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TUTORIAL 11 1- ESTUDAR A ANATOMIA DO OLHO E DO OUVIDO O olho é formado por três camadas: as túnicas fibrosa ou externa, vascular e interna (retina). O olho é uma esfera oca dividida em dois compartimentos (câmaras) separados por uma lente. A lente (cristalino), suspensa por ligamentos, denominados zônulas ciliares, é um disco transparente que focaliza a luz. A câmara anterior na frente da lente é preenchida com o humor aquoso, um líquido com baixa concentração de proteínas, similar ao plasma. Atrás da lente, está uma câmara muito maior, a câmara postrema (câmara vítrea), preenchida principalmente pelo humor vítreo, uma matriz clara gelatinosa que ajuda a manter a forma do bulbo do olho. A parede externa do bulbo do olho, a esclera, é constituída de tecido conectivo. A luz entra na superfície anterior do olho através da córnea, um disco de tecido transparente que é a continuação da esclera. Após a luz passar pela abertura da pupila, ela chega à lente, que possui duas superfícies curvadas (convexas). Juntas, a córnea e a lente desviam a direção dos raios de luz que entram, para que eles sejam focalizados na retina, o revestimento do olho sensível à luz que possui os fotorreceptores. Quando olhamos através da pupila com um oftalmoscópio, vemos a retina com pequenas artérias e veias entrecruzadas, que se irradiam a partir de um ponto, o disco óptico. O disco óptico é o local onde os neurônios da via visual formam o nervo óptico (nervo craniano II) e, então, saem do olho. Lateral ao disco óptico está um pequeno ponto mais escurecido, a fóvea. A fóvea e o tecido a sua volta, a mácula lútea, são as regiões da retina com a visão mais acurada. Os nervos ópticos vão dos olhos para o quiasma óptico, no encéfalo, onde algumas fibras cruzam para o lado oposto. Após fazer sinapse no corpo geniculado lateral (núcleo geniculado lateral) do tálamo, os neurônios da visão finalizam seu trajeto no córtex visual do lobo occipital. As vias colaterais vão do tálamo para o mesencéfalo, onde fazem sinapse com neurônios eferentes do nervo craniano III, os quais controlam o diâmetro pupilar A mácula é a região central da retina, rica em fotorreceptores chamados cones. A fóvea possui grande quantidade de cones e é responsável pela visão precisa, detalhada Íris é segmentada, pigmentada e dá cor aos olhos. Posteriormente à íris, temos a esclera, que envolve o restante do globo ocular e apresenta cor branca. (constitui a camada externa do globo ocular). Posteriormente temos o nervo óptico. No centro da íris há a pupila, onde a luz penetra no olho. Movimentação do globo ocular Esses músculos convergem, sendo contornados pelo anel tendíneo comum 2- COMPREENDER A FISIOLOGIA DA VISÃO E DA AUDIÇÃO Fisiologia da audição- Som, assim como dor, é uma percepção que resulta do processamento do cérebro de uma informação sensorial. A queda da árvore emite ondas sonoras, mas não existe som a menos ;que alguém ou alguma coisa esteja presente para processar e perceber a energia da onda como um som. O som é a interpretação do cérebro da frequência, amplitude e duração das ondas sonoras que chegam até as nossas orelhas. A energia das ondas sonoras no ar se torna vibrações mecânicas e, depois, ondas no líquido da cóclea. As ondas do líquido abrem canais iônicos nas células pilosas (ciliadas)*, os receptores da audição. 3 áreas fundamentais das sensações: Receptores, condutores e transformadores. A intensidade é mensurada em uma escala logarítmica, em unidades conhecidas como decibéis (dB). Cada 10 dB de aumento representa um acréscimo de 10 vezes na intensidade do som. Função da Orelha Média- Cadeia de ossículos (martelo, bigorna e estribo) - Sistema de alavancas interfixas (amplificação do som): superação de impedância acústica - Adaptação da audição no ambiente terrestre A transdução do som é um processo com várias etapas A audição é um sentido complexo que envolve várias transduções. A energia das ondas sonoras no ar se torna vibrações mecânicas e, depois, ondas no líquido da cóclea. As ondas do líquido abrem canais iônicos nas células pilosas (ciliadas)*, os receptores da audição. Fisiologia da visão- Sistema visual- Detecta- Interpreta- Ondas eletromagnéticas 400-750 nm Córnea e cristalino são as nossas lentes 1. A luz entra no olho e a lente (cristalino) a focaliza na retina. 2. Os fotorreceptores da retina transduzem a energia luminosa em um sinal elétrico. 3. As vias neurais da retina para o cérebro processam os sinais elétricos em imagens visuais A pupila é uma abertura através da qual a luz pode entrar para o interior do olho. O tamanho da pupila varia com a contração e o relaxamento de músculos lisos da pupila. Antes de chegar à retina, a luz sofre desvio de duas maneiras. Primeiro, a quantidade de luz que chega aos fotorreceptores é modulada por modificações no diâmetro da pupila. Segundo, a luz é focalizada por meio de alterações na forma da lente. luz brilhante do sol, as pupilas reduzem seu diâmetro para cerca de 1,5 mm, devido a estímulo parassimpático, que contrai o músculo esfincter (circular) da pupila. No escuro, a abertura da pupila dilata até 8 mm, aumentando cerca de 28 vezes o diâmetro pupilar. pupilas contribuem para o que é conhecido como profundidade de campo Como a lente, que é transparente e não possui fibras musculares, pode mudar sua forma? A resposta está no músculo ciliar, um anel de músculo liso que circunda a lente e está ligado a ela por ligamentos inelásticos, chamados de zônulas ciliares. Tensão nos ligamentos é controlada pelo músculo ciliar. Aos 40 anos, a acomodação é somente cerca da metade daquela que se tinha aos 10 anos. Aos 60 anos, muitas pessoas perdem completamente o reflexo, pois a lente perde sua flexibilidade e se mantém em sua forma aplanada para visão à distância. A perda da acomodação, presbiopia, é a razão para muitas pessoas começarem a usar óculos para leitura por volta dos 40 anos. O astigmatismo, geralmente é causado por uma córnea que não possui uma curvatura perfeita, resultando em imagens distorcidas. Hipermetropia ocorre quando o ponto focal incide atrás da retina Miopia ocorre quando o ponto focal incide na frente da retina A doença dos olhos glaucoma, caracterizada pela degeneração do nervo óptico, é a principal causa de cegueira em todo o mundo. Muitas pessoas associam o glaucoma com aumento da pressão intraocular (dentro do bulbo do olho), contudo, os cientistas descobriram que o aumento da pressão é apenas um fator de risco para a doença. Muitos casos de pressão elevada no olho estão associados ao excesso de humor aquoso, um líquido que é secretado pelo epitélio ciliar próximo à lente. a. Pesquisas sugerem que a degeneração do nervo óptico no glaucoma pode ocorrer devido ao óxido nítrico ou a fatores indutores de apoptose. A fototransdução é o processo pelo qual os animais convertem a energia luminosa em sinais elétricos. Nos seres humanos, a fototransdução ocorre quando a luz incide na retina, o órgão sensorial do olho. Há cinco tipos de neurônios nas camadas da retina: fotorreceptores, células bipolares, células ganglionares, células amácrinas e células horizontais Córnea responsável pelo maior poder de refração do globo ocular Cristalino- Modula o foco para longe, para perto (acomodação) Depois da luz passa pelas lentes, ela imerge na retina Há 6 músculos relacionados à focalização dos objetos, buscando-se uma maior percepção Retina é a que começa todo nosso processo de percepção visual Cada submodalidade apresenta um mecanismo de percepção neural Retina apresenta 10 camadas histológicas bem delimitadas e 5 tipos de neurônios, que se comunicam em 2 camadas sinápticas (camadas plexiformes, externa e interna) Fotorreceptores são os cones e bastonetes. Foi-se descoberto também a melanopsina. Os fotorreceptores estão na última camada, com suas extremidades fotossensíveis em contato com o epitélio pigmentado. A maior parte da luz que entra no olho deve passar através das várias camadas relativamente transparentes de neurônios antes de chegaremaos fotorreceptores. Os bastonetes funcionam na presença de pouca luz e são responsáveis pela visão noturna, em que os objetos são vistos em preto e branco, em vez de em cores. Os bastonetes são mais numerosos que os cones, em uma proporção de 20:1, exceto na fóvea central, onde se encontra apenas cones. Os cones são os responsáveis pela visão de alta acuidade e pela visão colorida durante o dia, quando a quantidade de luz é alta. Os pigmentos visuais sensíveis à luz estão nas membranas celulares dos discos dos segmentos externos dos fotorreceptores. Esses pigmentos visuais são transdutores que convertem a energia luminosa em uma mudança no potencial de membrana. Os bastonetes possuem um tipo de pigmento visual, a rodopsina. Os cones possuem três diferentes pigmentos, os quais são intimamente relacionados à rodopsina. A cor de qualquer objeto que você esteja olhando depende do comprimento de onda da luz refletida pelo objeto. O daltonismo é uma condição na qual uma pessoa herda um defeito em um ou mais dos três tipos de cones e tem dificuldade em distinguir determinadas cores. Células de Muller terminam na membrana limitantes externa EPR é o epitélio pigmentado da retina e compõe uma retina não neural (única parte da retina que não é neural) Nossa acuidade visual se dá a partir da fóvea Os pigmentos do epitélio pigmentado contém melanina (melanossomos), que absorvem a luz e impedem que a luz que volte, fazendo com que tenhamos uma distorção da imagem. Além disso, epitélio pigmentado apresentam microvilosidades, de modo que o prolongamento do epitélio pigmentado envolve os bastonetes (fazem uma grande troca metabólica), nesse processo de fototransmissão, onde a luz se transforma em sinal neural. A função do epitélio pigmentado é absorver qualquer raio de luz que não chegue aos fotorreceptores, evitando que essa luz seja refletida no interior do olho e provoque distorção na imagem Cones e bastonetes Córnea recebe a luz e a dissipa Esclera Conjuntiva protege a córnea Íris controla a entrada de luz, contraindo ou dilatando a pupila Corióide vai dar uma nutrição e vascularização para essa região Cristalino é a lente do nosso olho 3- DESCREVER OS IMPACTOS DO ENVELHECIMENTO NA VISÃO E NA AUDIÇÃO Os problemas de visão mais comuns que atingem a população idosa são: catarata, presbiopia, glaucoma, degeneração macular relacionada à idade e retinopatia diabética. Acerca do glaucoma, ele é considerado a principal causa de cegueira irreversível do mundo, a doença caracteriza-se pela alteração do nervo óptico, que provoca danos à fibra óptica, podendo levar o paciente a perda total da visão, se não houver um correto tratamento. 4- AVALIAR OS IMPACTOS SOCIAIS RELACIONADOS AO ENVELHECIMENTO DA VISÃO E DA AUDIÇÃO 5- ELABORAR UM PLANO DE CUIDADO PARA DONA HILDA, A PARTIR DA PNH PARA O IDOSO 6- ELUCIDAR COMO SE DÁ A AVALIAÇÃO DA VISÃO E DA AUDIÇÃO NA ESF 7- CITAR O PAPEL DO MAPA INTELIGENTE NA USF Ele define as microáreas de abrangência da Unidade de Saúde da Família (USF) e é alimentado por ações de territorialização que coletam informações geográficas e de saúde obtidas no diagnóstico da comunidade. O resultado da territorialização é de fundamental importância para a vigilância em saúde, para planejamento, execução e acompanhamento das atividades na comunidade, como por exemplo, para a elaboração de um roteiro para visitas domiciliares.
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