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Teorias da Comunicação Aula 6: Marshall McLuhan: a perspectiva inovadora do canadense Apresentação Estudaremos, nesta aula, um autor muito importante para o campo da comunicação social: o canadense McLuhan, criador da célebre frase “o meio é a mensagem”. Ele re�etiu sobre a importância da natureza dos meios de comunicação, para além do conteúdo. Autor controverso, veremos que McLuhan, ao mesmo tempo em que era admirado por uns, que consideravam que ele teria previsto a internet, também era fortemente criticado por outros, que o julgavam um improvisador brilhante, que não explicava suas frases de efeito, ou mesmo um determinista tecnológico. Objetivos Explicar quem foi McLuhan; Descrever sua perspectiva sobre a natureza dos dispositivos; De�nir os conceitos de aldeia global, meios quentes e frios. O autor e suas principais ideias Herbert Marshall McLuhan nasceu em 1911 e foi um intelectual e �lósofo canadense que se interessou pelos fenômenos comunicacionais. Começou a ter fama nos anos 1950, com a promoção de Seminários sobre Comunicação e Cultura, na Universidade de Toronto. Esses eventos resultaram em inúmeros convites de outras universidades, até que a Universidade de Toronto, para não o perder, permitiu que o autor fosse o responsável pelo Centro de Cultura e Tecnologia, no início dos anos 1960. Marshall McLuhan, 1936. (Fonte: Wikipedia) Saiba mais javascript:void(0); McLuhan teve aproximadamente 15 obras publicadas, além de artigos acadêmicos. Entre seus trabalhos de maior destaque estão: O Meio é a Mensagem; Guerra e Paz na Aldeia Global; A galáxia de Gutemberg; Os meios de comunicação como extensões do homem (seu primeiro livro de grande notoriedade). Para o canadense, o cotidiano estrutura-se a partir das mediações tecnológicas e os meios de comunicação alteram a percepção e os sentidos. A ideia de meio, de McLuhan, também pode ser traduzida como tecnologia, que permite que os homens expandam suas capacidades; razão pela qual McLuhan defendia a premissa dos “meios de comunicação como extensões do homem”. "Um martelo estende o poder da mão, a roda estende a habilidade do pé etc. Um meio de comunicação seria mais uma dessas extensões técnicas. Cada uma das tecnologias produz um bias sobre o mundo da vida, sobre a organização das sociedades, propondo uma ideologia, uma visão de mundo especí�ca. Assim, a invenção da escrita teria permitido a criação dos impérios, como a máquina a vapor possibilitou a expansão capitalista, como a eletricidade possibilita a aldeia global." (BRAGA, 2012, p.49) In�uência da tecnologia Clique no botão acima. In�uência da tecnologia Toda tecnologia, portanto, é uma extensão do homem e a cada nova tecnologia disponível as sociedades também se alteram. A fotogra�a, o livro e o binóculo, por exemplo, mudam o universo do olho e o rádio prolonga a audição. Mas, se, por um lado, as tecnologias aumentam a capacidade humana, por outro, também podem atro�ar ou amputar, para usar uma expressão do autor. A roda, o carro ou o avião funcionam para ampliar a nossa locomoção, mas, também, atro�am a perna, no sentido de que passamos a usá-las menos. Esse ponto é interessante, pois demonstra um aspecto negativo, já que o autor é comumente acusado por seu excesso de otimismo com relação à tecnologia. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Atividade 1. Cada vez mais o uso de smartwatches com relógios inteligentes tem se tornado comum. Eles possuem processadores próprios e são capazes de se conectar ao seu smartphone, te enviar lembretes e até mesmo monitorar sua saúde. Os smartwatches são apenas um dos itens da categoria chamada de wearable, que tem ganhado popularidade nos últimos anos com o crescimento da chamada internet das coisas (IoT). Adaptado de: Site Use Mobile. Daniel Madureira, janeiro de 2017. Pesquise na internet a ideia de “wearable” a aponte, no mínimo, mais dois exemplos para além do smartwatche. Explique também como os wearables podem ser relacionados ao conceito de extensão do corpo, trabalhado por McLuhan. A natureza do meio Devemos compreender que McLuhan rompe com boa parte da lógica dos estudos da comunicação, o que ajudou a gerar fortes críticas ao autor. A ideia básica residia na importância de estruturar a mensagem, sua forma, seu conteúdo, no sentido de levar o receptor a uma decodi�cação pretendida. McLuhan subverte esse raciocínio, reivindicando um lugar de importância primária para os meios, as tecnologias, que imprimiriam seu caráter e lógica à comunicação, sendo o conteúdo em si secundário. O deslocamento do eixo de discussões do conteúdo para a natureza do meio, com a ideia de que os artefatos culturais interferem na cultura e trocas entre os homens, rompe com ideias vigentes de que a mensagem é o mais importante. (Fonte: PHOTOCREO Michal Bednarek / Shutterstock) Leitura “O meio é a mensagem” A partir dessas premissas, podemos compreender a célebre frase “O meio é a mensagem”. Se o autor entende que toda tecnologia vai in�uenciar as sociedades, os meios de comunicação também se enquadram nessa lógica. O próprio meio de comunicação torna-se um elemento da mensagem, pois as mensagens não existem soltas no éter. O meio, portanto, condiciona a mensagem, lhe dá forma também e, quando se transpõe uma mensagem de um meio para outro, há uma reelaboração completa dessa mensagem. Atividade 2. Amantes de quadrinhos e livros reclamam constantemente de adaptações para o cinema, alegando mudança em relação à obra original. A partir do que você viu em McLuhan, marque a alternativa correta sobre a questão das modi�cações nas obras: a) Ocorrem mudanças no roteiro com o intuito de gerar mais lucro para os produtores. b) É proibida a transposição na íntegra de obras, por questões autorais, razão que explica as mudanças. c) A mudança de suporte implica também mudança de sentido, pois a mudança de meio subentende alteração na mensagem. d) A mídia cinema eclipsa a mídia livro, o que acaba explicando as diferenças sentidas. e) Isso ocorre porque tanto quadrinhos quanto livros não podem ser facilmente adaptados para o audiovisual, já foram criados para serem imagens estáticas, não se prestando muito ao cinema. Suporte midiático McLuhan foi um dos primeiros autores a se preocupar também com o dispositivo e não apenas com o conteúdo, atentando para a diferença que cada escolha de suporte midiático gerava. Exemplo Um mesmo �lme exibido na TV ou no cinema, por exemplo, resulta em experiências muito diferentes para quem assiste. Os meios têm efeitos peculiares na percepção dos indivíduos e carregam uma mensagem em si mesmo. Poucas pessoas demitiriam seus funcionários pelo celular, certo? Isso porque cada meio tem uma gramática própria, evocando sensações diferentes, já que toda tecnologia cria novo ambiente e muda a sociabilidade envolvida. Para McLuhan, portanto, as sociedades sempre foram moldadas mais pela natureza dos meios que os homens usam para se comunicar do que pelo conteúdo da comunicação. Leitura Um determinista tecnológico? A partir disso também podemos entender por que alguns o acusaram de ser um determinista tecnológico, já que sua ênfase nos artefatos culturais acabava sugerindo um movimento que iria apenas das tecnologias para a sociedade. No entanto, quando ele a�rma que “nós criamos as tecnologias e elas nos criam” (MCLUHAN, 1964), �ca nítido que ele percebia um fenômeno de ordem cíclica, e não de um modo meramente unidirecional. Aldeia global McLuhan propõe três fases distintas nas quais os fenômenos de comunicação ajudaram a moldar a própria história das sociedades: Clique nos botões para ver as informações. Como o nome sugere, as trocas entre os indivíduos eram feitas por meio da fala e as formas de sociabilidade eram pautadas pela emoção, intuição e um certo estado de encantamento. Nesse ínterim, o ouvido predominava sobre a visão, com destaque para a �gura dos grandes narradores, geralmente mais idosos.As civilizações consideradas arcaicas se enquadram nessa tipologia, cuja imagem representativa seria a de indivíduos em roda contando estórias. Existia uma unidade entre os eixos tempo e espaço e o conhecimento era mais fechado, do âmbito de cada grupamento social. Por essa razão, McLuhan entendia que esse momento era marcado por uma tribalização. O que teria liberado as aldeias desse transe tribal seria a escrita alfabética, que permitiu ao homem conquistar impérios. Civilizações orais Na galáxia de Gutemberg, a prensa é inventada, razão pela qual McLuhan escolhe o nome de Gutemberg para representar essa segunda era. Essa etapa é caracterizada pelo avanço da tecnologia tipográ�ca, que teria instaurado o individualismo, pois o consumo de informações a partir dos jornais impressos e livros são movimentos individuais, impessoais e solitários, bem diferentes das interações em roda típicas das civilizações orais. Se antes o homem aprendia a partir dos relatos da comunidade local, na era de Gutemberg o indivíduo conhece outras realidades a partir de romances e da imprensa. Ou seja, o homem não mais precisava se educar a partir da palavra da tradição dos antigos. A industrialização, o nacionalismo e a emergência dos mercados de massa começam a retirar o homem da tribo, fortalecendo a racionalidade e a lógica linear, em vez de o encantamento da era anterior. O papel transformou a maneira como o ser humano se relacionava com os outros e com o conhecimento, pois a informação não precisava mais �car estocada apenas na memória. Galáxia de Gutemberg A terceira etapa pensada por McLuhan é denominada aldeia global e foi iniciada pelo avançar da eletrônica. O livro perde sua hegemonia para a tela, sugerindo certo retorno à oralidade, por meio do rádio e televisão. Não há fronteiras para a transmissão do conhecimento, o que conectaria todos os homens globalmente, em uma única tribo, em uma “aldeia global”. O globo sofre uma espécie de retração e o diálogo global se torna possível, já que ocorre uma disjunção dos eixos tempo e espaço. As tecnologias da aldeia global acionam a visão e a audição, e a linearidade e a centralização da era mecânica anterior cede espaço à simultaneidade eletrônica e descentralizadora. Aldeia global Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Leitura Exame das tecnologias de informação Para cada uma das eras propostas estava em jogo determinadas formas de comunicação: Oralidade (tribalização das sociedades orais arcaicas); Registro escrito (destribalização das sociedades racionais do livro/imprensa); Apogeu da imagem e do audiovisual (eletrônica das aldeias globais). O que deu forma e tom a essas eras foram as tecnologias disponíveis. As formulações de McLuhan, portanto, colocam os meios de comunicação como o centro do processo e propõe que as histórias das sociedades devem ser vistas mais a partir do exame de suas tecnologias de informação. (Fonte: JoeZ / Shutterstock) Oráculo da era eletrônica? O canadense é tido como um dos autores mais controversos da área da comunicação. Alguns o consideram um grande improvisador, com seus aforismos , outros o entendem como um oráculo da era eletrônica, que teria antecipado a interconexão global gerada pela internet em pelo menos três décadas. Esse ponto é relevante, pois o autor escreve isso na década de 1960, em um período que o mundo estava bipartido, com a Guerra Fria perpetrada pelos Estados Unidos e União Soviética. 1 As ideias que pareciam utópicas por mostrar um mundo digital, naquele contexto de uma televisão ainda em preto e branco, acabaram ganhando o status de profecia, o que ajudou no processo de revalorização da obra do autor. https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0156/aula6.html https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0156/aula6.html Meios quentes e meios frios Uma última ideia do autor canadense é a de meios quentes e meio frios, que também gerou e gera controvérsia no campo comunicacional. Apesar da fragilidade de tais conceitos, vale um breve passeio, já que até hoje são tidos por alguns como uma das contribuições centrais do autor, talvez ao lado da ideia de “o meio é a mensagem”. É para entender melhor a natureza de cada meio e como eles afetam a nossa sensorialidade que McLuhan os divide em meios quentes e frios: Os meios quentes Exigem atenção constante do receptor, ou seja, há um alto nível de envolvimento entre o meio e espectador, como no caso do livro, fotogra�a ou do rádio. Um único sentido deve ser acionado em alto grau para que se decodi�que a informação e há baixa participação daquele que interage com o meio, em uma posição mais passiva. Os meios frios Conjugam mais de um sentido, todos em baixa de�nição, na relação com os meios. São de mais fácil compreensão, como a TV e o telefone (cultura oral), requerendo mais interação do espectador, no sentido de preencher as lacunas de informação que faltam. Nível de envolvimento Clique no botão acima. Nível de envolvimento Para as teorias da comunicação anteriores, o nível de envolvimento do público com a mensagem estaria atrelado ao conteúdo e à forma (estrutura) da mensagem. Contudo, McLuhan diz que é a natureza do meio que informa qual o nível de envolvimento. Ora, ele alega que a televisão era um meio frio. Isso incomodava os críticos, já que os meios frios, para o próprio McLuhan, signi�cavam baixa de�nição. É certo que a de�nição no momento que o canadense escreveu era inferior à qualidade da imagem do cinema à época (BARBOSA, 2017), mas com os avanços nas imagens dos televisores essa baixa resolução sinalizada por McLuhan passa a fazer menos sentido. Características �xas e imutáveis? Contudo, talvez a questão que seja mais frágil é a ideia de que as características de cada meio sejam �xas, imutáveis. Releituras atuais dos meios quentes e frios de McLuhan sugerem que essa classi�cação não deva ser de�nitiva, visto que: “(...) os meios podem ser aquecidos ou esfriados, dependendo tanto de como esses critérios se ajustam nos diversos ambientes quanto pelas recombinações que se veri�cam entre os meios e tecnologias de comunicação.” (MARQUES, 2017, p.173) Assim, seria possível também pensar que um meio tende a ser mais quente e frio do que o outro, repensando essas classi�cações à medida que os próprios meios vão sofrendo alterações. Tecnologia e o sensório humano Sendo a premissa de meios quentes e frios frágil ou não, não devemos descartar a validade e mérito desse teórico, cujo grande questão central e talvez maior contribuição seja a de re�etir sobre a interface meios de comunicação e as formas do sensório humano. Na realidade, o autor compreendia que a inserção de novos dispositivos e o uso constante de determinadas formas de tecnologia vão ajudar a desenhar o sensório humano. Se nós conhecemos o mundo pelos sentidos e se cada meio de comunicação estaria atrelado a um ou mais sentidos, sendo esses sentidos interdependentes, a cada mudança no uso das tecnologias haveria também uma alteração no padrão relacional entre os nossos sentidos, mudando nossa compreensão de mundo. É dessa forma que: "(...) os meios de comunicação dão às pessoas uma maneira particular de organizar a experiência e uma maneira particular de conhecer e compreender o mundo." (BARBOSA, 2017, p.3) Um exemplo dado pelo próprio autor seria a invenção e adoção do alfabeto fonético. Interação Clique no botão acima. Interação Nas civilizações orais, as interações eram face a face, envolvendo não apenas as palavras, mas também o ambiente, a audição, a visão, cheiros e gestos. Tudo isso de forma simultânea, na interação. Era um modo de compreender o mundo que passava pelo tátil-acústico. O alfabeto e a escrita fonética teriam, para McLuhan, reduzido o ambiente da oralidade, ao ressaltar apenas a dimensão do código visual. Assim, a balança sensória da era oral, que evocava vários sentidos, é desestruturada. Ao se produzirem jornais e livros, oequipamento sensório passa a privilegiar a visão, a linearidade e o individualismo. “A imprensa exige a faculdade visual nua e isolada, não a sensorialidade uni�cada.” (MCLUHAN, 1972, p. 346) Logo, dispositivos diferentes envolvem diferentes maneiras de se organizar o conteúdo, de se consumir e, consequentemente, de experimentar o mundo. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Atividade 3. Assista ao vídeo Marcelo Adnet - Futebol no Rádio e na Televisão em que o comediante comenta a diferença entre a narração de uma partida de futebol. Baseado nos conceitos de meios quentes e frios, de McLuhan, classi�que a transmissão do jogo no rádio e na TV e explique por que Adnet consegue fazer humor com isso. 4. (FCC - 2014 - TCE-PI) Em A Galáxia de Gutemberg, lançado em 1962, o professor canadense Marshall McLuhan defendeu que os meios de comunicação criaram um ambiente mental que abrangia todo o planeta, sendo os veículos impressos os de maior in�uência na formação da cultura europeia e da consciência humana. Na referida obra, este ambiente cultural e comunicacional mundializado foi descrito por McLuhan, pela primeira vez, com um conceito que perpassa toda sua obra. Este conceito é o de: a) Indústria cultural. b) Tipologia das fontes. c) Aldeia global. d) Crítica materialista. d) Determinismo estruturalista. 5. (CONSULPLAN - 2010 - Prefeitura de Mossoró – RN) Em 1960, o pesquisador canadense Hebert Marshall McLuhan, da Escola de Comunicação da Universidade de Toronto, lançou a “Teoria da Aldeia Global” que tratava do fenômeno imposto pelos meios eletrônicos de comunicação a distância, permitindo não apenas ampliar os poderes de organização social da população, mas abolindo, em grande medida, a sua fragmentação espacial, possibilitando que qualquer acontecimento numa parte remota do mundo tenha re�exos noutra distante, geogra�camente. Que fenômeno atual foi previsto pelo pesquisador em meados do século passado? a) Fim da Guerra Fria b) Globalização javascript:void(0); c) Queda do Comunismo d) União Europeia e) Crise Econômica Internacional Notas Aforismos 1 Vale explicar que aforismo vem do grego aphorismus, que signi�ca “de�nição breve”, “sentença”. Podem ser sinônimos os vocábulos “ditado”, “máxima”. Um aforismo, portanto, envolve uma expressão sucinta de um pensamento. McLuhan era conhecido por isso, incluindo os famosos: “O meio é a mensagem;” “Notícias, mais do que arte, são artefatos;” “Não há passageiros na espaçonave Terra. Somos todos da tripulação.” Referências BARBOSA, Rodrigo Miranda. Compreendendo McLuhan: O que são meios quentes e meios frios. In: XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste. Disponível em: //www.portalintercom.org.br/anais/nordeste2017/resumos/R57-1545- 1.pdf. Acesso em: 28 jul. 2019. BRAGA, Adriana. McLuhan entre conceitos e aforismos. Rio de Janeiro: Revista Alceu v. 12, n. 24, pag.48 a 55, jan./jun. 2012. MARQUES, Márcia Gomes. Marshall McLunhan (1911-1980). In: AGUIAR, Leonel; BARSOTTI, Adriana. Clássicos da Comunicação: os teóricos. Petrópolis: Vozes, 2017. p.162-176. MARTINO, Luís Mauro Sá. Teoria da Comunicação – Ideias, conceitos e métodos. 5. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2014. MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem (Understanding media). São Paulo: Editora Cultrix, 1964. MCLUHAN, Marshall. A Galáxia de Gutemberg: a formação do homem tipográ�co. São Paulo: Editora Nacional (USP), 1972. Próxima aula A escola de comunicação inglesa; A centralidade do conceito de cultura e o papel do receptor; A diferença entre hegemonia e contra-hegemonia. Explore mais javascript:void(0); javascript:void(0); Assista à Entrevista com Marshall McLuhan (1977). Con�ra também o Documentário sobre Marshall McLuhan. javascript:void(0); javascript:void(0);
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