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SAÚDE ÚNICA
- Integração entre saúde humana, saúde animal e saúde ambiental
 Políticas e programas entre os setores para manutenção da econômica
- Vínculo entre o ambiente, as doenças em animais e a saúde humana
- Zoonoses: transmissão de doenças de animais para humanos e de humanos para animais
 Vetores, contato direto ou resíduos de produção
- Alimento seguro: cuidado com ambiente e animais; prevenção de doenças; controle do produto final
VETORES DE IMPORTÂNCIA EM SAÚDE ÚNICA
- Vetor: são invertebrados que transmitem doenças para humanos e animais quando encontram condições necessárias para abrigarem enfermidades 
 Animais vertebrados podem ser reservatório, agindo como intermediários no ciclo de contaminação
- Animais sinantropicos: se aproveitam das condições criadas pelo homem, como os resíduos sólidos, água parada (ratos, baratas)
Classificação dos vetores
- Mecânico: o agente que causa a doença não se multiplica bem se desenvolve no vetor, ele apenas é usado como transporte
- Biológico: é obrigatório o vetor para a doença se desenvolve (leishmaniose e doença de chagas)
 Programador, multiplicação do agente sem mudar sua fase de vida
 Desenvolvimento, muda a fase de vida sem alterar o número de multiplicação
 Ciclo programador, aumenta a quantidade e muda fase
Controle de vetor
- Mecânico: saneamento (drenagem) e educação ambiental (gestão de resíduos sólidos)
- Biológico: introdução natural ou não de inimigos aos vetores (predadores, parasitas, patógenos)
- Genético: elimina a população de vetor
- Legal: leis que regulam ações para controle, como conscientização da população, mudanças na qualidade de vida
- Químico: prejudicial em diversos níveis ao meio ambiente, pode ser focal, residual ou espacial
- Integrado: menos impacto ambiental 
SANEAMENTO DA ÁGUA
Água
- Necessária para o desenvolvimento e manutenção da vida e para desenvolvimento cultural econômico
 Poluição superficial e subterrânea pelo uso indevido
 Finito = escassez
 População e demanda industrial agrícola = poluição
- Inócua: sem risco à saúde, isenta de agentes químicos, físicos e biológicos
- 3% água doce
- Precipitação: água adicionada à superfície a partir da atmosfera (chuva ou neve e gelo).
- Evaporação: líquida para gasosa
- Transpiração: perda vapor d’água pelas plantas - entra na atmosfera.
- Infiltração: água é absorvida pelo solo.
- Percolação: água entra no solo e nas formações rochosas até alcançar o lençol freático.
- Drenagem: deslocamento da água na superfície, durante a precipitação.
Manejo
- Diretamente ligado com a transmissão de doenças aos animais 
- Nutricional: dessedentação animal, onde bebem água em qualquer lugar
- Sanitário: limpeza do local
- Ambiental: limpar dejetos de água residuária 
- 40% da população não possui instalação sanitária
- 80% das doenças são transmitidas pela água 
POLUIÇÃO DA ÁGUA
- Verificar ambiente ao redor da água para ver possíveis pontos de contaminação
- Impacto da agropecuária e urbanização
- Poluição pontual: fácil de identificar e monitorar
 Descarga de efluentes de ETE'S
- Poluição difusa: difícil de identificar e tratar
 Escoamento superficial urbano
Poluição no meio urbano
- Pontual: esgoto doméstico e indústrial, lixo
- Difuso: água de escoamento
Poluição no meio rural
- Esgoto doméstico (fossas sépticas inadequadas), dejetos animais
- Produtos químicos como fertilizantes, agrotóxicos, resíduos de medicamentos veterinários
CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA
- Água subterrânea: poços rasos, profundos e nascentes - água da chuva influência no lençol freático
 Percolação no solo, é a infiltração dos contaminantes pelas camadas do solo - alcança o lençol freático
- Água superficial: lagos, rios, represas, açudes
 Descarga direta de contaminantes e/ou escoamento superficial do entorno ocasionado pela água da chuva
CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA
- Patogênico: causa doença
 Grande quantidade em águas contaminadas por desejos humanos e animais
 Bactéria, vírus, protozoário, parasitas
 Principalmente doenças gastrointestinais
- Bactérias: E. Coli; Vibrio; Shigella; Salmonella
- Vírus: hepatite; rotavírus; parvovírus
- Protozoário: Giardia sp; Entamoeba
- Parasita: Taenia saginata; Ascaris lumbricoides
- Aterros sanitários inadequados e carcaças de animais mortos também contaminam
- Microrganismos eliminados por fezes, que contaminam as águas 
SUBSTÂNCIAS TÓXICAS
- Utilização inadequada de herbicidas e pesticidas polui águas superficiais 
- Podem acumular-se no leite, carne e ovos, sendo impróprios para o consumo
- Cádmio; chumbo e mercúrio
COMO ESCOLHER QUAIS MICROORGANISMOS PESQUISAS NA ÁGUA EM ANÁLISES
- Inviabilidade na pesquisa, técnicas difíceis e caras
- Pesquisar microrganismos indicadores que são quantificados nos testes para controle de qualidade bacteriológica da água
- Indicam matéria fecal na água, indicando que nessa mesma matéria pode conter microrganismos patogênicos
CARACTERÍSTICAS DOS MICRORGANISMOS INDICADORES
- Presente em água poluída e ausente em potável
- Maior poluição = maior número de microrganismos indicadores
- Sobrevivem mais tempo na água que os patogênicos
- Apresentam baixa patogenicidade 
- Identificados por métodos simples e mais baratos
Bactérias do grupo dos coliformes
- Coliformes totais: bactérias bastonetes, gram negativos, anaeróbios facultativos
 Fermentam a lactose e produzem gás ( 24 a 48h / 35°C)
 Podem ter origem não entérica, sendo do solo, insetos
 Normais em água não tratada, mas em número baixo
 Ideia da qualidade da água sanitária, mas não significa contaminação fecal
- Coliformes termotolerantes (fecais): indicam contaminação fecal na água, são restritos às fezes
 Fermentam lactose e produzem gás em temperaturas de 44,5 - 45,5°C / 24h 
 E. Coli; Enterobacter; Citobacter
 São termotolerantes
 Risco de bactéria patogênica
 E. Coli é a bactéria de eleição para contaminação de fezes na água, 99,9% das cepas são fecais
Microrganismos heterotróficos mesófilos aeróbios ou facultativos
- Se desenvolvem em temperatura de 35 - 37°C no meio ágar PCA
- Muitos saprófitas (matéria orgânica)
- Salmonelas, estafilococos, estreptococos e Clostridium 
LEGISLAÇÃO 
- Resolução n° 357, CONAMA, 2005: normatiza condições, padrões de lançamentos de efluentes e classifica os corpos de água
 Água de consumo animal - água doce - classe 3 - potabilidade por água de consumo é 1000 coliformes termotolerantes até 100ml de água
COLHEITA DE AMOSTRAS DE ÁGUA PARA ANÁLISE
- Frasco de coleta e esterilização (autoclave ou fervido)
- Mín 100ml de água
- Assepsia da mão com álcool 70° GL (álcool + água fervida)
- Identificação do frasco
- Enviar refrigerado ao laboratório em até 24h
- Amostra sem refrigeração: 1h ao abrigo da luz para realizar exame
- Refrigerada: 24h para tratada / 12h não tratada / 6h muito poluídas
Como coletar
- Torneira: limpar, escoar até 5min, desinfetar com álcool
- Poço raso: frasco esterilizado ou assepsia e escoamento da água por 3min 
- Poço profundo: mesmo processo de assepsia
- Nascente: imersão +- 20cm da superfície com movimento para frente e para trás
- Bebedouro: subermerger e movimentar para frente e para trás e semi-circulo 
MEIO RURAL
- Presença de microrganismos ou substâncias tóxicas diminui a ingestão de água ou causam doenças
- Queda na produtividade (leite, ovos, carne) 
- Gastos com medicamentos e veterinário
- Morte e prejuízo econômico
- Água com qualidade gera produtos com qualidade 
- Qualidade da água para consumo animal: geralmente é de má qualidade, pela falta de limpeza e manejo adequado 
- 5 sentidos: visão, audição, tato, olfato e paladar
 ↳ Impossil enxergar microrganismo a olho nú, pode ter continuação, mas não ser visual 
Fontes do meio rural
- Água de superfície: rios, lagos, açudes
 ↳ Não é recomendado uso sem desinfecção contínua
 ↳ Rios não poluidos 100 a 500 microrganismos 
 ↳ Rios poluidos 106 microrganismo 
- Águas subterrâneas ou profundas: poços e minas
 ↳ Podem oferecer boas condições dependendo da localização no terreno, construção e filtrabilidade 
 ↳ Poços profundos/artesianose rasos/freáticos
 ↳ Fontes de afloramento (fundo dos vales)
 ↳ Quanto mais profundo, menor a contaminação, dependendo também só tipo de solo 
 ↳ Qualidade da água não é pensada devido a falsa crença de que água de poço e mina é sempre saudável e pura
Fatores para considerar no controle de qualidade de água para produção animal
- Mesma fonte de água a todos
- Ingestão diária de água 
- Água é veículo patogênico 
- Mananciais poluidos pelo homem e animal
- Falta de conscientização sobre enfermidades hídricas
Manejo - fatores de má qualidade
- Depósito inadequado de resíduo orgânico
- Fontes em locais inadequados 
- Fonte de poluição fecal em local errôneo
- Sem preservação de mananciais
- Falta de manutenção em reservatório
- Canalizações deterioradas 
- Ausência de tratamento
- Má qualidade de bebedouro
- Acondicionamento inadequado de água para consumo doméstico
Medidas de proteção de fontes no meio rural
- Localização: mais elevado e com capacidade aquífera
- Distante de: privada, fossa ou esgoto (15m)
 ↳ Estábulo, curral (30m)
 ↳ Depósito de lixo (15m)
 ↳ esterqueira (15m)
- Nível superior em relação a fossa sanitária
- Construção: revestimento interno impermeável (PVC, concreto)
 ↳ Impermeabilização externa (calçada de cimento)
 ↳ Mureta de concreto (40cm)
 ↳ Valeta de escoamento 
 ↳ Tampa de concreto
- Proteção de nascentes: acima de pontos de poluição
 ↳ Matas ciliares (vegetação como filtro, proteção contra erosão, refúgio a fauna, mantendo equilíbrio da biodiversidade)
 ↳ Cercar área
 ↳ Captação para nascente
Manejo de bebedouros
- Avicultura e suinocultura: tipo nipple tem qualidade superior em relação ao tipo taça ou modelo pendular
- Animais confinados: bebedouros limpos com frequência
- Animais no pasto: vistoria e limpeza, localização adequada
Tratamento de dejetos, efluentes e águas residuais 
- Água residuária rica em material fecal, muito poluente
- Tratadas antes de serem despejadas 
- Tratamento de água: elimina microrganismos patogênicas 
 ↳ Métodos físicos, filtração e fervura
 ↳ Métodos químicos, desinfecção por cloro ou água sanitária apenas com hipoclorito de sódio (NaClO) e água
- Limo (biofilme): pode aderir bactérias na tubulação, é resistente a desinfetante, é uma forma de proteção de bactérias
CLORAÇÃO DE CHOQUE EM CÍRCULOS FECHADOS
- Altas dosagens em diferentes tempos de contato
- Solução a 50 mg/l - 12h
- Solução a 100 mg/l - 4h
- Solução a 200 mg/l - 2h
- Cloro deve preencher toda canalização, esperar o tempo e despejar solução hiperclorada e em seguida a água potável novamente
- Não se deve beber essa água
 
- Produtos: hipoclorito de cálcio - 70% de Cl2
 ↳ Cloreto de cálcio - 30%
 ↳ Hipoclorito de sódio - 10 a 15%
 ↳ Água de lavadeira / sanitária - 2 a 2,5%
- Cloro residual: Para a água de consumo humano, segundo a Portaria n. 518 de 2004 (Ministério da Saúde), deve-se manter 0,5 mg/L de cloro residual na água, sendo aceito no mínimo 0,2 mg/L
Quando a desinfecção é recomendada
- Terminando a construção e antes do uso
- Após reparos
- Suspeitas de contaminação
- Periodicamente a cada 6 meses
ETA
- 1° Coagulação: sulfato de alumínio, cloreto férrico ou outro coagulante, é agitado para provocar desestabilização elétrica das sujeitas que facilita sua agregação
- 2° Floculação: mistura lenta para formar flocos com as partículas
- 3° Decantação: sujeira vai para o fundo
- 4° Filtração: água atravessa tanques com pedra, areia e carvão ativado que retém a sujeira que restou da decantação
- 5° Desinfecção: cloro que deve ter um teor residual até a chegada na casa do consumidor, para garantir água isenta de bactérias, vírus e patógenos
- 6° Fluoretação: flúor para prevenir cáries
LEGISLAÇÃO
Água para consumo humano
- Secretaria Municipal de Saúde Portaria n. 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011– Ministério da Saúde
- Cloro: 0,5 mg/L – mínimo 0,2 mg/L
- Coliformes totais: ausência em 100 mL
- Coliformes termotolerantes: E. coli: ausência em 100/mL
- Mesófilos: máximo 500 UFC/mL
Consumo animal
Resolução n. 357 de 2005 – Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) 
- Coliformes termotolerantes: E. coli: até 1000 / 100/mL
CONTROLE DE ROEDORES
- Responsabilidade do proprietário da área ou ações conjuntas quando ocupam áreas comunitárias
- Ações sanitárias dos poderes públicos e cooperação comunitária
- Roedores: equilíbrio ecológico, sendo parte da cadeia alimentar
 ↳ Homem causa desequilíbrio c/ matança de predadores aumentando a população de roedores
 ↳ Prejuízo econômico no campo
- Murídeos (Camundongos): comensais ou sinantrópicos, se adaptam melhor às condições ambientais criadas pelo homem 
 ↳ Alimento: grãos, ração animal, resíduo alimentar
 ↳ Abrigo: edificações, terrenos baldios c/ entulho
 ↳ Água: vazamento hidráulico, caixa de água, sistema coletor
- Segunda gestação demora mais para ocorrer (3 meses) quando ainda é próxima da primeira
 ↳ Ratos jovens já estão mais independentes
PROBLEMA
- Adaptação muito rápida
- Controle baseado nos ratos sobreviventes pós controle
 ↳ Mais controle = próximo ao que ocorre na natureza
Perdas econômicas
- Comem 10% do seu peso por dia, que equivale a 10/20kg/ano
- Contaminação pelo pelo, fezes e urina é a maior parte
- Campo: destroem sementes, atacam cereais na plantação e colhidos
 ↳ + prejudicial no arroz, trigo e milho
 ↳ ⅕ não chega ao homem
 ↳ 4% destruído por roedores
- Pecuária: atrativo pelo armazenamento de ração
 ↳ 10% perdido por contaminação, ingestão ou espalhada
 ↳ Comem ou contaminam ovos
 ↳ Atacam pintos, tornando-se carnívoras
 ↳ Danos na estrutura e materiais por roer, causam 25% dos incêndios 
Transmissão de doenças
- Zoonoses
- Leptospirose, peste bubônica, tifomirino, febre por mordedura, raiva, micoses e sarnas
ESPÉCIES DE ROEDORES
- Ratos: rattus novergicus e rattus rattus
- Camundongo: mus musculus
- Ratos da lavoura: holochilus sp, Ozizomys sp, Mastomys sp
- Análise de comportamento é eficiente para o controle 
 ↳ Locais urbanos são vistos às vezes durante o dia é difícil a noite
Rattus norvegicus - Ratazana
- Rato doméstico ou gabiru
- Ficam no nível do solo, habitam tocas
- Supera o rato preto em força, agressividade
- Cauda menor que o corpo + cabeça
- Robusta
- Orelhas dobradas não tocam os olhos
- Fezes grossas e ponta romba
- Gestação de dias, 8 - 12 ninhadas
Rattus rattus - rato preto
- Rato de telhado, rato de forro
- Vive longe do solo para fugir da ratazana
- Forma mais afilada
- Orelhas dobradas tocam a ponta dos olhos
- Fezes grossas e pontas afiladas (fusiforme)
- 4 - 8 ninhadas
- 62 dias atingem a maturidade sexual
Mus muscullos - camundongo
- Vive próximo ao homem
- Forma afilada
- Orelha dobrada toca a ponta dos olhos ou pode cobrir
- Fezes de menor comprimento, espessura e ponta afilada
- 3 - 8 ninhadas
- 40 - 42 dias atingem a maturidade sexual
- Casais permanentes
ÁREAS DE ABRIGO
- Ratazana: ninho em túneis abertos no subsolo
- Rato preto: ninho em árvores, vegetação densa, fenos
- Camundongo: domicílio e edifícios 
BIOLOGIA E COMPORTAMENTO
- Roem p/ gastar dentes incisivos que estão sempre crescendo 
 ↳ Atravessar obstáculos principalmente buscando alimento e colônias
- Hábitos noturnos: péssima visão, mas alta sensibilidade a luz e grande habilidade olfativa
 ↳ Detecta odores atrativos ou repelentes
 ↳ Paladar apurado e ótima memória para gostos
 ↳ Audição é um dos sentidos mais desenvolvidos
 ↳ Tato é o mais desenvolvido, vibrissas em contínuo movimento, auxiliando na sua orientação, sendo auxiliado pelo pelo
 ↳ Olfato apurado e sensível
Habilidades físicas
- Penetrar orifícios, roer diversos materiais, nadar, mergulhar, subir canos, equilibrar-se, pular, cavar, saltar, cair de alturas de até 15 metros
Comportamento social e hábitos
- Buscam alimento à noite e início da manhã fazendo trilhas 
- Levam alimento para toca
- Rattus não comem alimentos desconhecidos eles ficam observando os outros para ver se há perigos - Neofobia
- Camundongos são curiosos com novidades - Neofilia 
- Um percebe o perigo e os demaisacompanham a fuga
- Hierarquia entre os ratos da colônia
- Competição de colônias, geralmente Rattus norvegicus vence por ser mais forte e maior
Sinais da presença de roedores
- Sons (corridas curtas e rápidas), fezes, urina, trilhas, marcas de gordura (escuras), roeduras (orifícios semicirculares), ninhos (papel rasgado, trapos e pelo), odor, excitação de cães e gatos
CONTROLE DE ROEDORES
- Eliminação física e mudança do meio ambiente para tornar imprópria a proliferação
 ↳ Limpeza, higienização e organização
Antiratização
- Elimina o meio que propicia a proliferação, altera o ambiente, removendo acesso ao alimento, abrigo e água
- Ações de educação em saúde
- Coleta de lixo, aterro sanitário, legislação
Desratização
- Elimina os roedores
- Métodos mecânicos (ratoeira), biológicos (predadores) e químicos (raticida)
- Acompanhamento de antiratização
- Mecânico: principalmente para camundongo 
 ↳ Melhor eficácia eliminando alimentos ao redor das ratoeiras
 ↳ Sem problema de odor causado pelo animal morto e é possível ter visibilidade de sucesso ou não
 ↳ Deixar desarmada mas com isca por uns dias
 ↳ Colocar nas trilhas
 ↳ Podem compreender o perigo
- Biológico: controle natural
- Químico: raticidas que causam morte
 ↳ Agudos (morrem em horas) e crônicos (demoram dias e são os anticoagulantes)
 ↳ Número de doses varia de acordo com a toxicidade do alimento
 ↳ Pó pode contaminar alimentos
 ↳ Recolher quando sobrar
 ↳ Podem adquirir resistência
Controle urbano
- Construções/residências; vedar aberturas, rachaduras, corrigir defeitos que permitam entrada
- Terreno aberto: limpar área de mato alto, retirar entulho e lixo, evitar despejo de lixo bruto
- Em instalação de: esgoto (telas), lixo (lacrar lixeira), água (caixas abertas)
Controle rural
- Local de grãos: ratoeiras e vedação de frestas
- Área externa: limpeza e retirada de resíduos
- Estábulo: piso, limpeza, retirar sobras de alimento
- Pocilga: lavar e limpar diariamente
EFEITO BUMERANGUE
- Colônias são estabelecidas e mantidas em sua capacidade para que esteja disponível alimento, abrigo e água para a população 
- Ocorre canibalismo e controle de fertilidade para não aumentar o número de ratos, porque caso isso ocorra o alimento não será suficiente e todos vão morrer
- Quando ocorre a desratização incompleta os ratos que sobraram ativam o mecanismo de proliferação e manutenção da espécie, multiplicando e gerando mais ratos que antes
- Quando a comida acaba por superlotação os novos ratos podem brigar ou procurar novos abrigos
- Intervenção humana deve ser decisiva, completa, abrangente e continuada
AULA PRÁTICA
- Pesquisa de indicador bacteriano da qualidade da água
- Determinação de Coliformes total e Escherichia coli 
COLIMETRIA DA ÁGUA
- Método de número mais provável (NMP) utilizando o meio de cultura com o substrato enzimático cromogênico e fluorogênico (ONPG/MUG)
- Coliforme: aeróbios facultativos; oxidase negativa; fermentam lactose e produzem gás á 35 - 37°C/ 24 a 48h
 ↳ Não indica coliforme fecal pq são encontrados no meio ambiente
 ↳ Indicam má qualidade higiênica da água
- Termotolerantes: indicador de poluição fecal
 ↳ Fermentam lactose, produzindo gás a 44,5 a 45,5°C/ 24h
Meio
- Diluente: água peptonada 0,1% esterilizada
- Caldo com substrato enzimático cromogênico e fluorogênico
Diluição
- Homogeneizar bem a amostra (inverter o frasco)
- Transferir 1,0 mL da amostra para um tubo contendo 9,0 mL de água peptonada a 0,1% esterilizada (diluição 10-1). Homogeneizar bem a diluição.
- Transferir 1,0 mL da diluição 10-1 para um tubo contendo 9,0 mL de água peptonada a 0,1% esterilizada (diluição 10-2). Homogeneizar bem a diluição. 
Inoculação
- Inocular 1,0 mL da amostra de água (não diluída) em uma bateria de 5 tubos (1,0 mL em cada um dos 5 tubos) com caldo contendo substrato enzimático cromogênico e fluorogênico
- Inocular 1,0 mL da diluição 10-1 em uma bateria de 5 tubos (1,0 mL em cada um dos 5 tubos). 
- Inocular 1,0 mL da diluição 10-2 em uma bateria de 5 tubos (1,0 mL em cada um dos 5 tubos).
- Incubar em estufa a 35oC por 24 horas. 
Resultados
- Contar o número de tubos com apresentação de coloração azul esverdeada e com o auxílio de uma tabela de NMP, obter o NMP de coliformes totais por 100 mL de água.
- Contar o número de tubos com apresentação de fluorescência azulada sob luz U.V. (366 nm) e com o auxílio de uma tabela de NMP, obter o NMP de Escherichia coli por 100 mL de água.
Nota: O meio de cultura utilizado contém dois substratos diferentes: um cromogênico e outro fluorogênico. A cor azul esverdeada é decorrente da clivagem do 5-bromo-4-cloro-3-indoxil-β-D-galactopiranosídeo (XGAL), substrato cromogênico para a enzima ß-galactosidase, produzida pelos coliformes totais. A fluorescência azul é decorrente da clivagem do 4-metilumbeliferil-ß-D-glicuronídeo (MUG), substrato fluorogênico para a enzima ß-glicuronidase, produzida pelo Escherichia coli.
QUANTIFICAÇÃO DE MICRORGANISMOS MESÓFILOS AERÓBIOS OU FACULTATIVOS PELO MÉTODO DA CONTAGEM PADRÃO EM PLACAS
- Ágar PCA que é padrão para contagem
- Temperatura de 35 a 37°C
- Indicam má qualidade da água, avalia eficiência do tratamento de água
Meio
Diluente: água peptonada 0,1% estéril, ágar PCA esterilizado
Diluição 
- Homogeneizar bem a amostra
- Transferir 1,0 mL da amostra para um tubo de vidro contendo 9,0 mL de água peptonada a 0,1% esterilizada (diluição 10-1). Homogeneizar bem a diluição.
- Transferir 1,0 mL da diluição 10-1 para um tubo de vidro contendo 9,0 mL de água peptonada a 0,1% esterilizada (diluição 10-2). Homogeneizar bem a diluição. 
- Fazer diluições sucessivas até a diluição 10-3.
Inoculação
- Transferir 1,0 mL das diluições 10-1, 10-2 e 10-3 para placas de Petri esterilizadas (cada diluição será inoculada em uma placa individualmente).
- Verter na placa 15 mL de ágar PCA fundido e resfriado a 40oC (estamos próximo desta temperatura quando conseguimos suportar o frasco com o meio de cultura encostado no rosto).
- Homogeneizar (movimentos circulares e em forma de “8”) e esperar a solidificação ágar.
- Incubar em estufa a 35oC por 48 horas.
- Resultados: contar as placas com 30 a 300 unidades formadoras de colônias (UFC). O resultado obtido é multiplicado pelo fator de diluição, fornecendo o número de UFC por mL da amostra de água. O resultado deve ser expresso em UFC/mL.
CONTROLE DE MORCEGOS
- Transmissor de raiva aos seres humanos 
 ↳ Principal transmissor do vírus aos animais domésticos e silvestres 
- Perda econômica pela esfoliação do couro dos animais 
- Morcegos não hematófagos também podem transmitir o vírus da raiva mas geralmente a circulação fica restrita a eles mesmos 
- Benéficos para a polinização, disseminação de frutos destruição de insetos ou pragas na agricultura 
- Controle restrito aos morcegos hematófagos! 
NOÇÕES GERAIS SOBRE MORCEGOS
Diversidade das espécies 
- Subordem Megachiroptera: raposas voadoras, elas se alimentam de frutos e flores
- Subordem Microchiroptera: estão pelo mundo inteiro, eficiente visão noturna
 ↳ 27 espécies positivas para raiva
- Hábitos alimentares: insetíveros, nectarívoros, onívoros, psívoros, carnívoros e hematófagos 
Ecolocalização ou “sonar” dos morcegos
- Saem no fim do dia / noite
- Visão funcional, olfato e audição bem sensível
- Ecolocalização por sons de alta frequência 
 ↳ Sons retornam em forma de eco quando encontram um obstáculo
 ↳ Restrito a morcegos da subordem Microchiroptera 
- Megaquirópteros se orientam basicamente pela visão
Reprodução
- Vivem em média 10 anos na natureza
- Hematófagos: 7 meses gestação com 1 cria por ano 
- Insetívoros: 2 a 3 meses de gestação, 2 a 3 filhotes por gestação 
- Fitófagos: 3 a 5 meses de gestação
Hábitos alimentares 
- Morcego vampiro se alimenta apenas de sangue
 ↳ D. rotundus são a maioria
- Insetívoros: importantes pro controle de pragas, função ecológica 
- Fitófagos: polinização e dispersão de sementes
- Carnívoros: pequenos vertebrados e complementam a alimentação com frutos e insetos
- Hematófagos: sangue de vertebrados↳ Controle de populações de vertebrados herbívoros, evitando a superpopulação e destruição vegetal. Controle por sangria e transmissão de doença, como a raiva
Abrigos
- Permitir acasalamento, parto, criação dos filhotes, interação social, digestão do alimento e proteção contra sol, chuva, vento e predadores
- Durante o dia repousam e a noite saem para se alimentar 
 ↳ Internos (cavernas) e externos (folhagem)
Morcegos em áreas urbanas
- Modificações na natureza pelo ser humano
- Na área urbana são encontrados principalmente insetívoros e fitófagos 
- Edificações servem como cavernas artificiais, falta de iluminação ou presença de luz (atrai insetos) e presença de árvores frutíferas são atrativos
Morcegos em edificações
- Insetívoros: dilatações dos prédios, espaço entre telhado e madeiramento, caixas de persianas, chaminés, dutos de ventilação, esquadrias metálicas. 
- Nectarívoros: espaços mais amplos como sótãos e porões.
- Frugívoros e onívoros: telhados. 
- Acúmulo de fezes e odor forte 
Procedimentos para desalojar morcegos
- Vedar aberturas e deixar somente as usadas pelos morcegos
- Quando eles saírem, vedar as demais aberturas
- Produtos com odor forte, como naftalina, formol e pedra sanitária são repelentes para morcegos
IMPORTÂNCIA DOS MORCEGOS NA NATUREZA
- Insetívoros: únicos predadores eficientes de insetos noturnos. 
- Polinívoros/Nectarívoros: polinização de diversas espécies de plantas
- Frugívoros: dispersores de sementes 
- Carnívoros: controle de populações de pequenos vertebrados
- Piscívoros: controle da população de pequenos peixes 
- Hematófagos: auxiliam no controle das populações de vertebrados herbívoros, evitando que superpopulações dessas presas destruam a vegetação. Feito não só pela sangria, mas também por transmissão de doenças, como a raiva. 
MORCEGOS HEMATÓFAGOS
- Desmodus rotundus, Diaemus youngi e Diphylla ecaudata
- Restritos apenas à América Latina
- Subordem: Microchiroptera
- Desmodus rotundus é a mais estudada por causa de sua importância social e econômica
Desmodus rotundus - morcego vampiro comum
- Sangue de mamíferos e eventualmente aves
- Abrigos: cavernas, ocos de árvores, minas
- Colônias: 10-50 até 100 indivíduos
Diaemus youngi - Morcego vampiro de ponta das asas brancas
- Sangue de aves
- Abrigos: ocos de árvores
- Colônias: 6-30 indivíduos
Diphylla ecaudata- Nome Popular: Morcego vampiro de pernas peludas
- Sangue de aves, eventualmente bovinos e suínos
- Abrigos: cavernas, minas e túneis abandonados
- Colônias: 3-12 indivíduos, ocasionalmente 50 a 70
Locais de preferência para sugar sangue
- Bovinos: tábua do pescoço, orelha, focinho, dorso, cauda, pregas anis e vulvares, tetos e
axilas, base do casco e entre dedos.
- Equinos: tábua do pescoço, orelha, base dos olhos, base da cauda, base do casco.
- Suínos: orelhas, dorso, mamilos, focinho, dedos do pé, cauda.
- Caprinos: tábua do pescoço, dorso, orelhas, base dos cascos.
- Aves: base do pescoço, cristas e barbelas, dedos dos pés, tarsos e dobra das asas
Características biológicas dos morcegos hematófagos
- Formam colônias separadas de outras espécies de morcegos (não hematófagos)
- Não toleram a luz: possuem hábitos noturnos
- Podem estar abrigados até 15 quilômetros da fonte de alimento
- Alimentam-se por até 30 minutos
- Visitam sempre a mesma vítima, reabrindo a ferida da noite anterior
- Possuem substância anticoagulante na saliva e sugam o sangue com a língua
- Gestação mais longa entre os morcegos
- Vão para copa de árvores e escolhem as presas mais acessíveis. Só atacam as presas quando sentem segurança
- Tem o olfato muito desenvolvido, sendo atraído pelo odor das fezes de bovinos
- Na falta de bovinos podem atacar o homem
- As que saem trazem alimentos para os filhotes e outras fêmeas. As fêmeas que permaneceram no abrigo lambem as costas das que saíram para estimular a regurgitação do alimento
- Macho não tem o hábito de regurgitar
Comportamento dos morcegos hematófagos que favorecem seu controle
- Vivem em colônias isoladas de outras espécies de morcegos
- Voltam ao mesmo animal para a hematofagia
- Possuem o hábito de lamberem uns aos outros
CONTROLE DE MORCEGOS HEMATÓFAGOS
- Porque controlar? aspectos econômicos pela produção de leite, carne e qualidade do couro
 ↳ Aspecto sanitário pela transmissão da raiva e lesão que é porta de entrada para infecções
- Raiva transmitida pelos morcegos Desmodus rotundus aos herbívoros e homem
- Inicialmente buscavam eliminar todos os morcegos do abrigo, através do uso de agentes físicos ou químicos, tais como gases tóxicos, fogo, fumaça, dinamite, armas de fogo e pincelamento de venenos nas paredes dos abrigos
- Os métodos de controle são classificados em restritivos e seletivos
Controle restritivo
- Através de métodos físicos que funcionem como barreiras de proteção entre animais e os morcegos hematófagos
- Não matam o morcego, apenas restringem sua fonte de alimento e/ou abrigo
- Uso de luz como meio de proteção contra o morcego hematófago: o Desmodus rotundus é uma espécie que tem aversão à luz e evita áreas iluminadas
- Uso de barreiras mecânicas (telas de arame com malhas finas): impossibilita que o D. rotundus chegue até os animais ou os homens
- Vantagem: ecologicamente correto; sem treinamento específico; fácil
- Desvantagens: restrito a pequenos rebanhos; morcegos podem se adaptar e buscar estratégias
Controle seletivo
Indiretos
- Uso de substâncias anticoagulantes usadas nos animais “vítimas” ou sugados. 
- Controle apenas do morcego que se alimentou no animal 
- Vantagens: ecologicamente correto e de alta eficiência
 ↳ Anticoagulante tópico não necessita de treinamento
- Desvantagens: restrito a ruminantes; intervalo de 30/90 dias entre as aplicações; difícil aplicação; não aplicar 30 dias antes do abate
Diretos
- Controle da população de Desmodus rotundus
- Captura e do tratamento tópico, com produtos a base de anticoagulantes, dos morcegos capturados
- Impregnar seus companheiros, que irão morrer após a ingestão do produto
- Anticoagulante tópico no morcego: warfarina em pasta (também chamada de pasta vampiricida)
- Vantagens: 10 fêmeas capturadas e tratadas com a pasta = 100 mortas; resposta rápida e alta eficiência
- Desvantagens: ecologicamente incorreto; necessidade de treinamento específico; alto custo e risco a saúde humana (mordedura) 
- Excesso de pasta prejudica o voo 
- Método mais usado no Brasil
CAPTURA DE MORCEGOS HEMATÓFAGOS
- Órgão competente
- Profissionais especializados e com tratamento anti-rábico e resposta imunogênica satisfatória
- Autorização do IBAMA 
- Uso de EPI 
- Método manual; puçá; redes
HIGIENIZAÇÃO EM AMBIENTES DE CRIAÇÃO E PRODUÇÃO ANIMAL
Introdução
- Higienização é uma profilaxia, que evita doenças, realiza medidas prévias
- Profilaxia: evita que a doença entre em determinado local (introdução), prevenção
 ↳ Evita novos casos
 ↳ Diminui efeitos
 ↳ Controlar disseminação
Etapas da profilaxia
- Medidas de prevenção: quarentena, saneamento, imunoprofilaxia, diagnóstico precoce
- Medidas de controle: isolamento, notificação, desinfecção, interdição. destruição de cadáveres
 ↳ Desinfecção
- Medidas de erradicação: eliminação do vetor, diagnóstico e sacrifício
HIGIENIZAÇÃO
- Evitar microrganismos, por etapas de limpeza (remove matéria orgânica) e desinfecção (não remove todos microrganismos)
- Usado para o controle de enfermidades, evitar transmissão do agente etiológico 
- Principais métodos para prevenção de doenças
- É benéfico para o aumento da produtividade, diminuição na incidência de doenças infecciosas e parasitárias, diminui numero de animais debilitados, diminui gastos com medicamento
Limpeza
- Limpa para o desinfetante atuar
- Remove apenas a matéria orgânica
-Características de um agente de limpeza: Saponificação 
 ↳ Emulsificação 
 ↳ Molhagem (diminui tensão artificial) 
 ↳ Suspensão 
 ↳ Dispersão 
- Tipos de agentes de limpeza: água e detergentes (tensoativos, alcalinos, ácidos, fosfatos e sequestrantes - se ligam a íons de cálcio, magnésio, para que os detergentesatuem de forma eficiente)
- Pode ser realizada por varredura, lavagem com água e sabão, detergentes, tirando restos de resíduos 
Desinfecção
- Inibe ou controla microrganismos indesejáveis, utilizando processos químicos ou físicos que vão atuar na estrutura ou metabolismo do mesmo
- Não remove todos os organismos, porém os que restam não são capazes de causar enfermidades ou deterioração dos produtos
- Em superfícies inanimados 
- A eficácia depende do tipo de microrganismo, matéria, dose infectante, concentração do desinfetante, temperatura e tempo de ação
Meios para se obter a desinfecção 
- Físicos: calor, com calor molhado como na autoclave, ou seco; radiação ultravioleta
 ↳ Radiação ultravioleta: usado no laboratório
- Desinfecção química: uso de desinfetante (mata forma vegetativa, aplicada em objetos inanimados) 
 ↳ Germicida:(destrói todos microrganismos) 
 ↳ Desinfecção; 
 ↳ Antisséptico (destruição e redução de organismos infectantes em tecidos vivos); 
 ↳ Antissepsia; 
 ↳ Pasteurização; 
 ↳ Fungicida (destroem fungos ou vírus) 
 ↳ Bactericida (destrói bactérias na forma vegetativa) 
 ↳ Bacteriostático (as bactérias não se multiplicam mais); 
 ↳ Esporicidas; 
 ↳ Viricidas e produto domissanitários (finalidade de fazer limpeza, desinfecção e desinfestação)
- Características de um bom desinfetante: ser germicida (mata as bactérias em todas as formas), ser estável, ter poder residual, apresentar rapidez de ação, ter baixo custo, solúvel em água, de fácil aplicação, não ser corrosivo, atóxico para homem e animal, não conferir odor ou sabor aos alimentos, apresentar poder de penetração, biodegradável 
Técnicas de desinfecção 
- Pedilúvio: inserir pé ou parte debaixo do calçado em solução desinfectante
- Rodolúvio: rodas e pneus do veículo 
- Imersão: mergulhar objetos em solução com desinfetante
- Pulverização: líquido 
- Fumigação: fumaça (mais dispersivo)
Fatores limitantes a desinfecção
- Tipo de microrganismos: esporulado ou não, vírus, fungo, bactéria...
- Tipo de material
- Dose infectante
- Concentração do desinfetante
- Temperatura 
- Tempo de atuação
- Inculturação
Formas de desinfecção
- Desinfecção por prevenção de ocorrência: limpeza seguida da aplicação de desinfetante
 ↳ Limpeza anteriormente é importante aumenta a ação dos desinfetantes com a retirada dos microrganismos da superfície 
- Desinfecção por prevenção de disseminação: aplicação de desinfetante seguida por limpeza e nova aplicação de desinfetante 
Desinfetantes comumente utilizados na área pecuária
- Fenóis: fenol, cresol e fenóis halogenados
 ↳ Fenol serviu de base para outros produtos pois é altamente tóxico e de baixa eficiência 
 ↳ Cresol não atua sobre esporos, menos tóxico e mais eficaz. Perde ação em luz ultravioleta e contamina alimentos
 ↳ Fenóis são insolúveis em água, mas inativam a bactéria Mycobacterium spp
- Álcalis: soda cáustica, carbonato de sódio, cal
- Aldeídos: glutaraldeído e formaldeído
- Halogênios: iodo, iodóforo e cloro
 ↳ Cloro foi usado inicialmente como alvejante 
- Clorhexidina:
- Álcoois:
- Substâncias oxidantes
EFLUENTES, DEJETOS E RESÍDUOS NO MEIO RURAL E URBANO
- Saneamento rural: resíduos; dejetos; efluentes; animais sinantrópicos; higienização e qualidade de água
- Muita trabalhado sobre a melhoria alimentar dos animais e pouco sobre a quantidade de resíduos que eles geram
 
- Dejetos: são resultados do processo de criação dos animais, como fezes, urina, água desperdiçada
- Resíduos sólidos: material que sobra após ação ou processo produtivo
 ↳ Industrial, doméstico, hospitalar, agrícola, comercial
- Efluente: produtos líquidos produzidos por indústrias ou esgoto doméstico que são lançados ao meio ambiente
RESÍDUOS SÓLIDOS
- Qualquer sobra de material após um processo produtivo
- Oferece risco à saúde e meio ambiente
- Classificados de acordo com a natureza física (seco e molhado) e à composição química (matéria orgânica ou inorgânica) 
Risco potencial
Classe 1
- Resíduos perigosos
- Grupo A: resíduo biológico infectante
 ↳ Carcaças, vacinas de microrganismos, laboratório, atendimento clínico
 ↳ Separados em sacos brancos (possível reciclagem) e vermelhos (incineração) 
- Grupo B: resíduo químico
 ↳ Antimicrobianos, medicamentos, produtos hormonais 
 ↳ Saco amarelo 
- Griupo C: radioativos
 ↳ Jogados em embalagem de metal
- Grupo E: Resíduo perfurocortante
Classe 2
- Não inertes: interagem com o meio ambiente, podendo passar por um processo de contaminação ou decomposição 
- Inertes: não interagem com o meio ambiente
Enfermidades
- Atraem vetores quando destinados de forma incorreta
- Ratos, pulgas, moscas, mosquitos e escorpiões
- Leptospirose, peste bubônica, cólera, giardíase, malária, febre amarela, dengue e leishmaniose 
DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
- No Brasil 90% dos resíduos são coletados e apenas 28% vai para aterro sanitário, 64% para lixão, 8% reciclagem
- Lixões: deposição ao céu aberto
 ↳ Contaminação do lençol freático, solos, produção de gás metano, acúmulo de animais e insetos, produção de chorume
- Deposição controlada: não apresenta mantas de pvc para evitar a contaminação do solo e lençol freático
 ↳ Cobertura e queima de metano
- Aterros sanitários: deposição controlada e ambientalmente correta dos resíduos sólidos
 ↳ Tratamento do chorume 
 ↳ Captação e queima do gás metano
 ↳ Mantas que protegem a contaminação do solo
- Incineração: combustão controlada 
 ↳ Principalmente para resíduos infectantes, que apresentem risco ao meio ambiente e ao homem
- Reciclagem: separação dos materiais para a sua reutilização como matéria prima
- Compostagem: transformação de resíduo orgânico em adubo humificado
 ↳ Composteira: recipiente, minhocas, folhas secas ou serragem, terra
 ↳ Forrar com a folha, colocar a terra, minhocas e após o lixo orgânico e cobrir com outra camada de folhas
 ↳ Continuar a depositar matéria orgânica até encher a caixa, seguindo o mesmo processo, até gerar o humus
 ↳ Após certo período deixar destampado e com bastante luz
Novas tendências
- Reduzir
- Reutilizar
- Reciclar: reciclagem ou catação; trituração; depósito de reciclados ou pátio de compostagem
 ↳ Composteira, decomposição de resíduos orgânicos para serem usados futuramente como adubo
- Repensar 
- Recusar
EFLUENTES
- Produtos líquidos produzidos por indústrias ou esgoto doméstico que são lançados no meio ambiente
- Contaminação de rios, lagos, solo
- Água negra: vaso sanitário
- Água cinza: pias, lavabos, chuveiros, ralos, cozinha, áreas de serviço
Fossa seca
- Deposição da matéria orgânica sólida em um buraco no solo, se revestimento e em seguida sua cobertura
Fossa negra
- Modelo rudimentar
- Resíduos saem direto para o terreno, se infiltrando no solo e parte faz decomposição
Fossa séptica
- Separa o material sólido do líquido
- Câmara de digestão, decantação e recebimento de espuma
- Poço deve estar em uma distância mínima de 30 metros da fossa séptica
- Fossa séptica a 4 metros da casa
- Caixa de inspeção; fossa séptica e sumidouro
- Filtro anaeróbio: 
Fossa séptica biodigestora
- Tratamento do esgoto em residências rurais 
- Tratamento apenas de águas negras, pois a águas cinzas possuem sabões e detergentes que prejudicam no processo de tratamento
- Fermentação anaeróbia
- O esgoto tratado pode ser usado no solo como fertilizante 
- Deposição do esterco e água uma vez por mês
- Fácil instalação e custo acessível 
 ↳ 2 Módulos de fermentação (biodigestão anaeróbia) e caixa coletora (efluente já estabilizado, pode ser retirada para utilização) 
 ↳ Caixa de 1000L para cada 2,5 pessoas
 ↳ Local: seco, mais baixo que a residência, longe de APP, 30 metros do vaso sanitário
 ↳ Material: caixa d'água 
Jardins filtrantes
- Uso de plantas para o tratamento da água que sai do uso geral da casa (exceto vaso sanitário)
- Águas cinzas
- Lago com, pedras, areias e plantas aquáticas
- Esgoto tratado pela interação das espécies vegetais com os microorganismos 
Banheiro químico
- Portáteis e armazenam os dejetos 
- Limpezadas caixas após uso
DESTINO DOS DEJETOS
- Esterqueiras: é um tanque escavado ou uma construção de no máximo 1,5m de altura, que são impermeáveis usados para a fermentação dos dejetos bovinos
 ↳ 60 a 90 dias dependendo da temperatura
 ↳ Adubo
- Biodigestores: uso para esterco e restos vegetais com a presença de água
 ↳ Acelera o processo de decomposição através da ausência de oxigênio
 ↳ Reaproveitar o resíduo, produz fertilizantes e biogás
 ↳ Gás é canalizado e usado
PRODUTOS QUÍMICOS NA SAÚDE ÚNICA
- Produtos químicos: substâncias tóxicas presentes no meio urbano/rural 
 ↳ Contaminam água, solo, alimentos, animais e seres humanos
 ↳ Agrotóxicos, produtos veterinários, metais pesados e hormônios (esgoto)
- Não são fáceis de remover e tem efeito cumulativo
- Via de transmissão: água, carne, produtos de origem animal, frutas e legumes contaminados
- Porta de entrada: via dérmica, respiratória, oral
AGROTÓXICOS, METAIS PESADOS, INTERFERENTES ENDÓCRINOS
- Bioconcentração: retirar do meio aquático
- Biomagnificação: aumento da concentração nos níveis da cadeia alimentar
- Não são metabolizados e se acumulam no corpo
- Concentração vai aumentando de acordo com a cadeia alimentar (produtos, herbívoro, carnívoro)
- Agrotóxico: produtos químicos destinados ao controle de pragas 
 ↳ inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas…
Exposição 
- Intoxicação (aguda ou crônica)
- Carcinogênicos 
- Mutagênicos
- Teratogênicos (anomalias, malformações)
Cuidados
- Luvas, macacões, aventais, óculos, botas 
Fertilizantes agrícolas
- Orgânicos: esterco animal
- Inorgânicos: produzidos pela indústria
- N, P, K (nitrogênio, fósforo e potássio)
 ↳ Podem comprometer a qualidade da água
- Seu uso sem critério pode contaminar os lençóis freáticos, lagos e rios
 ↳ Causa eutrofização (aumento de algas e cianobactérias) pelo excesso de nutrientes na água 
 ↳ Morte de espécies pela cobertura da superfície da água, ausência de oxigênio 
 ↳ Qualidade da água fica comprometida 
Disruptores endócrinos
- Substâncias químicas que interferem no funcionamento natural do sistema endócrino de seres vivos
- Origem antrópica: xenoestrogênio
- Origem natural: fitoestrogênio
- Causam: câncer, prejudicando sistema reprodutivo
 ↳ Prejuízos sobre o organismo ou sua descendência
 ↳ Bloqueiam ou mimetizam a ação dos hormônios
- Fitoestrogênios: soja
- Principal fonte: esgoto e desejos animais 
 ↳ Eliminados na urina e fezes
Substâncias químicas sintéticas
- Originadas de processos industriais, queima de matéria orgânica e atividade agrícola
- Pesticidas
- Bifelinas policloradas: processos industriais – lubrificantes, plastificantes
- Dioxinas e furanos: queima de lixo plástico, borracha, pneus, pellets de carbono, solventes ou defensivos
agrícolas
- Bisfenol: produção plástico
- Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos: combustão matéria orgânica, carvão, petróleo, incineração resíduos, emissão veiculares
- Seres humanos: principais fontes: alimentos industrializados/embalados, água (tratamento de água e de esgoto não degradam)
Metais pesados
- Principais tóxicos mercúrio, cádmio, chumbo, arsênio, níquel, cromo
 ↳ Tóxicos mesmo em pequenas quantidades
 
- Provenientes do esgoto doméstico, industrial (metalúrgicas, tinta, cloro) e da agricultura
Mercúrio
- Afeta sistema nervoso
- Doença de minamata: contratura muscular nos dedos 
Meio rural
- Fertilizantes: Cd, Cr, Mo, Pb, U, V, Zn e Cd e U
- Pesticidas: Cu, As, Hg, Pb, Mn, Zn
- Preservativos de madeira: As, Cu, Cr
- Dejetos de suínos e aves: Cu, As, Zn
RESÍDUOS DE ANTIMICROBIANOS 
- MAPA controla os produtos de origem animal
- Usado para tratar infecções e profilaxia
- Deve ser esperado o período de carência após aplicação do medicamento
SOLUÇÕES
- Tratamento dos efluentes 
- Técnicas químicas de remoção dos produtos 
- Tratamento local (fonte pontual de uma indústria)
Descontaminação do solo
- Biodegradação: uso de microrganismos
- Fitorremediação: uso de plantas que descontaminam os solos e a água
 ↳ Baixo custo e benefícios estéticos e natureza não invasiva
 ↳ Plantas devem ser descartadas de forma correta, pois ficam contaminadas após o uso 
Boas práticas de ocupação do solo
- Técnicas novas de plantio
- Recuperação de matas ciliares
- Destino adequado dos resíduos
- Diminuir a utilização de agrotóxicos e fertilizantes 
- Controle biológico de pragas
- Educação ambiental e rural

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