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Aula 02 Resumos para Concursos Autor: 02 de Dezembro de 2023 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 1 23 BIZU ESTRATÉGICO REGULAR DE RACIOCÍNIO LÓGICO- MATEMÁTICO ANÁLISE ESTATÍSTICA Segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos pelas bancas Cebraspe, FCC e FGV, no âmbito da disciplina de Raciocínio Lógico-Matemático, tomando como base os concursos realizados nos anos de 2020 a 2023: Com essa análise, podemos verificar quais são os temas mais exigidos pelas principais bancas examinadoras e, por meio disso, focaremos nos principais pontos da disciplina em nossa revisão! Raciocínio Lógico-Matemático Assunto % de cobrança Estruturas Lógicas 29,34% Associação Lógica 11,09% Diagramas Lógicos 9,35% Equivalências Lógicas 7,48% Lógica de Argumentação 5,86% Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 2 23 1. Proposições Lógicas ✓ Proposição Lógica é uma frase declarativa, de modo que transmite pensamentos de sentido completo. ✓ Exemplos de proposições lógicas: ➢ Brasília é a capital do Brasil; ➢ Campina Grande é a Rainha da Borborema; ➢ A raiz quadrada de dois é um número irracional; ➢ Todos os homens são mortais. ✓ Não são proposições lógicas: ➢ Frases exclamativas: “Meu Deus!” ➢ Frases interrogativas: “Você me ama?” ➢ Frases imperativas: “Não estude para passar, mas até passar!” ➢ Frases sem verbo: “O mundo dos concursos públicos.” ➢ Frases abertas: “x + 1 = 7”; “Ela é a melhor esposa do mundo.” ➢ Frases paradoxais: “Só sei que nada sei.” Estruturas Lógicas Caracteristicas basicas das proposigdes: E uma oragao (presenga de sujeito e predicado) E declarativa Tem um, e somente um, valor logico (ou V ou F) Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 3 23 ✓ Princípios aplicados às proposições: 2. Tipos de Proposições ✓ As proposições podem ser classificadas em simples ou compostas: 3. Conectivos Lógicos ✓ Os conectivos lógicos são elementos que unem as proposições simples para formar as proposições compostas. ✓ Conectivo "e" (conjunção): ➢ p ∧ q : “Estudar é necessário e ser nomeado é uma glória”. Princi'pio da Identidade •Uma proposigao verdadeira e sempre verdadeira. Uma proposigao falsa e sempre falsa. Princi'pio da Nao Contradigao •Uma proposigao nao pode ser verdadeira e falsa simultaneamente. Princi'pio do Terceiro Excluido •Uma proposigao so pode ter urn dos dois valores logicos, isto e, ou e verdadeira (V) ou falsa (F), nao podendo ter outro valor. Simples Compostas Nao pode ser dividida em proposigoes menores. Sao duas ou mais proposigoes conectadas entre si, resultando numa unica declaragao. Ex: Se eu estudar, entao serei aprovado.Ex: 3 + 1= 4. Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 4 23 Tabela-Verdade da Conjunção: ✓ Conectivo "ou" (disjunção inclusiva): ➢ p ∨ q: “Estudar é necessário ou ser nomeado é uma glória”. "e"Conectivo o /\iro RepresentagaoO' (circunflexo)c o Ambas as proposigoes saoVerdadeiroU V Valor logico Uma ou mais das proposigoes e FFalso P q p e q V V V V F F F V F F F F "ou"Conectivo O Representagao V to Q Uma ou mais das proposigoes e VVerdadeiro Valor logico Ambas as proposigoes saoFalso F Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 5 23 Tabela-Verdade da Disjunção Inclusiva: ✓ Conectivo "ou exclusivo" (disjunção exclusiva): ➢ p v q: “Ou passarei num concurso ou ganharei um bom salário.” ➢ A ideia é abordar duas informações nas quais apenas uma delas pode acontecer. Tabela-Verdade da Disjunção Exclusiva: p ou qP q V V V V F V F V V F F F "ou"Conectivo 03 > IS) 3 U Representagao vX LU O *03 Proposigoescom valores logicos contrarios c 3 Verdadeiro Valor logico Proposifoes com valores logicos iguaisFalso P q p v q v v F V F V F V V F F F Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 6 23 ✓ Conectivo "Se...então" (condicional): ➢ p → q: Se João é concurseiro, então Maria é psicóloga. ➢ O “Se...então” somente será FALSO quando o antecedente for VERDADEIRO e o consequente for FALSO! Tabela-Verdade do "Se...então" (condicional): ✓ Condição Suficiente e Condição Necessária (p → q): P é condição suficiente para Q. Q é condição necessária para P. - No último concurso para o INSS, o Cebraspe apresentou a proposição a seguir e questionou se haveria apenas uma possibilidade de combinação de valores lógicos para as proposições simples que compõem P que a tornam falsa: "Se ... entao"Conectivo 03 C Representagaoo u T3 Cou Verdadeiro Demais casos Valor logico p e V e q e FFalso P q p q v v V V F F F V V F F V Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 7 23 “P: Nos processos de justificações administrativas, quando o segurado apresentar testemunhas com valor de prova, a agência fornecerá um servidor exclusivo para o atendimento.” Essa proposição trata-se de um condicional lógico. De forma simplificada temos: - Se o segurado apresenta testemunhas com valor de prova, a agência fornecerá um servidor exclusivo para o atendimento. Conforme demonstrado acima, temos que, na condicional, ela só será falsa se tivermos antecedente verdadeiro e consequente falso: Portanto, a assertiva está correta. ✓ Conectivo "Se e somente se" (bicondicional): ➢ p q: “Pedro gosta de matemática se e somente se Rita é estudante de Direito”. p -> qp q V V V V F F F V V F F V "Se e somente se"Conectivo 03 Co Representagaou "O Co o CQ Verdadeiro p e q sao iguais Valor logico FaI so p e q sao diferentes Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 8 23 Tabela-Verdade do "Se e somente se" (bicondicional): ✓ MEMORIZE: ✓ Operador de Negação: ➢ Maria é professora. Negação: Maria não é professora. ➢ Expressões equivalentes para a negação: i. Não é verdade que Maria é professora. ii. É falso que Maria é professora. iii. É mentira que Maria é professora. 4. Precedência dos Conectivos Lógicos ✓ Ordem de precedência dos conectivos lógicos: p q p —q v v V V F F F V F F F V E VERDADE quando...Conectivo E FALSO quando p e q forem, ambos, V Um dos dois for F, ou ambosp A q Um dos dois for V, ou ambos p e q forem, ambos, Fp V q p e q forem diferentes p e q forem iguaisp v q Nos demais casos p for V e q for FP q p e q forem iguais p e q forem diferentesp «- q Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 9 23 ✓ Para conectivos iguais, adota-se a convenção de associar os parênteses da direita para a esquerda. ✓ As operações entre parênteses possuem prioridade. 5. Tautologia, Contradição e Contingência ✓ Tautologia: quando a coluna de resultado da tabela-verdade tem apenas valores V. ✓ Contradição: quando a coluna de resultado da tabela-verdade tem apenas valores F. ✓ Contingência: quando a coluna de resultado da tabela-verdade tem valores V e F. Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 10 23 6. Montagem da Tabela ➔ Nas questões que versam sobre Associações Lógicas, são várias características que precisamos associar. Para conseguir responder esse tipo de questão com tranquilidade, é necessária uma estratégia. ➔ Observe que a quantidade de informações fornecidasnormalmente é muito grande, se tentarmos ir guardando-as na cabeça, é muito provável que vamos nos atrapalhar. ➔ No intuito de sanar essa dificuldade, usaremos tabelas simples. Por exemplo, podemos montar uma tabela com quatro parâmetros que queremos associar: amigo, altura, esporte que pratica e cor do cabelo. Observe: Com a tabela completa, é possível chegar a algumas conclusões, tais como: A) Pedro é moreno e José pratica natação. B) José é ruivo e Antônio pratica voleibol. C) Antônio é o mais alto e Pedro é moreno. D) Antônio pratica voleibol e José é ruivo. E) Pedro é moreno e Antônio pratica voleibol. Associação Lógica Amigo Esporfe Cabelo Altuira Pedro Futebol Mais baixo Media Moreno RuivoJose Nata^aoAntonio Voieibol Mais altoLoiro Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz ==29416e== 11 23 7. Proposições Quantificadas ➔ Em Raciocínio Lógico, quando escrevemos "𝑥 + 10 = 50", sem qualquer outra informação, teremos uma sentença aberta. Perceba que, se o "x" for 10, a sentença torna-se falsa. Por sua vez, se "x" for 40, a sentença torna-se verdadeira. Observe que o valor lógico da sentença depende de quem é "x", nossa variável. Por esse motivo, temos uma sentença aberta. ➔ Ressaltamos que as sentenças abertas não estão apenas relacionadas às expressões matemáticas, podemos também encontrá-las escritas em orações usuais. Veja alguns exemplos: • Aquele homem é careca. A variável aqui é "aquele homem". Não é possível atribuir um valor lógico a essa sentença por não saber a que homem ela está se referindo. É, portanto, uma sentença aberta. • A mulher está na praia. A variável aqui é "a mulher". Não sabemos quem é e dependendo de quem estamos falando, a sentença poderá ser verdadeira ou falsa. Trata-se de uma sentença aberta. ✓ Quantificador Universal ➔ Matematicamente, o quantificador universal é representado pelo símbolo ∀ ("para todo", "para qualquer", "qualquer que seja"). Observe como ficam as sentenças abertas que usamos anteriormente transformadas em proposições por meio do uso dos quantificadores: o ∀𝒙, 𝑥 + 10 = 50 Lemos essa expressão da seguinte forma: "qualquer que seja 𝒙, x mais dez é igual a cinquenta.". De início, já percebemos que é possível atribuir um valor lógico a essa expressão. A igualdade acima não será satisfeita para qualquer valor de 𝑥 e, por esse motivo, é falsa. Diagramas Lógicos Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 12 23 o ∀𝒙, 𝑥 ≤ 𝜋 Lemos essa expressão como: "qualquer que seja x, x é menor ou igual a pi.". Percebemos que essa afirmação é falsa. Veja que, de fato, com a simples adição do quantificador, conseguimos julgar a afirmação e atribuir-lhe um valor lógico. o Todo homem é careca. Substituímos "aquele" na expressão original pelo quantificador universal "todo". Veja que se trata de uma proposição quantificada e que facilmente conseguimos julgá-la como verdadeira ou falsa. ✓ Quantificador Existencial ➔ O quantificador existencial é representado pelo símbolo ∃ ("existe", "algum", "pelo menos um"). o ∃𝒙 ∶ 𝑥 + 10 = 50 Lemos essa expressão como "existe 𝒙 tal que 𝑥 mais dez é igual a cinquenta.". Observe que, de fato, existe 𝑥 tal que a equação é satisfeita (𝑥 = 40). Portanto, ao adicionarmos o quantificador existencial a essa sentença aberta, obtemos uma proposição quantificada de valor lógico verdadeiro. o ∃𝒙 ∶ 𝑥 ≤ 𝜋 Lemos essa expressão como "existe 𝒙 tal que 𝑥 é menor ou igual a pi.". Atente- se que, mais uma vez, é possível atribuir um valor lógico à expressão. De fato, existem números que são menores que pi. o Algum homem é careca. Podemos usar também "algum" para denotar o quantificador existencial. E aí? Está começando a perceber como os quantificadores atuam? Vejam que, de fato, eles transformam sentenças abertas em proposições. ✓ Negação de Proposições Quantificadas ➔ Sempre que estivermos lidando com expressões do tipo "todo... não..." poderemos trocá-la por "nenhum". Não há mudança de sentido ao reescrever as proposições usando esse tipo de substituição: Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 13 23 - "Todo brasileiro não é mentiroso." = "Nenhum brasileiro é mentiroso." - "Toda estudante não é preguiçosa." = "Nenhuma estudante é preguiçosa." - "Todo trabalhador não acorda tarde." = "Nenhum trabalhador acorda tarde." ➔ E se for necessário negar uma proposição universal negativa, como fazemos? Realizamos exatamente a mesma coisa! Vamos trocar o tipo de quantificador e negar o predicado da sentença. Acompanhe alguns exemplos: o p: Todo brasileiro não gosta de música clássica. o ~p: Existe um brasileiro que gosta de música clássica. ➔ Substituímos "todo" que é um quantificador universal por "existe um" que é um quantificador existencial. Além disso, tínhamos o predicado "não gosta de música clássica", ao negá-lo ficamos com "gosta de música clássica". Vamos ver mais um exemplo? o q: Nenhum investidor quer perder dinheiro. o ~q: Pelo menos um investidor quer perder dinheiro. ➔ Observe que quando temos o quantificador universal "nenhum", não precisamos negar o predicado. Isso acontece pois quando falamos "nenhum", na verdade já temos uma negação subentendida. 8. Proposições Categóricas • Proposição Universal Afirmativa - Forma A Todo engenheiro é responsável. • Proposição Universal Negativa - Forma E Nenhum engenheiro é responsável. • Proposição Particular Afirmativa - Forma I Algum engenheiro é responsável. Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 14 23 • Proposição Particular Negativa - Forma O Algum engenheiro não é responsável. ➔ Considere a seguinte proposição: "Todo engenheiro é responsável." Vocês concordam comigo que a afirmativa acima equivale a dizer: "Se uma pessoa é engenheiro, então ela é responsável."? Note que, como todos os engenheiros são pessoas responsáveis, então, é correto concluir a condicional acima. Além disso, sabemos que existem mais relações de equivalência que envolvem condicionais, lembre-se do seguinte: 𝑝 ⇒ 𝑞 ⇔ ~𝑞 ⇒ ~𝑝 ➔ Usando essa equivalência para reescrever a condicional citada anteriormente, ficamos com: "Se uma pessoa não é responsável, então não é engenheiro." Portanto, partindo de uma única proposição categórica conseguimos reescrevê-la sob duas formas igualmente válidas. Em algumas questões, teremos que realizar esse tipo de equivalência para podermos marcar a alternativa correta. 9. Diagramas Lógicos • Todo engenheiro e responsive!. Responsaveis Engenheiros • Nemhum engenheiro e responsavel. Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 15 23 Engenheiros • Allgum engenheiro e responsive! Responsiveis Engenheiros • Algum engenheiro mao e responsive! Responsaveis Engenheiros Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 16 23 10. Equivalências mais importantes o 𝑝 → 𝑞 ⇔ ~𝑝 ∨ 𝑞 ▪ Deve-se negar a primeira parte da proposição e trocar o conectivo “Se… então” pelo conectivo “OU”. ▪ Exemplo: • Afirmação: Se viajo, então acordo cedo. • Equivalente: Não viajo ou acordo cedo o 𝑝 → 𝑞 ⇔ ~q → ~p ▪ Deve-se negar as duas partes e interver as posições das proposições obtidas. ▪ Exemplo: • Afirmação: Se viajo, então acordo cedo. • Equivalente: Se não acordo cedo, então não viajo - No último concurso da Polícia Federal, o Cebraspeapresentou a proposição a seguir e perguntou se ela era equivalente a “Não é verdade que a fiscalização foi deficiente e que as falhas construtivas foram corrigidas”: P1: Se a fiscalização foi deficiente, as falhas construtivas não foram corrigidas. Conforme vimos acima, podemos resolver essa questão de duas formas. Considere as proposições simples: d: "A fiscalização foi deficiente." f: "As falhas construtivas foram corrigidas." A proposição P1 é dada por d→~f: P1: d→~f - "Se [a fiscalização foi deficiente], [as falhas construtivas não foram corrigidas]." Equivalências Lógicas Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 17 23 A proposição equivalente sugerida pelo enunciado utiliza a expressão "não é verdade que". Essa expressão costuma negar a proposição como um todo. Logo, podemos descrever a proposição equivalente sugerida como ~(d∧f). ~(d∧f): "Não é verdade que [(a fiscalização foi deficiente) e (que as falhas construtivas foram corrigidas)]". Devemos, portanto, verificar se ~(d∧f) é equivalente a d→~f. Definido o problema, vamos resolvê-lo de dois modos. Primeiro modo Uma equivalência conhecida por "negação da conjunção para a forma condicional", que não é muito comum de ser cobrada, é dada por ~(p∧q) ≡ p→~q. Para aplicar equivalência, devemos realizar o seguinte procedimento: • Mantém-se o primeiro termo; • Troca-se a conjunção (∧) pela condicional (→); e • Nega-se o segundo termo. Aplicando essa equivalência em ~(d∧f), ficamos com: ~(d∧f) ≡ d→~f Note, portanto, que P1 é equivalente a ~(d∧f). O gabarito, portanto, é CERTO. Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 18 23 Segundo modo Podemos desenvolver ~(d∧f) por De Morgan, usando a equivalência ~(p∧q) ≡ ~p∨~q. Para aplicar essa equivalência, devemos seguir o seguinte procedimento: • Negam-se ambas as parcelas da conjunção; • Troca-se a conjunção (∧) pela disjunção inclusiva (∨). • Em outras palavras, negam-se as duas proposições e troca-se o "e" pelo "ou". Para o caso em questão, temos: ~(d∧f) ≡ ~d∨~f Temos a disjunção inclusiva ~d∨~f que deve ser comparada com a condicional P1. Devemos, então, transformar essa disjunção inclusiva em uma condicional por meio da equivalência p∨q ≡ ~p→q. Para aplicar essa equivalência, devemos realizar o seguinte procedimento: • Nega-se o primeiro termo; • Troca-se a disjunção inclusiva (∨) pela condicional (→); e • Mantém-se o segundo termo. Ficamos com: ~d∨~f ≡ ~(~d)→~f A dupla negação de uma proposição corresponde à proposição original: ~d∨~f ≡ d→~f Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 19 23 Note, portanto, que a proposição sugerida, dada por ~(d∧f), é equivalente a ~d∨~f que, por sua vez, é equivalente a P1, dada por d→~f. O gabarito, portanto, é CERTO. 11. Negações mais importantes o 1ª Lei de De Morgan ▪ Conectivo E • Deve-se negar as duas proposições simples que a compõe e trocar o conectivo “E” pelo “OU”. • Equação: ~ (p Ʌ q) ⇔ (~p) V (~q) • Exemplo: o Afirmação: Rodrigo está doente e não foi trabalhar. o Negação: Rodrigo não está doente ou foi trabalhar. o 2ª Lei de De Morgan ▪ Conectivo OU • Deve-se negar as duas proposições simples que a compõe e trocar o conectivo “OU” pelo “E”. • Equação: ~ (p ∨ q) ⇔ (~p) Ʌ (~q) • Exemplo: o Afirmação: Vou à festa ou não me chamo Guilherme. o Negação: Não vou à festa e me chamo Guilherme. o Negação de “E” com “Se… então” • Deve-se manter a primeira parte, trocar o “E” pelo “Se... então” e negar a segunda parte. • Equação: ~ (p Ʌ q) ⇔ p → (~q) • Exemplo: o Afirmação: Ando e pulo. o Negação: Se ando então não pulo. Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 20 23 o Negação de “Se… então” com “E” • Deve-se manter a primeira parte, trocar o “Se... então” pelo “E” e negar a segunda parte. • Equação: ~(p → q) ⇔ p Ʌ (~q) • Exemplo: o Afirmação: Se surfo então sou feliz. o Negação: Surfo e não sou feliz. 12. Álgebra de Proposições Algebra de proposifoes Propriedade cornutativa Todos os conectivos,exceto o conditional (se...entao; gozam da propriedade comutativa. pAq = qAp pVq = qVp pVq = qVp p«q- q«p Propriedade associativa ( pAq)Ar = pA(qAr) [pVqjVr = pV(qVr) Propriedade distribytiva pA{qVr) = (pAq) V (pAr) pV(qAr} = fpVq) A (pVr) Propriedade da identidade pAt = p pAc = c pVt = t pVc = p Propriedade da absor^o pV(pAq) = p pA(pVq) = p Propriedade da idempotencia PAp = p pVp = p Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 21 23 Algebra de proposi^oes x tautologia, centradicle e contingencia Desenvolver a proposifao composta original ate se chegar: * Em uma tautologia t; ou * Em uma contradi^ao c; ou* Em uma contingencia, que pode ser uma proposi$ao simples p, uma conjungao pAq, etc. Biconditional em problemas de tautologia,contradi^ao e contingenciaXOY * Se X e Y forem proposigoes equivalentes, a biconditional sera uma tautologia. * Se X e Y forem proposigoes em que uma e a negagao da outra, a bicondicional sera uma contradi^ao. Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 22 23 13. Implicações Lógicas • Conjunção (p∧q): é verdadeira quando as proposições p e q são ambas verdadeiras. • Disjunção Inclusiva (p∨q): é falsa quando as proposições p e q são ambas falsas. • Condicional (p→q): é falsa quando a primeira proposição é verdadeira e a segunda é falsa. • Disjunção Exclusiva (p∨q): é falsa quando ambas as proposições tiverem o mesmo valor. • Bicondicional (pq): é verdadeira quando ambas as proposições tiverem o mesmo valor. 14. Argumento Dedutivo Lógica de Argumentação Conectivos Idgicos: questoes classicas Para resolver essas questoes, devemos seguir quatro etapas: » Etapa1: identificar as affirmances que se apresentam em algum dos "formatos faceis"; •Etapa 2; desconsiderar o conteKto da questio, transformando as affirmances da lingua portuguesa para a linguagem proposicional; » iEtapa 3: obter os valores Idgicos das proposi^des simples presentes nas affirmances do enunciado;•iEtapa 4: verifkar a resposta que apresenta uma proposinao verdadeira. As afirmafoes do enunciado que apresentam urn "formate facil!" sao as seguintes: •Proposinao simples (verdadeira ou falsa); •Conjunnao verdadeira; •Disjungao inclusiva falsa; •Condicionall falsa. Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz 23 23 iLogica de argumentagao: argumentos dedutivos Argumentos dedutivos Um argumento e a relagao que se da entre um conjunto de premissas que dao suporte a defesa de uma conclusao. Para fins do estudo dos argumentos dedutivos, as premissas sao proposigoes que se consideram verdadeiras para se chegar a uma conclusao. Premissas tambem sao conhecidas por hipoteses do argumento. Os argumentos dedutivos sao aqueles que nao produzem conhecimento novo. Silogismo: argumento dedutivo composto por duas premissas e uma conclusao. Argumentos categorkos apresemtam proposigoes categories. Os argumenitos hipoteticos sao aqueles que fazem uso dos cinco conectivos: conjungao, disjungao inclusiva, disjungao exclusiva,condicional e bicondicional. Validade dos argumentos dedutivos X Verdade das proposi^oes •Validade e uma caracterfstica dos argumentos dedutivos. Esse tipo de argumento pode ser valido ou invalido; e •Verdade e uma caracterfsticadas proposigoes. As proposigoes podem ser verdadeiras ou falsas. alidade dos argumentos dedutivosm O argumento dedutivo e valido quando a conclusao e mecessariamente verdadeira quando se consideram as premissas verdadeiras. Um argumento dedutivo e invalido quando,consideradas as premissas como verdadeiras, a conclusao obtida e falsa. Um argumento dedutivo invalido tambem e conhecido por sofisma ou falacia formal. erdade das proposigoesm Podemos ter um argumento valido nas seguintes situates: •Premissas verdadeiras e conclusao verdadeira; •Premissas falsas e conclusao falsa; e •Premissas falsas e conclusao verdadeira. Observe que nao e possfvel ter um argumento valido com premissas verdadeiras e conclusao falsa. Ja para um argumento invalido podemos ter as quiatro situagoes: * Premissas verdadeiras e conclusao verdadeira; * Premissas verdadeiras e conclusao falsa; * Premissas falsas e conclusao falsa; * Premissas falsas e conclusao verdadeira. Aula 02 Resumos para Concursos www.estrategiaconcursos.com.br 17875662770 - Mylena Lopes Cruz
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