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SEGMENTO ST

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(
Segmento ST
)
· Inicia-se no final do complexo QRS (Ponto J) e termina no início da onda T.
· Corresponde ao período de platô (fase 2) do potencial de ação.
· É esperado que esteja na mesma altura do intervalo PR, quando está acima, é considerado supradesnivelamento do segmento ST e pode significar corrente de lesão subepicárdica e, abaixo, infradesnivelamento de ST ou corrente de lesão subendocárdica.
 (
Supradesnivelamento do segmento ST
)
· Principais causas: 
· Infarto agudo do miocárdio
· Pericardite e miocardite (supra difuso)
· Bloqueio de ramo esquerdo
· Sobrecarga de VE
· Repolarização precoce
· Hipercalemia / Hipercalcemia 
· TEP maciço
· Aneurisma de VE
· (
IAM com SST
)NEM SEMPRE O SUPRA É ISQUÊMICO
· Ocorre oclusão aguda de uma coronária, deixando de irrigar por completo a parede por quem era responsável. Como a oclusão é completa, há isquemia transmural (subendocárdica e subepicárdica), com necrose.
· O supra de ST encontra-se na derivação que representa área infartada.
· Quanto mais precoce o reconhecimento, maior a chance de salvar o miocárdio do paciente através da reperfusão. 
· TEMPO É MÚSCULO
· Não se deve aguardar resultados de marcadores de necrose para iniciar tratamento 
· Há evolução do supra de ST de acordo com o tempo do acometimento.
· A maior característica do supra de ST isquêmico, é um supra convexo (concavidade voltada para baixo – carinha triste) e maior que 1mm (1 quadradinho) em duas ou mais derivações contíguas (exceção V2 e V3)
· V2 e V3 – Homens > 40 anos: >2 mm
· Homens < 40 anos: > 2,5 mm
· Mulheres: >1,5 mm
· Ondas Q de necrose caracterizam área elétrica inativa e podem significar cicatriz no miocárdio (fibrose) levando a perda da capacidade em ser ativado ou excitado. Q com mais de 1/3 do QRS em duas derivações contiguas – área elétrica inativa: acinesia ou hipocinesia
· Irrigação:
· IAM anterior: Artéria descendente anterior
· IAM lateral: Artéria circunflexa
· IAM posterior/dorsal: Ramo da CD ou CX
· IAM inferior: Coronária direita ou circunflexa
· IAM de VD: Coronária direita 
· Imagem em espelho:
· Normalmente, supra de ST em uma derivação causa imagem em espelho na derivação oposta. Sempre que há supra de ST em alguma parede e infra de ST na parede oposta, deve-se raciocinar que o supra é verdadeiro.
· Supra de ST anterior: Infra inferior e posterior
· Supra inferior: Infra anterior ou lateral alta. – pedir V3R, V4R, v7, v8 e v9
· Supra lateral: Infra inferior
· Supra posterior/dorsal: Infra septal ou antero-septal 
 (
Infarto com BRE (bloqueio de ramo esq. novo)
)
· (
Critérios de 
Sgarbossa
)Pode ser considerado IAM com SST paciente com clínica típica e presença de BRE. Quando não se sabe se o paciente tinha BRE antes ou não, é possível realizar os critérios de Sgarbossa (baixa sensibilidade e alta especificidade), e também deve seriar o eletrocardiograma a fim de observar novas alterações. 
· Supra de ST ≥ 1,0 mm em concordância com o QRS (escore 5)
· Infra de ST ≥ 1,0 mm em V1, V2, V3 (escore 3)
· Supra de ST ≥ 5,0 mm em discordância com o QRS (escore 2)
· (
Infra de ST
)Sgarbossa ≥ 3, confirma IAM. < 3 não descarta. (baixa sensibilidade e alta especificidade) 
· SEGMENTO ST SITUADO ABAIXO DO PONTO FINAL DO SEGMENTO PR.
· Principais causas:
· Isquemia miocárdica
· SVE (sobrecarga de ventrículo esquerdo)
· Uso de digitálico
· Taquicardia
· Distúrbios eletrolíticos
· Bloqueios de ramo
· Pré-excitação 
· Na SCA: 
· Indicativo de isquemia subendocárdica, sugestivo de suboclusão coronariana.
· Pode melhorar com medicações antianginosas (ex. Betabloqueador, nitrato)
· Infra de ST não ocorre especificamente na parede de artéria subocluída (ex. Oclusão de CD não gera infra necessariamente em parede inferior) 
· Pode representar imagem em espelho 
· (
Onda T
)Não ocluiu por completo, porque ocluir por completo = supra 
· T – Porção final da repolarização ventricular
· Normalmente é invertida em aVR, e pode ser em V1, DIII e aVL.
· Possui aspecto assimétrico, com ascensão lenta e a parte descendente mais rápida.
· Ondas T achatadas ou negativas em outras derivações devem ser melhor investigadas para doenças cardíacas.
· Principais causas de alterações de onda T:
· Coronariopatia 
· Distúrbios eletrolíticos
· Eventos intracranianos
· SVE ou SVD
· Medicamentos
· A inversão da onda T pode ocorrer em parede que não coincide com o acometimento coronariano 
· Coronariopatias
· Primeira alteração na oclusão coronariana – T apiculada e simétrica nas derivações correspondentes à parede acometida.
· A presença de T invertida na DAC, normalmente não está associada a isquemia ativa (geralmente já cessou).
· (
Intervalo QT
)Quando há onda T invertida em duas ou mais derivações contíguas, de característica simétrica, deve-se suspeitar de coronariopatia.

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