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Conteudista: Prof.ª Dra. Gisele Damian Antonio Gouveia Revisão Textual: Esp. Jéssica Dante Objetivo da Unidade: Organizar uma orientação terapêutica fitoterápica para tratamentos cicatrizantes da pele e estéticos no contexto de atuação do profissional de práticas integrativas, priorizando a segurança do uso. Material Teórico Material Complementar Referências Plantas Medicinais para Afecções da Pele, Mucosa e Estética Introdução O trabalho com fitoterapia é uma alternativa para o cuidado e promoção de saúde para a população. O trabalho com plantas medicinais favorece a troca de saberes e prática de todos os envolvidos, não apenas do usuário, mas também do profissional, por meio da possibilidade de intervir de forma criativa e singular no cuidado de cada pessoa. Há muitas plantas medicinais citadas pela medicina popular, tradicional e científica como recurso terapêutico, podendo ser utilizadas de diferentes formas, com diferentes propósitos. Contudo, a ideia de orientar o uso de plantas medicinais como uma opção terapêutica não tem o intuito de substituir medicamentos por opções mais “econômicas”, mas sim aumentar as opções terapêuticas dos profissionais de saúde, parapsicólogos e terapeutas holísticos com indicações complementares e integrativas, sempre respeitando os preceitos éticos e legais de cada categoria profissional ou órgão de autorregulação, bem como os requisitos de eficácia, segurança e qualidade. As plantas medicinais selecionadas para essa unidade possuem evidências tradicionais e científicas pautadas em estudos fitoquímicos (in vitro e in vivo), etnofarmacológicos (tradição de uso popular) e estudos clínicos e in vitro. Plantas Cicatrizantes para Pele e Mucosa Aloe vera (L.) Burm. f., Família Xanthorrhoeaceae (Babosa) 1 / 3 Material Teórico Grupos de princípio-ativos: polissacarídeos, saponinas, antraquinona; Indicação terapêutica: queimadura de 1o e 2o grau, ferimentos leves, desordens inflamatórias na pele, hemorroida e afecções do couro cabeludo como cicatrizante. Pode ser indicada para fissuras mamárias e alívio rápido de dor nos mamilos; Via de administração: tópico. Adulto e infantil. Aplicação terapêutica: Gel hidroalcoólico ou pomada de extrato glicólico de babosa de 10%: aplicar nas áreas afetadas de uma a três vezes ao dia; Gel in natura da babosa (70 g de gel in natura diluído em 30 mL de água): para o alívio rápido da dor. Cortar uma folha de babosa, depois extraia o gel. Aplicar de três a quatro vezes ao dia esse gel fresco sobre as áreas afetadas e deixá-lo secar por conta própria; Efeitos adversos: dermatite de contato e o uso interno nefrotóxicas. Além da Aloe vera (L.) Burm. F. existe a espécie chamada de Aloe arborescens Mill (babosa-de-árvore). Precauções: antes das mamadas lave os mamilos com água morna, nunca alimentar o bebê sem retirar completamente a babosa com água, pois ela pode causar diarreia em bebês pequenos. Figura 1 – Aloe Vera (babosa) Fonte: Getty Images Calendula o�cinalis L., Asteraceae (Calêndula, Margarida-Dourada, Maravilha) Grupos de princípio-ativos: óleo essencial, saponinas, flavonoides (hipeosídeos, antrocianinas); Parte usada: capítulos florais secos; Indicações terapêuticas: dermatite de fralda, fissura mamária, queimadura de 2º e 3º grau, acne, cavidade oral como anti-inflamatório e cicatrizante; Via de administração: tópico. Uso adulto e crianças acima de 6 anos de idade; Aplicação terapêutica: Infusão: De 1 a 2 g das flores secas em 150 mL de água fervente. Fazer compressas ou lavar as feridas três vezes por dia; Lavagens vaginais: Deve ser feito cozimento com 60 a 80 g das flores para um litro d´água. Pode ser usada na forma de pomadas ou cremes; Tintura 2 a 10%: Para afecções de pele, após higienização, diluir 25 mL de tintura diluída em 100 mL de água. Aplicar de duas a quatro vezes ao dia; Creme ou pomada com extrato glicólico de calêndula 2 a 10%: Aplicar na área afetada três vezes ao dia, de cinco a dez dias para fissura mamária, dermatites e processos inflamatórios; Creme de Calêndula 10% + Óxido de Zinco: Pode ser orientado em casos de dermatites de fraldas, aplicado no local afetado três vezes ao dia ou a cada troca de fralda; Gel de Calêndula a 10% - 60 g: Aplicar na lesão de duas a três vezes ao dia, fazendo a cobertura primária, quando for o caso, com gazinha embebida em óleo de girassol em casos de queimaduras de 2º e 3º graus, lesões extensas não profundas e acne; Cataplasma de 1-2 flores de calêndula esmagadas: Aplicar sobre a área afetada e deixá-la secar; Pinda fitoterápica: Anti-inflamatório, antialérgico, cicatrizante, diminui oleosidade; Solução de Calêndula a 5% ou 10% - 60 mL: A plicar nas áreas afetadas, deixar permanecer por 6 horas, lavar. Repetir esse Figura 2 – Calêndula Fonte: Getty Images procedimento de cinco a dez dias para fissura mamária, dermatite seborreica, afecções do couro cabeludo; Óleo Vegetal de calêndula: Acalma e cicatriza a pele áspera e rachada, indicado nas inflamações e queimaduras. A mistura de partes iguais de Óleo de calêndula e Óleo de Coco extra virgem aquecido pode ser usado sobre os mamilos doloridos por meio de massagem suave. Efeitos adversos: Reações alérgicas; Contraindicação: Uso interno (ação espermicida, antifertilizante e uterotônico). Chamomilla recutita L., Rauschert, Família Asteraceae (Camomila) Grupos de princípio-ativos: flavanoides, cumarinas, óleo essencial, apigenina-7- glicosídeo e derivados bisabolônicos calculados como levomenol; Parte usada: Capítulos florais; Indicação terapêutica: Uso externo: para desconforto de dentição em bebês, gengiva, eczemas, queimadura de 2º e 3º graus, dermatite fralda, brotoejas, acne como anti-inflamatório; Uso interno: antiespasmódico intestinal, ansiolítico e sedativo leve, dispepsias funcionais; Via de administração: Oral e Tópico. Uso adulto e crianças acima de 6 meses; Aplicação terapêutica: Infusão – uso interno (acima de 6 meses): 0,5 a 4 g de inflorescências secas em 150 mL de água fervente. Tomar uma xícara de duas a três vezes ao dia; Infusão – uso externo (acima de 6 anos): de 2 a 10 g de inflorescências secas em 150 mL de água fervente para bochechos e/ou gargarejos, três vezes ao dia ou de 30 a 100 g de droga vegetal em 1000 mL de água para preparar compressas para auxilio no alívio de afecções cutâneas, da pele e mucosa da região anal e genital; Spray de Camomila 10% ou gel oralbase: Aplicar dois jatos seis vezes ao dia (até oito vezes ao dia); Tintura 10%: Administrar de 1 a 4 mL da tintura três vezes ao dia ou de 0,2 a 2mL dose única da tintura diluídos em 100 mL de água (uso tópico); Loção, Creme de Camomila a 10% - 100 mL: Aplicar na área afetada de duas a três vezes ao dia para processos cutâneos inflamatórios e alérgicos intensos; Gel de Camomila a 10% - 60 g: Aplicar na lesão de duas a três vezes ao dia para queimaduras de 2º e 3º graus, acne, dermatite alérgica, queimadura solar; Pinda fitoterápica facial: Anti-inflamatório, calmante, cicatrizante. Efeitos adversos: Reações alérgicas, dermatites de contato; Contraindicado: Gestantes, hipersensibilidade; Interação medicamentosa: Anticoagulantes orais, estatinas, contraceptivos orais, radioterapia. Figura 3 – Camomila Fonte: Getty Images Saiba Mais A camomila é uma planta que atua na harmonização do chacra Umbilical. É uma planta fria, Yin, auxilia no controle da raiva, do ódio, das mágoas, ajuda a ter esperança e saber perdoar, elimina o medo e a falta de fé, gera otimismo, elimina estresse emocional, acalma, relaxa em casos de hiperatividade. Malva sylvestris L., Família Malvaceae (Malva); Principais classes químicas: Mucilagem (10-20%), flavonoides (antocianinas), vitamina C, complexo B, taninos e minerais; Parte usada: Folha e flores; Indicação: afecções bucais, garganta, pele como anti-inflamatório e antisséptico; Via de administração: Tópico. Uso Adulto; Aplicação terapêutica: Infusão – uso externo: 4,5 a 7 g de folhas e flores secas em 150 mL de água fervente. Após higienização, aplicar o infuso com auxílio de algodão sobre o local afetado, três vezes ao dia ou fazer bochechos ou gargarejos três vezes ao dia. Também pode ser usado na forma de banho localizado; Pinda: Anti-inflamatório, cicatrizante; Banho ou lavagem local: Consiste no banho de imersão em banheira com água em torno de 30°C, na qual se acrescentam o infuso, decocto ou tintura da planta medicinal, agitando-se para que se misture bem a toda a água. Os banhos fitoterápicos promovem bem-estar e assepsia. Efeitos adversos: Reações alérgicas ocasionais. Em caso de superdosagem, pode ocorrer o aparecimento de náuseas, excitação nervosa e insônia. Em doses elevadas é purgativo; Figura 4 – Malva Fonte: Getty Images Há outras espécies de malva: malva-comum (Malva parviflora L.) e malva-cheirosa (Pelargonium graveolens L’Hér). Contraindicação: Uso interno, primeiro trimestre da gestação; Interação medicamentosa: Pode alterar a absorção de medicamentos. Figura 5 – Malva-comum (Malva parviflora L.) Fonte: Getty Images Figura 6 – Malva-cheirosa (Pelargonium graveolens L’Hér) Fonte: Getty Images Importante! Essas duas espécies, malva-cheirosa e malva-comum, o uso é, exclusivamente, externo para aplicação tópica ou em bochechos por no máximo uma semana. Recomenda-se usar desidratada. Chenopodium ambrosioides (Erva de Santa Maria) Modo de uso: Partes usadas: Folhas e frutos; Indicação: Vermífugo, parasitoses, pediculoses e sarnas, anti-inflamatória, cicatrizante. É um inseticida doméstico para afugentar pulgas, percevejos, baratas e demais insetos; Como anti-inflamatório local e cicatrizante: Usar três colheres de sopa das folhas e sumidades floridas frescas picadas, amassar com um pilão, estender sobre um pano e aplicar no local afetado, duas vezes por dia; Para tratar bicho geográfico e sarna: Utilizar a mesma recomendação de preparo descrita no item anterior e aplicar sobre o local afetado; Para piolhos: Usar a infusão para enxaguar o cabelo ou incorporar a tintura de santa maria 5% em sabonete ou xampu. Obs.: Não usar internamente o óleo essencial. Figura 7 – Erva de santa maria Fonte: Getty Images Sálvia o�cinalis L., Família Lamiaceae (Sálvia-real, Sálvia-de- jardim) Conhecida como Sálvia-real, sálvia-das-boticas, sálvia, chá-da-Grécia, erva-sagrada, sálvia- dos-jardins, sálvia-comum. É uma planta nativa da região sul da Europa ou Mediterrâneo. As suas folhas são simples, finamente dentadas e de cor esbranquiçada na face interior e verde- grisácea na face superior. Composição química: Taninos, flavonoides, óleos essenciais (tujonas A e B – 35 a 60%), princípios amargos; Indicação terapêutica: Anti-inflamatório, digestiva, antimicrobiana, afecções da pele, garganta e boca; Parte usada: Folhas; Via de administração: Uso externo. Adulto; Posologia – Infusão: Preparar o infuso com sete colheres de café em 150 mL de água (xícara). Aplicar na área afetada três vezes ao dia, por sete dias; Limpeza de ambiente: Pulverizar sálvia esmagada com cravo com álcool onde o paciente será deitado para limpeza do ambiente. Recomenda-se para tratamento de tendões e ossos da coluna vertebral. É considerada uma planta quente; Interações medicamentosas: Hipoglicemiantes, anticonvulsivantes, benzodiazepínicos; Contraindicações: Gestantes, lactantes, pacientes epiléticos, crianças; Precauções: A neurotoxicidade da planta é atribuída pela presença das tujonas. Evitar o consumo excessivo e por longos períodos. Figura 8 – Sálvia o�cinalis L., família Lamiaceae (sálvia- real, sálvia-de-jardim) Fonte: Getty Images Chenopodium ambrosioides, Família Amaranthaceae (Erva de Santa Maria) Conhecida como mastruço, mestruz, mastruz, erva-das-cobras, caacica. É uma planta nativa do norte do Brasil. Saiba Mais No norte do Brasil é conhecida como mastruço ou mastruz. Já na região sul brasileira, o mastruço é outra planta: Coronopus didymus L. Composição química: A caridol (9,2% nas folhas, 20% nos frutos), flavonoides, saponinas, taninos, óleos essenciais; Indicação terapêutica: Antiparasitário, cicatrizante, anti-inflamatório; Parte usada: Folhas; Via de administração: Uso externo e interno. Adulto; Posologia – Infusão: Uso externo: preparar o infuso com três colheres de sopa das folhas e sumidades floridas frescas e picadas, amassar com um pilão, e aplicar no local em forma de cataplasma, duas vezes ao dia para bicho geográfico e sarna. Para piolhos usar a infusão para enxaguar o cabelo ou a tintura em sabonete ou shampoo; Uso interno: preparar a infusão com uma colher de sobremesa em uma xícara de 150 mL de água. Tomar duas xícaras ao dia por dez dias em casos de gripes e resfriados. Interações medicamentosas: Não há relato na literatura; Figura 9 – Erva de Santa Maria Fonte: Getty Images Na prática: prepare um shampoo para piolho. Ingredientes: Contraindicações: Gestantes, lactantes, crianças até 3 anos, pessoas com doenças hepáticas, renais e auditivas; Precauções: Há relato de indução de tumores. É uma planta abortiva. 100g folhas capim limão; Preparo: Planta para Tratamento Complementar na Estética (Emagrecimento) Cynara scolymus L., Família Asteracea (Alcachofra) 100g folhas verdes de boldo; 100g de folhas verdes de Erva de Santa Maria; 50g de folhas verdes de arruda; 1 barra (200g) de sabão de coco. Cozinhar as ervas em um litro de água por quinze minutos; Coar e acrescentar o sabão ralado ou picado e retornar ao fogo até que o sabão seja diluído; Deixe esfriar e guarde em frascos escuros; Lave a cabeça diariamente, deixando este Shampoo agir por quinze minutos; Repita a ação e passe o pente fino, até que o piolho desapareça totalmente. Grupos de princípio-ativos: Saponinas, óleo essencial, flavonoides, derivados de ácido cafeoilquínico (ácido clorogênico); Parte usada: Folhas; Indicação terapêutica: Colagogo e colerético. Tratamento de dispepsia funcional e de hipercolesterolemia leve a moderada, antiflatulento e diurético. Auxiliar na prevenção de arteriosclerose e sintomas do intestino irritado; Via de administração: Oral. Acima de 12 anos; Aplicação terapêutica: Infuso: 1,5 g de folhas secas em 150 mL de água. Tomar quatro vezes ao dia, antes das refeições; Cápsulas: Tomar 1 a 2 cápsula 200mg até 3 vezes ao dia vezes ao dia. A dose diária deve estar entre 600 a 2700mg. Contraindicação: Gestantes, nutrizes, doenças da vesícula biliar, hepatite grave, falência hepática e câncer hepático; Interação medicamentosa: Medicamentos metabolizados pelas CYP3A4, CYP2B6 e CYP2D6, anticoagulantes, cumarínicos e diuréticos. Figura 10 – Alcachofra Fonte: Getty Images Centella asiatica L. Urban (Centela Asiática) Parte usada: Partes aéreas; Indicação: Provoca a redução da fibrose entre os adipócitos, edema, anti-inflama tória e rejuvenescedora, drenagem linfática. Aplicação terapêutica: Infuso: uma colher de sobremesa três vezes ao dia, por 90 dias; Cápsulas: 60 mg/dia por 90 dias; Figura 11 – Centela Fonte: Getty Images Garcina cambogia (Tamarindo) Pó: tomar 0,5 g/dia; Em gel, creme, loções e bandagens na concentração de 5 a 10%. Parte usada: Frutos; Indicação: Inibe o apetite e a estocagem de gorduras corporais; Via de administração: Oral. Acima de 12 anos. Aplicação terapêutica – Cápsulas e comprimidos de extrato seco: 1 g três vezes ao dia na primeira semana e a seguir 500 mg três vezes ao dia, de trinta minutos a uma hora antes das refeições; Efeitos adversos: Distúrbios gástricos leves; Contraindicação: Diabéticos, gravidez, lactação; Interação medicamentosa: Hipoglicemiantes. Figura 12 – Garcina Fonte: Getty Images Ilex paraguariensis A. St. Hil (Erva Mate) Parte usada: Folhas; Indicação: Antioxidantes, metabolismo de colesterol, hepatoprotetor, diurético, digestivo, obesidade; Via de administração: Oral e Tópico. Acima de 12 anos. Aplicação terapêutica: Cápsula e comprimido de extrato seco: De 100 a 300 mg/dia antes das principais refeições; Cataplasma: No tratamento caseiro de feridas e úlceras. Contraindicação: Insônia, nervosismo, grávidas e lactantes. Figura 13 – Erva mate Fonte: Getty Images Lippia alba (Mill.) N.E.Br. ex Britton & P. Wilson (Erva Cidreira, Melissa) Parte usada: Folhas e inflorescências; Indicação: Ansiedade, redução da pressão arterial por um efeito direto sobre o músculo liso vascular levando a vasodilatação; Via de administração: Oral. Acima de 12 anos. Aplicação terapêutica – Infusão: De 1 a 3 g (uma a três colheres de chá) em 150 mL de água (uma xícara). Utilizar uma xícara de três a quatro vezes ao dia; Figura 14 – Melissa/Cidreira Fonte: Getty Images Ilex paraguariensis. A. St. Hill, Família: Aquifoliaceae (Erva Mate) A planta é conhecida como erva-mate, mate, erveira, chá-mate. É uma árvore de até 20 cm de altura. As folhas são usadas com fins medicinais e alimentícios. É nativa da América do Sul. Precauções: Doses acima da recomendada podem causar irritação gástrica, bradicardia e hipotensão. Composição química: Alcaloides (cafeína, teofilina e teobromina), flavonoides, saponinas, vitaminas e sais minerais; Parte usada: Folhas; Figura 15 – Ilex paraguariensis. A. St. Hill Fonte: Getty Images Indicação: Reduz a fadiga, melhora a digestão e o apetite, estimula o sistema nervoso central, antioxidantes, metabolismo de colesterol, hepatoprotetor, diurético, digestivo, obesidade. Externo usado para cicatrização; Via de administração: Oral. Acima de 12 anos; Aplicação terapêutica: – Cápsula e comprimido de extrato seco: De 100 a 300mg/dia antes das principais refeições; Contraindicação: Insônia, nervosismo, grávidas e lactantes. Camellia sinensis, família: Theaceae (chá verde). Camellia sinensis, Família: Theaceae (Chá Verde) O Chá Branco, Chá Verde e Chá Vermelho são produzidos da mesma planta. A diferença entre eles é a colheita e o processamento. Observe: Chá verde: é extraído de folhas da planta não fermentada; Chá branco: é extraído de gomos das partes superiores da planta, que darão origem a essas folhas jovens e que não sofreram efeitos de oxidação; Chá vermelho: é extraído das folhas em estágios diferenciados de desenvolvimento, onde não há uma completa secagem das folhas, o que promove uma fermentação devido à ação de bactérias desejadas, o que origina um aroma não agressivo e oxidação parcial com concentração média de um teor de cafeína; Chá preto: é extraído das folhas completamente oxidadas, deixando-as com um tom mais escuro e sabor mais forte. A cafeína nesse chá é encontrada em maior quantidade; Composição química: Ricos em polifenóis que abrangem os flavonoides, taninos, catequinas, ácido fólico, cafeína, flúor, manganês, óleo essencial, potássio, teofilina, vitamina C, vitamina K, vitamina B1, vitamina B2 e vitamina B6; Parte usada: Folhas; Indicação: Antioxidante, aumento no consumo energético, acelerando o metabolismo de lipídios e carboidratos, emagrecimento; melhora o funcionamento hepático e efeito diurético; Via de administração: Oral. Acima de 12 anos; Aplicação terapêutica: Infuso: De 3 a 10 g de droga vegetal – o chá deve ficar em infusão por no mínimo dez minutos, para que sejam extraídos os taninos. Isso dá um sabor amargo à bebida; Figura 16 – Camellia Sinensis Fonte: Getty Images Pinda: Antioxidante, estimula a circulação. Precaução: Contém cafeína (causa excitação, contraindicada para hipertensos, pacientes com úlcera gástrica). Os taninos podem interferir na absorção de nutrientes. Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Site Mapa de Evidências – Efetividade Clínica da Fitoterapia e Plantas Medicinais para Cicatrização e Doenças Agudas Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Leitura Plantas Medicinais Utilizadas no Tratamento da Obesidade: uma Revisão Clique no botão para conferir o conteúdo. 2 / 3 Material Complementar ACESSE Orientação Técnica para Cultivo de Plantas Medicinais, Aromática e Condimentos Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Plantas Usadas no Emagrecimento Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de fitoterápicos da farmacopéia brasileira. Brasília, DF: ANVISA, 2011. Disponível em: <http://antigo.anvisa.gov.br/documents/33832/259456/Formulario_de_Fitoterapicos_da_Fa rmacopeia_Brasileira.pdf/c76283eb-29f6-4b15-8755-2073e5b4c5bf>. Acesso em: 24/07/2022. ________. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de fitoterápicos da farmacopéia brasileira. 2. ed. Brasília, DF: ANVISA, 2021. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/formulario-fitoterapico/2022- �fb2-versao-13-mai-2022.pdf>. Acesso em: 24/07/2022. ________. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Memento fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. Brasília, DF: ANVISA, 2016. Disponível em: <http://antigo.anvisa.gov.br/documents/33832/2909630/Memento+Fitoterapico/a80ec477- bb36-4ae0-b1d2-e2461217e06b>. Acesso em: 24/07/2022. ________. Biblioteca Virtual em Saúde. Núcleo Telessaúde Santa Catarina. Quais plantas medicinais são indicadas para cicatrização de feridas?. 26/01/2015. Disponível em: <https://aps-repo.bvs.br/aps/quais-plantas-medicinais-sao-indicadas-para-cicatrizacao-de- feridas/#:~:text=As%20plantas%20medicinais%20indicadas%20para,%2C%20Stryphnodendr om%20adstrigens%20>. Acesso em: 29/07/2022. FLORIANÓPOLIS. Secretaria Municipal de Saúde. Guia de plantas medicinais de Florianópolis. Florianópolis, SC: Prefeitura de Florianópolis, 2019. Disponível em: <https://docs.bvsalud.org/biblioref/2020/10/1122249/guia-de-plantas-medicinais-de- florianopolis.pdf>. Acesso em: 23/07/2022. 3 / 3 Referências GOUVEIA, G. D. A.; SIMIONATO, C. (org.). Memento Terapêutico para prática clínica na Atenção Básica. Florianópolis, SC: Telessaúde Núcleo UFSC/SC, 2018. Disponível em: <https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/13389/1/Memento_FINAL.pdf>. Acesso em: 26/07/2022.
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