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Clínica Médica gastroenterologia

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CLÍNICA MÉDICA
SISTEMA DIGESTÓRIO
Karoline Lima de França
Enfermeira
A atividade do sistema digestório começa dentro do cérebro. Sempre que os estoques de energia do corpo (ou seja, os níveis de glicose, proteína ou gordura no sangue) caem abaixo de um ponto fixo, os centros de fome do hipotálamo são ativados. Esses centros regulam a saciedade e o apetite para manter a homeostase energética. A sua ativação sinaliza para o cérebro que existe a necessidade de obter comida.
Regulação da saciedade e da fome;
Digestão mecânica (mastigação);
Deglutição e digestão química dos alimentos;
Absorção dos nutrientes necessários;
Eliminação de resíduos desnecessários.
SISTEMA DIGESTÓRIO
ÚLCERA PÉPTICA
A úlcera péptica consiste em uma lesão na camada mucosa do esôfago, do estômago ou do duodeno, decorrente de falhas no sistema de proteção desse revestimento.
PRINCIPAIS CAUSAS
Infecção por H. pylori .
O uso exacerbado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) tais como aspirina, ibuprofeno, ou naproxeno.
Histórico familiar
Estresse
Tabagismo
Uma causa rara de úlceras pépticas é um tipo de câncer que libera um hormônio chamado gastrina, que causa produção excessiva de ácido (síndrome de Zollinger-Ellison).
A síndrome de Zollinger-Ellison é uma doença causada pelo tumor neuroendócrino produtor de gastrina que causa hipersecreção de ácido gástrico e úlcera péptica. Pode ser esporádico ou associado à síndrome da neoplasia endócrina múltipla tipo 1.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Os sintomas da úlcera péptica podem variar conforme a localização da úlcera e a idade da pessoa. Por exemplo, é possível que crianças, idosos e pessoas cujas úlceras foram causadas por AINEs, não apresentem os sintomas habituais ou não apresentem nenhum sintoma. Nessas circunstâncias, as úlceras são detectadas apenas quando surgem complicações.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Desconforto abdominal é o sintoma mais comum de úlceras. Sentida em qualquer lugar entre o umbigo e o esterno, este desconforto geralmente:
 é uma dor enjoada ou em queimação
ocorre quando o estômago está vazio - entre as refeições ou durante a noite
pode ser aliviada por pouco tempo com a ingestão de alimentos no caso de úlceras duodenais ou tomando antiácidos, em ambos os tipos de úlceras
dura minutos ou horas
vem e vai por vários dias ou semanas
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DE EMERGÊNCIA
Perda de peso;
Falta de apetite;
Estufamento;
Arrotos;
Náuseas;
Vômitos;
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DE EMERGÊNCIA
Estes sintomas “de alarme” podem ser sinais de um problema sério, como:
hemorragia: quando o ácido ou a úlcera péptica rompem um vaso sanguíneo
perfuração: quando a úlcera péptica penetra completamente através do estômago ou a parede duodenal
obstrução: quando a úlcera péptica bloqueia a passagem da comida para deixar o estômago
DIAGNÓSTICO
A confirmação depende da realização de uma endoscopia digestiva alta, exame que visualiza o trato digestivo por meio de um tubo flexível com fibra óptica na ponta – endoscópio – introduzido pela boca.
COMO É REALIZADO A ENDOSCOPIA: https://www.youtube.com/watch?v=b94NB6rCYK8
TRATAMENTO
Antibióticos
Medicamentos inibidores da produção de ácido
Antiácido
GASTRITE
Gastrite é a inflamação da mucosa que reveste as paredes internas do estômago. Ela pode ser aguda ou crônica e é provocada por diferentes fatores, entre eles:
Uso prolongado de ácido acetilsalicílico (AAS) e de anti-inflamatórios (incluindo corticóides);
Consumo de bebidas alcoólicas;
Consumo de substâncias corrosivas, acidentalmente ou não;
Ingestão de alimentos contaminados por: bactérias, vírus, ou por suas toxinas são causa frequente de inflamação aguda do estômago, como parte de uma infecção, genericamente conhecida como gastroenterite aguda;
Gastrite auto-imune: quando o sistema imune produz anticorpos que agridem o próprio organismo.
DIAGNOSTICO
Endoscopia Digestiva Alta (EDA).
TIPOS DE GASTRITE
Existem cinco tipos mais comuns de gastrite, e cada um deles apresenta sintomas e tratamentos específicos. 
GASTRITE AGUDA
A gastrite aguda se caracteriza pela aparição repentina dos sintomas, que também costumam ter duração curta. Geralmente, está associada ao consumo exagerado de alguma substância, como álcool, café, refrigerante e alguns medicamentos.
Os principais sintomas são: azia e sensação de queimação no estômago; dor abdominal; vômitos repentinos; excesso de gases; fezes escuras.
O tratamento mais eficaz é reduzir a acidez do estômago por meio de medicamentos conhecidos como antiácidos; Uma rotina de alimentação mais saudável.
Tem duração prolongada e não necessariamente tem os sintomas ativados por uma substância específica. Geralmente, é causada pela presença da bactéria H. pylori. É preciso ter muito cuidado nesse caso, pois, quando a parede do estômago fica muito danificada, o quadro pode evoluir para câncer.
Os principais sintomas são: mal-estar constante; vômito regular; queimação; gosto desagradável na boca; inchaço abdominal; úlceras.
Além do tratamento clássico com antiácidos e inibidores de ácidos estomacais, é aconselhável acompanhamento psicológico, com opções que vão desde terapia até remédios em casos mais graves. Evitar rotinas muito estressantes é fundamental, assim como ter uma alimentação saudável.
GASTRITE CRÔNICA
Esse tipo de gastrite é muito associado ao estado emocional do paciente, principalmente daqueles que sofrem de ansiedade ou têm rotinas muito estressantes. 
Os sintomas são bem parecidos com os da gastrite crônica, e um quadro nervoso pode evoluir para um crônico se não for tratado adequadamente.
Além do tratamento clássico com antiácidos e inibidores de ácidos estomacais, é aconselhável acompanhamento psicológico, com opções que vão desde terapia até remédios em casos mais graves. Evitar rotinas muito estressantes é fundamental, assim como ter uma alimentação saudável.
GASTRITE NERVOSA
Em geral, é associada a uma lesão leve na parede do estômago que acaba desencadeando uma gastrite. Esse ferimento pode ser causado pelo consumo excessivo de álcool ou de medicamentos por período prolongado ou por uma doença autoimune. 
Além dos sintomas da gastrite comum, o paciente pode apresentar sangue nas fezes e dores mais intensas.
No caso da gastrite enantematosa é necessário realizar a endoscopia para a partir disso, o médico indicar o melhor tratamento.
GASTRITE ENANTEMATOSA
Esse tipo de gastrite é causado por alergias ou pelo aumento de células imunes no estômago, que promovem irritação da mucosa e, consequentemente, os sintomas de gastrite. Além do tratamento clássico, podem ser usados medicamentos corticoides.
GASTRITE EOSINOFÍLICA
O estilo de vida acelerado e o consumo de alimentos industrializados têm aumentado os quadros de gastrite. Por isso, é preciso se atentar a alguns pontos na hora de se alimentar:
evitar alimentos muito gordurosos;
respeitar o momento das refeições, comendo nos horários certos e sem pressa, pois isso ajuda muito a manter a saúde do estômago;
mastigar bem os alimentos;
dar preferência a frutas, legumes e carnes magras;
evitar ingerir grandes quantidades de comida no período noturno.
VIDEO GASTRITE E ÚLCERA
https://www.youtube.com/watch?v=i6L1yaUqQQw
ESOFAGITE
ESOFAGITE
A esofagite é uma inflamação que se desenvolve no esôfago. Ela é causada por fatores como a presença de micro-organismos, doença do refluxo gastroesofágico, alergias alimentares e alguns medicamentos. O tratamento é personalizado de acordo com a causa.
O esôfago faz a ligação entre a boca e o estômago. Ele é um órgão tubular que se movimenta para conduzir os alimentos até o estômago e pode sofrer diversas agressões, já que tudo aquilo que ingerimos passa por ali. Essas agressões podem desencadear um quadro de esofagite.
Dor ou dificuldade para engolir;
Perda de apetite;
Tosse;
Dor no peito;
Dor abdominal;
Náuseas e vômitos;
Azia;
Má digestão; 
Eructação (arrotos).
Algumas pessoas também sentem que o alimento fica preso noesôfago e não consegue completar o caminho. Essa dificuldade para engolir pode causar engasgos.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Como todo processo inflamatório, ela provoca sintomas desconfortáveis, que atrapalham o dia a dia e a qualidade de vida: 
FATORES DE RISCOS
Obesidade e número maior de gestações (devido o aumento da pressão abdominal) 
Infecção por cândida, herpes e o citomegalovírus;
Doenças autoimunes como a esclerodermia e a esofagite eosinofílica;
Ingestão acidental, ou não, de produtos químicos cáusticos;
Vômitos excessivos, como os que ocorrem nos casos de bulimia;
Álcool e cigarro;
Dieta inadequada;
Cirurgia ou radiação na área do peito e pescoço;
Uso prolongado de medicamentos como, por exemplo, os corticoides e os anti-inflamatórios;
Sistema imunológico deprimido.
ESOFAGITE INFECCIOSA
Esse tipo de esofagite é provocado por microorganismos, como bactérias, vírus e fungos. Até mesmo alguns parasitas podem estar presentes no tecido que reveste o estômago e provocar a esofagite, mas essa é uma condição mais rara. Geralmente essa inflamação acomete pessoas com a imunidade comprometida.
ESOFAGITE DE REFLUXO
O refluxo gastroesofágico é um dos grandes causadores da inflamação no esôfago. Isso acontece porque os ácidos estomacais retornam pelo esôfago, e como ele não tem proteção contra essas substâncias, elas provocam agressões e danos à mucosa, fazendo com que ela fique inflamada.
ESOFAGITE POR MEDICAMENTOS
A ingestão de alguns medicamentos pode causar irritações na mucosa do esôfago. Isso acontece, principalmente, se o fármaco ficar em contato com esse tecido por muito tempo, como quando não engolimos por completo um comprimido.
ESOFAGITE DE EOSINÓFILOS
Essa inflamação geralmente acomete pessoas que têm algum tipo de alergia alimentar. Quando o esôfago tem contato com aquilo que desencadeia a alergia, os eosinófilos, que são responsáveis pelas defesas do organismo, ficam concentrados no esôfago, reagindo às agressões da substância.
FATORES DE RISCO
Gravidez;
Obesidade;
Tabagismo;
Doenças imunossupressoras;
Histórico familiar de esofagite ou alergias alimentares.
DIAGNOSTICO
Endoscopia digestiva alta 
Exames de imagem: radiografia ou tomografia computadorizada (TC)
Testes de refluxo ácido
Testes alérgicos
A identificação da causa da esofagite durante o diagnóstico é crucial para definição do tratamento e prevenção de reincidência dessa patologia.
TRATAMENTO
O tratamento específico da esofagite depende da causa subjacente, podendo incluir a necessidade das seguintes medidas:
Medicamentos para reduzir a acidez estomacal, como inibidores da bomba de prótons (IBP) e os antagonistas do receptor H2;
Antibióticos ou antifúngicos, se a esofagite for causada por uma infecção
Mudanças na dieta: evitar alimentos que podem irritar o esôfago, como alimentos ácidos, gordurosos ou picantes
Tratamento de alergias: pode ser necessário evitar o alimento causador da alergia ou realizar imunoterapia para reduzir a resposta alérgica
Além destas, medidas simples como evitar comer antes de dormir, elevar a cabeceira da cama durante o sono e evitar roupas apertadas também podem ajudar a aliviar os sintomas da esofagite.
Vídeo esofagite:
https://www.youtube.com/watch?v=cAucID-X_qQ
ENTEROCOLITE
A enterocolite é uma doença pela qual a superfície interna do intestino sofre lesões e se inflama. No caso de ser grave, uma porção do intestino pode morrer (necrosar), ocasionando perfuração intestinal e inflamação do peritônio (camada que reveste a cavidade abdominal). 
 
A enterocolite necrosante ou necrotizante, ECN ou também chamada de NEC, é a emergência gastrointestinal mais frequente e perigosa do período neonatal, acometendo de 0,1 a 0,7% dos nascidos vivos e cerca de 7% dos bebês internados em UTI Neonatal. Além disso, ocorre em cerca de 5 - 8% dos bebês nascidos com muito baixo peso (abaixo de 1,5kg).
A doença afeta principalmente os recém-nascidos prematuros. Ainda não se identificaram completamente suas causas. Mas sabe-se que entre elas está a inadequada irrigação de sangue para o intestino que pode lesar parte do mesmo. 
As bactérias podem invadir a parede intestinal danificada e produzir gás dentro da mesma. Se a parede intestinal se perfurar, os conteúdos intestinais podem invadir a cavidade abdominal e produzir uma infecção (peritonite). Esta pode se estender à corrente sanguínea causando sepse (infecção generalizada) e até causar a morte. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Sangue nas fezes;
Inchaço do abdômen;
Abdômen endurecido;
Temperatura corporal baixa;
Quedas de pressão;   
Vômito com sangue ou coloração esverdeada.
DIAGNÓSTICO
Radiografias do abdômen
Ultrassonografia
Exames de sangue
FATORES DE RISCO
Prematuridade;
Ruptura prematura de membranas (a bolsa da mãe se rompe mais de 12 horas antes do início do trabalho de parto): O vazamento de líquido amniótico pode causar uma infecção no feto;
Distúrbio das bactérias que vivem no sistema digestivo;
Asfixia perinatal: Esse distúrbio envolve uma redução no fluxo sanguíneo para os tecidos do bebê ou uma redução no nível de oxigênio no sangue do bebê antes, durante ou logo após o parto.
FATORES DE RISCO
Doença cardíaca presente ao nascimento (doença cardíaca congênita): Defeitos congênitos do coração podem afetar a forma como o sangue flui ou afetar os níveis de oxigênio no sangue;
Anemia (baixo número de glóbulos vermelhos): Na anemia, pode ser difícil para o sangue do recém-nascido transportar um suprimento adequado de oxigênio;
Exsanguineotransfusões: Durante esse procedimento, o sangue do recém-nascido é removido e substituído, o que pode afetar o fluxo de sangue para os órgãos;
FATORES DE RISCO
Pequeno para a idade gestacional (PIG)
Fórmula infantil: O leite materno contém substâncias que ajudam a proteger as paredes do trato digestivo que as fórmulas não têm.
TRATAMENTO
Nutrição, líquidos e antibióticos administrados pela veia;
Às vezes, cirurgia.
Recém-nascidos com enterocolite necrosante permanecem no hospital e são tratados na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN).
Os tratamentos médicos e cirúrgicos atuais melhoraram o prognóstico de bebês com enterocolite necrosante. Cerca de 70% a 80% dos recém-nascidos afetados sobrevivem.
O estreitamento do intestino (estenose intestinal) é a complicação de longo prazo mais comum. A estenose ocorre em 10% a 36% dos bebês que sobrevivem a um episódio inicial de enterocolite necrosante.
 Normalmente, a estenose causa sintomas dois a três meses após o episódio de enterocolite necrotizante. Às vezes, a estenose precisa ser corrigida cirurgicamente.
PREVENÇÃO
Alimentar o recém-nascido prematuro com leite materno em vez de fórmulas lácteas;
Medidas para prevenir uma redução da saturação de oxigênio na corrente sanguínea do bebê;
Antibióticos e medicamentos antiácidos também devem ser evitados quando possível;
Mulheres grávidas em risco de parto prematuro podem receber corticosteroides para ajudar a prevenir a enterocolite necrosante.
DOENÇA DE CROHN
A doença de Crohn é uma doença intestinal inflamatória na qual a inflamação crônica normalmente envolve a parte inferior do intestino delgado, o intestino grosso ou ambos, e pode afetar qualquer parte do trato digestivo. 
Embora a causa exata seja desconhecida, um sistema imunológico com falha de inativação pode vir a resultar em doença de Crohn.
Não existe cura para a doença de Crohn.
O tratamento busca aliviar os sintomas e reduzir a inflamação
DOENÇA DE CROHN
Não se conhece ao certo a causa da doença de Crohn, mas muitos pesquisadores acreditam que uma disfunção do sistema imunológico faça com que o intestino reaja em excesso a um agente ambiental, alimentar ou infeccioso. 
Algumas pessoas podem ter uma predisposição hereditária a esta disfunção do sistema imunológico. 
O tabagismo também parece contribuir, tanto para o desenvolvimento como para a ocorrência periódica de exacerbações (ataques ou crises) da doença de Crohn. 
Contraceptivos orais podem elevaro risco da doença de Crohn.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Dor abdominal acompanhada de cólicas;
Diarreia crônica (que, algumas vezes, é sanguinolenta quando o intestino grosso está gravemente afetado);
Febre;
Perda de apetite;
Perda de peso.
COMPLICAÇÕES
Obstrução intestinal;
Ruptura do intestino;
Abscessos no abdômen (bolsas de infecção, cheias de pus);
Fístulas (canais de conexão anormais entre o intestino e a pele ou outros órgãos);
Fissuras anais (lacerações na pele do ânus e abscessos anais);
Câncer do cólon.
COMPLICAÇÕES
A doença de Crohn pode levar a complicações em outras partes do corpo. Essas complicações incluem: 
Cálculos biliares;
Absorção inadequada de nutrientes;
Infecções do trato urinário;
Cálculos renais;
Depósito de proteínas amiloides em diversos órgãos (amiloidose).
COMPLICAÇÕES
Quando a doença de Crohn provoca uma crise de sintomas gastrointestinais, a pessoa também pode apresentar o seguinte:
Inflamação nas articulações (artrite);
Inflamação na parte branca dos olhos (episclerite);
Feridas bucais (afta);
Nódulos cutâneos inflamados nas mãos e pernas.
DIAGNÓSTICO
Exames de diagnóstico por imagem (TAC ou RNM).
Colonoscopia
TRATAMENTO
Aminossalicilatos
Corticosteroides
Medicamentos imunomoduladores
Agentes biológicos
Antibióticos
Regimes alimentares
Às vezes, cirurgia
Realizar a atividade seguinte no caderno:
OBRIDADA!!!
Diferencie úlcera péptica de gastrite.
Descreva os tipos de esofagite.
Quais são os fatores de risco para enterocolite?
Na unidade de clínica médica, o paciente internado é submetido a exames clínicos, físicos e laboratoriais, processo durante o qual foi evidenciada uma doença inflamatória crônica que pode afetar qualquer parte do sistema digestório, em geral o intestino delgado e grosso. Trata-se da:
ATIVIDADE

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