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1 NEUROCIÊNCIA, COGNITIVA E EMOÇÃO POSITIVA 1 Sumário NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 3 INTRODUÇÃO................................................................................................. 4 Neurociência .................................................................................................. 5 Neurociência Afetiva ........................................................................................ 7 ..................................................................................................................... 7 Amígdala ...................................................................................................... 7 Córtex Pré-Frontal (CPF) ............................................................................. 8 Córtex Cingulado Anterior (CCA) ................................................................. 8 Ínsula ........................................................................................................... 9 Pensamentos resultam em comportamento .................................................... 9 Cognição ....................................................................................................... 11 Processos mentais ..................................................................................... 12 Maiores Áreas de Investigação em Psicologia Cognitiva ........................... 13 Percepção .............................................................................................. 13 Memória.................................................................................................. 14 Linguagem .............................................................................................. 15 Pensamento ........................................................................................... 16 Psicologia Cognitiva e o Coaching ............................................................. 17 Exemplos de Psicologia Cognitiva e Aplicações no Dia a Dia ................... 18 Concentração ......................................................................................... 18 Comunicação.......................................................................................... 19 ............................................................................................................... 19 Tomada de decisão ................................................................................ 20 Resolução de problemas ........................................................................ 21 ............................................................................................................... 21 Memória.................................................................................................. 21 Emoção ......................................................................................................... 22 Contextualização Histórica e Hipóteses Influentes ........................................ 25 2 Abordagem Biológica / Evolutiva................................................................ 25 Hipótese de James-Lange ......................................................................... 26 Hipótese de Cannon-Bard .......................................................................... 27 Circuito de Papez, Hipótese de MacLean e o sistema límbico ...................... 28 Teorias e Hipóteses atuais ............................................................................ 28 Conclusão ...................................................................................................... 31 Referência ..................................................................................................... 32 3 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós- Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 4 Neurociência, cognitiva e emoção positiva INTRODUÇÃO A busca das ciências cognitivas por uma teoria geral da mente não pode ser considerada totalmente nova. No decorrer do desenvolvimento da disciplina, a pesquisa acompanha os debates em torno de projetos educativos, não apenas no plano social, mas também no nível dos indivíduos. A abrangência desses fatores e aspectos destacados nesse estudo - permitem considerar a expressão “mudança conceitual” insuficiente e restritiva, para o atual estado de conhecimentos na área. As emoções tradicionalmente são consideradas - estados de consciência subjetivos; sentir medo, irritação ou felicidade é ter a percepção de que se está usufruindo sendo uma forma específica de experiência tendo consciência desta experiência. O tratamento, dentro do modelo Cognitiva - visa corrigir erros habituais do pensamento, instrumentalizando o paciente a reconhecer padrões de pensamento distorcido e comportamento disfuncional. Neurociência é a área que se ocupa em estudar o sistema nervoso, visando desvendar seu funcionamento, estrutura, desenvolvimento e eventuais alterações que sofra. Portanto, o objeto de estudo dessa ciência é complexo, sendo constituído por três elementos: o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. Ele é responsável por coordenar todas as atividades do nosso corpo, e é de extrema importância para o seu funcionamento como um todo, tanto nas atividades voluntárias, quanto nas involuntárias. 5 Neurociência O cérebro responde, devido à herança primitiva, às gravuras, imagens e símbolos. Propiciar ocasiões para alunos expressarem conhecimento através das artes visuais, música e dramatizações. A neurociência oferece um grande potencial para nortear a pesquisa. A tarefa é explicar o comportamento em termos de atividade cerebral e de um modo geral, abrange os estudos científicos que envolvem o sistema nervoso. A Psicopedagogia como um estudo de processo da aprendizagem e suas dificuldades, pode ser considerada um ramo da Neurociência. Porque ela estará focada no aprender e ensinar (irá se construir a partir dos saberes e práticas). Deverá identificar e analisar, planejar, intervir através das etapas de diagnóstico e assim virá um tratamento. A Neurociência transita não só por diversos campos, mas por diversos níveis dentro de um mesmo campo. Quanto ao nível cognitivo, à neurociência lida com questões acerca do modo como as funções psicológicas / cognitivas são geradas pelos circuitos neuronais. A neurociência entende a cognição social como várias faixas neurais de processamento de informações que podem ser recrutadas de diversas formas (dependendo das circunstâncias que estão envolvidas) que integram e, que são coordenadas pela pessoa, para assim regular o seu comportamento social. Adolhs (2003). Esse é um dos caminhospelo qual a neurociência pode ajudar as ciências cognitivas. Estudar o sistema nervoso pode parecer relativamente fácil, mas não é. O entendimento sobre o funcionamento dos mecanismos de regulação desse órgão tem sido um dos maiores desafios da humanidade desde a Antiguidade. 6 O termo Neurociência surgiu recentemente, em 1970, mas os estudos do cérebro humano são de muitos anos atrás, datam desde a filosofia grega, antes de Cristo. Isso se deve ao fato de que esse é o órgão mais complexo do corpo humano, constituído por milhares de células. Os filósofos da Grécia desenvolveram teorias sobre o cérebro através de simples observações, já os romanos iniciaram seus estudos dissecando animais. No século XVIII, levado pelo Iluminismo, surgiram os estudos mais aprofundados do sistema nervoso. A teoria da evolução de Charles Darwin também contribuiu significativamente para o entendimento da estrutura e funcionamento cerebrais. Mas foi o surgimento de tecnologias como o Raio X e a tomografia computadorizada que otimizaram as pesquisas na área e inauguraram efetivamente a Neurociência. Atualmente, a cibernética também tem oferecido contribuições para essa disciplina, principalmente por meio da neurociência computacional. O seu principal objetivo é compreender e imitar o funcionamento do sistema nervoso para o desenvolvimento de máquinas que auxiliem o ser humano em diversos campos. 7 Neurociência Afetiva Amígdala . Diversas linhas de pesquisa têm estabelecido que a amígdala, estrutura localizada dentro do nosso lobo temporal, como uma das mais importantes regiões cerebrais para as emoções. A amígdala tem um papel chave no processamento emocional e de sinais sociais das emoções (particularmente para o medo), e no condicionamento emocional e consolidação de memórias emocionais. Estudos de neuroimagem têm associado a ativação da amigdala à detecção emocional e de estímulos biologicamente relevantes. Ela ajuda a guiar a atenção do organismo para estímulos com relevância emocional. Em humanos, lesões na amigdala podem levar a prejuízos no processamento de rostos e sinais sociais. Estudos mais recentes indicam que o processamento de expressões faciais emocionais, especialmente o medo, foi particularmente prejudicado em humanos com lesões amigdalares. A ativação amigdalar a estímulos com conteúdo emocional acontece mesmo para aqueles estímulos apresentados por tempo insuficiente para serem registrados pela consciência. Ainda, a ativação da amígdala para o medo não é apenas para expressões faciais, isso também ocorre com vocalizações emocionais de medo. No 8 entanto, o processamento emocional da amígdala é suscetível ao controle top- down de reações emocionais. Córtex Pré-Frontal (CPF) Diferentes regiões do CPF estão envolvidas em funções como planejamento, tomada de decisão, controle inibitório e atenção. Estudos de metanálise evidenciaram que essas mesmas regiões são ativadas com a exposição de conteúdo emocional. Tais regiões são frequentemente associadas ao controle de impulsos emocionais, podendo inibir a ativação da amigdala e outras estruturas a estímulos emocionalmente relevantes. Alguns pesquisadores sugerem que o CPF ventromedial exerce uma função interoceptiva que seria determinante para a percepção emocional e tomada de decisão. O córtex orbitofrontal seria determinante para percepção de conteúdo emocional, independentemente da valência o estímulo, e para o controle de impulsos, sendo fundamental para o controle top-down das reações emocionais. Córtex Cingulado Anterior (CCA) O CCA desempenha um papel chave no monitoramento e avaliação emocional. Ele integra informações autonômicas, emocionais e atencionais, com intuito de regular os estados emocionais e selecionar a resposta mais adequada e as prioridades. Ou seja, os neurocientistas contemporâneos veem o CCA como um ponto de integração de informações viscerais, atencionais e emocionais, que está crucialmente envolvido na regulação afetiva e de outras formas de controle top-down. Além disso, alguns autores têm sugerido que o CCA é um componente determinante para a experiência emocional consciente e para a representação central da estimulação autonômica. Ele monitora conflitos entre o estado funcional do organismo e qualquer nova informação que tem potencial de consequências afetivas. Ainda, o CCA pode ser subdividido em: Dorsal, com uma função mais cognitiva; e http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/algo_errado_no_corpo.html 9 Rostral/Ventral, com função mais afetiva. A subdivisão afetiva é frequentemente ativada com a apresentação de estímulos emocionais. Ínsula O córtex insular é uma região relacionada com a consciência de sensações corporais e com as experiências emocionais. Ela, além de coordenar respostas a estímulos ameaçadores e imprevisíveis, também atua na detecção de nojo e percepção de gostos desagradáveis. Além disso, a ínsula tem um papel de sinalização que alerta o organismo em situações ameaçadoras. A estimulação da ínsula produz sensações consistentes com o nojo e com a consciência de estados corporais (e.g., espasmos e formigamentos). Pensamentos resultam em comportamento Sabe-se que tanto a emoção quanto os pensamentos resultam em comportamento. Portanto, o comportamento humano é dirigido tanto por emoções quanto por pensamentos. Para Oliver, emoção é um grupo maior do qual o afeto faz parte. E, o estado de humor, segundo o autor, pode ser definido com um estado temporário de prazer ou desprazer, podendo apresentar muitas variações, tais como irritabilidade ou aborrecimento. Segundo Oliver (1997), afeto refere-se ao lado sentimental da consciência, sendo uma oposição ao raciocínio. Emoção, por sua vez, inclui ativação, várias formas de afeto e interpretações cognitivas de afeto que podem ser descritas de uma maneira simples (ex.: raiva, prazer, angústia). As emoções, embora incontroláveis, não são espontâneas, elas ocorrem devido a um estímulo externo. Muitos autores dizem que os pensamentos, ao contrário das emoções, podem ser controlados. Mas discordo – o que pode ser controlado são as ações, mas emoções e pensamentos nessa parte se tornam iguais 10 por não as controlar. Pode-se assumir que nada muda na mente, a menos que uma emoção seja incitada. A emoção é que faz com que a mente se reorganize. Basta saber, agora, como as emoções influenciam a cognição (memória, aprendizagem, razão, linguagem) de acordo com a sua intensidade e valência.... Nós podemos decidir, até certo ponto, se queremos pensar ou não e o que queremos pensar (Damásio, 2001). Como podemos observar ele está generalizando, mas é algo que realmente tem que se avaliar melhor. Tirando a parte “até certo ponto”, simplesmente liga o pensar com o agir. Quando a mente foca algo não é um sentimento é um pensamento, e no momento que querer deixar de pensar não conseguirá e será a insistência que levará o pensar a se tornar um sentimento. Então não conseguirá até certo momento, ou seja, até conseguir esquecer. E quando lembrar - deixará de ser sentimento e assim se tornou um pensamento sem a nossa ideia de querer pensar. 11 Cognição A psicologia cognitiva surgiu formalmente entre 1950 e 1970, na tentativa de investigar os processos mentais subjacentes ao comportamento humano (Anderson, 2004). A Segunda Guerra Mundial, o computador e a linguística foram as três principais influências para o desenvolvimento posterior desse campo de pesquisa. A Segunda Guerra Mundial proporcionou financiamento para pesquisas envolvendo desempenho humano e atenção, uma pesquisa de natureza prática que não era atraente para os behavioristas naquele momento. O desenvolvimento dos computadores e da InteligênciaArtificial forneceu um modo de pensar metafórico sobre nossa inteligência, sendo o cérebro um “hardware” e a mente um “software” nessa ideia (Anderson, 2004). As analogias e utilizações de conceitos de computação são facilmente constatáveis na produção de conhecimento que surgiu desse novo campo de estudo. Talvez a mais importante apropriação tenha sido a do processamento de informações, central no entendimento da dinâmica dos processos mentais humanos. A partir do trabalho pioneiro de Alan Turing, matemático britânico, os psicólogos cognitivistas definiram um “computador” como um conjunto de operações para processar informações, sendo possível existir várias formas de construir um computador. Assim fica claro que a analogia entre a mente e o computador (máquina) não é literal e é diferente de uma máquina física. A mente seria uma espécie de software ou conjunto de operações que permitem ao ser humano processar informações no seu ambiente. O processamento da informação é uma abordagem investigativa da cognição humana que analisa como informações são processadas, através de etapas como a atenção, a codificação, o armazenamento e a recuperação 12 Processos mentais Cognição refere-se aos processos mentais, tais como pensamentos e significados, produzidos pelo sistema cognitivo. Nela se encontra a percepção, aprendizagem, memória, consciência, atenção e inteligência. Cognição é o conjunto de mecanismos pelos quais um organismo adquire informação, a trata, a conserva, a explora; designa também o produto mental destes mecanismos, quer seja encarado de um modo generalizado quer a propósito de um caso particular. Marc Richelle (1976). Hoje em dia a ciência cognitiva encontra-se fortemente consolidada em departamentos e centros de pesquisa universitários em vários lugares do mundo onde se realizam pesquisas interdisciplinares. Este ponto de estudo deixa-se caracterizar do seguinte modo: os seres dotados de mente podem, e devem ser adequadamente descritos como sistemas cognitivos. Um sistema cognitivo é um sistema que possui crenças (ou itens de conhecimento) e desejos (ou objetivos). Crenças e desejos são tradicionalmente definidos pela Filosofia da Linguagem como atitudes proposicionais. Modularidade da mente: ideia de que a mente é uma coleção de componentes mais ou menos especializados, entre os quais há fortes conexões. 13 Maiores Áreas de Investigação em Psicologia Cognitiva Percepção A percepção tem a ver com a captação de e o processamento dessa informação. Esses dados podem ser processados por diferentes sentidos. A todo momento, você está exposto a estímulos de natureza visual, olfativa, tátil, gustativa, auditiva e cenestésica (que se relaciona ao equilíbrio e movimento do corpo). Não é difícil concluir que o processamento da cognição está diretamente ligado às informações que você recebe por meio sensorial, já que esses estímulos são a base da nossa compreensão do mundo. A partir dessa relação entre os estímulos e o processo cognitivo, surge a influência sobre o comportamento. Quando alguém é enganado por uma ilusão de ótica, por exemplo, o processo mental é levado a uma conclusão incorreta devido aos estímulos visuais. Isso é explicado pelo fato de que o cérebro busca um reconhecimento de padrões. Os estímulos sensoriais são organizados por vários sistemas perceptivos do cérebro, para montar um padrão. Nesse caso, o que você entende por percepção dos órgãos sensoriais pode ser simplesmente uma organização do cérebro para dar conta de padrões estabelecidos previamente. A ilusão de ótica ocorre quando o cérebro monta um padrão específico diante dos estímulos, mas a realidade contradiz o resultado. 14 Memória A memória pode ser definida como a capacidade de registrar, armazenar e recordar informações recebidas e processadas pelo seu corpo e cérebro. Talvez a memória seja a função mental mais estudada pela psicologia cognitiva, ao lado da linguagem e da inteligência. Isso pode ser explicado pelo fato de que é relativamente simples solicitar a memorização e a recordação de experiências, o que facilita o trabalho de pesquisadores e até dos leigos. A memória pode ser dívida em três processos: Codificação: capacidade da mente de captar e registrar a informação, mantendo-a ativa até ser armazenada Armazenamento: capacidade de reter a informação pelo tempo necessário para que possa ser recuperada Reprodução: capacidade de recordar a memória armazenada. Dentro do campo de estudo da memória, é possível elencar diversas classificações, como memória autobiográfica, memória episódica e memória sensorial. Vale destacar, ainda, o nome dado para a perda de memória: a amnésia. A amnésia ocorre quando alguém perde a capacidade de armazenar ou recuperar as informações. Em geral, esse problema está associado ao envelhecimento. 15 Linguagem A linguagem está relacionada com a capacidade de receber, interpretar e emitir informações. Ela também é muito estudada dentro da psicologia cognitiva, porque está no campo de interesse de várias ciências, como a antropologia, a sociologia, a filosofia e a comunicação. A linguagem é tão característica da espécie humana, que é apontada, por muitos autores, como a principal diferença para outras espécies. Por meio da da linguagem, conseguimos manipular símbolos linguísticos, o que permite a troca de informações entre as pessoas. De acordo com estudiosos, a habilidade linguística é desenvolvida juntamente aos processos cognitivos: na medida em que as funções mentais se desenvolvem, a linguagem amplia seus recursos e sua complexidade. 16 Pensamento Finalmente, o pensamento pode ser descrito como a capacidade de compreender, formar e organizar ideias. É a habilidade de manipular ideias e conceitos mentalmente, criando relações, conexões e oposições a elementos provenientes de outras funções mentais, como as descritas acima (percepção, memória e linguagem). Por essa capacidade de estabelecer conexões, o pensamento está geralmente associado à resolução de problemas e tomadas de decisões. Entre os campos de estudo do pensamento, é possível destacar a lógica, o raciocínio, a formação de conceitos, resolução de problemas, julgamento e tomada de decisão. 17 Psicologia Cognitiva e o Coaching De forma bastante resumida, o coaching pode ser definido como uma metodologia de desenvolvimento pessoal e profissional que utiliza procedimentos orientados para que indivíduos ou equipes melhorem seu desempenho. Com o objetivo de aperfeiçoar a performance e o autoconhecimento, o coaching permite entender como pensamos, sentimos, reagimos, aprendemos e mudamos, para atingir o objetivo final: a evolução. Em outras palavras, o processo de coaching busca reforçar os aspectos positivos do cliente, ressignificar eventos negativos e estimular o aperfeiçoamento das suas capacidades. É justamente aí que entra a importância de um profissional com domínio sobre a psicologia cognitiva. Por meio da conversa, questionamentos e análise do perfil do cliente, o coach pode utilizar conceitos da neurociência para tornar a abordagem mais eficiente. Quando ele entende a maneira como o pensamento é formado e conhece em detalhes o processo cognitivo, fica mais fácil identificar fatores que influenciam o comportamento do cliente. Esses fatores podem estar relacionados, como já vimos neste post, a diferentes áreas de investigação da psicologia cognitiva, como percepção, memória, linguagem e pensamento. Vale lembrar, ainda, que as estratégias do coaching também estão relacionadas ao aprofundamento da autoconsciência do cliente. Por estar relacionada ao comportamento, apsicologia cognitiva também tem um papel importante nesse exercício de olhar “para dentro”. 18 Exemplos de Psicologia Cognitiva e Aplicações no Dia a Dia Para facilitar ainda mais o seu entendimento de como a psicologia cognitiva pode contribuir para o cotidiano, vamos abordar rapidamente cinco exemplos de aplicações no dia a dia. Acompanhe: Concentração Você coloca uma música nos fones de ouvido, vai para um ambiente reservado, desliga o celular, tira o telefone do gancho e, mesmo assim, não consegue se concentrar. Há dias em que, não importa o que você faça para lidar com o problema, é impossível manter o foco no você precisa. Essa dificuldade prejudica o desempenho e limita os resultados, além de provocar um imenso desperdício de tempo. A psicologia cognitiva ajuda a estudar as razões para a falta de concentração, seja ela eventual ou recorrente. Isso acontece porque o psicólogo cognitivo busca a raiz do problema, explorando eventos, sensações ou percepções que tenham originado a dificuldade em manter a mente focada. 19 Comunicação Você fica nervoso e começa a suar frio só de pensar em subir em um palco com um microfone em mãos para discursar? Muitas pessoas têm extrema público. Diante de uma sala ou auditório lotado, com toda a atenção sobre você, as mãos ficam trêmulas, a voz falha e a mente não ajuda: surgem os brancos: “Onde eu estava? ” Esse problema de comunicação também pode ser atenuado com a psicologia cognitiva, porque o especialista em cognição saberá encontrar a origem desse trauma e trabalhar essa insegurança. 20 Tomada de decisão Tomar decisões nem sempre é uma tarefa fácil. Seguramente você conhece alguém que é indeciso até para escolher o sabor de um pastel. Algumas pessoas precisam de ajuda para tomar decisões que parecem muito simples para outras. Acabam perdendo muito tempo com essa indecisão e, em alguns casos, postergam o momento de definir até que seja tarde demais. A dificuldade em avaliar o que pode ser melhor para determinada pessoa, grupo ou empresa também pode ser trabalhada com a psicologia cognitiva, porque ela vai a fundo na origem dessa indecisão. Como vimos, quando se conhece melhor o processo cognitivo, fica mais fácil interpretar tudo que acontece entre a percepção e a ação. 21 Resolução de problemas Em momentos de tensão, o cérebro trava, as ideias somem e a solução do problema parece distante demais. Certamente você conhece alguém que tem essa dificuldade. Resolver problemas exige estabelecer uma série de relações de forma rápida, medindo possíveis causas e consequências, para chegar ao melhor conjunto de ações. Quem sofre com dificuldades de raciocinar sob pressão também pode ser beneficiado com a psicologia cognitiva, porque, em muitos casos, uma pequena mudança no ponto de vista pode escancarar a melhor decisão. Memória Só quem já cometeu a gafe de esquecer do nome de uma pessoa importante e passar por um constrangimento na vida pessoal ou profissional sabe como o problema de memorização pode ser inconveniente. A memorização afeta praticamente todas as relações humanas. Qual era o nome do cliente com quem você conversou no dia anterior? Quando é o seu aniversário de namoro? Qual era a resposta para aquela questão na prova? Todas essas situações são muito simples e fazem parte do dia a dia, mas exigem um esforço de memorização. Para quem tem dificuldades em manter a memória em seu lugar (e acessá-la quando necessário), o problema pode alcançar 22 proporções desastrosas. E, em muitos casos, o problema pode ser amenizado com psicologia cognitiva, em especial quando acomete alguém em idade ativa. Emoção 23 As emoções podem ser definidas como tendências para ações, as quais produzem uma cascata de mudanças fisiológicas (sincronizadas) em resposta a algum “gatilho” – seja uma pessoa, um objeto ou um evento. Isto é, as emoções são geradas com a ocorrência de um estímulo relevante para o organismo, preparando tendências de reações comportamentais automatizadas. Assim, muitas das definições de emoções levam em consideração três características fundamentais: Tendências de ação; Reações fisiológicas; Experiência subjetiva Conforme dito anteriormente, as emoções diferem dos humores. Elas são relativamente discretas, de curta duração e direcionadas a um objeto ou evento, 24 enquanto os humores são considerados mais difusos, menos intensos e independem de um estímulo ou evento desencadeador. Ou seja, as emoções são reações agudas, como a raiva, a tristeza, o medo e a alegria, enquanto a ansiedade, a depressão, a irritação (ou “mal humor”) e a felicidade poderiam ser classificados como humores. Seja para lidar com estímulos ambientais emocionalmente relevantes, seja para comunicar informações sociais, as emoções apresentam diversos componentes adaptativos para mamíferos com comportamento social complexo, sendo cruciais, até mesmo, para a suas sobrevivências. As expressões emocionais têm diversos componentes universais para algumas emoções básicas (como a alegria, o medo, a raiva, a tristeza e o nojo). No entanto, elas também variam dependendo da cultura em que a pessoa está inserida e de características individuais. Algumas teorias atuais enfatizam a avaliação cognitiva dos eventos emocionais, assumindo que as emoções são importantes para promover a busca por metas. Enquanto outras teorias classificam e organizam os estados afetivos em duas dimensões, por sua valência (positiva, emoções desencadeadas por estímulos prazerosos; ou negativa, desencadeadas por estímulos desagradáveis) e pela sua intensidade de estimulação (baixa ou alta). Diversas hipóteses já foram propostas ao longo dos séculos XIX e XX para explicar o funcionamento das emoções. Elas foram fundamentais para chegarmos ao conhecimento atual que temos sobre o que são e quais as funções das emoções em humanos. 25 Contextualização Histórica e Hipóteses Influentes Historicamente dois autores tiveram uma enorme influência sobre os estudos subsequentes das emoções: Charles Darwin e William James. Muitas das hipóteses levantadas posteriormente buscaram aperfeiçoar ou refutar os achados desses pioneiros. Abordagem Biológica / Evolutiva Ao publicar The expression of emotions in man and animals em 1872, Darwin inaugurou um campo de pesquisa que busca compreender os papeis adaptativos e funcionais das expressões das emoções. Darwin é considerado por muitos cientistas o primeiro pesquisador a investigar o papel das emoções e de suas expressões de forma sistemática, permitindo a aplicação de uma abordagem empírica e replicável para o estudo das emoções. Tal abordagem destacava que os fenótipos emocionais podem representar adaptações que foram selecionadas por pressões de fatores ambientais, através da eliminação (para ser preciosista, “diminuição do sucesso reprodutivo”) dos organismos menos adaptados a tais pressões. A expressão da raiva, por exemplo, através de sinais de ameaça e a ocorrência de reações agressivas, pode ser considerada uma emoção de alta relevância para a sobrevivência de um indivíduo e/ou seu grupo em ambiente natural. Duas ideias discutidas por Darwin foram especialmente influentes em longo- prazo: As emoções humanas são homologas às emoções animais, sendo algumas de suas expressões (faciais e corporais) padrões comportamentais vestigiais que também podem servir para comunicação; As expressões emocionais se manifestam de forma discreta e universal, tendo um forte componente transcultural. 26 Hipótese de James-LangeEsta hipótese foi criada e divulgada por William James (1884), mas paralelamente desenvolvida por Carl Lange em 1886, ficando conhecida como hipótese James-Lange. Essa abordagem sustentou que as emoções podem ser reduzidas a percepção das reações fisiológicas aos estímulos emocionais. Ou seja, a premissa básica da proposta é que a excitação fisiológica (corporal) induz a experiência emocional. Por exemplo, quando uma pessoa vê um urso em sua frente ela corre (aumentando a frequência cardíaca, liberação de adrenalina etc.), por isto ela sente medo. Ao perder um ente querido, uma pessoa choraria e, então, ficaria triste. Sim, para James, você não chora porque está triste, mas está triste porque chora. Essa ideia contra intuitiva, um pouco similar ao discutido pelo filósofo Espinoza no século XVII, sustentava que a emoção não é mais do que a consequência de conjuntos de mudanças corporais que ocorrem em resposta a um evento relevante. 27 Hipótese de Cannon-Bard Um dos principais críticos da hipótese de James-Lange foi o fisiologista Walter Cannon, que propôs, no início do século XX, sua própria hipótese sobre como as emoções funcionam. Cannon observou que as respostas corporais (por exemplo, a ação hormonal) são muito lentas para gerar emoções, levando muitos segundos ou, até mesmo, minutos. Cannon também observou que as nossas reações fisiológicas são bastante gerais, sendo as reações de raiva e de medo, por vezes, bastante parecidas. Para Cannon e Philip Bard as respostas fisiológicas e as experiências emocionais ocorrem simultaneamente, e ambas são determinadas por alterações específicas no cérebro. Cannon e Bard foram além e afirmaram a importância da região talâmica para as emoções. Para eles, a expressão emocional resulta de funções de estruturas hipotalâmicas e a experiência emocional resulta da estimulação do tálamo. Ainda, estes autores destacaram que regiões neocorticais exercem um controle sobre as respostas emocionais desencadeadas pelo tálamo. Ou seja, a inibição ou remoção do neocórtex liberaria o circuito hipotalâmico do controle dos impulsos (conhecido como controle top-down). 28 Circuito de Papez, Hipótese de MacLean e o sistema límbico Em 1937 James Papez enfatizou que as emoções não são funções de determinadas regiões cerebrais, mas de um circuito. Hipotálamo, corpos mamilares, tálamo, córtex cingulado e hipocampo são estruturas interconectadas que, segundo Papez, compõem um circuito responsável pela elaboração e expressão emocional. Paul MacLean buscou aperfeiçoar o circuito de Papez, o estendendo a áreas do septo, giro parahipocampal, amigdala e córtex orbitofrontal. MacLean chamou essa organização responsável pelas emoções de sistema límbico. Embora diversas estruturas do sistema límbico parecem ter um papel menor do que Papez ou MacLean originalmente imaginaram, incluindo o hipocampo e os corpos mamilares, e que alguns conceitos anatômicos e funcionais utilizados pelos autores estejam obsoletos, as suas teorias foram extremamente influentes para o estudo das bases neurobiológicas das emoções. Teorias e Hipóteses atuais O estudo das bases evolutivas e biológicas das emoções teve um crescimento expressivo na segunda metade do século XX. Aproximadamente um século após a precursora publicação de Darwin sobre as emoções, e alguns anos após uma série de importantes avanços na teoria sintética da evolução e na genética, Paul Ekman, Carroll Izard, Silvan Tomkins, Robert Plutchik e outros cientistas conduziram uma série de estudos exploratórios e transculturais sobre o tema. Estas pesquisas trouxeram fortes evidências empíricas de que as expressões de algumas emoções são universalmente reconhecidas. Estes achados enfatizam uma forte base biológica para a expressão e compreensão das emoções em humanos. Estas teorias enfatizam que existem algumas emoções básicas (também chamadas de discretas), como a alegria, o medo, a raiva, a tristeza e o nojo. Embora 29 não haja um consenso sobre quais (e quantas) seriam tais emoções básicas, esta abordagem teórica segue sendo uma das mais influentes no estudo das emoções. Por outro lado, achados atuais também sustentam uma versão modificada da hipótese de James-Lange. O neurologista Antônio Damásio ajudou a revitalizar a ideia central de James, afirmando que feedbacks corporais modulam a experiência emocional, denominando tal fenômeno de marcadores somáticos. Os marcadores somáticos são reações fisiológicas, tais como alterações na atividade do sistema nervoso autônomo, que são associadas com a apresentação de estímulos emocionalmente relevantes. Esses marcadores permitem uma decisão rápida quando o processamento lógico não pode ser utilizado ou é insuficiente para a tomada de decisão. Damásio discute importância do córtex pré-frontal (CPF), especialmente o CPF ventromedial, para o processamento emocional. Contudo, essa hipótese é, em grande parte, baseada apenas em estudos de paciente com lesões, e ainda precisa de confirmações futuras. Uma das teorias mais influentes atualmente no estudo das emoções, conforme mencionado anteriormente, é a teoria da avaliação cognitiva das emoções. Autores como Magda Arnold, Richard Lazarus, Klaus Scherer, Stanley Schachter, Nico Frijda e Jerome Singer argumentam que a avaliação cognitiva de um determinado evento pode determinar a reação emocional que teremos a ele. Deste modo, quando uma pessoa é xingada por um desafeto ela pode interpretar aquela ofensa como verdadeira e ficar triste ou injusta e sentir raiva. Portanto, nós imediatamente e automaticamente avaliamos os estímulos ao percebê-los e reagimos emocionalmente a eles. Mesmo dentro dessa abordagem explicativa, há diversas vertentes que buscam elucidar como isso de fato ocorre, no entanto, tal aprofundamento foge ao escopo deste texto (para mais informações sobre o tema veja a lista de referências e sugestões de leitura). Uma das críticas mais frequentes a uma parte dessas abordagens cognitivas (não todas) é que elas reduzem a importância da base fisiológica das emoções. Enquanto diferentes perspectivas são discutidas para explicar o funcionamento e a natureza das emoções, os estudos neurocientíficos avançam solidamente nas últimas décadas. Assim, cada vez mais tem sido integrado o conhecimento sobre as 30 interações fisiológicas e as avaliações cognitivas para a ocorrência e expressão das reações emocionais. Apesar dos avanços conseguidos na compreensão do sistema nervoso, ainda existem muitas perguntas que permanecem sem resposta a respeito do cérebro e da mente. O paradigma do processamento de informação vem-se consolidando, pouco a pouco, como referencial teórico dentro da pesquisa em psicologia cognitiva no Brasil nos últimos anos. A psicopedagogia tem se esforçado para modelar as atividades intelectuais com elementos que interajam numa maneira neurologicamente plausível. Esses modelos estão ajudando a mostrar como a cognição pode ser estruturada através dos princípios básicos de operação da mente. A nossa percepção do mundo é subjetiva, na medida em que percebemos o meio que nos rodeia em função dos nossos conhecimentos adquiridos, necessidades, interesses, valores, expectativas e experiências passadas. Então a cognição se desenvolverá como um processo de mudança de estados e dúvida e incerteza (desequilíbrio) a estados de resolução e certeza (equilíbrio) retornando novamente ao estado de dúvida que é depois também resolvido. Espera-se assim, que a busca por desenvolvimento de pensamentos híbridos continue e venha a contribuir para uma melhor compreensão. 31 Conclusão Contudo, a efervescência do conhecimento em processo de produção, as pesquisas mais recentes e o debate mais atual encontram-se nos periódicos científicos.Ora, não só avança o conhecimento, como avançam as tecnologias de informação. Por conseguinte, é indispensável que se saiba fazer bom uso destas para ter acesso ao conhecimento e manter-se atualizado. A psicologia cognitiva é um tema fascinante, e seu estudo leva a descobertas valiosas para o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Reconhecer a importância do pensamento, do raciocínio e da memorização é essencial para quem deseja aperfeiçoar o seu desempenho em qualquer área. Conhecer o funcionamento do cérebro humano, saber que as emoções participam positivamente do desenvolvimento humano, mas que também pode cerceá-lo é uma ferramenta imprescindível aos que lidam com o processo de aprendizagem. Concluindo, não há como separar o comportamento de sua base biológica. Entretanto é importante ressaltar que o sistema nervoso é apenas condição necessária para que o comportamento, os pensamentos e sentimentos ocorram. Nunca foi e nunca será pretensão da neurociência afirmar que o sistema nervoso seja condição suficiente para a emergência de tais processos. Não cabe à neurociência discutir construtos como a consciência e nem tampouco tentar solucionar dilemas metafísicos, tais como a possível dualidade mente/cérebro, a questão dos equaliza ou a causação psicofísica. A despeito do que dizem os críticos da neurociência, esta tem somente um único objetivo: tentar compreender o sistema nervoso, e nada mais! O máximo que podemos afirmar é que os nossos pensamentos e sentimentos são produtos de estímulos que delineiam e modelam o encéfalo, sendo que o ambiente social, atuando sobre um substrato genético, é uma poderosa força moduladora para este processo. 32 Referência BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Porto Alegre: Artmed, 2002. BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999. BRANDÃO, Marcus Lira. As bases biológicas do comportamento: introdução à neurociência. 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