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AULA DE OBRAS LITERÁRIAS
Professora Luana Signorelli
Lewis Carroll – Alice no País das Maravilhas
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CONTEXTUALIZAÇÃO
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Professora Luana Signorelli
Lewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
Sobre o autor
vestibulares.estrategia.com
estrategiavestibulares.com.brLewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
LEWIS CARROLL é o pseudônimo de Charles Ludwige
Dodgson, nascido em 27 de janeiro de 1832 em
Cheshire, Inglaterra. Suas obras mais famosas são
Aventuras de Alice no País das Maravilhas –
publicada em 1865 e escrita para Alice Liddell, filha
do deão do Christ Church – e a sua continuação,
Através do Espelho, publicada em 1872. Carroll
morreu em 14 de julho de 1898, em decorrência de
uma bronquite.
CARROLL, Lewis. Aventuras de Alice no País das Maravilhas / 
Através do Espelho e o que Alice encontrou por lá. 
Trad. Maria Luiza X de A. Borges.
Rio de Janeiro: Zahar, 2009 (p. 317).
Pré-leitura
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 LITERATURA INFANTO-JUVENIL? As personagens das histórias não necessariamente
são jovens ou crianças, mas a linguagem da obra se dirige para um público
predominantemente infanto-juvenil. Tem para ensinar até para adultos. O mais
impactante porque é do ponto de vista de uma criança. Trata-se de outro patamar da
criança na literatura: um meio-termo, até mesmo irônico. É ainda uma transição entre o
infantil e o adulto (mundo convencional).
Lewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
 CONTO DE FADAS. O crítico literário Massaud Moisés (2013,
p. 284-285), diz que há várias formas de maravilhoso: o
maravilhoso cristão, científico, fantástico etc. Uma das primeiras
aparições do maravilhoso na história da literatura vai ser em As
mil e uma noites, quando animais falam. Cuidado: é diferente (≠)
de realismo fantástico (décadas de 60 e 70 na América Latina
em ocasião da ascensão de governos totalitários).
Pré-leitura
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 EXISTENCIALISMO. Costuma-se indicar por esse termo, desde 1930 aproximadamente, um conjunto
de filosofias ou de correntes filosóficas cuja marca comum não são os pressupostos e as conclusões
(que são diferentes), mas o instrumento de que se valem: a análise da existência. Essas correntes
entendem a palavra existência, vale dizer, como o modo de ser próprio do homem enquanto é um
modo de ser no mundo, em determinada situação, analisável em termos de possibilidade. A análise
existencial é, portanto, a análise das situações mais comuns ou fundamentais em que o homem vem a
encontrar-se. Nessas situações, obviamente, o homem nunca é e nunca encerra em si a totalidade
infinita, o mundo, o ser ou a natureza (ABBAGNANO, 2007, p. 402, grifos meus). Antecipação também
da psicanálise: Sigmund Freud – Interpretação dos sonhos (1899).
 IRONIA. A ironia pode aparecer de várias formas, como dizer o contrário do que se quer dizer;
quebra de expectativas; imprevisibilidade; peripécias; comentários ácidos. Colabora com o duplo
sentido e também com o humor, reforçando o caráter cômico. Exemplos: “historinhas divertidas”.
 ALEGORIA. “Etimologicamente, o grego alegoria significa ‘dizer o outro’, dizer alguma coisa
diferente do sentido literal. Regra geral, a alegoria reporta-se a uma história ou a uma situação que
joga com sentidos duplos e figurados, sem limites textuais (pode ocorrer num simples poema como
num romance inteiro), pelo que também tem afinidades com a parábola e a fábula.” (Carlos Ceia)
Lewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
Pré-leitura
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estrategiavestibulares.com.brLewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
• Uso de palavra ou expressão nova, ger. com base em léxico, semântica e
sintaxe preexistentes, na mesma língua ou em outra; qualquer palavra ou
expressão resultante desse processo. Exemplo: merluza e merlustrar.
NEOLOGISMO
• Jogo ambíguo de palavras baseado na semelhança de sons entre elas. Pode
ser considerado sinônimo da paranomásia: feito de texto provocado a partir
da relação semântica de paronímia. Palavras parecidas. Exemplo: corpo e
porco; um sorriso sem gato.
TROCADILHO
• Dito geralmente sucinto, rico em imagens, que expressa suposta sabedoria
popular; máxima; ditado; pensamento. Exemplo: “Seja o que você parece
ser” (moral da Duquesa).
PROVÉRBIO
Estrutura
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Poema + Pela toca 
do Coelho
A lagoa de lágrimas 
+ poema
Uma corria em 
comitê e uma 
história comprida + 
poema concretista
Bill paga o pato
Conselho de uma 
Lagarta + poema
Porco e pimenta + 
poema
Um chá maluco + 
poema do 
enlouquecimento
O campo de croqué
da Rainha
A história da 
Tartaruga Falsa
A Quadrilha da 
Lagosta + 
3 poemas
Quem roubou as 
tortas? + 
julgamento em 
forma de poema 
O depoimento de 
Alice + poema 
explicado
Lewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
RESUMO ANALÍTICO
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Professora Luana Signorelli
Lewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
Poema de abertura
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(...) Imperiosa, Prima estabelece:
“Começar já”; enquanto Secunda,
Mais brandamente, encarece:
“Que não tenha pé nem cabeça!”
E Tertia um ror de palpites oferece
Mas só um a cada minuto.
Depois, por súbito silêncio tomadas,
Vão em fantasia perseguindo
A criança-sonho em sua jornada
Por uma terra nova e encantada,
A tagarelar com bichos pela estrada
– Ouvem crédulas, extasiadas.
Lewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
E sempre que a história esgotava
Os poços da fantasia,
E debilmente eu ousava insinuar,
Na busca que o encanto quebrar:
“O resto para depois...” “Mas já é depois!”
Ouvia as três vozes alegres a gritar.
Foi assim que, bem devagar,
O País das Maravilhas foi urdido,
Um episódio vindo a outro se ligar –
E agora a história está pronta,
Desvie o barco, comandante! Para casa!
O sol declina, já vai se retira
Alice! Recebe este conto de fadas
E guarda-o, com mão delicada,
Como a um sonho de primavera
Que à teia da memória se entretece,
Como a guirlanda de flores murchas que
A cabeça dos peregrinos guarnece.
(CARROLL, 2009, 10-11, grifos meus).
Capítulo 1 – Pela toca do Coelho
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estrategiavestibulares.com.brLewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
Alice estava sentada com a irmã na ribanceira,
mas estava começando a ficar muito cansada. “De que
serve um livro sem figuras nem diálogos” (CARROLL,
2009, p. 13), ela pensou. No que chegou a pensar foi
em fazer uma guirlanda de margaridas, exatamente
quando passa um Coelho Branco de olhos cor-de-rosa.
Tédio
Curiosidade
Não havia nada de tão extraordinário nisso; nem Alice achou assim tão
esquisito ouvir o Colho dizer consigo mesmo: “Ai, ai! Ai, ai! Vou chegar
atrasado demais!” (quando pensou sobre isso mais tarde, ocorreu-lhe que
deveria ter ficado espantada, mas na hora tudo pareceu muito natural); mas
quando viu o Coelho tirar um relógio do bolso do colete e olhar as horas, e
depois sair em disparada, Alice se levantou num pulo (CARROLL, 2009, 13).
Fonte: Pixabay.
Capítulo 1 – Pela toca do Coelho
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estrategiavestibulares.com.brLewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
Alice se preocupa em sumir completamente, coisa que ela, naturalmente, nunca viu. Ela mesma se
aconselha a não chorar.
Uma alusão ao fim do século XIX e seus entorpecentes: Alice, magicamente, encontra um
frasquinho escrito: COMA-ME. Ao comer e beber, ela entra em brincadeiras de crescer e diminuir de
tamanho (deformação)e encontra uma série desafios de QI em que precisa chegar a uma solução.
A ironia? A toca é do coelho, mas ele nem aparece: “(...) não há dúvida de que isso geralmente
acontece quando se come bolo, mas Alice tinha se acostumado tanto a esperar só coisas esquisitas
acontecerem que lhe parecia muito sem graça e maçante que a vida seguisse de maneira habitual”
(idem, p. 22).
Ao cair, cair, Alice se encontra em um momento de suspensão, no qual
tem tempo para pensar no que aprendeu na escola. Por exemplo, que até o
centro da terra deveria ter uns seis mil quilômetros. É quando ela começa um
monólogo interior para lhe fazer companhia a si mesmo e se propõe
enigmas: morcegos comem gatos? “Pois, vejam bem, havia acontecido tanta
coisa esquisita ultimamente que Alice tinha começado a pensar que
raríssimas coisas eram realmente impossíveis” (CARROLL, 2009, p. 18).Fonte: Pixabay.
Capítulo 2 – A lagoa de lágrimas
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estrategiavestibulares.com.brLewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
O capítulo começa com um duplo superlativo, que é ao mesmo tempo um
pleonasmo: “cada vez mais estranhíssimo!” (CARROLL, 2009, p. 23). Alice está tão grande
que mal vê seus pés, e decide deixar um recado para o pé direito: ela mesmo reconhece
que é um disparate (absurdo, non sense).
O narrador se compadece da Alice, e frequentemente repete: “Pobre Alice!”
Alice apanhou o leque e as luvas, e, como fazia muito calor no salão, ficou se abanando sem
parar enquanto falava: “Ai, ai! Como tudo está esquisito hoje! E ontem as coisas aconteciam
exatamente como de costume. Será que fui trocada durante a noite? Deixe-me pensar: eu era
a mesma quando me levantei esta manhã? Tenho uma ligeira lembrança de que me senti um
bocadinho diferente. Mas, se não sou a mesma, a próxima pergunta é ‘Afinal de contas quem
sou eu?’ Ah, este é o grande enigma!” E começou a penar em todas as crianças da sua idade
que conhecia, para ver se podia ter sido trocada por alguma delas. (CARROLL, 2009, 25).
Capítulo 2 – A lagoa de lágrimas
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estrategiavestibulares.com.brLewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
E o Coelho, quando surge, já é para ajudar. Ele é
uma distração: Alice só não pegou a chave por causa
dele. Ela começava a agir de maneira autômata: pôs a
luva sem perceber. Enquanto isso, encolhia e crescia sem
se lembrar da chave. Lembra-se da gramática latina do
irmão e agora há um camundongo que entende francês,
pois reage com medo quando ela diz: “Où est ma chatte?
(onde está meu gato?).
Até agora, parecia ser mundo habitado só por
animais: comuns e fantásticos. Novos personagens são
apresentados: Dodô e Aguieta (aguiazinha). De tanto
chorar, Alice forma uma lagoa, por meio da qual é
transportada para uma praia. E, de repente, a chave
parece não ser mais um problema. Alice tem uma visão
distante de praia: sempre perto do trem.
Capítulo 3 – Uma corrida em 
comitê e uma história comprida
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estrategiavestibulares.com.brLewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
O capítulo começa com o adjetivo “estrambótico”. Como era extravagante aquele
grupo formado na praia. Alice briga com o Papagaio, que nem é um animal comum na
Inglaterra. A turma acha que discute História, mas nem sabem o significado de “isso”.
Animais aprendendo história parece ser uma inadequação: alguns demonstram
desinteresse e outros manifestam ignorância.
O narrador intruso mostra uma marca temporal: “Ora”, disse o Dodô, “a melhor
maneira de explicar é fazer.” (E, como você pode querer experimentar a coisa por conta
própria, num dia de inverno, vou lhe contar como o Dodô a organizou)” (CARROLL, 2009,
p. 35-36).
Todo mundo ganhou a tal da corrida, e Alice foi a mais prejudicada, pois ganhou o
que já era dela e ainda era um dedal. “Alice achou aquilo tudo muito absurdo, mas todos
pareciam tão sérios que não ousou rir; como não lhe ocorreu nada para dizer,
simplesmente fez uma reverência e pegou o dedal, com o ar mais solene que arranjou”
(idem, p. 38). Então, fez seu papel de humana como provedora. Quando começa a contar
a história de sua gata Dinah como predadora, de repente, assusta a sua plateia. E ela se
viu só. A galera se afastou, sob pretextos variados.
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Capítulo 4 – Bill paga o pato
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Bill era o lagarto, mas o capítulo começa com o Coelho Branco. Ele e Dinah são Leitmotive. O
Coelho está preocupado com a Duquesa (mencionada já no capítulo 2). Ele confunde Alice com Mary
Ann (supostamente, sua empregada). Alice se vê em um mal-entendido e precisa ir buscar as luvas dele
em sua casa. O nome do coelho: B. Nessa casa, Alice encontra uma garrafinha mágica, escrito agora
BEBA-ME. Ao bebê-la, cresce, e modifica as próprias estruturas do lugar.
Alice lamenta ter ido atrás do Coelho e se lembra de que em sua casa era muito mais confortável.
Preocupa-se com o envelhecimento e com o crescimento: tem consciência de que uma hora se chega ao
limite.
Em um teatro de vozes, ela ouve o que acontece a seu redor. Como nas Viagens de Gulliver (1726),
de Jonathan Swift, os animais ao seu redor se tornaram liliputianos (escala reduzida). Tentam tirá-la de
lá e sugerem cortar o seu braço. Bill é um lagarto e é uma ironia ele pagar o pato. Ele cai em um lugar
que Alice acha que é uma estufa de pepinos. Seus comparsas tentam reavivá-lo, dando-lhe de beber.
Após esse episódio esdrúxulo, Alice foge para a floresta. Parecia um plano excelente, com a
exceção de que não sabia por onde começar (ironia). Até que encontra um cachorro, que vai guiá-la
através de uma árvore. Para os seres pequenos, tudo parece grande e ameaçador: Alice tinha medo de
ser pisoteada pelo cão.
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estrategiavestibulares.com.brLewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
Que pena! Era tarde para se lamentar!
Continuou crescendo, crescendo, e dali a
pouco teve de se ajoelhar no chão; mais
um instante e não havia mais espaço para
tal; tentou então o artifício de se deitar com
um cotovelo contra a porta e outro braço
enrolado em volta da cabeça. Mas ainda
continuou crescendo, e, como último
recurso, enfiou um braço pela janela afora
e um pé pela chaminé acima,
murmurando: “Agora não posso fazer mais
nada, aconteça o que acontecer. O que vai
ser de mim?” (CARROLL, 2009, 45).
Capítulo 5 – Conselho de 
uma Lagarta
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estrategiavestibulares.com.brLewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
A lagarta é lacônica; sua função é fazer Alice chegar nas
respostas. Também faz Alice se lembrar de cantigas populares:
“Como pode a abelhinha atarefada” e “Está velho, pai William”. Há
outro poema, também absurdo: equilibrar no nariz uma enguia.
Alice não disse nada e estava atônita da Lagarta, que só sabia
contestá-la. Primeira vez que não estava sendo tratada como
criança. A Lagarta dá seu último conselho: comer um lado do
cogumelo iria fazê-la crescer e o outro lado, diminuir.
Ao sair de lá, Alice passeia pela floresta. Mas seu pescoço é
confundido com uma cobra . A Pomba estava desabafando de ter
que vigiar as cobras. Alice agora faz testes (ciência → experiência),
até chegar na altura correta.Fonte: Pixabay.
Capítulo 5 – Conselho de 
uma Lagarta
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“Quem é você?”
Não era um começo de conversa muito animador. Alice respondeu, meio encabulada:
“Eu... Eu mal sei, Sir, neste exato momento... Pelo menos sei que quem eu era quando me
levante esta manhã, mas acho que já passei por várias mudanças desde então.”
“Que quer dizer com isso?” esbravejou a Lagarta. “Explique-se!”“Receio não poder me explicar”, respondeu Alice, “porque não sou a mesma, entende?”
“Não entendo”, disse a Lagarta.
“Receio não poder ser mais clara”, Alice respondeu com muita polidez, “pois eu mesma
não consigo entender, para começar; e ser de tantos tamanhos diferentes num dia é muito
perturbador.”
“Não é”, disse a Lagarta. (CARROLL, 2009, 55).
Capítulo 6 – Porco e pimenta
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estrategiavestibulares.com.brLewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
Da floresta, Alice chega numa casa muito estranha.
Em frente dela, há um lacaio que Peixe e outro que é
Sapo. Dentro, a Duquesa fala da Rainha. É mencionado o
famigerado jogo de croqué. Um pratarraz (prato grande) é
arremessado: a casa não vive em paz. “Mas, afinal, você
deve entrar?, disse o Lacaio. “Esta é a primeira pergunta”
(CARROLL, 2009, p. 69). O tal Lacaio não responde nada, a
não ser o mesmo com variações. Ironia agora é ter uma
porta que se abre tão facilmente. Também havia um gato,
que é de Cheshire, que sorri de ponta a ponta. O bebê se
chama Porco. Duquesa contesta a Alice por não saber
nada e ainda se acha no direito de dar conselhos: “Se cada
um cuidasse da própria vida, o mundo giraria bem mais
depressa” (idem, p. 72). Por falar em revolução, também
acha que pode mandar como a rainha: cortar as cabeças.
É uma casa guiada pela violência.
Falo bravo com meu garoto,
Bato nele quando espirra
Pois só assim toma gosto
Por pimenta e não faz birra (CARROLL, 2009, 73).
Capítulo 6 – Porco e pimenta
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estrategiavestibulares.com.brLewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
A Duquesa diz para Alice cuidar do Bebê-Porco (papel de mãe), pois foi se arrumar para se
encontrar com a Rainha. Todos sabiam que atrasos eram fatais. Alice pensa que se não levasse a
criança consigo, iriam matá-la. Pôs a criaturinha no chão e foi caminhar no bosque, acompanhada
do Gato de Cheshire (o stalker, o espreitador, o arranjado , amigável e perigoso ao mesmo tempo,
filósofo: dedução, o fantasma). O companheiro perfeito pra Dinah: por que não levar a ele?
Nesse capítulo, há menção à Lebre de Março e ao Chapeleiro, primeiro personagem
masculino humano (parâmetro). O gato a convidou para o croquê da rainha, como se fosse um
amigo íntimo.
O fato é que Alice guardou os pedaços de cogumelos como amuleto/arma. Seguiu o conselho
da Lagarta: controle-se.
“Oh! É inevitável!”, disse o Gato; “somos todos loucos aqui. Eu sou
louco. Você é louca.” (CARROLL, 2009, 73).
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Capítulo 7 – Um chá maluco
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Alice logo se vê em um jardim de uma casa. O chá ocorria em ambiente externo. Ou melhor,
desocorria; inocorria. Estavam presentes: Lebre de Março (não era de Fevereiro nem de Abril) e o
Chapeleiro (inútil taxá-lo de Maluco, se todos lá o são). Também estava semi-presente o Caxinguelê
(esquilo), pois este vivia dormindo e mal participava das conversas e falava mesmo dormindo. A mesa
enorme estava toda posta e eles só trocavam de lugar (como se fossem um relógio).
Absurdo servir vinho pra criança, o chá é mesmo louco. Logo, para passar o tempo, começam
adivinhações filosóficas. É proposto o enigma do corvo e da escrivaninha, que não faz sentido nenhum.
Nenhum sentido em se preocupar com o tempo: mergulhar o relógio no chá.
Alice suspirou, entediada. “Acho que vocês poderiam fazer alguma
coisa melhor com o tempo”, disse, “do que gastá-lo com adivinhações que
não têm resposta.”
“Se você conhecesse o Tempo tão b em quanto eu”, disse o
Chapeleiro, “falaria dele com mais respeito. (...) Atrevo-me a dizer que você
nunca chegou a falar com o Tempo!” (CARROLL, 2009, 84).
Capítulo 7 – Um chá maluco
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estrategiavestibulares.com.brLewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
O Caxinguelê dá a sua grande contribuição com o “Poema do enlouquecimento”: “Pisca, pisca,
ó morcego! / Que eu aqui quero sossego!” (CARROLL, 2009, p. 85). O Chapeleiro só por usar um
chapéu acha que controla o tempo; mas é a Rainha de Copas que controla o tempo dos outros. O
chá é a metáfora do tempo passando: dança das cadeiras.
Naquele lugar, havia um relógio parado e é sempre a hora do chá: condenação: suspender o
tempo. Não adianta consertar as suas engrenagens passando manteiga nelas que não vai funcionar!
O Caxinguelê é apelado para contar uma história. Seu relato: eram três irmãs, Elsie, Lacie,
Tillie, que moravam em um poço de melado → retorno do motivo do poço no meio da história. Era
um poço do qual se tiravam todas as coisas com letra M: maçaricos, maçanetas, memória e
mesmice (concretas e abstratas).
Cuidado com o que deseja, Alice! “Seja como for, lá é que não volto nunca mais!” exclamou
Alice enquanto avançava com cuidado pelo bosque. “Foi o chá mais idiota de que participei em toda
a minha vida!” (idem, p. 91).
No próximo capítulo, ela terá a chance de voltar e fazer tudo como queria agora que já sabia a
solução, pois voltou ao início.
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estrategiavestibulares.com.brLewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
Capítulo 8 – O campo de croqué
da Rainha
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Alice já havia trapaceado no mesmo jogo que a rainha joga; tudo indica de que ela iria
mandar bem naquele jogo... Se fosse um jogo normal! Mas nada naquele lugar é como ela
verdadeira conhecia. Chegando em outro jardim, Alice encontra o Baralho: personagens
despersonalizados e enumeradas. Todos se preparam, com a maior afobação (questão de vida ou
morte), para a chegada da Rainha.
Alice se apresenta pelo nome, coisa que antes ela não fizera por estar em dúvida. Em frente
da Rainha, ela não titubeia. Atrás do baralho, são todos iguais. O Rei é tímido, um capacho da
Rainha, que centraliza toda a força, personagem temível, símbolo do poder absolutista.
O Coelho ansioso retorna e informa que a duquesa havia sido condenada à morte. Motivo:
atraso. Já havia sido presa. No jogo de croqué, animais são usados no jogo, à mercê dos caprichos
humanos. Literalmente, era um jogo que fugia das mãos. Apesar das ordens, nada é concretizado
ao vivo. A Rainha é temperamental demais ou não é para ser levada a sério. Pergunta certeira do
Gato: se Alice gostara da Rainha (naturalmente levanta uma suspeita). Mas, quando questionada,
a defesa frouxa se Alice leva à condenação do gato.
Capítulo 8 – O campo de croqué
da Rainha
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estrategiavestibulares.com.brLewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
O ponto de vista do carrasco era que não se podia cortar uma cabeça fora a menos que houvesse um
corpo do qual cortá-la; que nunca tinha feito coisa parecida antes e não ia começar naquela altura da sua
vida.
O ponto de vista do Rei era que tudo que tinha cabeça podia ser decapitado, e que o resto era
despautério.
O ponto de vista da Rainha era que, se não se tomasse uma medida a respeito imediatamente,
mandaria executar todo mundo, sem exceção. (Foi esta última observação que deixou todo o grupo tão sério
e preocupado).
A única coisa que ocorreu a Alice foi dizer: “Ele pertence à Duquesa; deveriam perguntar a ela.”
“Ela está na prisão”, disse a Rainha ao carrasco; “traga-a aqui.” E o carrasco partiu como uma flecha.
A cabeça do Gato começou a sumir assim que o carrasco se foi e, quando ele chegou de volta com a
Duquesa, já sumira por completo; diante disso o Rei e o carrasco puseram-se a correr freneticamente para
cima e para baixo à procura dela, enquanto o resto do grupo voltava ao jogo. (CARROLL, 2009, 103).
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estrategiavestibulares.com.brLewis Carroll: Aliceno País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
Capítulo 9 – A história da Tartaruga Falsa
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estrategiavestibulares.com.brLewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
Uma suspensão na história em seu clímax: Alice tinha autoridade naquele meio e era ouvida,
nem ela sabia como nem porquê. Por causa disso, evitou tragédias maiores e conseguiu ser
acompanhada para esperar os desenlaces.
Ao se encontrar com a Duquesa, ela descobriu que tudo tem uma moral; é melhor cuidar dos
sentidos. Por exemplo: mostarda não parece um vegetal, mas é: “Seja o que você parece ser”
(CARROLL, 2009, p. 106). Duquesa se mostra oportunista, tentando comprar Alice concordando com
seus disparates. Contesta Alice quando ela está quieta e não responde, perguntando se ela está
pensando de novo, ao que Alice responde: “Tenho o direito de pensar” (idem, p. 107).
Alice é a única poupada, por algum motivo. O rei discretamente desfez as ordens da rainha
Em um determinado momento, o narrador dialoga com as ilustrações, como se fosse uma rubrica:
pede para irmos na página 111 (estamos na 109) para ver o que é grifo, se nós não soubermos.
Aquele era mesmo um País Maravilhoso: um mundo em que o Grifo é mais inofensivo que a
Rainha. O próprio Grifo confessa que é uma fantasia da Rainha e o que ela ordena não se concretiza
→ mecanismo do medo coletivo para impor a ordem.
Há uma crítica ao sistema escolar, e uma contestação de todas as matérias: francês, música e
lavanderia, aritmética, extras. O Grifo é meio ríspido, quase comete bullying (chama Alice de burra).
Capítulo 10 – A Quadrilha 
da Lagosta
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Se dançam Alice, o Grifo e a Tartaruga Falsa, há uma ironia: uma dança de lagostas
sem lagosta. Elas estão apenas no poema.
Jogo de quer não me quer: brincar com flores lembra a grinalda de margaridas
(gatilho inconsciente); a história da Inglaterra com a França lembra a lição antes da
corrida em comitê.
Mito da queda: “A razão é,” disse o Grifo, “que elas queriam ir com as lagostas para
a dança. Então foram jogadas no mar. Então sofreram uma queda muito longa. Então
prenderam a cauda firme na boca. Então não conseguiram mais tirá-las de lá. É isso”
(CARROLL, 2009, p. 120).
A Tartaruga Falsa se defende: “Quero dizer o que digo” (idem, p. 121) → a história se
conta a si mesma . Trocadilho e neologismo: merluza e merlustrar. Agora outros poemas:
“Esta é a voz do preguiçoso”; “Passei pelo jardim” e “Que bela sopa”.
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Capítulo 11 – Quem roubou 
as tortas?
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Retornam ao tribunal e agora é sério, é para valer... Só que não! Enquanto esperam,
havia comes e bebes, para matar o tempo. E alguém ia ser morto por causa de comida: o
Valete agrilhoado, tortas dispostas na mesa, uma banca com jurados. Alice tinha orgulho de
saber daquelas coisas e como um julgamento funcionava.
A Rainha de Copas fez várias tortas
Todas numa só fornada
O Valete de Copas furtou as tortas
E não deixou sobrar nada! (CARROLL, 2009, 130).
O narrador dialoga novamente com o leitor (rubrica): pede para a gente olhar a
caricatura antes do sumário para ver como era a peruca do rei. Por falar nele, o rei é o
próprio juiz. Estava presente também Bill, o lagarto, escrevendo numa lousa com giz. Alice
odiava o barulho e lhe roubou o instrumento de escrita.
Crítica à escrita mecanizada: os animais
sequer entendiam o que estavam escrevendo. Há
manipulação da opinião pública, porque um roubo
é assumido. Alice não pode evitar de crescer. No
final, na confusão, todas as testemunhas fogem.
Capítulo 12 – O depoimento de Alice
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Alice estava crescendo, não parava de crescer... A própria Alice fez uma analogia:
jurados derrubados e aquário quebrado (gatilho insconsciente). O cúmulo do absurdo é que
acham que Alice passou dos três quilômetros de altura: ela agora é o ser mais assustador,
mais do que a Rainha.
A Carta do condenado valete é um poema. Ironicamente, é primeira coisa sagaz que o
rei: constatou que a Carta não era assinada e que isso, por si só, era suspeito e incriminador.
O poema aparentemente é sem sentido: segue a explicação do poema, verso a verso:
didático, escolar. “Não lhe contes que ela lhes deu sua aprovação, /Pois este sempre será
/Um segredo, guardado no coração, /Entre ti e teu amigo cá” (CARROLL, 2009, p. 143).
Quando questionada, Alice contesta a Rainha e se recusa a falar. Alice volta pro seu
tamanho normal e enfrenta o exército de baralho até que... ela acorda na ribanceira!
Há um segundo sonho, o da irmã: meio sonho, semi-sonho, sem toda a grandeza, pois
já traz em si toda a adivinhação da inspira realidade. Tudo era prático e havia
correspondências idênticas.
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Ficou ali sentada, os olhos fechados, e quase acreditou estar no País das Maravilhas, embora
soubesse que bastaria abri-los e tudo se transformaria em insípida realidade... a relva só farfalharia
ao vento, e as águas da lagoa só se encrespariam ao ondular dos juncos... As xícaras de chá
tilintantes se transformariam no tinir dos sinos das ovelhas, e os gritos agudos da Rainha na voz do
pastorzinho... e os espirros do bebê, o guincho do Grifo, e todos os outros barulhos esquisitos se
converteriam (ela sabia) no alarido do movimentado terreiro da fazenda... Enquanto os mugidos do
gado à distância iriam tomar o lugar dos soluços tristes da Tartaruga Falsa.
Por fim, imaginou como seria essa mesma irmãzinha quando, no futuro, fosse uma mulher
adulta; e como conservaria, em seus anos maduros, o coração simples e amoroso de sua infância; e
como iria reunir outras criancinhas à sua volta e tornar os olhos delas brilhantes e impacientes com
muitas histórias estranhas, talvez até com o sonho do País das Maravilhas de tanto tempo atrás; e
como iria sofrer com todas as mágoas simples dessas crianças, e encontrar prazer em todas as
alegrias simples delas, lembrando sua própria vida de criança, e os dias felizes de verão.
(CARROLL, 2009, 148-149, grifo meu).
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A linha tênue entre 
realidade e 
sonho/loucura
RESOLUÇÃO DE QUESTÃO
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Questão Inédita – Profa. Luana Signorelli – 2023
Lewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
“Alice no País das Maravilhas” (1865), de Lewis Carroll, é uma novela fantástica que conta com
a presença de muitos animais. Acerca de sua simbologia, assinale o que for correto.
a) Os flamingos estão na corrida em comitê e eles representam a generosidade, pois aceitam
acolher a Alice, como estrangeira, dando-lhe o que para eles seria considerado a maior
preciosidade: o dedal como presente.
b) Bill é um Lagarto, que trabalha em parceria com o Coelho Branco. Ambos estão preocupados
em se atrasar para o chá da Rainha, conhecendo seu comportamento temperamental, eles
poderiam morrer até o fim do dia. Além de animais pequenos, também teriam vida curta.
c) O Gato de Cheshire é a contraparte da gata. Trata-se de um dos animais favoritos de Alice e,
estando ela em um lugar irreconhecível,consiste em um elo com a sua realidade mais familiar.
Por isso, Dinah é frequentemente lembrada, ainda que a menção a ela cause ofensa a outros
animais do reino.
d) O Caxinguelê é o oposto da Lebre de Março, assim como o Grifo se opõe à Tartaruga Falsa. São
personagens que servem para traçar um paradoxo e, por causa disso, vivem frequentemente
brigando. Alice tenta apaziguá-los, antecipando o sentido de resolução do tribunal.
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Questão Inédita – Profa. Luana Signorelli – 2023
Lewis Carroll: Alice no País das Maravilhas – Profa. Luana Signorelli
Comentários:
Questão de verificação de leitura.
Alternativa A: incorreta. Os flamingos não estão presentes na corrida em comitê
(capítulo 3). Nela, estão presentes o Dodô, a Aguieta, o Papagaio, o Camundongo e outros
pássaros. Os flamingos são usados como tacos no jogo de croqué da Rainha (capítulo 8).
Alternativa B: incorreta. Bill é um Lagarto, mas não tem parceria com o Coelho Branco.
Alternativa C: correta – gabarito. O gato de Cheshire na obra apresenta várias
simbologias: stalker, o espreitador, o arranjador, amigável e perigoso ao mesmo tempo, o
filósofo (ajuda Alice por enigmas de dedução), o fantasma etc. É um gatilho que faz Alice se
lembrar de seu animal de estimação: a gata Dinah.
Alternativa D: incorreta. Pode haver desentendimentos, mas Alice não tenta apaziguá-
los. Sua função não é a de juíza só porque ela é humana: às vezes, são os humanos que têm
menos juízo.
Gabarito: C.
FINALIZAÇÃO
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