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Medula Espinhal@fonoaudiario
Localização
A medula espinhal é uma estrutura alongada 
e cilíndrica localizada dentro do canal 
vertebral, sem ocupá-lo completamente, que 
se estende desde o cérebro até a região 
lombar. Mede cerca de 45 cm.
Função
Conduzir impulsos nervosos (cérebro e
os demais órgãos do corpo) e promove o 
arco reflexo. O arco reflexo é um circuito 
neural básico e automático que permite que 
o corpo responda rapidamente a um estímulo 
específico. Ele é composto por cinco 
componentes principais: receptor sensorial, 
neurônio aferente (ou sensorial), centro de 
integração, neurônio eferente (ou motor) e 
efetor. 
Anatomia da Medula 
Espinhal
Segmentos:
• Cervical, torácico, lombar, sacral e 
coccígeo (canal vertebral/forames 
intervertebrais).
• 8 pares de nervos espinais cervicais, 
12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 1 
coccígeo (31 pares).
As intumescências 
são áreas em que as 
grandes raízes 
nervosas que 
formam o plexo 
braquial e 
lombossacral fazem 
conexão com a 
medula. São 
formadas devido á 
maior quantidade de 
neurônios, e 
portanto, de fibras 
nervosas que 
entram e saem.
Limites anatômicos
Cranial: forame magno até o 
nível das vértebras L1/L2
• Medula espinhal cresce 
até os 04 anos de idade
• Coluna vertebral cresce 
até os 14 aos 18 anos 
de idade
Caudal: L2 até o cone 
medular
• Cone medular: porção 
final e afunilada da 
medula
• Filamento terminal: fino 
cordão de tecido 
conjuntivo que se 
estende da extremidade 
do cone medular até a 
primeira vértebra 
coccígea (Co1). Esse 
cordão é conhecido 
como filum terminale, e 
ancora a medula espinal 
à coluna vertebral.
• Cauda equina: meninges 
e raízes nervosas dos 
nervos espinhais
Superfície externa da Medula
A superfície externa da medula espinal pode ser 
dividida em quatro faces: uma anterior ou ventral, 
uma posterior ou dorsal e duas faces laterais 
(direita e esquerda). Em cada uma dessas faces é 
possível identificar sulcos ou fissuras, que servem 
como referência anatômica.
Superfície interna da Medula
Assim como o restante do sistema nervoso 
central, a medula espinal possui dois componentes 
principais: a substância cinzenta, que contém 
principalmente os corpos dos neurônios, e a 
substância branca, que contêm principalmente os 
axônios. 
Enquanto no encéfalo a substância 
cinzenta está distribuída 
principalmente na periferia, 
formando o córtex cerebral, na 
medula espinal é o contrário: a 
substância cinzenta encontra-se na 
parte mais central. Essa substância 
cinzenta central possui uma 
configuração peculiar, com um 
formato semelhante ao de uma letra 
“H”, referido por alguns autores 
também como semelhante ao de uma 
borboleta.
Enquanto no encéfalo a substância cinzenta está 
distribuída principalmente na periferia, formando 
o córtex cerebral, na medula espinal é o 
contrário: a substância cinzenta encontra-se na 
parte mais central. Essa substância cinzenta 
central possui uma configuração peculiar, com 
um formato semelhante ao de uma letra “H”, 
referido por alguns autores também como 
semelhante ao de uma borboleta.
A porção mais anterior, ou ventral, de cada uma 
das “asas da borboleta” representa o corno 
anterior, e contém os corpos dos neurônios 
motores. As fibras nervosas aferentes das 
raízes dorsais dos nervos espinais entram na 
medula espinal pelo sulco posterolateral e 
atingem o corno posterior, que portanto tem 
função primariamente sensitiva. Entre os níveis 
T1 e L3 há ainda um corno lateral (ou corno 
intermédio-lateral), situado entre os cornos 
anterior e posterior, contendo neurônios do 
sistema nervoso simpático.
No centro da substância cinzenta medular há um 
canal central que contém liquor, se estendendo 
ao longo de toda a medula espinal e cranialmente 
se comunica com a cavidade do quarto ventrículo.
A substância branca da medula espinal está 
disposta externamente à substância cinzenta, 
circunscrevendo-a. Ela é dividida em três 
funículos: anterior, lateral e posterior.
Cada um dos funículos da medula espinal contém 
tratos ascendentes e/ou descendentes de 
substância branca, que são as vias de 
transmissão dos impulsos nervosos entre o 
cérebro e os demais órgãos e tecidos.
-
Tratos 
Meninges da Medula
A medula espinhal e as raízes dos nervos 
espinhais são revestidas por três camadas 
meníngeas, que determinam a existência de 
espaços ou compartimentos entre elas.
• A camada mais interna é a pia-máter, 
que está firmemente aderida à superfície da 
medula espinal.
• A camada intermediária é chamada de 
aracnoide. Entre a pia-máter e a aracnoide há 
um espaço preenchido por liquor, conhecido 
como espaço subaracnóideo. O espaço 
subaracnóideo da medula espinal é contínuo 
com o do encéfalo, permitindo que o liquor 
circule entre esses compartimentos.
• A camada meníngea mais externa é a 
dura-máter. O espaço virtual situado entre a 
aracnoide e a dura-máter é chamado de 
espaço subdural. Externamente à dura-máter, 
entre esta meninge e a superfície interna do 
canal vertebral, há um espaço conhecido como 
espaço epidural, ou peridural. É nesse local que 
ocorre a aplicação da anestesia epidural, muito 
utilizada durante o parto.
Vasculização
• A artéria espinhal anterior é formada 
pela junção dos ramos espinais anteriores, que 
têm origem a partir de cada uma das artérias 
vertebrais. Essa artéria cursa inferiormente ao 
longo da fissura mediana anterior, e é 
responsável pela irrigação dos dois terços 
anteriores da medula espinhal.
• As artérias espinhais posteriores são 
um par de artérias que se originam a partir 
das artérias vertebrais e cursam 
inferiormente junto à face posterior da 
medula, ao longo dos sulcos posterolaterais. 
Essas artérias são responsáveis pela irrigação 
do terço posterior da medula espinhal.
 •. As artérias segmentares geralmente 
emitem ramos radiculares, que irrigam as 
raízes dos nervos espinais e formam
-
-
 anastomoses locais ao nível da medula espinal. 
Geralmente uma das artérias radiculares se 
destaca por suas maiores dimensões, sendo 
chamada de artéria radicular magna, ou artéria 
de Adamkiewicz. Sua localização é variável, 
geralmente entre os níveis de T9 e L1. 
Drenagem venosa
A drenagem venosa da medula é análoga à 
sua irrigação arterial. Um número variável de 
veias espinais anteriores e posteriores, 
situadas na fissura mediana anterior e no 
sulco mediano posterior, respectivamente. 
Também há veias radiculares, análogas às 
artérias radiculares, incluindo uma veia 
radicular mais proeminente, chamada de veia 
radicular magna. Essa, no entanto, situa-se
junto à face dorsal da medula espinal, ao 
contrário da sua correspondente arterial, que 
se encontra na face ventral da medula. As 
veias espinais e radiculares formam uma rede 
de anastomoses, formando um plexo venoso 
no espaço epidural, conhecido como plexo 
venoso interno, que por sua vez drena para 
os seios venosos durais. Essa via de drenagem 
se comunica ainda com outro plexo venoso, 
chamado de plexo vertebral externo, que 
drena para as veias intercostais e para o 
sistema ázigos. Assim, a drenagem venosa da 
medula espinal pode seguir dois caminhos, 
dependendo das circunstâncias de pressão 
sobre o sistema venoso: seguir cranialmente, 
em direção aos seios venosos durais, ou 
caudalmente, em direção às veias intercostais 
e ao sistema ázigos.
Nervos espinhais
Os nervos espinais são agrupados de acordo 
com o segmento da medula espinal a partir do 
qual se originam. Assim, há nervos cervicais (C1 
a C8), torácicos (T1 a T12), lombares (L1 a L5), 
sacrais (S1 a S5) e coccígeo.
A segmentação da medula espinal diz respeito 
ao período intra-uterino, quando a medula 
espinal ocupa toda a extensão do canal 
vertebral. Na idade adulta alguns segmentos da 
medula estão localizados mais cranialmente do 
que suas vértebras correspondentes. Essasdiferenças são mais evidentes nos segmentos 
mais inferiores da medula espinal.
Os nervos espinais, no entanto, deixam a coluna 
vertebral pelos forames intervertebrais 
correspondentes. No segmento cervical, em 
que há oito nervos e apenas sete vértebras, os 
nervos deixam a coluna acima das suas 
vértebras correspondentes. O nervo C8 deixa a 
coluna no forame intervertebral localizado 
entre a sétima vértebra cervical (C7) e a 
primeira vértebra torácica (T1). Os nervos 
torácicos, lombares e sacrais deixam a coluna 
vertebral através dos forames intervertebrais 
imediatamente abaixo da vértebra 
correspondente.
Como a medula espinal se estende 
inferiormente somente até o nível de L1 ou L2, 
os nervos espinais mais caudais continuam 
inferiormente além do nível do cone medular, 
para deixar o canal vertebral nos forames 
intervertebrais correspondentes. Essas raízes 
situadas inferiormente ao cone medular são 
chamadas de cauda equina, que significa “cauda 
de cavalo”. Cada nervo espinal possui uma raiz 
ventral e uma dorsal. As raízes ventrais se 
originam dos cornos anteriores da substância 
cinzenta, deixam a medula espinal no sulco 
anterolateral e transmitem informações 
motoras. As raízes dorsais se originam dos 
cornos posteriores da substância cinzenta e 
deixam a medula pelo sulco posterolateral da 
medula espinal. Elas transmitem informações 
sensitivas.
As raízes ventrais e dorsais se fundem 
imediatamente antes do forame intervertebral, 
formando o tronco do nervo espinal. Esse 
tronco é curto, e após atravessar o forame 
intervertebral se divide em quatro ramos: 
anterior, posterior, comunicante e meníngeo.
Arco reflexo 
Uma grande parte da função da medula espinal 
está sob a influência do encéfalo, uma vez que 
ela age transmitindo informações do deste 
órgão para a periferia e vice-versa. Mas 
existem muitos reflexos que são originados na 
medula espinal de forma independente do 
encéfalo. Os reflexos espinais podem ser 
monossinápticos ou polissinápticos.
Os reflexos monossinápticos ocorrem com 
apenas dois neurônios participando do arco 
reflexo, um sensitivo e outro motor. O neurônio 
de primeira ordem (sensitivo) está localizado no 
gânglio espinal, enquanto o neurônio de segunda 
ordem (motor) se localiza no corno anterior da 
medula espinal. O neurônio sensitivo reúne os 
impulsos provenientes do músculo e envia essa 
informação para o neurônio motor, que inerva 
o mesmo músculo. O neurônio motor então 
causa a contração do músculo inervado. Um 
exemplo de reflexo monossináptico é o reflexo 
de estiramento (ou reflexo miotático).
Os reflexos polissinápticos, por outro lado, 
envolvem múltiplos neurônios. Além de um 
neurônio sensitivo e um neurônio motor, há 
também um ou mais interneurônios entre eles, 
tornando essa comunicação indireta. Eles são 
mais complexos do que os reflexos 
monossinápticos, uma vez que envolvem grupos 
musculares inteiros, em vez de um único 
músculo. Um exemplo é o reflexo de retirada. 
Agora você está pronto para fazer o teste 
compilando tudo o que você acabou de aprender. 
Esta é uma ótima forma de solidificar seus 
conhecimentos.

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