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Enfermagem em saúde da criança e do adolescente
Disciplina:
Papel do técnico de enfermagem na assistência a saúde da 
criança e do adolescente
Conceitos básicos 
em pediatria
Ms. Emmanoela Paulino
Como é a criança que chega para a enfermagem?
3
HISTÓRIA DA PEDIATRIA
• Hoje, a Pediatria é vista como um ramo da Medicina que 
atende o indivíduo durante o período da fecundação à 
puberdade.
• Este atendimento está dividido em duas atividades:
• Puericultura que trata da parte de prevenção 
• Clínica Pediátrica, que é curativa
4
DIREITOS DA CRIANÇA:
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS:
Em 1924, os direitos da criança foram declarados pela ONU,
mas o reconhecimento da Declaração Universal dos Direitos
Humanos aconteceu em 1959.
Objetivando afirmar que toda criança merece uma infância
feliz e que possa gozar de direitos e liberdades, essa
declaração enunciou os seguintes princípios
5
DIREITOS DA CRIANÇA
❖ A criança gozará de proteção especial e ser-lhe-ão proporcionadas
oportunidade e facilidade, a fim de facultar o desenvolvimento físico,
mental, moral, espiritual e social de forma sadia e normal e em
condições de dignidade.
❖ Toda criança terá direito a nome e nacionalidade, desde o nascimento;
❖ A criança deve ser protegida contra quaisquer formas de negligência,
crueldade e exploração;
❖ A criança gozará de proteção contra atos que possam suscitar
discriminação racial, religiosa ou de qualquer outra natureza
6
LEI Nº 8.069 
DE 13 DE JULHO DE 1990
DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E 
DÁ OUTR AS PROVIDÊNCIAS 
Define as crianças e os adolescentes como sujeitos de direitos, em
condição peculiar de desenvolvimento, que demandam proteção integral e
prioritária por parte da família, sociedade e do Estado.
7
Título I 
Das Disposições Preliminares
• Art. 2º 
• Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze 
anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito 
anos de idade. 
• Parágrafo único. 
• Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este 
Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade
8
Título II 
Dos Direitos Fundamentais
Capítulo I - Do Direito à Vida e à Saúde
Art. 7º 
A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, 
mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o 
nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições 
dignas de existência.
Art. 8º-
Fica instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na 
Adolescência, a ser realizada anualmente na semana que incluir o dia 1º 
de fevereiro, com o objetivo de disseminar informações sobre medidas 
preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência 
da gravidez na adolescência. (Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019)
9
Capítulo II- Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: 
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, 
ressalvadas as restrições legais; 
II - opinião e expressão; 
III - crença e culto religioso; 
IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;
V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; 
VI - participar da vida política, na forma da lei; 
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação
Título II 
Dos Direitos Fundamentais
10
• Art. 18-
• A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem 
o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como 
formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, 
pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, 
pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por 
qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou 
protegê-los. 
Título II 
Dos Direitos Fundamentais
11
Considerações do ECA
Substituição do termo menor por criança e adolescente
Menor - Termo de sentido vago, utilizado para definir a pessoa com menos de 18 anos
Esse termo reproduz e endossa de forma subjetiva discriminações arraigadas e uma postura de
exclusão social que remete ao extinto Código de Menores.
Termo correto é: criança, adolescente, menino, menina, garoto, garota, jovem
O CORRETO É CHAMR A PESSOA PELO PRÓPRIO NOME 
MENOR X CRIANÇA
12
CONCEITOS IMPORTANTES:
13
• Pediatria: É o campo da Medicina que se dedica à assistência 
ao ser humano em crescimento e desenvolvimento, desde a 
fecundação até a adolescência.
• Neonatologia: é o ramo da Pediatria que atende o recém-
nascido, desde a data do nascimento até completar 28 dias; 
• Puericultura: também denominada de Pediatria Preventiva, é o 
ramo da Pediatria que cuida da manutenção da saúde da criança 
e do acompanhamento de seu crescimento e desenvolvimento
CONCEITOS IMPORTANTES:
14
Período neonatal: 0 a 28 dias; 
Infância: de 29 dias a 12 anos 
- Lactente: 29 dias a 2 anos 
- Pré – escolar: 2 a 7 anos 
- Escolar: 7 a 11 anos. 
Adolescência: de 12 anos a 18 anos 
CLASSIFICAÇÃO DA INFÂNCIA EM GRUPOS ETÁRIOS
15
CONCEITO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE
• ECA- Estatuto da criança e do adolescente
• Regente no Brasil
• Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até
doze anos de idade incompletos (11 anos, 11 meses e 29 dias), e
adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade(completos).
16
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
AO RECÉM – NASCIDO
Profª. Emmanoela Paulino
IMAGEM DA INTERNET
Neonatologia
• Do latim Ne (o) : Novo 
• Nat (o) : Nascimento
• Logia : Estudo
• É o ramo da pediatria que se ocupa das crianças desde o 
nascimento até 28º dia, quando deixam de ser recém nascido e 
passa a ser lactente.
18
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DO RN 
(RECÉM-NASCIDO)
Idade Gestacional: 
• RN PRÉ-TERMOIG < 37 SEMANAS
• RN A TERMOIG ENTRE 38 E 41 SEMANAS e 6 DIAS
• RN PÓS TERMOIG >= 42 SEMANAS
19
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO 
DO RN (RECÉM-NASCIDO)
Peso Ao Nascer 
➢A.I.G (Adequado para a Idade Gestacional): é todo RN que nasce com 
peso > 2,5 a 4 kg.
➢P.I.G (Pequeno para a Idade Gestacional): é todo RN que nasce com 
peso igual ou inferior a 2,5 kg.
➢G.I.G (Grande para a Idade Gestacional): é todo RN que nasce com 
peso igual ou superior a 4 kg
20
Cheguei, e 
agora???
21
Fonte: imagem da internet
CUIDADOS APÓS O NASCIMENTO
Cuidados 
IMEDIATOS 
ao RN
Cuidados 
MEDIATOS 
ao RN
22
Cuidados IMEDIATOS ao RN
São aqueles prestados logo após o nascimento, ou seja, nas 
duas primeiras horas que sucedem o parto. 
 OBJETIVOS:
- Auxiliar o bebê a fazer a transição da vida intra-uterina para a vida
extra-uterina
- Assegurar a manutenção de sua temperatura corporal
- Promover o elo afetivo entre RN – mãe e seus familiares
23
A enfermagem monitora o horário exato do nascimento, após a expulsão 
completa do bebê.
Cuidados IMEDIATOS ao RN
24
Fonte: imagem internet
25Fonte: imagem internet
Secagem e Aquecimento 
Transição do ambiente intrauterino (+-37°C) para ambiente frio e seco da
sala de parto propicia perda de calor por evaporação e por convecção.
Cuidados IMEDIATOS ao RN
26
Fonte: imagem internet
Desobstrução das VAS 
APENAS QUANDO NECESSÁRIO
 Envolver o RN com lençol ou campo esterilizado para iniciar a secagem 
das secreções e aquecimento;
 Remover mucosidades e sangue com gaze esterilizada da boca, nariz e 
olhos; 
 Aspirar o RN caso haja grande quantidade de secreção. Aspire 
delicadamente primeiro a boca e depois o nariz
Cuidados IMEDIATOS ao RN
27
Fonte: imagem internet
28
29
cordão umbilical
• Observar durante este 
procedimento a 
presença normal de 
duas artérias e uma 
veia;
• Mede cerca de 55 cm.
Cuidados IMEDIATOS ao RN
30
Clampeamento do 
cordão umbilical
• Tempo ideal entre 1 e 3 
minutos após o 
nascimento
• Clampear 2 a 3 cm do 
anel umbilical (clampeado
e cortado logo após parar 
de pulsar)
Cuidados IMEDIATOS ao RN
31
Limpeza do cordão 
umbilical
• Limpeza comalcool 70%
• Cai por volta do 7º 
dia
Cuidados IMEDIATOS ao RN
32
ESCALA DE APGAR
 Avaliação da Vitalidade do RN – APGAR
 O índice de Apgar é realizado para avaliar o RN no 1º e 5ºminuto.
 1º min– fornece informações indicativas da adaptação inicial do RN à 
vida extra-uterina;
 5º min– avaliação mais clara do estado geral do sistema nervoso central 
(SNC) do RN
Cuidados IMEDIATOS ao RN
33
34
Interpretação dos resultados
•de 0 a 3 – Asfixia grave
•de 4 a 6 – Asfixia moderada
•de 7 a 10 – Boa vitalidade, boa adaptação
Prevenção da oftálmica 
 Confere as ações bactericida para prevenir conjuntivite gonocócica; 
 Retirar o vérnix da região ocular com gaze seca ou umedecida com 
água, sendo contraindicado o uso de soro fisiológico ou qualquer outra 
solução salina. 
 A profilaxia deve ser realizada na primeira hora após o nascimento, 
tanto no parto vaginal quanto cesáreo.
Cuidados IMEDIATOS ao RN
35
Cuidados IMEDIATOS ao RN
SBP - Orientam o uso:
• Povidona a 2,5% (colírio);
• Pomada de eritromicina a 0,5% ;
• Tetraciclina a 1%. 
Em razão de sua maior toxicidade, a
utilização de nitrato de prata a 1%
deve ser reservada apenas em caso
de indisponibilidade das outras
substâncias.
36
• vitamina K (Kanakion):
• A vitamina K é administrada em dose única por via intramuscular 
• (1mg = 0,1ml), até 2 horas após o nascimento.
• A via de escolha é a intramuscular, na região vasto lateral da coxa - face 
anterolateral da coxa. 
Vitamina K tem função anti hemorrágica.
Cuidados IMEDIATOS ao RN
37
38
Identificação do RN
Colocação de pulseiras plásticas:
❖ pulseiras idênticas são colocadas
na mãe e no RN, deverá constar
nome completo da mãe, registro
hospitalar e número da pulseira.
Cuidados IMEDIATOS ao RN
39
Identificação do RN
Impressão plantar:
❖ por se tratar de um documento
legal da maior importância, deve
ser realizado com cuidado, já que
borrões de tinta impedem a clara
visualização das linhas plantares
inutilizando a identificação
Cuidados IMEDIATOS ao RN
40
Verificar Sinais Vitais 
Temperatura: pode estar alterada em decorrência da temperatura
ambiente, do tipo e quantidade de vestimentas, por alterações
infecciosas ou neurológicas.
Frequência respiratória: pode-se avaliar por ausculta ou observação
direta os movimentos respiratórios durante no mínimo 1 minuto.
 A frequência normal no RN a termo varia de 30 a 60 inspirações por minuto.
Cuidados IMEDIATOS ao RN
41
Verificar Sinais Vitais 
Frequência cardíaca: pode se alterar dependendo da atividade e estado
do RN.
 A variação normal em RN saudáveis é de 110-160 batimentos/minuto;
 No pré-termo, geralmente a frequência é mais próxima dos 160 batimentos por
minuto.
Cuidados IMEDIATOS ao RN
42
Parâmetros de normalidade dos SSVV no RN
❖ Freq. Respiratória: 30/60 Irpm
❖ Freq. Cardíaca: 120/160 bpm
❖ Temperatura: 36 a 37º C 
❖ Pressão arterial: entre os 60 e os 90 mmHg para a máxima e 
entre os 30 e os 60 mmHg para a mínima.
Cuidados IMEDIATOS ao RN
43
Medidas Antropométricas 
PC (Perímetro Cefálico) = +/- 35 cm 
PT (Perímetro Torácico) = +/- 33 cm
Estatura: +/- 48 a 52 cm.
Cuidados IMEDIATOS ao RN
44
Cuidados MEDIATOS ao RN: 
Cuidados MEDIATOS ao RN: 
São aqueles prestados na Unidade de Internação Pediátrica ou 
Alojamento Conjunto
46
Cuidados MEDIATOS ao RN: 
Objetivos:
❖ Vínculo mãe-bebê
❖ Higiene corporal;
❖ Avaliação das capacidades de alimentação;
❖ Avaliação da perda ponderal.;
❖ Exame físico completo.
47
Cuidados MEDIATOS ao RN: 
Desde o momento do 
nascimento, o RN normal não 
deve ser afastado da mãe e o 
aleitamento precisa ser iniciado 
o mais precocemente possível.
48
Cuidados MEDIATOS ao RN: 
• A amamentação deve ser iniciada já na sala de parto ou tão logo as 
condições clínicas da mãe e do neonato permitam. 
• A descida do leite (apojadura) frequentemente ocorre entre o segundo e 
o quinto dia após o nascimento do bebê. 
• Mas antes da descida do leite, a criança suga um líquido amarelo e 
grosso chamado colostro. 
• O colostro é considerado uma vacina 
natural por suas propriedades imunológicas. 
49
Higiene: 
➢O banho é realizado aproximadamente 6 horas após o 
nascimento. 
• É recomendado que a água esteja entre 36 e 37 graus.
➢ Tenta-se não retirar o material gorduroso esbranquiçado (vérnix 
caseoso) que recobre a maior parte da pele do recém - nascido, 
pois ele ajuda a protegê-lo contra a infecção. 
Cuidados MEDIATOS ao RN: 
50
Cuidados MEDIATOS ao RN: 
51
Cuidados MEDIATOS ao RN: 
• A quase totalidade dos recém-nascidos (RN) apresenta perda ponderal 
nos primeiros dias de vida.
• Nos primeiros 2-3dias de vida, RN amamentados exclusivamente 
perdem, em média, entre 5%-7% do peso do nascimento.
• A evolução do peso do recém-nascido, nos primeiros dias de vida, é 
usada como um indicador da adequação da amamentação.
52
Cuidados MEDIATOS ao RN: 
• O exame do RN deve ser 
minucioso, feito em local e 
condições satisfatórias, 
incluindo todos os órgãos e 
sistemas passíveis de serem 
avaliados clinicamente.
Cuidados MEDIATOS ao RN: 
53
EXAME FÍSICO NO RECÉM NASCIDOV
Prof. Emmanoela Paulino
54
Exame físico neonatal
55
O primeiro exame físico do recém-nascido tem como objetivo: 
• Detectar a presença de malformações congênitas 
• Avaliar a capacidade de adaptação do recém-nascido à vida extra-
uterina. 
• O exame físico deve ser realizado com a criança despida, mas em 
condições técnicas satisfatórias. 
ANAMNESE E EXAME FÍSICO DO RECÉM-NASCIDO
• Histórico materno: Paridade, antecedentes maternos (uso de drogas, 
tabagismo, álcool), informações sobre gestações, trabalho de parto e 
partos anteriores, intercorrências no pré-natal.
• Histórico familiar: Enfermidades atuais e significantes em 
membros da família, consangüinidade.
• Histórico neonatal: Ocorrências no pré-parto e sala de parto, 
Boletim de Apgar, necessidade de reanimação, amamentação.
56
56
• O exame pode ser diferenciado dependendo 
do tempo de vida do RN. 
• A avaliação do RN na sala de parto 
• Roteiro do exame físico mais abrangente que, em 
geral, pode ser feito a partir de 12 horas de vida. 
57
ADAPTAÇAO DO RN
• A primeira evacuação consiste no mecônio.
• Substância escura-esverdeada e viscosa, que é conteúdo do intestino formado 
durante a gestação.
• Todo recém-nascido deve eliminar o mecônio nas primeiras 24 horas. 
• Após 2 a 3 dias do nascimento surgem as chamadas "fezes de transição". 
58
ADAPTAÇAO DO RN
• A primeira urina
• produzida por um recém-nascido é concentrada e, freqüentemente, 
contém substâncias químicas que podem dar às fraldas uma 
coloração rosa, que não deve ser confundida com sangue.
59
Exame físico neonatal- ASPECTO GERAL:
POSTURA : 
Nas primeiras horas após o 
nascimento, todo o RN 
mantém-se encurvado, com 
os MMSS/II fletidos (+ 72h). 
60
60
Exame físico neonatal- PELE
Textura e umidade
A textura da pele depende muito da idade gestacional. 
• RN pré-termo extremo possui pele muito fina e gelatinosa; 
• RN a termo tem pele lisa, brilhante, úmida e fina;
• RN pós-termo, pele seca, enrugada, e com descamação acentuada. 
• Por esse motivo a textura da pele é um dos parâmetros utilizados na 
avaliação da idade gestacional.
61
Exame físico neonatal- PELE
Icterícia neonatal
• Cor amarelada da pele decorrente de sua impregnação por bilirrubina.
• é achado comum, especialmente nas crianças com idade entre 48 e 120 
horas de vida. 
• Na destruição das hemácias, o componente responsável por carregar o
oxigênio, a hemoglobina, é quebrada em partes menores, uma das quais
é convertida em bilirrubina
62
FORMAS DE TRATAMENTO
• Consiste na exposição da criança a uma
fonte de luz.
• A luz converte a bilirrubina, impregnada na
pele e nas mucosas, em outra substância,
que é "incolor" e não acumula no cérebro.
Fototerapia
63
Fototerapia-CUIDADOS
• Manter o aparelhoem local ventilado
• Retirar a roupa do RN e colocar uma
máscara de cor escura nos olhos tendo o
cuidado de manter suas pálpebras
fechadas
• Manter uma distância de 45 a 50 cm da
fonte de calor
64
Fototerapia-CUIDADOS
• Mudar a posição do RN a cada duas horas
• Atentar para o estado de hidratação do RN, 
observar as condições da pele (cor, presença 
de erupções e queimaduras
• Observar as características das eliminações
• Fazer controle de peso e temperatura
65
• Presença de Vérnix Caseoso: 
• Secreção normal da pele, caracterizada por uma película lipóide, a 
qual se atribui propriedades imunitárias. 
• Facilita a passagem do feto na hora do parto, e é reabsorvida pela 
pele nas 48 horas após o parto. 
Exame físico neonatal- PELE
66
Millium Facial ou sebáceo: 
• São glândulas sebáceas dilatadas 
sobre a região frontal e nasal (1º 
mês). 
• Está presente em 40% dos RN. 
• Desaparecem em poucas semanas.
Exame físico neonatal- PELE
67
Mancha Mongólica: 
• é uma mancha de forma irregular, de coloração 
azulada, localizada na região lombo-sacra ou sacro-
glútea que desaparece por volta dos 10 anos
• Traduz imaturidade da pele na migração dos 
melanócitos, relacionada a fatores raciais.
• São mais comuns nas raças negra e oriental e regridem 
nos primeiros anos de idade. 
• Essa mancha costuma despertar o interesse das mães
Exame físico neonatal- PELE
68
Exame físico neonatal -
ALTERAÇÕES NA CABEÇA
Fontanelas: 
• São espaços cartilaginosos, quadriláteros encontrados na cabeça através
da palpação.
• Principal função: facilitar a passagem do feto no canal do parto.
69
Exame físico neonatal -
ALTERAÇÕES NA CABEÇA
• A Fontanela apresenta-se geralmente pulsátil, acompanhando o ritmo
cardíaco.
• O exame sistemático do bebê inclui a palpação das fontanelas:
• Deprimida, pode indicar desidratação;
• Abaulada ou tensa, sem que o bebê esteja chorando, meningite ou
hipertensão intracraniana, líquido se acumula na cavidade do crânio.
70
As principais são: 
• Fontanela Anterior ou Bregma:
• em forma de losango 2,5- 4,0 cm, 
• depois ossificada, antes do 18º mês de 
vida
• Fontanela Posterior ou Lâmbda:
• em forma de triangulo, 0,5-1 cm, 
• habitualmente fechada antes do 2º mês.
Fontanela Anterior 
ou Bregma
Fontanela Posterior ou 
Lâmbda
71
Exame físico neonatal-
OLHOS
• Ao se examinar os olhos do RN observar simetria, tamanho, forma, 
posição do olho em relação à órbita, cor e aspecto da conjuntiva, 
esclera, córnea, íris e pupila, tamanho e inclinação das pálpebras 
e movimento ocular. 
• Nas primeiras 48 horas, devido ao uso de nitrato de prata, são 
comuns o edema palpebral e a presença de pequena quantidade 
de secreção ocular. 
72
Exame físico neonatal-
PESCOÇO
• Em geral, o RN apresenta pescoço um pouco curto, dificultando a 
avaliação. 
• Para examinar essa região é necessário promover rotação, extensão e 
flexão, testando mobilidade, simetria da musculatura cervical e 
facilitando a visualização de massas, cistos e bócio. 
• Por volta dos 3 meses, há sustentação.
73
Exame físico neonatal-
PULMÕES
• Padrão respiratório e movimento torácico: o ritmo respiratório 
varia com as fases do sono e atividade do RN. 
• A frequência respiratória média é de 30 até 60 respirações por minuto
74
Exame físico neonatal-
CORAÇÃO
• A frequência cardíaca varia entre 120 a 160 
batimentos por minuto. 
• Na ausculta observar frequência, ritmo, 
intensidade das bulhas cardíacas e sopros. 
• Pode haver cianose transitória ao chorar ou 
fazer força
75
Exame físico neonatal-
ORGÃOS GENITAIS
• Genitália masculina:
• Avalia-se tamanho do pênis, posição do meato uretral, prepúcio, posição dos
testículos e aspecto da bolsa escrotal.
• O comprimento do pênis é variável com a idade gestacional, em média
2,5 cm em RN com 40 semanas
• Genitália feminina: 
• Observa-se tamanho e localização dos grandes e pequenos lábios, 
clitóris, meato uretral, abertura da vagina e distância anovulvar. 
76
Exame físico neonatal-
NEUROLÓGICO
• O exame neurológico compreende a observação da atitude, reatividade, choro, 
tônus, movimentos e reflexos do recém-nascidos.
• Observam-se os reflexos das seguintes categorias:
• Alimentação: sucção, deglutição, protusão da língua.
• Postural: moro, marcha, engatinhar, tônus do pescoço.
• Proteção: sobressalto, extensão cruzada dos membros inferiores, pestanejar.
• Social: pressão plantar
77
Exame físico neonatal-
NEUROLÓGICO
78
Exame físico neonatal-
NEUROLÓGICO
79
Programa Nacional de 
Triagem Neonatal
Emmanoela Paulino
Programa Nacional de Triagem Neonatal
• O PNTN tem como objetivo geral, identificar distúrbios e doenças no recém-
nascido em tempo oportuno para intervenção adequada;
• Garantindo tratamento e acompanhamento contínuo às pessoas com 
diagnóstico positivo;
• Com vistas a reduzir a morbimortalidade e melhorar a qualidade de vida das 
pessoas.
81
A triagem neonatal é realizada por meio de testes capazes de 
detectar precocemente um grupo de doenças congênitas e 
hereditárias, geralmente assintomáticas no período neonatal 
(até 28 dias do nascimento).
Programa Nacional de Triagem Neonatal
82
Programa Nacional de Triagem 
Neonatal
83
TESTE DO PEZINHO
• A coleta é realizada através de um pequeno furo, geralmente no
calcanhar e gotinhas de sangue são coletadas em papel filtro
especial para análise laboratorial que geralmente demora poucos
dias.
• Ele deve ser realizado do 3º ao 5º dia de vida .
DOENÇAS IDENTIFICADAS 
Fenilcetonúria, 
Hipotireoidismo 
congênito, 
Doença falciforme e 
outras 
hemoglobinopatias, 
Fibrose cística,
85
• Fenilcetonúria
• É um dos erros inatos do metabolismo de herança genética.
• O defeito metabólico gerado leva ao acúmulo do aminoácido
fenilalanina no sangue.
• Apresenta um quadro clínico clássico, caracterizado por atraso global do
desenvolvimento neuropsicomotor (dnpm), deficiência mental,
comportamento agitado ou padrão autista, convulsões, alterações
eletroencefalográficas e odor característico na urina.
DOENÇAS IDENTIFICADAS :
86
• Hipotireoidismo congênito
• causada pela incapacidade da glândula tireóide do recém-nascido em
produzir quantidades adequadas de hormônios tireoideanos,
• Que resulta numa redução generalizada dos processos metabólicos.
• Sem o diagnóstico e tratamento precoce, a criança terá o crescimento e
desenvolvimento mental seriamente comprometidos.
DOENÇAS IDENTIFICADAS :
87
• Doença falciforme e outras hemoglobinopatias
• A Doença Falciforme (DF) é causada por um defeito na estrutura da
Hemoglobina, que leva as hemácias a assumirem forma de lua
minguante, quando exposta a determinadas condições como febre alta,
baixa tensão de oxigênio, infecções etc.
• O paciente afetado apresenta as seguintes alterações clínicas: anemia
hemolítica, crises de dor, insuficiência renal progressiva, acidente
vascular cerebral.
DOENÇAS IDENTIFICADAS :
88
• Fibrose cística
• A Fibrose Cística (FC) ou Mucoviscidose,
• afeta especialmente os pulmões e o pâncreas, num processo obstrutivo
causado pelo aumento da viscosidade do muco.
• Dentre os demais sintomas podem estar incluídos: dificuldade de ganho
de peso, problemas respiratórios, dor abdominal recorrente, icterícia
prolongada, e retardo no desenvolvimento somático
DOENÇAS IDENTIFICADAS :
89
90
Teste da Orelhinha
• O Teste da Orelhinha, ou “exame de emissões otoacústicas
evocadas”,
• é o método para constatar problemas auditivos nos recém-nascidos.
• É rápido, seguro e indolor.
• Este exame é feito ainda no hospital, com o nenê dormindo, a partir de
48 horas de vida.
91
92
Teste do olhinho (ou Reflexo vermelho)
• É realizado por meio de exame de inspeção e Teste do Reflexo
Vermelho na retina (TRV) em recém-nascidos
• Visando diagnóstico presuntivo do glaucoma, da catarata congênita e de
outros transtornosoculares congênitos e hereditários.
• Os exames devem ser realizados até o 5º dia de vida do bebê e a
reavaliação pelo menos uma (01) vez até o 1º ano de vida.
• Se tratados cedo, esses problemas podem ser revertidos ou atenuados.
Se não tratados logos, alguns podem causar cegueira.
93
94
Teste do coraçãozinho
• Todo bebê tem direito de realizar o teste de coraçãozinho ainda na 
maternidade, entre 24h a 48h após o nascimento. 
• O teste é simples, gratuito e indolor.
• Consiste em medir a oxigenação do sangue e os batimentos cardíacos 
do recém-nascido com o auxílio de um oxímetro.
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Crescimento e 
desenvolvimento 
da criança 
96
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
O Crescimento (C) e o desenvolvimento (D) , são indicadores da 
saúde das crianças, por essa razão o acompanhamento desses 
processos se constitui na ação – eixo da assistência à saúde da 
criança.
97
Alguns fatores de risco devem ser considerados para o monitoramento
do crescimento e do desenvolvimento da criança:
✓ Baixo peso ao nascer;
✓ Baixa escolaridade materna;
✓ Idades maternas extremas (< 19 anos e > 35 anos);
✓ Gemelaridade;
✓ Intervalo intergestacional curto (inferior a dois anos);
✓ Criança indesejada;
✓ Desmame precoce, mortalidade em crianças menores de 5 anos na
família;
✓ Condições inadequadas de moradia, baixa renda e desestruturação 
familiar .
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
98
A criança segue o mesmo padrão de desenvolvimento 
e maturação Porém... 
Sua constituição hereditária, cultura e experiências 
fazem de cada criança um ser distinto.
99
• Aumento físico do corpo, como um 
todo, ou em suas partes. 
• Medido em centímetros ou metros. 
Traduz o aumento do número das 
células (hiperplasia) e do seu tamanho 
(hipertrofia).
• É quantitativo (tamanho volume e 
quantidade). 
CRESCIMENTO 
100
• genéticos, 
• metabólicos
• malformações
• muitas vezes correlacionados, ou seja, 
podem ser geneticamente determinadas
Fatores 
intrínsecos
• alimentação, 
• saúde,
• higiene, 
• habitação
• cuidados gerais com a criança 
Fatores 
extrínsecos
CRESCIMENTO
FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO
101
Peso Estatura
Perímetro 
cefálico
Perímetro 
torácico
Alteração das 
fontanelas
Alterações na 
proporção 
corporal e 
tecidos corporais
CRESCIMENTO
Referencia-se por: 
102
• Avalia o crescimento linear da criança, medindo a criança no 
sentido longitudinal: Comprimento/Altura. 
• Centímetros (mais comum em crianças).
• Menos variável que o peso. 
• Idade da criança e gênero. 
CRESCIMENTO
103
ESTATURA
• De 0 até 23 meses, a criança é medida deitada, em superficie 
plana usando uma régua antropométrica.
CRESCIMENTO
ESTATURA
104
• A partir de 24 meses 
• Em pé 
• Balança plataforma com antropômetro
ou antropômetro de parede.
CRESCIMENTO
ESTATURA
105
ESTATURA
106
1
2
107
• Crianças de 0 a 23 meses - balança pediátrica, que possuem 
grande precisão com divisões em 10g mas menor capacidade 
(16kg) e portabilidade;
• Crianças a partir de 24 meses - A balança que melhor atende a 
essas características é a balança plataforma, utilizada para a 
pesagem de adultos.
CRESCIMENTO
PESO
108
109
1
2
3
110
Crescimento
▪ Permite avaliar o tamanho da cabeça.
▪ Acompanhamento do PC deve ser feito nas crianças de 0 a 24 meses.
▪ O PC é maior que o perímetro torácico (PT) até aproximadamente os dois anos de 
idade. 
▪ Entre o primeiro e o segundo ano de idade o PC e O PT são iguais. 
▪ Posteriormente, o PT ultrapassa o PC em torno de 5 a 7 cm.
Perímetro Cefálico - PC
111
112
Crescimento
A característica dessa medida consiste na mudança de sua relação 
com o perímetro craniano (PC). 
Perímetro torácico (PT)
113
DESENVOLVIMENTO 
DA 
CRIANÇA
114
• Aumento da capacidade do indivíduo em realizar cada vez mais 
funções, em número e complexidade. 
• Necessita de maturação, crescimento e aprendizado
DESENVOLVIMENTO
Desenvolvimento 
da linguagem 
Desenvolvimento 
motor 
( ou físico)
Desenvolvimento 
congnitivo
(psicológico)
Desenvolvimento 
social e afetivo 
115
Desenvolvimento:
Desenvolvimento da linguagem: 
• As crianças nascem com o mecanismo e a capacidade de desenvolver a 
fala e as habilidades de linguagem. 
• O gesto procede a fala.
• Em todos os estágios do desenvolvimento da linguagem, a compreensão 
do vocabulário por parte das crianças é maior do que a expressão. 
116
Desenvolvimento:
Desenvolvimento motor: 
Refere-se à melhora das habilidades físicas da criança, como:
• capacidade de engatinhar,
• manter-se em pé,
• andar,
• correr,
• pular
• desenhar e escrever, que muitas vezes necessitam que a área mental
esteja bem desenvolvida também
117
118
Desenvolvimento:
Desenvolvimento cognitivo 
• A palavra “cognição” remete às habilidades que garantem a capacidade 
do cérebro de processar informações e obter conhecimentos sobre o 
mundo.
• Sendo assim, ela engloba processos como pensamento, raciocínio, 
memória, linguagem, atenção, resolução de problemas, entre outros.
119
Desenvolvimento cognitivo 
• É brincando que a criança elabora os esquemas mentais, isto é, as imagens 
mentais conduzirão aos conceitos. 
• As imagens de objetos percebidas, muitas vezes se fixam na memória – é a 
conceituação. 
• O bebê é incapaz de representar mentalmente os objetos. É preciso que ele 
os veja e os apalpe. 
• Quando os objetos desaparecem do campo de visão, e da preensão, eles 
deixam de existir para ele. 
• O pensamento da criança se estrutura a partir de experiências que ela 
interioriza, pela repetição frequente e por suas semelhanças. 
120
Desenvolvimento:
Social e afetivo
• No começo da vida, a criança brinca com os MMSS e MMII, boca e 
com todo o corpo. 
• No decurso das experiências cotidianas, a criança descobre o prazer 
de se comunicar com os outros.
• Para o desenvolvimento adequado, é necessário que a criança 
tenha oportunidade de fazer sozinha tudo que é capaz. 
121
CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS EM SUAS 
DIFERENTES ETAPAS DE VIDA:
Recém – nascido ( 0 a 28 dias) e
lactente ( 29 dias a 2 anos) 
• O RN não tem sua personalidade organizada e interage com o meio 
apenas em função de suas necessidades fisiológicas como fome, 
sede, frio, etc. 
• A criança que não tem atendidas essas necessidades pode vir a 
desenvolver a chamada Carência Afetiva. A criança com carência 
afetiva apresenta e agarra-se a quem cuida dela. 
122
CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS EM 
SUAS DIFERENTES ETAPAS DE VIDA:
Pré – Escolar ( 2 a 7 anos): 
• Desenvolve a linguagem, é observador e faz perguntas.
• Fica inseguro quando seus hábitos e rotinas sofrem alguma 
modificação; 
• Movimenta-se muito ( anda, corre, sobe, desce,pula).
• Seu pensamento orienta-se pela imaginação e pela fantasia. 
• Para o pré-escolar, a mãe é a fonte de segurança, proteção e ajuda, 
frente às situações que possam causar angústia ou qualquer tipo de 
sofrimento. 
123
CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS EM 
SUAS DIFERENTES ETAPAS DE VIDA:
Escolar ( 7 a 10 anos) : 
• Nesta etapa, a criança adquire grande independência física e psicológica. 
• Criatividade e aprendizagem são características marcantes. 
• Tem noção de tempo e espaço.
• Gosta de correr, pular, perseguir, fugir, participar das tarefas dos adultos. 
• Embora apresente um grau avançado de independência em todos os 
aspectos, ainda necessita de carícias físicas e afeto.
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CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS EM 
SUAS DIFERENTES ETAPAS DE VIDA:
Adolescente ( de 10 a 20 anos)
• Fase de autodefinição e identificação de seu papel imita as pessoas ou 
ídolos que admira; 
• Embora esteja em fase de amadurecimento emocional, apresenta, 
muitas vezes, grande instabilidade.
• É ansioso e deprime-se com facilidade; 
• Gosta de quebrar regras sociais e de contrariara opiniões; 
• Valoriza , de forma mais acentuada, a imagem corporal, a privacidade e 
a autonomia. 
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