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Atividades Aquáticas 130

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UNIDADE 2 | METODOLOGIA DO ENSINO DE ATIVIDADES AQUÁTICAS
aquática da braçada. Em relação ao alinhamento horizontal, alguns nadadores 
mantêm a cabeça um tanto elevada, acarretando o abaixamento do quadril, 
aumentando, assim, a força de arrasto. De acordo com Massaud (2004), a cabeça 
deve permanecer apoiada na água, passando junto à parte posterior ou mediana 
das orelhas.
3 PERNADA
Os movimentos de pernas do nado costas são realizados alternadamente 
com trajetórias descendente, ascendente e laterais de acordo com o rolamento do 
tronco (MASSAUD, 2004).
 
A trajetória descendente de pernada inicia-se com o dorso de um dos pés 
alinhado com a superfície da água, com a perna estendida, posição que deverá 
permanecer até o final da fase descendente. Ao final desta fase, ocorrerá uma 
ligeira flexão da coxa sobre o tronco e da perna sobre a coxa, fazendo com que 
haja uma pequena elevação do joelho (sem que este atinja a superfície) para uma 
posterior extensão vigorosa da perna. Os pés deverão estar com flexão plantar 
e em inversão, procurando aproveitar bem a pressão realizada pelo dorso e 
pela perna (fase ascendente e lateral). Já no movimento descendente, a perna se 
mantém estendida, com o pé em flexão plantar, realizando a pressão sobre a água 
com a planta do mesmo (MASSAUD, 2004).
Para o autor, a pernada é muito importante para garantir a estabilização do 
nado costas, uma vez que os movimentos diagonais de braços submersos tendem 
a desalinhar o corpo, por isso, as pernadas diagonais, provavelmente, ajudam a 
contrabalançar esses movimentos potencialmente prejudiciais dos braços. Neste 
sentido, as pernas devem dar pernadas na direção geral de rotação do corpo, de 
modo que a natureza diagonal dessas pernadas possa facilitar o rolamento do 
corpo e cancele as tendências dos movimentos dos braços de empurrar o corpo 
para cima, para baixo e para os lados (MASSAUD, 2004). 
4 BRAÇADA
4.1 ENTRADA
A entrada do nado costas deve ser feita à frente da cabeça, entre a linha 
central e desta e a linha da direção do ombro. O braço deve estar estendido, com 
a palma da mão voltada para fora, de modo que a ponta do dedo mínimo seja a 
primeira parte do braço a entrar na água. Ela deve deslizar para dentro da água, à 
frente, de lado, com a palma da mão ligeiramente voltada para fora (MASSAUD, 
2004). Conforme o autor, alguns treinadores são rigorosos em termos da exatidão 
do ponto de entrada da mão na água, a qual deverá ser executada na direção do 
ombro, tal qual representa a figura a seguir.

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