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Prévia do material em texto

Rodrigo Rosar
Comunicação não é o que você fala. Comunicação é 
o que a outra pessoa entende.
Com Carolina Nalon e Valéria Santoro
COMUNICAÇÃO NÃO 
VIOLENTA, EMPATIA E 
COOPERAÇÃO
Gestão de Pessoas: Carreiras, 
Liderança e Coaching
Pós-Graduação em
2
c-Conheça o livro da disciplina
CONHEÇA SEUS PROFESSORES 3
Conheça os professores da disciplina. 
EMENTA DA DISCIPLINA 4
Veja a descrição da ementa da disciplina. 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 5
Veja as referências principais de leitura da disciplina. 
O QUE COMPÕE O MAPA DA AULA? 6
Confira como funciona o mapa da aula.
MAPA DA AULA 7
Veja as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. 
ARTIGOS 37
Links de artigos científicos, informativos e vídeos sugeridos. 
RESUMO DA DISCIPLINA 38
Relembre os principais conceitos da disciplina. 
AVALIAÇÃO 39
Veja as informações sobre o teste da disciplina. 
3
 Mediadora de Conflitos, Facilitadora de Círculos de Paz e 
Sócia da Acrópole Câmara de Mediação e Conciliação. Possui 
graduação em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do 
Sul (UFRGS), especialização em contratos, também pela UFRGS, 
e Mestrado em Direito Internacional pela USP. 
VALÉRIA SANTORO
Professora PUCRS
 Fundadora do Instituto Tiê, é mediadora de conflitos 
especialista em Comunicação Não Violenta. Idealizadora 
do projeto Caminho da Comunicacão Autêntica, tem como 
foco de seu trabalho a discussão de temas como compaixão, 
empatia, diversidade e privilégios. O Instituto Tiê hoje presta 
consultorias para algumas das maiores empresas do país. Em 
2016, foi convidada para palestrar sobre empatia no TEDx 
PedradoPenedo, onde contou um pouco sobre o que a levou a 
trabalhar com Comunicação Não Violenta, e em 2019 no TEDx 
Árvore Grande no qual falou sobre como demonstrar empatia 
em uma sociedade desigual. Faz parte do Coletivo CNV Brasil 
e é entusiasta da Justiça Restaurativa no Brasil.
CAROLINA NALON 
Professora Convidada
c-Conheça seus professores
4
Ementa da Disciplina
A comunicação empática e cooperativa. A expressão de sentimentos e 
necessidades. O uso incorreto do medo, da vergonha, da acusação, do erro, da 
coerção, das exigências ou ameaças no processo comunicacional. Estratégias para 
uma comunicação não violenta.
5
Bibliografia básica
ROSENBERG, M. Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar 
relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006.
BROWN, B. A coragem de ser imperfeito. Rio de Janeiro: Sextante, 2016.
NEFF, K; Autocompaixão: Pare de se torturar e deixe a insegurança para trás. eBook 
Kindle, 2017.
Bibliografia complementar
 
ROSENBERG, M. Vivendo a comunicação não violenta. São Paulo: Ágora, 2019.
ROSENBERG, M Juntos Podemos Resolver Essa Briga. São Paulo: Palas Athena, 
2020.
BROWN, B. A coragem para liderar: Trabalho duro, conversas difíceis, corações 
plenos. Rio de Janeiro: Best Seller, 2019.
GOLEMAN, D. Trabalhando com a Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 
1999.
GOLEMAN, D. Liderança: a inteligência emocional na formação do líder de sucesso. 
Rio de Janeiro: Objetiva, 2015. 
As publicações destacadas têm acesso gratuito pela Biblioteca da PUCRS. 
-aBibliografia básica
6
O que compõe o 
Mapa da Aula?
so
MAPA DA AULA
São os capítulos da aula, demarcam 
momentos importantes da disciplina, 
servindo como o norte para o seu 
aprendizado.
Frases dos professores, que resumem 
sua visão sobre um assunto ou 
situação. 
DESTAQUES
Neste item você relembra o case 
analisado em aula pelo professor. 
CASE
A jornada de aprendizagem não 
termina ao fim de uma disciplina. Ela 
segue até onde a sua curiosidade 
alcança. Aqui você encontra uma lista 
de indicações de leitura. São artigos e 
livros sobre temas abordados em aula. 
LEITURAS INDICADAS
Conteúdos essenciais sem os quais 
você pode ter dificuldade em 
compreender a matéria. Especialmente 
importante para alunos de outras 
áreas, ou que precisam relembrar 
assuntos e conceitos. Se você estiver 
por dentro dos conceitos básicos dessa 
disciplina, pode tranquilamente pular 
os fundamentos.
FUNDAMENTOS
Questões objetivas que buscam 
reforçar pontos centrais da disciplina, 
aproximando você do conteúdo de 
forma prática e exercitando a reflexão 
sobre os temas discutidos. 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Apresentação de figuras públicas 
e profissionais de referência 
mencionados pelo(a) professor(a), 
além de fatos e informações que dizem 
respeito à conteúdos da disciplina.
CURIOSIDADES
Conceituação de termos técnicos, 
expressões, siglas e palavras específicas 
do campo da disciplina citados durante 
a videoaula. 
PALAVRAS-CHAVE
Assista novamente aos conteúdos 
expostos pelos professores em vídeo. 
Aqui você também poderá encontrar 
vídeos mencionados em sala de aula. 
Lembre-se que a diversificação de 
estímulos sensoriais na hora do estudo 
otimiza seu aprendizado. 
VÍDEOS
Inserções de conteúdos da equipe de 
design educacional para tornar a sua 
experiência mais agradável e significar 
o conhecimento da aula. 
ENTRETENIMENTO
Aqui você encontra a descrição 
detalhada da dinâmica realizada pelo 
professor em sala de aula com os alunos. 
MOMENTO DINÂMICA
7
Mapa da Aula
Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas.
AULA 1 • PARTE 1
01:10
Carolina trata do seu início na 
Comunicação Não Violenta, abordando 
alguns de seus conceitos e trazendo 
aplicações práticas. Disponível clicando 
aqui.
Para Início de Conversa | 
Carolina Nalon | TEDxPe-
dradoPenedo
VÍDEO
01:13
Carolina trata da relação entre empatia 
e a desigualdade social do contexto 
atual. Disponível clicando aqui.
Como praticar a empatia 
em uma sociedade desi-
gual? | Carolina Nalon | 
TEDxÁrvoreGrande
VÍDEO
01:20
CURIOSIDADE
Organização criada em 2012 que tem o 
objetivo de apoiar o desenvolvimento 
emocional e ajudar as pessoas a conviver. 
Acesse o site clicando aqui. 
 Instituto Tiê
https://www.youtube.com/watch?v=3qzcPcQjbMI
https://www.youtube.com/watch?v=3qzcPcQjbMI
https://www.youtube.com/watch?v=pg2_vulZBTU
https://institutotie.com.br/
8
01:51
CURIOSIDADE
(1934 - 2015)
Psicólogo norte-americano, com PhD em 
Clinical Psychology pela University of 
Wisconsin-Madison. É considerado o criador 
da Comunicação Não Violenta (CNV). 
Marshall Rosenberg
05:19A nossa linguagem é extremamente 
contaminada por essa ideia do 
certo e do errado, do culpado e do 
inocente e de que os culpados têm 
que ser punidos pelas coisas que 
eles fazem de errado. 
CURIOSIDADE
(1902-1987) 
Foi um psicólogo norte-americano, 
considerado um dos desenvolvedores da 
psicologia humanista. Foi presidente da 
Associação Americana de Psicologia em 1958 
e indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 1987.
Carl Rogers
03:29
05:45A Comunicação Não Violenta 
é uma forma de colocar a 
compaixão em prática. 
Origem da Comunicação Não 
Violenta (CNV)
Para começar a falar sobre comunicação não 
violenta, nada melhor do que apresentar seu 
progenitor: Marshall Rosenberg. 
Ele foi um psicólogo norte-americano, que 
sistematizou o método influenciado por fatos 
ocorridos na sua infância, os quais o levaram 
a começar a questionar sobre o que afasta o 
ser humano da sua natureza compassiva. 
Tentanto descobrir o que desconectava as 
pessoas, Marshall entendeu que a maneira 
como o ser humano foi se desenvolvendo 
- passando de caçador coletor para uma 
posição mais estável, após a domesticação 
das plantas e animais, e depois começando 
a pensar os lugares como propriedades 
- sistemas de dominação surgiram, e a 
linguagem precisou se adaptar para fazer 
sentido no contexto. Dessa forma, notou que 
o ponto que o atraía estava na linguagem. 
01:47
9
06:34
Em sua questão central, Marshall pensava 
sobre a natureza ‘compassiva’ do ser 
humano. Mas será que realmente temos 
essa característica? Para você, o ser 
humano é egoísta ou altruísta? Quais são 
seus argumentos acerca desse assunto? 
Como você construiu essa ideia?
Alguns apontamentos de pensadores 
muito conhecidos contribuírampara que 
acreditássemos que o humano é, por 
essência, egoísta. Dois dos principais são: 
Adam Smith e Charles Darwin. 
Em 1976, quando escreveu “A Riqueza das 
Nações”, Adam Smith apontou: 
“Buscando o próprio interesse de 
maximizar seus ganhos, os bens e os 
produtos seriam distribuídos por uma mão 
invisível”.
Com isso, foi difundida a ideia de que 
a busca por um interesse próprio, de 
maximizar o ganho, é o que mais faz 
com que os sujeitos contribuam para a 
sociedade e que o egoísmo seria algo 
essencial. 
No entanto, em 1779, em “Teoria dos 
Sentimentos Morais”, o mesmo autor 
apontava:
“Por mais egoísta que se suponha 
o homem, evidentemente há alguns 
princípios em sua natureza que o fazem 
interessar-se pela sorte dos outros e 
considerar a felicidade deles necessária 
para si mesmo”
Já na publicação de “A Origem das 
Espécies”, de Charles Darwin, houve a 
interpretação generalizada de que, na 
luta pela existência, quem sobreviveria 
seriam os mais fortes. Apesar disso, 
a interpretação mais correta é a da 
sobrevivência do mais adaptado. 
Com isso, a professora aponta um uso de 
recortes convenientes dos pensamentos 
dos autores para justificar a maneira como 
a sociedade vem sendo construída. 
A natureza do ser humano
08:11
CURIOSIDADE
(1723 - 1790)
Filósofo e economista britânico nascido na 
Escócia. É considerado o pai da economia 
moderna e o mais importante teórico do 
liberalismo econômico. A Riqueza das Nações 
é considerada a obra mais influente de Smith.
Adam Smith
08:13
CURIOSIDADE
Naturalista, geólogo e biólogo britânico. Ficou 
muito conhecido por sua obra “ A origem das 
espécies”, que é considerado um dos livros 
acadêmicos mais influentes da história, tendo 
contribuído para o entendimento da evolução 
da espécies. 
Charles Darwin
10
13:00
Os estudos sobre empatia são muito 
recentes. Os neurônios espelho foram 
descobertos em 1990, na Universidade 
de Parma, na Itália, através de um estudo 
com macacos, que explicava que somos 
feitos para a conexão, para perceber os 
sentimentos uns dos outros. 
Nos últimos tempos, as pesquisas vêm 
avançando muito, e está sendo visto cada 
vez mais o quanto a empatia faz parte da 
natureza humana - tanto quanto a vontade 
de competir. 
Para demonstrar isso, a professor traz um 
vídeo de pesquisadores sobre altruísmo 
em crianças. 
Estudos sobre empatia
14:55 Nós, como seres humanos, 
somos feitos, construídos, para 
a conexão, para perceber esses 
sentimentos um do outro. 
CURIOSIDADE
Professor no Departamento de Psicologia da 
Universidade Emory e diretor do Centro Living 
Links no Centro Nacional Yerkes de Pesquisa 
sobre Primatas. Escreveu diversos livros, como 
“Eu, primata”, “A era da empatia” e “O último 
abraço da matriarca”.
Frans de Waal
23:59
25:06A colaboração é uma força tão 
importante para a seleção natural 
quanto a competição. Então essas 
duas coisas estão andando juntas 
dentro da gente. 
26:02
Segundo a professora, Comunicação 
Não Violenta não é sobre se tornar 
bonzinho, dócil, querido, evitar conflito 
e ser agradável. Da mesma forma, não é 
só para pessoas que são violentas. Para 
elucidar, Carolina define a violência e a não 
violência.
Segundo Simone Weil, “A violência é o 
que torna coisa alguém submisso. Quando 
exercida até o final, a violência transforma 
o homem em uma coisa, no sentido literal 
da palavra, pois o transforma em um 
cadáver”.
Tratando da frase de Simone Weil, Carolina 
aponta que a violência está nas coisas 
mais drásticas - como na morte - mas 
também em ações sutis - quando o ser 
humano desumaniza o outro. 
A professora ressalta que é muito 
Afinal, o que é CNV?
27:21
Obra de Jean-Marie Muller, publicada em 
2007, que traz o pensamento de diversos 
pensadores que, ao longo da história, 
defenderam a não violência. 
Livro: O princípio da não 
violência
LEITURAS INDICADAS
11
29:31 [A Comunicação Não Violenta] 
é uma humanização radical das 
nossas relações.
30:25 A gente está imerso na 
ideologia da violência.
interessante perceber em qual ponto 
as pessoas veem a violência como algo 
justificado. Segundo ela, são enxergados 
dessa forma quando defendem uma causa 
justa. 
A não violência, por sua vez, é o ato de 
recusar o uso da violência como uma 
estratégia para conseguir as coisas. 
Para aprofundar a não violência, a 
professora destaca uma citação de 
Kant: “Comporte-se de maneira a tratar 
a humanidade, tanto em sua como na 
de qualquer outra pessoa, sempre e ao 
mesmo tempo como um fim, e nunca 
simplesmente como um meio”. 
A partir disso, aprofunda a necessidade de 
olharmos para cada pessoa da sociedade, 
independente de qualquer de seus 
característica, e entender que ela é um fim 
nela mesma, e não um meio, lembrando 
que todas as vidas importam. 
36:42 Na escola, a gente aprende as 
histórias das guerras. A gente 
não aprende os mecanismos de 
construção de paz. 
CURIOSIDADE
(1724-1804)
Foi um filósofo prussiano, considerado 
o principal filósofo da era moderna. Foi 
fundador da nova teoria do conhecimento, do 
criticismo e do idealismo transcendental.
Immanuel Kant 
38:39
41:29É sempre bom lembrar o quanto 
a gente depende um do outro, 
e que não vai estar bom para 
ninguém enquanto não estiver 
bom para todo mundo.
42:00
O psicólogo criador da Comunicação 
Não Violenta foi:
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
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AULA 1 • PARTE 2
A importância da CNV no 
ambiente de trabalho
Abordando a importância da Comunicação 
Não Violenta no ambiente do trabalho, a 
professora aponta que um dos maiores 
equívocos é pensar que se vive em um 
mundo de apenas duas dimensões: o pensar 
e o agir. 
Assim, quando se tem algum problema, 
objetivo ou meta, normalmente pessoas 
são chamadas, se pensa no plano, os 
responsáveis são determinados e se executa. 
No entanto, existe uma terceira dimensão: O 
HUMANO que entra na sala para pensar e O 
HUMANO que sai da sala para agir. Carolina 
ressalta a importância de se considerar os 
sentimentos e as necessidades das pessoas 
envolvidas em relação aos projetos.
Destaca, assim, que se deve conectar antes 
de resolver, porque quando ocorre a conexão 
a resolução é melhor. 
Carolina apresenta uma pesquisa 
desenvolvida pela Gallup que trata sobre o 
engajamento no trabalho. Aponta que entre 
os principais motivos de desengajamento 
estão: falta de reconhecimento e de 
serem ouvidos; superiores que ignoram as 
necessidades e expectativas; pouco diálogo, 
tanto com colegas como com os líderes/
superiores. Além disso, ainda ressalta que 
84% dos profissionais que pedem demissão 
relatam como motivo o relacionamento com 
seu gerente direto.
Através desses dados, salienta que o 
desengajamento referente aos gerentes 
muitas vezes vem do fato das lideranças não 
aprenderem a se relacionar, a se posicionar 
e a conseguir se conectar e ouvir o outro, 
ao mesmo tempo em que conseguem ser 
autênticos e definir limites. 
Ainda tratando sobre a mesma pesquisa, 
aborda mais alguns números: 85% dos 
entrevistados dizem que pelo menos em uma 
ocasião se sentiu incapaz de expor uma 
00:00
01:49 Cada vez mais, o comportamental, 
a maneira como a gente consegue 
pertencer, se adaptar, criar boas 
relações, é tão importante quanto 
o nosso currículo, as nossas 
habilidades técnicas. 
CURIOSIDADE
Autor norte-americano, acadêmico, 
antropólogo e especialista em negociação. 
É cofundador do Harvard Program on 
Negotiation e ajudou a criar a Rede 
Internacional de Negociação. Entre suas obras 
estão “Como chegar ao sim: Como negociar 
acordos sem fazer concessões” (2018) e 
“Supere O Não: Como negociar com pessoas 
difíceis” (2019). 
William Ury
04:01
01:49 Cada vez mais, o comportamental, 
a maneira como a gente consegue 
pertencer, se adaptar, criar boas 
relações, é tão importante quanto 
o nosso currículo, as nossas 
habilidades técnicas. 
05:37 Quando a gente não para para 
entender qual é o interesse 
por trás de uma posição, qualé a necessidade por trás de 
um comportamento, a gente 
resolve mal o que a gente tem 
para resolver. 
13
opinião aos chefes, embora acreditasse que o 
problema era importante; somente 3 a cada 
10 pessoas sentem que suas opiniões contam 
no ambiente de trabalho; se conseguíssemos 
aumentar, fazendo com que 6 em cada 10 
pessoas sentisse que sua opinião importa, 
se reduziria em 27% a rotatividade, em 40% 
os incidentes de segurança e haveria um 
aumento de 12% na produtividade. Dessa 
forma, a professora Carolina aponta que ser 
mais humano, além de tudo, traz resultado. 
Todos esses números têm grande relação 
com as mudanças no mundo do trabalho. 
Hoje em dia, cada vez mais o trabalho em 
equipe está em alta. Entende-se que, em 
todos os níveis, os funcionários de hoje 
gastam 50% mais tempo colaborando do que 
ocorria 20 anos atrás. Dessa forma, destaca a 
importância de se aprender a se relacionar. 
Além disso, a professora aborda a 
importância da confiança interpessoal, 
e do seu impacto no recebimento dos 
feedbacks, e da segurança psicológica, 
que é a possibilidade de emitir opiniões e 
pensamentos sem se sentir mal. 
Trazendo as ideias de Dale Carnegie e de 
Marshall Rosenberg, a professora faz uma 
contraposição: enquanto o primeiro apontava 
a necessidade de se ser diplomático e evitar 
conflitos para progredir na carreira, o outro 
escrevia: “Um desentendimento sincero pode 
ser sinal de progresso”. 
Assim, ressalta o perigo de mensagens como 
de Carnigie, uma vez que muitas coisas 
ruins - como corrupção - podem acabar 
ocorrendo por pensamentos como esse. No 
entanto, quando o conflito ocorre - segunda 
mensagem -, é possível que se possa 
investigar o que é importante para todo 
mundo. 
09:46 Será que a tua equipe sente 
que a opinião deles é valiosa 
para você?
14:08
Obra de Amy C Edmondson lançada em 
2020. Trata-se de um guia para criação de 
culturas em que as pessoas se sintam seguras 
para contribuir com suas ideias.
Livro: Organização sem medo
LEITURAS INDICADAS
CURIOSIDADE
(1888 - 1955)
Formador, escritor e orador norte-americano. 
Fundou o Dale Carnegie’s, que é hoje uma 
rede mundial presente em aproximadamente 
97 países, tendo formado mais de 9 milhões 
de pessoas. É o autor do best seller “Como 
fazer amigos e influenciar pessoas”.
Dale Carnegie
17:45
21:13A Comunicação Não Violenta 
é um convite para a gente 
ousar discordar.
14
24:22
Os seres humanos são extremamente 
colaborativos. Exemplo disso é o contrato 
social estabelecido no trânsito, onde 
acreditamos que os outros seguirão as 
regras para que ele flua da forma correta. 
No entanto, a questão é: estamos 
colaborando com o que? Muitas vezes 
podemos estar colaborando para algo que 
pode ser prejudicial para alguém. Assim, é 
necessário refletir se não estamos sendo 
colaborativos por uma passividade que 
existe dentro da gente. 
Assim, Carolina aponta que o contrário 
da violência não é apenas a não violência, 
mas também a submissão, e que quando 
começamos a nos empoderar dos 
princípios da não violência, começamos a 
nos questionar por que as coisas são como 
são e se precisam continuar sendo assim. 
Por último, a professora introduz os 
eixos da Comunicação Não Violenta, que 
são a empatia (sentir e ser percebido) e 
autenticidade (falar o que tem vontade 
de uma maneira que seja compreendido), 
que partem da autoconexão. Dentro 
desses dois grandes eixos, existem quatro 
componentes, que são: observação, 
sentimento, necessidade e pedido. 
Colaboração
25:51
Livro de Yuval Harari publicado em 2014. 
Apresenta as instâncias do percurso humano 
sobre a Terra, desde a Idade da Pedra até 
o Vale do Silício. O autor amplia e critica 
a jornada humana, em que deixamos de 
ser meros símios para nos tornarmos os 
governantes do mundo.
Livro: Sapiens
LEITURAS INDICADAS
26:52A gente tem muito mais 
facilidade de se submeter do 
que de se rebelar. 
CURIOSIDADE
Foi um advogado, nacionalista, anticolonialista 
e especialista em ética política indiana. 
Empregou resistência não violenta para 
liderar a campanha bem-sucedida para a 
independência da Índia do Reino Unido e, por 
sua vez, inspirar movimentos pelos direitos 
civis e liberdade em todo o mundo.
Mahatma Gandhi
27:12
27:00
De acordo com a professora, um dos 
maiores equívocos é pensar que se 
vive em um mundo de apenas duas 
dimensões: o pensar e o agir. No 
entanto, existe uma terceira, que é:
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AULA 1 • PARTE 3
30:09
CURIOSIDADE
Autor e palestrante inspirador. É autor de 
cinco livros, entre eles “Comece pelo porquê: 
Como grandes líderes inspiram pessoas e 
equipes a agir” e “Líderes se servem por 
último: Como construir equipes seguras e 
confiantes”.
Simon Sinek
00:00
Para começar a tratar sobre CNV, 
a professora traz duas opções de 
abordagem de conversa sobre um conflito. 
Com a primeira delas, aponta que, algumas 
vezes, uma pessoa pode ser educada e 
violenta ao mesmo tempo. No entanto, 
existe a possibilidade de uma outra 
abordagem, quando se demonstra mais 
interesse sobre os sentimentos das outras 
pessoas de forma genuína. A segunda 
abordagem apresenta os elementos do 
processo de CNV, que são a observação, o 
sentimento, a necessidade e os pedidos. 
Em seguida, apresenta uma foto e solicita 
que o aluno observa ela. A partir de 
algumas respostas dos alunos, aponta que 
existe um problema quando as pessoas 
se apegam apenas às suas interpretações 
sobre os fatos. 
Assim, a professora aborda quais são as 
observações, os fatos indiscutíveis, os 
quais todas as pessoas podem ver na foto. 
A partir disso, a professora aponta que 
a mesma lógica funciona para começar 
conversas difíceis: iniciar pelo que 
aconteceu, pelo fato sobre o qual se quer 
Fatos e interpretações
05:01Às vezes uma pessoa pode estar 
sendo supereducada, tranquila, e 
extremamente violenta. 
08:35
A professora solicita que você pense em uma 
situação que o incomodou e escreva o que 
aconteceu.
MOMENTO DINÂMICA
14:12Quando a gente começa 
uma conversa com o fato, a 
gente diminui a resistência 
do outro lado. 
16
falar, tomando cuidado para colocar esse 
acontecimento de uma forma livre de 
interpretação. Segundo Carolina, quando 
se começa uma conversa por um fato, 
se reduz a resistência do outro e se gera 
uma conexão. Além disso, aconselha que 
se escolha os fatos que serão trazidos 
para a conversa, pensando para onde se 
quer direcioná-la, e tomando cuidado 
para prosseguir a conversa, não apenas 
distribuir observações. 
A partir de um vídeo sobre racismo 
institucional, Carolina aponta que as 
interpretações podem vir carregadas 
de preconceitos e vieses, e que quando 
tomamos a interpretação como verdade, 
pode ser o caminho para a desconexão. 
Depois dessa primeira etapa, a professora 
aponta que é importante demonstrar 
empatia, com a finalidade de transmitir à 
pessoa que se está tentando compreender 
qual seu sentimento e qual a necessidade 
que ela está procurando suprir. Dessa 
forma, destaca a empatia como um 
exercício de imaginação empática, que 
precisa nascer de um lugar de humildade, 
de saber que nunca seremos o outro, mas 
que podemos tentar nos conectar com a 
experiência dele. 
20:19
A professora solicita que você reveja o que 
escreveu, prestando atenção se o que foi 
escrito é uma observação, um fato. Caso não 
seja, pede que reescreva. 
MOMENTO DINÂMICA
22:39
Empatia: Pode ser definida como 
a capacidade psicológica para 
sentir o que sentiria outra pessoa 
caso estivesse na mesma situação 
vivenciada por ela. Ou seja, procurar 
se colocar no lugar do outro, 
PALAVRAS-CHAVE
25:25
Para falar sobre empatia, a professora 
aborda muitos vieses que já foram 
tratados sobre esse tema. 
Começa falando que a empatia é a 
capacidade de perceber o sentimento do 
outro. Ao perceber isso, é possível que se 
tenha uma ressonância afetiva ou não. No 
entanto, ela é a porta de entrada para seperceber o outro. 
Quando se percebe o sentimento do outro, 
principalmente quando é um sofrimento, 
temos algumas maneiras de reagir. Uma 
delas é cair nos obstáculos para a empatia, 
que são: aconselhar, encerrar o assunto, 
interrogar, competir pelo sofrimento, 
corrigir ou demonstrar pena. 
A outra é conseguir demonstrar para o 
outro que estamos escutando, ir para 
um lugar de validação dos sentimentos e 
checagem do que estamos entendendo. 
Esse segundo caminho é chamado de 
empatia cognitiva. 
É possível seguir essa segunda opção 
gostando ou não da pessoa, tendo 
ou não afeto por ela, e isso pode ser 
exercitado. Para demonstrá-la, é muito 
importante trazer alguns dos princípios da 
Comunicação Não Violenta:
Caminhos da empatia
33:05 A empatia [...] vai ser sempre 
um ‘conseguir criar espaço 
para anfitriar esses conflitos’, 
essa emocionalidade que 
aparece na conversa. 
17
33:32
Nesta obra, Christian Dunker e Cláudio 
Thebas abordam alguns questionamentos: 
Como escutar a si mesmo? Como a escuta 
pode transformar pessoas? Trazendo 
experiências, testemunhos, casos e reflexões 
filosóficas, os autores compartilham o que 
aprenderam sobre a arte da escuta.
Livro: O palhaço e o psicanalista
LEITURAS INDICADAS
37:19Comunicação Não Violenta não é 
algo que a gente fala sobre, é algo 
que a gente pratica. 
• Por trás de todo comportamento há 
uma necessidade.
• Toda agressão é uma expressão trágica 
de uma necessidade não atendida.
A partir disso, a professora traz exemplos 
práticos do dia a dia, e ressalta a ideia de 
que precisamos aprender a falar sobre 
as nossas necessidades, aumentando as 
chances de sermos compreendidos, bem 
como entender necessidades implícitas 
nas colocações dos outros. 
Dessa forma, podemos colocar uma 
lente, começar a entender que tudo 
que todos estão fazendo é para suprir 
uma necessidade, e podemos tentar 
compreendê-la.
O passo seguinte, depois da empatia, é a 
checagem das necessidades implícitos.
45:20 Tudo que todo mundo está 
fazendo é para tentar atender 
alguma necessidade. Que 
necessidades são essas?
40:00
Conforme Carolina, dentro da CNV, 
para começar conversas difíceis, os 
primeiros pontos a serem abordados 
são:
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
R
es
p
o
st
a 
d
es
ta
 p
ág
in
a:
 a
lt
e
rn
a
ti
v
a
 2
.
18
AULA 1 • PARTE 4
00:06
Com a mudança para uma nova cidade, as 
emoções de Riley, que tem apenas 11 anos de 
idade, ficam extremamente agitadas. Uma 
confusão na sala de controle do seu cérebro 
deixa a Alegria e a Tristeza de fora, afetando 
a vida de Riley radicalmente.
Filme: Divertidamente
ENTRETENIMENTO
04:21 Quando a gente cria esse espaço 
para neutralizar essa carga 
emocional, a gente consegue se 
mover muito melhor.
05:24
Existe um ciclo que acontece conosco 
que pode se transformar um entrave no 
ambiente de trabalho: o ciclo tóxico.
Para exemplificar isso, a professora supõe 
que uma pessoa recebeu o seguinte 
feedback acerca do seu relatório: “Seu 
relatório está mal-feito!”.
Carolina destaca que, em primeiro lugar, 
esse feedback não está bem-feito, uma vez 
que transmite uma interpretação, não um 
fato. 
Em segundo lugar, aponta que, quando 
se escuta retornos desse tipo, se entra no 
ciclo tóxico de raiva, culpa e vergonha. 
O ser humano sente raiva quando quer 
ter algo que não está tendo - no caso 
em questão, reconhecimento. Quando 
sente isso, é muito comum que se queira 
culpabilizar alguém. Quando se faz isso, 
se envergonha um terceiro - a pessoa que 
foi culpada. Ela, por sua vez, tende a se 
fechar, não querer assumir e procurar
Ciclo tóxico
10:15
O ser humano não sabe falar sobre 
seus sentimentos. Por isso, a professora 
disponibilizou uma lista de sentimentos 
e necessidades, que está disponível 
clicando aqui, e solicita que comecemos 
a nos familiarizar com eles, tanto para 
interpretar nos outros quanto em nós 
mesmos. 
Para que se treine essa interpretação, 
a professora faz um exercício prático, 
trazendo as seguintes frases: “Pra mim 
chega! Você nunca está satisfeito com o 
que eu faço!”, “Você abre exceções pra 
todo mundo aqui, menos pra mim.” e “Ele 
fica me controlando o tempo todo, assim 
não dá!”.
Investigando necessidades
https://matrix.pucrs.br/file/107981
19
envergonhar quem a envergonhou. Assim, 
o ciclo começa novamente. 
Dessa forma, parar e tentar compreender a 
necessidade dos outros é uma maneira de 
romper o ciclo. 
Para a primeira frase, aponta a 
possibilidade de necessidade de 
reconhecimento e valorização, para a 
segunda ade igualdade e justiça e para 
a terceira a de confiança, independência 
e liberdade. No entanto, destaca a 
necessidade de checagem disso, não 
importando se estamos certo ou errado, 
mas sim que se crie um espaço de 
abertura.
Essa checagem empática pode ser feita 
através da paráfrase. Em geral, ele envolve 
a compreensão de um sentimento e de 
uma necessidade, ou a descrição da 
situação. Exemplos são:
• Você está (sentimento)
• Porque você precisa (necessidade)?
• Estou escutando que (situação + 
adjetivo)
• Porque você precisa (necessidade)... É 
isso?
No entanto, não é possível interpretar isso 
como uma fórmula, uma vez que a empatia 
real depende da presença e do interesse 
genuíno em se conectar com o outro. 
Assim, cada situação pode demandar uma 
intervenção específica. 
18:54
Ainda sobre a situação pensada e escrita 
anteriormente, a professora solicita que 
os alunos escrevam quais podem ser os 
sentimentos e necessidades da outra pessoa 
envolvida na situação.
MOMENTO DINÂMICA
22:20
Depois de estabelecida a conexão por 
meio da empatia, a professora aponta 
a necessidade de se fazer a escolha 
deliberada pela ética e compaixão. 
Destaca isso porque existem outras 
possibilidades quando faltam esses dois 
elementos, como a criação da divisão 
(vender produtos e criar inimigos) ou do 
burnout empático (exaurir-se por conta 
da empatia, sendo muito comum para 
pessoas que têm muito contato com o 
sofrimento).
Descrevendo um estudo, a professora 
aponta que a empatia e a compaixão 
possuem circuitos neuronais diferentes. 
Para se praticar a primeira, deve-se 
pensar o que o outro está sentindo e o 
que pode ser importante ele, enquanto 
que o compaixão demanda uma vontade 
de fazer com que a pessoa se livre do 
sofrimento e que se possa fazer algo para 
ajudar. 
Conexão
23:32
CURIOSIDADE
Psicólogo americano canadense. É professor 
de psicologia e ciências cognitivas da 
Universidade de Yale. Seus estudos abordam 
como crianças e adultos entendem o 
mundo físico e social, mantendo seu foco 
em linguagem, moralidade, religião, ficção 
e arte. É professor convidado da PUCRS 
na Pós-graduação em Terapia Cognitivo-
Comportamental.
Paul Bloom
20
31:12A compaixão requer 
uma sabedoria de que o 
sofrimento faz parte da vida. 
33:53
Teoria criada por Otto Sharner - professor 
do MIT (Massachusetts Institute of 
Technology). Propõe que a escuta 
se dá em quatro níveis: downloading 
(piloto automático), escuta factual (nível 
caracterizado pelo debate), escuta empática 
(nível de conexão, onde nos colocamos 
no lugar do outro) e escuta generativa 
(escuta de conexão mais profunda, quando 
normalmente surgem insights e criação 
coletiva). 
Teoria U
FUNDAMENTO 
AULA 2 • PARTE 1
01:41
Tratando de autenticidade, a professora 
Carolina destaca que ela se difere do que 
chama de ‘sincericídio’. Sair falando tudo o 
que se pensa, pelo contrário, pode ser até 
sinal de imaturidade emocional.
Os julgamentos de cada pessoa podem 
ser destorcidos, equivocados, uma vez que 
um ponto de vista é sempre a vista de um 
ponto. 
Assim, a CNV convida para que sempre 
prestemos muita atenção em como as 
situações afetam a nós mesmos, para que 
possamos falar sobre nós, não sobre os 
outros. Além disso, incentiva que se fale 
sobre as necessidades, e não sobre os 
comportamentos. 
Conforme Carolina, uma parte muito 
importante da autenticidade é relacionada 
a sabermos falar sobre nossos sentimentos 
e necessidades.Autenticidade
02:43 Um ponto de vista é sempre 
a vista de um ponto.
14:36 Se você quer que o outro 
esteja aberto para o que 
você está falando, evite esses 
pseudossentimentos.
35:00
Os termos abaixo são considerados 
sentimentos, EXCETO:
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
R
es
p
o
st
a 
d
es
ta
 p
ág
in
a:
 a
lt
e
rn
a
ti
v
a
 4
.
21
Assim, Carolina apresenta uma lista 
com dois grupos de palavras. O 
primeiro contém os termos manipulado, 
desrespeitado, ignorado e pressionado; no 
segundo, constam triste, feliz, preocupado 
e frustrado. Segundo a professora, 
utilizamos todas elas para falar sobre 
como nos sentimos. No entanto, afirma 
que o primeiro grupo é, na verdade, 
composto e julgamentos que fazemos da 
ação de alguém - os pseudossentimentos.
Quando se emite um pseudossentimento, 
a tendência é que o outro se justifique, 
aumentando a probabilidade de que não 
ocorra a escuta. 
Outro ponto importante é saber quais são 
as causas dos nossos sentimentos. Nesse 
processo, os fatos e os comportamentos 
dos outros são estímulos, enquanto 
a causa dos sentimentos são as 
interpretações e necessidades atendidas 
ou não. A maneira como interpretamos 
um evento tem forte impacto na forma 
como vamos nos sentir em relação a 
ele. No entanto, o estímulo continua 
sendo importante, e devemos agir com 
responsabilidade emocional nos ambientes 
em que ocupamos. 
Dessa forma, a professor destaca que 
é importante que consigamos sair da 
linguagem da culpa - “Estou irritado, 
porque você chegou de novo atrasado 
para nossa reunião!” - e conseguir 
entender os sentimentos - “Estou irritado 
porque eu gostaria de ter tido mais tempo 
para discutir o projeto com você”.
Outro ponto abordado é a distinção entre 
necessidade e estratégia. As necessidades 
são o que fazem nossa vida ser boa; já as 
estratégias são os meios que utilizamos 
para satisfazer essa necessidade. De 
acordo com a realidade de cada pessoa, as 
estratégias para suprir essas necessidades 
podem ser distintas. 
17:53 A maneira como a gente filtra 
um evento tem um impacto na 
maneira como a gente vai se 
sentir em relação a ele. 
24:14 A Comunicação Não Violenta 
é uma virada do paradigma do 
controle para o paradigma da 
confiança.
25:38
A pesquisadora de relações humanas 
compartilha uma visão profunda da sua 
investigação, que a fez mergulhar numa 
busca interna para compreender a si 
mesmo e a humanidade. 
Ted Talk: Brene Brown - O 
poder de vulnerabilidade
VÍDEO
22
34:25 A gente tem esse dever, 
enquanto sociedade, de 
conseguir oportunizar 
estratégias saudáveis para 
que as pessoas atendam 
suas necessidades. 
38:29
Ainda pensando na situação relatada nas 
dinâmicas anteriores, a professora solicita que 
os alunos escrevam quais são os sentimentos 
que teve/tem e necessidades que deixaram de 
ser atendidas. 
MOMENTO DINÂMICA
CURIOSIDADE
(1906 - 2002)
Foi uma médica e epidemiologista britânica 
especializada em medicina social e efeitos da 
radiação na saúde.
Alice Stewart
39:18
AULA 2 • PARTE 2
00:00
Quando falamos em necessidade, tratamos 
de algo que necessitamos e não cessa. Ou 
seja, quanto mais temos, mais queremos.
No entanto, existe a operação no déficit 
e na beleza das necessidades. Quando 
nos encontramos na primeira posição, 
estamos travados na história, possuímos 
pensamentos julgadores, e essa 
situação nos traz uma dor amarga e um 
aperto. Quando atuamos na beleza das 
necessidades, percebemos que elas têm 
uma qualidade energética no nosso corpo, 
que produz um desejo e uma saudade 
sobre aquilo que não temos naquele 
momento, podendo se tornar uma dor 
doce e proporcionando que desfrutemos 
disso de um lugar de relaxamento.
Necessidades
01:44
A professora solicita que os alunos escrevam 
em uma folha:
• O que estão sentindo falta de fazer?
• Que necessidades você atenderia ao fazer 
isso? 
• Quais são outras maneiras de tender essas 
mesmas necessidades enquanto você não 
pode fazer o “ideal”?
MOMENTO DINÂMICA
23
13:27
Depois de executadas as fases anteriores, 
vamos para o pedido. Ele pode ser feito 
de duas formas: através de uma abertura 
para compreender as necessidades de 
ambos os lados e decidir uma solução, ou 
por meio de uma colocação mais focada e 
específica.
No entanto, é muito importante sempre 
se questionar se o que fazemos são 
pedidos ou exigências. Normalmente, só se 
descobre quando se recebe um não, uma 
vez que se para mim a pessoa não tem 
chance de escolher, era uma exigência. 
No caso de um não, devemos oferecer 
empatia e tentar compreender os 
sentimentos e necessidades por trás da 
resposta. 
Existem grandes perigos em aprender a 
simplesmente obedecer uma autoridade.
Um deles é o de formar ou contribuir 
na formação de uma pessoa que não se 
levantará frente a algo que é antiético.
Pedido
23:07Não é porque a pessoa tem quatro 
anos ou porque a pessoa tem um 
cargo menor do que o seu que 
ela não tem desejos, vontades, 
necessidades...
26:47
o psicólogo Stanley Milgram faz experimentos 
de obediência, inspirados nos eventos do 
Holocausto. Nesse trabalho, pessoas eram 
levadas a dar supostos choques elétricos em 
terceiros, mesmo quando escutavam gritos 
de dor.
Filme: O Experimento de Milgram
ENTRETENIMENTO
29:46 É muito perigoso quando a gente 
para de pensar por nós mesmos 
e chegar às nossas próprias 
conclusões porque a gente está 
obedecendo uma autoridade.
30:28
Ainda sobre a situação tratada nos exercícios 
anteriores, a professora solicita que os alunos 
escrevam quais são os seus pedidos. Estimula 
ainda para que sejam escritos de forma 
específica e que se considere as necessidades 
de ambos os lados. 
MOMENTO DINÂMICA
24
35:41 Autenticidade é essa prática 
diária de abandonar quem nós 
pensamos que devemos ser e 
assumir quem somos.
35:52
A professora destaca que sempre 
que temos um problema, na verdade 
temos dois: o referente ao problema 
em si e o da relação. Assim, afirma que 
sempre devemos focar nos dois, já que 
nenhuma pessoa gosta de se sentir 
menos importante do que o problema. Se 
fizermos o contrário, a tendência é que a 
conexão se dissipe. 
Necessidades da relação
41:18 Em última instância, quando a 
gente usa a CNV, todos os pedidos 
que a gente faz, no fundo, querem 
dizer: ‘ eu quero ter uma melhor 
relação com você’. 
41:56
A professora mostra como colocar a CNV 
em prática em reuniões de times. Seu 
método passa por cinco passos:
Show do lobo: quais são os principais 
desafios de relacionamento dentro do 
time/ entre times / com os clientes?
Observação: quais são as atitudes/ fatos 
que evidenciam esses desafios?
Sentimento: o que você sente quando esse 
tipo de situação ocorre?
Necessidade: quais necessidades deixam 
de ser atendidas?
Pedidos: Considerando as necessidades 
que vocês gostariam de ter atendidas, 
quais pedidos vocês gostariam de fazer 
uns para os outros, para liderança, para 
RH, etc?
CNV em equipe
43:00
Ao colocar a CNV em prática com 
equipes, passa-se por cinco passos. 
As opções abaixo estão entre eles, 
EXCETO:
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
R
es
p
o
st
a 
d
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ta
 p
ág
in
a:
 a
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e
rn
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v
a
 4
.
25
AULA 2 • PARTE 3
00:00
Um dos principais objetivos de quem 
começa a estudar a CNV é se relacionar 
melhor com as pessoas. No entanto, a CNV 
vai além disso. 
A professora aborda as distinções 
sociais existentes - como raça, gênero, 
sexualidade, classe social entre outras - e 
como isso afeta a vida de muitas pessoas 
diariamente. A partir disso, citando 
Marshall Rosenberg, afirma:
“Se uso a Comunicação Não Violenta para 
ajudar as pessoas a conviverem melhor 
com suas famílias e amigos, mas não lhes 
ensino como transformar os sistemas 
sociais no mundo, então me torno parte 
do problema. Pois, estarei utilizando a CNV 
como um narcótico.”
Dessa forma, Carolina estimula que 
enxerguemos as estruturas presentes 
na sociedade, para que, a partir disso, 
seja possível compreender os lugares 
de privilégios. Além disso coloca a 
necessidade deprovocarmos os lugares 
que ocupamos para que eles tenham a 
diversidade que existe no mundo. 
A partir disso, a professora faz o exercício 
da caminhada dos privilégios, com a 
finalidade de trazer reflexões sobre esse 
tema.
CNV e sociedade
13:10 A gente precisa, urgente, olhar 
para a nossa sociedade, a maneira 
como ela está estruturada, olhar 
para as organizações, a maneira 
como elas estão estruturadas, 
e entender: quem tem mais 
responsabilidade de ter empatia 
por quem?
CURIOSIDADE
Filósofa e pesquisadora, sendo considerada 
uma das principais vozes brasileiras no 
combate ao racismo e ao feminicídio. É 
professora convidada desse curso.
Djamila Ribeiro 
17:38
26
26:48
A professora convida os alunos a fazerem o 
exercício da caminhada dos privilégios. Ela 
solicita que peguem uma folha e faz algumas 
perguntas, listadas abaixo. Todas as vezes 
que o aluno pontuar, deve marcar um ponto, 
anotando o número da pergunta e 1. Caso não 
pontue, deve escrever o número da pergunta 
e 0. No final, deve-se somar quantos pontos 
foram feitos. 
1. Se tem acesso à internet, pontue. 
2. Se podia viajar por conta própria pelo 
mundo sem sentir medo de assédio ou 
violência sexual, pontue. 
3. Se você cresceu com seus pais pagando por 
um plano de saúde particular, pontue. 
4. Se demonstra afeto por seu companheiro 
ou companheira em público sem sentir medo 
de ridicularização ou violência, pontue. 
5. Se seus ancestrais diretos (tataravós/
bisavós) NÃO vieram ao brasil escravizadas, 
pontue. 
6. Se as pessoas que lhe criaram NÃO tiveram 
que trabalhar à noite, nos finais de semana ou 
em dois empregos para sustentar a família, 
pontue. 
7. Se nunca precisou escolher entre carreira e 
ter filhos/filhas, pontue. 
8. Se veio de um ambiente familiar que lhe 
apoiava em seus projetos e ambições, pontue. 
9. Se o bairro onde cresceu NÃO tinha alta 
incidência de crime ou tráfico de drogas, ou 
já foi invadido e ocupado pelo poder público, 
pontue. 
10. Se você nunca escutou que existe “cura” 
para sua orientação sexual, pontue. 
11.  Se seguranças de estabelecimentos 
comerciais NUNCA te seguiram por conta da 
sua cor de pele, pontue. 
12. Se usa o banheiro no qual se sente mais 
confortável em espaços públicos, pontue. 
13. Se você não precisa passar pelo 
constrangimento de acharem que você é a 
babá ou motorista dos seus próprios filhos, 
pontue.
MOMENTO DINÂMICA
CURIOSIDADE
É Professor Catedrático Jubilado da 
Faculdade de Economia da Universidade 
de Coimbra, Diretor Emérito do Centro de 
Estudos Sociais da Universidade de Coimbra 
e Coordenador Científico do Observatório 
Permanente da Justiça. É professor convidado 
da Pós-graduação em Direitos Humanos, 
Responsabilidade Social e Cidadania Global 
da PUCRS.
Boaventura de Sousa Santos 
23:51 
38:11
Capacitismo: Termo utilizado 
para tratar da discriminação, 
preconceitos e opressão contra 
pessoas com deficiência físico-
motora, visual, auditiva, intelectual, 
de aprendizagem, condições do 
espectro autista, colostomia, entre 
outras. 
PALAVRAS-CHAVE
40:10 A meritocracia ainda é uma 
ilusão, principalmente em 
um país como o Brasil.
27
14. Se o seu pai participou ativamente da sua 
criação, pontue. 
15. Se a sua mãe participou ativamente da sua 
criação, pontue. 
16. Se não teve que trabalhar para ajudar 
família durante ensino médio ou superior, 
pontue. 
17. Se o nome no seu documento de 
identidade é o nome com o qual você se 
apresenta às pessoas, pontue. 
18. Se já conseguiu emprego por amizade, 
parentesco ou indicação pessoal, pontue. 
19. Se havia mais de cinquenta livros na casa 
onde cresceu, pontue. 
20. Se você nunca sofreu por falta de 
acessibilidade nas calçadas e demais vias 
públicas, pontue.
AULA 2 • PARTE 4
00:00
A professora aponta que não devemos 
olhar para o resultado na caminhada dos 
privilégios sentindo culpa ou vergonha, 
uma vez que foi a vida que impôs as 
condições.
Ao contrário, incita para que se use os 
privilégios que temos para provocar 
os espaços; bem como para que quem 
teve uma pontuação baixa corra atrás 
de mudança de vida, mas também da 
sociedade. 
Assim, a professora ressalta que esse 
resultado da caminhada dos privilégios 
não é sobre você, mas sobre a sociedade. 
Dessa forma, incentiva a irmos atrás 
e nos informarmos sobre o que está 
acontecendo. 
A partir disso, Carolina traz alguns dados 
sobre as múltiplas faces da desigualdade 
no Brasil.
CNV e sociedade
09:27 Ou o mundo se torna mais 
justo, ou a gente desaparece 
enquanto espécie.
CURIOSIDADE
Organização criada em 2014 pela sociedade 
civil brasileira com o intuito de construir 
um Brasil com mais justiça e menos 
desigualdades. Acesse o site clicando aqui.
Oxfam Brasil
10:00
45:00
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
A CNV ajudar as pessoas a 
conviverem melhor com suas 
famílias e amigos. No entanto, 
conforme Marshall Rosenberg, ela 
deve ter outra finalidade, que é:
R
es
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o
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a
 1
https://www.oxfam.org.br/
28
13:59
Distinguindo intenção e impacto, a 
professora aponta que julgamos os outros 
pelo impacto que as ações deles têm na 
gente, mas queremos ser julgados pelas 
nossas intenções. 
Assim, quando machucamos uma pessoa, 
ao invés de tentar se justificar, o ideal é 
que tentemos tomar atitudes para que isso 
não ocorra mais. 
No caso de um ato preconceituoso, por 
exemplo, o impacto é a maneira percebida, 
e não conseguimos reconhecer o impacto 
das nossas ações se não reconhecermos 
nossos privilégios. 
O ideal, desse modo, é buscar 
compreender o impacto que nossa ação 
teve, tentar aprender sobre o tema e 
buscar não repetir. 
Intenção x Impacto
17:06 Mimimi é uma dor que a 
gente não sente.
Como conversar com quem 
pensa diferente da gente?
A partir de apontada a necessidade da 
conversa com pessoas que pensam diferente 
de nós, a professora traz alguma dicas para 
esse processo:
• Compartilhe sua experiência;
• Fale sobre você;
• Faça o outro refletir;
• “Rir com” e não “rir de”
18:55
23:28A gente não tem que rir das 
pessoas, a gente tem que rir com 
as pessoas. 
24:26
Segundo a professora, quando nos 
acordamos para a desigualdade da 
sociedade, quem se empolga fica com 
uma faísca de ativismo acesa. No entanto, 
é preciso fazer isso de um lugar de 
compaixão feroz, e não de raiva.
A partir disso, a professora traz seis 
perguntas que podemos nos fazer para 
entender se estamos nesse estado de 
compaixão. 
Inimigos distantes
1. “Sou controlado pela minha raiva?” 
(reatividade emocional)
2. “Eu me sinto moralmente superior?” 
(demonizar) 
A paixão feroz
CURIOSIDADE
Professor israelense e autor do best-seller 
“Sapiens: Uma breve história da humanidade”, 
publicado em 2014. 
Yuval Harari
31:16
29
3. “Eu quero que meu adversário sofra?” 
(hostilidade)
Inimigos próximos
1. “Estou disposto a tomar as medidas 
necessárias?” (não complacência)
2. “Estou curioso sobre a experiência de 
outras pessoas?” (não uniformidade)
3. “Estou disposto a sentir a dor dos 
outros como se fosse minha?” (não-pena)
Se você respondeu ‘não’ para as três 
primeiras e ‘sim’ às últimas, provavelmente 
está em um estado de compaixão feroz.
33:12 Enquanto o nosso coração estiver 
batendo, a gente vai ter conflitos.
AULA 3 • PARTE 1
CURIOSIDADE
Pesquisador de Comunicação Não-Violenta. 
Possui origem britânica e vive no Rio de 
Janeiro há mais de 20 anos. Atua no Brasil 
e outros países na mediação de conflitos e 
orientando práticas restaurativas.
Dominic Barter 
03:40
05:12Quando tu consegues escutar 
verdadeiramente o outro, 
campos se abrem.
01:10
A professora Valéria se apresenta, fala um 
pouco sobre a sua carreira e aborda os 
objetivos do módulo.
Introdução
09:48
A professora solicita que, para começar a aula, 
os alunos pensem em como estão hoje - quais 
seus sentimentos - que respirem fundo e se 
conectem consigo. 
MOMENTO DINÂMICA
30
11:51 A Comunicação Não Violenta ela 
é uma forma de ver o mundo, 
ela é uma mudança de visão,de paradigma, de relacionar-se 
com os outros, com o mundo, de 
colocar-se no mundo.
15:06Não sabemos nem lidar com os 
nossos sentimentos, tão pouco 
expressá-los.
20:27 Quando nós nos propomos a 
exercitar, a aplicar a CNV, nós 
estamos nos propondo a exercitar 
uma atitude cooperativa. 
23:26
Sobre a importância da comunicação, a 
professora destaca o fato de que estamos 
comunicando o tempo inteiro, e que, na 
verdade, não existe não comunicar. 
Para além da comunicação verbal, temos 
ainda a não verbal, que, conforme Valéria, 
equivale a 95% do total das nossas 
formas de nos comunicarmos. Nela estão 
incluídas a maneira como nos vestimos, 
as expressões faciais, o gesticular, a 
movimentação, o tom de voz, o olhar, 
entre outros. 
A comunicação é fundamental para os 
nossos relacionamentos com os outros, 
independentemente da esfera em que 
estejamos. Assim, prestar atenção e 
entender um pouco de comunicação se 
mostra fundamental. 
Muitas vezes o que tentamos transmitir 
é diferente do que é interpretado pelas 
pessoas. Isso ocorre por múltiplos 
fatores, como a história do outro, seus 
sentimentos naquele momento etc. Dessa 
forma, é muito importante que sempre se 
faça a checagem para evitar o ruído de 
comunicação. 
Importância da Comunicação
28:22 O ruído na comunicação é 
responsável por grande parte dos 
conflitos que acontecem.
30:00
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Podem ser consideradas formas de 
comunicação não verbal:
R
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p
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a 
d
es
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ág
in
a:
 a
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e
rn
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v
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 4
31
30:56
A complexidade do atual cenário demanda 
cada vez mais que se amplie a colaboração 
e se inove em velocidades nunca vistas 
dentro do meio corporativo.
A CNV pode auxiliar de forma decisiva na 
criação de ambientes onde exista empatia 
e mais colaboração. Esses espaços 
são mais propícios para a segurança 
psicológica, facilitando o surgimento de 
novas ideia e da inovação. 
Além disso, a professora aponta os 
possíveis impactos sociais positivos que 
as empresas podem provocar - tema em 
alta no contexto atual - nos quais a CNV 
também pode ser uma opção. 
Contexto corporativo
34:54
ESG: Sigla em inglês para 
environmental, social and governance 
(ambiental, social e governança, em 
português). Refere-se às melhores 
práticas ambientais, sociais e de 
governança de um negócio. Pode 
ser considerado um critério para 
investimentos, mais como uma 
estratégia utilizada para selecionar 
ativos.
PALAVRAS-CHAVE
40:07Este mundo complexo em 
que nós vivemos precisa 
de colaboração para que 
soluções surjam.
AULA 3 • PARTE 2
Derrubando muros & 
construindo pontes
Ainda tratando da aplicabilidade dos 
conceitos da CNV no meio corporativo, a 
professora apresenta a pesquisa “Como 
conversar com quem pensa muito diferente 
de nós sobre temas de gênero?” do Instituto 
Avon e o Papo de Homem, de 2019. Nela, 
foram reunidas pessoas que pensam de 
forma diferente e que estavam dispostas a 
conversar sobre gênero. Alguns pontos são 
destacados pela professora:
• 64% das pessoas afirmam que o principal 
obstáculo para ter conversas com quem 
pensa diferente é a agressividade que 
essas conversas costumam ter.
• 8 em cada 10 pessoas nunca ou quase 
nunca têm conversas com quem pensa 
muito diferente. 
00:00
09:12Aprender a ter conversas difíceis, 
estarmos preparados para ter essas 
conversas difíceis, é um treinamento.
32
• Elas relatavam que à medida que a 
conversa ia avançando e os argumentos 
iam ficando mais distantes, ia aparecendo 
a sensação de desanimo e cansaço. 
Dentro das organizações, nós convivemos 
com pessoas com características distintas 
em muitos âmbitos, e precisamos cooperar 
com elas. Dessa forma, a CNV, a empatia 
e a criação de ambientes com segurança 
psicológica podem cumprir um papel 
importantíssimo para que consigamos 
conviver de forma harmônica, lidando de 
adequadamente com possíveis conversas 
difíceis e buscando o interesse em comum. 
Além disso, a professora trata do relatório 
“Future os Jobs” do Fórum Econômico 
Mundial do ano de 2020. Entre as 10 
habilidades mais requisitadas, estão a 
empatia com os outros e a solução de 
problemas complexos. Dada a conexão 
gerada pela CNV e a necessidade de empatia 
em sua essência, ela pode auxiliar para 
chegar em ambas as habilidades. 
13:26Em última análise, CNV é conexão 
verdadeira entre as pessoas. 
15:09
A Comunicação Não Violenta é mais do 
que uma técnica ou método. Ela tem 
mais ligação com a forma como nos 
relacionamos com o mundo, uma maneira 
diferente de se conectar com as pessoas. 
Dessa forma, pode ser considerada um 
modo de ser, de pensar e de viver, uma 
vez que mudamos a forma de olhar para 
nós mesmos - pensando nos sentimentos 
e necessidades - de falar e olhar para os 
outros - uma vez que cada fala proferida 
para nós é analisada com relação às 
possíveis necessidades incrustadas. 
O propósito da CNV, conforme Valéria, 
é inspirar conexões sinceras entre as 
pessoas, de forma que as necessidades de 
todos sejam atendidas através da doação 
compassiva - conceito diretamente ligado 
à empatia.
Através de citação de Marshall, a 
professora destaca outra característica da 
CNV: ela nos tira do automático, uma vez 
que nos convida a estarmos conectados 
com o momento presente, com o que 
estamos fazendo no aqui e no agora, o que 
promove conversas muito mais profundas 
e produtivas. 
Além disso, a professora aborda a 
metáfora do caminho do chacal e da 
girafa trazida por Marshall. Segundo ele, 
a girafa representaria a CNV, contendo 
em seu caminho a parceria, a conexão, 
a contribuição para o bem-estar ou 
não, os sentimentos e necessidades, os 
pedidos, a escuta e acolhimento da dor 
e o diálogo empático. Já no caminho do 
chacal estariam presentes a dominância, o 
ter razão, o certo e errado, a punição e a 
recompensa, as demandas, evitar a dor e a 
briga, a submissão e a fuga. 
Conceito de CNV
CURIOSIDADE
É instrutora de Círculos de Construção de Paz 
e Justiça Restaurativa e autora de obras sobre 
o tema, como “Little Book of Circle Processes 
“ (2005) e “The Big Book of Restorative 
Justice” (2015). Atuou como planejadora de 
Justiça Restaurativa para o Departamento de 
Correcional de Minnesota entre os anos de 
1994 a 2003.
Kay Pranis
18:05
33
28:03
Mindfullness: Prática de se estar no 
momento presente de maneira mais 
consciente possível, deixando de lado 
distrações, pensamentos externos, 
sentimentos anteriores etc. 
PALAVRAS-CHAVENo entanto, salienta um ponto: nós temos 
os dois caminhos dentro de nós. O que 
devemos fazer é buscar cada vez mais 
nos aproximarmos das características 
propostas pela CNV. 
Falando sobre atender necessidades, e 
trazendo ensinamentos de William Ury, a 
professora apresenta a técnica dos cinco 
porquês, que consiste em questionar 
o porquê de determinado pedido por 
cinco vezes para se chegar à verdadeira 
necessidade. Assim, enfatiza que se seja 
mais investigativo e se vá mais a fundo nas 
necessidades dos outros. 
AULA 3 • PARTE 3
56:12 Cada um de nós tem impacto 
por onde anda. 
00:00
Conforme trazido por Valéria, os 
ingredientes da CNV são:
Observação: Não é uma avaliação, 
não é uma interpretação, não é um 
julgamento, é somente uma observação 
do que está acontecendo. Para ilustrar 
as interpretações que fazemos na nossa 
cabeça - e que vão para além dos fatos - a 
professora traz “A história do martelo”, do 
livro “Sempre pode piorar ou a Arte de 
Ser (In)Feliz”, de Paul Watzlawick. Além 
disso, por meio de um vídeo de título 
“Rótulos são para latas, não para pessoas”, 
a professor aborda a necessidade de não 
nos prendermos aos julgamentos iniciais 
que fazemos sobre as pessoas. 
Sentimento: O sentimento é sempre um 
sinalizador de uma necessidade, seja 
atendida ou não atendida. Assim, estar 
atento aos sentimentos é fundamental 
para que possamos detectar que temos 
uma necessidade. 
Necessidade: Tudo o que os seres 
humanos fazem é para atender
Ingredientes da CNV
14:08 Vamos procurar não nos 
prenderpor estes julgamentos 
iniciais que fazemos. 
18:52 A CNV é uma linguagem de 
conexão conosco, com o 
mundo, com o outro que está 
ali conosco... 
34
necessidade. Os nossos movimentos no 
mundo, de forma geral, são com esse 
objetivo. Dessa forma, a CNV nos ajuda 
na autoconexão e no reconherimento das 
necessidades (tanto nossas quanto dos 
outros). Além disso, a professora ressalta 
que na construção de soluções, o caminho 
ideal é sempre aquele que satisfaz as 
necessidades de todos os envolvidos. 
A professora também traz a lista de 
necessidades (disponível nos seus slides), 
destacando algumas como autonomia, 
celebração, integridade, interdependência, 
comunhão espiritual e necessidades físicas 
Pedido: Apesar dos seres humanos 
fazerem pedidos a todo o tempo, a CNV 
incentiva que eles sejam feitos de forma 
efetiva e que conecte. Depois de passar 
pelos passos anteriores (observação, 
sentimentos e necessidades) vem o 
pedido. Deve ser feito de uma forma clara, 
positiva, direta e que comporte um não. 
A partir disso, a professora traz alguns 
exemplos de pedidos vagos x pedidos 
positivos. 
20:31
Para aprofundar um pouco mais o tema 
sentimentos, a professora trata das reações 
do cérebro. Aponta a existência do reptiliano 
(instintos mais básicos de sobrevivência), 
sistema límbico (emoções) e neocórtex 
(razão). Quando somos atravessados por 
um sentimento forte, o nosso cérebro é 
capturado pela amígdala - parte do sistema 
límbico - e uma enxurrada de adrenalina, de 
cortisol, inunda a área, e nós entramos em 
um período refratário - de perda do controle 
da parte racional. É nesses momentos que 
saem as piores respostas, que normalmente 
não falaríamos. Para se voltar a ter domínio 
da parte racional, leva em torno de 20 
minutos - sendo possível reduzir esse tempo 
por meio de técnicas. Dessa forma, o ideal 
é que não seja tomada nenhuma decisão 
nesse intervalo de tempo.
Reações do cérebro
FUNDAMENTO II
28:51 Eu também preciso ter esse 
cuidado de verificar como está 
o outro. 
31:14Tudo o que os seres 
humanos fazem é para 
atender necessidades.
30:00
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
O pedido, etapa presente na CNV, 
deve ser:
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35
AULA 3 • PARTE 4
00:00
A escuta ativa não é feita simplesmente 
para responder, contra-argumentar ou 
verificar se concordamos ou não com o 
que está sendo dito. Ela é uma escuta 
atenta, interessada, com senso de 
presença, que tem o objetivo de entender 
o outro, com curiosidade legítima sobre o 
que está sendo dito.
Para ilustrar essa escuta, a professora traz 
uma história de uma negociação feita pela 
NYPD durante o sequestro de um bebê. 
Escuta ativa
CURIOSIDADE
Fundador e diretor do Harvard International 
Negotiation Program, professor associado 
de psicologia na Harvard Medical School e 
docente afiliado do Program on Negociação 
na Harvard Law School. Presta consultoria 
de resolução de conflitos regularmente para 
líderes governamentais e empresas. 
Daniel Shapiro
01:31
08:05
Empatia é um conceito que muitas 
pessoas conhecem. No entanto, colocá-lo 
em prática pode ser desafiador. 
Ela pode ser vista como uma tentativa 
de se colocar no lugar do outro - embora 
tenhamos alguns limitadores para isso - 
olhando o mundo de uma forma que não é 
a minha. Dessa forma, pode ser enxergada 
como uma ampliação de consciência, onde 
entendemos que a nossa forma de ver e 
de sentir não é a única que existe.
Outra definição possível é a de ‘sentir com 
o outro’. Embora não sintamos como a 
outra pessoa, sentimos com ela - ao lado 
dela. 
Além disso, Valéria retoma a corrida dos 
privilégios, já abordada pela professor 
Carolina Nalon. A partir disso, ressalta a 
necessidade de consciência de que, na 
vida, nós não saímos do mesmo ponto 
(empatia cognitiva). Assim, é preciso ter 
empatia com o caminho dos outros e, 
quando possível, tomar alguma atitude 
para ajudar a alterar ou amenizar esse 
cenário (empatia compassiva). 
Dentro das empresas, ela proporciona um 
ambiente de segurança psicológica e de 
trabalho cooperativo. Isso pode trazer
Empatia
23:51 O respeito, que é uma 
necessidade universal de todo 
o ser humano, é fundamental 
para todo esse embasamento 
das relações. 
31:05 Cultivar a empatia no local 
de trabalho é uma coisa que 
fornece retornos significativos 
e concretos. 
36
grandes ganhos para a instituição, como 
o impacto na produtividade, lealdade 
e engajamento dos funcionários. Para 
comprovar isso, a professora traz o 
relatório Empathy Monitor de 2017 (acesse 
clicando aqui).
A professora destaca ainda o Projeto 
Aristóteles da Google. Ele estudou 
mais de 180 equipes, analisando cerca 
de 250 atributos, com a finalidade de 
compreender os fatores que fazem uma 
equipe ter sucesso. Entre seus achados, 
destacaram-se dois fatores fundamentais: 
comunicação e a empatia. A partir disso, 
é ressaltada a necessidade de se criar um 
ambiente de segurança psicológica nas 
organizações. 
CURIOSIDADE
Pesquisadora norte-americana dos temas de 
liderança, formação de equipes e aprendizado 
organizacional. Atualmente, atua como 
professora na Harvard Business School.
Amy Edmondson
34:32
Estratégias para criar 
ambientes seguros
A partir disso, a professora aborda algumas 
estratégias para a criação de ambientes de 
segurança psicológica:
• Desenvolver a confiança entre os líderes 
e os colaboradores, onde possa ser 
possível falar de erros com tranquilidade;
• Facilitar a participação para evitar custo 
do silêncio e estimular a participação;
• Criar regras de adultos que empodere as 
pessoas a tomarem decisões;
• Clareza sobre os valores da empresa e os 
comportamentos que são estimulados e 
os que não são.
39:26
52:00
A professora Valéria retoma alguns pontos 
importantes abordados durante a aula. 
Além disso, traz as considerações finais. 
Revisão e conclusão
55:00
“Sentir com o outro” é uma possível 
definição para:
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
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a:
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 3
https://info.businessolver.com/hubfs/businessolver-workplace-empathy-monitor-2017.pdf
3737
Segurança Psicológica: a chave para uma equipe de alto desempenho.
ARTIGO INFORMATIVO
Saúde mental no ambiente organizacional: os desafios de uma 
comunicação não violenta e eficaz com os trabalhadores.
ARTIGO CIENTÍFICO
VÍDEO
Como conversar com quem pensa 
muito diferente de nós? 
Artigos
Nesta página, você encontra links de artigos científicos, informativos 
e vídeos sugeridos pelo professor PUCRS. 
https://lider.academy/blog/voce-promove-a-seguranca-psicologica
https://saberhumano.emnuvens.com.br/sh/article/view/424/453
https://saberhumano.emnuvens.com.br/sh/article/view/424/453
https://www.youtube.com/watch?v=8pAK37I1c0w
38
Resumo da disciplina
Veja nesta página, um resumo dos principais conceitos vistos ao longo da disciplina. 
AULA 1
AULA 2
AULA 3
Em última análise, CNV é conexão 
verdadeira entre as pessoas
Um ponto de vista é sempre a vista 
de um ponto.
Não sabemos nem lidar com os 
nossos sentimentos, tão pouco 
expressá-los.
Aprender a ter conversas difíceis, 
estarmos preparados para ter 
essas conversas difíceis, é um 
treinamento.
Quando a gente começa uma 
conversa com o fato, a gente 
diminui a resistência do outro lado.
A Comunicação Não Violenta é uma 
forma de colocar a compaixão em prática. 
Comunicação Não Violenta não é 
algo que a gente fala sobre, é algo 
que a gente pratica.
A meritocracia ainda é uma ilusão, 
principalmente em um país como o 
Brasil.
Enquanto o nosso coração estiver 
batendo, a gente vai ter conflitos.
39
Avaliação
Já está disponível o teste online da disciplina. O prazo para realização 
é de dois meses a partir da data de lançamento das aulas. 
Lembre-se que cada disciplina possui uma avaliação online. 
A nota mínima para aprovação é 6. 
Fique tranquilo! Caso você perca o prazo do teste online, ficará aberto 
o teste de recuperação, que pode ser realizadoaté o final do seu curso. 
A única diferença é que a nota máxima atribuída na recuperação é 8. 
Veja as instruções para realizar a avaliação da disciplina.
Gestão de Pessoas: Carreiras, Liderança e Coaching
Pós-Graduação em
	Conheça seus professores
	Conheça os professores da disciplina.​
	Ementa da Disciplina
	Veja a descrição da ementa da disciplina. ​
	Bibliografia básica
	Veja as referências principais de leitura da disciplina.​
	O que compõe o Mapa da Aula?
	Confira como funciona o mapa da aula.
	Mapa da Aula
	Veja as principais ideias e ensinamentos vistos ao longo da aula. 
	Artigos
	Links de artigos científicos, informativos e vídeos sugeridos. 
	Resumo da disciplina
	Relembre os principais conceitos da disciplina.​
	Avaliação
	Veja as informações sobre o teste da disciplina.​
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	Botão 258: 
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	Botão 260: 
	Botão 262: 
	Botão 263: 
	Botão 264: 
	Botão 265: 
	Botão 272: 
	Botão 273: 
	Botão 274: 
	Botão 275: 
	Botão 267: 
	Botão 268: 
	Botão 269: 
	Botão 270: 
	Botão 102:

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