Buscar

ESTUDOS DISCIPLINARES XV - QUESTIONÁRIO UNIDADE II


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

09/10/2023, 11:33 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_98709083_1&course_id=_312777_1&content_id=_3665950_1&retu… 1/8
 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IIESTUDOS DISCIPLINARES XV 8011-20_SEPI_FM_0120_R_20232 CONTEÚDO
Usuário patricia.santos220 @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XV
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 09/10/23 11:01
Enviado 09/10/23 11:32
Status Completada
Resultado da tentativa 5 em 5 pontos  
Tempo decorrido 31 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Leia os quadrinhos a seguir.
 
 
Disponível em: http://www.quadrinhosacidos.com.br/2015/07/89-e-mais-facil-descartar.html?m=1. Acesso em: 17 dez. 2015.
 
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta.
I- O objetivo dos quadrinhos é criticar o discurso da descartabilidade da sociedade contemporânea, na qual os objetos e as relações pessoais
tendem à efemeridade.
II- Os quadrinhos enaltecem a sociedade contemporânea, na qual problemas são resolvidos rapidamente com a substituição de produtos.
III- A crítica dos quadrinhos concentra-se no machismo, uma vez que os homens esperam que as mulheres resolvam seus problemas
cotidianos.
Apenas a a�rmativa I é correta.
Apenas as a�rmativas I e II são corretas.
Apenas as a�rmativas I e III são corretas.
Apenas a a�rmativa I é correta.
Apenas a a�rmativa II é correta.
Apenas a a�rmativa III é correta.
Resposta: C.
Comentário: o personagem masculino queixa-se de que as coisas quebraram, geralmente, por motivos simples e de fácil
conserto, mas diz ser mais simples comprar um produto novo. A charge visa a criticar esse pensamento tão comum em
nossa sociedade. A personagem feminina desiste do relacionamento em vez de tentar melhorar a relação, mostrando que a
descartabilidade se aplica tanto aos produtos quanto às relações pessoais.
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_312777_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_312777_1&content_id=_3663476_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
09/10/2023, 11:33 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_98709083_1&course_id=_312777_1&content_id=_3665950_1&retu… 2/8
Pergunta 2
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Leia a charge a seguir.
 
Disponível em: http://www.jornaldebrasilia.com.br/charges/685/erro-de-diagnostico-medico.
Acesso em: 26 jan. 2016.
Com base na leitura, analise as a�rmativas:
 
I- A charge é uma crítica ao programa “Mais Médicos”, do governo federal.
II- O médico da charge representa um pro�ssional que não adota procedimentos adequados para chegar a um diagnóstico.
III- A charge sugere que os erros de diagnóstico são comumente realizados pelos médicos em nosso país, mas culpa os pacientes por esse
problema, pois eles não sabem relatar com exatidão o que estão sentindo.
É correto o que se a�rma somente em:
II.
II.
II e III.
I e II.
I e III.
I.
Resposta: A.
Comentário: a charge mostra o pro�ssional da saúde usando um método não cientí�co (aleatório) para fazer o diagnóstico
da doença do paciente. A charge usa a ironia, marcada pelo exagero, para denunciar que há médicos que fazem
diagnósticos errados ou descuidados.
Pergunta 3
Resposta Selecionada: d. 
(Enade 2016) A Lei n. 8.213/1991 assegura a contratação de pessoas com de�ciência tanto no serviço público quanto em empresas privadas que
empreguem 100 trabalhadores ou mais. Todavia, ainda não é tão simples a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho, como ilustra a
�gura:
 
Disponível em: www.multiplicandocidadania.com.br. Acesso em: 30 jul. 2016.
 
A respeito da inserção de pessoas com de�ciência no mercado de trabalho, avalie as a�rmativas:
 
I- Assegurada por lei, a contratação de pro�ssionais com de�ciência é cada vez mais frequente no serviço público, contudo a regulamentação de
cotas para esses pro�ssionais não abrange as empresas privadas.
II- As pessoas com de�ciência passaram a ter mais chances de inserção no mercado de trabalho, mas, em geral, elas ainda enfrentam
preconceito nos locais de trabalho.
III- Um dos maiores empecilhos para a inserção de pro�ssionais com de�ciência no mercado de trabalho é de natureza cultural e envolve
estereótipos e discriminação.
É correto o que se a�rma em:
II e III, apenas.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
09/10/2023, 11:33 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_98709083_1&course_id=_312777_1&content_id=_3665950_1&retu… 3/8
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
I, apenas.
II, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
Resposta: D.
Comentário: Lei n. 8.213/1991 faz com que as pessoas portadoras de necessidades especiais tenham mais chances no
mercado de trabalho, mas a charge ilustra o preconceito quanto a essas pessoas, que, frequentemente, são vistas como
incapazes. A charge também indica que um dos maiores problemas enfrentados por portadores de necessidades especiais é
o preconceito no local de trabalho.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
(Enade 2014). Leia o texto e o grá�co a seguir:
 
As mulheres frequentam mais os bancos escolares que os homens, dividem seu tempo entre o trabalho e os cuidados com a casa, geram renda
familiar, porém continuam ganhando menos e trabalhando mais que os homens. As políticas de benefícios implementadas por empresas
preocupadas em facilitar a vida das funcionárias que têm criança pequena em casa já estão chegando ao Brasil. Acordos de horários �exíveis,
programas como auxílio-creche, auxílio-babá e auxílio-amamentação são alguns dos benefícios oferecidos.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 30 jul. 2013 (com adaptações).
 
 
Disponível em: http://ipea.gov.br. Acesso em: 30 jul. 2013 (com adaptações).
 
Considerando o texto e o grá�co, avalie as a�rmativas:
 
I- O somatório do tempo dedicado pelas mulheres aos afazeres domésticos e ao trabalho remunerado é superior ao dedicado pelos homens,
independentemente do formato da família.
II- O fragmento de texto e os dados do grá�co apontam para a necessidade de criação de políticas que promovam a igualdade entre os gêneros
no que concerne, por exemplo, ao tempo médio dedicado ao trabalho e à remuneração recebida.
III- No fragmento de reportagem apresentado, ressalta-se a diferença entre o tempo dedicado por mulheres e homens ao trabalho remunerado,
sem alusão aos afazeres domésticos.
É correto o que se a�rma em:
I e II, apenas.
I, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
Resposta: C.
Comentário: a soma dos tempos gastos com afazeres domésticos e com trabalho remunerado é indicada no grá�co. De cima
para baixo, a primeira barra, a terceira barra e a última barra, que representam jornadas de trabalho de mulheres, são maiores
do que a segunda barra e a quarta barra, que se referem às jornadas de trabalho de homens. No grá�co vemos que a jornada
de trabalho remunerado dos homensé superior à das mulheres. No texto, a�rma-se que mulheres ainda ganham menos do
que homens. Ao compararmos o trabalho não remunerado, com afazeres domésticos, o tempo gasto pelas mulheres é
praticamente o dobro do que o tempo gasto pelos homens. Logo, as mulheres têm carga de trabalho total superior aos
homens e recebem menos do que eles. É necessária a implantação de políticas que equalizem o tempo gasto em atividades
não remuneradas entre homens e mulheres e que promovam igualdade salarial.
0,5 em 0,5 pontos
09/10/2023, 11:33 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_98709083_1&course_id=_312777_1&content_id=_3665950_1&retu… 4/8
Pergunta 5
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Leia o texto e analise as a�rmativas que seguem.
 
A selva amazônica alimenta as torneiras em São Paulo
Desmatamento da Amazônia reduz chuvas até em Buenos Aires.
 
Nos últimos dois anos, muitos dos habitantes da Grande São Paulo (20 milhões de pessoas) começaram a se acostumar a captar água da chuva
com baldes, a esfregar o chão com água da máquina de lavar roupas e a se levantar de madrugada, antes que as torneiras �cassem secas
novamente, para encher as bacias e ter água para o dia seguinte.
O estado mais rico do Brasil �cou imerso por uma crise hídrica que não previu ou não soube prevenir e observou como suas reservas foram
secando paulatina e perigosamente diante de uma queda inesperada de precipitações. Os estados próximos, como Rio de Janeiro e Minas
Gerais, seguiram os passos do vizinho e muitos de seus habitantes também sofreram com o desabastecimento de água durante dias.
No Nordeste do país, uma região maior, embora menos populosa, a seca não é nenhuma novidade, e, em épocas mais severas, multiplicam-se
as imagens de famílias inteiras percorrendo dezenas de quilômetros em busca de algum poço de qualidade questionável ou esperando com a
vista voltada às ruas, completamente dependentes da chegada de um caminhão-pipa. O problema explica-se pela falta de infraestrutura, de
previsão e de uma cultura de consumo responsável. E, também, claro, pela falta de chuvas, um fenômeno que os especialistas associam ao
desmatamento do maior tesouro do Brasil (e do planeta): a selva amazônica.
As mordidas constantes do homem sobre a selva amazônica, um ecossistema único que mantém o ar úmido por até 3.000 km continente
adentro, podem equiparar-se, em termos ambientais, a acabar com a nascente de um gigantesco rio. Calcula-se que 19% das chuvas da Bacia
da Prata têm sua origem na umidade que a selva amazônica gera, e que voa para o sul. As secas foram acompanhadas nos últimos anos de
outros fenômenos climáticos extremos, como inundações, especialmente no sul do país, o que reforça a teoria dos especialistas sobre o papel
da selva no equilíbrio climático da região.
Com esse panorama, em que até o Rio de Janeiro terá de investir em obras que garantam o abastecimento, o Brasil tem uma má notícia: o
desmatamento na Amazônia aumentou 16% este ano (2015) e chegou a 5.841 km2, uma área equivalente à metade do território de Porto Rico.
Por outro lado, a boa notícia é que o Brasil já esteve pior: em 2004 foram destruídos 27.772 quilômetros quadrados. O objetivo para 2020 é não
superar os 4.000 km².
O desa�o é enorme. Contra ele estão principalmente os interesses da pecuária e dos agricultores. Os estados que concentram os maiores
aumentos do desmatamento (Amazonas, Rondônia e Mato Grosso) bene�ciaram-se, paradoxalmente, de recursos do Fundo Amazônia, nutrido
pelo investimento estrangeiro e idealizado, precisamente, para reduzi-lo.
D
Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/29/politica/. Acesso em: 30 nov. 2015 (com adaptações).
 
I- A seca na Região Nordeste, provocada pelo desmatamento da Amazônia, representa o maior problema para o país em termos demográ�cos,
já que a área afetada nessa região é maior do que a área afetada no Sudeste, além de o problema ser mais antigo. 
II- O desmatamento da Amazônia tem diminuído especialmente nos estados de Rondônia, Mato Grosso e Amazonas, graças à ajuda de
investimento estrangeiro.
III- Embora ainda aconteça em níveis preocupantes, o desmatamento na Amazônia diminuiu se compararmos 2015 a 2004.
É correto apenas o que se a�rma em:
III.
I e II.
II e III.
I e III.
II.
III.
Resposta: E.
Comentário: Segundo o texto, “o desmatamento na Amazônia aumentou 16% este ano e chegou a 5.841 quilômetros
quadrados, uma área equivalente à metade do território de Porto Rico. Por outro lado, a boa notícia é que o Brasil já esteve
pior: em 2004, foram destruídos 27.772 quilômetros quadrados”. Logo, o desmatamento diminuiu se compararmos os dados
atuais aos de 2004, mas aumentou entre 2014 e 2015.
Pergunta 6
Considere a �gura e o texto a seguir.
 
Disponível em: http://coletivodar.org/wp-content/uploads/2014/08/parede.jpg. Acesso em: 4 mar. 2015.
 
Se pensarmos nas características que dão identidade ao ato de pichar e de gra�tar, veremos que ambos os segmentos se comunicam muito
mais do que se imagina ou que, intencionalmente, por meio de alguns veículos de comunicação e poder (parte da mídia e Estado), se faz
acreditar. A prática de pintar e escrever em paredes está presente na história da humanidade desde a chamada pré-história. De lá para cá, essa
prática esteve inserida e foi in�uenciada por diferentes contextos históricos, culturais e geográ�cos. Vivemos ainda hoje num contexto de uma
sociedade capitalista que impõe a uma grande parcela da população a situação de carência em diferentes aspectos. Muito nos chama a atenção
a carência de recursos econômicos, mas, atrelada a ela, está a carência de bens simbólicos, de produção de representações e cultura. Os
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
09/10/2023, 11:33 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_98709083_1&course_id=_312777_1&content_id=_3665950_1&retu… 5/8
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
gra�tes e as pichações atuais nascem da necessidade humana da produção de representações que lhe é negada. Essa é uma característica
comum a ambos e que leva a outras inevitáveis. São elas a transgressão - o gra�te e as pichações devem transgredir o espaço urbano em sua
estética e forma de organização e, assim, devem ser realizados sem autorização. Serem públicos – as pichações e os gra�tes têm que estar em
público, por isso são feitos nas ruas, apropriando-se de qualquer suporte que a cidade ofereça. Isso ocorre pelo objetivo de proporcionar o
acesso à arte ao maior número de pessoas, independentemente de etnia, gênero ou classe social. Também pela necessidade que os pichadores
e os gra�teiros têm de serem vistos, serem reconhecidos pelo seu meio social e pela sociedade como um todo, ainda que, em alguns casos, de
forma negativa, sanando assim, em parte, a invisibilidade a que muitas vezes estão submetidos por pertencerem, em geral, às camadas
economicamente mais pobres da sociedade. Efemeridade - gra�te e pichações, por ocuparem as ruas, os muros, estão sujeitos a todos os tipos
de intervenção que se faça no mesmo espaço. Assim, são manifestações que tendem a permanecer pouco tempo onde estão.
Thiago Santa Rosa, pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco, em entrevista ao Diário de Pernambuco.
Disponível em: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2015/10/19/interna_vidaurbana,604348/pesquisador-estuda-o
-universo-da-pichacao-e-da-gra�tagem-no-recife.shtml. Acesso em: 15 mar. 2016.
 
I- A �gura sugere que a pichação é uma forma de expressão popular, que dá voz àqueles que não dispõem dos meios de comunicação
socialmente legitimados, o que também se con�rma no texto.
II- De acordo com o texto, pichação e gra�te são manifestações transgressoras, realizadas em lugares proibidos, e, por isso, degradam o
patrimônio público.
III- Segundo o texto,os pichadores buscam reconhecimento, na tentativa de compensar a invisibilidade social a que estão submetidos.
 
É correto o que se a�rma somente em:
I e III.
I.
II.
III.
I e III.
I e II.
Resposta: D.
Comentário: a frase “parede branca, povo mudo” mostra a pichação como forma de expressão popular. O trecho “os gra�tes e
as pichações atuais nascem da necessidade humana da produção de representações que lhe é negada” também mostra a
pichação dessa forma. Do texto, temos: “também pela necessidade que os pichadores e os gra�teiros têm de serem vistos,
serem reconhecidos pelo seu meio social e pela sociedade como um todo, ainda que, em alguns casos, de forma negativa,
sanando assim, em parte, a invisibilidade a que muitas vezes estão submetidos por pertencerem, em geral, às camadas
economicamente mais pobres da sociedade”.
Pergunta 7
Leia o texto a seguir.
 
O que Portugal tem a ver com o Brasil
Alexandra Lucas Coelho
 
Os portugueses não parecem ter uma boa relação com os brasileiros, disse-me uma alemã, conhecedora pro�ssional de Portugal e Brasil.
Estávamos na Alemanha, o Brasil temia uma guerra civil, foi há dez dias. Agora, de volta a casa, continuo a pensar na observação dessa
veterana, que nada tinha de provocadora, era só vontade de entender. Mas é impossível ignorar o que se tem manifestado em Portugal de
equívoco face ao Brasil ao longo destes dias.
Segundo um desses equívocos, provável pai dos outros, o tema da colonização encerrou-se, chega de falar dele, é passado. Penso o contrário,
que mal começamos, que é presente, e a atual crise brasileira acentua isso. Não só pelo que expõe das estruturas brasileiras, como pelo que
revelou do olhar de Portugal sobre o Brasil, e sobre si mesmo.
Com esse nome, o Brasil viveu 322 anos de ocupação portuguesa e 194 de independência. Se alguém acredita que o tempo da independência
poderia já ter curado o tempo da ocupação, precisa de voltar à história luso-brasileira, porque o alcance da violência vai longe, e em muitas
direções. Esses 322 anos atuam diariamente naquilo que é hoje o Brasil, na clivagem entre São Paulo e o Nordeste, nos milhões que ainda
moram em favelas, na relação Casa-Grande & Senzala das elites com os empregados, na violência da polícia que continua a ser militar, no
desmando oligárquico dos que controlam aparelhos e estados, no saque catastró�co da natureza, na traição aos grupos indígenas, na
evangelização dos pobres, radicalizando o conservadorismo num país onde se morre de aborto. Não é elenco para uma crônica, tem sido e será
para muitas, livros, bibliotecas.
O lulismo fez coisas importantes contraparte dessa herança (nas desigualdades mais urgentes, na cultura), não fez o su�ciente contra boa parte
disto (na educação, na saúde, na polícia), fez coisas que pioraram isto (um capitalismo com consequências devastadoras no ambiente e nas
questões indígenas) e historicamente produziu uma geração que o crítica e supera pela esquerda, num caldo inédito de periferias politicamente
empoderadas e uma nova faixa politizada vinda da elite.
A violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da colonização portuguesa, extermínio indígena e escravatura
africana.
Os portugueses não inventaram a escravatura, mas inauguraram o trá�co em grande escala. Dos 12 milhões de indivíduos que as potências
europeias deportaram de África até ao século XVIII, 5,8 milhões foram tra�cados por Portugal. Isto signi�ca 47 por cento, ou seja, quase metade
do trá�co foi assegurado por Portugal, e a maioria destinava-se a sustentar a colonização do Brasil.
A escravatura é um horror antiquíssimo, sim, e entre os séculos XV e XVIII a forma portuguesa de a praticar foi secundada por ingleses,
espanhóis, franceses, holandeses, sim.
Mas a Portugal coube esta iniciativa: deportação em massa, para nela assentar a exploração brutal de um território gigante, à custa do qual um
território minúsculo viveu, como toda uma bibliogra�a tem mostrado de forma cada vez mais desassombrada.
Não aprendi isto na escola, e tenho sérias dúvidas de que a maior parte dos portugueses faça ideia de que Portugal, sozinho, deportou tantos
africanos como os judeus mortos no Holocausto, com a ajuda teológica e logística da Igreja Católica, depois de ter levado ao extermínio de
ninguém sabe quantos índios, provavelmente não menos de um milhão.
 
Disponível em: https://www.publico.pt/mundo/noticia/o-que-portugal-tem-a-ver-com-o-brasil-1727252. Acesso em 29 jun. 2016 (com
adaptações).
0,5 em 0,5 pontos
09/10/2023, 11:33 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_98709083_1&course_id=_312777_1&content_id=_3665950_1&retu… 6/8
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário da
resposta:
 
Com base no texto, assinale a alternativa correta:
Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas, tiveram origem no sistema português de colonização do
Brasil, cujos re�exos são sentidos até hoje.
Para entender o que ocorre no Brasil atualmente, o tema da colonização portuguesa é passado, encerrou-se, é
desnecessário falar dele.
Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas, tiveram origem no sistema português de colonização do
Brasil, cujos re�exos são sentidos até hoje.
Os atuais problemas brasileiros agravaram-se com o lulismo, que pôs �m à herança colonial portuguesa, deu poder às
periferias e politizou as elites.
Os portugueses, que inventaram o sistema escravocrata, introduziram uma violência sistêmica no território brasileiro
contra índios e africanos.
O fato de os portugueses terem sido responsáveis por mais da metade do trá�co em grande escala de africanos
escravizados deixou um peso na história brasileira equivalente ao Holocausto.
Resposta: B.
Comentário: de acordo com o texto, “a violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da
colonização portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana”.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Leia a charge a seguir.
 
Disponível em: http://sorisomail.com/img/1304789819776.jpg. Acesso em: 18 jun. 2016.
 
Assinale a alternativa que indica um ditado popular que tenha relação com a charge:
“O maior cego é aquele que se recusa a ver”.
“O maior cego é aquele que se recusa a ver”.
“Mais vale um pássaro na mão do que dois voando”.
“Tão grande é o erro como o que erra”.
“A grama do vizinho é sempre mais verde”.
“As melhores essências estão nos menores frascos”.
Resposta: A.
Comentário: na charge, o pássaro maior não percebe que, consideradas as proporções, ele está oprimido em um espaço
menor do que o outro. Assim, a crítica da charge é em relação às pessoas que não enxergam a própria realidade.
Pergunta 9
Leia o texto e os quadrinhos a seguir.
 
O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial escravocrata, em que o negro ocupou fundamentalmente a posição de pessoa
escravizada. O Brasil em 1888 foi o último país a abolir a escravidão nas Américas. Um abolicionismo incompleto, que não permitiu incluir o
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
09/10/2023, 11:33 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_98709083_1&course_id=_312777_1&content_id=_3665950_1&retu… 7/8
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
negro na ordem social capitalista (BASTIDE; FERNANDES, 2008).
A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em nossa sociedade, inclusive escutamos insultos raciais atuais exigindo que
negros e negras voltem “para a senzala”. Mas será que o racismo contra o negro brasileiro atualmente só existe por causa do “tempo do
cativeiro”? Há pessoas racistas que nem sabem e nem mencionam esse contexto. Elas a�rmam que não gostam de “negros”, têm raiva dos
“pretos” e que estes são “fedidos”, “sujos” e “preguiçosos”. O racismo opera cotidianamente pormeio de piadas, causos, ditos populares etc.
A�nal de contas, temos uma variedade de expressões correntes na língua portuguesa recheadas de racismo contra os negros.
 
Disponível em: http://www.comfor.unifesp.br/wp-content/docs/COMFOR/biblioteca_virtual/UNIAFRO. Acesso em: 13 jun. 2016.
 
 
Disponível em: http://photos1.blogger.com/blogger/7946/2941/1600/mafaldapreconceito1.1.gif. Acesso em: 8 jun. 2016.
 
Com base na leitura e em seus conhecimentos, analise as a�rmativas:
 
I- Os quadrinhos visam a criticar o fato de que as acusações de racismo se têm tornado cada vez mais frequentes.
II- Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: as pessoas mantêm na linguagem seu preconceito.
III- O texto coloca, entre as raízes do preconceito racial, o sistema escravocrata, que imperou até o �nal do século XIX no Brasil.
IV- De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, embora tardia, permitiu que os negros se integrassem completamente à
sociedade capitalista.
É correto o que se a�rma somente em:
II e III.
II e III.
II e IV.
I e III.
I e II.
I e IV.
Resposta: A.
Comentário: a amiga de Mafalda fala em “pretos sujos”, o que con�rma a ideia de que o racismo opera por falas e ações do
cotidiano, como a�rma o texto. A alternativa III a�rma que: “O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e
imperial escravocrata”.
Pergunta 10
Leia o texto e analise as a�rmativas a seguir.
 
O celular se torna uma arma dos cidadãos contra a impunidade
Raquel Seco
 
A polícia começou dizendo que o tiro que matou Carlos Augusto Braga na quinta-feira passada foi acidental. Poucas horas depois dos distúrbios
no bairro da Lapa (São Paulo), desencadeados por uma operação contra a pirataria, a polícia se viu obrigada a reti�car: o agente disparou
contra a cabeça do vendedor ambulante de 30 anos quando este tentou tomar dele um spray de pimenta. Várias pessoas gravaram a cena. Os
telefones celulares tornaram-se uma arma dos brasileiros contra a impunidade, especialmente das forças de segurança. A ONG Fórum
Brasileiro de Segurança Pública registrou 1.890 mortes em operações policiais em 2012, atribuídas “rotineiramente” a tiroteios com grupos
criminosos.
O que aconteceria se ninguém tivesse �lmado? Em 2013, 75,5% dos brasileiros com mais de 10 anos de idade tinham um telefone celular, 5% a
mais que no ano anterior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística.
Em 2012, Paulo Batista do Nascimento, de 25 anos, morreu em São Paulo depois de ser atingido por vários disparos da polícia. Um vizinho
�lmou-o sendo retirado de casa sob a acusação de ter participado em um assalto. Em dado momento, um policial se posiciona para atirar.
Ouve-se um disparo e, quando a câmera volta a mostrar a rua, a viatura está indo embora. Os quatro policiais acusados foram absolvidos no
mês passado.
Em fevereiro, o país �cou chocado com a imagem de um adolescente agredido e acorrentado a um poste no Rio de Janeiro. Alguns vizinhos o
castigaram por supostos roubos no bairro e produziram uma imagem especialmente dolorosa para uma nação que pôs �m à escravidão em
1888. Yvonne Bezerra de Melo, a mulher de 66 anos que alertou as autoridades, recebeu uma enxurrada de insultos nas redes sociais por
ajudar “um delinquente”.
Cláudia Silva Ferreira, faxineira de 38 anos, morreu em 16 de março deste ano atingida por uma bala perdida em uma favela do Rio de Janeiro.
A viatura policial que a levava para o hospital arrastou seu corpo pendurado no porta-malas por 250 metros. Um motorista gravou tudo. O
escândalo foi enorme. Seis policiais acusados de matá-la já haviam retornado ao trabalho em julho, embora em funções longe das ruas, de
acordo com o jornal O Globo.
Há algumas semanas, em um centro comercial de São Paulo, a polícia abordou dois jovens negros por suspeitar que tinham roubado uma loja
de roupas. Até chegar o momento em que a dona do comércio defendeu os dois, con�rmando que haviam pagado por tudo o que tinham na
sacola. Dezenas de pessoas gravaram a cena para deixar claro o que estava acontecendo, enquanto uma multidão se reuniu para gritar em
defesa dos jovens. Os garotos e o pai deles denunciaram o comportamento da polícia.
A onda de linchamentos na América Latina também chegou ao Brasil. Em abril, durante a febre de execuções populares, o sociólogo José de
Souza Martins dizia ao EL PAÍS: “Três anos atrás, eram três ou quatro por semana. Depois das manifestações de junho (de 2013), passaram a
uma média de uma tentativa por dia. Hoje temos mais de uma tentativa por dia”. Um jovem de 24 anos foi espancado até a morte por vizinhos
dentro do hospital onde era examinado para determinar se ele havia estuprado um menor. Uma pessoa �lmou dezenas de pessoas invadindo
0,5 em 0,5 pontos
09/10/2023, 11:33 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_98709083_1&course_id=_312777_1&content_id=_3665950_1&retu… 8/8
Segunda-feira, 9 de Outubro de 2023 11h32min45s BRT
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
o centro médico. No total, 24 pessoas estão sendo investigadas.
O presídio do Maranhão, que enfrenta problemas de corrupção, superlotação e insegurança, chamou a atenção da mídia novamente quando o
jornal Folha de S.Paulo publicou o vídeo, extremamente violento, no qual três prisioneiros apareciam decapitados.
 
Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/21/sociedad/1411333593_390676.html. Acesso em: 24 set. 2014.
 
I- As imagens captadas por celulares, de acordo com o texto, podem ser uma arma para os cidadãos se defenderem da arbitrariedade do poder
público.
II- De acordo com o texto, os celulares têm contribuído para a redução da violência no Brasil.
III- As imagens gravadas serviram de prova em 1.890 mortes ocorridas em operações policiais em 2012.
 
É correto o que se a�rma apenas em:
I.
I.
I e II.
III.
I e III.
II e III.
Resposta: A.
Comentário: o texto cita vários casos em que o registro com o celular serviu de prova para revelar crimes e
arbitrariedades do poder estatal.
← OK

Continue navegando