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Fechamento 2 forragem

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02 
Fechamento do Problema 02: Forrageira Milagrosa 
Discente: Thaís Fontes Carvalho 
Docente: Nailson Lima Santos Lemos 
 
1º Objetivo: Analisar a curva de 
crescimento das plantas forrageiras- 
relacionara curva de crescimento com o 
manejo do pasto. 
 A análise de crescimento proposta 
por BROUGHAM (1956), que se divide 
em fase logarítmica ( crescimento lento), 
fase linear ( Crescimento constante e 
máximo ) e fase assintótica ( crescimento 
lento e estável), permite a inferência de 
que a fase inicial ocorre mobilização da 
reserva até plena restituição da arquitetura 
foliar da planta. 
 
A fase OB caracteriza-se pelo ritmo lento 
de crescimento pois, a planta perdeu 
grande parte de seu aparato fotossintético 
e, portanto, necessitará da mobilização de 
suas reservas para o novo crescimento, 
processo esse mais ou menos demorado, 
em função da intensidade da desfolhação. 
Se o corte ou pastejo ocorrer de forma 
menos intensa, mais rapidamente a planta 
irá recuperar-se pois, o processo 
fotossintético não foi totalmente 
interrompido, observando-se, portanto, 
rápida formação de folhas novas. 
Quanto à fase BC, ou fase linear de 
crescimento, a mesma apresenta ritmo 
acelerado pois, as primeiras folhas já se 
expandiram e, portanto, a planta encontra-
se em balanço positivo de carbono, o que 
irá traduzir-se em acúmulo de matéria seca. 
A partir do ponto C, o ritmo de 
crescimento reduz-se, principalmente 
devido ao sombreamento sofrido pelas 
folhas mais velhas, inferiores no estrato 
vegetal e que, portanto, passarão a 
depender das fotos sintetizadas adquiridas 
pelas folhas mais jovens. 
A compreensão dos processos de 
crescimento das plantas forrageiras é o 
primeiro passo para a definição de 
estratégias racionais do manejo de 
pastagens. A época da colheita da forragem 
quer seja pelo corte ou pastejo, deve estar 
relacionada ao estágio de desenvolvimento 
da planta e consequentemente ao valor 
nutritivo. Colheita de plantas mais velhas 
implica na colheita de alimento com baixa 
proporção de carboidratos solúveis e de 
baixa digestibilidade, devido ao aumento 
da relação caule, folha, que parece ser o 
principal fator de perda de qualidade da 
planta 
com a maturação. 
 
 02 
Fechamento do Problema 02: Forrageira Milagrosa 
Discente: Thaís Fontes Carvalho 
Docente: Nailson Lima Santos Lemos 
2º Objetivo: Entender como os fatores 
ambientais (não-controláveis) podem 
interferir na estacional idade dos pastos. 
2.1 Temperatura: 
● Altas temperaturas: 
∆ Maior proporção de parede celular; 
∆ Menor digestibilidade tanto na folha 
como no colmo devido ao maior 
alongamento do colmo 
∆ Temperaturas abaixo de 22º °C grande 
parte das gramíneas tropicais reduzem 
significativamente o crescimento, mesmo 
quando a radiação não é fator limitante; 
∆ Gramíneas apresentam diferentes 
amplitudes térmicas; 
∆ Temperaturas mais baixas resultam em 
menores alongamentos foliar e de colmo 
∆ Altas temperaturas promovem rápida 
lignificação da parede celular que resulta 
em decréscimo do pool de metabólitos no 
conteúdo celular, além de promover a 
rápida conversão dos produtos 
fotossintéticos em componentes da parede 
celular, 
2.2 Radiação Solar 
∆ A luminosidade garante o processo 
fotossintético; 
∆ Síntese de açucares e ácidos orgânicos 
∆ Elevação nos teores de açúcar solúveis, 
aminoácidos e ácidos orgânicos, com 
redução paralela nos teores de parede 
celular aumentando assim sua 
digestibilidade 
2.3- Água 
∆ As restrições hídricas severas promovem 
a paralisação do crescimento e morte da 
parte aérea da planta e limita a produção 
animal, tanto em razão da baixa qualidade 
quanto da disponibilidade da forragem. 
∆ Restrições Hídricas suaves :Reduzem a 
velocidade de crescimento das plantas, 
retardando a formação de caules e resulta 
em plantas com maiores proporções de 
folhas e conteúdo de nutrientes 
potencialmente digestíveis. 
2.4- Solo 
∆ Plantas crescendo sobre diferentes solos 
demonstram diferentes balanços minerais 
que alteram a composição e crescimento; 
∆ O nível de fertilidade do solo e a 
praticada adubação refletem na 
composição química da planta 
especialmente nos teores de proteína bruta, 
fosforo e potássio e consequentemente na 
digestibilidade e consumo da forragem. 
∆ Adubação: Nitrogênio, fósforo e 
Potássio são os macronutrientes primários 
e possuem importância vital para as 
plantas. 
∆ Nitrogênio: é componente de proteínas, 
clorofila e enzimas e responsável pelo 
crescimento vegetativo, na sua carência a 
planta se torna verde e amarelada com 
queda prematura de folhas 
∆ Fósforo: importante para o crescimento 
para o enraizamento das plantas, formação 
e fecundação, 
 02 
Fechamento do Problema 02: Forrageira Milagrosa 
Discente: Thaís Fontes Carvalho 
Docente: Nailson Lima Santos Lemos 
sua deficiência causa atraso no 
desenvolvimento das plantas queda 
prematura das folhas, diminuição do 
número e tamanho dos botões florais e 
atraso no florescimento 
∆ Potássio: importante para a translocação 
de açúcar sua deficiência causa queda 
prematura das folhas mais velhas e uma 
cor verde intensa nas folhas mais novas 
3º Objetivo: Compreender como os 
fatores do manejo (controláveis) podem 
interferir na qualidade da pastagem. 
3.1- Solo 
∆ Fertilidade do Solo: A disponibilidade de 
nutrientes no solo, como nitrogênio, 
fósforo e potássio, influencia diretamente o 
crescimento e a qualidade das plantas 
forrageiras. 
∆ pH do Solo: O pH afeta a 
disponibilidade de nutrientes. Pastagens 
geralmente preferem solos ligeiramente 
ácidos a neutros. 
3.2- Manejo de Pastagem 
∆ Práticas como rotação de pastagem e 
adubação estratégica podem melhorar a 
saúde do solo, promovendo o crescimento 
das plantas. 
3.3-Planta 
∆ Espécies de Forrageiras: Escolher as 
espécies adequadas para o local e clima é 
crucial. Algumas plantas têm melhor valor 
nutricional e resistência a pragas. 
∆ Manejo de Altura: O manejo da altura da 
pastagem influencia diretamente a 
qualidade da forragem. Plantas mais jovens 
geralmente têm maior valor nutricional. 
∆ Taxa de Lotação: A quantidade de 
animais por área afeta a pressão de pastejo 
e a regeneração das plantas. Evitar o 
superaste-o é essencial. 
3.4- Animal 
∆ Seleção de Espécies e Raças: Algumas 
espécies e raças têm preferências 
alimentares específicas e respondem de 
maneira diferente a determinadas 
forragens. 
∆ Manejo de Pastejo: Práticas como 
rotação de pastagem e controle da taxa de 
lotação ajudam a evitar o pastejo 
excessivo, permitindo a regeneração das 
plantas. 
∆ Suplementação Nutricional: Em alguns 
casos, a suplementação alimentar pode ser 
necessária para garantir que os animais 
recebam todos os nutrientes essenciais. 
3.5- Gestão Geral 
∆ Monitoramento: A observação constante 
das condições do pasto, saúde das plantas e 
comportamento dos animais é fundamental 
para ajustar o manejo conforme necessário. 
∆ Manejo da Água: A disponibilidade 
adequada de água para os animais é crucial 
para a ingestão de forragem e o bom 
funcionamento do sistema.

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