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E-BOOK SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA ÍNDICE CLIQUE NOS TÍTULOS PARA NAVEGAR INTRODUÇÃO 3 MOTORIZAÇÃO 7 CARROCERIA 13 CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS 26 COUPÊ 51 ROADSTER 49 CABRIO (CABRIOLET) 50 FURGÕES 46 HATCHES 27 PICAPES – PICK’UPS 35 SEDÃS 30 SUV’S (VEÍCULO UTILITÁRIO SPORT) 39 PERUA STATION-WAGON 34 MPV/VANS 43 19CONCEITOS DE SEGMENTAÇÃO VOCAÇÃO OU UTILIZAÇÃO 23CONCEITOS DE SEGMENTAÇÃO OUTROS 3 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • INTRODUÇÃO VOLTAR AO MENU INTRODUÇÃO Profissionais das redes de concessionárias do grupo Stellantis: Este material foi construído com a atenção voltada para fornecer a você um conteúdo de consulta permanente sobre o tema. A intenção é trazer informações de forma bastante objetiva e atualizada, para melhorar ainda mais seu entendimento, e claro; para aumentar seu poder de persuasão junto ao cliente. Esperamos que você o tenha como um aliado e que, somando às competências que lhe são peculiares, possa estar utilizando-o para lapidar o conhecimento, e a cada dia esteja mais preparado para enfrentar a concorrência, conquistando e mantendo fidelização dos consumidores que oportunamente consultarem você sobre a gama, oferecendo-lhe oportunidades de mostrar seu autêntico trabalho de consultoria, seja em vendas ou serviços. Importante lembrar que, atualmente, conseguir a fidelização de um cliente já não é mais o bastante. É preciso que ele seja leal, que, além de ser fiel, dê a você a oportunidade de negociar com ele novamente. Seu sucesso, na atualidade, depende de ele indicar a você outras pessoas. Você, a Montadora que você representa e a concessionária em que trabalha dependem da indicação desse cliente para manterem-se no mercado. Ele precisa ser seu “cliente advogado”. A segmentação é a ferramenta que vai ajudá-lo a vender para o seu cliente aquele veículo que ele precisa comprar. Este é o início de uma ciranda virtuosa, com várias outras grandes oportunidades. Acredite! 4 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • INTRODUÇÃO VOLTAR AO MENU CONCEITO DE SEGMENTAÇÃO Segmentar é separar uma porção de um todo, buscando uma tratativa diferenciada, ressaltando características em comum. No nosso caso, especificamente em se tratando do setor automotivo, segmentar é o recurso que utilizamos para posicionar os veículos da gama, dividindo em grupos os modelos específicos. 5 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • INTRODUÇÃO VOLTAR AO MENU PARA QUE SERVE A SEGMENTAÇÃO? A estratégia de Segmentação de Veículos tem a sua origem nos interesses da montadora em fazer com que o cliente consiga identificar de forma clara qual é o modelo/versão que está sendo ofertado, para atender a sua necessidade. Quando muito bem alinhado com os representantes diretos (os concessionários), os esforços se tornam mais facilmente direcionados a um “público-alvo”, e, consequentemente, aumenta a possibilidade de fechar negócios, podendo assim identificar mais claramente o perfil do cliente. Cabe ressaltar que o cliente nem sempre está alinhado com essa estratégia, e daí começa o grande desafio, quando entendemos que ele segmenta com base em critérios próprios, ouvindo, inclusive, opiniões de terceiros, que muitas vezes não são profissionais do ramo, o que pode levá-lo a confundir conceitos. Sendo assim, corremos o risco de deixarmos o cliente comparar veículos de segmentações diferentes, optando pela concorrência, por achar que não temos na gama o produto para atender a suas necessidades. Importante destacar ainda dentro do “Por que Segmentar?”, que é preciso estarmos atentos aos principais critérios utilizados pelo cliente para fazer sua própria segmentação. São eles: • Desejo • Necessidade • Poder de aquisição Também não menos importante é lembrar que ele vai agir com “Razão” e “Emoção”. Muito comum encontrarmos no mercado aqueles profissionais que comungam com a mesma linhagem 6 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • INTRODUÇÃO VOLTAR AO MENU PARA QUE SERVE A SEGMENTAÇÃO? de raciocínio, acreditando que o cliente compra pela “Emoção” e utiliza a “Razão” para justificar sua compra. Isto muda toda a estratégia, fato pelo qual merece especial atenção. É mais um desafio para os profissionais de vendas encontrar a melhor maneira para equalizar esses pontos no decorrer da negociação. Feitas as considerações, seguimos nesta oportunidade com a formatação deste trabalho de “Segmentação Automotiva” com base em Três Pilares de Sustentação: • Utilização • Tipo de Carroceria • Motorização O postulado de informações segue respeitando os conceitos de acordo com as normas da “FENABRAVE” (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores), considerando um grau de rigor técnico e utilizando também particularidades de cada brand, em funções de estratégias individuais de marketing. Em contrapartida, cuida para que você, profissional, esteja sempre ciente de que a “flexibilização” deve existir sempre que for conveniente, visto que o cliente pode muito bem migrar dentro da gama de um para outro segmento, em função da consultoria prestada, ou de própria vontade, e que você está mais preparado do que ele para saber qual o veículo que melhor vai atendê-lo. Esperamos que este material seja bastante útil, que você o tenha sempre em mãos, para fazer as consultas que achar necessário, e que contribua para gerar relacionamentos duradouros entre Você, o Cliente, a Concessionária e a Marca. Bom proveito! 7 | 53VOLTAR AO MENU MOTORI- ZAÇÃO As mudanças tecnológicas em relação aos propulsores estão nos desafiando a cada dia. Precisamos buscar informações, quebrar paradigmas, e nos desdobramos para assimilar novos conceitos e tendências. Por esses motivos, pensamos ser importante trazer neste material algumas informações que você possa utilizar, quando estiver tratando de segmentação com seu cliente. Começamos com os motores a combustão interna que utilizamos na gama. São conceitos básicos, mas valiosos, para uma explicação com tempero mais técnico. A tendência é que se produzam motores cada vez menores, ou seja: Cilindrada (Capacidade volumétrica dos cilindros já não é mais o que norteia os novos projetos). Precisamos de motores pequenos, leves/ compactos, para serem montados em veículos compactos, que também são uma tendência. A engenharia de projetos tem a obrigação de oferecer esses pequenos motores com alta performance e com os índices de emissões cada vez menores, para atender às regras ambientais. Aí está um verdadeiro desafio que movimenta a indústria automobilística na atualidade. O controle de emissões cada vez mais exigido funciona como se em uma contramão de direção, nos projetos de desenvolvimento de propulsores de combustão interna. Os gases nocivos precisam ser tratados com mais rigor, para atender às normas legais, sendo eles eliminados em sua totalidade quando possível, ou pelo menos transformados em menos nocivos. Esse tipo de tratamento, normalmente feito no sistema de exaustão, tendencialmente diminui significativamente a geração de energia disponível para a locomoção do veículo, diminuindo a entrega de torque e potência nas rodas. O desenvolvimento de projetos tem que estar atento a todo instante, para entregar desempenho com energia cada vez mais limpa, motivo pelo qual estamos caminhando a passos largos na busca por outras fontes. Mas a batalha continua, e propulsão interna ainda vai nos solicitar empenho e entendimento por bom tempo... SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA 8 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • MOTORIZAÇÃO VOLTAR AO MENU MOTORIZAÇÃO COMBUSTÃO CONCEITOS BÁSICOS MOTORES DO CICLO OTTO São motores que geram energia através de fogo nas partes internas dos cilindros localizados no bloco, com uma frente de chama programada, iniciada por uma centelha elétrica. Esses motores utilizam como combustível atualmente: Gasolina Pura, Gasolina Brasileira (com percentual significativo de Álcool Anidro) e, em algumasconfigurações, são adaptados para utilização de GNV (Gás Metano). Os tempos de funcionamento são: Admissão, Compressão, Combustão e Descarga. O combustível utilizado nos motores do ciclo Otto traz dentro de suas características a capacidade de não pegar fogo espontaneamente até determinada temperatura. CONCEITOS BÁSICOS MOTORES DO CICLO DIESEL Os motores do ciclo diesel, como os de Otto, também são geradores de energia através do fogo, e também trabalham com os quatro tempos: Admissão, Compressão, Combustão e Descarga. A diferença principal entre os dois é que os motores do ciclo diesel não utilizam as velas de ignição para gerar centelha e inflamar o combustível. Neste caso, a combustão é espontânea (gerada pela pressão de compressão, em função de aumento de pressão, e, por consequência, temperatura na câmara de combustão). O combustível diesel, ao contrário dos utilizados no ciclo Otto, traz em suas características a capacidade de pegar fogo espontaneamente. 9 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • MOTORIZAÇÃO VOLTAR AO MENU MOTORIZAÇÃO HÍBRIDOS Na atualidade, falamos de “híbridos”, em automóveis pensando em propulsores. O assunto em sua essência aborda também outras questões, mas é aos motores que vamos atentar neste momento. Considerados “híbridos”, neste aspecto, temos os veículos que utilizam mais de um tipo de propulsão, no caso: motores elétricos e a combustão interna, em uma mesma configuração. Dentro desse conceito, ainda temos algumas fragmentações que podem ajudar no nosso entendimento. Observando o quadro a seguir com atenção, você vai perceber claramente as diferenças principais entre os híbridos, por isto a classificação: HEV (HYBRID ELECTRIC VEHICLE) Possuem um motor a combustão e um motor elétrico alimentado por uma bateria de alta tensão. O motor a combustão pode servir para tracionar o veículo e gerar energia para a bateria que alimenta o motor elétrico. O veículo pode ser tracionado pelo motor elétrico ou pelo motor a combustão. Não são carregados na rede elétrica. Alguns exemplos no Brasil são Toyota Prius, Ford Fusion Hybrid e Corolla Altis Hybrid. 10 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • MOTORIZAÇÃO VOLTAR AO MENU PHEV (PLUG-IN HYBRID ELECTRIC VEHICLE) Neste modelo apenas o motor elétrico gera tração, e o motor a combustão é usado para alimentar a bateria, que também pode ser recarregada na rede elétrica. Como o carro não é capaz de andar diretamente com combustível líquido, ele precisa de uma bateria maior que o híbrido- paralelo, e por isso será mais caro. Exemplo: Volvo XC40. REX (RANGE EXTENDED) Semelhante ao Full híbrido, possuem um motor a combustão e um motor elétrico alimentado por uma bateria de alta tensão. O motor a combustão pode servir para tracionar o veículo e gerar energia para a bateria que alimenta o motor elétrico. A diferença básica é que a bateria pode ser recarregada na rede elétrica... Por isso o nome plug-in... Um exemplo é o BMW i8. 11 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • MOTORIZAÇÃO VOLTAR AO MENU MOTORIZAÇÃO ELÉTRICOS CONEXÃO DE CARREGAMENTO AC trifásico 11kW e DC carga rápida até 85 kW EDM – ELETRIC DRIVE MODULE Motor elétrico 87 kW e caixa de 9,6:1 PEB – POWER ELETRONIC BAY – INVERTER Carregador 11 kW trifásico ou monofásico, conversão de 40V/12V, Unidade de Controle BATERIA 42 kWh, 60 Ah ELÉTRICO A BATERIA (BEV) 12 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • MOTORIZAÇÃO VOLTAR AO MENU Sabendo que nosso foco aqui é segmentação de veículos e não Motores, não vamos aprofundar neste assunto, mas é preciso aproveitar este momento para chamar atenção (no melhor dos sentidos) para algumas situações que estão em evidência. Precisamos deixar bem claro a diferença entre um veículo equipado como motor elétrico, sendo o único gerador de energia, portanto, 100% elétrico, e um veículo híbrido, que traz em sua configuração mais de uma fonte de energia motriz, conforme visto anteriormente. Precisamos tomar muito cuidado quando comparamos motores que utilizam sistema de distribuição por correia dentada de distribuição e os motores que utilizam corrente de distribuição. Temos que lembrar que, na gama atual, utilizamos os dois tipos de sincronismo, e que, em ambos, vamos encontrar vantagens. Não se esqueça de que o cliente pode migrar dentro da gama, e então, dependendo da maneira como a qual você abordar este assunto, pode ser prejudicial no fechamento de um negócio. De forma bem clara e objetiva: não se pode defender a distribuição por corrente utilizando argumentos negativos sobre as correias dentadas, visto que temos os dois tipos de distribuição equipando os propulsores da gama atual. É preciso saber falar bem, expor as vantagens de cada um. Se você for buscar no histórico do desenvolvimento dos motores, vai perceber, por exemplo, que as correias dentadas de distribuição surgiram como uma evolução de projeto, em relação às correntes, em uma oportunidade em que as correntes traziam em suas características alguns problemas como: rumorosidade excessiva, vibrações por desbalanceamento do conjunto, preços elevados de manufatura de componentes e complexidade de reposição. Vale lembrar que alguns desses inconvenientes ficaram no passado, e que não são só esses dois tipos de ligação entre eixo ou eixos comando de válvulas e eixo de manivelas (virabrequim), que temos disponível no mercado. Temos essas ligações (entre-eixos) feitas apenas por engrenagens em projetos de maior capacidade volumétrica. Sugiro que pesquise mais informações sobre o assunto. Conhecimento nunca é demais! Como temos uma gama muito diversificada de motores, é preciso tomar um cuidado muito especial com a maneira como vamos informar ao cliente sobre as características dos motores. IMPORTANTE: 13 | 53VOLTAR AO MENU CARROCERIA Quando falamos em carroceria, o que normalmente vem à mente é o local destinado à acomodação de carga para transporte. Para falar de Segmentação e para melhor assimilação de conhecimento do assunto, é importante conhecer por outro ângulo, que é a origem da “Segmentação de Veículos”. Aquilo que nunca mudou na hora de segmentar. Carroceria de automóvel, por exemplo, é a estrutura principal (o esqueleto), também chamado de “Ossatura do veículo”. É onde começa a manufatura de um automóvel. É a sustentação de todos os componentes: Mecânicos, Elétricos, Eletrônicos, Vidros, Bancos... SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA 14 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CARROCERIA VOLTAR AO MENU CONCEITOS Basicamente temos dois tipos de Carrocerias. Vamos entender em primeira instância o conceito de Chassi/Cabine. Nesse tipo de configuração, temos uma plataforma de base, que recebe vários componentes, dentre estes, o que chamamos de “Trem de Força” (conjunto montado por motor, transmissão, diferencial e eixos), além de suspensão, freios, reservatório de combustível... Sobre essa plataforma, temos então outro componente, conhecido como “Cabine”, destinado às pessoas e bagagens CARROCERIA DO TIPO CHASSI/CABINE 15 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CARROCERIA VOLTAR AO MENU Nesse tipo de configuração de carroceria, temos todos os componentes mecânicos, elétricos, eletrônicos, bancos, vidros... montados em uma peça única, e nessa peça está inserida a estrutura inferior para suportar os componentes. Esse tipo de carroceria recebe o nome de monobloco. Projetos de veículos de configurações mais modernas, destinados a serem solicitados em velocidades mais elevadas, por longos períodos, normalmente trazem essa opção. Essa configuração passa a ser mais utilizada, principalmente, pela questão de segurança em caso de colisões. Os monoblocos são mais eficientes quando tratamos de deformações progressivas e programadas da carroceria. Observe na imagem em destaque a Coluna A (que é a coluna do para-brisa na posição vertical) e a Coluna C (que é a coluna da lateral traseira na vertical). Ambas não se deformam para cima em umabatida moderada. No caso de uma colisão frontal e traseira, por exemplo: as partes da carroceria destinadas aos componentes e às bagagens proporcionam uma deformação direcionada para baixo em suas extremidades, e com grande poder de absorção de impacto, no sentido de deslocamento para a “Célula de Sobrevivência”, onde se encontram motorista e passageiros. O próprio desenho de cada travessa, reforços ou longarinas, com seus característicos ressaltos, rebaixos e furos tecnológicos, serão os responsáveis por salvar vidas, diminuindo o impacto da colisão. São peças de estruturas rígidas, fazendo efeitos sanfona, e ainda se deslocando umas entre outras, em uma deformação calculada milimetricamente. CARROCERIA DO TIPO MONOBLOCO COLUNA A COLUNA B COLUNA C 16 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CARROCERIA VOLTAR AO MENU Também no caso das colisões laterais, em que a célula de sobrevivência já é atingida de imediato, encontramos toda uma estratégia de deformação, desta vez, baseada em travessas e reforços, nas portas, materiais especiais na coluna “B”(coluna lateral central), coluna “C”, além de efeitos torcionais programados. Importante lembrar que a carroceria é um dos itens mais importantes, é o primeiro a trabalhar, quando tratamos de “Segurança Passiva” (conceito que agrupa todos os itens de segurança desenvolvidos para diminuir as consequências de um acidente). Esses conceitos vão muito além da proteção dos ocupantes. Você observa, por exemplo: os para-choques foram extremamente robustos por muitos anos, e de certo tempo em diante passaram a ser de materiais com alto poder de flexibilidade, faróis deixam de ser de vidro e passam a ser de materiais menos cortantes, o capô do compartimento do motor tem pontos de dobra estrategicamente manufaturados, na estrutura interna. Estes itens também fazem parte de um sistema de segurança passiva, protegendo, por exemplo, pessoas que possam ser atropeladas, diminuindo a possibilidade de ferimentos graves e até a morte. Tratamos de forma sintetizada deste assunto tão abrangente e importante em um conteúdo em que esse, não é o foco, portanto, precisamos, em respeito ao produto, à tecnologia, à ciência, aos investimentos feitos constantemente, e a você, a quem dedicamos este material, sugerir que busque aprofundar mais, pesquisando em outros materiais disponíveis para a rede, com a certeza de que o conhecimento neste assunto pode ajudar muito como diferencial no fechamento de um negócio. Conhecimento nunca é demais... IMPORTANTE: 17 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CARROCERIA VOLTAR AO MENU TIPOS DE CARROCERIA COMO BASE DE SEGMENTAÇÃO Observando com atenção as carrocerias que seguem juntas a cada explicação, você deve conseguir perceber de forma bem mais clara esta divisão de conceitos que mostraremos a seguir. MONOVOLUMES Em uma visão lateral, as carrocerias de veículos segmentados como Monovolumes trazem como principal característica em suas estruturas uma conformação indefinida de separação em espaços destinados às pessoas, aos componentes mecânicos e às bagagens. Nessas configurações, normalmente encontramos a “Coluna A”, seguindo de forma bem homogênea a linha de cintura superior do capô, que traz uma inclinação bastante acentuada. Os bancos dianteiros normalmente se encontram bem projetados no sentido do eixo dianteiro, avançados em relação ao encontro da coluna do vão de porta e o vão de roda. O desenho, agora observado no sentido da traseira, passando pela “Célula de Sobrevivência” e já logo formando uma ligação direta com o compartimento de bagagem, consolida de forma definitiva a ligação interna entre ocupantes, componentes e bagagens. Esse conceito independe das dimensões da carroceria. É o formato do todo que define a classificação. 18 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CARROCERIA VOLTAR AO MENU DOIS VOLUMES Aqui já encontramos em visão lateral uma “Coluna A” com angulação totalmente diferente. A coluna é bastante inclinada, quando comparada com a linha de cintura do capô. Essa condição já é o bastante para perceber que temos um ambiente bem definido para receber o grupo motopropulsor, suspensão dianteira, caixa de direção, entre outros componentes, acomodados no layout do motor. Seguindo pela lateral, percebemos a ligação entre o espaço destinado às pessoas e às bagagens, sem nenhuma separação estrutural. TRÊS VOLUMES Seguindo com o mesmo conceito de dois volumes, quando observamos a ligação entre a frente do veículo e a célula de sobrevivência, na parte traseira destes veículos, encontramos claramente uma separação física da carroceria, com um espaço separadamente muito bem definido para bagagens, deixando entre os dois espaços, dianteiro e traseiro, motorista e passageiros acomodados de forma mais segura, no caso de colisões frontais e traseiras. 19 | 53VOLTAR AO MENU CONCEITOS DE SEGMENTAÇÃO A vocação do veículo normalmente vem sendo definida pelo cliente em função do tipo e do porte da carroceria do veículo. Em outro aspecto, existe uma ligação muito forte com as expectativas do cliente em relação ao novo carro, em um momento em que ele está norteado pela questão do tipo que mais atende ou aparenta atender as suas necessidades. VOCAÇÃO OU UTILIZAÇÃO SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA 20 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS DE SEGMENTAÇÃO • Vocação ou Utilização VOLTAR AO MENU VEÍCULOS DE PASSEIO Segmentados como veículos de passeio, estão aqueles que trazem em suas características os conceitos de utilização para o cotidiano, enquanto condução, também para o lazer, sem vínculos com a atividade monetária de quem vai utilizá-los. Ferramenta de mobilidade para usos diversos, destinada a cumprir o papel de atender à família. Um ponto de atenção para o profissional de vendas quanto aos veículos de passeio é entender bem a estrutura familiar do cliente, para então poder auxiliá-lo com mais propriedade, oferecendo o modelo/versão que realmente vai atendê-lo de forma mais completa. Importante lembrar aqui que o profissional de vendas está mais preparado do que o próprio cliente para fazer esse tipo de análise. Em muitas negociações, é possível o cliente migrar, porque confiou na sua consultoria, e se isto realmente fizer a diferença, ele será seu cliente fiel (cliente advogado). FIAT CRONOS 21 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS DE SEGMENTAÇÃO • Vocação ou Utilização VOLTAR AO MENU UTILITÁRIOS/ COMERCIAIS LEVES Neste grupo, encontramos os veículos com características de trabalho, porém respeitando o porte, entre pequenos e médios. Normalmente têm como principais características a versatilidade, a economia de combustível, baixo custo de manutenção e muita robustez, que os tornam bastante atraentes para serem utilizados em centros urbanos e pequenas viagens, em processos logísticos empresariais. Em uma particularidade comercial, podemos perceber que os comerciais leves, muitas vezes, são negociados em grandes números, para atender a frotas, a grandes empresas que utilizam transporte próprio, vinculando o transporte com faturamento. Por outra vertente, temos um volume expressivo na venda varejo, neste segmento. São empresários em fase inicial de empreendimentos, pequenas empresas que optam por transporte próprio, autônomos (para pequenos carretos particulares), e até aqueles que vão usar o veículo como único, atendendo ao negócio e ao lazer. FIAT FIORINO FIAT STRADA ENDURANCE 22 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS DE SEGMENTAÇÃO • Vocação ou Utilização VOLTAR AO MENU ESPORTIVOS Na prática, esses veículos normalmente trazem em suas características uma especial atenção para quem vai dirigir. Via de regra, vamos encontrar aqui o que tem de melhor, destinado a quem conduz o veículo. Normalmente com conteúdo focado em desempenho dinâmico para motoristas, em um pacote de conteúdos que passa por tecnologias de “Drive Orient” (Instrumentos de painel voltados para o motorista),seguindo pela melhor regulagem de som no habitáculo, porta-objetos diversos e bem orientados, instrumentos com comandados no volante, banco do motorista com regulagens especiais, painéis de instrumentos personalizáveis, de alta definição... Quanto ao design, também personalizado, curvas modernas, linhas de cintura acentuadas, utilização de spoolers e aerofólios estrategicamente distribuídos para menores coeficientes de penetração aerodinâmica, entre outros atributos. Os veículos desse segmento são também conhecidos como “GT” (Gran Turismo), sigla utilizada para definir veículos destinados à utilização em grandes viagens, mantendo altas velocidades por longos percursos, dispondo para tal de pacotes de Segurança Preventiva, Segurança Ativa e Segurança Passiva, incontestáveis, entregando o que há de mais moderno em tecnologia. ALPINE A 110 LÉGENDE GT 23 | 53VOLTAR AO MENU CONCEITOS DE SEGMENTAÇÃO OUTROS Existem outros tipos de segmentação, mas para nosso objetivo não seria relevantes o aprofundamento deles. Sendo assim, apenas para lembrar, segue a citação de alguns: SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA 24 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS DE SEGMENTAÇÃO • Outros VOLTAR AO MENU SEGMENTAÇÃO POR LETRAS CLASSE “A” MICRO CLASSE “B” SUPERMINI SMART FORTWO RENAULT TWINGO SEGMENTAÇÕES PARA MERCADOS ESPECÍFICOS • Caminhões • Ônibus • Máquinas Agrícolas • Máquinas da construção • Máquinas Rodoviárias • Caminhões “Fora de Estrada” • Entre outros 25 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS DE SEGMENTAÇÃO • Outros VOLTAR AO MENU SEGMENTAÇÃO POR PREÇO RENAULT KWID FIAT ARGO De acordo com o Preço do veículo e do poder de compra do cliente, os veículos são segmentados como possíveis ou não possíveis. O critério preço pode ser considerado como o primeiro balizador na escolha de um novo veículo, e aqui cabe atenção especial do profissional de venda, considerando dois pontos de extrema importância: • É comum o cliente não conhecer o próprio poder de compra. • O cliente compara preço sem considerar a entrega de conteúdo. Cuidado! 26 | 53VOLTAR AO MENU CONCEITOS FENABRAVE/ PARTICULARIDADES STELLANTIS SEGMENTAÇÃO Nosso trabalho está sendo postulado por conceitos de segmentação utilizados pela FENABRAVE (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), uma organização Brasileira criada em 1989, somados a alguns pontos de particularidades de cada Brand do Grupo Stellantis. Considerando e respeitando as estratégias do Grupo Stellantis, colocamos o conteúdo à disposição dos responsáveis por marketing dos “Brand’s”, solicitando que contribuam com as devidas considerações, à vontade para acrescentar ou subtrair conteúdos, permitindo, em termos, uma autorização prévia, a divulgação junto à rede e, inclusive, esclarecendo em comum acordo a sua destinação (público-alvo). SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA 27 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU HATCHES Os veículos Hatches trazem uma carroceria de dois volumes, uma grande porta na parte traseira, destinada ao acesso a compartimento de bagagens, que se encontra incorporado ao habitáculo. FIAT MOBI 28 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU HATCHES COMPACTOS COM MOTORIZAÇÃO ATÉ 1.0LTS Normalmente encontramos neste segmento os veículos considerados como de entrada da gama. Para bolsos menos comedidos, costumam ser os mais vendidos, em uma disputa acirrada, em que o cliente encontra uma enorme variedade de opções. O foco está na economia de combustível, versatilidade e baixo custo de manutenção. E podem também ser disponibilizados recheados de conteúdo, merecendo especial atenção do consultor de vendas. HATCHES COMPACTOS COM MOTORIZAÇÃO ACIMA 1.0LTS Encontramos aqui veículos com uma maior carga de tecnologia, entregando conteúdos de conforto, segurança, personalização e desempenho superior, atendendo aos clientes com um nível de exigência mais apurado, quando comparados aos modelos disponíveis no segmento anterior. FIAT UNO FIAT ARGO 29 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU PREMIUM Veículos “Premium” são aqueles que reúnem em suas configurações o que há de melhor para oferecer, somando todos os esforços para disponibilizar um conjunto de atributos completo para aqueles de gostos mais apurados, mais exigentes e que têm mais saúde financeira. Deixando a questão preço de lado, este público vai priorizar a satisfação da realização na aquisição. Normalmente vai atender pessoas que primam pelo status, novidades, e questões atuais, por exemplo: “Preservação ambiental”. É comum encontrar pessoas do ramo que “brincam” dizendo que esses veículos são as meninas dos olhos da montadora. Carregam em sua bagagem de conteúdos o que há de melhor para oferecer, dentro de um segmento bastante diferenciado, normalmente explorando pequenos detalhes, que navegam entre porta-objetos e os conhecidos “Easter Eggs”. FIAT 500 ELÉTRICO PARTICULARIDADE STELLANTIS PEUGEOT e-208 GT 30 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU SEDÃS Os veículos sedãs apresentam uma carroceria muito bem caracterizada em seus três volumes. Disponibilizam quatro portas laterais para acesso exclusivo ao habitáculo. O compartimento de bagagem é separado do habitáculo na própria estrutura da carroceria, que normalmente disponibiliza grande capacidade, determinando definitivamente a característica mais marcante dessa segmentação. Esse segmento é muito bem visto aos olhos do consumidor que pensa em um veículo para atender a família. FIAT CRONOS 31 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU SEDÃS COMPACTOS Normalmente encontramos os compactos representando a gama de entrada dessa segmentação, para um público-alvo mais maduro, exigente e seleto, quando comparado com os Hatches de entrada, por exemplo. Vale ressaltar que aqui já é bastante comum encontrar um nível de conteúdo diferenciado, o que chama a atenção no bom sentido, é claro, para a necessidade de definir claramente o que o cliente está comparando, qual o critério por ele adotado. Precisamos ficar atentos ao que estamos oferecendo e o que o cliente está avaliando! FIAT CRONOS RENAULT LOGAN 32 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU SEDÃS MÉDIOS Degrau natural superior ao público dos sedãs compactos, especialmente em famílias em que existe uma mudança no poder de aquisição, seguido muitas vezes do aumento ou amadurecimento dos membros mais jovens. Explicando melhor: mais um filho que chega à família, os namoros começam e aumentam a família. A família cresce, a saúde financeira melhora, o carro tem que acompanhar... Os sedãs médios, com suas dimensões mais expressivas, proporcionam mais conforto e conveniência, com pacotes mais generosos de componentes, quando comparados com os que são encontrados nos compactos. Esse segmento traz em sua bagagem uma sensação de segurança superior, além de um nítido tempero de status. Importante: o profissional de vendas deve acompanhar atento, através de banco de dados, esse tipo de evolução da família. Ao detectar um cliente potencial, consegue muitas vezes antecipar as expectativas de negociação. TOYOTA COROLLA FIAT VIAGGIO (FORA DE GAMA BRASIL) 33 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU SEDÃS GRANDES Os SEDÃS GRANDES são indiscutivelmente pensados para atender um público diferenciado. Notavelmente maiores que os sedãs médios, os grandes agregam pacotes tecnológicos absolutamente competentes na entrega do S.U.V.P.E (Segurança, Utilidade, Valor, Performancee Estilo), de forma completa. Transmitem imponência, sobriedade, poder de patamar superior, e, acima de tudo, a sensação de realização. Têm o público selado por executivos, pessoas maduras e estabilizadas financeiramente, com altos níveis de poder aquisitivo, e em sua maioria absoluta, homens maduros. Quando tratamos de SEDÃS GRANDES, é muito comum encontrarmos linhagens de segmentação que já o tratam como “SEDÃS GRANDES DE LUXO”; mas também encontramos materiais que tratam separadamente os veículos em questão. Quando tratados em estágios separados, os escritores trazem algumas peculiaridades de ostentação, daquelas de encher os olhos. Veja o exemplo a seguir, apresentando um veículo de luxo. DODGE CHARGER CHRYSLER 300 34 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU PERUA SW – STATION-WAGON É um dois volumes que apresenta características parecidas com a de um sedã, porém tem o teto estendido até o painel traseiro. Normalmente com um compartimento de bagagem bastante amplo, e como nos hatches, o acesso às bagagens é por uma porta, que normalmente se abre para cima. FIAT WEEKEND 35 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU PICAPES PICK’UPS Pequeno utilitário com cabine fechada. A cabine pode ser simples, estendida ou dupla, esta última podendo acomodar até cinco ocupantes. Caçamba aberta, com as laterais baixas e tampa traseira móvel. Diversos modelos trazem em suas configurações as mesmas características dos automóveis, por exemplo: rodar seguro, macio e amigável, pacotes de segurança completos e nível de conteúdos bastante recheado, com o que há de mais moderno em tecnologia. Nesse segmento cabe uma atenção especial para os conceitos “Vocação” e “Utilização”. São muitas opções, o que atualmente pode trazer dúvidas na hora da decisão, correndo risco até mesmo de se perder o negócio. O profissional precisa ficar muito atento aos detalhes de cada uma das fragmentações principais, mas também de cada modelo/versão, com seus respectivos conteúdos, para poder estar apto a auxiliar o cliente a escolher o conjunto de conteúdos que melhor atenda às suas necessidades. Fique atento! Pesquise mais! Conheça bem a sua gama e a concorrência! Com certeza você tem o produto disponível, que vai atender seu cliente. FIAT STRADA ENDURANCE 36 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU PICAPES COMPACTAS As picapes compactas podem variar entre veículos estritamente ligados ao trabalho, passando pelo veículo de uso diário, sem utilização da caçamba, e chegar ao veículo de uso mais voltado para as aventuras do final de semana. “Infinitas possibilidades”. PICAPES MÉDIAS Nesse segmento vamos encontrar as picapes maiores que as compactas, maiores que a picape TORO (motivo pela qual está segmentada em uma particularidade da montadora), e menores que as picapes segmentadas como “grandes”. FIAT STRADA VOLCANO FIAT STRADA FREEDOM FORD RANGER CHEVROLET S-10 37 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU PICAPES GRANDES Primando pela robustez, pelo conforto, por maior desempenho, segurança e tecnologia, o porte avantajado ímpar, absoluto, não passa despercebido nas ruas, proporcionando grande visibilidade ao proprietário. Esse segmento tem em suas características a possibilidade de executar trabalhos pesados, e em outros países é muito comum os clientes as adquirirem com esse propósito. Aqui no Brasil já é um pouco diferente, funcionam como picapes de passeio e aventuras, e normalmente só vão pegar no pesado, se pegarem, depois de terem sido aproveitadas, por muito tempo, nos quesitos do lazer. RAM 2500 RAM 1500 38 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU SUP’S (SUP – PICAPE UTILITÁRIA SPORT): Aqui está um exemplo típico de uma particularidade da gama do grupo Stellantis. A picape TORO não é compacta como a Strada, não é média como a Chevrolet S-10 e nem grande como a RAM. Foi segmentada como “SUP”-Pick’up Utilitária Sport, principalmente em função de um completo pacote de conteúdos, que não deixa nada a desejar, quando comparada com os veículos “SUV’s, e nem entre outros segmentos recheados de tecnologia. Um veículo completo, atendendo a vários tipos de Vocações/ Utilizações. PARTICULARIDADE STELLANTIS FIAT TORO ULTRA FIAT TORO RANCH 39 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU SUV’S (SUV-VEÍCULO UTILITÁRIO SPORT) JEEP COMPASS 40 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU SUV’S COMPACTOS Esse segmento contempla o sonho de consumo de grande parte dos consumidores brasileiros. Modernidade, robustez, sensação de segurança são algumas das características marcantes do conjunto. Tem um público- alvo amplo, de poder aquisitivo considerável. Normalmente entregam versatilidade para ser o companheiro do dia a dia, e ainda trazem em seu pacote de conteúdos tecnologias com o sistema E- locker TC+ com ABS-Plus (Fiat Pulse), e Sistema de tração 4x4, que, em alguns modelos, é um convite para aventuras mais ousadas de fins de semana. JEEP RENEGADEFIAT PULSE PEUGEOT 2008 41 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU SUV’S MÉDIOS IMPORTANTE Ainda se tratando dos veículos segmentados como SUV’S médios, não podemos deixar de enfatizar aqui uma particularidade do grupo Stellantis. Apesar de ser tecnicamente classificado como SUV Médio, o WRANGLER traz em suas características, a mais marcante de todas, sua vocação totalmente destinada aos propósitos off-road, oferecendo um nível de conteúdo que resulta em eficácia incomparável. Mais uma vez cabe aqui um cuidado muito especial do profissional de vendas para não deixar o cliente fazer comparações erradas, principalmente quando se tratar de veículos da concorrência. Aqui temos um grande diferencial. Fique atento! JEEP WRANGLER PEUGEOT 3008 42 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU SUV’S GRANDES Nesse segmento vamos encontrar os SUV’s que trazem em seu DNA o estilo marcante do automóvel que vai atender a um público mais seleto, mais exigente, mas com características especiais, buscando dentro do “Size-Impression” as marcas da Imponência, da Robustez e do Status. Esses veículos ainda mantêm a propriedade de conduzir os ocupantes fiéis a esse segmento, por onde quer que queiram, seja no dia a dia, nos grandes centros urbanos, nas propriedades rurais, ou mesmo nas aventuras em pisos não pavimentados. Apresentam-se em uma grande diversidade de variações no estilo das carrocerias, tendo em comum o porte avantajado, que transmite Status e Imponência ao condutor (Verdadeira sensação de poder). Seu público é bem definido entre pessoas maduras, de alto poder aquisitivo, e que valorizam os sistemas 4x4 ofertados, em função de segurança e versatilidade. JEEP COMMANDER (GRANDE) JEEP GRAND CHEROKEE (EXTRA GRANDE) 43 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU FIAT IDEA MPV (MONOVOLUME) & VANS PASSAGEIRO 44 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU MINIVANS Apresentam geralmente carrocerias do tipo “Monovolume”, frente curta e porta-malas dividem o espaço com o habitáculo. As portas traseiras, dependendo da configuração, podem ser abertas para cima ou para as laterais. Se você perceber no detalhe da coluna “A” do Fiat Idea, vai notar que ele traz características bem maismarcantes de um monovolume do que o Fiat Doblo, este também tecnicamente segmentado como Minivan. Considerando as características técnicas da carroceria do Doblo, percebe-se que temos um exemplar de dois volumes. Lembrando-se do que leu neste material quando estávamos definindo carroceria, você consegue perceber muito claramente o desenho da carroceria no ponto de encontro entre o Capô e a Coluna “A”, que, no caso do Doblo, traz uma inclinação completamente diferente do IDEA. Se conseguir identificar isto com facilidade, parabéns! Sinal de atenção ao que está lendo. Muito bom! Caso tenha encontrado dificuldade em fazer essa análise, a sugestão é que reveja o assunto que trata de carroceria, enquanto características estruturais. FIAT DOBLÒ FIAT IDEA 45 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU VANS Nesse segmento, vamos encontrar veículos maiores, normalmente destinados ao transporte de uma quantidade mais expressiva de passageiros. Temos uma característica aqui que cabe atenção especial do profissional de vendas: Observe que, apesar do tamanho, estamos tratando de um monovolume, em sua maioria absoluta. É importante o cliente escolher dentro da proposta de serviço se ele vai optar por mais pessoas ou mais bagagens, visto que o espaço é comum para ambos. As configurações podem vir prontas ou serem adaptadas conforme a solicitação do cliente, junto a empresas especializadas (implementadoras). Exemplos: O veículo vai ser destinado ao transporte urbano, portanto, o ideal é que se tenha mais espaço para pessoas, em detrimento do espaço que será destinado às bagagens. O veículo vai ser destinado ao transporte rodoviário de pessoas, e ou translados aeroporto/hotel. É preciso pensar em um espaço maior para acomodar bagagens, resultando em menos pessoas, mas com a vantagem de aumentar o conforto, com essa nova proposta. Onde é que o profissional de vendas entra nessa situação? É preciso conhecer essas possibilidades, conhecer as empresas implementadoras, entender a lógica da distribuição de assentos, e também, não menos importante, a legislação vigente sobre a questão, para poder dar ao cliente a devida consultoria que merece. A sugestão para aqueles que trabalham com esse segmento é que pesquisem em outras fontes sobre o assunto, visto que aqui não aprofundamos, por não ser nosso foco. Fique atento! Excelentes oportunidades podem surgir, com uma boa consultoria oferecida sobre esse segmento. FIAT DUCATO PEUGEOT BOXER 46 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU FIAT DUCATO FURGÕES 47 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU FURGÕES COMPACTOS São veículos destinados ao transporte de cargas com maior característica volumétrica do que peso, primando pela versatilidade, economia e baixo custo de manutenção. Utilizados principalmente em sistemas de distribuição logística de grandes centros urbanos, fazendo parte de grandes frotas, e atendendo também a pequenas viagens entre cidades vizinhas. Também muito comum a utilização em pequenas empresas, principalmente na fase inicial, atendendo aos empresários que fazem uso do transporte como valor agregado ao negócio. FIAT FIORINO 48 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU FURGÕES GRANDES Ainda trazendo como característica-raiz uma carroceria da segmentação monovolume, e nestes, em grandes dimensões, os Furgões Grandes são destinados aos transportes de carga e também de passageiros, quando devidamente implementados para tal. Há outras diversas aplicações que vão depender da versão e de possíveis adaptações, para execução das transformações. Esse segmento atende a transportadoras e empresas que fazem do transporte seu negócio principal ou atividade agregada. São diversas as variáveis encontradas na utilização desse segmento. Como abordado anteriormente sobre VANS, fica registrada a observação da necessidade de pesquisar e se inteirar mais sobre o assunto, vislumbrando a possibilidade de aumentar ainda mais seu poder de fechamento, quando tratando com clientes que às vezes, são bastante esclarecidos sobre o assunto. Lembre-se: saber é poder mais! CITROËN JUMPY (GRANDE) FIAT DUCATO (EXTRA GRANDE) 49 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU AUDI TTS ROADSTER Segmento popularizado nos EUA para um veículo de dois lugares, e sem teto fixo, sem janelas retráteis (com janelas retráteis o veículo passa a ser tecnicamente um Cabriolet, e não um Roadster), e com para-brisas aparafusado, ao invés de integrado na carroceria, feito geralmente pensando em ser esportivo e não um carro de corrida. 50 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU FIAT 500 CABRIO CABRIO (CABRIOLET) Um conversível (português brasileiro) ou descapotável (português europeu), também chamado de “Cabriolé”. É um estilo de carroceria de automóveis em que o teto pode ser removido e depois recolocado. Deste modo ele pode ser convertido entre as funções de carro aberto ou fechado, por possuir as janelas laterais. É mais comum encontrar os tetos em tecidos, mas também, em algumas versões de maior complexidade, é possível encontrar esses veículos com teto no mesmo material que o restante da carroceria. 51 | 53 SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA • CONCEITOS FENABRAVE/PARTICULARIDADES STELLANTIS • SEGMENTAÇÃO VOLTAR AO MENU ALPINE A 110 LÉGENDE GT COUPÊ Este formato permite que o veículo tenha dois ou quatro assentos. São os esportivos, com teto baixo e trazendo visualmente a coluna traseira “Coluna C” inclinada, como uma das características comuns mais marcantes no segmento. O modelo é encontrado mais comumente com duas portas laterais. Atualmente, a designação se refere a automóveis de capota fixa, e é mais comum encontrar esses veículos com a configuração para dois ocupantes. 52 | 53VOLTAR AO MENU ENCERRAMENTO Chegamos ao final desta jornada! É só mais uma possibilidade de um novo começo! Com a certeza de estarmos disponibilizando um conteúdo importante e elaborado com muito cuidado e respeito ao leitor, esperamos que você faça um bom proveito e que o mesmo sirva de auxílio em suas atividades cotidianas. Por favor, releia os tópicos que porventura não ficaram claros para você. Fique atento às figuras ilustrativas, que têm como objetivo fixar os conceitos abordados. Consulte os assuntos separadamente quando precisar. Consulte outras fontes. Se possível, pesquise mais e aprofunde seu conhecimento sobre cada assunto abordado. Este material é seu. Tenha-o em mãos sempre que precisar... Boa Sorte! Bons negócios! Fontes de consulta: Gamas das Marcas do Grupo Stellantis, FENABRAVE, Revistas Especializadas, Biblioteca Técnica do Instituto ISVOR Robson Nascentes Passini SEGMENTAÇÃO AUTOMOTIVA
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