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Prévia do material em texto

Matthew Lieberman
Nosso cérebro é mais recompensado ao 
fazermos pelos outros do que os outros 
fazerem algo para nós. 
Com Suzana Herculano-Houzel e Lucas Spanemberg
E A EVOLUÇÃO CRIOU 
 O CÉREBRO HUMANO
Neurociências e Comportamento
Pós-graduação em
2
c-Conheça o livro da disciplina
CONHEÇA SEUS PROFESSORES 3
Conheça os professores da disciplina. 
EMENTA DA DISCIPLINA 4
Veja a descrição da ementa da disciplina. 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 5
Veja as referências principais de leitura da disciplina. 
O QUE COMPÕE O MAPA DA AULA? 6
Confira como funciona o mapa da aula.
MAPA DA AULA 7
Veja as principais ideias e ensinamentos trabalhados ao longo da aula. 
RESUMO DA DISCIPLINA 29
Relembre os principais conceitos da disciplina. 
AVALIAÇÃO 30
Veja as informações sobre o teste da disciplina. 
3
Médico pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de 
Porto Alegre (UFCSPA). Psiquiatra pelo Hospital São Lucas da 
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (HSL/
PUCRS). Especialista em Psicoterapia de Orientação Analítica 
pelo Centro de Estudos Luis Guedes (CELG) da Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutor em Psiquiatria e 
Ciências do Comportamento pela UFRGS. Pós-Doutorando Sênior 
e Pesquisador pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA-
UFRGS). Professor Adjunto do Núcleo de Neurociências da Escola 
de Medicina da PUCRS. Preceptor de Residência em Psiquiatria 
no Hospital São Lucas (HSL) da PUCRS. Professor do Curso de 
Especialização em Psiquiatria da PUCRS. Autor de mais de 30 
artigos científicos internacionais e de mais de uma dezena de 
capítulos de livros em psiquiatria e saúde mental, e autor do livro 
“Manual de Internação Psiquiátrica” (Editora Manole, 2021). Possui 
vasta experiência em psiquiatria hospitalar, ensino e pesquisa em 
psiquiatria e saúde mental, e participa de projetos de pesquisa de 
âmbito nacional, financiados pelo Ministério da Saúde.
LUCAS SPANEMBERG
Professor PUCRS
Suzana Herculano-Houzel é professora associada dos 
departamentos de Psicologia e Ciências Biológicas da 
Universidade Vanderbilt, em Nashville, nos Estados Unidos, 
onde estuda a evolução da diversidade do cérebro e como o 
cérebro humano se compara a outros. É bióloga formada pela 
Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora de vários livros 
sobre neurociência, sendo o mais recente “A Vantagem Humana”. 
Tem pós-doutorado pelo Instituto Max-Planck de Pesquisa do 
Cérebro na Alemanha, doutorado pela Universidade de Paris VI 
na França e mestrado pela Universidade Case Western Reserve, 
nos Estados Unidos. É scholar da Fundação James McDonnell, 
na qual foi a primeira brasileira a receber o Scholar Award para 
financiar sua pesquisa, além de colunista quinzenal do jornal 
Folha de S.Paulo desde 2006. Sua palestra no TEDGlobal 2013, 
no qual abordou o que é especial no cérebro humano, tem mais 
de 2 milhões de visualizações. Cinco anos mais tarde, no TEDx 
Nashville, falou a respeito da verdadeira razão de irmos à escola.
SUZANA HERCULANO-HOUZEL
Professora convidada
c-Conheça seus professores
4
Ementa da Disciplina
Estudo do cérebro humano à luz da evolução e das novas evidências que 
sugerem explicações para o que torna as habilidades cognitivas do ser humano 
únicas.
5
Bibliografia básica
1. HERCULANO-HOUZEL, S. Como Nosso Cérebro Se Tornou Superpoderoso. [S. l.]: 
Companhia Das Letras, 2017
2. GABI, M. et al. No relative expansion of the number of prefrontal neurons in 
primate and humanevolution. 
3. MOTA, B. et al. BRAIN STRUCTURE. Cortical folding scales universally with surface 
area and thickness, not numberof neurons.
Bibliografia complementar
1. Hawkes K, et al. Grandmothering, menopause, and the evolution of human life 
histories. Proc Natl Acad Sci USA. 1998 Feb 3;95(3):1336-9. 
2. Kaplan H. et al. A theory of human life history evolution: Diet, intelligence, and 
longevity. 
3. DAMÁZIO, A. E o cérebro criou o Homem. [S. l.]: Companhia das Letras, 2011.
4. DARWIN, C. A expressão das emoções no homem e nos animais. [S. l.]: Companhia 
das Letras, 2000.
5. STERNBERG, R. J. Psicologia Cognitiva. [S. l.]: Artes Médicas, 2008.
As publicações destacadas têm acesso gratuito.
-aBibliografia básica
http://doi.org/10.1073/pnas.1610178113
http://doi.org/10.1073/pnas.1610178113
https://science.sciencemag.org/content/349/6243/74.abstract
https://science.sciencemag.org/content/349/6243/74.abstract
https://www.pnas.org/content/95/3/1336
https://www.pnas.org/content/95/3/1336
6
O que compõe o 
Mapa da Aula?
so
MAPA DA AULA
São os capítulos da aula, demarcam 
momentos importantes da disciplina, 
servindo como o norte para o seu 
aprendizado.
Frases dos professores, que resumem 
sua visão sobre um assunto ou 
situação. 
DESTAQUES
Neste item você relembra o case 
analisado em aula pelo professor. 
CASE
A jornada de aprendizagem não 
termina ao fim de uma disciplina. Ela 
segue até onde a sua curiosidade 
alcança. Aqui você encontra uma lista 
de indicações de leitura. São artigos e 
livros sobre temas abordados em aula. 
LEITURAS INDICADAS
Conteúdos essenciais sem os quais 
você pode ter dificuldade em 
compreender a matéria. Especialmente 
importante para alunos de outras 
áreas, ou que precisam relembrar 
assuntos e conceitos. Se você estiver 
por dentro dos conceitos básicos dessa 
disciplina, pode tranquilamente pular 
os fundamentos.
FUNDAMENTOS
Questões objetivas que buscam 
reforçar pontos centrais da disciplina, 
aproximando você do conteúdo de 
forma prática e exercitando a reflexão 
sobre os temas discutidos. 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Apresentação de figuras públicas 
e profissionais de referência 
mencionados pelo(a) professor(a), 
além de fatos e informações que dizem 
respeito à conteúdos da disciplina.
CURIOSIDADES
Conceituação de termos técnicos, 
expressões, siglas e palavras específicas 
do campo da disciplina citados durante 
a videoaula. 
PALAVRAS-CHAVE
Assista novamente aos conteúdos 
expostos pelos professores em vídeo. 
Aqui você também poderá encontrar 
vídeos mencionados em sala de aula. 
Lembre-se que a diversificação de 
estímulos sensoriais na hora do estudo 
otimiza seu aprendizado. 
VÍDEOS
Inserções de conteúdos da equipe de 
design educacional para tornar a sua 
experiência mais agradável e significar 
o conhecimento da aula. 
ENTRETENIMENTO
Aqui você encontra a descrição 
detalhada da dinâmica realizada pelo 
professor em sala de aula com os alunos. 
MOMENTO DINÂMICA
7
01:21
Para facilitar a compreensão sobre a evolução 
do cérebro humano, é interessante ressaltar 
alguns conceitos e concepções a respeito 
do termo “evolução” A professora Suzana 
explica que a evolução não é um agente, mas 
sim algo reconhecido em retrospecto, isto 
é, quando olhamos para trás e descrevemos 
uma sequência de eventos que tentamos 
conectar em uma história maior, no caso 
desta disciplina, a história que descreve o 
surgimento do cérebro humano. Além disso, 
a professora salienta que evolução não é 
progresso; evolução quer dizer alteração 
ao longo do tempo geológico. É necessário 
saber fazer a distinção entre o que é 
evolução de um tipo de ser vivo (aumento 
de complexidade durante a formação de 
um indivíduo), e do que é progresso, que 
realmente é um avanço, uma melhoria, no 
estado de um sistema.
Evolução
01:33
Evolução não é um agente, 
evolução é algo que a gente 
reconhece que aconteceu em 
retrospecto.
Mapa da Aula
Os tempos marcam os principais momentos das videoaulas.
AULA 1 • PARTE 1
07:15
Ao fazer uma análise, levando em consideração 
desde os primeiros ancestrais comuns, há 7 
milhões de anos, até a espécie humana nos dias 
de hoje, o maior cérebro de primata encontrado a 
cada época triplica de tamanho; e a maior parte 
desse crescimento ocorre nos últimos 2 milhões 
de anos. O aumento da capacidade craniana 
dos ancestrais da nossa espécie moderna é a 
característica mais marcante do surgimento 
da espécie humana; além disso, outro aspecto 
da evolução humanaé o fato de que, para o 
tamanho do corpo humano, o cérebro humano 
parece ser muito maior do que deveria ser.
Evolução humana
03:53
A nossa espécie tem uma 
característica particular, que é 
ser a espécie que tem o maior 
número de neurônios no córtex 
cerebral.
05:43O progresso é consequência da 
evolução; ele é possível graças ao 
cérebro humano ter se formado 
da maneira como ele se formou.
8
27:42
Para entender as origens da diversidade do 
cérebro, o que se busca é essencialmente 
entender a história da evolução do 
cérebro. É estudando a evolução do 
cérebro que se estuda também a evolução 
do comportamento humano. Para 
prosseguir com a discussão, a professora 
utiliza diversos exemplos para ilustrar 
que qualquer ação observável é um 
comportamento; ao adotar essa definição, 
é necessário aceitar que robôs, células, 
gatos, e até um ventilador pode apresentar 
comportamento. Toda ação tem um agente; 
o agente é o sistema que executa a ação. 
Com base nos exemplos vistos, é possível 
afirmar que comportamento não requer 
cérebro, neurônio e nem mesmo vida, 
apenas trabalho.
Diversidade
16:37Parte da evolução humana foi 
uma trajetória, algum processo 
ou mecanismo, que estendeu a 
infância.
18:51
Existem narrativas da evolução humana 
baseadas em seleção, e em geral elas se 
concentram em duas grandes categorias: 
a primeira são histórias centradas em que 
vantagens um cérebro maior do que o 
esperado para o corpo poderia proporcionar 
para uma espécie. Nesse caso, essas narrativas 
contemplam a importância de um cérebro 
maior ser cognitivamente mais capaz; permitir 
o aumento do grupo social que aquelas 
espécies viviam e permitir uma extensão da 
área de território mapeada mentalmente 
utilizada para caça, entre outras vantagens. 
Ainda neste contexto, se fala sobre o aumento 
do período da infância e a possibilidade de, 
com isso, potencializar o aumento do cérebro. 
A segunda grande categoria é a seleção 
voltada para a longevidade aumentada, 
nessa narrativa, teriam surgido variações 
excepcionalmente vantajosas por extenderem 
a longevidade dos indivíduos. Através da 
sobrevivência e reprodução diferenciada 
destes indivíduos com maior longevidade, eles 
teriam tomado conta da história evolutiva da 
espécie. Nesta narrativa, também se considera 
a extensão da infância como um fator 
potencial de aumento do cérebro humano.
Seleção: cérebro e longevidade
47:46
A professora apresenta sua lista com os 
comportamentos que são adquiridos através da 
presença de um cérebro:
• Integração corporal rápida;
• Aprendizado contextual e preditivo;
• Representações internas;
• Representação do estado interno 
(consciência);
• Integração corpo-mente;
• Passado e futuro: planejamento, 
comportamento motivado.
Comportamento com cérebro
01:25
Quando fala sobre algumas 
das definições de evolução, a 
professora Suzana afirma que 
evolução é:
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
R
es
p
o
st
a 
d
es
ta
 p
ág
in
a:
 a
lt
e
rn
a
ti
v
a
 3
.
9
07:21
O sinal, por si só, não significa 
absolutamente nada; um sinal é apenas um 
acontecimento que tem a possibilidade 
de fazer alguma outra coisa acontecer. A 
informação pode advir de um sinal aplicado 
a uma referência, conforme exemplo do 
código morse utilizado pela professora 
para demonstrar essa situação. Da mesma 
forma que um código transforma sinais em 
informação, quando a informação possui 
um uso relacionado a uma consequência 
da informação, existe o conhecimento, que 
possibilita a compreensão do contexto 
daquela informação.
De maneira resumida, um sinal é um 
evento; informação requer referência e 
conhecimento requer aplicação. Dessa 
forma, os neurônios transmitem sinais, a 
integração desses sinais gera a informação e 
o que faz com que essa informação se torne 
útil é o conhecimento.
Sinal vs Informação vs Conhecimento
AULA 1 • PARTE 2
00:46
Sistema, no contexto da biologia, é um 
conjunto de órgãos que agem de maneira 
coordenada e portanto desempenham 
uma certa função de maneira integrada. Os 
sistemas dos seres vivos, como o respiratório 
ou circulatório, por exemplo, são sistemas 
de distribuição. No caso do sistema nervoso, 
ele também pode ser entendido como uma 
sistema de distribuição de sinais. No entanto, 
ele não é o único que faz distribuição 
de sinais: o endócrino e o imunológico 
também são sistemas de distribuição de 
sinais mas, nesse caso, são sinais químicos, 
substâncias químicas que se espalham 
pelo sangue. Ou seja, nestes casos, ocorre 
uma distribuição lenta, difusa e com sinais 
duradouros. Em relação ao sistema nervoso, 
ocorre uma distribuição rápida, de maneira 
ativa; específica, ou seja, direcionada a 
determinados alvos; e os sinais são efêmeros, 
pois o resultado da transmissão de sinais 
elétricos no sistema nervoso é um pulso 
local extremamente rápido e autocontido de 
um sinal químico, que, neste caso, tem ação 
rápida pois a ação dele é local.
O que é sistema nervoso
15:54Informação e conhecimento são 
adquiridos pelo sistema nervoso a 
custo de tempo e experiência.
10
16:28
O sinal, no sistema nervoso, é um evento, que 
é uma variação muito rápida na carga de um 
neurônio. Essa variação na carga é o que se 
denomina atividade neuronal. 
Toda célula viva tem uma carga elétrica entre 
o lado de dentro e o lado de fora da sua 
membrana. O estado saudável das células 
apresenta uma diferença de carga (positivas 
e negativas), em uma célula morta, já não 
existe mais a diferença de carga entre o polo 
negativo e positivo (esses polos inexistem). 
No entanto, os neurônios se diferenciam 
da grande maioria das outras células por 
algumas particularidades neste sentido: um 
neurônio não morre imediatamente quando 
ele perde a carga; além disso, eles possuem 
a capacidade de usar energia para forçar a 
recuperação da carga da sua membrana, 
tornando-se novamente saudáveis.
Atividade neuronal
19:05 Para a imensa maioria das 
células no corpo, perder a 
carga da membrana é uma 
catástrofe; é um evento do 
qual não tem volta.
34:42 Um comportamento num 
ser que tem sistema nervoso 
é um padrão de atividade 
neuronal.
38:02
O neurocientista Daniel Wolpert 
apresenta uma premissa surpreendente: 
o cérebro evoluiu, não para pensar ou 
sentir, mas para controlar movimentos. 
Em sua palestra, ele proporciona um 
vislumbre de como o cérebro cria 
a graça e agilidade do movimento 
humano.
Daniel Wolpert: A razão para os 
cérebros existirem
VÍDEO
01:25
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Em relação ao sistema nervoso, a 
distribuição de sinais que ocorre é:
R
es
p
o
st
a 
d
es
ta
 p
ág
in
a:
 a
lt
e
rn
a
ti
v
a
 1
.
https://www.youtube.com/watch?v=7s0CpRfyYp8
11
14:11
Existe uma grande diversidade quando se 
observa os sistemas nervosos de vertebrados; 
no entando, todos eles são versões 
reconhecíveis de um padrão comum. Quando 
se compara com invertebrados, se percebe 
uma quantidade enorme de disparidades: 
são sistemas nervosos completamente 
independentes entre si, e que não possuem 
uma relação evolutiva uns com os outros. 
Ou seja, existe uma riqueza enorme de tipos 
de sistemas nervosos diferentes dentre os 
animais. No contexto dos animais vertebrados, 
o cérebro dos seres humanos é muito 
semelhante ao de qualquer outro vertebrado, 
o que quer dizer que podemos entender 
a estrutura, organização, funcionamento e 
até mesmo o desenvolvimento do cérebro 
humano através do estudo do cérebro de 
outros animais vertebrados.
Evolução do cérebro
AULA 1 • PARTE 3
07:40
CURIOSIDADE
É um gênero de lebre-do-mar ou lesmas-
do-mar. Estes animais têm sido estudados 
como organismos modelo em neurobiologia. 
A aplysia possui rápida resposta neural, 
possibilitando liberar nuvens de tinta quando 
ameaçada, como resposta mediada por 
sinapses elétricas.
Aplysia
17:39A gente pode entender a 
estrutura, a organização, o 
funcionamento e até mesmo 
o desenvolvimento do cérebro 
humano estudando o cérebro de 
outros animais vertebrados.
26:13 Existe sim um aumento da 
diversidadede formas de vida 
ao longo do tempo; humanos 
são apenas mais uma espécie, 
e o cérebro surge juntamente 
com o surgimento de animais 
como um todo.
12
27:08
A professora apresenta alguns dos 
principais pontos abordados no trabalho de 
Darwin sobre o conceito de evolução:
• Formas de vida se aperfeiçoam através 
de adaptações movidas a seleção 
natural;
• Todas as formas de vida resultam de 
adaptação por seleção natural. Tudo 
que existe serve para alguma função e é 
otimizado;
• Cérebros são selecionados e otimizados 
de acordo com as necessidades de cada 
espécie;
• A vida é uma luta constante - entre 
indivíduos, grupos e espécies;
• Competição por aperfeiçoamento: 
melhor, maior, mais rápido.
Evolução segundo Darwin
31:29 A evolução não é, de 
maneira nenhuma, 
aperfeiçoamento. Evolução 
é apenas mudança ao longo 
do tempo, é o surgimento de 
formas diferentes de vida. 
17:25
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
O cérebro humano, em relação aos 
demais vertebrados:
R
es
p
o
st
a 
d
es
ta
 p
ág
in
a:
 a
lt
e
rn
a
ti
v
a
 3
.
13
05:37
Sistema nervoso central: Composto 
por duas partes principais, o encéfalo 
e a medula espinhal, o sistema 
nervoso central atua como um centro 
integrador, processando todas as 
informações dos impulsos recebidos. 
PALAVRAS-CHAVE
AULA 1 • PARTE 4
01:09
O cérebro do vertebrado é formado da 
maior parte do embrião do animal. No início 
da vida, o embrião dos vertebrados é um 
disco chato, como se fosse uma moeda 
alongada. Nas fases iniciais, a maior parte 
do embrião é o sistema nervoso; quando 
ele surge, na origem embrionária, o sistema 
nervoso é a parte mais importante (em 
termos quantitativos) da formação do 
embrião. 
Tudo que tem no interior da caixa craniana 
e tudo o que tem interior das vértebras 
da medula espinhal é uma coisa só, que 
é o que denominamos sistema nervoso 
central. Nesta região, decisões são tomadas 
e ordens são geradas e enviadas para os 
órgãos efetores, que executam as respostas 
aos estímulos.
Cérebro do vertebrado
06:52
Sistema nervoso periférico: 
Constituído pelos nervos e gânglios 
nervosos, o sistema nervoso 
periférico liga o sistema nervoso 
central aos demais órgãos do corpo, 
possibilitando o transporte de 
informações.
PALAVRAS-CHAVE
15:20
O hipotálamo é uma região do diencéfalo 
e localiza-se abaixo do tálamo e acima 
da hipófise. Essa pequena estrutura, que 
representa cerca de 1% da massa total do 
encéfalo, representa um centro de controle 
do organismo, e sua principal função é 
manter o funcionamento do organismo 
equilibrado, em homeostase. Logo, o 
hipotálamo é responsável pela manutenção 
de alguns dos principais fenômenos vitais do 
organismo; esta pequena estrutura possui 
vias de ligação com todos os níveis do 
sistema límbico. Ligado ao Sistema Nervoso 
e ao Sistema Endócrino, o hipotálamo 
regula a maioria das funções vegetativas, 
endócrinas, comportamentais e emocionais 
do corpo.
Hipotálamo
FUNDAMENTO I
17:33 O córtex não é um 
intermediário de 
absolutamente nada no 
sistema nervoso.
14
23:44O cérebro começa a organizar 
comportamento muito antes dos 
sentidos se tornarem funcionais. 
29:12
A professora demonstra, utilizando imagem, 
um esquema de organização básica do 
córtex cerebral. De maneira simplificada, 
ela explica que os sinais que chegam dos 
sentidos são repassados pelo tálamo às 
porções posteriores do córtex, que enviam o 
resultado da integração dos sinais às porções 
motoras do córtex, responsáveis por ações 
acontecerem.
Organização básica do córtex cerebral
AULA 2 • PARTE 1
01:28
O córtex cerebral contribui para a regulação 
do corpo através do desempenho de aspectos 
como a cognição e a integração, funções 
advindas do córtex. Os sinais relativos ao 
corpo e as experiências do cérebro são 
recebidos pelo córtex através de cópias 
enviadas pelo tálamo, estrutura localizada no 
centro do cérebro que repassa sinais de todos 
os sentidos. 
É através da capacidade associativa do córtex, 
a partir da combinação dos sinais que o córtex 
recebe de todo o resto do cérebro, que ele 
tem a possibilidade de realizar todas essas 
funções cognitivas e integrativas: 
• Flexibilidade do comportamento;
• Geração de complexidade;
• Comportamento preditivo, adaptativo;
• Elaboração de passado e futuro;
• Exercer criatividade e inovação;
• Internalização da mente alheia;
• Cultura que transcende o indivíduo.
Vantagens do córtex cerebral
08:49 A gente vive bem em 
sociedade quanto melhor nós 
nos tornamos em levar o outro 
em consideração.
16:40 Isso é algo a se manter em 
mente: 0,5% de alguma coisa 
ainda pode ser um valor 
enorme em termos absolutos, 
se estivermos falando de um 
universo muito grande, como 
nesse caso de pares de base no 
genoma.
15
21:35A expectativa é que quanto mais 
neurônios compuserem o córtex 
cerebral, qualquer que seja o seu 
tamanho, mais capaz de tornar o 
comportamento flexível e complexo 
esse córtex deve ser.
28:41
Através da comparação do cérebro humano 
com o de outras espécies, se constata que 
a espécie humana não é um ponto fora 
da curva; isto é, as características de sua 
estrutura biológica estão dentro de um 
padrão, sem a presença de algum fator 
exclusivo excepcional. O córtex cerebral 
humano não é o maior, o do elefante, por 
exemplo, é maior, ainda que o cérebro 
humano seja o que possui mais neurônios. O 
córtex de primatas, no geral, é feito de mais 
neurônios do que os de outros mamíferos. 
Quanto maior o número de neurônios no 
córtex cerebral de uma espécie, maiores são 
esses neurônios.
A espécie humana, se comparada com outros 
mamíferos, poderia parecer um ponto fora 
da curva; mas comparado exclusivamente a 
outros primatas, vemos que a espécie humana 
está no padrão dos primatas em geral. E, 
de maneira geral, os primatas possuem um 
córtex composto de maneira diferente das 
outras espécies.
Para dar conta da história evolutiva humana, 
o que precisa ser explicado é como a espécie 
humana se tornou essa espécie de primata 
que possui o maior número absoluto de 
neurônios no córtex cerebral, e o maior 
número de neurônios na porção pré-frontal 
desse córtex cerebral.
Comparações com o cérebro humano
22:44
Fracionador Isotrópico: É um método 
desenvolvido para contabilizar o 
número de neurônios do cérebro 
humano, o qual é transformado 
em uma mistura homogênea, após 
picado em pedaços e amassado em 
detergente para liberar os núcleos 
das células, ficando em suspensão. Os 
núcleos são marcados com corantes e 
utilizados para o cálculo.
PALAVRAS-CHAVE
34:59 Primatas, de maneira geral, 
têm um córtex composto de 
maneira diferente de outras 
espécies.
37:46 A diversidade do cérebro 
em relação ao corpo é muito 
maior do que se supunha. 
Para um mesmo tamanho de 
corpo, são possíveis vários 
tipos de animais com cérebros 
e, sobretudo, números de 
neurônios no córtex cerebral 
extremamente diferentes.
16
47:48Mesmo um cérebro de baleia, maior 
do que o cérebro humano, ainda 
assim tem menos neurônios do que 
o córtex cerebral humano.
50:35
A professora explica as consequências do 
número de neurônios corticais.
• Mais tamanho: cérebro maior, corpo 
maior;
• Mais energia: mais tempo para se 
alimentar;
• Mais elementos: mais capacidade de 
processamento.
E, com estas consequências, é possível 
questionar se desenvolvimento de mais 
inteligência faz parte destas características 
também.
Número de neurônios corticais
01:30
A capacidade associativa do córtex 
cerebral humano possibilita:
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
R
es
p
o
st
a 
d
es
ta
 p
ág
in
a:
 a
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AULA 2 • PARTE 2
00:28
Existem diversos estudos e literaturas que 
abordam os diferentes tipos de inteligência. 
Para tentar compreender o quanto a 
espécia humana é inteligente e se é a 
mais inteligente, a professora elabora uma 
comparação com amebas. O primeiro aspecto 
analisado é a reprodução: o ser humano 
demora em média 12 à 13 anos para poder 
reproduzir-se, a ameba é capaz de dobrarsua população a cada hora. Em seguida, 
analisa-se a alimentação: amebas comem o 
que encontram, os seres humanos; humanos 
levam horas escolhendo e pré-processando 
alimentos que outros levaram meses 
cultivando. O terceiro aspecto é que a ameba 
vive no presente, não tem a perspectiva 
de passado e futuro, diferentemente dos 
seres humanos. Por fim, para ameba só o 
tangível importa, para os humanos regras são 
inventadas (leis, jogos), assim como valores 
arbitrários, aspirações, estórias.
Inteligência
05:39
Será que há uma equação para a 
inteligência? Uma palestra fascinante e 
informativa apresentada pelo físico e 
cientista da computação Alex Wissner-
Gross.
Alex Wissner-Gross: Uma nova 
equação para a inteligência
VÍDEO
09:11
A professora apresenta sua definição de 
inteligência, uma definição operacional, 
visando explicar inteligência da forma mais 
abrangente possível, sem entrar no mérito de 
tipos de inteligência. 
A definição é que inteligência é flexibilidade, 
seja ela cognitiva ou comportamental, por 
exemplo. O comportamento inteligente é 
flexível em termos de decisão, inclusive 
quanto a capacidade de decidir manter-se 
flexível.
Nesse sentido, a inteligência também 
representa independência de estímulos 
externos: a vida ganha passado e futuro. 
A flexibilidade cognitiva envolve a capacidade 
de aprender, e a resolução de problemas é 
manifestação da flexibilidade cognitiva.
Definição de inteligência
10:07 Inteligência é a capacidade de 
fazer diferente.
13:59 Complexidade de 
comportamento é flexibilidade 
de comportamento ao longo 
do tempo.
00:28
Existem diversos estudos e literaturas que 
abordam os diferentes tipos de inteligência. 
Para tentar compreender o quanto a 
espécia humana é inteligente e se é a 
mais inteligente, a professora elabora uma 
comparação com amebas. O primeiro aspecto 
analisado é a reprodução: o ser humano 
demora em média 12 à 13 anos para poder 
reproduzir-se, a ameba é capaz de dobrar 
sua população a cada hora. Em seguida, 
analisa-se a alimentação: amebas comem o 
que encontram, os seres humanos; humanos 
levam horas escolhendo e pré-processando 
alimentos que outros levaram meses 
cultivando. O terceiro aspecto é que a ameba 
vive no presente, não tem a perspectiva 
de passado e futuro, diferentemente dos 
seres humanos. Por fim, para ameba só o 
tangível importa, para os humanos regras são 
inventadas (leis, jogos), assim como valores 
arbitrários, aspirações, estórias.
Inteligência
https://www.youtube.com/watch?v=ue2ZEmTJ_Xo
18
24:03
Existe uma série de habilidades que 
foram historicamente consideradas uma 
exclusividade humana. Cada uma destas 
habilidades é um tipo de função do córtex 
cerebral, logo, pode-se pensar cada uma delas 
como uma modalidade em que flexibilidade 
comportamental pode se apresentar. São elas:
• Utilização e compreensão de símbolos;
• Linguagem;
• Noções núméricas;
• Uso de ferramentas;
• Autoconhecimento;
• Pensamento lógico;
• Teoria da mente.
No entanto, hoje se sabe que papagaios, 
por exemplo, são capazes de reconhecer 
símbolos que representam quantias; capazes 
de aprender palavras. Grandes primatas são 
capazes de utilizar linguagem; pássaros são 
capazes de usar ferramentas e até fabricar 
suas próprias ferramentas.
Habilidades
28:57 Diferenças de comportamento 
entre espécies humanas e não 
humanas são diferenças não de 
qualidade, mas de quantidade.
41:37
Foi descoberto que existe uma proporção 
direta entre a densidade de neurônios por 
área no córtex cerebral e quantas horas um 
animal dorme por dia. Quanto maior o número 
de neurônios, menos o animal dorme por dia. 
Isso implica que a história da evolução de 
mamíferos também é a história do surgimento 
de animais com córtex cada vez maiores, 
com mais neurônios, e com isso, os animais 
com mais neurônios dormiam menos por dia. 
Assim, o animal poderia dispor de mais horas 
para alimentar-se, e podendo comer mais, o 
animal torna-se capaz de sustentar um corpo 
maior também.
Relação entre sono e neurônios
A matemática simples mostra 
que a nossa espécie é inviável se 
a gente continuasse comendo 
como outros primatas comem.
51:20
19
09:04 O tamanho do corpo não 
é limitação ao tempo 
de desenvolvimento, ao 
compasso da vida.
AULA 2 • PARTE 3
03:05
O tempo que um animal maior, ou um que 
tenha cérebro com mais neurônios, leva 
para ser formado é um fator que deve ser 
considerado e analisado quando se estuda a 
evolução. A princípio, formar um cérebro com 
mais neurônios, assim como formar um corpo 
maior, deveria levar mais tempo. Além disso, 
qual o impacto destas questões temporais 
para a longevidade?
O tamanho do corpo não é limitado ao 
tempo de desenvolvimento, ao compasso da 
vida; uma mesma massa, por exemplo 60kg, 
pode ser construída em 6 meses ou 16 anos, 
dependendo da espécie. 
Por muito tempo, acreditou-se que a 
longevidade possui como fator determinante a 
taxa metabólica, que varia com o tamanho do 
corpo. A razão disso é que quanto maior é o 
animal, mais lentamente cada célula do corpo 
consome energia, ou seja, mais lentamente 
o corpo sofre danos. No entanto, pássaros 
com 1 quilo, vivem 40 ou 50 anos, enquanto 
primatas com cerca de 1 quilo vivem cerca 
de 25 anos, e outros mamíferos com cerca 
de 1 quilo vivem 5 à 7 anos. Essa diferença 
sistemática de pássaros viverem mais do que 
primatas tem correlação direta com o número 
de neurônios do córtex.
De fato, a correlação entre o número de 
neurônios corticais e a longevidade total, 
é uma correlação extremamente forte e que 
provou-se muito melhor que a correlação da 
massa corporal com longevidade. 
Dimensão temporal na evolução
12:02 Quanto mais devagar uma 
espécie amadurece, mais 
tempo de vida total ela 
tem.
20:28 Humanos se tornam adultos 
e vivem tanto quanto seria 
esperado para um animal 
de sangue quente com seu 
número de neurônios.
23:42 O tempo apenas não basta; é 
a experiência, é o uso, é o que 
a gente faz com o cérebro 
que faz toda a diferença.
20
26:00
O conjunto dessas habilidades que os 
seres humanos esculpem a partir do uso 
do cérebro e das próprias capacidades 
biológicas inclui todo o conjunto de técnicas 
e saber fazeres que se tem ao longo da vida, 
que pode ser descrita por tecnologia.
Tecnologia é qualquer objeto, processo, 
método ou conhecimento cuja aplicação 
ajuda a resolver um problema mais rápido, 
e permite abordar novos problemas. Logo, 
tecnologia proporciona que os seres 
humanos se tornem mais flexíveis.
Tecnologia
32:08 As capacidades biológicas 
acabam dando lugar a 
tecnologias, que por sua vez, 
podem sim levar ao progresso.
36:44
Correlações sobre a evolução do cérebro 
humano:
Mais neurônios -> mais tempo acordado, 
o corpo cresce mais -> mais capacidade 
cognitiva, mais tempo livre -> mais tempo para 
aprender, maior complexidade -> mais tempo 
para invenções, tecnologia -> mais tempo para 
ensinar, cultura.
Correlações
44:50
A evolução vira progresso no contexto em 
que, apesar de nunca terem deixado de ser 
primatas, os seres humanos conseguiram 
utilizar a tecnologia que criaram para 
permitir um ganho significativo de número 
de neurônios, o que implica em uma vida 
mais extensa; tudo isso porque tecnologia e 
biologia são inseparáveis.
Quando evolução vira progresso
03:10
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
O fator que possui maior correlação 
com a longevidade é:
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04:06
Tudo acontece dentro do cérebro humano, 
desde a percepção de si mesmo, de suas 
identidades, medos, fantasias, sonhos. Tudo 
tem origem no cérebro. 
O embrião surge da concepção, entre célula 
sexual masculina e a feminina -> a concepção 
gera o zigoto, uma célula que vai dividindo-
se em blastômeros, até formar a mórula -> 
a mórula passa por sucessivas clivagens até 
formar a blástula -> ocorre rearranjo das 
células da blástula (gastrulação), formando a 
gástrula.
A gástrula forma folhetos embrionários, 
folhetos externos,um intermediário e um 
interno, e o folheto externo concentra algumas 
células, que vão acumulando-se e formando 
o sulco, que é a placa neural. A placa neural 
progride para sulco neural, após goteira neural 
e, por fim, o tubo neural.
Desenvolvimento do cérebro humano
AULA 3 • PARTE 1
13:47
A estrutura do cérebro é composta por dois 
hemisférios cerebrais, o esquerdo e o direito, 
e possui os seguintes lobos: frontal, parietal, 
occipital, temporal e límbico.
Lobo frontal: Promove o controle muscular, 
de personalidade, regula o humor e o 
comportamento social.
Lobo parietal: Responsável pela linguagem, 
cálculos, e percepção de várias sensações, 
como toque, dor e pressão.
Lobo occipital: Promove o processamento de 
estímulos visuais.
Lobo temporal: Relacionado com a memória, 
audição e linguagem.
Lobo límbico: Responsável pela modulação 
das funções viscerais, hormonais e 
autonômicas.
O cérebro
03:13
Na terceira aula da disciplina, o professor 
Lucas vai explorar as teorias da evolução 
ontogenética do cérebro, e abordar 
a evolução através do ponto de vista 
embriológico e desenvolvimental do ciclo de 
vida. 
A aula será dividida em 3 principais 
momentos:
1. O desenvolvimento embrionário do 
cérebro humano.
2. O desenvolvimento cerebral no ciclo de 
vida.
3. Psicopatologia e a evolução do cérebro.
Evolução ontogenética do cérebro
19:29
Phineas Gage: Phineas Gage 
vivenciou um caso bastante 
emblemático, ao sofrer um acidente 
no qual teve seu cérebro perfurado 
por uma barra de metal. Apesar 
de sobreviver, Phineas apresentou 
brusca mudança comportamental, e 
seu caso estimulou debates, estudos 
e pesquisas sobre a personalidade 
como produto do cérebro.
PALAVRAS-CHAVE
22
22:28
Lobotomia: Lobotomia, também 
conhecida como leucotomia, é uma 
intervenção cirúrgica no cérebro na 
qual são seccionadas as vias que 
ligam os lobos frontais ao tálamo e 
demais vias frontais associadas. A 
lobotomia visava a modificação ou 
eliminação de comportamentos ou 
sintomas psicopatológicos. A prática 
caiu em desuso em meados da 
década de 1950.
PALAVRAS-CHAVE
26:33
O filme conta a história de Randall McMurphy, 
um indivíduo que, após fugir da prisão e 
ser enviado para uma clínica psiquiátrica, 
lidera os pacientes em uma rebelião contra a 
equipe opressiva da clínica.
Filme: Um Estranho no Ninho
ENTRETENIMENTO
37:11
A lateralização cerebral refere-se à maior 
especialização dos processos cognitivos em 
um dos lados do cérebro ou no outro. 
O cérebro humano não é simétrico, nem do 
ponto de vista anatômico, nem do ponto 
de vista funcional. Os hemisférios direito e 
esquerdo do cérebro são especializados, 
cada um relacionado com determinados 
tipos de funções. O lado direito é 
responsável pelos processos criativos e 
intuitivos, pela consciência corporal, pelas 
atividades imaginativas. Já o lado esquerdo 
regula atividades analíticas, promove 
a percepção e consciência abstrata e 
simbólica, e é responsável pelos processos 
lógicos e racionais.
Lateralização cerebral
40:58
Embora não se saiba como a 
consciência surge, António Damásio 
aborda questões da neurociência e 
explica como o cérebro cria a sensação 
de si mesmo.
António Damásio - A busca 
para entender a consciência
VÍDEO
https://www.youtube.com/watch?v=23S_R55BZic
23
AULA 3 • PARTE 2
00:19
Em comparação com diversas espécies 
de animais, os seres humanos nascem 
desprovidos de diversas habilidades. Para 
efeitos de comparação: os golfinhos nascem 
nadando; girafas levam algumas horas para 
ficar em pé; zebras conseguem correr 45 
minutos após nascerem; e o ser humano 
precisa de 1 ano apenas para dar os seus 
primeiros passos. 
Entre as vulnerabilidades presentes no 
“filhote” humano, destaca-se a incapacidade 
de se mover, se alimentar sozinho e se 
defender. Além disso, também possuem 
sistema imune imaturo, não se reconhecem 
nem discriminam coisas e possuem 
imaturidade cerebral.
Nascemos incompletos
06:28
Diversas mudanças morfológicas que 
ocorreram no cérebro humano: 
• Aumento no tamanho do cérebro;
• Aumento da superfície cerebral (sulcos e 
giros);
• Diferenças entre sexos (o cérebro 
masculino e feminino apresentam algumas 
diferenças anatômicas e funcionais).
Mudanças morfológicas
37:11
Qual é o significado do processo de 
lateralização cerebral?
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
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24
19:05
Para o pesquisador Daniel Wolpert, a 
verdadeira função do cérebro, a razão 
para essa superespecialização do sistema 
nervoso, é produzir movimentos complexos 
e adaptáveis, visando sanar algumas 
demandas do organismo humano.
A verdadeira função do cérebro
30:47 A neurociência tá podendo 
apresentar para a gente essas 
janelas de maturação e de 
oportunidade, e apresentar 
os caminhos e os momentos 
onde as coisas têm que 
ser feitas, e onde as coisas 
acontecem.
31:00
O desenvolvimento da maturação cerebral, 
cognitiva e emocional ocorre ao longo do 
ciclo vital. Analisando determinadas etapas da 
vida humana, percebe-se que, como principais 
aspectos:
Na primeira infância ocorre o rápido 
crescimento do cérebro; segue o processo 
de mielinização e tamanho do cérebro 
aumenta; presença de plasticidade cerebral; 
florescimento e poda neuronal.
De 1 a 2 anos de vida, ocorre aumento da 
consciência da própria resposta emocional; 
irritação em relação a limites sobre autonomia; 
aumento da expressão verbal das reações; 
autoconsciência e empatia e altruísmo 
rudimentares.
Em crianças de 3 a 5 anos de vida: fala 
sozinha e comunica sentimentos; aumento 
da regulação do estado emocional; finge em 
brincadeiras e jogos; adquire consciência 
das emoções dos outros; e percebe que uma 
emoção falsa pode enganar (choro falso).
Na faixa etária de 7 a 10 anos: prefere 
regulação autônoma à dos cuidadores; 
estratégia de distanciamento para controle 
emocional; aumento de uso da expressão 
emocional para regular relacionamentos.
Maturação cerebral, cognitiva e 
emocional
06:30
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Os filhotes humanos, em relação a 
filhotes de outras espécies como 
girafas e zebras, possui:
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25
AULA 3 • PARTE 3
O cérebro tem uma plasticidade e 
com mudanças comportamentais, 
com treinamento, a gente 
desenvolve uma capacidade de 
utilizar mais algumas funções 
corticais, frontais, e inibir um 
impulso.
04:22
05:51
O contexto e o ambiente são fatores de 
grande relevância e impacto para a maturação 
cerebral. 
Mecanismos hipotéticos pelos quais o nível 
socioeconômico opera para influenciar o 
desenvolvimento cognitivo:
• Educação parental;
• Nível de escolaridade de educação dos 
pais;
• Necessidade de renda das famílias.
Contexto e ambiente
09:05
O afeto, carinho e contato físico são aspectos 
fundamentais para o desenvolvimento 
cerebral das crianças. O diálogo respeitoso e 
educativo também é essencial, pois aprender 
o que podem e não podem fazer também 
impacta no desenvolvimento do cérebro.
Ignorar as necessidades afetivas na infância 
impulsiona problemas cognitivos, emocionais 
e de saúde mental.
Afeto e desenvolvimento do cérebro
14:52
Crianças desamparadas foram abrigadas 
por tempo indeterminado, em instituições 
do governo,na época da ditadura de Nicolae 
Ceausescu. Com base nisso, pesquisadores 
estudam sobre o que ocorre quando o 
cérebro sofre privação de todo o tipo de 
experiência.
Case: Os órfãos da Romênia
CASE
26
25:03
O professor apresenta estudo no qual 136 
crianças que viviam em instituições foram 
aleatoriamente designadas a diferentes 
estratégias, e para analisar a diferença nos 
resultados, seu desenvolvimento cognitivo foi 
monitorado até os 54 meses de vida.
Os resultados obtidos com o estudo 
apontaram que:
1. Crianças criadas em instituições 
apresentaram desempenho intelectual 
muito reduzido (retardo mental limítrofe) 
em relação às criadas em suas famílias de 
origem.
2. Crianças designadasaleatoriamente para 
um orfanato tiveram ganhos significativos 
na função cognitiva.
3. Período sensível (primeiros 2 anos de 
vida), no qual o acolhimento familiar 
exerce efeito máximo no desenvolvimento 
cognitivo.
4. Quanto mais jovem a criança for colocada 
em um orfanato, melhor será o resultado.
Conclusões do estudo
29:00
Na adolescência, o córtex pré-frontal 
ainda está bastante imaturo; a maturidade 
ocorre em torno dos 20 anos. Já a estrutura 
do Núcleo Accumbens matura antes, e 
é responsável pela busca de sensações; 
comportamentos de risco; impulsividade e 
circuito do prazer. Por isso, os adolescentes 
costumam apresentar tendência a esses 
padrões comportamentais.
As mudanças no cérebro se estabilizam em 
torno dos 25 anos.
Cérebro e adolescência
AULA 3 • PARTE 4
00:28
O professor, nesta parte da aula, abordará a 
psicopatologia na perspectiva da evolução do 
cérebro. A psicopatologia é o estudo, e todo o 
processo de entendimento e intervenção dos 
transtornos mentais. Existem teorias indicam 
que os transtornos psiquiátricos podem ter 
componentes de vantagem cognitiva.
Psicopatologia
27
15:49
Ansiedade: experiência subjetiva de 
desconforto, fisiológica e adaptativa. Quando 
ocorre de forma desproporcional, intensa, 
disfuncional e muito frequente, desenvolve-se 
o transtorno da ansiedade.
Alguns dos tipos de transtornos ansiosos 
inclui: transtorno de ansiedade generalizada; 
transtorno do pânico; transtorno de ansiedade 
social; transtorno de ansiedade de separação 
e fobias específicas.
Transtornos ansiosos
08:21
A progressão da esquizofrenia causa 
alterações cerebrais: alargamento dos 
ventrículos; redução da espessura do 
córtex pré-frontal; redução do volume do 
hipocampo; redução do volume do pulvinar 
do tálamo.
Alterações cerebrais da esquizofrenia
01:00
Frenologia: Considerada uma 
pseudociência, a frenologia alega 
que o formato e as medidas do 
crânio estão relacionados com 
traços de personalidade e padrões 
de comportamento. Ainda que se 
baseie em fatos reais, a frenologia 
extrapola conclusões para além das 
evidências empíricas, o que implica 
na divergência entre esta teoria e a 
ciência.
PALAVRAS-CHAVE
20:09 O ideal é a gente ter uma 
regulação emocional, uma 
regulação desses componentes 
da ansiedade, de tal maneira 
que aquilo nos mobilize quando 
é necessário para que a gente 
tenha um desempenho ótimo 
na tarefa ou na situação.
20:45
A amígdala, que faz parte do sistema límbico, 
é uma estrutura cerebral extremamente 
relacionada com a manifestação de reações 
emocionais, e é um dos agentes envolvidos no 
surgimento do estado de luta ou fuga. Essa 
reação ocorre quando a amígdala detecta 
ameaça em alguma situação, emitindo sinais 
para que o cérebro produza hormônios que 
impulsionam o sistema nervoso a preparar o 
corpo para tomar medidas de sobrevivência. 
Com isso, os efeitos físicos inclui alteração 
na respiração, que pode ficar mais curta, 
elevação nos batimentos cardíacos, aumento 
da força e oscilação no fluxo do sangue, que 
é direcionado para as partes do corpo onde 
é mais essencial, como os músculos grandes 
(coxas e bíceps).
Luta ou fuga
FUNDAMENTO II
25:44 Hoje, as nossas preocupações 
se relacionam a questões 
existenciais; a maioria das 
nossas necessidades básicas 
está plenamente saciada.
28
31:39
O estado afetivo de tristeza difere-se da 
síndrome clínica. O transtorno depressivo é 
uma condição heterogênea e complexa, e em 
seu contexto envolve diversos sistemas:
• neuroendócrino;
• imunológico;
• inflamatório;
• neurotrofinas;
• monoaminas.
A relação da depressão com o cérebro, em 
depressões graves e crônicas, percebe-se 
diminuição volumétrica em hipocampo, 
gânglios da base, córtex orbitofrontal e córtex 
pré-frontal subgenual.
Depressão
40:22
• Cérebro: órgão especializado, 
apresenta-se imaturo no nascimento 
na raça humana, e possui crescimento 
progressivo e complexo.
• Fatores genéticos, ambientais e 
internos podem impactar e modificar o 
desenvolvimento cerebral.
• Quanto antes intervenções preventivas 
forem implementadas, maior a chance de 
o cérebro responder e se recuperar.
• Apesar da fisiopatologia dos transtornos 
mentais não ser um fator que esteja 
esclarecido, a evolução do cérebro 
e as adaptações contemporâneas 
da humanidade podem explicar os 
transtornos psiquiátricos.
Conclusões 
29
Resumo da disciplina
Nesta página, veja um resumo dos principais conceitos trabalhados ao longo da 
disciplina.
AULA 1
AULA 2
AULA 3
Quanto antes intervenções preventivas 
forem implementadas, maior a chance 
de recuperação.
Quanto mais levamos o outro em 
consideração, melhor vivemos em 
sociedade.
A neurociência apresenta janelas de 
maturação e de oportunidades.
O ideal é termos uma regulação 
emocional dos componentes da 
ansiedade.
A evolução não deve 
ser interpretada como 
aperfeiçoamento, mas sim como 
mudança ao longo do tempo.
Capacidades biológicas podem 
desenvolver tecnologias que 
proporcionam o progresso.
O progresso é uma consequência 
da evolução.
Inteligência é exercer a capacidade 
de fazer diferente.
A experiência, o uso e o que 
fazemos com o cérebro é que 
faz toda a diferença.
30
Avaliação
Já está disponível o teste online da disciplina. O prazo para realização 
é de dois meses a partir da data de lançamento das aulas. 
Lembre-se que cada disciplina possui uma avaliação online. 
A nota mínima para aprovação é 6. 
Fique tranquilo! Caso você perca o prazo do teste online, ficará aberto 
o teste de recuperação, que pode ser realizado até o final do seu curso. 
A única diferença é que a nota máxima atribuída na recuperação é 8.
Veja as instruções para realizar a avaliação da disciplina.
Neurociências e Comportamento
Pós-graduação em
	Conheça seus professores
	Conheça os professores da disciplina.​
	Ementa da Disciplina
	Veja a descrição da ementa da disciplina. ​
	Bibliografia básica
	Veja as referências principais de leitura da disciplina.​
	O que compõe o Mapa da Aula?
	Confira como funciona o mapa da aula.
	Mapa da Aula
	Resumo da disciplina
	Relembre os principais conceitos da disciplina.​
	Avaliação
	Veja as informações sobre o teste da disciplina.​
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	Botão 337: 
	Botão 339: 
	Botão 340: 
	Botão 341: 
	Botão 342: 
	Botão 344: 
	Botão 345: 
	Botão 346: 
	Botão 347:

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