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Força elétrica – Lei de Coulomb 185 Exercícios de Aplicação 15. Três partículas eletrizadas com cargas Q, 2Q e 3Q estão fixas nos pontos A, B e C, conforme a figura. C Q A 3Q2Qd B 2d F CB F AB A intensidade da força eletrostática que A exerce em B é igual a 6,0 ∙ 10–4 N. Logo, a intensidade da força eletrostática resultante das ações A e C sobre B é: a) 1,5 ∙ 10–4 N b) 2,5 ∙ 10–4 N c) 3,5 ∙ 10–4 N d) 4,5 ∙ 10–4 N e) 10,5 ∙ 10–4 N Resolução: F = K0 Q1 · Q2 d2 FAB = K0 Q · 2Q d2 = 2K0 Q2 d2 1 FBC = K0 2Q · 3Q (2d)2 = 6 4 K0 Q2 d2 = 3 2 K0 Q2 d2 2 FAB FBC = 2 1 3 2 = 4 3 4FBC = 3FAB Sendo FAB = 6,0 ∙ 10 –4 N, vem: 4FBC = 3 ∙ (6,0 ∙ 10 –4) FBC = 4,5 ∙ 10 –4 N +16 μC –5,0 μC 4,0 cm 2,0 cm +8,0 μC 16. Três partículas eletrizadas estão fixas como mos- tra a figura. Q 1 2,0 m 4,0 m Q 3 Q 2 2 31 O meio é o vácuo, e a constante eletrostá- tica é K0 = 9,0 ∙ 10 9 N · m 2 C2 . São dados os valores das cargas elétricas: Q1 = +4,0 nC; Q2 = –5,0 nC; Q3 = +16 nC. Determine a intensi- dade da força elétrica resultante na partícula 2 . 17. As três esferas têm tamanhos desprezíveis quan- do comparadas com as distâncias entre elas. Determine a força elétrica resultante sobre a esferinha do meio. É dada a constante eletrostá- tica: K0 = 9,0 ∙ 10 9 unidades SI. 18. Três pequenas esferas metálicas idênticas, A, B e C, apresentam, respectivamente, cargas elétricas –Q, +Q e +3Q. As duas primeiras foram coloca- das no vácuo, a uma distância d uma da outra, e verificou-se que a força de atração eletrostática entre elas tinha intensidade F. Em seguida, as três esferas são colocadas em contato e depois dispostas alinhadamente, como mostra a figura. CBA d d Admitindo-se que o sistema esteja isolado de outras cargas elétricas, determine a intensidade das forças resultantes nas esferinhas A, B e C. Resolução: 1º.) Inicialmente calculemos a intensidade da força de atração entre as esferas A e B, usando a Lei de Coulomb: F = K0 |–Q| · Q d2 = K0 Q2 d2 1 2º.) Fazendo-se o contato entre as três esferas, cada uma delas adquire uma mesma carga Q' (elas têm o mesmo raio). Temos, então: 3 ∙ Q' = (–Q) + (+Q) + (+3Q) ⇒ 3Q' = 3Q ⇒ ⇒ Q' = +Q Conclusão: todas as três esferinhas passaram a ter a mesma carga elétrica +Q. 3º.) Alinhando-se as três esferinhas como sugere a figura a seguir, marquemos a força eletros- tática para cada par de cargas: CB (d) (+Q) (+Q) (+Q) (d) F CA F BA F AB F CB F BC F AC A 4º.) Para cada par de cargas a intensidade da força eletrostática será calculada, pela Lei de Coulomb, do seguinte modo: FAB = FBA = K0 · Q · Q d2 = K0 Q2 d2 2 FBC = FCB = K0 Q · Q d2 = K0 Q2 d2 3 IL u St r A ç õ ES : ZA pt Capítulo 10186 Comparando as equações 1 , 2 e 3 , con- cluímos que: F AB = F BA = F BC = F CB = F 4 Ainda: F CA = F AC = K 0 · Q · Q (2d)2 = 1 4 · K 0 · Q2 d2 5 Comparando-se as equações 1 e 5 , concluí- mos que: F CA = F AC = F 4 5º.) Calculemos em cada uma das esferas a inten- sidade da força eletrostática resultante: F CA F BA A Figura a. F A = F CA + F BA ⇒ F A = F 4 + F ⇒ FA = 5F 4 F AB F CB B Figura b. F B = F AB – F CB ⇒ F B = F – F ⇒ F B = 0 F BC F AC C Figura c. F C = F BC + F AC ⇒ F C = F + F 4 ⇒ FC = 5F 4 19. A intensidade da força elétrica entre duas par- tículas de carga elétrica q, separadas por uma distância d, é igual a F. No esquema temos três esferinhas, A, B e C, eletrizadas com as cargas elétricas: Q A = 2q; Q B = q e Q C = 2q. B d d A C A intensidade da força elétrica resultante sobre a esferinha B vale: a) zero d) F 4 b) F e) F 16 c) 4F Exercícios de Reforço 20. (Fameca-SP) Duas cargas Q 1 e Q 2 , de mesmo módulo, estão fixas, separadas de uma distância horizontal d uma da outra. Observa-se que uma terceira carga de prova, q, de massa m, fica em equilíbrio num ponto da mediatriz de d, abaixo de d, num mesmo plano vertical. No local do experimento, há um campo gravitacional g. g d R q; m Q 1 Q 2 a) Se q < 0, quais são os sinais das cargas Q 1 e Q 2 ? b) Se a carga q < 0 for deslocada ligeiramente para cima, até o ponto R, e abandonada, que alteração sofrerá a força resultante sobre ela? Justifique. 21. (Unifesp-SP) Considere a seguinte “unidade” de medida: a intensidade da força elétrica entre duas cargas q, quando separadas por uma distância d, é F. Suponha em seguida que uma carga q 1 = q seja colocada em frente a duas outras cargas, q 2 = 3q e q 3 = 4q, segundo a dispo- sição mostrada na figura. A intensidade da força elétrica resultante sobre a carga q 1 , devido às cargas q 2 e q 3 , será: a) 2F c) 4F e) 9F b) 3F d) 5F 22. Na figura temos três esferinhas soltas livremente sobre uma calha horizontal sem atrito. Elas estão eletrizadas com cargas elétricas Q A , Q B e Q C , sendo que A e C são positivas. B 3d d A C + + Sabendo-se que elas estão em equilíbrio e que não há nenhuma outra força atuando sobre elas, então: d d 90º q 2 q 1 q 3 IL u St r A ç õ ES : ZA pt Força elétrica – Lei de Coulomb 187 da com Q = +1,0 μC e, nesse instante, ela sofreu uma aceleração de módulo 5,0 · 102 m/s2, segun- do a direção da altura h1, no sentido de A para M. A M BC Q A h 1 Q B Q C Neste caso, a carga fixada no vértice A é: (Dado: k0 = 9,0 ∙ 10 9 N · m 2 C2 .) a) QA = +3,0 μC d) QA = +5,0 μC b) QA = –3,0 μC e) QA = –5,0 μC c) QA = +1,0 μC a) A esferinha B tem certamente carga positiva. b) A esferinha B tem certamente carga negativa. c) O sinal da carga elétrica da esferinha B não pode ser determinado apenas pelas informa- ções dadas. É necessário que se conheçam os valores das três cargas. d) Não é possível se manter as três cargas elé- tricas em equilíbrio elétrico, pois A e C se repelem. e) Se a esferinha B for negativa, as esferinhas se atraem para o centro da figura, e se ela for negativa, se repelem. Portanto, a configura- ção é impraticável. 23. (Mackenzie-SP) Nos vértices de um triângulo equilátero de altura 45 cm, estão fixas as cargas puntiformes QA, QB e QC, conforme a ilustração a seguir. As cargas QB e QC são idênticas e valem –2,0 μC cada uma. Em um dado instante, foi abandonada do repouso, no baricentro desse triângulo, uma partícula de massa 1,0 g, eletriza- 5. A permissividade elétrica de um meio para a Lei de Coulomb se definiu uma constante K que foi denominada constante eletrostática do meio. No caso específico do vácuo, temos: K 0 = 9,0 · 109 N · m2 C2 No entanto, em alguns casos precisamos escrever esta constante de outro modo: K 0 = 1 4πε 0 1 A constante ε 0 é denominada permissividade do vácuo. Seu valor é dado por: ε 0 = 8,85 ∙ 10–12 unidades SI Se substituirmos esse valor na equação 1 , teremos: K 0 ≅ 1 4 · 3,14 · (8,85 · 10–12) unidades SI K 0 ≅ 8,996 · 109 unidades SI ou K 0 ≅ 9,0 · 109 unidades SI Quando o meio que envolve as cargas não for o vácuo, pode-se definir uma se- gunda constante denominada constante dielétrica ou permissividade relativa do meio. Vamos indicá-la por ε r . No cálculo da constante de Coulomb a permissividade relativa é adicionada ao denominador e se escreve: K = K 0 ε r = 1 4πε 0 · ε r A constante ε0 também é denominada permitividade elétrica do v‡cuo. Z A p t