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FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ 1 2 FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ FILOSOFIA POLÍTICA NA GRÉCIA Platão (428 - 427 a.C.) A cidade justa é governada pelos filósofos, administrada pelos cientistas, protegida pelos guerreiros e mantida pelos produtores. Platão Um dos primeiros filósofos a pensar e metodizar uma ideia política foi o grego Platão (428-7 – 348-7 a.C). O filósofo teve como principal inspiração o pensamento e ideias de Sócrates, seu mestre, condenado à morte por ter um comportamento considerado subversivo para a época. Platão acrescentou sua própria contribuição ao pensamento socrático e criou obras como “A República” e “As Leis”. A partir desses escritos, surgiram diversas reflexões sobre questões do homem e seu convívio em sociedade, o que gerou as primeiras discussões e avaliações políticas. Em “A República”, Platão traz propostas e ideias para uma sociedade mais justa e igualitária. Para ele, cada um deveria exercer atividades mais adequadas ao perfil individual, em que fortes vão para guerra, artesãos trabalham com as mãos e assim por diante. Além disso, a educação deveria ser voltada para que crianças e jovens encontrassem e desenvolvessem essas habilidades no futuro. Aristóteles (384 – 322 a.C.) Quem for incapaz de fazer parte de uma comunidade, quem não precisa de nada, bastando-se a si mesmo, é uma besta ou um deus, não uma parte da cidade. (Aristóteles, Política) Suas ideias iam de encontro à ideia de Platão de que o público deveria se sobressair ao que é privado. FILOSOFIA POLÍTICA Campo de reflexão filosófica que, historicamente, ocupou-se do fenômeno político e das características que o distinguem dos demais fenômenos sociais, analisando as instituições e práticas das sociedades políticas existentes e conjecturando sobre a melhor maneira de se construir as sociedades futuras. A ágora (praça pública) era o lugar privilegiado onde o debate em torno dos problemas políticos e sociais enfrentados pelos cidadãos atenienses se realizava. Os gregos se organizavam em cidade-estados chamadas “pólis”, que influenciaram na criação de termos como “politiké”, a política. De uma forma geral, a política passou a designar todos os assuntos referentes à pólis e, consequentemente, às sociedades, o sentido de comunidade e a vida urbana. Partindo desse princípio, foi criada a Filosofia Política, que investigava todas as questões referentes ao convívio em sociedade e aos espaços público e político. FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ 3 Para Aristóteles, a sociedade sempre iria privilegiar seus bens pessoais. Para o filósofo, compreender a realidade política da sua época era mais importante do que idealizar uma sociedade ideal. Essas ideias foram reunidas na obra “Política”, em que ele ressalta um dos conceitos mais importantes para a sociedade, de que o homem é um “animal político” e faz parte da sua natureza se organizar politicamente. A polis pode ser composta de diferentes maneiras. A cada uma delas, Aristóteles dá o nome de Constituição – “estrutura que dá ordem à cidade, estabelecendo o funcionamento de todos os cargos e sobretudo da autoridade soberana” A Constituição de um Estado será exercida de modo correto quando for de acordo com o bem comum, independentemente de quantos soberanos estiverem no poder. Por isso, pode ser: • Monarquia (governo de um excepcional) • Aristocracia (governo de poucos excelentes) • Politeia (governos de muitos excepcionais) A Constituição de um Estado, por outro lado, pode ser exercida de modo incorreto quando ignorar o bem comum e se exercer em vistas ao bem privado. É o caso das seguintes formas: • Tirania • Oligarquia • Democracia A maior crítica de Aristóteles à Democracia é que ela consiste em um desvio, porque considera que todos são iguais em todos os aspectos e não apenas nas liberdades, o que acarreta uma corrupção da condução das coisas públicas. Hoje, a concepção aristotélica de Democracia se parece com o que entendemos por Demagogia, isto é, a condução do Estado por meio da condução da maioria que, seduzida por um discurso populista, permite que um tirano chegue ao poder e exerça sua função de modo a se afastar do bem comum, ainda que a pretendendo protegê-lo. A Politeia seria o meio termo entre a oligarquia e a democracia. Quem governa é uma multidão, mas não se trata de qualquer conjunto de pessoas. São indivíduos suficientemente ricos para servir ao exército e se destacar por suas virtudes guerreiras. Para Aristóteles, a Politeia é a Constituição que favorece a “classe média”, que, não sendo pobre nem rica, favorece a estabilidade e não a revolta. Eis um indício de que o meio termo, como critério da boa ação, também exerce um papel decisivo aqui. Segundo Aristóteles, para ser cidadão, é preciso participar da administração da justiça e da assembleia que legisla e governa a cidade, por tanto, poucos, assim, eram considerados cidadãos. Não só membros de cidades conquistadas e estrangeiros, mas também os trabalhadores braçais não podiam ser cidadãos, ainda que fossem homens livres. Faltava-lhes uma característica fundamental: o tempo livre – ou ócio. Para o filósofo, os verdadeiros cidadãos tratarão apenas da guerra, do governo e do culto. As mesmas pessoas exerceriam as funções em tempos diversos, de acordo com a experiência de vida e da consolidação de virtudes cardeais, como, por exemplo, a coragem, o discernimento e a sabedoria. Os cidadãos serão primeiro guerreiros, depois conselheiros e, enfim, sacerdotes. Todos precisam ter seu tempo para o exercício das virtudes e, consequentemente, da vida feliz. Na prática, então, o felicidade (eudaimonia) era concedida apenas a um número pouco considerável de cidadãos. IDADE MÉDIA - POLÍTICA E RELIGIÃO A natureza humana está sujeita ao pecado e ao descontrole das paixões, cabendo ao ESTADO o papel de intimidação para todos agirem retamente. Estreita relação entre POLÍTICA e MORAL • A natureza do ESTADO é SECULAR – TEMPORAL: voltada para as necessidades mundanas, e sua atuação se exerce pela força FÍSICA. • A Igreja é de natureza ESPIRITUAL : voltada para a salvação da ALMA, através da educação e persuasão. A CIDADE DE DEUS - AGOSTINHO DE HIPONA A espada espiritual e a espada material pertencem, uma e outra, à Igreja; mas a segunda deve ser manejada a favor da Igreja e a primeira pela própria 4 FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ Igreja; uma está na mão do padre, a outra na mão do soldado, mas à ordem do padre e sob o controle do Imperador. (CLARAVAL, Bernardo de História das ideia políticas. ) No pensamento de Santo Agostinho, todavia, a filosofia e a teologia são indissociáveis. Consequentemente, o pensamento político de Santo Agostinho está revestido de uma concepção filosófico-religiosa de mundo da qual, todavia, é possível extraí-lo. De maneira que é possível entender que quanto à política, ele tem inicialmente uma concepção negativa da função estatal; segundo ele, se não houvesse pecado e os homens fossem todos justos, o Estado seria inútil. Santo Agostinho insiste na impossibilidade de o Estado chegar a uma autêntica justiça se não se reger pelos princípios morais do cristianismo. Santo Agostinho busca a construção de uma moral política fundada numa utopia: a da fé cristã que almeja e que luta por um mundo mais justo. De tal sorte que ele busca o amor como fundamento da ordem social, para que se torne o Estado de Deus. • A cidade terrestre deve zelar pelo bem-estar das pessoas e garantir a justiça. • A cidade de Deus é a comunidade dos cristãos, que vive a fé e se inspira no amor a Deus Tomás de Aquino Entendia a paz social como resultado da unidade do Estado e a valorizava a VIRTUDE do governante. Sobre a teoria dos regimes e tipos de governo, Tomás de Aquino toma de empréstimo da teoria de Aristóteles, definindo os tipos de governo em: monarquia (ou reino, correspondente as constituições dos príncipes) e tirania; aristocracia eoligarquia, democracia. Anotações: FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ 5 EXERCÍCIOS 1. (Uepa 2015) Leia o texto para responder à questão. Platão: A massa popular é assimilável por natureza a um animal escravo de suas paixões e de seus interesses passageiros, sensível à lisonja, inconstante em seus amores e seus ódios; confiar-lhe o poder é aceitar a tirania de um ser incapaz da menor reflexão e do menor rigor. Quanto às pretensas discussões na Assembleia, são apenas disputas contrapondo opiniões subjetivas, inconsistentes, cujas contradições e lacunas traduzem bastante bem o seu caráter insuficiente. (Citado por: CHATELET, F. História das Ideias Políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1997, p. 17) Os argumentos de Platão, filósofo grego da antiguidade, evidenciam uma forte crítica à: a) oligarquia d) monarquia b) república e) plutocracia c) democracia 2. (Uel 2011) Leia o texto a seguir. Platão, em A República, tem como objetivo principal investigar a natureza da justiça, inerente à alma, que, por sua vez, manifesta-se como protótipo do Estado ideal. Os fundamentos do pensamento ético-político de Platão decorrem de uma correlação estrutural com constituição tripartite da alma humana. Assim, concebe uma organização social ideal que permite assegurar a justiça. Com base neste contexto, o foco da crítica às narrativas poéticas, nos livros II e III, recai sobre a cidade e o tema fundamental da educação dos governantes. No Livro X, na perspectiva da defesa de seu projeto ético-político para a cidade fundamentada em um logos crítico e reflexivo que redimensiona o papel da poesia, o foco desta crítica se desloca para o indivíduo ressaltando a relação com a alma, compreendida em três partes separadas, segundo Platão: a racional, a apetitiva e a irascível. Com base no texto e na crítica de Platão ao caráter mimético das narrativas poéticas e sua relação com a alma humana, é correto afirmar: a) A parte racional da alma humana, considerada superior e responsável pela capacidade de pensar, é elevada pela natureza mimética da poesia à contemplação do Bem. b) O uso da mímesis nas narrativas poéticas para controlar e dominar a parte irascível da alma é considerado excelente prática propedêutica na formação ética do cidadão. c) A poesia imitativa, reconhecida como fonte de racionalidade e sabedoria, deve ser incorporada ao Estado ideal que se pretende fundar. d) O elemento mimético cultivado pela poesia é justamente aquele que estimula, na alma humana, os elementos irracionais: os instintos e as paixões. e) A reflexividade crítica presente nos elementos miméticos das narrativas poéticas permite ao indivíduo alcançar a visão das coisas como realmente são. 3. (Ufpa 2012) Tendemos a concordar que a distribuição isonômica do que cabe a cada um no estado de direito é o que permite, do ponto de vista formal e legal, dar estabilidade às várias modalidades de organizações instituídas no interior de uma sociedade. Isso leva Aristóteles a afirmar que a justiça é “uma virtude completa, porém não em absoluto e sim em relação ao nosso próximo” ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 332. De acordo com essa caracterização, é correto dizer que a função própria e universal atribuída à justiça, no estado de direito, é a) conceber e aplicar, de forma incondicional, ideias racionais com poder normativo positivo e irrestrito. b) instituir um ideal de liberdade moral que não existiria se não fossem os mecanismos contidos nos sistemas jurídicos. c) determinar, para as relações sociais, critérios legais tão universais e independentes que possam valer por si mesmos. d) promover, por meio de leis gerais, a reciprocidade entre as necessidades do Estado e as de cada cidadão individualmente. e) estabelecer a regência na relação mútua entre os homens, na medida em que isso seja possível por meio de leis. 4. (Enem 2017) Se, pois, para as coisas que fazemos existe um fim que desejamos por ele mesmo e tudo o mais é desejado no interesse desse fim; evidentemente tal fim será o bem, ou antes, o sumo bem. Mas não terá o conhecimento, porventura, grande influência sobre essa vida? Se assim é, esforcemo-nos por determinar, 6 FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ ainda que em linhas gerais apenas, o que seja ele e de qual das ciências ou faculdades constitui o objeto. Ninguém duvidará de que o seu estudo pertença à arte mais prestigiosa e que mais verdadeiramente se pode chamar a arte mestra. Ora, a política mostra ser dessa natureza, pois é ela que determina quais as ciências que devem ser estudadas num Estado, quais são as que cada cidadão deve aprender, e até que ponto; e vemos que até as faculdades tidas em maior apreço, como a estratégia, a economia e a retórica, estão sujeitas a ela. Ora, como a política utiliza as demais ciências e, por outro lado, legisla sobre o que devemos e o que não devemos fazer, a finalidade dessa ciência deve abranger as das outras, de modo que essa finalidade será o bem humano. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. In: Pensadores. São Paulo: Nova Gunman 1991 (adaptado). Para Aristóteles, a relação entre o sumo bem e a organização da pólis pressupõe que a) o bem dos indivíduos consiste em cada um perseguir seus interesses. b) o sumo bem é dado pela fé de que os deuses são os portadores da verdade. c) a política é a ciência que precede todas as demais na organização da cidade. d) a educação visa formar a consciência de cada pessoa para agir corretamente. e) a democracia protege as atividades políticas necessárias para o bem comum. 5. (Uel 2006) Analise a imagem e leia o texto a seguir. “Um cidadão integral pode ser definido por nada mais nem nada menos que pelo direito de administrar a justiça e exercer funções públicas [...].” (ARISTÓTELES. Política. Trad. Mário da Gama Kury. 3. ed. Brasília: UNB, 1997. p. 78.) Tendo como base o conceito de cidadania de Aristóteles, é correto afirmar que o fato político retratado na imagem: a) Confirma o ideal aristotélico de cidadão como aquele que se submete passivamente a uma autoridade coercitiva e ilimitada. b) Ilustra o conceito que Aristóteles construiu de cidadãos como aqueles que estão separados em três classes, sendo que uma delas governa, de modo absoluto, as demais. c) Manifesta contradição com a concepção de liberdade e de manifestação pública presente no exercício da cidadania grega, ao revelar uma campanha submissa e tutelada pela minoria. d) Mostra o ideário aristotélico de cidade e de cidadania, que exalta o individualismo e a supremacia do privado em detrimento do público. e) Caracteriza um exemplo contemporâneo de participação que demonstra o debate de assuntos públicos, assim como faziam os cidadãos livres de Atenas. 6. (Uepa 2015) Leia o texto para responder à questão. Platão: A massa popular é assimilável por natureza a um animal escravo de suas paixões e de seus interesses passageiros, sensível à lisonja, inconstante em seus amores e seus ódios; confiar-lhe o poder é aceitar a tirania de um ser incapaz da menor reflexão e do menor rigor. Quanto às pretensas discussões na Assembleia, são apenas disputas contrapondo opiniões subjetivas, inconsistentes, cujas contradições e lacunas traduzem bastante bem o seu caráter insuficiente. (Citado por: CHATELET, F. História das Ideias Políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1997, p. 17) Os argumentos de Platão, filósofo grego da antiguidade, evidenciam uma forte crítica à: a) oligarquia d) monarquia b) república e) plutocracia c) democracia FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ 7 7. (Uepa 2014) “As Catilinárias” são um célebre discurso de Marco Túlio Cícero, filósofo e cônsul romano do século I a.C., contra Lucius Catilina. O discurso denuncia a trama do jovem patrício e de seus seguidores para obter riquezas com a derrubada do governo republicano. O discurso é representativo da obra ciceroniana que, em geral, apresenta a política comotema central, mesmo em textos cujo propósito seja tratar de questões jurídicas e filosóficas. Essa inclinação na obra de Cícero se explica pelo (a): a) ligação entre pensamento filosófico e vida política na Roma republicana, cuja ordem democrática ensejava uma prerrogativa utilitária para o exercício filosófico. b) fato de Cícero ocupar cargos políticos no Império Romano, o que demarca a peculiaridade da sua obra. c) força do pensamento jurídico na vida pública romana, o que limitava as possibilidades temáticas de especulação filosófica. d) fragilidade reflexiva da filosofia romana se comparada às obras gregas dos séculos anteriores. e) espaço ocupado pela oratória nas obras filosóficas romanas, empregada como valioso instrumento para a ação política. 8. (Ufsm 2015) Revoltas e movimentos sociais, como os ocorridos recentemente no Brasil, estão frequentemente envolvidos no aperfeiçoamento da vida social e podem ter papel adaptativo. Na história da filosofia política moderna, alguns filósofos conceberam seres humanos como átomos individuais movidos por apetites ou desejos guiados pelo prazer e dor, sendo o apetite fundamental do homem a autopreservação. Numa situação de escassez de bens, com pessoas guiadas exclusivamente por desejos antecipadores de prazer e voltados à autopreservação, haverá, inevitavelmente, conflito social. Que alternativa(s) racional(is) soluciona(m) o conflito? I. Uso da força e violência. II. Uso da ideologia e controle da informação. III. Acordo e deliberação coletiva. IV. Apelo à tradição e costume. Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s) a) I e II apenas. b) I, II e III apenas. c) III apenas. d) III e IV apenas. e) IV apenas. 9. (Unicamp 2015) Apenas a procriação de filhos legítimos, embora essencial, não justifica a escolha da esposa. As ambições políticas e as necessidades econômicas que as subentendem exercem um papel igualmente poderoso. Como demonstraram inúmeros estudos, os dirigentes atenienses casam-se entre si, e geralmente com o parente mais próximo possível, isto é, primos coirmãos. É sintomático que os autores antigos que nos informam sobre o casamento de homens políticos atenienses omitam os nomes das mulheres desposadas, mas nunca o nome do seu pai ou do seu marido precedente. Adaptado de Alain Corbin e outros, História da virilidade, vol. 1. Petrópolis: Vozes, 2014, p. 62. Considerando o texto e a situação da mulher na Atenas clássica, podemos afirmar que se trata de uma sociedade a) na qual o casamento também tem implicações políticas e sociais. b) que, por ser democrática, dá uma atenção especial aos direitos da mulher. c) em que o amor é o critério principal para a formação de casais da elite. d) em que o direito da mulher se sobrepõe ao interesse político e social. 10. (Uel 2014) A República de Platão consiste na busca racional de uma cidade ideal. Sua intenção é pensar a política para além do horizonte da decadência da cidade- Estado no século de Péricles. O esquema a seguir mostra como se organizam as classes, segundo essa proposta. 8 FILOSOFIA COM VIVIANE CATOLÉ Com base na obra de Platão e no esquema, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir. ( ) As três imagens do Bem na cidade justa de Platão, o Anel de Giges, a Imagem da Linha e a da Caverna, correspondem, respectivamente, à organização das três classes da República. ( ) Na cidade imaginária de Platão, em todas as classes se contestam a família nuclear e a propriedade privada, fatores indispensáveis à constituição de uma comunidade ideal. ( ) Na cidade platônica, é dever do filósofo supri-la materialmente com bens duráveis e alimentos, bem como ser responsável pela sua defesa. ( ) O conceito de justiça na cidade platônica estende- se do plano político à tripartição da alma, o que significa que há justiça na República mesmo havendo classes e diferenças entre elas. ( ) O filósofo, pertencente à classe dos magistrados, é aquele cuja tarefa consiste em apresentar a ideia do Bem e ordenar os diferentes elementos das classes, produzindo a sua harmonia. Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta. a) V – V – F – F – F. b) V – F – V – V – F. c) F – V – V – F – V. d) F – V – F – V – F. e) F – F – F – V – V. GABARITO: 1.C 5.E 9.A 2.D 6.C 10.E 3.E 7.E 4.C 8.C Anotações: