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Processos Grupais: Porque estudar grupos? � O homem é um ser político, segundo Aristóteles, ou seja, ele possui uma natureza social; � É da natureza do homem interagir com outros; � “O indivíduo é um ser geneticamente social” (Wallon); ( Wallon usa uma metáfora em sua frase, para dizer que o homem se faz homem em sociedade.) � Segundo Trotter (1919 – 1953) um dos instintos básicos do ser humano é o instinto gregário, aquele que nos faz procurar sempre estar em grupos. � Vivemos em grupo, nascemos em um grupo, convivemos em grupo, trabalhamos e estudamos em grupo; fazemos parte de vários grupos ao longo de nossa história e somos capazes de deixar grupos e construir outros; � Falar de grupo é falar de vida, de interação, de convivência e de aprendizado com o outro. Anotação fala do professor: Porque a psicologia se dispôs a estudar grupos? Porque o mesmo não ficou somente com a sociologia, ou com outras áreas? R: Em primeiro lugar, a natureza do homem é uma natureza gregária/social, onde Aristóteles postulava que o homem era um ser político, no sentido de ter uma natureza social, sendo então da natureza do homem trocar/interagir com o outro; Vygotsky postula que quanto mais inteligente é o ser vivo, mais necessidade ele tem de estar com outros; se pegar um jacaré com alguns dias de vida ele já se libertou da mãe e foi à luta; contudo o ser humano, por conta da necessidade do outro com o mesmo tempo como o jacaré não consegue agir da mesma forma, pois a necessidade do outro é maior; Falar de grupo é falar de vida, porque nascemos em um grupo, convivemos em grupos, trabalhamos em grupos; onde ao longo da vida fazemos parte de vários grupos; sendo assim inevitável pensar a vida fora de grupo, logo falar de grupo é falar de vida, onde temos a capacidade de construir grupos onde à interação com o outro é fundamental para a formação de quem somos; � Para Zimerman e Osório (1997), todo indivíduo é um grupo na medida em que, no seu mundo interno, há um grupo de personagens introjetados, como os pais, os irmãos entre outros, que convivem e interagem entre si. Este fato indica que, se quisermos compreender o ser humano, devemos estudar sua vida em grupo. Anotação fala do professor: Zimerman e Osório afirmam que é difícil pensar na própria constituição do ser humano sem considerar o outro, porque todos os seres humanos segundo eles têm um grupo dentro de si, afirmando que todo indivíduo é um grupo na medida em que seu mundo interno, na psique se tem um grupo de pessoas introjetadas como, por exemplo, os seus pais, amigos queridos, e pessoas que convivem mais com o indivíduo (exemplo: às vezes o pai já faleceu, mais em seu mundo interno ao fazer determinada função o indivíduo pensa “meu pai ficaria orgulhoso me vendo fazer isso”). Termos Básicos: � Grupo X Ajuntamento de Pessoas; Existe uma diferença entre Ajuntamento de pessoas e grupo, isto é, o ajuntamento não possui vínculo (juntar uma galera qualquer para fazer uma foto), já o grupo por sua vez possui vínculo. ● Grupo = Associação humana dotada de um vínculo entre seus integrantes (solucionar problemas, atingir metas, etc.) ● FASES do GRUPO: CRIAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, INSTITUCIONALIZAÇÃO/ CONSOLIDAÇÃO OU EXTINÇÃO; Fases do grupo: criação (formação do grupo, adicionar pessoas e etc) desenvolvimento (uma vez que o grupo é criado ele então passa a ter uma vida própria, e conforme ele vai se desenvolvendo é possível ter um clímax, onde ocorre uma consolidação podendo institucionalizar o grupo) institucionalização (ocorre quando um grupo vira uma ONG, empresa, Associação, clube e etc., por exemplo; ou seja, é quando um grupo vira uma instituição, e como tal as vezes se tem um regimento, conjunto de regras, horários e etc.) ● VÍNCULO; (A idéia de vínculo é aquilo que nos une, sendo o elo entre as pessoas do grupo.) ● DINÂMICA (Dynamos); (A ideia de dinâmica vem do grego Dynamos (responsável pela geração de energia); logo a dinâmica é a responsável por dar vida ao grupo, fazendo com que o grupo continue, sendo a força.) � DINÂMICA DE GRUPO: 2 DIMENSÕES: 1. Área de estudos e pesquisas em Ψ dedicada ao estudo sobre a natureza dos grupos, as leis de seu desenvolvimento e suas interrelações com os indivíduos (Cartwright, 1972); 2. Conjunto de Técnicas voltadas para várias finalidades As duas dimensões se referem à dinâmica de grupo. A segunda dimensão é a mais comum. Anotação fala do professor: É o vínculo que faz o indivíduo ter um grupo, se não tem vínculo nenhum só ocorre o ajuntamento de pessoas. O vínculo é o elo de ligação que vai desde o prazer do indivíduo estar no grupo, até características em comum. Grupo Social: � Conjunto de indivíduos que interagem uns com os outros durante certo período de tempo. Se dividem em: ● Grupos Primários: Família, amigos de infância, de escola... Ou seja, pessoas com que o indivíduo interaja mais pessoalmente. ● Grupos Secundários: Colegas em geral, vizinhos, professores, patrões, motoristas, secretárias, ou seja, pessoas que o indivíduo trata de maneira impessoal por não ter pouco ou nenhum contato íntimo, restrito. Anotação fala do professor: Grupo primário é aquele onde contém pessoas que o indivíduo interage com mais freqüência, pessoas que o indivíduo tem mais intimidade e faz parte da história do indivíduo. Grupo secundário é composto por pessoas na qual o indivíduo tem pouco ou nenhum contato íntimo. O grupo secundário é menos importante que o grupo primário? R: Isto é relativo, pois uma pessoa do grupo secundário pode passar para o primário; logo o grupo secundário também é importante não podendo ser descartado, contudo, o grupo primário é o grupo de base. Tipos de Grupos: � Abertos e Fechados: ● Abertos – vantagens: renovação contínua, aprendizado, rica troca de experiências; – Desvantagens: Dificuldade de abertura, muito fluido; ● Fechados – vantagens: Maior proximidade e confiança para abertura; – Desvantagens: Formação de um gueto, sem troca de experiências. � Planejados e Espontâneos: ● Planejados: Grupo montado para determinada finalidade e por vezes até com uma seleção de pessoas a partir de um determinado perfil (características específicas). Ex.: Grupo terapêutico. ● Espontâneos: Grupos que se formam sem nenhum planejamento prévio. Ex: Pessoas que se conhecem numa festa e que formam um grupo. Clima De Grupos: � Todos esses componentes influem na definição de normas de funcionamento e concomitante estabelecimento do clima do grupo. � Componentes do clima: Pessoas (características próprias, diferenças e tudo que ela traz); Valores (tanto os pessoais onde cada indivíduo traz uma bagagem, onde isso soma em um grupo como um todo, isso soma nos valores que são construídos) Filosofia e orientação de vida; (normas; regras e limites estabelecidos) Conhecimento mútuo (como o grupo vai se conhecendo) Anotação fala do professor: No âmbito organizacional é algo muito frequente, pois é aquilo que faz com que um grupo tenha um clima agradável ou não. Dinâmica Dos Grupos: � A expressão “Dinâmica de Grupo” foi criada por Kurt Lewin, ele utilizou pela primeira vez este termo em meados dos anos 40. � Para Lewin toda dinâmica de grupo é a resultante do conjunto das interações no interior de um espaço psico-social. � A explicação dos fenômenos grupais não está nos aspectos singulares dos elementos, mas nas múltiplas interações que se produzem entre os elementos da situação social, assim como no próprio momento em que são observados e interpretados. � O ambiente social contribui para a formação e transformação das atitudes coletivas favorecendo, ou inibindo, as tendências sociais já adquiridas. Anotação fala do professor: Kurt Lewin é considerado o pai da dinâmica de grupo, pois foi o primeiro acriar a expressão. Kurt Lewin começa a querer trabalhar com dinâmica de grupo porque ele entende que é mais fácil trabalhar os valores/interações num grupo menor, vendo o grupo como um potencial de espaço psicossocial onde vários processos são mais transparentes e mais fáceis de trabalhar; onde seu sonho era trabalhar em grupo, o entendimento de determinados processos que nunca permitisse que o que aconteceu na Alemanha com o Hitler pudesse acontecer nos EUA em outro momento, ou seja, um líder ser exaltado e mobilizador de muita gente. Na dinâmica de grupo, além da análise individual, o conjunto de relações que vai ser constituído se torna imprescindível; logo, não só as pessoas, mas as interações que acontecem entre elas (o todo que é o grupo), na gama relacional que cada pessoa vai trazer é extremamente rica. Kurt Lewin tem uma base Gestalt, e ele interpreta os aspectos singulares, mas pontua como mais importante as múltiplas interações que se produzem entre as pessoas. Finalidade Da Dinâmica em grupo: � Auto-conhecimento; Apesar de ser associado a terapia individual, o mesmo é muito presente na dinâmica de grupo, onde através de coisas ditas por outras pessoas, usamos essa fala do outro como espelho, porque cada fala faz o indivíduo pensar em si, onde olhando o outro se identificamos ou estranhamos. Sucinta um questionamento, onde geralmente acham que o autoconhecimento é algo mais individual, onde ocorre uma reflexão do indivíduo com ele mesmo; apesar desta concepção não está errada, ela é uma concepção incompleta, pós a dinâmica de grupo também favorece o autoconhecimento onde através da escuta do outro, aquilo reverbera para nós, onde vemos o outro como espelho no qual vamos olhar e enxergar-se em outra pessoa. Logo o autoconhecimento não é um objetivo que é construído somente de forma individual, mas também através de uma dinâmica de grupo. � Terapia: Trabalha, por exemplo, o Luto, onde se tem um grupo formado com pessoas que tem essa característica de perda de alguém, onde o indivíduo esta sofrendo demais e não esta conseguindo trabalhar isso; e a terapia em grupo tem como objetivo fortalecer essas pessoas e ajudá- las em grupo trabalhar essas questões; cria-se uma rede terapêutica, onde o terapeuta não é o mediador, o grupo é terapêutico. A terapia em grupo tem diferenças em relação a terapia individual; onde são formas de conduções e modalidades diferentes; que podem ser mescladas. A principal diferença da terapia em grupo, para a individual; é que na terapia individual existe um terapeuta e um atendido, já na dinâmica de grupo, existe um mediador, a pessoa que está na frente; onde não existe somente um terapeuta e sim vários, porque no grupo em si, a fala/colocação do outro acaba servindo de terapia para quem está observando, ocorrendo assim uma terapia de condução compartilhada; além disso, a terapia em grupo tem certa potencialidade, pois o grupo fornece uma sensação de aconchego, confiança e etc. (especialmente um grupo fechado). � Seleção de pessoal: É muito comum na seleção pessoal ocorrer dinâmica de grupo, pelo potencial e praticidade que ela tem; isto é, se fosse fazer um trabalho individual com 40 – 70 pessoas iriam demorar muito; já no grupo se faz uma sessão e já é adquirido o esperado. O que importa não é o final da dinâmica em grupo, e sim o processo. Filme dinâmica de grupo: Toc toc � Desenvolvimento de habilidades: Se cria situações para saber características do indivíduo sem que elas sejam perguntadas diretamente, evitando assim omissões. � Favorecimento do aprendizado: Se cria dinâmicas cujo objetivo seja levar a uma melhor aprendizagem, sendo uma dinâmica de cunho didático; onde o aprendizado em grupo é melhor, pois um estimula o outro. � Conscientização: Se encontra no âmbito da informação, onde o indivíduo se depara com algo que não sabia, e der repente o mesmo agora sabe. Exemplo: Joana não sabia que o cigarro tinha tantas toxinas, e agora ao se deparar com a informação sabe, se tornando mais consciente em relação ao cigarro. � Sensibilização: Está ligada a questão do comportamento, da mudança, estando diretamente relacionada à tomada de decisão; � Estímulo à inteligência e a criatividade: Ocorre quando se tem que criar e montar alguma coisa, onde existe um monte de materiais e ele precisa criar. � Desinibição: Ajuda a pessoa a se colocar, se posicionar e vencer a timidez. � Descoberta do outro: A dinâmica aproxima os indivíduos uns dos outros, descobrindo e crescendo com elas. � Empoderamento: Afasta do indivíduo o sentimento de solidão, dando um sentimento de ser maior, por agora fazer parte de um grupo, trazendo mais força para o indivíduo. � Desenvolvimento da Socialização: respeitar o outro, saber ouvir, saber a hora de falar e trocar com as pessoas, se permitir ter uma outra opinião e se colocar no lugar do outro. Aula 02 (25/08/2021): Relembrando: O termo dinâmica de grupo foi criado por Kurt Lewin A ideia de dinâmica provém do grego Dynamo, que é dado como um gerador de força, logo dinâmica de grupo é aquilo que gera a energia do grupo; que faz o grupo viver e continuar tendo o clímax, para quem sabe até se extinguir. Se não tiver o vínculo ocorre apenas o juntamente de pessoas. Dinâmica de grupo possui duas concepções, onde a primeira refere-se a uma área de pesquisa/estudo da psicologia voltados para o entendimento do que é o grupo em seus diferentes momentos, desde a criação desenvolvimento até a sua possível institualização ou sua extinção. O segundo por sua vez refere-se como um conjunto de técnicas e ações em grupos, com diversas finalidades; como por exemplo dinâmica de grupo para seleção. Dinâmica de apresentação: � Nome; estado civil; filho(a) s; bairro; time; religião; prato preferido; cor preferida; ronca a noite; dirige; hobby; frase ou pensamento de vida. O professor Wilson aplicou essa dinâmica em aula, onde através do teams, alguns alunos selecionados responderam às perguntas acima; essa dinâmica é típica de apresentação que ocorre geralmente em um primeiro dia de encontro de um grupo, ela geralmente é aplicada em dupla com a seguinte variação: normalmente é pedido, que se organize em dupla, converse com a pessoa, pegue os dados e depois essas pessoas se posicionam a frente de onde está fazendo a dinâmica e aí essa apresentação pode ser feita de duas maneiras: a pessoa A apresenta a pessoa B, e a pessoa B apresenta a pessoa A; ou os próprios se colocam no papel do outro; assumindo as respostas do outro como se fosse deles. O objetivo dessa dinâmica é a apresentação de forma geral não só entre o grupo, mas também como um cartão de visitas no todo. Nomes de destaque: � Kurt Lewin; Criou e consolidou o termo DG; Grande estudioso dos processos grupais; � Pichón Rivierè; Desenvolveu importantes estudos sobre o vínculo e sua importância no grupo; � Jacob Levy Moreno Criador do Sociodrama e do Psicodrama Anotação fala do professor: Kurt Lewin- é um dos maiores estudiosos dos processos grupais, e também um dos grandes nomes da psicologia como um todo, tendo contribuição na psicologia do desenvolvimento, organizacional, clínica e etc... Pichón Revierè- um dos maiores estudiosos sobre vínculo; vamos ver sobre vínculo positivo e negativo; a formação dos vínculos desde mãe e filho. Jacob Levy Moreno- é mais tradicional e parte de um ponto de vista de uma metodologia revolucionária Tipos de dinâmicas: Anotação fala do professor: Não é fácil categorizar as dinâmicas, pois uma mesma dinâmica pode ter mais de um objetivo acabando assim mesclando os objetivos, e também porque elas podem ser deslocadas, podemos pegar uma dinâmica tipicamente de apresentação e a usar com outra finalidade; contudo de forma geral podemos pensar em algumas divisões: � Dinâmicas de Apresentação: Apropriadaspara que as pessoas se conheçam; para quebrar o gelo; desinibição; facilitação do entrosamento; utilizadas no início das atividades. � Dinâmicas de Integração e Conhecimento: Favorecer o entrosamento; reduzir a tensão; facilitar a mudança das atividades; conhecimento de algum ponto/opinião do grupo; facilitam mudanças; voltada para grupos já iniciados. � Dinâmicas de Conscientização: Facilitar o conhecimento/conscientização de uma situação, conceito, etc. � Dinâmicas de Sensibilização: Interiorização de idéias, promover valores e idéias; auxiliar o processo de tomada de decisão/atitude. � Dinâmicas de Desafio: Aguçam a imaginação, a percepção, a criatividade; testam limites e estimulam a quebra de barreiras na resolução de problemas de forma conjunta ou individual � Dinâmicas de Reflexão/ Aprofundamento: Servem para esclarecer e levar a reflexão sobre um tema/ponto com um propósito específico. � Dinâmicas de Aquecimento e Recreação: Podem ser utilizadas em diferentes momentos para animar o grupo, aquecendo-o com diferentes finalidades (volta de intervalo ou de uma dinâmica mais longa de reflexão, etc. � Dinâmicas de Aprendizagem: Estimular o raciocínio, exercitar a percepção, promover o aprendizado e desenvolver a cognição. � Estórias e fábulas: Promover reflexões sob a forma de metáforas; introduzir um tema em abertura de eventos; Concluir um evento. � Dinâmicas de Relaxamento: Voltadas para relaxar ou conduzir um processo preparatório para uma dinâmica de sensibilização; ou criar uma situação favorável para uma segunda ação. � Dinâmicas de Avaliação: Aferir/refletir sobre o que o grupo aprendeu até aquele momento; Favorecem a avaliação de um processo de aprendizagem de modo dinâmico de forma individual ou em grupo. � Dinâmicas Terapêuticas: Servem de apoio ao processo terapêutico facilitando processos de catarse, e de modo geral o diagnóstico e o tratamento de um dado problema. Voltando ao conceito de grupo: � Grupo: Conjunto de pessoas com algum tipo de vínculo (interessem em comum); � Comunidade: Conjunto de grupos com algum tipo de vínculo (interessem em comum); � Sociedade: Conjunto de comunidades com algum tipo de vínculo (interessem em comum); � A palavra grupo tem duas origens: Provençal (grop = nó) e uma alemã (Kruppa = forma arredondada). A etimologia dos termos traz implícita noção de igualdade e enlace entre os membros. Aula 03 (01/09/2021) Desenvolvimento do comportamentalismo: � O Behaviorismo surge em 1913 com o artigo: A Psicologia como o Behaviorista a Vê? trouxe uma grande revolução para a Psicologia rompendo com as concepções anteriores; � Para Watson, a consciência não tinha o menor valor, pois ninguém jamais “havia visto, tocado, cheirado, experimentado ou transferido de um lugar a outro a consciência. A sua definição não passa de mera suposição, tão improvável quanto o conceito de alma”. � Edward Thorndike (1874-1949) e a Lei do Efeito: Pesquisas com pintinhos e gatos. Resultados: Diante do sucesso o ato tem maior probabilidade de se repetir e frente ao insucesso menor possibilidade de repetição. � Ivan Pavlov (1949-1936): ● Descrição dos processos mentais animais através do comportamento e processos fisiológicos e não da consciência; ● Estudo do comportamento condicionado através da experimentação e do controle; ● Associação de estímulos não condicionados (SNC) a estímulos condicionados (SC) através do Reforço (R) promovendo uma resposta condicionada. ● Influenciou Watson a criar o Behaviorismo conhecido como metodológico (clássico): previsão e controle do comportamento. � 1ª GERAÇÃO: ● Behaviorismo Metodológico (Watson): ● Psicologia assume o comportamento como objeto de estudo observável e mensurável; contra a ideia de consciência e a introspecção; Modelo S- R (Estímulo-Resposta). Sujeito responde aos estímulos do meio. � 2ª GERAÇÃO: ● Behaviorismo Radical (Skinner): ● Análise experimental do comportamento; Considera o dualismo mundo objetivo x mundo subjetivo; Não é contra auto-observação. Considera a hereditariedade além do meio. Modelo S-R-S (eventos antecedentes, respostas e eventos consequentes). Anotação fala do professor: Principais escolas da psicologia que estão presentes nos processos grupais. A escola da Gestalt está mais presente nos processos grupais pois Kurt lewin era gestaltista, por isso a gestalt acaba sendo a corrente mais usada. Processos grupais e dinâmicas de grupo pode sim ser trabalhos baseados na psicanálise e em outras abordagens da psicologia; contudo Kurt lewin que criou o termo processo grupais, era gestaltista; logo os livros que o mesmo escreve que vão inspirar muitos estudos na área são da área de gestalt, por isso a gestalt e a corrente mais usada. Embora os criadores da Gestalt neguem, a gestalt surge como contraponto ao behaviorismo, isto é; aquilo que o behaviorismo diz sim, a gestalt diz não. O behaviorismo é uma das correntes da psicologia mais importante por conta da novidade que traz para a época. O behaviorismo possui sinônimos, onde também é chamado de comportamentalismo, teoria cognitiva comportamental, teoria do reforço, modelo S-R ou E-R, modelo Watsoniano, elementarismo e etc. John Watson foi o criador do behaviorismo e ele tem duas inspirações; O behaviorismo surgiu pois Watson queria que a psicologia tivesse um novo objeto de estudo, pois a psicologia só estudava a alma, não sendo assim visível. Para a psicologia como ciência a ideia do comportamento como objeto de estudo foi muito importante. Watson se inspirou no associacionismo, onde através de associações o sujeito aprendia. Ex: melhor time de futebol: Fluminense; isto é, se o indivíduo associar frequentemente há uma possibilidade do sujeito registrar aquilo na mente; logo a ideia de associar as coisas de maneira frequente ajuda o sujeito enxergar aquilo como natural favorecendo assim a aprendizagem. O modelo de Pavlov também serviu de inspiração para Watson em sua teoria do condicionamento. (Cachorro, sineta) Edward Thorndike também foi um autor de importância, onde criou a teoria chamada lei do efeito: onde descobriu em suas pesquisas com animais, que quando o mesmo era bem sucedido aquilo havia mais possibilidades de se repetir; e se fosse repreendido havia uma menor chance de repetir o mesmo. Condicionamento clássico ou respondente: � O condicionamento clássico, também chamado de respondente, foi originalmente estudado pelo fisiologista russo Ivan Petrovic Pavlov (1849 –1936). � Este aprendizado por condicionamento é o fundamento de uma série de comportamentos involuntários que se instalam mediante associações entre estímulos e respostas (S-R) (E-R). � Mudança no ambiente - Estímulo � Mudança no organismo – Resposta � Reflexos – inatos (inerentes ao nascimento) Reforço e Punição: � Reforço: ● Skinner dizia que o reforço é a base do comportamento. ● Reforço: Todo estímulo que aumenta a frequência de uma resposta operante. ● Reforço primário: Produz o aumento da resposta operante de forma natural. Ex.: Comida; ● Reforço secundário: Só é capaz de aumentar a frequência de uma resposta operante através de uma associação. ● Ex: Condicionamento clássico. Ex.: sino – experiência pavloviana. � Reforço positivo (+) e Negativo (-): ● Reforço positivo (+): Estímulo agradável que se apresentado junto com uma determinada resposta aumenta a frequência da mesma; Ex: Se fizer todos os deveres escolares poderá ir ao cinema à noite. (ir ao cinema = reforço positivo) ● Reforço negativo (-): Estímulo desagradável que se apresentado junto com uma determinada resposta diminui a frequência da mesma. Ex: Se você tirar 10 na prova não terá mais que lavar a louça todos os dias � Punição (+) e Punição (-):● Todo estímulo que reduz a frequência de um determinado comportamento operante através da apresentação de um estímulo desagradável; ● Punição Positiva (+): Apresentação/introdução de um estímulo desagradável visando reduzir a frequência do comportamento. Ex: Caso continue a brigar com seu irmão Joelson terá que varrer o quintal todo os dias; ● Punição Negativa: Retirada de um estímulo agradável visando reduzir a frequência do comportamento. Ex: Se continuar com este comportamento ficarás sorvete hoje. Anotação fala do professor: O behaviorismo de Watson trabalha com o modelo de estímulo e resposta; onde a estimulação é de extrema importância; isto é, se souber estimular se tem a resposta que quiser. Exemplo: lingerie combinando para sair em um encontro, música de fundo para criar um clima, e etc. A frequência e a repetição são aspectos muito importantes no behaviorismo. O reforço ou recompensa também é uma grande ferramenta do behaviorismo. Outro nome do behaviorismo é elementarismo; pois para o behaviorismo a soma dos elementos permite que se chegue em um todo. Logo, se considerar todos os elementos é possível chegar no todo. (O todo é igual a soma dos elementos; logo o todo = soma dos elementos) Extinção: � O termo extinção refere-se ao processo de desaparecimento de uma resposta do repertório de um indivíduo. � A extinção ocorre quando um estímulo condicionado (CS) pára de eliciar uma determinada resposta (CR). � Muitas pessoas, ao longo de suas vidas, desenvolvem medos que permanecem por anos e, da mesma forma que elas puderam aprender essas respostas, elas também podem aprender a não ter mais medo, através da extinção respondente. � Utilizado no tratamento de fobias, medos e outros através da extinção de respostas diante do estímulo aversivo. Anotação fala do professor: Dessensibilização sistemática - tirar aquilo que está muito sensível ao indivíduo Na dessensibilização cada elemento é considerado para conseguir chegar no todo. Comportamentalismo/Behaviorismo: Críticas � Nem sequer consideram uma teoria da aprendizagem e sim de memorização; � Sujeito como uma máquina respondente; � Formação do indivíduo movido por interesse; � Problema da competição = desânimo dos que não são premiados; - Nem todo mundo é estimulado da mesma maneira; � Tem efeitos inesperados (generalizantes); � Não vai a raiz do problema, cria/refaz novas associações. Gestalt: � Gestalt (palavra alemã sem tradução para o português) é uma teoria que estuda como os seres humanos percebem as coisas: objetos, imagens, sensações – pode ser entendida como uma teoria da percepção. � A psicologia da Gestalt foi um campo de pesquisa que trouxe uma série de novas perspectivas para entender a maneira com a qual o homem se relaciona com o mundo. � Ela afirma que nossa percepção não se dá por “pontos isolados’, mas, sim, por uma visão de “todo”. Não vemos partes isoladas, mas relações. Isto é, uma parte na dependência de outra parte. � Nossa percepção, que é resultado de uma sensação global, as partes são inseparáveis do todo e são outra coisa que não elas mesmas, fora desse todo. (Exemplos sobre esse tema: todo, parte – mais a frente) � Contextualização: A Gestalt surge na Alemanha por entre 1910 – 1920 e tem como fundadores: Max Wertheimer (1880-1943) Kurt Koffka (1886-1941) e Wolfgang Kohler (1887-1967). � Kurt Lewin (1890-1947) também foi um importante teórico da Gestalt. Anotação fala do professor: A gestalt é uma corrente que surge posteriormente ao behaviorismo, sendo uma corrente alemã. Gestalt= estrutura + forma = psicologia da forma, estruturalismo e teoria do insight, teoria cognitiva perceptiva. Kurt lewin traz toda a discussão da gestalt para o campo dos processos grupais; ou dinâmica de grupo. Na gestalt a percepção é mais importante. Logo por ter a percepção como foco, desde o início se valorizou o sujeito; pois quem percebe a realidade é o sujeito. Máxima da gestalt: o todo é maior que a soma das partes (por isso a gestalt é chamada de estruturalismo e o behaviorismo de elementarismo, pois para o behaviorismo o todo não é maior, o todo é igual a soma das partes; enquanto para gestalt o todo envolve mais que a soma das partes. O todo envolve: as partes externas; organização eterna dessas partes que permita a compreensão do todo (exemplo; para uma mesa ser mesa, não basta só as partes, ela precisa estar montada); organização interna do sujeito que olha a organização externa. A organização interna é a maneira como cada um percebe a organização maior, isto é, como cada coisa reverbera para cada um. Kurt lewin pegou toda contribuição da gestalt é trouxe para o entendimento do grupo, vendo um grupo como um todo, e dizendo que o grupo não é só as pessoas é maior que a soma das partes, ele envolve a teia relacional e os insights de cada um, a maneira como cada um vê a vida a partir das interfaces com o grupo. O presente é mais importante na gestalt; pois o passado já aconteceu e o futuro ainda não chegou. Teoria da Gestalt e as leis que organizam a percepção: � Gestalt = Estrutura + Forma � Teoria formulada por um grupo de psicólogos no início do Século XX (Köhler, Koffka e Wertheimer); � Grande contribuição para o estudo da percepção. � Lei: Todo é > do que a soma de partes (elementos externos + estrutura + mais organização interna = insight) � Para a Gestalt o todo é sempre mais que a soma de suas partes – o homem é uma totalidade. � O princípio fundamental da teoria da Gestalt sugere que a análise das partes nunca pode proporcionar uma compreensão do todo, uma vez que o todo é constituído pelas interações e interdependências das partes; � Deste modo é que a teoria da Gestalt se propõe a estudar a vida psíquica sob o aspecto da combinação de elementos (sensações e imagens) que a constituem. � A teoria da Gestalt aborda os campos da percepção e propõem uma visão global do homem e do mundo (o lema da Gestalt é justamente “o todo é mais que a soma das suas partes”); Aula 04 (08/09/2021) Qual é a essência da Gestalt? � A escola Gestaltista defende que o comportamento do indivíduo é a diretamente afetado por sua percepção. � Além disso, ao contrário do Behaviorismo que tem uma postura elementarista (todo = soma das partes) os Gestaltistas entendem que o todo envolve: - As partes componentes - A organização dessas partes; - A forma como esta é percebida pelo sujeito (insight). � A palavra insight vem do inglês arcaico, sendo formada pelo prefixo in (dentro) e sight (vista), ou seja, o termo pode significar “vista interior” ou "olhar de dentro". � Insight é um termo em inglês usado para se referir ao momento em que uma pessoa compreende algo de forma súbita, ou que consegue encontrar a solução de um problema ou situação complicada. � Aprendizagem = favorecimento do Aprendizado usando as leis da Gestalt, linguagem próxima ao aluno, favorecimento da percepção. � As interpretações de cada um tendem a ser individualizadas, porém as percepções por meio dos princípios da Gestalt são importantes ferramentas para a o nivelamento do processo de aprendizagem uma vez que os estímulos são criados pelo educador que já possui ideia das percepções mais comuns dentro do cenário criado. � A experiência passada, apesar de não resolver o problema, facilita a compreensão de uma nova situação. � O insight é facilitado se os estímulos estiverem organizados de forma a facilitar a percepção. � Todos os elementos necessários à compreensão devem ser fornecidos; � Necessidade de boas explicações, caso contrário, a criança preencherá com fechamentos os elementos faltantes. Esses elementos utilizados podem ser retirados de sua fantasia. Anotação fala do professor: Insight gestalt = quandoo indivíduo consegue perceber outras variáveis além da que via. Kurt Lewin pega a compreensão projetada da gestalt de que o todo não é igual a soma das partes como no behaviorismo, e sim maior do que a soma das partes; e usa essa lógica para explicitar o grupo; logo, ele ressalta que em um grupo existe as partes componentes (cada indivíduo do grupo); a organização das partes (a organização em termos da troca que acontece no grupo) e o insight (maneira cada integrante se organiza internamente, o que o que reverbera para cada um). Uma coisa que pode ajudar na compreensão do insight em aula é usar elementos próximos do aluno, ou seja, usar a linguagem que ele fala; exemplos com mais condição de entender e etc. O grupo estimula o que o outro faz; e na medida que o outro vai expondo esses olhares alguns vão se identificar e outros vão descordar totalmente. Comportamento e percepção são próximos pois a maneira do indivíduo se comportar depende da maneira de como o mesmo olha/entende/percebe. (O grupo ajuda ter novas percepções novos insights e assim podendo refletir no comportamento) Percepção e comportamento: � O comportamento é baseado na interpretação que o sujeito faz da realidade e na realidade em si; � A percepção não nos fornece uma cópia da realidade e sim uma interpretação construída a partir desta condicionada por diferentes fatores: � históricos como as experiências vividas; � psicológicos: e vivências do sujeito; estado mental, motivação, expectativas; � Sociológicos: culturais associados a crenças e preconceitos condicionadores. Mundo real e Percepção: � O mundo que percebemos não é idêntico ao mundo real (Realismo ingênuo). Somos enganados pelos sentidos. � Ex: O sol não se desloca (nem nasce nem se põe). Nossos sentidos nos dizem isso, mas nossa razão nos diz que isso é uma ilusão. � Existem realidades invisíveis aos sentidos: campos eletromagnéticos, partículas subatômicas, frequências de som, comprimento das ondas de luz. � A razão surge do nosso relacionamento e diálogo com a realidade. A percepção diz respeito a esse diálogo. Simplificação no Julgamento das outras pessoas: comportamento organizacional � Percepção seletiva: As pessoas interpretam seletivamente o que vêem! (base nos próprios interesses, experiências e atitudes). � Efeito Halo: Formamos uma impressão geral de alguém com base em uma única característica. Ex: Inteligência, sociabilidade; aparência. � Estereotipagem: Julgamento de uma pessoa com base na percepção sobre o grupo ao qual ela pertence. Ex Muçulmanos, negros, asiáticos; religião; gênero. � Efeito de contraste: comparamos as características de um indivíduo com as de outras pessoas. Ex: entrevistas seleção. Processos que dificultam a percepção: � Ambiguidade (Estímulos Ambíguos): Ocorre quando falta uma informação fundamental para a significação da realidade, ou seja, quando um estímulo em nível sensorial pode gerar diferentes interpretações nas etapas de percepção e identificação. Um exemplo clássico é o famoso vaso de Rubin, que nos levam a questionar se o que vemos se trata de um vaso ou de rostos. Anotação fala do professor: Ilusões erradas acabam dificultando a compreensão da realidade. Leis da percepção: � A teoria da Gestalt foi formulada no início do século XX por um grupo de Psicólogos alemães (Wertheimer, Kolher e Koffka). Getalt significa forma, padrão,configuração. � Este movimento elaborou um conjunto de leis que tentaram explicar como a mente, de forma imediata, interpreta as informações sensoriais e produz uma percepção organizada. � Princípio da Totalidade: A principal tese dos gestaltistas é esta: o todo é maior que a soma das partes. Temos a percepção de formas unificadas e não de peças ou fragmentos. Assim, só reconhecemos uma melodia ouvindo-a globalmente: isoladas, as notas musicais nada significam. Uma vez organizada a melodia damos atenção à forma conjunta e não a notas isoladas. O mesmo acontece quando estamos a ver um filme de banda desenhada. Não vemos as imagens estáticas que são as suas partes mas o movimento, o filme como um todo. Aula 05 (15/09/2021) Relembrando: Segundo a Gestalt o todo é maior que a soma das partes (o todo é maior que a soma das partes; pois se trabalha a ideia de que primeiro se tem as partes externas; depois a organização externa dessas pastes; isto é, não basta só as partes é preciso que elas estejam organizadas de uma maneira que se permita entender o todo; e por fim ocorre a organização interna; ou seja como cada um percebe o objeto; o que é chamado de insight) A percepção varia de acordo com a experiência do indivíduo. Kurt Lewin traz os princípios da gestalt para o entendimento do grupo, e postula que o todo é o grupo; ou seja, ele vê o grupo como uma totalidade; onde as partes seriam as pessoas que formam o grupo; a organização externa são as possibilidades relacionais, ou seja, as relações que vão acontecer no grupo, sendo assim uma teia relacional; a organização interna, é colocada como a mentalidade e a subjetividade do sujeito; isto é, como as relações reverbera para pessoa, como cada um se vê no grupo. Lewin pega esse princípio da totalidade da Gestalt e aplica ao entendimento do grupo, o grupo como o todo; a organização externa como os processos/relações que vão se dar entre as pessoas; e a organização interna que é o que trabalha com a subjetividade e organiza o indivíduo por dentro. A organização interna é muito pessoal; o mediador não consegue acessá- la; por isso se trabalha o todo e a organização externa visando ocasionar uma mudança interna. Muitas vezes não conseguimos externar o que acontece dentro da gente, mesmo a fala não consegue externar totalmente. Na dinâmica de grupo existe alguns temas, que são temas privilegiados; como por exemplo a questão da liderança, da mudança... são temas que estão muito presentes quando se pensa em uma dinâmica. Mudança: Ø Mudar é... • Conhecer o porque de mudar; • Conhecer o que se quer mudar; • Conhecer de onde se está partindo e aonde se quer chegar; • Conhecer como mudar; • Conhecer quem vai mudar. Ø Mudar é um processo que envolve pessoas, processos e sistemas sociais e exige organização e gerenciamento. Anotação fala do professor: Muitas dinâmicas aplicadas implica num tipo de mudança (mudança de percepção; comportamento, interior... etc) que pode ser trabalhada no grupo de várias maneiras. Quando se fala de mudança, estamos nos referindo a um processo que é vital, sendo necessário conhecer porque mudar; o que mudar; aonde quer chegar e quem vai mudar. Quanto mais focado for melhor, essa coisa de querer mudar tudo de uma vez não dá certo. Mudança: Heráclito e Parmênides Ø Heráclito de Éfeso: 500 a.C - ? • “Não podemos banhar-nos duas vezes no mesmo rio, porque o rio não é mais o mesmo” • Primeiro Princípio: O fogo, ou o vir-a-ser. Panta Rei (tudo flui) • Esse constante movimento que faz as coisas surgirem e desaparecem continuamente, sem nunca ser. • “Tudo flui, nada persiste, nem permanece o mesmo”. • Nascido em Éfeso, cidade da região Jônica. • É considerado um dos mais importantes filósofos pré-socráticos e o primeiro representante do pensamento dialético. Ø Parmênides de Eléia: “não há movimento” • Tudo o que vemos de movimento não passa de ilusão causada por nossos sentidos. O principio do universo é o SER, que é eterno, imóvel e origem de todas as coisas. • O ser é sempre idêntico a si mesmo, sem contradições, imutável e imperecível. • O ordenamento cósmico é estático. • O devir (fluxo dos contrários) é a aparência sensível, mera opinião. A mudança é o não-ser, o nada, o indizível. Ø “Mudanças são inevitáveis. E boas são as pessoas que mudam com o tempo, mas não perdem á essência. Anotaçãofala do professor: A filosofia é dividida em pré- socrático e pós socrático porque Sócrates é um dos maiores filósofos da chamada filosofia grega, que é o berço maior da filosofia; onde na Grécia a troca de ideias era extremamente grande; fazendo assim da Grécia um lugar privilegiado para pensar o ser humano. O Heráclito é um pré socrático, e os pré-socráticos queriam entender o fundamento do universo; onde uns diziam que era o ar; outros diziam que era fogo; outros diziam que era a água, e por aí vai... o Heráclito é muito conhecido como o filósofo da mudança. Logo para Heráclito o princípio de tudo é a mudança, para ele a única certeza que existe é que as coisas mudam. Parmenides é o oposto de Heráclito, onde para ele o ser é aquilo que permanece, o resto é apenas uma aparência, uma opinião. Onde o mais importante é aquilo que permanece. Para Heráclito a essência da vida é a mudança, a única coisa que temos certeza na vida segundo ele, é que vamos mudar; e para Parmenides a essência da vida é aquilo que permanece; logo podemos aprender com ambos, pois de fato ocorre mudanças o tempo todo; e de fato o que é essencial não muda, como por exemplo: a maçã tem seu sabor independente de sua variação física; logo a essência da maçã é o gosto, aquilo que permanece. É necessário que o indivíduo entenda dentro dele; o que pertence a ele, o que ele não deve abrir mão; pois aquilo é a a sua identidade, sua essência. O grupo ajuda a lidar tanto com a mudança, quanto com a essência; pois ao olhar o outro é possível se reconhecer; ou se afastar dos comportamentos do outro. Além disso, o grupo também ajuda a lidar com as mudanças, pois ao escutar as experiências de outras pessoas do grupo, o indivíduo já vai se preparando para lidar com aquela mudança relatada. O mediador do grupo precisa perceber se algum integrante do grupo está perdendo sua essência, e imitando a do outro, onde em vez de se inspirar ele começa a copiar tudo, largando de lado assim sua própria essência. Ter modelos na vida, pessoas para se inspirar é algo positivo, negativo é anulação da identidade. Mudança: Ø Algumas pessoas não sabem como lidar com as mudanças e isso acaba se tornando um transtorno, necessitando da ajuda de um psicólogo. Ø Muitas vezes estamos de tal forma presos a uma zona de conforto que, mesmo se a situação que nos encontramos não seja satisfatória, temos medo de nos movermos em direção à uma mudança, seja ela no trabalho, em casa, na escola ou num relacionamento. Ø O medo do novo nos paralisa e faz com que continuemos na mesmice. Ø Muitas vezes a mudança é inevitável. Nesses casos o ideal é enxergar a mudança como uma oportunidade de crescimento e autoconhecimento; Ø É importante estar preparados para as mudanças encarando as situações inesperadas, sem se recusar a aprender a lição que o momento quer nos ensinar. Ø Perceba os sinais de uma mudança eminente. De nada adianta fingir que não vê o que está diante de você. Problemas de saúde de algum familiar, reestruturação na empresa onde trabalha e comentários sobre a necessidade de mudar algo em si mesmo. Ø Todos são sinais de que algo pode acontecer e alterar a sua rotina. Se estiver atento aos sinais poderá se preparar para reagir melhor à mudança e pensar em maneiras de como administrá-las com o menor sofrimento possível. Ø O grupo pode nos ajudar nessa mudança. Ø O convívio de quem mudou com que não mudou e a troca de experiências e vivências é muito rica e interessante; Ø Existem dinâmicas voltadas para provocar a mudança; ajudar o outro a entender a importância da mudança; ajudar a lidar com mudanças iminentes (preparar para mudança) e perder o medo de mudar. Ø Não temos controle sobre tudo na vida, mas podemos controlar a nós mesmos. A mudança pode virar a nossa vida de cabeça para baixo, mas como reagimos e lidamos com ela é que faz a diferença. Ø Colocar a culpa nos outros ou tentar controlar aquilo que está fora de nosso alcance não ajudará em nada. Ø A mudança desestabiliza a nossa vida e, por isso, ela pode ser considerada um choque. Todos os hábitos podem vir a ser questionados diante da interferência de uma rotina diferente. Ø Por isso, é necessário calma e coragem para enfrentar o medo do desconhecido e aprender a lidar com as alterações do nosso cotidiano, incorporando novos padrões de vida. Ø Toda mudança traz uma oportunidade, seja de rever padrões que não servem mais para sua vida, para perceber que as escolhas que faz não são as melhores ou para reexaminar o seu estilo de vida. Ø Embora seja difícil, a mudança pode trazer um bem, que é a chance de você se conhecer melhor e descobrir a sua capacidade de lidar com obstáculos que pareciam intransponíveis. Aula 06 (29/09/2021): Relembrando: A mudança é uma temática muito recorrente quando se pensa nas questões de processos grupais, e dinâmica de grupo. O outro só muda quando ele quiser mudar e tiver que mudar; logo não podemos acreditar que somos capazes de mudar o outro. (Por isso seja a mudança que você quer ver no mundo) A percepção do indivíduo em relação ao mundo, muda o tempo todo. Essência = valores, aquilo que define o indivíduo; coisas que são imutáveis. A adaptação é necessária, pois devido as mudanças no mundo é necessário que o indivíduo se adeque... exemplo: PANDEMIA O grupo funciona como um catalisador (usado para acelerar a reação/o processo ). No processo individual tem um terapeuta, e no grupo a cada fala de outro indivíduo funciona como terapia para outro que escuta. Gerenciando a Mudança: Ø Mudança é uma incerteza crítica que as organizações e pessoas são obrigadas a enfrentar respondendo a várias forças de um ambiente dinâmico e turbulento. Ø A mudança é difícil, e nem sempre boa. Ø A mudança pode ser ás vezes necessária, mas nem sempre indolor. Ø As pessoas podem diferir no modo como resistem ás mudanças e em suas motivações para mudar. Tipos de mudança: Ø Tipos (Quanto a sua natureza): • 1. Planejada: Prevista e sistematizada para diminuir problemas de implantação. • 2. Orgânica: Acontece inadvertidamente, sem ter sido organizada. Esse tipo de mudança tende a florescer informalmente, denota uma relativa ausência de orientação gerencial e nenhuma ou com mínima ação de planejamento por parte de seu corpo diretivo. Anotação fala do professor: Planejada: exemplo: ter um filho planejado (a pessoa começa a ter relações sem proteção, começa a se planejar financeiramente e etc... para lidar com a mudança que é ter um novo ser para criar) Orgânica: ocorre sem planejamento...(exemplo: gravidez não planejada) Ø Tipos (Quanto ao seu tamanho): • 1. Mudança Evolucionária: “Quando a mudança de uma ação para outra é pequena e dentro dos limites das expectativas e dos arranjos do status quo”. • 2. Mudança Revolucionária: “Quando a mudança de uma ação para outra é grande e contradiz ou destrói os arranjos do status quo”. • 3. Mudança Sistemática: “Os responsáveis pela mudança delineiam modelos e cenários explícitos do que a organização deveria ser em comparação com o que é. Estudam, avaliam e criticam o modelo de mudança, para recomendar alterações nele, baseadas em seu próprio discernimento e compreensão”. Anotação fala do professor: 1 - são aquelas mudanças pequenas que preparam a mudança maior. Ex: João quer trabalhar em casa, porém percebe que a casa é muito pequena para o seu tipo de trabalho; por isso em primeiro momento ele diminui os móveis, para tentar criar espaço para o mesmo... 2 - ocorre quando existe uma grande mudança (exemplo: mudar de país) 3- mudança no cenário, que afeta todo mundo de forma sistemática (exemplo: mudou a economia, a gestão... ) Resistência a Mudança: Ø Toda mudança enfrentará a resistência. Ø É natural, pois o ser humano em si éum ser que almeja um sentimento de estabilidade e controle sobre sua vida e defende-se de qualquer força que intencione alterar este sentimento. Ø Desta forma, dentro de uma organização qualquer mudança encontrará entraves no momento de sua implantação Ø As pessoas “resistem” a transição e não a mudanças em si... . Ø Forças de resistência: • Incerteza; (o novo, o indivíduo não sabe o que a mudança vai trazer) • Falta de entendimento e confiança; (medo) • Percepções diferentes; (o individuo não consegue enxergar o porque da mudança) • Falta de tolerância á mudança; • Rejeição da fonte da mudança; (a fonte é uma pessoa que o indivíduo tem certa dificuldade de lidar; não gosta; etc.) • Hábitos; (mudança na rotina) • Interesses pessoais. (ocorre quando o indivíduo não acredita naquilo, não gosta e etc..) Anotação fala do professor: A resistência começa a cair quando o indivíduo começa pelo menos interiormente perceber que a revolução que irá se feita, será algo positivo; e assim ele é obrigado aceitar; ou também, quando ele entende que é inevitável; que querendo ou não, ele precisa aceitar aquela mudança... Por mais que seja algo natural, se defender de algo; em algumas vezes é necessário minar um pouco a resistência por uma questão de saúde mental. A ciência da mudança – 5 passos para mudar suas atitudes Ø Você quer mudar? Será que os seus comportamentos têm interferido na sua vida? Muitas pessoas lutam para mudar suas atitudes e hábitos. Ø Ao contrário da maior parte dos livros de autoajuda, o psicólogo clínico John C. Norcross, professor de psicologia da Universidade de Scranton e da Upstate Medical College , escreveu um “manual” com uma base científica sólida. Ø No livro “Changeology”, ou, “A Ciência da Mudança”, Norcross apresenta cinco passos para realizar os seus objetivos. Ele garante que é possível alterar radicalmente a sua vida aplicando as técnicas de mudança passo-apasso, recheadas de conhecimentos testados e aprovados. Esta estratégia é fruto de 30 anos de pesquisas e utiliza táticas de modificação de comportamento que têm funcionado com sucesso para dezenas de milhares de pessoas. Ø Mas ele tem uma recomendação inicial: É possível mudar mais do que um comportamento ao mesmo tempo. Por exemplo, nada impede de você controlar a sua dieta e iniciar um programa de exercícios ao mesmo tempo, entretanto, você não deve tentar fazer mais do que duas mudanças significativas simultaneamente. É preciso ter foco! Ø Então, quais são os 5 passos para uma mudança comportamental? • PASSO #1 - PREPARAÇÃO: A AÇÃO ESSENCIAL PARA ENCONTRAR SEUS MOTIVOS o Estabeleça a sua meta e prepare-se para mudar. o Seja específico. o Torne o seu objetivo positivo e não negativo. o Certifique-se de que os seus objetivos sejam realistas e concentre-se em um comportamento ou circunstância realista. o Monitore o seu progresso com um indicador, registro ou gráfico. o Esteja cada vez mais consciente do problema que está sendo tratado. o Avalie as suas causas e consequências Crie um slogan de compromisso, do tipo “Eu vou conseguir!”. o Junte-se a um grupo de pessoas que buscam aprimorar-se, assim como você. • PASSO #2 - PLANEJAMENTO: UMA ATITUDE NECESSÁRIA ANTES DA AÇÃO o A maior parte das pessoas faz pouco ou nenhum planejamento antes de embarcar em um projeto de mudança e, como resultado, não consegue alcançar os seus objetivos. o Não seja ambicioso demais ao elaborar as metas de curto prazo. o Esteja atento aos gatilhos que disparam o seu comportamento negativo. o Essa é uma ótima estratégia para impulsionar a autoconsciência, um catalisador de mudança vital. o Determine se este é o momento certo de comunicar as suas intenções à família e amigos. o Desenvolva e coloque no papel o seu plano de ação. Afixe-o em um local bem visível. Comece dando pequenos passos. o A motivação vai crescendo normalmente com as conquistas. • PASSO #3 - AÇÃO: FAZENDO ACONTECER E CELEBRANDO AS CONQUISTAS o A preparação e o planejamento já estão completos. Agora é a hora de começar a verdadeira mudança, descartando os comportamentos negativos e alterando a sua vida. o A recompensa é um grande impulsionador das mudanças nesta fase. o Presenteie-se com algo especial, como uma pequena viagem, ao conseguir superar um mau hábito. o Celebre todos os sucessos. o Caso algumas pessoas se posicionem como um impedimento do seu processo de mudança, eviteas. o As relações de apoio são essenciais nesta fase. • PASSO #4 – PERSEVERANÇA: GERINDO OS “DESLIZES” o Não se martirize por causa de alguma falha; o Para manter-se firme na jornada de mudança, não perca o foco, mesmo que sofra um deslize; o É comum as pessoas que lutam com comportamentos prejudiciais sentirem impulsos quase incontroláveis para repetir ações negativas; o Os deslizes são uma parte normal do processo de mudança; o Se você escorregar, retorne imediatamente ao seu programa. o Não se entregue ao pensamento destrutivo. o O que importa é a sua resposta corajosa aos erros. o Lembre-se: “um deslize não é uma queda”. • Passo #5 - Persistência: Mantendo o ritmo da mudança o Nesta fase, a persistência é uma virtude essencial. o Se a sua motivação estiver vacilando, persista ainda assim. o Não assuma novos desafios, pelo menos por algum tempo, para que você continue progredindo rumo aos seus objetivos imediatos. o Visualize o seu futuro bem-sucedido e acredite. Kurt Lewin: Biografia Ø Kurt Lewin foi um dos psicólogos mais influentes da história. Ele é considerado o pai da Psicologia Social e da Psicologia das Organizações. Suas explicações e sua teoria se aplicam às mais diversas áreas hoje em dia, principalmente no mundo organizacional. Ø Kurt Lewin nasceu a 9 de setembro de 1890 em Mogilno, na Prússia (hoje Polônia). Ø A primeira e única informação que possuímos de sua juventude é que fez seus universitários sucessivamente nas universidades de Friburgo (Alemanha), Munique e Berlim. Ø Seu interesse pela psicologia aparece gradualmente. Ø Ele se foca inicialmente á química e a física, depois á filosofia para finalmente dedicar-se á preparação de uma tese de psicologia. Ø Doutora-se em filosofia pela universidade de Berlim em 1914, apresentando e defendendo com sucesso uma tese sobre “A psicologia do comportamento e das emoções”. Ø Kurt Lewin começaria sua carreira na universidade de Berlim em 1914. Mas a guerra tem inicio no verão de 1914. É convocado e servirá durante toda a guerra, dela saindo ileso. Ø No outono de 1921 torna-se professor assistente do instituto de psicologia da universidade de Berlim. Ø Do outono de 1918 ao de 1921 não sabemos praticamente nada de lewin salvo que durante esse período de pós-guerra, publica três artigos sobre a medida dos fenômenos psíquicos. Ø Em 1926 torna-se professor titular de psicologia na universidade de Berlim. Conservará suas funções e este status acadêmico até a tomada do poder pelos nazistas em 1933. Ø Em 1933, Lewin, por ser judeu, é obrigado pelos nazistas a deixar a Alemanha com sua família em 24horas, pagando um resgate para não ser encarcerado em um campo de concentração. Ø Passa pela Inglaterra onde permanece alguns meses, emigrando depois para os EUA, onde é convidado a ensinar na universidade de Stanford (Califórnia). Ø Permanece um ano em Stanford, tornando-se depois professor de psicologia da universidade de Cornell, Nova York. Ø É convidado a lecionar sobre a psicologia da criança na universidade se iowa e assumir a direção de um centro de pesquisas ligado a um departamento de psicologia até 1939. Ø Durante este período, lewin publica dois trabalhos teóricos, que logo o tornarão celebre: “a dynamic theoryof persinality” e “principles of topological psychology”. Ø Em 1939, ele volta a universidade de Stanford e em 1940 torna-se professor na universidade de Harvard. Ø Em 1945 continuando seu magistério funda, a pedido do M.I.T. (Massachussets Institute of Technology), um centro de pesquisas emm dinâmica de grupos. Ø Para Lewin é a ocasião de criar e introduzir no vocabulário dos psicólogos o termo “dinâmica dos grupos”. Ø Kurt Lewin morreu súbita e prematuramente a 12 de fevereiro de 1947, com 56 anos, em sua residência de Newtonville, situada próxima aos dois centros que trabalhava: Harvard e o M.I.T. Ø Após sua morte, os professores Alport, de Harvard, e Cartwright, da universidade Michigan, em colaboração com sua filha, Gertrud, editam e publicam vários artigos de Lewin sobre dois temas complementares tratando de psicologia social e de dinâmica dos grupos. Ø O primeiro destes volumes intitulado “resolving social conflicts” e o segundo como “Field theory in social science”. Ø Kurt Lewin Temia que as sementes do totalitarismo pudessem crescer e destruir a democracia nos estados unidos e no mundo, a menos que as forças de pesquisa, educação e ação pudessem se unir, eliminando a injustiça social e o auto-ódio da minoria e na resolução sábia de conflitos intergrupais. Ø A partir de 1936, interessa-se em fazer experiência em psicologia social. Ø Lewin considera que, cientificamente, não possuímos no presente técnicas de exploração e instrumental para fazer experiências ao nível da sociedade global ou dos grandes conjuntos sociais. Anotação fala do professor: Kurt lewin parte para questão de grupo, no sentido de fortalecer as pessoas para lidar com as situações da vida. Lewin cria um laboratório só para estudar grupos, no sentido de compartilhar experiências, pensar dinâmicas, experiências, e etc... Etapas da mudança: Ø Estagio Atual – Descongelamento (forças limitantes) – novo estágio – recongelamento (forças impulsoras). Anotação fala do professor: Lewin fala em 4 momentos para promover mudanças no grupo: 1 - conhecimento do momento atual: qual a realidade do grupo, o que tá acontecendo. 2- descongelamento: colocar em cheque as ideias, quebrando o gelo, fazendo o grupo vê o outro lado da moeda. (Exemplo: tem um grupo, que é totalmente contrário a política de cotas universitárias; e outro grupo que é totalmente a favor; logo, o mediador pede que os dois grupos conversem entre eles. Logo o descongelamento se dá quando o mediador convida as pessoas que são contra, a sentarem no lugar de quem é a favor, e vice-versa.) após o descongelamento, o indivíduo consegue ir s um novo estágio. 3- novo estágio: ocorre após o indivíduo aceitar o descongelamento. 4- o indivíduo volta ao estágio anterior que foi descongelado, porém como uma nova pessoa, com outra mentalidade, sendo uma pessoa que teve a chance de repensar e ver novas possibilidades; Ø Você deve olhar para a mudança como um processo com fases distintas. Fazendo isto você estará se preparando para fazer um plano com o intuito de gerir a transição passo-a-passo ao invés de tentar mudar cegamente. Ø Com demasiada freqüência, as pessoas costumam tentar realizar as mudanças de forma atabalhoada causando tumulto desnecessário e muito caos. Ø Para iniciar qualquer processo de mudança, você deve primeiro começar a compreender por que a mudança deve ocorrer. Como disse Lewin: “A motivação para a mudança deve ser gerada antes que as mudanças ocorram”. Ø Existem teorias ou plataformas que nos podem ajudar a servir de base para estabelecermos as tácticas necessárias para que essas mudanças aconteçam com sucesso. Ø Uma dessas teorias foi criada em 1940 por Kurt Lewin que apresentou um modelo com 3 fases: Descongelar (Unfreeze), Mudar (Change) e Recongelar (Refreeze). Anotação fala do professor: Lewin vê a mudança como algo que é sempre um processo com fases distintas, onde é possível planejar, e pensar em uma transição de um lugar para outro; em um passo a passo. Desenvolvimento organizacional – processo de mudança – Lewin Ø Descongelamento: Velhas idéias e praticas são derretidas, abandonadas e desaprendidas. O descongelamento implica: 1. Tornar a necessidade de mudança tão obvia que o indivíduo, o grupo ou a organização possa vê-la e aceitá-la prontamente. 2. Introduzir novas informações para identificar onde estão as discrepâncias entre os objetivos e o desempenho atual, diminuindo-se a força dos valores antigos ou inadequados ou demonstrando sua falta de eficácia. Esta primeira fase de mudança abrange a preparação da organização para aceitar que é necessária e envolve a quebra do “status quo” existente antes de construir uma nova forma de operar. Dica: Desenvolvimento de uma mensagem convincente mostrando o “por que” que a forma existente de fazer as coisas não pode continuar. Esta primeira parte do processo de mudança geralmente é a mais difícil. Quando você começar a mostrar “como as coisas são feitas“ você pode evocar reações fortes em pessoas, e isso é exatamente o que precisa ser feito. Forçando a organização a rever a sua essência, você cria uma “crise controlada”, que por sua vez pode provocar uma forte motivação para buscar um novo equilíbrio. Passo do Descongelamento: o Determinar a necessidade de mudança – verificar qual o estado actual da organização e porque temos que mudar. o Garantir apoio da equipa de gestão – a gestão de expectativas e a gestão de stakeholders é primordial aqui. o Criar a necessidade de mudança – estabelecer uma mensagem motivadora, explicar o porquê desta ser necessária. o Gerir as expectativas – clarificar dúvidas e preocupações. Anotação fala do professor: A ideia do descongelar implica em colocar a pessoa em uma outra realidade em contato com uma outra opinião, permitindo que o indivíduo experimente uma nova coisa; e essa experimentação em si, e mais algumas estimulações, vai gerar naturalmente algum tipo de mudança, e depois o recongelar. Ø Mudança: Novas idéias e praticas são exercidas e aprendidas. Mudança no comportamento. (identificação e internalização de novas idéias e práticas) As pessoas começam a resolver suas incertezas e procurar novas maneiras de fazer as coisas. Elas começam a acreditar e agir de forma a apoiar a nova direção apontada. Esta transição não acontece da noite para o dia; as pessoas levam tempo para abraçar a novo caminho indicado e a participar proativamente da mudança. Para aceitar a mudança e torná-la bem sucedida, as pessoas precisam entender como elas irão beneficiá-las. É bom lembrar que nem todos irão aceitar ou entender como a mudança irá beneficiá-los e a empresa. Tempo e comunicação são fundamentais para o sucesso das mudanças. As pessoas precisam de tempo para entender as mudanças como também precisam sentir-se importantes no processo durante o período de transição. A mudança é a implantação de forma: o Criar situações nas quais novos valores, atitudes e comportamentos serão apropriados, dando exemplos de cada um deles. o Ajustar os participantes aos novos padrões de acordo com o plano de mudança e aos objetivos do agente de mudança. o Transformar intrinsecamente, os membros da organização, assimilando os novos padrões tanto de forma eficiente quanto eficáz. Ø Recongelamento: Novas idéias e praticas são incorporadas definitivamente ao comportamento. (Mecanismo de suporte e reforço das novas idéias e práticas). Significa o firme estabelecimento do novo padrão de comportamento por meio de mecanismo de apoio. Elogios, recompensas e outros reforços dos administradores desempenham um papel importante nos estágios iniciais da nova cristalização do comportamento dos indivíduos. Uma vez cristalizado de novo, o novo padrão de comportamento passa a ser a nova referenciana organização. Quando as alterações estiverem tomando forma e as pessoas abraçarem a nova forma de trabalhar, a organização estará pronta a “recongelar”. Os sinais exteriores que demonstram que a empresa está pronta para ser “recongelada” são uma estrutura de trabalho estável, descrição e procedimentos consistentes, etc., O gestor da mudança também precisa ajudar às pessoas e à organização a internalizar as mudanças. Isto significa garantir que as alterações serão usadas o tempo todo. É importante neste processo: a comemoração do sucesso da mudança. Rito de se agradecer as pessoas da empresa por suportar um “momento doloroso”, mas necessário. Isto faz com que todos acreditem no sucesso das mudanças. Permitir que as mudanças se entranhem na cultura – identificar facilitadores e opositores. Desenvolver formas que sustentem a mudança – garantir lideranças fortes, criar sistemas de reconhecimento e recompensa, estabelecer mecanismos de feedback, adaptar a estrutura organizacional. Formar e Treinar – manter todos informados. Celebrar o sucesso! Mudanças Planejadas: Ø Descongelamento: Fornece argumento para a mudança; cria níveis sutis de culpa/ansiedade quanto ao fato de não mudar; cria senso de segurança psicológica com relação á mudança. Ø Movimento: Fornece informações que dão respaldo ás mudanças propostas; traz á tona mudanças efetivas no comportamento. Ø Recongelamento: Implementa novos sistemas de avaliação; cria níveis sutis de culpa/ansiedade quanto ao fato de não mudar. Como solucionar a resistência? Ø A melhor forma de combater, diminuir ou anular a resistência é desenvolvendo a visão da mudança gradativamente de forma avaliativa. Ø Kotter (2005) aponta formas de auxiliar contra a resistência as mudanças: 1. Identificar os influenciadores: “conquiste seguidores antes de conquistar terrenos”; 2. Estabelecer senso de urgência: “ou é pra ontem, ou não vai haver amanhã”; 3. Formar alianças de orientação: “a força do todo é maior que suas partes”; 4. Crie uma visão: “uma imagem vale mais que 1000 palavras”; 5. Comunique a visão: “quanto mais eu sei, mais eu quero saber”; 6. Invista em Empowermwent: “eu ajudei a construir aquela igreja”; 7. Crie vitorias de curto prazo: “veja o que já conseguimos”; 8. Institucionalizar as novas abordagens: “tome o novo um padrão, uma regra formal” 9. Consolidar as melhorias e produzir mais mudanças: “se o mundo não para, por que nós devemos parar?” Aula 06 (29/09/2021) Kurt Lewin: Ø Pesquisa ação: Anotação fala do professor: Porque lewin escolheu o estudo em grupo? Pois o mesmo entendia primeiramente que o grupo era estratégico, sendo bem mais fácil de trabalhar do que a sociedade como um todo; e segundo porque ele queria trazer uma coisa interventivo, onde o medo do mesmo quando chegou no EUA era que o aconteceu na Alemanha pudesse acontecer ali; que as raizes do totalitarismo e as ideias do radicalismo pudessem chegar também lá; e ele entendia que em um grupo seria possível ajudar as pessoas a ter mais senso crítico, a se blindarem contra esse tipo de ideologia radical; logo através do empoderamento da própria dinâmica que o grupo traz haveria uma chance de evitar que isso acontecesse nos EUA. Pesquisa ação - uma modalidade de pesquisa que é extremamente inovadora, diferenciada, e que vai influenciar a ciência social de forma geral (a administração e outras áreas). Teoria de pesquisa ação: é a forma de fazer uma investigação mas participando da mesma; Executar uma pesquisa ação é sempre algo que é trocado, e trabalhado com outras pessoas. Exemplo de pesquisa e ação: o invididuo chega na comunidade para fazer um trabalho e ele ouve as pessoas, vê quais são as necessidades da mesma, as carências... e assim junto com as pessoas o indivíduo planeja o que seria o plano de ação, para pra pensar sobre o mesmo e coloca esse plano em prática. Esse método de pesquisa foi revolucionário e não foi usado somente pela psicólogia mas também por outros profissionais de forma geral que entenderam que é uma forma de pesquisar onde o indivíduo tá complementando coisas e atuando... Teoria das relações humanas – influência da motivação humana. Ø Teoria de campo Kurt Lewin: C = f (P,M) C = Campo F= Função P = Pessoa M = Meio Ambiente Ø Lewin criou a teoria de campo fundamentada em duas suposições: 1. O ser humano comporta-se em resposta á totalidade de fatos coexistentes; 2. Os fatos coexistentes resultam num todo denominado campo dinâmico onde cada um de seus componentes é interdependente. Ø Para Lewin, o comportamento humano não depende somente do passado, ou do futuro, mas do campo dinâmico atual e presente. Esse campo dinâmico é “o espaço de vida que contém a pessoa e o seu ambiente psicológico”. Ø A explicação do comportamento segundo Lewin, implica a identificação de características direcionais, isto é, todo comportamento tem propósitos subjacentes e objetivos para os quais é dirigido, e pode ser modificado. Anotação fala do professor: Teoria de campo - E quase que uma forma de visualizar, de desenhar e representar graficamente todas as forças positivas e negativas que agem sobre uma pessoa no grupo; e no grupo como um todo. Lewin postula que o comportamento da pessoa sempre vai ser dar através da interação da pessoa com o meio ambiente, e é isso que essa fórmula representa o comportamento se dando em função da relação da pessoa com o meio. Teoria do campo: Uma forma de enxergar a dinâmica de grupo, bem fundamentada na gestalt. Se o indivíduo quiser entender o que está agindo na pessoa nesse momento ele precisa ter uma visão olistica, enxergando a totalidade dos fatos, e esses fatos sofrem influências tanto internas como externas A área da dinâmica de grupo é um campo dinâmico, pois muita coisa está acontecendo e se interligando. Lewin chama de espaço de vida, o espaço que envolve tanto a pessoa quanto o chamado ambiente psicológico da pessoa, que tem haver como ela representa todos os diferentes ambientes que está ali. Todo comportamento para lewin tem propósito nada acontece por acaso e tudo tem uma direção; sendo tudo portanto intencional. Ø A motivação: A Motivação é a tensão persistente que leva o indivíduo a alguma forma de comportamento que visa á satisfação de uma ou mais determinadas necessidades. Contudo, nem sempre a satisfação de necessidade é obtida, pode existir algum obstáculo para alcançá-la, e toda vez que alguma satisfação é bloqueada por uma barreira, ocorre frustração. Os estudos de Lewin sobre mudança de atitude também ressaltaram o papel das discussões em grupo como facilitadoras do rompimento de barreiras impeditivas de locomoção em uma determinada direção. Ø Valência: Objetos, pessoas e situações possuem ressonância no ambiente psicológico, ao proporcionar um campo dinâmico de mobilização de forças psicológicas. Os objetos, pessoas ou situações adquirem para o indivíduo uma valência positiva quando simbolizam gratificação ou valência negativa quando representam ou ameaçam causar frustrações. Para Lewin, o ser humano age em um mundo de forças com cargas positivas ou negativas. A primeira atrai e a segunda causa repulsa, o que cria uma força, um vetor. Um vetor tende a criar a locomoção em certa direção. Ø Variáveis: Como em um campo de forças, todas as partes se afetam entre si. Para compreender nosso comportamento, temos que levar em consideração todas as variáveis que estão intervindo em tempo real: tanto a nível individual quanto a nível grupal. Alem disso, estes elementos não podem ser analisados de forma isolada, temos que concentrar o estudo nas interações para ter uma visão holística do que ocorre. Para explicar, Lewin apresentou três variáveis que considerava fundamentais.Anotação fala do professor: Lewin coloca a motivação como aquilo que faz com que o indivíduo se mova numa determinada direção do grupo, onde isso implica em propósitos e objetivos. Sendo portanto a motivação a responsável pelo o sujeito não parar. Lewin também fala da necessidade, que está até antes da motivação; a necessidade é a base da motivação. A valência é carga positiva ou negativa, aquilo que move o indivíduo para frente, aquilo que vai em direção aos objetivos do mesmo. A teoria de campo seria uma forma de análisar as forças que atuam no grupo. Lewin postula que o comportamento se dá em função de uma interação entre sujeito e ambiente. O momento mais importante de qualquer trabalho terapêutico é sempre o momento presente. (Olha para o passado para aprender, mas o que vale é o momento presente; pois o passado já foi, e o futuro ainda vai acontecer; logo o único que podemos trabalhar e o presente) Quando lewin quer vê uma pessoa nesse campo ele olha a organização (onde a pessoa tá, como essa pessoa se organiza; onde ela se situa, qual a posição dela, onde ela se organiza e etc) a contemporaneidade (qual o lugar que a pessoa está agora, como está neste momento) e a transformação. Lewin postula que em um grupo sempre terá forças que levam a passividade, ostilidade, apatia e forças impulsionadoras que levam a participar se envolver e etc. O indivíduo e o todo estão sempre interagindo entre si... A teoria do campo de lewin considera todas as forças que atuam sobre o sujeito e não apenas só o meio ambiente só o externo, e não também só o interno. Ø Lewin afirma que a teoria do campo determina quais são os comportamentos possíveis e quais os impossíveis de cada sujeito. O conhecimento do espaço vital nos permite predizer razoavelmente o que a pessoa fará. Todo o comportamento ou, pelo menos, todo comportamento intencional, é motivado: tensões o impulsionam, forças o movem, valências o dirigem e apresenta metas. Ø Para Lewin, a teoria de campo não era uma teoria, mas um método de analisar relações causais e construir conceitos; de trabalhar com a noção de que qualquer evento é o resultado de múltiplos de fatores. Sua concepção de que qualquer comportamento ou mudança no campo psicológico depende somente do campo psicológico naquele tempo, também, introduziu uma perspectiva complexa sobre o tempo (o presente, o futuro no presente e o passado no presente), uma noção de processualidade e também a necessidade de trabalhar no nível tanto macroscópico quanto microscópico, incluindo o que ele chamou de “unidades situacionais”. Ø “Temos que conceber a vida do grupo como o resultado de constelações específicas de forças dentro da conjuntura (setting) mais ampla... o campo como um todo, incluindo seus componentes psicológicos e não psicológicos” (LEWIN, 1952 p.174) Ø A teoria do campo propõe que o comportamento humano é a função da pessoa e do ambiente: expressado em termos simbólicos, C = f (P,A). Ø Isto significa que o comportamento (C) de uma pessoa esta relacionado ás características pessoais (P=pessoa) e á situação social (A=ambiente) em que se encontra esta pessoa. Ø O comportamento é derivado de uma totalidade de fatos coexistentes. Ø Estes fatos coexistentes compõem “um campo dinâmico”, que significa que o estado de qualquer parte do campo depende de cada outra parte dele. Ø O comportamento depende do campo atual ais que do passado ou do futuro. Ø Princípios: Organização, contemporaneidade, transformações e recomposição. 1. Princípio da Organização: Qual é minha posição agora no meu próprio mundo? Como meu próprio mundo se organiza? “Uma totalidade é afetada por uma parte que move as outras partes do contexto, combinando-se de outras formas, propagando modificações em cadeia em todo o ser” (Silveira e Peixoto, 2012,p.46) 2. Princípio da Contemporaneidade: Como estou aqui-e-agora? Onde estou? Como esse lugar me afeta? Como está meu corpo? O que percebo desse ambiente e como ele me afeta? Mude de lugar, como está agora? O que mudou? “O nosso presente, a um só tempo, se reorganiza o tempo todo, recompondo a nossa relação co o nosso espaço de vida (...) O que somos agora é explicado pela constelação de forças que nos afetam num dado presente. Mas esse presente não é vazio de história; ele é habitado por um passado que é presentificado pela situação atual” (Silveira e Peixoto, 2012,p.48) 3. Princípio do processo de transformação: “O princípio do processo em transformação refere-se ao fato de a experiência ser provisória, em vez de permanente. Nada e fixo e estático de maneira absoluta”. 4. Princípio da recomposição/reconfiguração do campo: ‘O campo como um todo tende a se completar, atingir o equilíbrio mais simples possível para aquele nível de campo. Contudo, ja que as condições estão sempre mudando, o equilíbrio parcial obtido é sempre inusitado; é preciso crescer para chegar a ele. um organismo preserva- se somente pelo crescimento. A autopreservação e o crescimento são pólos, porque é somente o que se preserva que pode crescer pela assimilação, e é somente o que continuamente assimila a novidade que pode preservar e não degenerar’ (Perls e Goodman, 1997, p.179) Há um “processo contínuo, incessante e permanente das recomposições e regenerações da existência”. (Silveira e Peixoto, 2012. P.80) Ø Um campo, na física, é uma zona do espaço onde existem propriedades representadas por magnitudes físicas (temperaturas, forças, etc.). Lewin usou o conceito físico de “campo de forças” (Lewin, 1988) em sua teoria de campo para explicar os fatores ambientais que influenciam o comportamento humano. Ø O comportamento, em sua opinião, não depende nem do passado nem do futuro, e sim dos fatos e acontecimentos atuais e de como o sujeito os percebe. Os fatos estão interconectados e constituem um campo de forças dinâmico que podemos denominar espaço vital. Ø Por isso, o espaço vital ou campo psicológico de forças viria a ser o ambiente que engloba a pessoa e sua percepção da realidade próxima. Trata-se, em definitivo, de um espaço subjetivo, próprio, que guarda a forma que olhamos o mundo, com nossas aspirações, possibilidades, medos, experiências e expectativas. Além disso, este campo conta com alguns limites, estabelecidos especialmente pelas características físicas e sociais do ambiente. Ø Forças psicológicas – restritivas ou impulsionadoras: • Forças Restritivas: Correspondem as atitudes relacionadas com o desempenho laboral como a apatia, hostilidade e passividade. São resultados por pressões externas. Elas reagem a mudança. • Forças Impulsionadoras: Correspondem as atitudes relacionadas a participação, produtividade e mudança. Ø Um vetor tende sempre a produzir locomoção em uma certa direção; quando dois ou mais vetores atuam sobre uma mesma pessoa ao mesmo tempo, a locomoção é uma espécie de resultante de forças. Algumas vezes, a locomoção produzida pelos vetores pode ser impedida ou completamente bloqueada por uma barreira, que é algum impedimento ou de fuga ou repulsa em relação a um objeto, pessoa ou situação. Teoria do Espaço Vital: Ø Essa teoria diz que todo ser humano guarda em memória todos os acontecimentos passados, presentes e futuros. Esses fatos vão determinar os comportamentos e suas decisões. Ø A principal contribuição de Kurt Lewin foi postular que o indivíduo e o entorno nunca devem ser vistos como duas realidades separadas. Na prática, são duas instâncias que sempre estão interagindo entre si e que se modificam mutuamente, em tempo real. Isso ocorre a todo momento. A teoria de campo de Lewin nos chama ao estudo do indivíduo em função dessas dinâmicas. Ø Assim, ele indica que, quando queremos compreender o comportamento humano, devemos considerar todas as variáveis que podem estar incidindo em seu espaço
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