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Revisão Intercalada (R I) - Livro 2-043-045

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R.I. (Revisão Intercalada) 
CIÊNCIAS HUMANAS e 
suas tecnologias
 História Geral
1. (Unesp)
Era uma doença exótica, contra a qual os organismos 
dos europeus não tinham defesas. Veio da Ásia pela rota 
da seda. Veja: a epidemia, essa catástrofe, é, portanto, 
também um dos efeitos do progresso, do crescimento.
(Georges Duby. Ano 1000, ano 2000. 
Na pista de nossos medos, 1998.)
O texto refere-se à peste que atingiu a Europa no 
século XIV. Indique dois fatores, além da falta de 
defesa dos organismos dos europeus, que ajudaram 
na propagação da doença, e explique a associação, 
feita pelo texto, da peste com o progresso. 
2. (Ufjf-pism 1)
O texto a seguir trata da sociedade medieval.
Leia-o com atenção e, em seguida, responda ao
que se pede.
“Os defensores são um dos três grupos porque Deus 
quis que se mantivesse o mundo: e assim como 
aqueles que rogam a Deus pelo povo são chamados 
oradores e os que lavram a terra e fazem aquelas coi-
sas que permitem aos homens viver e manter-se, são 
chamados lavradores, assim, os que tem de defender 
a todos são chamados defensores”.
Afonso X, o Sábio. Las Siete Partidas. In: 
PEDRERO-SANCHEZ, Maria Guadalupe. História da 
Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo: 
UNESP, 2000. p. 99-100.
Analise dois aspectos políticos do feudalismo, des-
tacando o papel exercido pelos senhores na socie-
dade feudal. 
3. (Fuvest)
No século XII, padres e guerreiros esperavam da 
dama que, depois de ter sido filha dócil, esposa cle-
mente, mãe fecunda, ela fornecesse em sua velhice, 
pelo fervor de sua piedade e pelo rigor de suas 
renúncias, algum bafio de santidade à casa que a 
acolhera. Ela, por certo, era dominada. Entretanto, 
era dotada de um singular poder por esses homens 
que a temiam, que se tranquilizavam clamando bem 
alto sua superioridade nativa, que a julgavam con-
tudo capaz de curar os corpos, de salvar as almas, e 
que se entregavam nas mãos das mulheres para que 
seus despojos carnais depois de seu último suspiro 
fossem convenientemente preparados e sua memória 
fielmente conservada pelos séculos dos séculos.
Georges Duby, Damas do século XII. Adaptado.
A partir do texto,
a) identifique dois papéis sociais exercidos pelas 
mulheres na Idade Média;
b) associe as relações entre homens e mulheres à 
estrutura social na Idade Média. 
4. (Unicamp)
“Guerreiros a pé e cavaleiros fizeram um caminho 
através dos cadáveres. Mas tudo isso ainda era pouca 
coisa. Fomos ao Templo de Salomão, onde os sarra-
cenos tinham o costume de celebrar seus cultos. O 
que se passou nestes lugares? Se dissermos a ver-
dade, ultrapassaremos o limite do que é possível crer. 
Será suficiente dizer que, no Templo e no pórtico de 
Salomão, cavalgava-se em sangue até os joelhos dos 
cavaleiros e até o arreio dos cavalos. Justo e admi-
rável julgamento de Deus, que quis que este lugar 
recebesse o sangue daqueles que blasfemaram contra 
Ele durante tanto tempo.” 
Raymond d’Aguiller, Historia Francorum qui ceperunt
 Jerusalem. http://www.fordham.edu/halsall/source/
raymond-cde.asp#jerusalem2. Acessado em 01/10/2014.
O texto acima se refere à Primeira Cruzada (1096-
1099). Responda às questões abaixo. 
a) Identifique um motivo econômico e um motivo polí-
tico para o movimento das Cruzadas. 
b) Que grupo social liderou esse movimento e como o 
cronista citado identifica o apoio de Deus ao empre-
endimento cruzadístico? 
5. (Fuvest)
A construção da modernidade econômica no Ocidente 
teve como elementos determinantes a aquisição de 
características mentais e sociais totalmente estra-
nhas ao mundo greco-romano: uma árdua e longa 
reapropriação civil do trabalho e a invenção de uma 
relação nunca antes experimentada entre trabalho 
dependente e liberdade pessoal, seja nas cidades que 
renasciam, seja nos campos depois do feudalismo. 
E também uma reconquista da dimensão física 
da natureza – matéria e movimento, em um novo 
quadro de experiências e conceitos – como condição 
para uma aliança entre inteligência e produtividade, 
entre conhecimento científico, saberes artesanais e 
inovações tecnológicas.
Aldo Schiavone, Uma História rompida.
Roma Antiga e Ocidente Moderno.
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R.I. (Revisão Intercalada) 
A partir do texto,
a) caracterize a relação entre trabalho e “liberdade 
pessoal” na Antiguidade Clássica;
b) compare a natureza do conhecimento científico e 
das inovações tecnológicas do mundo greco-romano 
com a do mundo moderno. 
6. (Ufjf-pism 1)
Observe as seguintes figuras e leia o texto a seguir:
No final da Idade Média, a Europa Ocidental passou 
por transformações sociais, políticas e econômicas 
relacionadas ao desenvolvimento do comércio e 
das cidades. E, no âmbito da cultura, as cidades 
italianas constituíam um ambiente propício para a 
consolidação de um movimento de transformação 
cultural, o chamado Renascimento.
a) Disserte sobre uma transformação socioeconômica 
que possibilitou a afirmação da cultura renascen-
tista na Península Itálica.
b) Cite e analise um aspecto da cultura renascentista 
que entrava em conflito com os ensinamentos da 
Igreja.
c) Analise um aspecto do Renascimento no âmbito das 
artes. 
7. (Ufu)
Observe a imagem.
Essa gravura remete a um episódio histórico ocorrido 
há cerca de cinco séculos na cidade de Wittenberg, 
então Saxônia.
Considerando-se essas informações, faça o que se 
pede.
a) Relate o episódio histórico relacionado, apontando 
seu protagonista e mencionando o principal teor de 
suas reivindicações manifestadas à época.
b) Cite três consequências desencadeadas a partir 
desse advento histórico representado pela gravura. 
8. (Fgv)
Mas por que não falar dos que julgam que, em 
virtude dos perdões e das indulgências, não têm 
nenhuma dívida para com a divindade? (...) sem 
recear erro de cálculo, medem os espaços, os séculos, 
os anos, os meses, os dias – assim também, com essa 
espécie de falazes remissões medem eles as horas do 
purgatório.
(...)
Persuadidos dos perdões e das indulgências, ao nego-
ciante, ao militar, ao juiz, basta atirarem a uma ban-
deja uma pequena moeda, para ficarem tão limpos e 
tão puros dos seus numerosos roubos como quando 
saíram da pia batismal.
Erasmo de Roterdã, Elogio da Loucura. São Paulo: 
Nova Cultural, 1988, p. 66-67. Coleção Os Pensadores.
a) Aponte as diferenças entre a Reforma Protestante e 
a Contrarreforma Católica no século XVI.
b) Identifique e explique uma característica comum à 
Reforma Protestante e à Contrarreforma católica no 
século XVI.
c) Do ponto de vista das monarquias europeias, expli-
que o contexto de rivalidades na primeira metade do 
século XVI. 
9. (Uerj)
45
R.I. (Revisão Intercalada) 
Versalhes seria largamente imitado por monarcas por 
toda a Europa, de Potsdam a Hampton Court, e da 
Escandinávia a Nápoles. Era o centro de uma espécie 
de “estado teatral” no qual o ator principal, o pró-
prio monarca, interpretava uma série de rotinas. A 
maneira de viver no palácio – a grande ostentação 
familiar, os rituais nos espaços públicos, o teatro do 
cotidiano, até as atividades mundanas de acordar, 
fazer refeições e ir dormir – era imitada por nobres 
e monarcas rivais.
Adaptado de JONES, C. The Cambridge Illustrated 
History of France. Citado por KOPPER, M. E. 
Arquitetura, poder e opressão. Porto Alegre: 
UFRGS, 2004.
Do século XVIII ao XIX, a construção de diversos 
palácios na Europa inspirados no Palácio de Ver-
salhes significou mais do que uma influência 
arquitetônica.
Denomine esse modelo político inspirado em Ver-
salhes. Aponte, ainda, dois objetivos políticos dos 
governantes europeus ao construírem palácios ins-
pirados na monumentalidade de Versalhes. 
10. (Unesp)
É necessário a um príncipe, para se manter, que 
aprenda a poder ser mau e que se valha ou deixe 
de valer-se disso segundo a necessidade. Deixando 
de parte, pois, as coisas ignoradas relativamente 
aos príncipes e falando a respeito das que são reais, 
digo que todos os homens, máxime os príncipes, por 
estarem mais no alto, se fazemnotar através das 
qualidades que lhes acarretam reprovação ou louvor. 
Isto é, alguns são tidos como liberais, outros como 
miseráveis; alguns são tidos como pródigos, outros 
como rapaces; alguns são cruéis e outros piedosos; 
perjuros ou leais; efeminados e pusilânimes ou 
truculentos e animosos; humanitários ou soberbos; 
lascivos ou castos; estúpidos ou astutos; enérgi-
cos ou indecisos; graves ou levianos; religiosos ou 
incrédulos, e assim por diante. E eu sei que cada 
qual reconhecerá que seria muito de louvar que um 
príncipe possuísse, entre todas as qualidades refe-
ridas, as que são tidas como boas; mas a condição 
humana é tal, que não consente a posse completa 
de todas elas, nem ao menos a sua prática consis-
tente; é necessário que o príncipe seja tão prudente 
que saiba evitar os defeitos que lhe arrebatariam o 
governo e praticar as qualidades próprias para lhe 
assegurar a posse deste, se lhe é possível; mas, não 
podendo, com menor preocupação, pode-se deixar 
que as coisas sigam seu curso natural.
(Maquiavel. O Príncipe, 1983. Adaptado.)
Identifique, exemplificando com passagens do 
texto, a concepção de Maquiavel acerca da maneira 
como o governante deve se comportar. Indique dois 
elementos, presentes ou não no texto, que permi-
tam associar o pensamento de Maquiavel à visão de 
mundo dos humanistas. 
11. (Ufg)
Analise a imagem a seguir.
Por mercantilismo designa-se o conjunto de ideias 
e práticas econômicas desenvolvidas pelos Estados 
Nacionais Modernos entre os séculos XV e XVIII, que 
marcou a relação entre as metrópoles e suas colô-
nias. Diante do exposto, explique como a imagem 
apresentada remete
a) a um princípio do mercantilismo; 
b) à relação entre as metrópoles e as colônias. 
12. (Ufg)
Analise a fábula a seguir.
A cigarra e a formiga
Tendo a cigarra em cantigas
Passado todo o verão
Achou-se em penúria extrema
Na tormentosa estação.
Não lhe restando migalha
Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.
Rogou-lhe que lhe emprestasse,
Pois tinha riqueza e brilho,
Algum grão com que manter-se
Até voltar o aceso estio.
– “Amiga”, diz a cigarra,
– “Prometo, à fé d’animal,
Pagar-vos antes d’agosto

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