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Redação Compilatória - Metodologia Projetual

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PESQUISA DE METODOLOGIA PROJETUAL 
Revisão de Literatura 
Aurus. O processo, a metodologia e o método de de-
sign. 2010. Disponível em <http://www.aurus.art.br/me-
todologia.php>. Acesso em 10 de Dezembro de 2012. 
 
A metodologia projetual trata do estudo e aperfeiçoamento 
dos métodos de acordo com a teoria de design subjacente 
e à prática profissional. Portanto, a metodologia é algo di-
nâmico, em constante evolução, com o objetivo de aprimo-
rar os métodos projetuais. 
 
 2 
VAN DER LINDEN, J.C.S; LACERDA, A.P.; AGUIAR, J.P.O. A 
evolução dos métodos projetuais. Disponível em 
<http://blogs.anhembi.br/congressodesign/anais/arti-
gos/65947.pdf>. Acesso em 10 de Dezembro de 2012. 
 
p. 2 
INTRODUÇÃO 
 
Em Arquitetura, Design e Engenharia, o projeto apresenta 
características particulares que não são apenas técnicas, 
mas refletem e têm impacto em aspectos sociais e políti-
cos. 
 
A atividade projetual, em qualquer dos campos do Design, 
implica no atendimento simultâneo de requisitos de dife-
rentes naturezas, que de algum modo afetarão aspectos 
como o desempenho, a interação com futuros usuários, o 
meio-ambiente ou a sociedade. (...) Essa visão deveria 
conduzir a uma abordagem sistêmica que considerasse o 
modo como os requisitos projetuais, sejam ergonômicos 
ou tecnológicos, por exemplo, se relacionam e se afetam. 
 
 3 
p. 3 
O CAMINHO DO PROJETO AO MÉTODO DE PROJETO 
 
O processo de acumulação de capital e o desenvolvimento 
científico e tecnológico nos séculos XVIII e XIX levaram a 
um modelo de organização do trabalho onde as funções de 
concepção e produção foram separadas, e cada uma pas-
sou a contemplar um grande número de disciplinas profis-
sionais. Essa ruptura (...) transformou o artesão em operá-
rio ou projetista (...). 
Na medida em que a atividade projetual passou a ser exer-
cida cada vez mais por especialistas, com alto nível técnico 
e/ou cultural, e na medida em que o desenvolvimento das 
técnicas de representação foi se estabelecendo como um 
sistema de informações confiável, os papéis de concepção 
e de materialização dos produtos foram se tornando cada 
vez mais distantes (...). 
 
Na Bauhaus (...) onde o perfil do profissional começou a se 
consolidar no meio acadêmico e se estabeleceram princí-
pios pedagógicos e concepções teóricas para o Design, não 
houve avanço em relação ao método de projeto. O inte-
resse pela metodologia projetual não estava presente no 
 
 4 
discurso inicial, nem surgiu como algo relevante ou notável 
no desenvolvimento das diversas fases da Bauhaus. 
 
p. 4 
Na década de 1950, enquanto os Estados Unidos e a União 
Soviética se confrontavam na Guerra Fria (...) surgiram os 
primeiros esforços por uma racionalização do processo 
projetual, principalmente com os estudos sobre metodolo-
gia desenvolvidos na Hochschule fur Gestaltung Ulm (HfG 
Ulm). 
 
Esses estudos estavam relacionados à prática profissional 
e ao reconhecimento acadêmico dessa prática. No campo 
profissional havia o objetivo de racionalizar o processo 
Projetual (...). Também havia o desejo de obter respeitabi-
lidade acadêmica para a prática projetual e para o seu en-
sino (...). Além disso, existia pressão dos estudantes das 
escolas de Design que desejavam “conhecer as motiva-
ções precisas de suas atividades, sem conformar-se com 
indicações vagas” (BONSIEPE, 1978, p. 146). 
 
(...) metodologia do design, sem a HfG Ulm, não seria 
imaginável. (...) O pensamento sistemático sobre a 
 
 5 
problematização, os métodos de análise e síntese, a justifi-
cativa e a escolha das alternativas de projeto (...) 
 
O movimento pela racionalização do processo projetual, 
com investigações e debates sobre metodologia de pro-
jeto, culminou com as Conferences on Design Methods, re-
alizadas na Inglaterra (...). 
 
(...) a realidade do projeto (...) depende da integração en-
tre as áreas profissionais envolvidas em todas as suas eta-
pas. 
 
P. 5 
Com ampliação da ideia de projeto, surgiram novos méto-
dos para gestão de desenvolvimento de produtos (...). A 
divisão dos problemas em subproblemas por si passou a 
não ser suficiente para alcançar o sucesso. Para que um 
projeto seja levado a bom termo é necessário que sejam 
explicitadas e abordadas relações (vínculos, associações, 
dependências) que existem entre os subproblemas. 
 
 
 
 
 6 
A EVOLUÇÃO DA METODOLOGIA DE PROJETO DE PRO-
DUTO 
 
A essência dos métodos desenvolvidos nos anos 1960 está 
na divisão do processo projetual em passos bem definidos. 
Esses passos podem ser genericamente descritos como: 
compreender e definir o problema; coletar informações; 
analisar as informações; desenvolver conceitos de soluções 
alternativas; avaliar e reavaliar alternativas e selecionar so-
lução (ões); testar e implementar. 
 
(...) Bruce Archer (...) sugeriu que o trabalho do designer 
combina intuição e cognição e que, com a formalização do 
processo criativo, tende a ser mais científico. 
 
p. 7 
O Design Council, do Reino Unido, formulou um modelo 
flexível para o processo de Design, com quatro fases: Des-
cobrir, Definir, Desenvolver e Distribuir (...) Double Dia-
mond (...). 
 
p. 8 
Uma característica dos primeiros modelos era a lineari-
dade. (...) Para outra vertente, que entende a incerteza 
 
 7 
como parte da natureza do processo projetual, o caminho 
não pode ser linear, simplesmente porque são necessárias 
iterações sucessivas para que o problema e a solução se-
jam modelados. À ideia de evolução paralela entre o pro-
blema e solução é dado o nome de co-evolução. 
 
L. J. March rompeu com a concepção linear, partindo da 
visão de que o problema é dependente da solução e de 
que o pensamento indutivo-dedutivo é inadequado para a 
produção da síntese no processo projetual. 
(...) a ideia de pensamento abdutivo (...) está ligada à pro-
dução (síntese) enquanto a indução e a dedução estão re-
lacionadas com a investigação (análise). Em outras pala-
vras “dedução prova o que alguma coisa deve ser; indução 
mostra que alguma coisa realmente é; abdução sugere o 
que alguma coisa poderia ser” (...). 
 
p. 9 
O processo, ou melhor, o espaço projetual envolve três 
campos de atividades: Inspiração, Idealização e Imple-
mentação. A Inspiração corresponde às circunstâncias que 
motivam a busca de uma solução (um problema, uma ob-
servação ou ambos). A Idealização envolve geração, de-
senvolvimento e teste de ideias que poderão levar a uma 
 
 8 
solução. Na Implementação trata-se do lançamento para 
o mercado. Ao longo de um projeto, os três espaços po-
dem ser explorados, em particular os dois primeiros, de 
modo a refinar ideias e tomar novos caminhos. 
 
p. 10 
O ponto de partida está na definição da estratégia, que 
descreve o plano geral de ação para o projeto e a sequên-
cia de atividades. 
 
 9 
GÓMEZ, L.S.R. et al. A coleta de informação como ali-
cerce na metodologia projetual de design gráfico. 
Disponível em <http://www.modavestuario.com/293cole-
tadeinformacao.pdf>. Acesso em 10 de Dezembro de 
2012. 
 
p. 2 
INTRODUÇÃO 
Contextualização 
 
Considerando-se que a metodologia seja equivalente a um 
conjunto de procedimentos para o desenvolvimento de um 
objeto, nesse conjunto relacionam-se: a- métodos, como 
caminho pelo qual se atinge um objetivo; b- técnicas, 
como habilidade especial para a execução de determinada 
ação ou produto; e c- ferramentas, como instrumentos ou 
utensílios empregados no cumprimento dessa ação. 
 
p. 4 
IMPORTÂNCIA DA PESQUISA NO PROCESSO PROJETUAL 
 
A pesquisa, dentro da metodologia projetual, tem um pa-
pel fundamental para a tomada de decisões do designer, 
visto que norteia as fases do projeto para a elaboração de 
 
 10 
uma solução adequada. Segundo Fuentes, “não é possível 
comunicar se não se conhece tudo o que está disponível 
sobre quem, o que, onde, como e parao que é necessário 
comunicar” (FUENTES, 2006, p.39). 
 
(...) “a pesquisa no design gráfico, que inclui todas as 
ações e métodos usados para análise de um problema, 
serve para indicar direções e estabelecer marcos de refe-
rência” (FRASCARA, 2000ª, p.78). A solução para o pro-
blema, portanto, não se dá de forma abstrata, mas sim, é 
embasada em informações e análises. 
 
Strunck coloca que “é fundamental que se tenha em 
mente que os elementos criados irão ser consumidos por 
determinado público” (STRUNCK, 2003, p.88) e que as 
pesquisas servem para conhecê-lo melhor. Também Fras-
cara (2000b) descreve que a maestria no design gráfico 
deve incluir o conhecimento das linguagens, das necessi-
dades, das percepções e dos valores culturais do público 
ao qual se dirige. (FRASCARA, 2000b, p.28.) Conhecer o 
público-alvo, portanto, é um dos pontos chaves para o de-
sencadeamento do projeto, sendo este conhecimento ob-
tido através de pesquisa. 
 
 
 11 
(...) Peón enfatiza que a fase inicial, a qual chama de pro-
blematização, consiste no reconhecimento da situação de 
projeto e seu equacionamento, sendo, portanto, uma fase 
essencial (...). “Se não for bem realizada, o sistema desen-
volvido poderá ser completamente ineficiente, justamente 
porque não atenderá às necessidades do cliente e do seu 
público” (PEÓN, 2003, p.52). 
 
p. 5 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
(...) a coleta de informações, seguida da construção de 
uma estrutura informativa completa e consistente, tem o 
propósito de conduzir o problema para as melhores solu-
ções e, principalmente, de evitar resultados superficiais. 
 
As pesquisas (...) são importantes porque norteiam o ca-
minho para o desenvolvimento da solução. Quanto mais e 
melhores forem as informações, análises e seleção das va-
riáveis e indicadores do projeto, menor o risco de erro e 
maior a possibilidade de se encontrar oportunidades para a 
solução não ficar apenas na obviedade e ser realmente 
uma solução criativa e inovadora. 
 
 12 
LUCIO, C.C. Metodologia, métodos e técnicas para o 
desenvolvimento de produtos: definição. Disponível 
em <http://mundoedesign.blogspot.com.br/2009/09/meto-
dologia-metodos-e-tecnicas-para-o.html>. Acesso em 10 
de Dezembro de 2012. 
 
Para o desenvolvimento de produtos, há uma vasta quanti-
dade de métodos e técnicas que visam resolver os proble-
mas e questões que envolvem o entorno material dos pro-
dutos existentes e em desenvolvimento [...]. Cada desig-
ner se identifica com um método e/ou técnica específica e 
cada desenvolvimento projetual requer uma situação dife-
rente. 
 
[...] a metodologia projetual não tem o objetivo de estabe-
lecer um único método de design e nem tão pouco deve 
ser confundida com receita de bolo, que quando seguida, 
proporciona um resultado previamente estabelecido. 
 
Metodologia é o estudo dos métodos, técnicas e ferramen-
tas e de suas aplicações à definição, organização e solução 
de problemas teóricos e práticos (BOMFIM, 1995). 
 
 
 13 
[...] método projetual é o processo o qual o designer faz 
uso para chegar a uma solução, considerando todas as ca-
racterísticas e processos pelos quais um produto deverá 
passar para atender satisfatoriamente às funções pré de-
terminadas. 
 
Técnicas de desenvolvimento projetual são itens utilizados 
segundo a necessidade e/ou conveniência do designer 
para auxiliar no processo de desenvolvimento do projeto. 
 
Métodos servem para auxiliar no desenvolvimento de pro-
dutos, aumentando as chances de obter êxito. 
 
Não é possível utilizar um método padronizado de planeja-
mento de produto para todos os casos. 
 
Métodos podem ser mesclados e até reinventados (com 
muito critério) de acordo com a necessidade do projeto 
e/ou equipe de desenvolvimento. 
 
 
MÉTODO DE LÖBACH 
Análise do problema (...) 
Definição do problema e dos objetos 
Alternativas de design (...) 
 
 14 
Avaliação das alternativas de design (...) 
Solução de design (...) 
 
 
BRUNO MUNARI 
DP - Definição do Problema (...) 
CP - Componentes do Problema (...) 
CD - Coleta de Dados (...) 
AD - Análise de Dados (...) 
C – Criatividade (...) 
MT - Materiais e Tecnologias (...) 
E – Experimentação (...) 
M – Modelo (...) 
V – Verificação (...) 
Desenho Final (...) 
 
 
METODOLOGIA DE BAXTER 
Planejamento do Produto (...) 
Projeto Conceitual (...) 
Projeto de Configuração (...) 
Projeto Detalhado (...) 
Projeto para Fabricação (...) 
	PESQUISA DE METODOLOGIA PROJETUAL
	Revisão de Literatura
	Aurus. O processo, a metodologia e o método de design. 2010. Disponível em <http://www.aurus.art.br/metodologia.php>. Acesso em 10 de Dezembro de 2012.

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