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120 UNIDADE 2 | METODOLOGIA DO ENSINO DE ATIVIDADES AQUÁTICAS aquática da braçada. Em relação ao alinhamento horizontal, alguns nadadores mantêm a cabeça um tanto elevada, acarretando o abaixamento do quadril, aumentando, assim, a força de arrasto. De acordo com Massaud (2004), a cabeça deve permanecer apoiada na água, passando junto à parte posterior ou mediana das orelhas. 3 PERNADA Os movimentos de pernas do nado costas são realizados alternadamente com trajetórias descendente, ascendente e laterais de acordo com o rolamento do tronco (MASSAUD, 2004). A trajetória descendente de pernada inicia-se com o dorso de um dos pés alinhado com a superfície da água, com a perna estendida, posição que deverá permanecer até o final da fase descendente. Ao final desta fase, ocorrerá uma ligeira flexão da coxa sobre o tronco e da perna sobre a coxa, fazendo com que haja uma pequena elevação do joelho (sem que este atinja a superfície) para uma posterior extensão vigorosa da perna. Os pés deverão estar com flexão plantar e em inversão, procurando aproveitar bem a pressão realizada pelo dorso e pela perna (fase ascendente e lateral). Já no movimento descendente, a perna se mantém estendida, com o pé em flexão plantar, realizando a pressão sobre a água com a planta do mesmo (MASSAUD, 2004). Para o autor, a pernada é muito importante para garantir a estabilização do nado costas, uma vez que os movimentos diagonais de braços submersos tendem a desalinhar o corpo, por isso, as pernadas diagonais, provavelmente, ajudam a contrabalançar esses movimentos potencialmente prejudiciais dos braços. Neste sentido, as pernas devem dar pernadas na direção geral de rotação do corpo, de modo que a natureza diagonal dessas pernadas possa facilitar o rolamento do corpo e cancele as tendências dos movimentos dos braços de empurrar o corpo para cima, para baixo e para os lados (MASSAUD, 2004). 4 BRAÇADA 4.1 ENTRADA A entrada do nado costas deve ser feita à frente da cabeça, entre a linha central e desta e a linha da direção do ombro. O braço deve estar estendido, com a palma da mão voltada para fora, de modo que a ponta do dedo mínimo seja a primeira parte do braço a entrar na água. Ela deve deslizar para dentro da água, à frente, de lado, com a palma da mão ligeiramente voltada para fora (MASSAUD, 2004). Conforme o autor, alguns treinadores são rigorosos em termos da exatidão do ponto de entrada da mão na água, a qual deverá ser executada na direção do ombro, tal qual representa a figura a seguir.
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