença entre jogo e esporte?
2 – Quais foram as principais dificuldades encontradas na realização do
esporte de vôlei sentado?
3– Qual o principal movimento que você realizou na atividade, toque ou 
rebatida?
56
MatemáticaMatemática
2022Ensino Fundamental5 o ano
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS 
SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
UNIDADE
TEMÁTICA
Números.
OBJETO(S) DE CO- 
NHECIMENTO:
HABILIDADE(S)
:
Sistema de
numera- ção
decimal: leitura,
escrita e
ordenação de
números naturais
(de até seis
ordens).
(EF05MA01X) Ler, escrever e ordenar números
naturais até a ordem das centenas de milhão com
compreensão das princi- pais características do
sistema de numeração decimal.
 PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Sistema de Numeração Decimal
DURAÇÃO: 1 hora
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Apresentar a reportagem e conversar com 
os estu- dantes sobre esse gênero textual: características, formatação, 
origem, utilidade social.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
1) Dividir a turma em cinco grupos.
2) Entregar uma cópia do texto para cada estudante.
3) Fazer levantamento de hipóteses.
4) Fazer a interpretação oral e coletiva da reportagem. (Professor(a), 
valorize o co- mentário de cada estudante)
57
Exemplo:
• Qual é o título dessa reportagem?
• Onde esta reportagem estava escrita? (Qual o suporte?)
• O que vocês leram corresponde a qual gênero textual?
• O que vocês imaginaram sobre a reportagem?
• Existe uma característica neste texto, diferente de outros. Qual 
será? (Professor(a), leve os estudantes a observarem os valores 
numéricos na reportagem)
Um passeio pelo Brasil. Revista Mundo Estranho. São Paulo: Editora Abril, jul. 2006. 
p. 46
B) DESENVOLVIMENTO: Entregue para os grupos os quadros abaixo 
e peça-lhes que preencham de acordo com as informações do texto.
58
ATIVIDADES
Números que indicam a 
população das cidades, em 
ordem crescente:
Números usados para indicar 
temperaturas:
Númerosusados para registrar 
datas:
Números usados para indicar 
medidas:
Proponha a troca dos quadros entre os grupos para que todos
comparem e justifi- quem as respostas. Evite dar a resposta certa de
imediato. O ideal é que as crianças discutam entre elas e comparem,
em discussões coletivas, os critérios utilizados para decidir as
respostas.
RECURSOS: Cópias do texto “Um passeio pelo Brasil” e cópias do quadro.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Os grupos deverão apresentar suas
respostas para a turma. O professor deve coordenar as discussões
sobre as estratégias de so- lução e avaliar a participação dos
estudantes e as estratégias utilizadas.
1. Releia o texto “Um passeio pelo Brasil”, observe as cidades que 
aparecem no mapa e IDENTIFIQUE as que possuem:
• Mais de 50.000 e menos de 100.000 habitantes: 
• Mais de 10 mil e menos de 50 mil habitantes: 
• Mais habitantes que Chuí e menos que Santa Cruz de Minas: 
2. COPIE do texto todos os números que indicam a população das 
cidades e ESCREVA-OS por extenso:
59
3.OBSERVE o gráfico abaixo e RESPONDA:
Disponível em: <https://valor.globo.com/brasil/noticia/2021/08/28/populacao-do-brasil-confira-curiosidades-sobre-
os-
numeros-do-pais.ghtml>. Acesso em: 02 mar. 2022.
a)Qual a cidade menos populosa de Minas Gerais? Escreva o número 
de habitantes por extenso.
b) Qual a cidade menos populosa de Santa Catarina? Escreva o 
número de habitantes por extenso.
c)Qual a cidade menos populosa de São Paulo? Escreva o número de 
habitantes por extenso.
d) Qual a cidade menos populosa do Rio Grande do Sul? Escreva o 
número de habitan- tes por extenso.
e) Qual a cidade menos populosa de Goiás? Escreva o número de 
habitantes por extenso.
60
61
UNIDADE TEMÁTICA
Probabilidade e Estatística.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENT
O:
HABILIDADE(S)
:
Leitura, coleta,
clas- sificação,
interpreta- ção e
representação de
dados em tabe-
las de dupla
entrada, gráfico
de colunas
agrupadas,
gráficos pictóricos
e gráfico de
linhas.
(EF05MA24) Ler e Interpretar dados estatísticos
apresen- tados em textos, tabelas e gráficos
(colunas ou linhas), referentes a outras áreas do
conhecimento ou a outros contextos, como saúde
e trânsito, e produzir textos com o objetivo de
sintetizar conclusões.
 PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Probabilidade e Estatística
DURAÇÃO: 1 hora
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Professor(a) converse com seus
estudantes sobre os direitos e deveres a respeito do Dia das Mulheres,
data muito importante em nosso calendário no mês de Março.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO / ABERTURA:
A partir desta data faremos uma inferência em dados estatísticos e
probabilísticos.
1) Leia com os estudantes o texto sobre a invenção do dia das
mulheres: Quem in- ventou o Dia Internacional da Mulher?
Disponível em: https://super.abril.com. br/blog/oraculo/quem-
inventou-o-dia-internacional-da-mulher/
2) Agora para entender melhor assista: Qual a origem do Dia
Inter- nacional da Mulher? Disponível em:
https://www.youtube.com/ watch?
v=042IXW_aNeE&feature=emb_title
B) DESENVOLVIMENTO: Entregue para os estudantes as atividades 
propostas e ex- plique que estarão tratando da mesma temática 
abordada.
62
Disponível em: .
Acesso em: 11 mar. 2022.
RECURSOS: Texto explicativo impresso; Projetor multimídia para 
reprodução do ví- deo, atividade contextualizada impressa.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Envolvimento e participação dos 
estudantes na discussão e na realização da atividade proposta.
 ATIVIDADES
No começo de 2017, dados divulgados pelo Ministério do Turismo
indicaram que qua- se 18% das mulheres brasileiras preferem viajar
sozinhas. O índice é superior ao de homens com o mesmo desejo, que
ficou em 12%. É o caso de Juliana, que desde os 23 anos faz viagens
sozinhas. Hoje ela tem 37 anos e já fez várias viagens internacio- nais e
nacionais. Nas próximas férias, Juliana pretende conhecer algumas
cidades litorâneas no Brasil. Ela vai viajar de carro de Brasília até o
destino escolhido. O mapa abaixo mostra as rotas que ela pesquisou e
a tabela indica a distância aproximada que ela precisará percorrer em
cada rota.
1) De acordo com as informações acima, responda:
a) Em qual rota Juliana percorrerá o menor trajeto?
Resposta: 
b) E em qual rota ela percorrerá o maior trajeto?
Resposta: 
63
c)Juliana decidiu conhecer as praias de São Luís. No trajeto de ida e 
volta, quantos quilômetros ela vai percorrer indo e voltando pela 
mesma rota?
d) Para que a viagem a São Luís não fique tão cansativa, Juliana
vai percorrer 500 km por dia e parar em cidades no caminho para
descansar. Desse modo, quantos dias, no mínimo, deve durar a viagem
de ida até São Luís?
2) Veja as informações abaixo sobre acidentes de trânsito.
VÍTIMAS FATAIS DE ACIDENTE DE TRÂNSITO
Disponível em: <https://www.ufsm.br/midias/arco/o-genero-no-volante/>. Acesso em: 11 mar. 2022.
64
Agora, responda:
a) De 2011 a 2013, quantas mulheres foram vítimas fatais de acidentes de 
trânsito?
b) De 2011 a 2013, quantos homens sofreram acidentes fatais a mais que 
as mulheres?
3) Ana Lúcia tem 4 filhos e é recepcionista em um hotel. Ela é a
única responsável pelo sustento da família. Ela ganha R$1.800,00 por
mês. Veja a tabela dos gastos mensais da Ana Lúcia.
Agora, responda:
a) Quantos reais Ana Lúcia gasta com saúde e transporte por mês?
65
b) De quanto é a despesa total de Ana Lúcia?
c)Ao pagar todas as despesas, vai sobrar ou faltar dinheiro? Quanto?
66
UNIDADE TEMÁTICA
Geometria.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENT
O:
HABILIDADE(S)
:
Figuras
geométricas
espaciais:
reconhe- cimento,
representa- ções,
planificações e
características.
Figuras
geométricas
planas:
característi- cas,
representações e
ângulos.
Ampliação e
redução de
figuras poligonais
em malhas
quadricu- ladas:
reconhecimen- to
da congruência
dos ângulos e da
propor-
cionalidade dos
lados
correspondentes.
(EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas
planificações (prismas, pirâmides, cilindros e
cones) e analisar, nomear e comparar seus
atributos.
(EF05MA34MG) Identificar propriedades comuns e
diferen- ças entre figuras planas (triângulo,
quadrilátero e pentágo- no) de acordo com o
número de lados, o número de ângu- los, diagonais
etc.
(EF05MA17) Reconhecer, nomear e comparar
polígonos, considerando lados, vértices e
ângulos, e desenhá-los, uti- lizando material de
desenho ou tecnologias digitais.
(EF05MA35MG) Ampliar e reduzir figuras em
malhas qua- driculadas.
(EF05MA18) Reconhecer a congruência dos
ângulos e a proporcionalidade entre os lados
correspondentes de figu- ras poligonais em
situações de ampliação e de redução em malhas
quadriculadas e usando tecnologias digitais.
 PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Figuras Geométricas
DURAÇÃO: 1 hora
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Professor(a) peça previamente aos estudantes que levem para a aula
de Matemática algumas embalagens com formas diferentes que eles
encontram em casa, como por exemplo: caixinha de remédio, de pasta
de dente, rolinho de papel higiênico, chapeu- zinho de festa infantil,
entre outros, estes servirão de exemplos do cotidiano para a
introdução sobre as figuras geométricas em sala de aula. Verifique se
na escola possui ou mesmo no material de apoio disponibilizado no
livro didático as figuras planificadas para serem montadas durante a
aula.
67
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Faça uma conversa informal sobre as embalagens que os estudantes
trouxeram e seus formatos relacionando se são ou não formas
geométricas, sólidos, planos, po- liedros, buscando resgatar o
conhecimento prévio dos estudantes.
Apresente polígonos construídos em papel colorido e fixe-os no quadro
estimulan- do os estudantes

Continue navegando