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311X
X LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASPORTUGUÊS
QUESTÃO 02 
(ENEM 2010 1ª APLICAÇÃO) Fora da ordem
Em 1588, o engenheiro militar italiano Agostinho Romelli 
publicou Le Diverse et Artificiose Machine, no qual descrevia uma 
máquina de ler livros. Montada para girar verticalmente, como 
uma roda de hamster, a invenção permitia que o leitor fosse de 
um texto ao outro sem se levantar de sua cadeira.
Hoje podemos alternar entre documentos com muito mais 
facilidade - um clique no mouse é suficiente para acessarmos 
imagens, textos, vídeos e sons instantaneamente. Para isso, 
usamos o computador, e principalmente a internet – tecnologias 
que não estavam disponíveis no Renascimento, época em que 
Romelli viveu.
BERCITTO, D. Revista Língua Portuguesa. Ano II. N 14.
O inventor italiano antecipou, no século XVI, um dos princípios 
definidores do hipertexto: a quebra de linearidade na leitura e a 
possibilidade de acesso ao texto conforme o interesse do leitor. 
Além de ser característica essencial da internet, do ponto de vista 
da produção do texto, a hipertextualidade se manifesta também 
em textos impressos, como:
A. romances românticos, pois os eventos ocorrem em diversos 
cenários.
B. editoriais, pois o editorialista faz uma abordagem detalhada 
dos fatos.
C. dicionários, pois a forma do texto dá liberdade de acesso à 
informação.
D. relatos pessoais, pois o narrador apresenta sua percepção dos 
fatos.
E. documentários, pois o autor faz uma seleção dos fatos e das 
imagens.
QUESTÃO 03 
(ENEM 2011 1ª APLICAÇÃO) 
http://www.wordinfo.info. Acesso em: 27 abr. 2010.
O argumento presente na charge consiste em uma metáfora 
relativa à teoria evolucionista e ao desenvolvimento tecnológico. 
Considerando o contexto apresentado, verifica-se que o impacto 
tecnológico pode ocasionar:
A. a mudança do homem em razão dos novos inventos que 
destroem sua realidade.
B. a problemática social de grande exclusão digital a partir da 
interferência da máquina.
C. o retrocesso do desenvolvimento do homem em face da 
criação de ferramentas como lança, máquina e computador.
D. o surgimento de um homem dependente de um novo modelo 
tecnológico.
E. a invenção de equipamentos que dificultam o trabalho do 
homem, em sua esfera social.
QUESTÃO 04 
(ENEM 2009 CANCELADO) Som de preto
O nosso som não tem idade, não tem raça
E não tem cor.
Mas a sociedade pra gente não dá valor.
Só querem nos criticar, pensam que somos animais.
Se existia o lado ruim, hoje não existe mais,
porque o funkeiro’ de hoje em dia caiu na real.
Essa história de ‘porrada’, isto é coisa banal
Agora pare e pense, se liga na responsa’:
Se ontem foi a tempestade, hoje vira a bonança.
É som de preto
De favelado
Mas quando toca ninguém fica parado
Música de Mc sAmilcka e Chocolate. In: Dj Marlboro. Bem funk. Rio de Janeiro, 2001 .
 medida que vem ganhando espaço na mídia, o funk carioca 
vem abandonando seu caráter local, associado às favelas e à 
criminalidade da cidade do Rio de Janeiro, tornando-se uma 
espécie de símbolo da marginalização das manifestações 
culturais das periferias em todo o Brasil.
O verso que explicita essa marginalização é:
A. “Agora pare e pense, se liga na reponsa’”.   
B. “O nosso som não tem idade, não tem raça”.   
C. “Se existia o lado ruim, hoje não existe mais”.   
D. “se ontem foi a tempestade, hoje vira a bonança”.   
E. “Mas a sociedade pra gente não dá valor”.   
QUESTÃO 05 
(ENEM 2009 1ª APLICAÇÃO) As tecnologias de informação 
e comunicação (TIC) vieram aprimorar ou substituir meios 
tradicionais de comunicação e armazenamento de informações, 
tais como o rádio e a TV analógicos, os livros, os telégrafos, o fax 
etc. As novas bases tecnológicas são mais poderosas e versáteis, 
introduziram fortemente a possibilidade de comunicação 
interativa e estão presentes em todos os meios produtivos da 
atualidade.
As novas TIC vieram acompanhadas da chamada Digital Divide, 
Digital Gap ou Digital Exclusion, traduzidas para o português 
como Divisão Digital ou Exclusão Digital, sendo, às vezes, 
também usados os termos Brecha Digital ou Abismo Digital. 
Nesse contexto, a expressão Divisão Digital refere-se a:
A. uma proposta de educação para o uso de novas pedagogias 
com a finalidade de acompanhar a evolução das mídias e 
orientar a produção de material pedagógico com apoio de 
computadores e outras técnicas digitais.
B. uma enorme diferença de desempenho entre os 
empreendimentos que utilizam as tecnologias digitais e 
aqueles que permaneceram usando métodos e técnicas 
analógicas.
C. uma classificação que caracteriza cada uma das áreas nas 
quais as novas TIC podem ser aplicadas, relacionando os 
padrões de utilização e exemplificando o uso dessas TIC no 
mundo moderno.
D. um aprofundamento das diferenças sociais já existentes, uma vez 
que se torna difícil a aquisição de conhecimentos e habilidades 
fundamentais pelas populações menos favorecidas nos novos 
meios produtivos.
Importante: Esse arquivo digital pertence ao CPF: 706.034.921-93.
Proibida a reprodução e o compartilhamento
312 X
X LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASPORTUGUÊS
E. uma relação das áreas ou subáreas de conhecimento que ainda 
não foram contempladas com o uso das novas tecnologias 
digitais, o que caracteriza uma brecha tecnológica que precisa 
ser minimizada.
QUESTÃO 06 
(ENEM 2012 2ª APLICAÇÃO) A escolha de uma forma teatral 
implica a escolha de um tipo de teatralidade, de um estatuto de 
fi cção com relação à realidade. A teatralidade dispõe de meios 
específi cos para transmitir uma cultura-fonte a um público-
alvo; é sob esta única condição que temos o direito de falar em 
interculturalidade teatral.
PAVIS, P. O teatro no cruzamento de culturas. São Paulo: Perspectiva, 2008.
A partir do texto, o meio especifi camente cênico utilizado para 
transmitir uma cultura estrangeira implica:
A. buscar nos gestos, compreender e explicitar conceitos ou 
comportamentos.
B. apresentar o vídeo documentário sobre a cultura fonte 
durante o espetáculo.
C. empregar um elenco constituído de atores provenientes da 
cultura-fonte.
D. eliminar a distância temporal ou espacial entre o espetáculo 
e acultura-fonte.
E. procurar na fi losofi a a tradução verdadeira daquela cultura.
QUESTÃO 07 
(ENEM 2012 2ª APLICAÇÃ O) Uma tuiteratura?
As novidades sobre o Twitter já não cabem em 140 toques. 
Informações vindas dos EUA dão conta de que a marca de 100 
milhões de adeptos acaba de ser alcançada e que a biblioteca do 
Congresso, um dos principais templos da palavra impressa, vai 
guardar em seu arquivo todos os tweets, ou seja, as mensagens 
do microblog. No Brasil o fenômeno não chega a tanto, mas já 
somos o segundo país com o maior número de tuiteiros. Também 
aqui o Twitter está sendo aceito em territórios antes exclusivos 
do papel. A própria Academia Brasileira de Letras abriu um 
concurso de microcontos para textos com apenas 140 caracteres. 
Também se fala das possibilidades literárias desse meio que se 
caracteriza pela concisão. Já há até um neologismo, “tuiteratura”, 
para indicar os “enunciados telegráfi cos com criações originais, 
citações ou resumos de obras impressas”. Por ora, pergunto como 
se estivesse tuitando: querer fazer literatura com palavras de 
menos não é pretensão demais?
VENTURA, Z. O Globo, 17 abr. 2010 (adaptado).
As novas tecnologias estão presentes na sociedade moderna, 
transformando a comunicação por meio de inovadoras 
linguagens. O texto de Zuenir Ventura mostra que o Twitter tem 
sido acessado por um número cada vez maior de internautas e já 
se insere até na literatura.
Neste contexto de inovações linguísticas, a linguagem do Twitter 
apresenta como característica relevante:
A. a frequência de neologismos criados com a fi nalidade de 
tornar a mensagem mais popular.
B. a concisão relativa ao texto ao adotar como regra o uso de 
uma quantidade predefi nida de toques.
C. o uso de expressões exclusivas da nova forma literária para 
substituir palavras usuais do português.D. o emprego de palavras pouco usuais no dia a dia para reafi rmar 
a originalidade e o espírito crítico dos usuários desse tipo de 
rede social.
E. o uso de palavras e expressões próprias da mídia eletrônica 
para restringir a participação de usuários.
X A U L A S
11
APOSTILAS: TEORIA + 67 QUESTÕES
CAIU NO ENEM: 07 | EXERCÍCIOS ONLINE: 30
2
ESTILÍSTICA
2 1 
FIGURAS DE 
LINGUAGENS 
QUESTÃO 01 
(ENEM 2009 CANCELADO) Metáfora
Gilberto Gil
Uma lata existe para conter algo,
Mas quando o poeta diz: “Lata”
Pode estar querendo dizer o incontível
Uma meta existe para ser um alvo,
Mas quando o poeta diz: “Meta”
Pode estar querendo dizer o inatingível
Por isso não se meta a exigir do poeta
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudo nada cabe,
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha caber
O incabível
Deixe a meta do poeta não discuta,
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora.
 http://www.letras.terra.com.br. Acesso em: 5 fev. 2009.
A metáfora é a fi gura de linguagem identifi cada pela comparação 
subjetiva, pela semelhança ou analogia entre elementos. O texto 
de Gilberto Gil brinca com a linguagem remetendo-nos a essa 
conhecida fi gura. O trecho em que se identifi ca a metáfora é: 
A. “Uma lata existe para conter algo”.   
B. “Por isso não se meta a exigir do poeta”.   
C. “Uma meta existe para ser um alvo”.   
D. “Que determine o conteúdo em sua lata”.   
E. “Mas quando o poeta diz: ’Lata’”.   
QUESTÃO 02 
(ENEM 2012 1ª APLICAÇÃO) 
www.ivancabral.com. Acesso em: 27 fev. 2012.
313X
X LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASPORTUGUÊS
O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação 
de informações visuais e recursos linguísticos. No contexto da 
ilustração, a frase proferida recorre à:
A. polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede 
social” para transmitir a ideia que pretende veicular.
B. antonímia para comparar a rede mundial de computadores 
com a rede caseira de descanso da família.
C. homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da 
população pobre e o espaço da população rica.
D. ironia para conferir um novo significado ao termo “outra 
coisa”.
E. personificação para opor o mundo real pobre ao mundo 
virtual rico.
QUESTÃO 03 
(ENEM 2012 1ª APLICAÇÃO) Aquele bêbado
— Juro nunca mais beber — e fez o sinal da cruz com os 
indicadores. Acrescentou: — lcool.
O mais ele achou que podia beber. Bebia paisagens, músicas de 
Tom Jobim, versos de Mário Quintana. Tomou um pileque de 
Segall. Nos fins de semana, embebedava-se de ndia Reclinada, 
de Celso Antônio.
— Curou-se 100 do vício — comentavam os amigos.
Só ele sabia que andava mais bêbado que um gambá. Morreu 
de etilismo abstrato, no meio de uma carraspana de pôr do 
sol no Leblon, e seu féretro ostentava inúmeras coroas de ex-
alcoólatras anônimos.
ANDRADE, C. D. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991.
Acausa mortis  do personagem, expressa no último parágrafo, 
adquire um efeito irônico no texto porque, ao longo da narrativa, 
ocorre uma:
A. metaforização do sentido literal do verbo “beber”.
B. citação aleatória de nomes de diferentes artistas.
C. apresentação gradativa da coloquialidade da linguagem.
D. aproximação exagerada da estética abstracionista.
E. exploração hiperbólica da expressão “inúmeras coroas”.
QUESTÃO 04 
(ENEM 2013 1ª APLICAÇÃO) Capítulo LIV — A pêndula
Saí dali a saborear o beijo. Não pude dormir; estirei-me na cama, 
é certo, mas foi o mesmo que nada. Ouvi as horas todas da noite. 
Usualmente, quando eu perdia o sono, o bater da pêndula fazia-
me muito mal; esse tiquetaque soturno, vagaroso e seco parecia 
dizer a cada golpe que eu ia ter um instante menos de vida. 
Imaginava então um velho diabo, sentado entre dois sacos, o da 
vida e o da morte, e a contá-las assim:
— Outra de menos...
— Outra de menos...
— Outra de menos...
— Outra de menos...
O mais singular é que, se o relógio parava, eu dava-lhe corda, para 
que ele não deixasse de bater nunca, e eu pudesse contar todos 
os meus instantes perdidos. Invenções há, que se transformam 
ou acabam; as mesmas instituições morrem; o relógio é definitivo 
e perpétuo. O derradeiro homem, ao despedir-se do sol frio e 
gasto, há de ter um relógio na algibeira, para saber a hora exata 
em que morre.
Naquela noite não padeci essa triste sensação de enfado, mas 
outra, e deleitosa. As fantasias tumultuavam-me cá dentro, 
vinham umas sobre outras, à semelhança de devotas que se 
abalroam para ver o anjo-cantor das procissões. Não ouvia os 
instantes perdidos, mas os minutos ganhados.
ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992 .
 
O capítulo apresenta o instante em que Brás Cubas revive a 
sensação do beijo trocado com Virgília, casada com Lobo Neves. 
Nesse contexto, a metáfora do relógio desconstrói certos 
paradigmas românticos, porque:
A. o relógio representa a materialização do tempo e redireciona 
o comportamento idealista de Brás Cubas.
B. o narrador e Virgília não têm percepção do tempo em seus 
encontros adúlteros.
C. o narrador compara a duração do sabor do beijo à perpetuidade 
do relógio.
D. como “defunto autor”, Brás Cubas reconhece a inutilidade de 
tentar acompanhar o fluxo do tempo.
E. na contagem das horas, o narrador metaforiza o desejo de 
triunfar e acumular riquezas.
QUESTÃO 05 
(ENEM 2013 2ª APLICAÇÃO) Mar português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
PESSOA, F. Mensagens. São Paulo: Difel, 1986.
 
Nos versos 1 e 2, a hipérbole e a metonímia foram utilizadas para 
subverter a realidade. Qual o objetivo dessa subversão para a 
constituição temática do poema?
A. Atribuir as derrotas portuguesas nas batalhas às fortes 
correntes marítimas.
B. Potencializar a importância dos feitos lusitanos durante as 
grandes navegações.
C. Criar um fato ficcional ao comparar o choro das mães ao choro 
da natureza.
D. Relacionar os sons do mar ao lamento dos derrotados nas 
batalhas do Atlântico.
E. Reconhecer as dificuldades técnicas vividas pelos navegadores 
portugueses.
QUESTÃO 06 
(ENEM 2016 3ª APLICAÇÃO) O adolescente
A vida é tão bela que chega a dar medo. 
Não o medo que paralisa e gela, 
estátua súbita, 
mas 
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