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Quimica-Volume-3-40-42

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40 Coleção Estudo
02. Em 1970, um grupo de químicos descobriu que alguns 
polímeros eram condutores elétricos. Desde então, 
começou-se a pensar em fios de plástico, circuitos mais 
leves, músculos artificiais, entre outros.
Esses polímeros possuem ligações pi conjugadas, 
permitindo a mobilidade eletrônica ao longo da cadeia. 
Polianilina é um dos mais importantes polímeros condutores 
e tem sido intensamente estudada nos últimos anos.
N
H
N n m
x
N N
H
Disponível em: <http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/exemplar14.
html>. Acesso em: 28 jan. 2011 (Adaptação). 
A propriedade condutividade elétrica e a estrutura 
molecular permitem classificar o polímero polianilina 
como um composto
A) iônico, como o composto:
O O
O ON+
O O
O
2PF6
–
O
O O
N+
B) molecular, como o composto:
C) covalente, como o composto:
O
OH
Si
Si
O
OH
SiO
OSi
O
OH
SiO
Si
O
OH
SiO
Si
O
OH
SiO O ...
...
...
...
...
...
...
...
...
Si
D) covalente, como o composto:
E) molecular, como o composto:
SN R
n
NSR
GABARITO
Fixação
01. B 02. C 03. D 04. E
05. A) Grafita: 393,5 kJ
 Fulereno: 432,8 kJ
 B) Grafita Diamante Fulereno
3 4 3
 C) A maior energia liberada na combustão do 
fulereno se deve à tensão proveniente dos 
anéis pentagonais. Como os ângulos esperados 
seriam de 120º (ângulo de ligação de carbonos 
trigonais), o fato de, nos pentágonos do 
fulereno, esses ângulos estarem em torno de 
108º gera uma tensão angular.
 D) O fulereno é um sólido molecular, ao passo que 
a grafita é um sólido covalente. No primeiro, 
as unidades estruturais são moléculas C60 
ligadas umas às outras por interações dipolo 
induzido-dipolo instantâneo, facilmente 
rompidas por ação de um solvente apolar. 
Já a dissolução do segundo envolveria, além 
da ruptura de interações dipolo induzido, a 
quebra de ligações mais intensas entre os 
átomos do tipo covalente.
Propostos
01. E 04. A 07. B 10. D
02. E 05. B 08. D 11. E
03. C 06. A 09. B 12. A
13. A) 
Si
4–
O O
O
O
 B) O óxido de silício é mau condutor de 
eletricidade. A baixa condutividade elétrica 
pode ser explicada pela ausência de íons 
ou elétrons com grande mobilidade. As 
ligações covalentes são muito direcionais, 
ou seja, os elétrons nelas envolvidos são 
fortemente atraídos pelos núcleos dos 
átomos, não permitindo sua movimentação, 
condição que seria essencial para uma boa 
condutividade elétrica.
 C) Os íons cálcio são bivalentes, isto é, possuem 
maior carga que os íons sódio. Isso faz com 
que a ligação iônica tenha maior intensidade 
diminuindo, assim, a solubilidade do vidro.
Seção Enem
01. D 02. E
Frente C Módulo 09
FRENTE
41Editora Bernoulli
MÓDULOQUÍMICA
GEOMETRIA MOLECULAR
Em 1940, Sidgwick e Powell sugeriram que a forma 
geométrica de uma molécula poderia ser determinada pela 
distribuição, no espaço, dos pares de elétrons, ligantes ou 
não, do nível de valência de cada átomo. Para que esse arranjo 
seja estável, a repulsão entre esses pares de elétrons deve ser 
praticamente nula e, para que isso ocorra, eles devem situar-se 
no espaço o mais afastados possível uns dos outros. Essa 
teoria é conhecida como Teoria da Repulsão dos Pares de 
Elétrons da Camada de Valência (VSEPR: Valency Shell 
Electronic Pairs Repulsion).
É por isso que o metano, por exemplo, tem estrutura 
tetraédrica e não quadrada plana. Veja as figuras a seguir:
H
H
H
H
C
A estrutura tetraédrica do metano mostra a separação máxima 
dos pares de elétrons das ligações.
H H
H H
C
A estrutura hipotética de um quadrado plano para o metano. 
Quando comparar essa estrutura com a da figura anterior, 
lembre-se de que todos os átomos na estrutura do quadrado 
estão num mesmo plano (do papel), enquanto na estrutura 
tetraédrica os átomos estão em três dimensões.
As formas geométricas de moléculas pequenas encontram-se 
representadas a seguir, com todas as informações necessárias 
para identificá-las a partir das fórmulas moleculares.
Nº de 
átomos que 
se ligam
Geometria 
molecular
Forma da 
molécula Ângulos
2 Linear 180º
3
Linear 180º
Angular (com 
presença de 
elétrons não 
ligantes no 
átomo central)
Variável
4
Trigonal plana 120º
Piramidal (com 
presença de um 
par de elétrons 
não ligantes no 
átomo central)
Variável
5 Tetraédrica 109º28’
6 Bipirâmide trigonal
120º 
e 
90º
7 Octaédrica 90º
8 Bipirâmide pentagonal
72º
e
90º
Geometria molecular e 
polaridade de moléculas
10 C
42 Coleção Estudo
Exemplos de geometrias de alguns tipos de moléculas
exemplo 
desconhecido
Tetraédrica
Gângora
Quadrado
planar
Bipirâmide
trigonal
Pirâmide
quadrada
Octaédrica
Bipirâmide
pentagonal
Linear
Linear
Trigonal
Piramidal
Geometria T
Angular
Linear
Angular
AX2E
AX2E2
AX2
CO2
SO2
H2O
AX2E3
AX2E4
 I2F
– BrIF–
AX3
AX3E
AX3E2
BF3 COC�2
NH3
C�F3
AX4
AX4E
AX4E2
AX5E
AX5
CH4 CH3C�
SF4
XeF4
PC�5 PC�4F
IF5
SF6
IF7
AX6
AX7
E = Par eletrônico não ligante X = Grupo ou átomo ligante A = Átomo central
HIBRIDIZAÇÃO
A hibridização, ou hibridação, é a teoria que explica as ligações químicas nas moléculas. Trata-se do processo de combinação de 
orbitais atômicos num átomo (geralmente o central) de modo a gerar um novo conjunto de orbitais atômicos, os orbitais híbridos.
Características do processo de hibridização
• Ocorre entre orbitais não equivalentes. Os orbitais não são puros, daí sua forma ser geralmente diferente das formas 
puras.
• O número de orbitais híbridos que se forma é igual ao número de orbitais atômicos que participa do processo de 
hibridização.
• O processo de hibridização necessita de energia inicial; no entanto, na formação de ligações químicas, a liberação de 
energia é superior à absorção de energia.
• As ligações covalentes formam-se através da sobreposição espacial (coalescência) de orbitais híbridos, ou entre orbitais 
híbridos e orbitais puros.
Frente C Módulo 10

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