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Universidade Nove de Julho Maria Lívia Retorragia: • Emissão de sangue vermelho pelo ânus, não misturado com as fezes, habitualmente no ato da defecação; É muito grande a probabilidade da causa da hemorragia estar no ânus e/ou no retossigmóide. Tip de Hemoagia: • Duração e frequência; • Relação com as fezes - misturado nas fezes, antes ou depois, isoladamente; • Quantidade - abundante, pequena ou apenas tingindo o papel ao limpar. Queixas Aociadas: • Tenesmo, alterações do trânsito intestinal, dor abdominal ou anal, emissão de muco ou pus, febre; • Modo de Aprentação: Sangue que mancha a roupa interior; Sangue vivo que pinga no vaso; Sangue que recobre as fezes; Retorragia isolada; Retorragia com diarreia associada - retocolite ulcerativa; Sangue escuro Antecedent: • Introdução de corpo estranhos, cirurgia anorretal prévia, radioterapia, medicamentos anticoagulantes, antecedentes familiares de polipose ou câncer cólico. Causas Prováveis: • Retoagia mínima que mancha a roupa interior - faz pensar numa lesão muco-cutânea anal ou peri-anal, num prolapso permanente ou, mais raramente, num câncer anal ulcerado; • Sangue vermelho vivo que pinga no vaso - é característico de uma causa hemorroidária; Em geral, o sangue é expulsado depois da evacuação, sob a forma de gotas ou em jato. • Sangue vermelho que recobre as fez - em regra devido a uma lesão ulcerada, tumoral ou inflamatória, de localização distal. Quadro Anoeral Aociado: • Se há dor intensa ao defecar, poderá pensar-se em: Fissura se a quantidade de sangue é mínima; Em fissura e hemorragia (situações frequentemente associadas) se a quantidade de sangue é abundante. • Se houver tenesmo e/ou falsas vontades de defecar, deve pensar-se na existência de um tumor benigno ou maligno do reto, ou de uma retite; • Se o sangue estiver diluído numa grande quantidade de muco, pode-se pensar num tumor viloso do cólon ou do reto; • Se à retorragia se associa a muco ou pus, o diagnóstico é sugestivo de colite ulcerosa no caso de haver diarreia, ou para o diagnóstico de estenose inflamatória ou neoplásica no caso de haver obstipação recente. Dor anorretal: Formas de Aprentação: • No momento da evacuação - fissura anal, criptite e papilite, câncer anal; • Contínua, exacerbando-se com a evacuação - trombose hemorroidária, abcesso, proctite; • Sem relação com a evacuação: Contínua - câncer anal avançado; Intermitente - proctalgia fugaz, nevralgia anal, coccigodínia Doenças orificiais Doencas Orificiais Se estiver misturado com as fezes o sangramento está no trato digestório alto; Se não estiver misturado com as fezes o sangramento está no trato digestório baixo - mais perto do orifício de saída. Causas mais frequent de Retoagia - hemorroidas, pólipos, câncer, doença diverticular dos cólons, doenças inflamatórias inespecíficas do intestino, lesões vasculares. Universidade Nove de Julho Maria Lívia Dor Anoetal Eencial: • Proctalgia Fugaz: Dor retal profunda, tipo câimbra; Surge na primeira metade da noite; Sobretudo no sexo feminino, entre 40-50 anos; Intensidade variável; Pode demorar desde alguns segundos até meia hora. • Coccigodinia: Representa a maioria dos casos das algias proctológicas essenciais; Dor referida ao ânus, reto ou períneo; Agravada pelo toque ou pela mobilização do cóccix; Agravada com movimentos, a posição de sentado e, por vezes, com a defecação; Tratamento muito difícil. • Neuralgia Anal: Dor anal mal definida; Variável na intensidade, localização e irradiação; Sem horário determinado; Mais frequente nas mulheres, entre 50-60 anos, com alterações psiquiátricas. Prurido anal: • Sensação e necessidade mais ou menos imperiosa e intensa de coceira; Dor de limiar mais baixo - irritação da terminação nervosa. • Embora possa aparecer como uma manifestação isolada, o prurido habitualmente está associado a outras queixas, como a retorragia, a secreção anal ou a dor. Formas Clínicas e Etiologia: • Proctológicas - supurações perianais e anais, ulcerações, estados inflamatórios, fissuras, hemorroidas (prolapsadas), tumores benignos e malignos; Afecções virais - condilomas, herpes, psoríase, líquen; Sequelas pós-operatórios proctológicas. • Alérgicas - tópicas, roupa interior (de contato); • Infeccias - microbiana, micótica; • Locoegionais: Ginecológicas - leucorreia por Candida, Trichomonas; Intestinais - parasitoses (oxiuríase, áscaris, tênia, giardia), diarreia (fezes ácidas). • Siêmicas - diabetes, gota, nefropatias, hemopatias; • Sem Causa - prurido essencial. Secreções anais: Conceit: • Pode ser anal e estar em relação com uma fístula ou fissura infectada; • Pode ser independente do ânus e reto, como acontece no cisto pilonidal e na hidradenite supurativa. Quadro Clínico: • Algumas vezes, o doente refere simplesmente uma impressão de umidade anal incolor, que é ocasionada por uma sudorese abundante; Pode estar relacionada a um pequeno prolapso hemorroidário intermitente; Ou é provocada por uma dermatite perianal com secreção. • Uma pequena secreção fecal na ausência de causa orgânica, corresponde habitualmente a problemas funcionais de incontinência. Tumoração anal: Conceit: • De longa duração - pode corresponder a papilomas ou a um cisto sebáceo; • De evolução relativamente curta - sugerir câncer anal; • De evolução recente e aguda - trombose hemorroidária ou abcesso do ânus (urgências cirúrgicas); • De aparição intermitente - prolapso, papila hipertrófica ou lesão polipóide. A queixa de prurido obriga sempre a ouvir cuidadosamente o doente e a fazer um exame completo. Pode ser dolorosa - tromboses hemorroidárias, abcesso e câncer anal. Pode ser sangrante - câncer, hemorroidas. Universidade Nove de Julho Maria Lívia Doente proctológico: Exploração do Dnte: • O exame físico é fundamental para o diagnóstico da maioria das afecções anorretais; • Deverá ser conduzido com a seguinte ordem: Exame físico geral; Exame proctoscópico. • Para a maioria dos doentes proctológicos, basta está investigação - casos selecionados poderão necessitar de outras técnicas: Colonoscopia total; Técnicas radiológicas especiais; Estudos funcionais. Exame Físico Geral: • Exame Abdominal - massas palpáveis, organomegalias, hérnias da parede abdominal; • Pquisa de Adenomegalias - inguinais, axilares, cervicais; • Maniftaçõ Extra-Inttinais da Dnça Inflamatóra Inttinal - uveítes, manifestações articulares, eritema nodoso, ulcerações orais; • Exame Neurológico - doença de Parkinson, polineuropatias; • Exame Ginecológico - fístula retovaginal, lacerações perianais. Exame Proctcópico: • Inspeção; • Palpação e toque anorretal; • Anuscopia; • Retossigmoidoscopia. • Piçõ do Dnte: Sims - decúbito lateral; Prece maometana; Prona. • Inspenção: Inspeção das roupas íntimas; Inspeção direta - localizar as anomalias encontradas segundo um esquema igual aos ponteiros do relógio -> 12 horas para a comissura posterior e 6 horas para a anterior (posição prona ou genupeitoral); Afastamento das nádegas; Observação com esforço defecatório - avaliar descida do períneo, afastar a presença de prolapsos. • Palpação: Palpação da região perianal - delimitar extensão de abcessos, orientação dos trajetos fistulosos, infiltração associada a lesões tumorais ou dos bordos de ulceras; Exame neurológico da região perianal - indispensável em doentes com incontinência ou prolapso (pesquisa do reflexo anal, avaliação da sensibilidade perianal) • Toque Anoeal: Canal Anal - depressões ou papilas hipertróficas da linha pectínea,lesões tumorais e infiltrativas, fissuras, tonicidade anal de repouso e após contração do esfincter externo Reto - conteúdo da ampola retal, superfície mucosa, lesões do reto distal (estenoses, pólipos, carcinoma, úlceras, abcesso intramural do reto); Estruturas extrarretais - cóccix e espaço pré-sacral, parede pélvica lateral, recesso retovesical e os orgãos pélvicos anteriores (próstata, vesículas seminais, colo do útero); Pavimento pélvico - angulação anorretal (cerca de 130º em repouso), resistência do puborretal em repouso e em contracção voluntária, inibição reflexa da actividade do puborretal e esfíncteres com esforço defecatório; presença de retocele; • Inspecção da luva; • Anuscopia - realizada com o doente em repouso e em esforço defecatório; Avaliação de prolapso reto distal e dos pediculos hemorroidários. Anomalias encontradas - prolapso mucoso do reto, linha pectínea ou denteada (papilas hipertróficas), doença de Crohn, neoplasia maligna. A ausência de preparação intestinal permite detectar sinais diagnósticos importante - presença de fezes, sangue ou muco e obter colheitas para microbiologia. Universidade Nove de Julho Maria Lívia Doença hemorroidária: • Manifestação mais frequente da região anal; • Os sintomas variam desde as retorragias ao prolapso, englobando também uma sensação de peso retal ou a secreção ligada ao prolapso permanente; Hemorroidas podem também complicar com tromboses (externas ou internas); Hemorroida NÃO causa dor. • É necessário um exame completo para se poder concluir pelo diagnóstico de hemorróidas nesta sintomatologia; • Apesar de a região anorretal representar um ponto de anastomoses portocava, a relação entre hemorroidas e hipertensão portal não está demonstrada; As hemorroidas não têm sinais de hipertensão portal e os doentes que têm hipertensão portal não têm maior frequência de sofrimento hemorroidário Mamil Hemooidari: • Também chamado de almofadas vasculares - constituintes normais do canal anal; Aparecem na vida embrionária e contribuem para a elasticidade do canal anal e para a continência. • São dispostas de modo assimétrico no canal anal, na localização correspondente as 1h, 5h e 9h na posição Genupeitoral e 7h, 11h e 3h na posição ginecológica; • As almofadas vasculares são suportadas por uma rede fibromuscular, com elementos derivados do esfíncter interno e da camada longitudinal; O ligamento de Parks representa um espessamento inferior desta rede fibromuscular, evitando o seu prolapso durante a defecação. • Fator Vasoegulador - há receptores hormonais a nível destas almofadas vasculares (sensíveis à FSH, prolactina e glicocorticóides); A sensibilidade a medicamentos e a fatores alimentares pode ser causada por fenômenos vasoreguladores, causando maior congestão das almofadas vasculares; Todas as situações que provocam congestão pélvica poderão desencadear congestão hemorroidária por este mecanismo. Papel do Esfíncter Anal Interno e Externo: • Esfíncter Anal Interno: Tem sido demonstrada atividade aumentada deste esfíncter em doentes com sofrimento hemorroidário; A hipertonia do esfíncter poderá provocar um aumento na tensão exercida nas almofadas vasculares durante o ato defecatório; A esfincterotomia poderá tratar definitivamente a doença em alguns casos. • Esfíncter Anal Externo: A existência de contração paradoxal do puborretal ou de espasticidade pélvica, não permitindo um correto relaxamento do canal anal durante a defecação, poderá provocar tensão sobre as almofadas vasculares Papel da Defecação: • Os doentes que passam muito tempo em esforço defecatório tem maior propensão para crises hemorroidárias; • O aumento da pressão abdominal provoca congestão pélvica, e a tensão exercida sobre os pedículos hemorroidários provoca o seu deslocamento. Etiopatolgia: • Aumento do Fluxo Arterial - causa congestão nas almofadas vasculares pelos fatores já citados; • Fator Mecânico - provocado pelo deslocamento e traumatismo associados ao ato defecatório. Maniftaçõ Clínicas: • Hemoagia: A maioria parte das vezes, após a defecação, sob a forma de sangramento vermelho vivo que pinga no vaso sanitário; Universidade Nove de Julho Maria Lívia Esta forma de apresentação não é patognomônico, devendo proceder-se à um exame fibroendoscóspico do cólon esquerdo; A detecção de lesões tumorais, sob a forma de pólipos ou de câncer, nestas situações, aproxima-se dos 12-15%. • Prolapso Hemooidário - intermitente ou permanente; • Tromb Hemooidárias: A formação de coágulo deve-se a fenômenos mecânicos que interrompem a circulação, levando a parede e obliterando o lúmen vascular; O processo inflamatório é uma consequência do processo trombótico de origem mecânica, é uma verdadeira reação de corpo estranho.s • Marisca ou Prega Cutânea - prega cutânea de pequenos milímetros, ligeiramente espessa e hiperpigmentado, que corresponde a sequelas de trombose hemorroidaria (fibrose cicatricial) Tratamento: • Tratamento Médico: Diminuir as condições favoráveis ao prolapso: - Regularização do hábito intestinal; - Ingestão regular de fibras e líquidos; - Evitar a todo custo esforços defecatório; - Quando necessário, recorrer a laxantes não irritativos; Diminuir a congestão dos pediculos hemorroidarios: - Cuidados dietéticos: regime alimentar deverá excluir os condimentos, azeitonas e bebida alcoólica; - Revisão dos hábitos de vida: sedentarismo extremo, posição sentada continua, longas viagens favorece; - Medicamentos flebotónicos: eficazes principalmente nas crises congestivas e nas retorragias; - Anti-inflamatórios: estão indicados nas manifestações de trombose com edema. Favorecer a reepitelização.; Diminuir a dor. • Tratamento Inrumental: Escleroterapia - condiciona a fixação da mucosa aos planos profundos, alcançando o tecido conjuntivo por meio de um produto esclerosante aplicado na submucosa retal, na parte superior do anel hemorroidário -> produz uma fibrose que leva a fixação da mucosa, diminuindo a vascularização local. Fotocoagulação com infravermelho; Crioterapia; Ligadura com banda elástica - introdução de um anel elástico na base de um pedículo hemorroidário, situado na parte superior do canal anal, acima da linha pectíneo, provocando um estrangulamento que conduz a uma necrose isquêmica do pedículo é uma ulceração, que ao cicatrizar conduz a fixação da mucosa aos planos profundos. • Tratamento Cirúrgico: A hemorroidectomia cirúrgica é o tratamento mais eficaz para todas as hemorroidas e, em particular, está indicada nas seguintes situações: O tratamento conservador ou não cirúrgico falha - sangramento persistente ou sintomas crônicos; Hemorroidas de grau III e IV com sintomas persistentes; Presença de condições anorretais concomitantes - fissura anal ou fístula, problemas de higiene causados por sequelas na pele, história de múltiplas tromboses externas ou de hemorroida interna. • Hemorroidas externas geralmente provocam sintomas devido a tromboses agudas, tromboses recorrentes ou problemas de higiene; • A enucleação da trombose por si só pode resultar na recorrência da hemorroida no mesmo local. A excisão da veia subjacente evita completamente esse evento; • Suturar a ferida fechada não é necessário e pode causar mais dor; • Lembre-se de que as tromboses agudas se resolvem espontaneamente em 10-14 dias. Universidade Nove de Julho Maria Lívia Fissura Anal: • Acredita-se que o fator inicial seja o trauma causado pela passagem de uma evacuação intestinal particularmente difícil ou dolorida; Dietas com baixo teor de fibras (por exemplo,aquelas com falta de frutas e vegetais crus) estão associadas ao desenvolvimento de fissuras anais. • As alterações mais comuns associadas a fissura foram hipertonicidade e hipertrofia do esfíncter anal interno, levando a elevadas pressões de repouso do canal anal e do esfíncter; • A maioria dos pacientes com fissuras anais apresenta pressão elevada em repouso, que retorna aos níveis normais após a esfincterotomia cirúrgica; • A dor acompanha cada evacuação conforme essa área em carne viva é esticada e a mucosa lesada é esfolada pelas fezes. Tratamento: • A terapia médica de segunda linha consiste na aplicação intraanal de pomada de nitroglicerina (NTG) a 0,4% diretamente no esfíncter interno para dor moderada a grave associada a fissuras anais e pode ser considerada quando as terapias conservadoras falharam; Os principais efeitos adversos são dor de cabeça , tontura e taquicardia. • A pomada de nifedipina também está disponível para uso clínico. Acredita-se que tenha eficácia semelhante à pomada NTG, mas com menos efeitos adversos; • A toxina botulínica é usada para tratar fissuras anais agudas e crônicas. É injetado diretamente no esfíncter anal interno, realizando uma esfincterotomia química; O efeito dura cerca de 3 meses, podendo permitir a cura de fissuras agudas, e às vezes fissuras crônicas; Se a injeção de toxina botulínica fornecer alívio inicial dos sintomas, mas houver recorrência após 3 meses, o paciente poderá se beneficiar da esfincterotomia cirúrgica. Esfincterotomia Cirúrgica: • Dilatação do esfíncter sob anestesia geral promove o alongamento do esfíncter tenso permitindo assim que a fissura cicatrizes; • A esfincterotomia lateral interna é o procedimento cirúrgico atual de escolha para a fissura anal. O objetivo da operação é cortar o esfíncter interno hipertrofiado, liberando a tensão e permitindo a cicatrização da fissura; • Às vezes, as fissuras crônicas de longa duração não cicatrizam, mesmo com uma esfincterotomia adequada, e um retalho mucoso deve ser realizado para cobrir o defeito na mucosa. Isso pode ser realizado no momento da esfincterotomia, ou como um segundo procedimento se a fissura não cicatrizar. Abcessos e Fístulas: Abcs: • Abscesso perianal é uma coleção purulenta na região anorretal que começa, na maior parte das vezes, nas adenites supurativas obstrutivas das glândulas anais; • Outras causas - Crohn, colite ulcerativa, tuberculose, actinomicose, neoplasias, trauma e cirurgias prévias; • Conduta: Aproximadamente dois terços dos pacientes com abscessos retais, tratados por incisão e drenagem ou por drenagem espontânea, desenvolverão uma fístula anal crônica; Universidade Nove de Julho Maria Lívia O tratamento de abscessos anorretais envolve a drenagem cirúrgica precoce da coleção purulenta; A antibioticoterapia primária isolada é ineficaz na resolução da infecção subjacente e adia a intervenção cirúrgica. Fíulas Perianais: • As fístulas perianais surgem após drenagem, espontânea ou cirúrgica, dos abcessos perianais; • As fístulas que saem na metade posterior do reto geralmente seguem um curso curvo em direção à linha média posterior, enquanto aquelas que saem na metade anterior do reto geralmente seguem o curso radial para a linha dentada - Regra de Goodsall Salmon; • Claificação de Parks - classifica as fístulas de acordo com a relação do trajeto primário com o aparelho esfincteriano; Interesfinceterianas - o trajeto fistuloso se estende do canal anal até a pele do períneo; Transesfincterianas - o trajeto; fistuloso atravessa as duas camadas do complexo esfincteriano, arqueando-se para a pele através da fossa isquioanal; Supra-esfuncterianas; Extra-esfincterianas - fístula se estende através do EIE. Qualquer atraso na intervenção cirúrgica prolonga a infecção e aumenta o dano ao tecido, e pode prejudicar a função de continência do esfíncter e promover estenose ou formação de fístula. Regra de Gdsa-Salmon: Paciente em posição genupeitoral; Se traçarmos uma linha transversal (horizontal) através do ânus, vamos dividi-lo em uma metade superior (posterior) e uma metade inferior (anterior); Uma abertura externa de uma fístula observada abaixo desta linha -> relacionada com um trajeto fistuloso de configuração reta; Uma abertura acima desta linha -> trajeto curvo e tem seu orifício interno na linha média posterior do canal anal, com exceção da fístula anterior longa.
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