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P ág in a1 QUEDA EM PESSOA IDOSA P ág in a2 FACUMINAS A história do Instituto Facuminas, inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a Facuminas, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A Facuminas tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. P ág in a3 Sumário FACUMINAS ............................................................................................................. 2 Introdução ................................................................................................................ 4 Queda em idosos: um problema de saúde pública ............................................... 6 Causas e consequências da queda em idosos ...................................................... 8 Causas ..................................................................................................................................... 9 Consequências ...................................................................................................................... 11 Sintomas ................................................................................................................. 13 Diagnóstico ............................................................................................................ 15 Prevenção de quedas ............................................................................................ 17 Avaliação ................................................................................................................ 25 Tratamento ............................................................................................................. 26 Referências............................................................................................................. 28 P ág in a4 Introdução Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2015), o envelhecimento populacional é um processo mundial que ocorre de forma mais acentuada, atualmente, nos países em desenvolvimento, dentre os quais o Brasil. Em conjunto com essa transição demográfica, ocorre também a epidemiológica, que se traduz num aumento da incidência de doenças crônicas, degenerativas e incapacitantes. Tais doenças, associadas as modificações fisiológicas decorrentes do envelhecimento humano, aumentam o risco de quedas em idosos (ALVES et al, 2014). Figura 1 – Queda em idosos As quedas, nessa conjuntura, passam a ser eventos preocupantes. No Brasil, aproximadamente 30% dos idosos caem a cada ano e este percentual aumenta para 50% entre aqueles com idade acima de 80 anos (SIQUEIRA et al, 2011; CUNHA; LOURENÇO, 2014). As quedas são caracterizadas pela mudança não intencional de posição do indivíduo para um nível inferior em relação a sua posição inicial, e que não tenha P ág in a5 resultado de um fator intrínseco (como um acidente vascular cerebral ou uma síncope) ou de um acidente inevitável (GANANÇA et al, 2006). As quedas ameaçam a independência dos idosos e causam uma cascata de consequências individuais e socioeconômicas. No entanto, os médicos muitas vezes desconhecem as quedas em indivíduos que não apresentam lesões porque normalmente a história e o exame físico de rotina não incluem avaliação específica para quedas. Muitos idosos se tornam relutantes em relatar uma queda porque a atribuem ao processo de envelhecimento ou por temer posterior restrição de suas atividades ou serem institucionalizados (RUBENSTEIN, 2019). Pois bem, como esta introdução deixou claro, o caderno tem como objetivo discorrer sobre a queda em idosos, desde as causas, consequências, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção deste evento sinistro. P ág in a6 Queda em idosos: um problema de saúde pública O crescimento acelerado da população de idosos em várias partes do mundo gera, como consequência, aumento da prevalência de doenças crônico- degenerativas, especialmente das “grandes síndromes geriátricas”, entre as quais se destacam as quedas (MACIEL, 2009). A queda é um evento bastante comum e devastador em idosos. Embora não seja uma consequência inevitável do envelhecimento, pode sinalizar o início de fragilidade ou indicar doença aguda. Além dos problemas médicos, as quedas apresentam custo social, econômico e psicológico enormes, aumentando a dependência e a institucionalização. Estima-se que há uma queda para um em cada três indivíduos com mais de 65 anos e, que um em vinte daqueles que sofreram uma queda sofram uma fratura ou necessitem de internação. Dentre os mais idosos, com 80 anos e mais, 40% caem a cada ano. Dos que moram em asilos e casas de repouso, a frequência de quedas é de 50%. A prevenção de quedas é tarefa difícil devido a variedade de fatores que as predispõem (BRASIL, 2009). Dentre outras síndromes, as quedas representam grave problema de saúde pública, cuja dimensão tem sido despercebida pela sociedade brasileira e cujo impacto não tem sido discutido adequadamente nos meios acadêmicos (com raras exceções), menos ainda no âmbito das políticas de saúde. Além disso, as quedas não despertam a devida atenção da maioria dos médicos e de outros profissionais da saúde, que ainda as consideram inevitável com o envelhecimento. As quedas são, na realidade, eventos mórbidos multifatoriais, causadores de lesões, de distúrbios emocionais, de declínio funcional e morte (EDELBERG, 2001 apud MACIEL, 2009), cujas causas podem ser diagnosticadas e prevenidas, com consequente redução de morbidade, mortalidade e custos financeiros. Para isso, é necessário que se instrua a comunidade, que se formem profissionais e que se apliquem protocolos validados de avaliação e intervenção no nível de atenção primária de saúde por equipes adequadamente treinadas. P ág in a7 A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG, 2013) enfatiza que as projeções indicam que até o ano de 2025, a população idosa brasileira corresponderá a mais de 34 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. O aumento da população idosa é uma conquista, mas ao mesmo tempo um desafio, já que o envelhecimento traz consigo algumas condições típicas desta faixa etária, entre elas: a instabilidade postural e a uma série de situações que elevam o risco de desequilíbrio e quedas. A ocorrência de quedas é comum, mas não é normal do envelhecimento. Cerca de 30% das pessoas idosas caem a cada ano. Essa taxa aumenta para 40% entre os idosos com mais de oitenta anos e 50% entre os que residem em Instituições de Longa Permanência. No Brasil, segundo os dados do Projeto Diretrizes/SBGG de 2008, 28 a 38% das pessoas com mais de 65 anos, 32 a 42% de pessoas com mais de 75 anos e 51% de pessoas acima de 85 anos sofrem quedas. Segundo dados do DATASUS, em 2004, a taxa de mortalidade hospitalar nas pessoas idosas por quedafoi 55%. Conforme levantamento do Ministério da Saúde, o número de internações de idosos em razão de fraturas do fêmur, causadas principalmente por quedas, cresceu 37% entre 2000 e 2007. Enfim, a queda representa um grave problema de saúde pública devido as suas consequências que vão desde lesões leves, medo de cair repetidas vezes, até fraturas, dependência, hospitalização e institucionalização, o que causa impacto na sociedade como um todo, pelos prejuízos físicos, psicológicos e sociais. P ág in a8 Causas e consequências da queda em idosos As quedas em idosos são geralmente resultado de uma complexa interação entre diferentes fatores de risco que podem ser classificados em três categorias: intrínsecos, extrínsecos e comportamentais. a) Os fatores de risco intrínsecos incluem as características relacionadas ao próprio idoso, tais como a idade, a capacidade funcional, a presença de doenças crônicas e de distúrbios da marcha. Acuidade visual, sensibilidade ao contraste, percepção de profundidade e adaptação ao escuro declinam. As alterações dos padrões de ativação muscular e a capacidade de gerar força muscular e velocidade suficientes podem prejudicar a capacidade de manter ou recuperar o equilíbrio em resposta a perturbações (p. ex., pisar em superfície irregular, colisão). Na verdade, fraqueza muscular de qualquer tipo é um importante preditor de queda (RUBENSTEIN, 2019) b) Os fatores de risco extrínsecos são aqueles relacionados ao ambiente no qual o idoso se encontra, e incluem superfícies irregulares, pisos escorregadios, iluminação inadequada, tapetes soltos e escadas sem corrimão. Em outras palavras, o risco é maior quando o ambiente exige maior controle postural e mobilidade (p. ex., ao caminhar sobre uma superfície escorregadia) e quando o ambiente não é familiar (p. ex., quando se muda para uma nova casa). c) Os fatores de risco comportamentais ou situacionais se referem ao uso e à percepção do espaço em relação à demanda imposta pelo ambiente e a capacidade funcional do idoso (MAIA et al, 2011; BRASIL, 2006). Para Rubenstein (2019), certas atividades ou decisões podem aumentar o risco de quedas e lesões relacionadas. Os exemplos são andar enquanto fala ou se distrair com multitarefas e não notar um perigo ambiental (p. ex., uma sarjeta ou degrau), correr para o banheiro (à noite, quando não totalmente desperto ou quando a iluminação é inadequada) e correr para atender ao telefone. P ág in a9 A maioria das quedas nos idosos são causadas pela interação entre diversos fatores de risco e o conhecimento sobre estes é importante para a prevenção (SILVA et al, 2014). Essas informações fazem parte de um amplo campo de pesquisas e preocupações que tomam as quedas em idosos como eventos de enorme relevância para a saúde pública, devido a sua frequência, morbidade e elevado custo social e econômico. Além disso, mostram que a prevenção está intimamente atrelada a fatores de riscos, isto é, a elementos que podem promover ou associar-se ao desencadeamento de um evento indesejado, e não raramente grave, mesmo não sendo necessariamente o fator causal. MORSCH, MYSKIW, MYSKIW (2016) ressaltam que é nesse contexto que diversas pesquisas procuram identificar os fatores de risco com o objetivo de desenvolver programas efetivos de prevenção de quedas em idosos. Causas As quedas podem ser causadas por problemas físicos que comprometem a mobilidade ou o equilíbrio, perigos no entorno, ou situações potencialmente perigosas. A maior parte das quedas ocorre quando várias causas interagem. Por exemplo, pessoas com doença de Parkinson e visão comprometida (problemas físicos) podem tropeçar em um fio (um perigo do entorno) ao apressarem-se para atender ao telefone (uma situação potencialmente perigosa). O problema físico da pessoa é afetado por alterações devido ao envelhecimento, capacidade física, distúrbios presentes e medicamentos usados. O problema físico provavelmente tem um efeito maior no risco de queda do que os perigos do entorno e as situações perigosas. Não apenas um problema físico ruim ou comprometido aumenta o risco de quedas, mas isso também afeta como as pessoas respondem aos perigos e situações perigosas. Anote aí! Os comprometimentos físicos que aumentam o risco de queda incluem aqueles envolvendo: P ág in a1 0 Equilíbrio ou marcha. Visão. Sensação, particularmente nos pés. Força muscular. Cognição. Pressão arterial ou batimento cardíaco. O uso de medicamentos que afetam a atenção (por exemplo, analgésicos opioides, medicamentos ansiolíticos e alguns medicamentos antidepressivos) ou que reduzem a pressão arterial (por exemplo, anti-hipertensivos, diuréticos e alguns medicamentos que afetam o coração) também pode aumentar o risco de queda. Os perigos no entorno são responsáveis por muitas quedas. As quedas podem ocorrer quando as pessoas não percebem um perigo ou não respondem rapidamente após perceberem o perigo. Os perigos ambientais que aumentam o risco de queda incluem Iluminação inadequada. Tapetes soltos. Pisos escorregadios. Fios elétricos ou extensões ou objetos no meio do caminho. Calçadas desniveladas ou meios-fios quebrados. Pouca familiaridade com os arredores. A maior parte das quedas ocorre dentro das casas. Algumas acontecem quando as pessoas estão paradas. Mas a maioria ocorre quando as pessoas estão se movendo – levantando ou sentando na cama ou em uma cadeira, ou no vaso sanitário, andando, ou subindo ou descendo escadas. Ao se moverem, as pessoas podem tropeçar ou cambalear, ou perder o equilíbrio. Qualquer movimento pode ser perigoso. Mas se as pessoas estiverem com pressa ou se sua atenção estiver dividida, os movimentos se tornam ainda mais perigosos. Por exemplo, ir ao P ág in a1 1 banheiro (especialmente à noite, quando não estão totalmente despertos ou quando a iluminação pode ser ruim) ou atender ao telefone ou conversar em um telefone sem fio pode tornar o ato de caminhar mais perigoso. Consequências Cair, principalmente várias vezes, aumenta o risco de lesões, hospitalização e morte, principalmente em indivíduos idosos frágeis e com comorbidades preexistentes (p. ex., osteoporose) e déficits nas atividades da vida diária - AVD (p. ex., incontinência). As complicações a longo prazo podem incluir redução da função física, medo de cair e institucionalização. Quedas, supostamente, contribuem para mais de 40% das internações em clínicas de repouso. Mais de 50% das quedas dos idosos resultam em lesões. Embora na maioria das vezes as lesões não sejam graves (p. ex., contusões, escoriações), as quedas relacionadas às lesões são responsáveis por cerca de 5% das hospitalizações em indivíduos com ≥ 65 anos. Cerca de 5% das quedas resultam em fraturas do úmero, punho ou pelve. Cerca de 2% das quedas resultam em fratura de quadril. Figura 2 – Idoso com fratura no quadril P ág in a1 2 Outras lesões graves (p. ex., cabeça e lesões internas, lacerações) ocorrem em cerca de 10% das quedas. Algumas lesões relacionadas a quedas são fatais. Cerca de 5% das pessoas idosas com fratura de quadril morrem enquanto hospitalizadas. A mortalidade geral em 12 meses após fratura de quadril varia de 18 a 33%. Cerca da metade dos indivíduos idosos que caem não pode se levantar sem ajuda. Permanecer no chão por mais de 2h após a queda aumenta o risco de desidratação, úlceras de pressão, rabdomiólise, hipotermia e pneumonia. A função e a qualidade de vida podem se deteriorar drasticamente após a queda; pelo menos 50% dos idosos deambulatórios antes de fraturar o quadril não recuperam seu nível anterior de mobilidade. Após a queda, o idoso pode ter medo de cair novamente e a mobilidade, às vezes, é reduzida por falta de confiança. Algumaspessoas podem evitar certas atividades (p. ex., compras, limpeza) devido a esse medo. A diminuição da atividade pode aumentar a rigidez articular e fraqueza, reduzindo ainda mais a mobilidade. Anote aí! Um dos responsáveis pelo Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), que analisou a prevalência e os fatores associados a quedas entre idosos brasileiros em áreas urbanas, Pimentel (apud BOLONEZI, 2019) ressalta que os resultados encontrados são preocupantes. O ELSI-Brasil mostrou que entre 4.174 idosos 25% já tiveram uma queda. A maior ocorrência foi em mulheres a partir dos 75 anos. O estudo foi financiado pelos ministérios da Saúde e da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação, De acordo com o estudo, os principais fatores associados a quedas, além do aumento da idade e do sexo, são: Medo de cair devido a defeitos nos passeios; Medo de atravessar a rua; Artrite ou reumatismo; Depressão; P ág in a1 3 Diabetes. Pimentel (apud BOLONEZI, 2019) esclarece que os fatores associados a queda de uma pessoa idosa devem ser observados com cuidado. “No caso da diabetes, complicações como a diminuição da visão podem levar os idosos a diminuir suas atividades e aumentar as chances de cair. Outro fato curioso é a maior ocorrência de quedas entres aqueles que relataram medo de cair por defeitos nos passeios e medo de atravessar a rua. Por isso, a importância da integralidade no planejamento de medidas preventivas, que verifique, além de questões ambientais, também problemas relacionados à saúde das pessoas idosas”, esclarece. Sintomas P ág in a1 4 Frequentemente antes de cair, as pessoas não têm sintomas. Há pouco ou nenhum sinal quando um perigo do entorno ou uma situação perigosa pode resultar em uma queda. No entanto, se uma queda é parcial ou completamente decorrente do problema físico da pessoa, os sintomas podem ser percebidos antes da queda. Os sintomas podem incluir: Tontura; Fraturas; Batimentos cardíacos irregulares ou rápidos e palpitantes (palpitações) Podemos falar em quedas da própria altura as quais podem se dever a fatores internos (condições fisiológicas) ou a fatores externos (ambientais). As primeiras ocorrem, por exemplo, quando o paciente sofre um desmaio inesperado, como acontece com os epilépticos. Pode acontecer também por uma fratura espontânea em pacientes com doenças ósseas ou osteoporose ou em pacientes que, por qualquer razão, perderam o equilíbrio (bêbados, por exemplo) ou apresentaram tonteiras por vários motivos. Pessoas com deficiências motoras ou que estejam mentalmente confusas ou desorientadas têm maior probabilidade de sofrerem quedas. As segundas são quedas em que a pessoa cai por ter escorregado, tropeçado, embaraçado os pés em fios ou tapetes, por exemplo. Alguns fatores favorecem as quedas da própria altura: chão escorregadio, calçados inapropriados, objetos deixados pelo chão (principalmente brinquedos), escadas, uso de álcool e drogas, acidentes da marcha, animais soltos dentro de casa, buracos nas calçadas, etc. (ABCMED, 2018). Após uma queda, as lesões são comuns e tendem a ser mais graves com a idade. Mais de metade das quedas resultam em pelo menos uma lesão leve, como um hematoma, um ligamento torcido ou uma distensão muscular. As lesões mais sérias incluem fraturas ósseas, torção de ligamentos, cortes profundos e dano aos órgãos como rim e fígado. Cerca de 2% das quedas resultam em um quadril quebrado. Outros ossos (na parte superior do braço, pulso, costas e pelve) são quebrados em cerca de 5% das quedas. Algumas quedas resultam em perda de consciência ou traumatismo craniano (RUBENSTEIN, 2019). P ág in a1 5 As quedas podem causar ainda mais problemas se a pessoa não se levantar ou pedir ajuda na mesma hora. Uma situação destas pode ser assustadora e pode fazer com que a pessoa se sinta desamparada. Permanecer no chão, mesmo que por poucas horas, pode levar a problemas tais como Desidratação Baixa temperatura corporal (hipotermia) Pneumonia Rabdomiólise (degradação muscular que pode levar a danos ou insuficiência renal) Úlceras de decúbito Os efeitos de uma queda podem durar por um longo tempo. Cerca de metade das pessoas que podiam andar, após caírem e quebrarem o quadril já não o podem fazer tão bem como antes, mesmo após tratamento e reabilitação. Pessoas que caíram podem desenvolver um medo de cair que os priva de sua autoconfiança. Como resultado, eles podem ficar em casa e desistir de suas atividades, como fazer compras, visitar os amigos e fazer a limpeza. Quando as pessoas ficam menos ativas, as articulações podem enrijecer e os músculos podem enfraquecer. O enrijecimento articular e a fraqueza muscular podem aumentar o risco de quedas e fazer com que permanecer ativo e independente seja mais difícil. Para muitas pessoas, as quedas parecem ser uma consideração importante na decisão de se mudarem para uma casa de repouso ou para uma residência de vida assistida. Por todos esses motivos, as quedas podem reduzir enormemente a qualidade de vida. Algumas quedas podem ser graves e resultar em morte. A morte pode ocorrer imediatamente – por exemplo, quando a cabeça bate contra uma superfície dura e causa sangramento descontrolado no cérebro ou próximo a ele. É muito mais comum a morte ocorrer posteriormente, resultando de complicações de lesões sérias causadas pela queda. Diagnóstico P ág in a1 6 O diagnóstico é realizado por meio de avaliação de um médico e às vezes, através de exames laboratoriais. É de vital importância que as pessoas informem seu médico caso tenham sofrido uma queda, mesmo que o médico não tenha perguntado, para que o médico possa descobrir motivos tratáveis por trás da queda. As pessoas que sofreram quedas podem ficar relutantes em contar ao médico porque acham que isto faz parte do envelhecimento, principalmente se não tiverem se machucado. Mesmo as pessoas que ficaram seriamente feridas durante uma queda e foram tratadas em um departamento de emergência podem relutar em admitir que caíram. Elas podem não querer que os outros pensem que estão desamparadas e que agora devem se mudar de suas casas para um ambiente mais supervisionado como uma casa de repouso. Para identificar a causa da queda, os médicos perguntam sobre as circunstâncias da queda, incluindo quaisquer sintomas observados logo antes da queda (como dor no peito, vertigem e falta de ar) e qualquer atividade que possa ter contribuído para a queda. Eles pedem a qualquer testemunha da queda que descrevam o que viram. Os médicos também perguntam sobre o uso de medicamentos com receitas e de venda livre ou álcool que possam ter contribuído para a queda. Os médicos perguntam às pessoas se perderam a consciência e se conseguiram levantar sem ajuda. Os médicos fazem um exame físico primeiro para verificar se há lesões e para obter informações sobre possíveis causas para a queda. As partes de um exame incluem o seguinte: Aferição da pressão arterial: Se a pressão arterial diminuir quando a pessoa ficar de pé, a queda pode ter sido causada por hipotensão ortostática. Auscultação do coração: Com um estetoscópio, os médicos ouvem o coração para obter evidências de uma frequência cardíaca muito baixa, ritmos anormais, problemas de válvulas cardíacas e insuficiência cardíaca. Avaliação da força muscular e da variação de movimentos: Os médicos avaliam as costas e as pernas e verificam se há problemas nos pés. P ág in a1 7 Avaliação da visão e do sistema nervoso: Os médicos verificam as funções do sistema nervoso, como força muscular, coordenação, senso de posição e equilíbrio. Os médicos às vezes pedem que as pessoas façam algumas atividades habituais, como sentar-se e levantar-se de umacadeira e caminhar ou subir um degrau. Observar essas atividades pode ajudar o médico a identificar as condições que contribuíram para a queda. Se a queda é resultado de um perigo do entorno e houve uma lesão importante, não serão realizados exames. No entanto, quando o problema físico da pessoa pode ter contribuído para a queda, os exames podem ser necessários. Por exemplo, quando o exame físico detectar evidência de um problema cardíaco, devem ser registrados a frequência e o ritmo cardíacos usando um eletrocardiograma (ECG). Esse teste pode levar alguns minutos e pode ser realizado no consultório do médico, ou as pessoas podem ser solicitadas a utilizar um aparelho de ECG portátil (monitor Holter) por um ou dois dias. Exames de sangue, como um hemograma completo e medições dos níveis de eletrólitos podem ser úteis em pessoas que sentiram tontura ou vertigens. Se o sistema nervoso parece não funcionar bem, uma tomografia computadorizada (TC) ou uma imagem por ressonância magnética (RM) da cabeça pode ser útil. Prevenção de quedas P ág in a1 8 Para evitar quedas, a pessoa idosa deve adotar cuidados com a própria saúde, como praticar atividade física de fortalecimento muscular e equilíbrio e fazer um acompanhamento regular da saúde integral da pessoa idosa, para identificar problemas relacionados, como diabetes e outros fatores associados. A prevenção ou diminuição do número de futuras quedas e de lesões relacionadas a quedas e, ao mesmo tempo, manter o máximo possível das funções e independência do paciente é um foco a ser perseguido sempre. No exame clínico periódico ou na consulta preventiva de saúde, deve-se perguntar aos pacientes sobre quedas no último ano e dificuldades com o equilíbrio ou a deambulação. Aos pacientes que relatam uma única queda e não têm problemas de equilíbrio e marcha no teste de levantar e andar ou em teste similar devem ser dadas informações gerais sobre a redução do risco de quedas. Deve incluir a maneira de usar os fármacos de forma segura e diminuição dos riscos ambientais Figura 3 – Orientações para prevenir queda em idosos P ág in a1 9 Pacientes que relatam mais de uma queda ou um problema com equilíbrio ou marcha devem passar por uma avaliação para quedas a fim de identificar os fatores de risco e as oportunidades para reduzir o risco. Pessoas idosas podem fazer muitas coisas simples e práticas para ajudar a reduzir o risco das quedas. a)Exercitar-se regularmente: exercícios para perder peso ou para ganhar resistência podem ajudar a reforçar a fraqueza das pernas e assim, melhorar a estabilidade durante a marcha. Tai Chi e exercícios de equilíbrio como ficar de pé em uma das pernas podem ajudar a melhorar o equilíbrio. Os programas de exercícios devem ser adequados às necessidades da pessoa. Muitos centros para idosos, ACMs ou outros clubes de saúde oferecem aulas de exercícios em grupo gratuitas ou a baixos preços, adequadas a idosos. b)Usar sapatos apropriados: Os sapatos que têm solas firmes e não derrapantes, algum suporte para o tornozelo e saltos baixos são os melhores. c)Levantar-se vagarosamente após estar sentado ou deitado e esperar um momento antes de começar o movimento: esta estratégia pode ajudar a evitar a tontura porque dá ao corpo tempo para ajustar a mudança de posição. d)Aprender uma manobra simples com a cabeça: Uma simples manobra com a cabeça chamada manobra Epley pode ajudar alguns idosos que se sentem tontos ao se mexerem. Isso envolve virar a cabeça de uma maneira específica. Os médicos normalmente fazem a manobra na primeira vez, mas as pessoas podem aprender como fazê-la sozinhas caso necessitem repeti-la. P ág in a2 0 Figura 4 – Manobra Epley e)Analisar os medicamentos em uso: as pessoas podem pedir a um médico ou outro profissional da área de saúde para analisar todos os medicamentos com receita ou de venda livre que estão sendo usados para ver se algum dos medicamentos pode aumentar o risco de queda. Caso esses medicamentos estejam sendo usados, os médicos podem reduzir a dose ou as pessoas podem parar o medicamento. f)Fazer revisões regulares da visão: Ter os óculos certos e usá-los pode ajudar a evitar quedas. Tratamento para glaucoma ou catarata, que limitam a visão, também podem ajudar. g)Consultar um fisioterapeuta sobre os meios de reduzir o risco de queda: Alguns idosos precisam de um fisioterapeuta para treiná-los a andar, especialmente se eles precisarem usar um dispositivo de assistência, como um andador ou uma bengala. Os fisioterapeutas podem ajudar as pessoas a ajustarem ou adaptarem outros dispositivos de assistência (como placas de pé removíveis em cadeiras de rodas) e ensiná-los a como utilizá-los. Vejamos o exemplo abaixo de postura correta com a bengala na altura certa. No caso das pessoas que estão se recuperando de lesões ou de uma cirurgia de uma perna, é importante usar uma bengala que tenha uma altura correta. Se a bengala for muito alta ou baixa, pode causar dores na região lombar, assim como P ág in a2 1 má postura e instabilidade. A bengala deve ser utilizada no lado contrário ao da perna lesionada. Figura 5 – Uso da bengala na altura correta Os perigos ambientais também podem, às vezes, ser removidos ou corrigidos. A iluminação pode ser melhorada aumentando o número de lâmpadas ou mudando o tipo de lâmpadas. Os interruptores podem ser reposicionados para que sejam fáceis de alcançar. As luzes sensíveis ao movimento ou luzes que ligam quando são tocadas podem ser usadas. A iluminação adequada para degraus (fora e dentro) e áreas exteriores usadas à noite são especialmente importantes. Os degraus devem ter piso antiderrapante e corrimãos firmes e seguros. Tiras adesivas de cor brilhante podem ser aplicadas para marcar os degraus de forma clara. P ág in a2 2 Cabos elétricos ou extensões que estão no caminho podem ser eliminados adicionando-se mais tomadas elétricas, ou os cabos podem ser afixados sobre as portas ou debaixo dos assoalhos. Os itens que obstruem o caminho e as escadas podem ser armazenados fora da passagem. Podem ser instaladas barras de segurança próximas aos banheiros, banheiras e outros lugares para que as pessoas que precisam apoiar-se possam levantar-se. As barras de segurança devem ser instaladas corretamente, para que não se soltem ao serem usadas. Vasos sanitários elevados podem ajudar. Tapetes soltos podem ser removidos, colados ou presos ou partes posteriores antiderrapantes podem ser usadas. Tapetes não derrapantes devem ser usados no banheiro e cozinha. Frequentemente, os itens da casa usados podem ser armazenados em armários, prateleiras ou outros espaços entre o nível da cintura e os olhos, assim poderão ser alcançados sem esticar-se ou curvar-se. Aprender como manejar de forma segura as situações potencialmente perigosas, pode ser mais importante do que remover os perigos do entorno. Algumas vezes, as pessoas precisam prestar mais atenção aos perigos potenciais e pensar sobre as formas de realizar as tarefas diárias de maneira mais segura. Por exemplo, eles podem instalar telefones sem fio em casa, para que não precisem apressar-se para atender as ligações. As quedas nem sempre podem ser evitadas. Assim, as pessoas que são mais propensas a fraturarem um quadril, como as pessoas que têm osteoporose, devem maximizar a força de seus ossos tomando vitamina D e cálcio e medicamentos adicionais com receita para reduzir a perda óssea. Algumas pessoas em casas de repouso ou residências clínicas para a terceira idade podem considerar o uso de um protetor de quadril sob a roupa, feito de almofada de plástico e espuma para ser colocado sobre o quadril. Este protetor pode prevenir fraturas do quadril se usado P ág in a2 3 regularmente,mas não se mostrou muito eficaz para pessoas que vivem em casa independentemente. Saber o que fazer quando há uma queda pode ajudar os idosos a ter menos medo de cair. Se eles caírem e não puderem se levantar, eles podem se virar sobre o estômago, segurar em um móvel (ou outra estrutura que possa aguentar seu peso) e alavancar-se. Os idosos também devem ter uma boa maneira de pedir ajuda. As pessoas que caem muitas vezes podem manter um telefone em um lugar que possa ser alcançado do chão. Outra opção é instalar um sistema de resposta de emergência pessoal (um dispositivo de alerta médico) que avisa a alguém sobre seu usuário. A maior parte desses sistemas inclui um botão de alerta usado em um colar. Apertar o botão chama o socorro (RUBENSTEIN, 2019). Anote aí! As medidas preventivas objetivam evitar o trauma e os seus efeitos. Isso poderá ser alcançado a partir de: diagnóstico e prevenção das condições capazes de provocar as quedas; prevenção e tratamento da osteoporose; da melhoria do estado geral, incluindo da agilidade e da força muscular. São eficazes os programas de prevenção realizados na comunidade e em asilos para reduzir os episódios das quedas. P ág in a2 4 O objetivo fundamental deve ser maximizar o estado funcional e reduzir o risco de lesão. Para tanto, o profissional ou a equipe de saúde deve identificar e tratar as doenças envolvidas, melhorar o apoio social e as condições ambientais. As medidas preventivas incluem: a) orientações aos pacientes e aos seus familiares sobre o risco de cair e as suas consequências; b) a segurança do ambiente em que vive e transita; c) o estilo de vida (dieta, exercícios físicos); d) a avaliação geriátrica global periódica com atenção para a função cognitiva, os distúrbios de humor, a capacidade de realizar as atividades de vida diária, as condições sociais; e) a racionalização da prescrição e a correção da polifarmácia; f) a avaliação oftalmológica anual; g) a avaliação nutricional; h) a indicação de fisioterapia e de exercícios físicos; i) a correção de fatores de risco ambiental e as medidas de promoção de saúde, com atenção para a prevenção e tratamento da osteoporose (MACIEL, 2009). P ág in a2 5 Avaliação Os idosos devem ser questionados sobre a ocorrência de quedas, pelo menos uma vez ao ano. Devem ser avaliados também para fatores de risco potenciais para as quedas. A avaliação criteriosa do paciente que caiu é essencial para se determinar a causa, a circunstância e os mecanismos da queda, o que permite estabelecer estratégias para a prevenção de novos episódios. Os caidores recorrentes (dois ou mais episódios em 12 meses) e aqueles com risco de cair devem ser submetidos à avaliação clínica quando os seguintes aspectos devem ser destacados: 1. Na história: doenças agudas; as condições do ambiente em que vive; a história de quedas anteriores e a atividade no momento da queda; onde e quando a queda ocorreu; prodrômos como vertigem, pré-sincope ou desequilíbrio; a simultaneidade de perda da consciência; o tempo de recuperação da consciência; o uso de medicamentos (psicofármacos, anti-hipertensivos, antiarrítmicos, hipoglicemiantes, anticolinérgicos, anticonvulsivantes); a ingestão de bebidas alcoólicas; a existência de incontinência urinária; 2. No exame físico: os sinais vitais (com medida da pressão na posição supina e em ortostatismo); o estado de hidratação e de nutrição; a acuidade visual e auditiva; a função cognitiva; as características do aparelho cardiovascular; a função músculo-esquelética com atenção para os pés (calos, cravos, deformidades, ausência de sensibilidade, tipo de calçado); as alterações neurológicas, com ênfase na coordenação, no tônus muscular, na propriocepção, no equilíbrio e na marcha (MACIEL, 2009). P ág in a2 6 Tratamento Geralmente são tratadas as lesões provocadas por quedas, seja tratando os distúrbios e/ou ensinando as pessoas como prevenir quedas. A primeira prioridade é o tratamento das lesões, como traumatismos cranianos, fraturas, ligamentos torcidos e músculos distendidos. A prioridade seguinte é evitar quedas subsequentes por meio do tratamento de distúrbios que possam ter contribuído para a queda. Por exemplo, pode ser implantado um marca-passo no coração das pessoas que têm frequência cardíaca muito baixa acompanhada de tonturas. Se possível, medicamentos potencialmente perigosos são interrompidos, a dose é reduzida ou outro medicamento é usado em substituição. Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais podem ajudar a melhorar a marcha e o equilíbrio da pessoa, assim como sua autoconfiança após a queda. Eles podem dar dicas sobre como evitar quedas. Os terapeutas também podem animar as pessoas a permanecerem ativas. Fisioterapia e treinamento de equilíbrio supervisionado e alongamento podem ajudar a reduzir o risco de queda (RUBENSTEIN, 2019). Na Biblioteca Virtual de Saúde do Ministério da Saúde (BRASIL, 2009) encontramos as seguintes orientações para o tratamento de quedas em idosos: Exercícios: projetos de exercícios com duração de 10 semanas a 9 meses mostraram que: 1) há um redução em 10% da probabilidade de queda entres os que se exercitam em comparação com sedentários; 2) o treinamento específico para equilíbrio motivou uma redução de 25% de quedas; 3) aulas de Tai Chi Chuan (um exercício de equilíbrio), reduzem o risco de cair em 37%. P ág in a2 7 Intervenções para reduzir lesões: algumas intervenções podem reduzir o risco de uma lesão grave pós-queda, prevenindo a osteoporose, entre eles: Suplementos orais de vitamina D e cálcio para mulheres saudáveis na pós- menopausa podem reduzir o risco de fraturas naquelas que caem. Outras medidas de redução ou prevenção de osteoporose precisam ser analisadas para estabelecer-se a eficácia de prevenir fraturas: terapia de reposição hormonal, bifosfonatos, luz solar, caminhadas e consumo aumentado de produtos lácteos. Intervenções que atenuam a força do impacto, como o uso de almofadas externas protetoras de quadril (acolchoamentos autocolantes na pele ou em roupas de baixo) ou de colchonetes no chão podem diminuir o risco de fratura de quadril, caso caiam. Um dos problemas das almofadas autocolantes é o de aceitabilidade. Um estudo feito na Dinamarca, para investigar o efeito dos protetores externos de quadril sobre a prevenção de fraturas de idosos residentes em casas de repouso, mostrou que o risco de fratura de quadril no grupo que usou a almofada foi reduzido em 53%, comparativamente com os controles. As pessoas do grupo de intervenção que sofreram uma fratura, não estavam usando o protetor no momento da queda. P ág in a2 8 Referências ABCMED, 2018. Queda da própria altura. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e- doencas/1321278/queda+da+propria+altura.htm> ALVES, L. V. et al. Avaliação da tendência à quedas em idosos de Sergipe. Ver CEFAC 2014; 16(5):1389-1396. BOLONEZI, J. Queda em idosos (2019). Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/53685-quedas-em- idosos-um-problema-de-saude-publica BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual de Saúde. Queda de idosos (2009). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/184queda_idosos.html BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e Saúde da pessoa idosa. Brasília: MS; 2006. Caderno de Atenção Básica. CUNHA, A.; LOURENÇO, R. Quedas em idosos: prevalência e fatores associados. Rev Hosp Univ Pedro Ernesto 2014; 13(2):21-29. GANANÇA, F. F.; Circunstâncias e consequências de quedas em idosos com vestibulopatia crônica. Rev Bras Otorrinolaringol 2006; 72(3):388-393. P ág in a2 9 MACIEL, A.Quedas em idosos: um problema de saúde pública desconhecido pela comunidade e negligenciado por muitos profissionais da saúde e por autoridades sanitárias brasileiras (2009). Disponível em: http://rmmg.org/artigo/detalhes/336 MAIA, B.C. et al. Consequências das quedas em idosos vivendo na comunidade. Rev Bras Geriatr e Gerontol, 2011; 14(2):381-393. MORSCH, P. MYSKIW, M.; MYSKIW, J. de. C. A problematização da queda e a identificação dos fatores de risco na narrativa de idosos. Ciênc. saúde colet. 21 (11) Nov. 2016. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/csc/2016.v21n11/3565-3574/ ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde. Resumo Genebra: OMS; 2015. RUBENSTEIN, L. Z. Quedas em idosos (2019). Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/quest%C3%B5es-sobre-a-sa%C3%BAde-de- pessoas-idosas/quedas/quedas-em-idosos#v43074154_pt SILVA, N. S. M. et al. 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