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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: FÍSICO-QUÍMICA NOME DO ALUNO: MATHEUS VINÍCIUS DA MATA R.A: 2249342 POLO: ÉDEN SOROCABA DATA: 04/04/2023 2 Físico-química INTRODUÇÃO No dia 18/03/2023 deu início a aula prática de Físico-química, dirigida pelos professores Daiane Piva e João Vitor. Antes de começarmos a aula, foi ressaltado questões como: definições físico-químicas, regras laboratoriais e segurança no ato da realização dos procedimentos destacados no roteiro acadêmico. Após estar devidamente preparado com vidrarias e instrumentos para a realização das atividades, dentro do laboratório os alunos do curso de Farmácia terceiro semestre foram divididos em grupos. A orientação sobre os EPC’s (Equipamento de Proteção Coletiva) dispostos pelo laboratório, como chuveiro e lava-olhos foram apontados e localizados. Em todos os experimentos relatados a seguir, foram utilizados EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) como jaleco, luvas, touca e óculos de proteção. Adiante, iniciou-se a aula 1, roteiro 1. O tema dessa primeira aula foi avaliar a solubilidade de sais em meio aquoso através da determinação de soluções insaturadas, saturadas e supersaturadas. Precisou-se usar tubos de ensaio e comparar os diversos cenários propostos nas atividades desenvolvidas, debatendo ao final de cada experimento elencado nesse experimento, as questões observadas. Na aula 1, roteiro 2, a aula teve como objetivo montar as curvas de solubilidade para avaliar a influência da temperatura sobre a solubilidade das soluções salinas. Neste procedimento, utilizou-se 8 tubos de ensaio nas temperaturas de 25 °C, 40 °C, 60 °C e 80 °C para avaliar o seu comportamento de solubilidade e diversas concentrações do soluto. Dando procedência, a aula 3 roteiro 1 deu ênfase no preparo de soluções com diferentes concentrações, priorizando as boas práticas laboratoriais, onde foi definido conceitos já discutidos em sala de aula, frisando mais uma vez a importância do bom posicionamento do manipulador dentro do laboratório, sempre portando de EPI’s e EPC’s, como também, por exemplo, a utilização e calibração da balança analítica tão presente no cotidiano do profissional que atuará em laboratório. Outro pronto destacado, foi o cálculo de cada concentração. Na aula 3, roteiro 2, foi avaliado a influência da superfície de contato e temperatura na velocidade de dissolução de um comprimido, como também a avaliação da força do eletrólito sobre a velocidade da reação. Nesse experimento, observou-se a importância da superfície de contato quando o comprimido foi macerado comparado a ele inteiro, e assim chegou-se a um cálculo que complementa na teoria qual dos dois modos é o mais veloz. Ainda assim foi feito testes em temperaturas altas e baixas, que também trouxeram resultados debatidos em sala de aula, e por fim, a influência do eletrólito na ação dos ácidos. No dia 01/04/2023, houve a continuação da aula prática e foi abordado as seguintes aulas, como por exemplo a aula 02, roteiro 1 que teve como objetivo observar as características físico-químicas de coloides (gel e emulsão), onde foi avaliado sua densidade viscosidade e estabilidade em centrifuga. O procedimento, de forma bastante 3 abrangente, foi dividido em quatro etapas, e em cada uma delas foi necessário uma parte importantíssima para a produção de emulsão, muito utilizada na indústria de cosméticos, ao fim, houve se uma discussão sobre o que havia de importante a ser pontuado e explicado pelos professores. Seguindo para a aula 4, roteiro 1, nesta parte o objetivo foi comprovar experimentalmente, o princípio de Le Chatelier. Ele estabelece que, quando um sistema em equilíbrio é perturbado por uma mudança em uma das variáveis (por exemplo, concentração, pressão, temperatura), o sistema irá ajustar a sua posição de equilíbrio de forma a minimizar o efeito da perturbação, e nesse experimento pode-se colocar em prática essa lei e observado vários resultados diferentes. Para a última aula do roteiro, a aula 4, roteiro 2, foi tido como objetivo a comprovação experimental do equilíbrio iônico e a relação entre esse equilíbrio e a equação de Henderson-Hasselbach. Foram feitos duas soluções tampão e determinado seus devidos valores de pH. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 1. Aula 1, Roteiro 1. Solubilidade de soluções: caracterização de soluções insaturadas, saturadas e supersaturadas. Para o primeiro procedimento, houve o objetivo de avaliar a solubilidade de sais em meio aquoso através da determinação de soluções insaturadas, saturadas e supersaturadas, e para iniciar essa primeira parte, por decisão da professora com a justificativa que haveria outro experimento igual a esse descrito mais a frente, este não foi realizado, mas explicado, para que o aproveitamento do tempo no laboratório fosse otimizado para dar tempo de fazer as demais tarefas. Supondo que haveria pesado 1.500 g, 3,505 g e 7,000 g de tiossulfato de sódio em três tubos de ensaio com 5 mL de água identificados como A, B e C, a uma temperatura de 26 °C, observou se os seguintes resultados: 70,1 g — 100 g H₂O X — 5 g H₂O Logo, X = 3,505 g, e essa é a concentração de tiossulfato de sódio que consequentemente diluiu em 5 g de água formando uma solução saturada sem corpo de fundo. Equacionando o equilíbrio de solubilidade, ficou: Na₂S₂O₃ ⇌ 2Na⁺ + S₂O₃²⁻. Tendo em vista a fórmula, a concentração de íons de sódio na solução saturada é de 0,45 mol. A determinação da constante de equilíbrio de solubilidade (Kₚₛ) para o Na₂S₂O₃ é: Kₚₛ = [Na⁺]² . [S₂O₃²⁻] Kₚₛ = [0,20340] . [0,2255] Kₚₛ = 4,587 x10 ⁻² Para a segunda parte do experimento denominado como: Preparo e avaliação de soluções insaturadas, saturadas e supersaturadas, iniciou-se adicionando 5 mL de água destilada em três tubos de ensaio previamente identificados como D, E e F, e mantidos em banho de 40 °C. Enquanto isso, pesou-se a quantidade de 0,500 g; 2,290 g; 5,000 g de cloreto de amônio, e após isso foi transferido respectivamente para os tubos D, E e F, agitou-se e até a dissolução completa do sal. Depois, uma ponta de espátula contendo cloreto de amônio em cada um dos três tubos e agitou, e analisou a ocorrência de alguma alteração físico-química. 45,8 g — 100 g H₂O X — 5 g H₂O Logo, X = 2,29 g e essa é a concentração de cloreto de amônio dissolvido em 5 g de H₂O, formando uma soluçaõ saturada sem corpo de fundo. Equacionando o equilíbrio 5 de solubilidade, ficou: NH₄Cl ⇌ NH₄⁺ + Cl⁻. Tendo em vista a fórmula, a concentração de íons de amônio na solução saturada é de 8,562 mol. A determinação da constante de equilíbrio de solubilidade (Kₚₛ) para o NH₄Cl é: Kₚₛ = [NH₄⁺] . [Cl⁻] Kₚₛ = [8,562] . [8,562] Kₚₛ = 73,31 Concluindo, observou-se que o tubo D apresentou uma insaturação. O tubo E apresentou ser saturado com corpo de fundo, mesmo pesando a quantidade exata. O que pode ter acontecido é que a balança poderia não estar calibrada, ou o soluto pode não estar tão puro devido a fatores externos. O tubo F apresentou supersaturação. Seguindo para a próxima parte dessa aula, com o auxilio de uma pipeta de Pasteur, retirou-se o sobrenadante observado na solução saturada de NH₄Cl (tubo F) e transferido para um novo tubo de ensaio intitulado como G. Após transferência, levou-se o tubo G para um banho de 40 °C por alguns minutos para verificar se ocorreria a dissolução ou a formação de corpo de fundo. Em seguida, retirou-se o tubo de banho e o levou par aum banho de gelo por 5 minutos. A principal diferença entre corpo de fundo e precipitado é que o corpo de fundo é a fase sólida que se acumula no fundo do recipiente após a precipitação ter ocorrido, enquanto o precipitado é a fase sólida que se forma a partir da reação químicaem si. Se caso fosse aumentado a temperatura de 40 °C para 60 °C iria solubilizar. 2. Aula 1, Roteiro 2 Solubilidade de soluções: curva de solubilidade Para essa aula, o objetivo foi montar curvas de solubilidade para avaliar a influência da temperatura sobre a solubilidade das soluções salinas. Enumerou-se 8 tubos de ensaio e em cada um deles adicionou 5 mL de água destilada. Pesou-se 1,5 g; 2,29 g; 2,6 g; 2,76 g; 3,0 g; 3,28 g; 3,5g e 4,0 g e respectivamente adicionado em cada um tubo. Para um primeiro experimento, observou o comportamento das soluções numa temperatura de 26 °C, 40°C, 60°C e por fim 80°C. Os resultados obtidos foram tabelados e tirado as seguintes conclusões: Tubo 26 °C 40 °C 60 °C 80 °C 1 Sim Sim Sim Sim 2 Não Não Sim Sim 3 Não Não Sim Sim 4 Não Não Sim Sim 5 Não Não Não Sim 6 6 Não Não Não Não 7 Não Não Não Não 8 Não Não Não Não Fonte: Autoria Própria Observou-se que: Fonte: Autoria própria Após calcular a massa máxima solubilizada em dada temperatura, conclui-se que quanto maior a temperatura, mais ocorre a solubilização, logo existe um comportamento endotérmico. 3. Aula 3, roteiro 1 Preparo de soluções com diferentes concentrações. Para esse procedimento, o objetivo foi preparar soluções utilizando os cálculos de concentração desenvolvidos nas aulas teóricas e aplicar as normas de Boas Práticas de Laboratório para reduzir erros provocados pela utilização incorreta de balanças e vidrarias. O primeiro o procedimento é o preparo de solução de cloreto de sódio 5%. Para isso, foi efetuado o cálculo para determinar a massa de NaCl a ser pesada em balança: 5 g de NaCl — 100 mL de solução X — 50 mL de solução 30 30 55,2 60 0 10 20 30 40 50 60 70 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 m as sa d e cl o te ro d e am ô n io temperatura Curva de solubilidade para o Cloretor de Amônio em H₂O 7 X = 2,5 g de NaCl Verificou-se o nível de calibração da balança e após isso, pesou-se 2,5 g de NaCl em um béquer de 100 mL. Adicionou-se 25 mL de água e agitou com um bastão de vidro até solubilizar todo o soluto. Após isso, transferiu-se para um balão volumétrico de 50 mL. Com mais uma pequena quantidade de água, limpou-se as paredes do béquer por duas vezes e transferiu-se a solução para o balão. Adicionou-se água até próximo a marca do menisco com uma proveta, e depois com uma pinceta, ajustou o volume até a marca do menisco. Dado as considerações finais dos professores, a solução foi descartada. Para a parte dois dessa aula, precisou-se preparar 0,10 M de NaOH, mas para prosseguir, foi realizado o cálculo para saber quanto desse soluto seria utilizado: 0,1 mol de NaOH — 1000 mL X — 50 mL X= 0,005 mol de NaOH 1 mol de NaOH — 40 g 0,005 mol — X X= 0,2 g de NaOH Sabendo a quantidade a ser utilizada, efetuou-se a verificação da balança e prosseguiu-se com a pesagem do NaOH em um béquer de 100 mL. Adicionou-se 25 mL de água e agitou com um bastão de vidro até solubilizar todo o soluto. Após isso, transferiu-se para um balão volumétrico de 50 mL. Com mais uma pequena quantidade de água, limpou-se as paredes do béquer por duas vezes e transferiu-se a solução para o balão. Adicionou-se água até próximo a marca do menisco com uma proveta, e depois com uma pinceta, ajustou o volume até a marca do menisco. Dado as considerações finais dos professores, a solução foi transferida para um frasco de vidro. Para a terceira e última parte dessa aula, foi necessário preparar 250 mL de uma solução de ácido sulfúrico 0,5 normal (0,2N), mas antes disso, os seguintes cálculos foram necessários para continuar: 0,1 mol de H₂SO₄ — 100 mL X — 250 Ml X= 0,025 mol de H₂SO₄. 1 mol de H₂SO₄ — 98 g de H₂SO₄ 0,025 mol H₂SO₄ — X 8 X= 2,45 g H₂SO₄. 95 g H₂SO₄ — 100 g de solução estoque 2,45 g de H₂SO₄ — X X= 2,58 g de solução estoque. 1,84 g de solução estoque — 1 mL 2,58 g de solução estoque — X X= 1,4 mL. Pipetou-se 1,40 mL de ácido sulfúrico dentro da capela de exaustão e calmamente foi transferido quantitativamente para um béquer contendo 200 mL de água destilada. Após isso, transferido para um balão volumétrico de 250 mL. Com um pouco mais de água, limpou-se as paredes do béquer por pelo menos duas vezes e transferiu toda a solução para o balão, onde foi adicionado água até próximo a marca no menisco, que depois com a ajuda de uma pipeta de Pasteur, foi ajustado cuidadosamente. 4. Aula 3, roteiro 2 Efeitos da superfície de contato, temperatura e concentração na velocidade de reação. Nesta aula, o objetivo foi avaliar a influência da superfície de contato e temperatura na velocidade de dissolução de um comprimido e avaliar a influência da fora do eletrólito sobre a velocidade de reação. Iniciou-se nomeando dois béqueres como: teste 1 e teste 2. Adicionou-se 50 mL de água destilada e pesou-se separadamente sobre um papel filtro, dois comprimidos efervescentes. Após isso, utilizou-se de um cronometro e no béquer intitulado como teste 1, adicionou-se o comprimido inteiro, e no mesmo momento da adição, o cronometro foi acionado e parado no mesmo instante que o comprimido foi inteiramente dissolvido. O mesmo foi feito com o segundo comprimido, contudo, antes de adicioná-lo em no béquer com água, ele foi macerado com o auxílio de um almofariz. Ao final, foi analisado os seguintes resultados: Teste 1: massa: 4,067 g tempo: 72 s 4,067 g — 50 mL 9 X — 1000 mL X= 81,34 g/L V= 81,34 g/L / 72 s V= 1,13 g/L.s Teste 2: massa: 4,076 g tempo: 32 s 4,076 g — 50 mL X — 1000 mL X= 81,52 g/L V= 81,52 g/L / 32 s V= 2,54 g/L.s Conclui-se que se diluiu mais rápido no teste 2, pois a havia mais superfície de contato para que houvesse o contato com a água. Dando procedência para a segunda parte dessa aula, marcou-se como: teste 3 e teste 4 em outros dois béqueres. No teste 3, adicionou-se 50 mL de água destilada gelada (10 °C), no teste 4, adicionou-se 50 mL de água quente (60 °C) e nos dois testes a temperatura foi controlada para melhor discussão dos resultados. Pesou se mais dois comprimidos efervescentes sobre um filtro de papel e adicionados aos béqueres ao mesmo tempo que o cronometro foi acionado em ambos os casos, ao final, chegou-se aos seguintes resultados: Teste 3: massa: 3,423 g tempo: 101 s 3,423 g — 50 mL X — 1000 mL X= 68,46 g/L 10 V= 68,46 g/L / 101 s V= 0,68 g/L.s Teste 4: massa: 4,059 g tempo: 60 s 4,059 g — 50 mL X — 1000 mL X= 81,18 g/L V= 81,18 g/L / 60 s V= 1,35 g/L.s Conclui-se a partir desses dados que mesmo sendo comprimidos inteiros, o que causou a diferença entre gramas por litros por segundo foi a temperatura maior, no teste 4, observando assim que em água gelada o tempo praticamente dobrou. Para a terceira e última parte dessa aula, seguiu-se para a influência do tipo de eletrólito sobre a velocidade de reação, onde em dois tubos de ensaio marcados como “forte” e “fraco”, foi adicionado 2 mL de ácido clorídrico e 2 mL de ácido acético respectivamente. Zerou-se o cronometro utilizado anteriormente e em cada tubo foi adicionado um ponta de espátula de carbonato de cálcio e observado os seguintes resultados: O tubo forte teve um tempo de 16 segundos, e o fraco, teve um tempo de 48 segundos até o final da liberação dos gases da reação. O tempo aqui se justifica pelo ácido mais forte, que é definido por apenas testes experimentais. Contudo, leva-se em consideração que um ácido forte tem uma reação mais rápida comparada a um ácido fraco. 5. Aula 2, roteiro 1 Preparo e caracterização físico-química de coloides (gel e emulsão) Para essa sequência, o objetivo foi observar as características físico-químicas de coloides (gel e emulsão), para assim avaliar sua densidade, viscosidadee estabilidade dos coloides. O procedimento foi divido em quatro etapas, começando pela A, onde nela foi necessário fazer o preparo da fase aquosa (gel) usando os seguintes reagentes: Carboximetilcelulose sódica (CMC) 1,0 g; metilparabeno 0,180 g; água destilada 98,82 g, ambos pesados em balança analítica. 11 Em um béquer de 250 mL foi adicionado toda a água destilada da fórmula, e depois foi incorporado o metilparabeno. Logo após, foi levado para aquecimento em banho maria até a solubilização total do metilparabeno. Após isso, pulverizou o CMC aos poucos, mantendo uma agitação constante e ininterrupta. Para complementar, o que aconteceu nas próximas etapas, Micela é uma estrutura molecular formada pela agregação de moléculas anfifílicas, como os surfactantes, em solução aquosa. Essas moléculas possuem uma parte hidrofílica (polar ou que interage com a água) e outra lipofílica (apolar ou que interage com moléculas não polares). Quando adicionadas a uma solução aquosa, as moléculas de surfactante se organizam em uma camada em torno das moléculas de água, formando micelas esféricas ou cilíndricas que aprisionam as moléculas de lipídios ou outros compostos hidrofóbicos. O CMC tem grande relevância para a formulação de emulsões e está relacionado ao papel dos surfactantes na estabilização da interface entre as fases. Quando os surfactantes são adicionados em concentrações abaixo da CMC, eles não são capazes de formar micelas e, portanto, não conseguem estabilizar as gotículas da fase dispersa na fase contínua. Por outro lado, quando a concentração de surfactante é superior à CMC, as micelas formadas têm maior capacidade de recobrir as gotículas da fase dispersa, ajudando a evitar a coalescência e promovendo a formação de uma emulsão. Depois de todo esse processo, foi reservado e identificado. Dando procedência para a parte B do procedimento, foi necessário 97 mL de óleo mineral e 3 g mL de polisorbato. Em um béquer de 250 mL foi adicionado o óleo mineral e em seguida o polisorbato. Na próxima etapa, será feito a emulsão e usada essa solução, um ponto a se destacar é que em uma emulsão, o polissorbato 80 ajuda a estabilizar a mistura de duas fases imiscíveis (por exemplo, água e óleo) ao reduzir a tensão superficial entre as fases. homogeneizou-se a mistura e reservou, devidamente identificado. Para a terceira parte, foi necessário o preparo de emulsão, que foi feita em dois béqueres de 250 mL. Neles, foram adicionados 50 mL da fase aquosa (gel) da primeira parte, e no outro, 50 mL da fase orgânica da segunda parte do procedimento. Após isso foi levado a aquecimento em banho maria. Depois que os dois béqueres atingiram a mesma temperatura de 40 °C, foi adicionado lentamente a fase orgânica no béquer contendo a fase aquosa (gel), agitando constantemente até chegar a temperatura de 25 °C. Ao final, foi notado a presença de emulsão no béquer, logo foi reservado e devidamente identificado. Sob avalição, constatou-se as seguintes observações: Gel Estado físico Líquido Homogeneidade Sim (a olho nu) Transparência transparente Coloração Incolor Odor inodora Fonte: autoria própria 12 Emulsão Estado físico Líquido Homogeneidade Sim (a olho nu) Transparência opaco Coloração Branco perolado Odor inodora Fonte: autoria própria Após a identificação dessas características, foi necessário medir o pH, e conforme o roteiro explica, há um método preconizado pela Anvisa, para avaliação de pH em produtos semissólidos, e para eles, deve-se efetuar a diluição em proporção 1:10. Portando, foi coletado 1 mL de amostra do gel e da emulsão, e diluído em 9 mL de água destilada. Foi colocado o eletrodo higienizado em contato com a amostra coletada e assim foi identificado o se pH. O pH do gel foi de 5,55; e o pH da emulsão foi de 7,89. Dando continuidade, foi necessário determinar a resistência à centrifugação, e segundo o roteiro, foi realizado de acordo com o Guia de Estabilidade de Cosméticos da Anvisa. Pesou-se 10 g de cada amostra em tubos Falcon e após isso foi submetido a centrifugação utilizando uma centrifuga (3.000 rpm) durante 30 minutos. O teste foi necessário para a verificação de perda da estabilidade da formulação, e o resultado obtido foi que o gel manteve sua estabilidade, contudo a emulsão não, devido ao tamanho de suas partículas. Soluções, coloides e suspensões são tipos de misturas heterogêneas. Em soluções, as partículas estão completamente dissolvidas em um solvente, enquanto em suspensões, as partículas são visíveis e se sedimentam com o tempo. Os coloides têm partículas maiores do que as de uma solução, mas menores do que as de uma suspensão. As partículas em um coloide não se sedimentam, mas permanecem em suspensão devido às interações com o solvente. Os coloides têm propriedades físicas e químicas únicas e são importantes em muitas aplicações industriais e biológicas, como a produção de tintas, emulsões e medicamentos. Para diferenciar um coloide na forma de gel e emulsão, teremos os seguinte resultados: gel – o agente dispersante é o solido, e o agente disperso será o líquido. Na emulsão – o agente dispersante é um líquido, como o agente disperso também será um líquido. 6. Aula 4, roteiro 1 Equilíbrio químico: lei de Le Chatelier Esse procedimento teve como objetivo, comprovar experimentalmente, o principio de Le Chatelier, analisando o deslocamento do equilíbrio da reação Fe³⁺/SCN⁻¹. Para começar, foi necessário medir em proveta 80 mL de água destilada e transferir para um béquer de 100 mL, após isso, foi adicionado 3 gotas de solução saturada de FeCl₃, e agitado com um bastão de vidro. Dando sequencia, foi adicionado mais 3 gotas de solução saturada de NH₄SCN e agitou-se. Essa foi denominada como “solução padrão” e identificado no béquer com esse nome. 13 Para continuar, foi enumerado 5 tubos de ensaio e transferido para cada um 5 mL da solução recém-preparada. O tubo 1 ficou apenas com a solução padrão, já o tubo 2 foi adicionado pequenas quantidades de NH₄Cl e depois agitado para comparação com o tubo 1, onde verificou-se que ficou levemente amarelado comparado ao tom avermelhado do tubo 1 (solução padrão). No tubo 3, foi adicionado duas gotas de solução saturada FeCl₃. Agitado até a homogeneização e obtendo uma coloração vermelho opaco bem escuro comparado ao padrão. No tubo 4 foi adicionado 2 gotas de solução saturada de NH₄SCN. Agitou-se e pode reparar uma coloração vermelho escuro comparada ao padrão. O tubo 5 foi levado para banho maria a 60 °C e o tubo 6 a um banho de gelo 5 °C e depois de 5 minutos, foi notado que o tubo 5 obteve uma coloração laranja claro e o tubo 6 que resfriou, laranja escuro. Logo, segundo a explicação dos professores, obtivemos os seguintes resultados: o tubo 2 aumentou o NH₄Cl do produto e por isso ele ficou mais claro; o tubo 3 aumentou o reagente FeCl₃ e a por conta disso, ficou obteve uma tonalidade mais escura; o tubo 4 aumentou o NH₄SCN e consequentemente aumentou o lado dos produtos; o tubo 5, teve um comportamento exotérmico porque deslocou para a formação de reagentes; e por fim, o tubo 5, teve um comportamento endotérmico, e por isso deslocou para os produtos, obtendo uma coloração mais escura. 7. Aula 4, roteiro 2 Equilíbrio iônico e efeito tampão – Lei de Henderson-Hasselbalch Nesse procedimento, foi necessário comprovar experimentalmente, o equilíbrio iônico e a relação entre esse equilíbrio e a equação de Henderson-Hasselbalch, que começou pensando em uma balança analítica, 1,369 g de NaOH num béquer de 250 mL. Com o auxílio de uma proveta, coletou-se 100 mL de solução de ácido acético 4% e transferiu-se esse volume para um béquer, nomeando-o como tampão 1. Adicionou-se 1,369 g de NaOH no béquer contendo 100 mL da solução de ácido acético e agitou-se cuidadosamentecom o auxílio de um bastão de vidro. Em outro béquer, foi adicionado 10 mL da solução anterior e 90 mL de água destilada. Esse béquer foi nomeado como tampão 2. Através do valor de pH, determinou-se o pK para o ácido acético, empregando a equação de Henderson-Hasselbalch pH = pKa – Log [acido] / [sal] pKa + Log (0,27/0,33) pKa = 4,54 Para a preparação de um tampão citrato a partir da adição de 20 mL de acido cítrico (0,1M) em 30 mL de citrato de sódio (0,1M), o pH resultante foi o a seguir: 14 pH = pKa – log (acido/sal) pH = 4,77 – log (0,04/0,06) pH = 4,95 15 REFERÊNCIAS Manual de orientações aulas práticas. Curso de Farmácia, Universidade Paulista – UNIP, 2023. Acesso em: 04 abr. 2023.
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