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-Processos-Grupais-Resumo

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Processos	Grupais:		
	
Porque	estudar	grupos?	
� O homem é um ser político, segundo Aristóteles, ou seja, ele possui 
uma natureza social; 
 
� É da natureza do homem interagir com outros; 
 
� “O indivíduo é um ser geneticamente social” (Wallon); ( Wallon usa uma 
metáfora em sua frase, para dizer que o homem se faz homem em 
sociedade.) 
 
� Segundo Trotter (1919 – 1953) um dos instintos básicos do ser humano 
é o instinto gregário, aquele que nos faz procurar sempre estar em 
grupos. 
 
� Vivemos em grupo, nascemos em um grupo, convivemos em grupo, 
trabalhamos e estudamos em grupo; fazemos parte de vários grupos ao 
longo de nossa história e somos capazes de deixar grupos e 
construir outros; 
 
� Falar de grupo é falar de vida, de interação, de convivência e de 
aprendizado com o outro. 
Anotação fala do professor: 
Porque a psicologia se dispôs a estudar grupos? Porque o mesmo não ficou 
somente com a sociologia, ou com outras áreas? 
R: Em primeiro lugar, a natureza do homem é uma natureza gregária/social, 
onde Aristóteles postulava que o homem era um ser político, no sentido de ter 
uma natureza social, sendo então da natureza do homem trocar/interagir com o 
outro; 
Vygotsky postula que quanto mais inteligente é o ser vivo, mais 
necessidade ele tem de estar com outros; se pegar um jacaré com alguns 
dias de vida ele já se libertou da mãe e foi à luta; contudo o ser humano, por 
conta da necessidade do outro com o mesmo tempo como o jacaré não 
consegue agir da mesma forma, pois a necessidade do outro é maior; 
	
Falar de grupo é falar de vida, porque nascemos em um grupo, convivemos em 
grupos, trabalhamos em grupos; onde ao longo da vida fazemos parte de 
vários grupos; sendo assim inevitável pensar a vida fora de grupo, logo falar de 
grupo é falar de vida, onde temos a capacidade de construir grupos onde à 
interação com o outro é fundamental para a formação de quem somos; 
� Para Zimerman e Osório (1997), todo indivíduo é um grupo na 
medida em que, no seu mundo interno, há um grupo de 
personagens introjetados, como os pais, os irmãos entre outros, que 
convivem e interagem entre si. Este fato indica que, se quisermos 
compreender o ser humano, devemos estudar sua vida em grupo. 
Anotação fala do professor: 
Zimerman e Osório afirmam que é difícil pensar na própria constituição do ser 
humano sem considerar o outro, porque todos os seres humanos segundo eles 
têm um grupo dentro de si, afirmando que todo indivíduo é um grupo na medida 
em que seu mundo interno, na psique se tem um grupo de pessoas introjetadas 
como, por exemplo, os seus pais, amigos queridos, e pessoas que convivem 
mais com o indivíduo (exemplo: às vezes o pai já faleceu, mais em seu mundo 
interno ao fazer determinada função o indivíduo pensa “meu pai ficaria 
orgulhoso me vendo fazer isso”). 
Termos	Básicos:	
� Grupo X Ajuntamento de Pessoas; 
 
Existe uma diferença entre Ajuntamento de pessoas e grupo, isto é, o 
ajuntamento não possui vínculo (juntar uma galera qualquer para fazer 
uma foto), já o grupo por sua vez possui vínculo. 
 
● Grupo = Associação humana dotada de um vínculo entre seus 
integrantes (solucionar problemas, atingir metas, etc.) 
 
● FASES do GRUPO: CRIAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, 
INSTITUCIONALIZAÇÃO/ CONSOLIDAÇÃO OU EXTINÇÃO; 
 
Fases do grupo: criação (formação do grupo, adicionar pessoas e etc) 
desenvolvimento (uma vez que o grupo é criado ele então passa a ter uma vida 
própria, e conforme ele vai se desenvolvendo é possível ter um clímax, onde 
ocorre uma consolidação podendo institucionalizar o grupo) institucionalização 
(ocorre quando um grupo vira uma ONG, empresa, Associação, clube e etc., 
por exemplo; ou seja, é quando um grupo vira uma instituição, e como tal as 
vezes se tem um regimento, conjunto de regras, horários e etc.) 
	
● VÍNCULO;	(A idéia de vínculo é aquilo que nos une, sendo o elo entre as 
pessoas do grupo.) 
 
● DINÂMICA (Dynamos); (A ideia de dinâmica vem do grego Dynamos 
(responsável pela geração de energia); logo a dinâmica é a responsável 
por dar vida ao grupo, fazendo com que o grupo continue, sendo a 
força.) 
	
� DINÂMICA DE GRUPO: 2 DIMENSÕES: 
 
1. Área de estudos e pesquisas em Ψ dedicada ao estudo sobre a 
natureza dos grupos, as leis de seu desenvolvimento e suas 
interrelações com os indivíduos (Cartwright, 1972); 
 
2. Conjunto de Técnicas voltadas para várias finalidades 
 
As duas dimensões se referem à dinâmica de grupo. 
A segunda dimensão é a mais comum. 
Anotação fala do professor: 
É o vínculo que faz o indivíduo ter um grupo, se não tem vínculo nenhum 
só ocorre o ajuntamento de pessoas. 
O vínculo é o elo de ligação que vai desde o prazer do indivíduo estar no 
grupo, até características em comum. 
Grupo	Social:		
� Conjunto de indivíduos que interagem uns com os outros durante certo 
período de tempo. Se dividem em: 
 
● Grupos Primários: Família, amigos de infância, de escola... Ou seja, 
pessoas com que o indivíduo interaja mais pessoalmente. 
 
● Grupos Secundários: Colegas em geral, vizinhos, professores, 
patrões, motoristas, secretárias, ou seja, pessoas que o indivíduo trata 
de maneira impessoal por não ter pouco ou nenhum contato íntimo, 
restrito. 
Anotação fala do professor: 
	
Grupo primário é aquele onde contém pessoas que o indivíduo interage com 
mais freqüência, pessoas que o indivíduo tem mais intimidade e faz parte da 
história do indivíduo. 
Grupo secundário é composto por pessoas na qual o indivíduo tem pouco ou 
nenhum contato íntimo. 
O grupo secundário é menos importante que o grupo primário? 
R: Isto é relativo, pois uma pessoa do grupo secundário pode passar para o 
primário; logo o grupo secundário também é importante não podendo ser 
descartado, contudo, o grupo primário é o grupo de base. 
Tipos	de	Grupos:	
� Abertos e Fechados: 
 
● Abertos – vantagens: renovação contínua, aprendizado, rica troca de 
experiências; 
 
– Desvantagens: Dificuldade de abertura, muito fluido; 
 
● Fechados – vantagens: Maior proximidade e confiança para abertura; 
 
– Desvantagens: Formação de um gueto, sem troca de experiências. 
 
� Planejados e Espontâneos: 
 
● Planejados: Grupo montado para determinada finalidade e por vezes 
até com uma seleção de pessoas a partir de um determinado perfil 
(características específicas). Ex.: Grupo terapêutico. 
 
● Espontâneos: Grupos que se formam sem nenhum planejamento 
prévio. Ex: Pessoas que se conhecem numa festa e que formam um 
grupo. 
Clima	De	Grupos:		
� Todos esses componentes influem na definição de normas de 
funcionamento e concomitante estabelecimento do clima do grupo. 
	
� Componentes do clima: Pessoas (características próprias, diferenças e 
tudo que ela traz); Valores (tanto os pessoais onde cada indivíduo traz 
uma bagagem, onde isso soma em um grupo como um todo, isso soma 
nos valores que são construídos) Filosofia e orientação de vida; 
	
(normas; regras e limites estabelecidos) Conhecimento mútuo (como o 
grupo vai se conhecendo) 
 
 
Anotação fala do professor: 
No âmbito organizacional é algo muito frequente, pois é aquilo que faz com que 
um grupo tenha um clima agradável ou não. 
Dinâmica	Dos	Grupos:		
� A expressão “Dinâmica de Grupo” foi criada por Kurt Lewin, ele utilizou 
pela primeira vez este termo em meados dos anos 40. 
 
� Para Lewin toda dinâmica de grupo é a resultante do conjunto das 
interações no interior de um espaço psico-social. 
 
� A explicação dos fenômenos grupais não está nos aspectos singulares 
dos elementos, mas nas múltiplas interações que se produzem entre os 
elementos da situação social, assim como no próprio momento em que 
são observados e interpretados. 
 
� O ambiente social contribui para a formação e transformação das 
atitudes coletivas favorecendo, ou inibindo, as tendências sociais já 
adquiridas. 
Anotação fala do professor: 
Kurt Lewin é considerado o pai da dinâmica de grupo, pois foi o primeiro acriar a expressão. 
Kurt Lewin começa a querer trabalhar com dinâmica de grupo porque ele 
entende que é mais fácil trabalhar os valores/interações num grupo menor, 
	
vendo o grupo como um potencial de espaço psicossocial onde vários 
processos são mais transparentes e mais fáceis de trabalhar; onde seu sonho 
era trabalhar em grupo, o entendimento de determinados processos que nunca 
permitisse que o que aconteceu na Alemanha com o Hitler pudesse acontecer 
nos EUA em outro momento, ou seja, um líder ser exaltado e mobilizador de 
muita gente. 
Na dinâmica de grupo, além da análise individual, o conjunto de relações que 
vai ser constituído se torna imprescindível; logo, não só as pessoas, mas as 
interações que acontecem entre elas (o todo que é o grupo), na gama 
relacional que cada pessoa vai trazer é extremamente rica. 
Kurt Lewin tem uma base Gestalt, e ele interpreta os aspectos singulares, 
mas pontua como mais importante as múltiplas interações que se 
produzem entre as pessoas. 
Finalidade	Da	Dinâmica	em	grupo:		
� Auto-conhecimento; Apesar de ser associado a terapia individual, o 
mesmo é muito presente na dinâmica de grupo, onde através de coisas 
ditas por outras pessoas, usamos essa fala do outro como espelho, 
porque cada fala faz o indivíduo pensar em si, onde olhando o outro se 
identificamos ou estranhamos. 
 
Sucinta um questionamento, onde geralmente acham que o 
autoconhecimento é algo mais individual, onde ocorre uma reflexão do 
indivíduo com ele mesmo; apesar desta concepção não está errada, ela 
é uma concepção incompleta, pós a dinâmica de grupo também 
favorece o autoconhecimento onde através da escuta do outro, aquilo 
reverbera para nós, onde vemos o outro como espelho no qual vamos 
olhar e enxergar-se em outra pessoa. Logo o autoconhecimento não é 
um objetivo que é construído somente de forma individual, mas também 
através de uma dinâmica de grupo. 
 
� Terapia: Trabalha, por exemplo, o Luto, onde se tem um grupo formado 
com pessoas que tem essa característica de perda de alguém, onde o 
indivíduo esta sofrendo demais e não esta conseguindo trabalhar isso; e 
a terapia em grupo tem como objetivo fortalecer essas pessoas e ajudá-
las em grupo trabalhar essas questões; cria-se uma rede terapêutica, 
onde o terapeuta não é o mediador, o grupo é terapêutico. 
 
A terapia em grupo tem diferenças em relação a terapia individual; onde 
são formas de conduções e modalidades diferentes; que podem ser 
mescladas. A principal diferença da terapia em grupo, para a individual; 
é que na terapia individual existe um terapeuta e um atendido, já na 
	
dinâmica de grupo, existe um mediador, a pessoa que está na frente; 
onde não existe somente um terapeuta e sim vários, porque no grupo 
em si, a fala/colocação do outro acaba servindo de terapia para quem 
está observando, ocorrendo assim uma terapia de condução 
compartilhada; além disso, a terapia em grupo tem certa potencialidade, 
pois o grupo fornece uma sensação de aconchego, confiança e etc. 
(especialmente um grupo fechado). 
 
� Seleção de pessoal: É muito comum na seleção pessoal ocorrer 
dinâmica de grupo, pelo potencial e praticidade que ela tem; isto é, se 
fosse fazer um trabalho individual com 40 – 70 pessoas iriam demorar 
muito; já no grupo se faz uma sessão e já é adquirido o esperado. 
 
O que importa não é o final da dinâmica em grupo, e sim o processo. 
 
Filme dinâmica de grupo: Toc toc 
 
� Desenvolvimento de habilidades: Se cria situações para saber 
características do indivíduo sem que elas sejam perguntadas 
diretamente, evitando assim omissões. 
 
� Favorecimento do aprendizado: Se cria dinâmicas cujo objetivo seja 
levar a uma melhor aprendizagem, sendo uma dinâmica de cunho 
didático; onde o aprendizado em grupo é melhor, pois um estimula o 
outro. 
 
� Conscientização: Se encontra no âmbito da informação, onde o 
indivíduo se depara com algo que não sabia, e der repente o mesmo 
agora sabe. Exemplo: Joana não sabia que o cigarro tinha tantas 
toxinas, e agora ao se deparar com a informação sabe, se tornando 
mais consciente em relação ao cigarro. 
 
� Sensibilização: Está ligada a questão do comportamento, da mudança, 
estando diretamente relacionada à tomada de decisão; 
 
� Estímulo à inteligência e a criatividade: Ocorre quando se tem que 
criar e montar alguma coisa, onde existe um monte de materiais e ele 
precisa criar. 
 
� Desinibição: Ajuda a pessoa a se colocar, se posicionar e vencer a 
timidez. 
 
� Descoberta do outro: A dinâmica aproxima os indivíduos uns dos 
outros, descobrindo e crescendo com elas.	 
	
 
� Empoderamento: Afasta do indivíduo o sentimento de solidão, dando 
um sentimento de ser maior, por agora fazer parte de um grupo, 
trazendo mais força para o indivíduo.	 
 
� Desenvolvimento da Socialização: respeitar o outro, saber ouvir, 
saber a hora de falar e trocar com as pessoas, se permitir ter uma outra 
opinião e se colocar no lugar do outro. 
 
Aula	02	(25/08/2021):	
Relembrando:			
O termo dinâmica de grupo foi criado por Kurt Lewin 
 
A ideia de dinâmica provém do grego Dynamo, que é dado como um gerador 
de força, logo dinâmica de grupo é aquilo que gera a energia do grupo; que faz 
o grupo viver e continuar tendo o clímax, para quem sabe até se extinguir. 
 
Se não tiver o vínculo ocorre apenas o juntamente de pessoas. 
 
Dinâmica de grupo possui duas concepções, onde a primeira refere-se a uma 
área de pesquisa/estudo da psicologia voltados para o entendimento do que é 
o grupo em seus diferentes momentos, desde a criação desenvolvimento até a 
sua possível institualização ou sua extinção. O segundo por sua vez refere-se 
como um conjunto de técnicas e ações em grupos, com diversas finalidades; 
como por exemplo dinâmica de grupo para seleção. 
 
Dinâmica	de	apresentação:			
� Nome; estado civil; filho(a) s; bairro; time; religião; prato preferido; cor 
preferida; ronca a noite; dirige; hobby; frase ou pensamento de vida. 
 
O professor Wilson aplicou essa dinâmica em aula, onde através do 
teams, alguns alunos selecionados responderam às perguntas acima; 
essa dinâmica é típica de apresentação que ocorre geralmente em um 
primeiro dia de encontro de um grupo, ela geralmente é aplicada em 
dupla com a seguinte variação: normalmente é pedido, que se organize 
em dupla, converse com a pessoa, pegue os dados e depois essas 
pessoas se posicionam a frente de onde está fazendo a dinâmica e aí 
essa apresentação pode ser feita de duas maneiras: a pessoa A 
apresenta a pessoa B, e a pessoa B apresenta a pessoa A; ou os 
próprios se colocam no papel do outro; assumindo as respostas do outro 
como se fosse deles. O objetivo dessa dinâmica é a apresentação de 
forma geral não só entre o grupo, mas também como um cartão de 
visitas no todo. 
	
 
Nomes	de	destaque:		
� Kurt Lewin; Criou e consolidou o termo DG; Grande estudioso dos 
processos grupais; 
 
� Pichón Rivierè; Desenvolveu importantes estudos sobre o vínculo e sua 
importância no grupo; 
 
� Jacob Levy Moreno Criador do Sociodrama e do Psicodrama 
 
Anotação fala do professor: 
Kurt Lewin- é um dos maiores estudiosos dos processos grupais, e também um 
dos grandes nomes da psicologia como um todo, tendo contribuição na 
psicologia do desenvolvimento, organizacional, clínica e etc... 
 
Pichón Revierè- um dos maiores estudiosos sobre vínculo; vamos ver sobre 
vínculo positivo e negativo; a formação dos vínculos desde mãe e filho. 
 
Jacob Levy Moreno- é mais tradicional e parte de um ponto de vista de uma 
metodologia revolucionária 
 
Tipos	de	dinâmicas:		
Anotação fala do professor: 
Não é fácil categorizar as dinâmicas, pois uma mesma dinâmica pode ter mais 
de um objetivo acabando assim mesclando os objetivos, e também porque elas 
podem ser deslocadas, podemos pegar uma dinâmica tipicamente de 
apresentação e a usar com outra finalidade; contudo de forma geral podemos 
pensar em algumas divisões: 
 
� Dinâmicas de Apresentação: Apropriadaspara que as pessoas se 
conheçam; para quebrar o gelo; desinibição; facilitação do 
entrosamento; utilizadas no início das atividades. 
 
� Dinâmicas de Integração e Conhecimento: Favorecer o 
entrosamento; reduzir a tensão; facilitar a mudança das atividades; 
conhecimento de algum ponto/opinião do grupo; facilitam mudanças; 
voltada para grupos já iniciados. 
 
� Dinâmicas de Conscientização: Facilitar o 
conhecimento/conscientização de uma situação, conceito, etc. 
	
 
� Dinâmicas de Sensibilização: Interiorização de idéias, promover 
valores e idéias; auxiliar o processo de tomada de decisão/atitude. 
 
� Dinâmicas de Desafio: Aguçam a imaginação, a percepção, a 
criatividade; testam limites e estimulam a quebra de barreiras na 
resolução de problemas de forma conjunta ou individual 
 
� Dinâmicas de Reflexão/ Aprofundamento: Servem para esclarecer e 
levar a reflexão sobre um tema/ponto com um propósito específico. 
 
� Dinâmicas de Aquecimento e Recreação: Podem ser utilizadas em 
diferentes momentos para animar o grupo, aquecendo-o com diferentes 
finalidades (volta de intervalo ou de uma dinâmica mais longa de 
reflexão, etc. 
 
� Dinâmicas de Aprendizagem: Estimular o raciocínio, exercitar a 
percepção, promover o aprendizado e desenvolver a cognição. 
 
� Estórias e fábulas: Promover reflexões sob a forma de metáforas; 
introduzir um tema em abertura de eventos; Concluir um evento. 
 
� Dinâmicas de Relaxamento: Voltadas para relaxar ou conduzir um 
processo preparatório para uma dinâmica de sensibilização; ou criar 
uma situação favorável para uma segunda ação. 
 
� Dinâmicas de Avaliação: Aferir/refletir sobre o que o grupo aprendeu 
até aquele momento; Favorecem a avaliação de um processo de 
aprendizagem de modo dinâmico de forma individual ou em grupo. 
 
� Dinâmicas Terapêuticas: Servem de apoio ao processo terapêutico 
facilitando processos de catarse, e de modo geral o diagnóstico e o 
tratamento de um dado problema. 
Voltando	ao	conceito	de	grupo:		
� Grupo: Conjunto de pessoas com algum tipo de vínculo (interessem em 
comum); 
 
� Comunidade: Conjunto de grupos com algum tipo de vínculo 
(interessem em comum); 
 
� Sociedade: Conjunto de comunidades com algum tipo de vínculo 
(interessem em comum); 
	
 
� A palavra grupo tem duas origens: Provençal (grop = nó) e uma 
alemã (Kruppa = forma arredondada). A etimologia dos termos traz 
implícita noção de igualdade e enlace entre os membros. 
Aula	03	(01/09/2021)	
Desenvolvimento	do	comportamentalismo:		
� O Behaviorismo surge em 1913 com o artigo: A Psicologia como o 
Behaviorista a Vê? trouxe uma grande revolução para a Psicologia 
rompendo com as concepções anteriores; 
 
� Para Watson, a consciência não tinha o menor valor, pois ninguém 
jamais “havia visto, tocado, cheirado, experimentado ou transferido de 
um lugar a outro a consciência. A sua definição não passa de mera 
suposição, tão improvável quanto o conceito de alma”. 
 
� Edward Thorndike (1874-1949) e a Lei do Efeito: Pesquisas com 
pintinhos e gatos. Resultados: Diante do sucesso o ato tem maior 
probabilidade de se repetir e frente ao insucesso menor possibilidade de 
repetição. 
 
� Ivan Pavlov (1949-1936): 
 
● Descrição dos processos mentais animais através do comportamento e 
processos fisiológicos e não da consciência; 
 
● Estudo do comportamento condicionado através da experimentação e 
do controle; 
 
● Associação de estímulos não condicionados (SNC) a estímulos 
condicionados (SC) através do Reforço (R) promovendo uma resposta 
condicionada. 
 
● Influenciou Watson a criar o Behaviorismo conhecido como 
metodológico (clássico): previsão e controle do comportamento. 
	
 
� 1ª GERAÇÃO: 
 
● Behaviorismo Metodológico (Watson): 
 
● Psicologia assume o comportamento como objeto de estudo observável 
e mensurável; contra a ideia de consciência e a introspecção; Modelo S-
R (Estímulo-Resposta). Sujeito responde aos estímulos do meio. 
 
� 2ª GERAÇÃO: 
 
● Behaviorismo Radical (Skinner): 
 
● Análise experimental do comportamento; Considera o dualismo mundo 
objetivo x mundo subjetivo; Não é contra auto-observação. Considera a 
hereditariedade além do meio. Modelo S-R-S (eventos antecedentes, 
respostas e eventos consequentes). 
Anotação fala do professor: 
Principais escolas da psicologia que estão presentes nos processos grupais. 
 
A escola da Gestalt está mais presente nos processos grupais pois Kurt lewin 
era gestaltista, por isso a gestalt acaba sendo a corrente mais usada. 
 
Processos grupais e dinâmicas de grupo pode sim ser trabalhos baseados na 
psicanálise e em outras abordagens da psicologia; contudo Kurt lewin que criou 
o termo processo grupais, era gestaltista; logo os livros que o mesmo escreve 
que vão inspirar muitos estudos na área são da área de gestalt, por isso a 
gestalt e a corrente mais usada. 
 
Embora os criadores da Gestalt neguem, a gestalt surge como contraponto ao 
behaviorismo, isto é; aquilo que o behaviorismo diz sim, a gestalt diz não. 
 
O behaviorismo é uma das correntes da psicologia mais importante por conta 
da novidade que traz para a época. 
 
O behaviorismo possui sinônimos, onde também é chamado de 
comportamentalismo, teoria cognitiva comportamental, teoria do reforço, 
modelo S-R ou E-R, modelo Watsoniano, elementarismo e etc. 
	
 
John Watson foi o criador do behaviorismo e ele tem duas inspirações; 
 
O behaviorismo surgiu pois Watson queria que a psicologia tivesse um novo 
objeto de estudo, pois a psicologia só estudava a alma, não sendo assim 
visível. 
 
Para a psicologia como ciência a ideia do comportamento como objeto de 
estudo foi muito importante. 
 
Watson se inspirou no associacionismo, onde através de associações o sujeito 
aprendia. Ex: melhor time de futebol: Fluminense; isto é, se o indivíduo 
associar frequentemente há uma possibilidade do sujeito registrar aquilo na 
mente; logo a ideia de associar as coisas de maneira frequente ajuda o sujeito 
enxergar aquilo como natural favorecendo assim a aprendizagem. 
 
O modelo de Pavlov também serviu de inspiração para Watson em sua teoria 
do condicionamento. (Cachorro, sineta) 
 
Edward Thorndike também foi um autor de importância, onde criou a teoria 
chamada lei do efeito: onde descobriu em suas pesquisas com animais, que 
quando o mesmo era bem sucedido aquilo havia mais possibilidades de se 
repetir; e se fosse repreendido havia uma menor chance de repetir o mesmo. 
 
Condicionamento	clássico	ou	respondente: 
� O condicionamento clássico, também chamado de respondente, foi 
originalmente estudado pelo fisiologista russo Ivan Petrovic Pavlov (1849 
–1936). 
 
� Este aprendizado por condicionamento é o fundamento de uma série de 
comportamentos involuntários que se instalam mediante associações 
entre estímulos e respostas (S-R) (E-R). 
 
� Mudança no ambiente - Estímulo 
 
� Mudança no organismo – Resposta 
 
� Reflexos – inatos (inerentes ao nascimento) 
Reforço	e	Punição:		
� Reforço: 
 
● Skinner dizia que o reforço é a base do comportamento. 
 
	
● Reforço: Todo estímulo que aumenta a frequência de uma resposta 
operante. 
 
● Reforço primário: Produz o aumento da resposta operante de forma 
natural. Ex.: Comida; 
 
● Reforço secundário: Só é capaz de aumentar a frequência de uma 
resposta operante através de uma associação. 
 
● Ex: Condicionamento clássico. Ex.: sino – experiência pavloviana. 
 
� Reforço positivo (+) e Negativo (-): 
 
● Reforço positivo (+): Estímulo agradável que se apresentado junto com 
uma determinada resposta aumenta a frequência da mesma; 
 
 Ex: Se fizer todos os deveres escolares poderá ir ao cinema à noite. (ir 
ao cinema = reforço positivo) 
 
● Reforço negativo (-): Estímulo desagradável que se apresentado junto 
com uma determinada resposta diminui a frequência da mesma. 
 
 Ex: Se você tirar 10 na prova não terá mais que lavar a louça todos os 
dias 
 
� Punição (+) e Punição (-):● Todo estímulo que reduz a frequência de um determinado 
comportamento operante através da apresentação de um estímulo 
desagradável; 
 
● Punição Positiva (+): Apresentação/introdução de um estímulo 
desagradável visando reduzir a frequência do comportamento. 
 
Ex: Caso continue a brigar com seu irmão Joelson terá que varrer o 
quintal todo os dias; 
 
● Punição Negativa: Retirada de um estímulo agradável visando reduzir 
a frequência do comportamento. 
 
Ex: Se continuar com este comportamento ficarás sorvete hoje. 
Anotação fala do professor: 
	
O behaviorismo de Watson trabalha com o modelo de estímulo e resposta; 
onde a estimulação é de extrema importância; isto é, se souber estimular se 
tem a resposta que quiser. 
 
Exemplo: lingerie combinando para sair em um encontro, música de fundo para 
criar um clima, e etc. 
 
A frequência e a repetição são aspectos muito importantes no behaviorismo. 
 
O reforço ou recompensa também é uma grande ferramenta do behaviorismo. 
 
Outro nome do behaviorismo é elementarismo; pois para o behaviorismo a 
soma dos elementos permite que se chegue em um todo. Logo, se considerar 
todos os elementos é possível chegar no todo. (O todo é igual a soma dos 
elementos; logo o todo = soma dos elementos) 
 
Extinção:			
� O termo extinção refere-se ao processo de desaparecimento de uma 
resposta do repertório de um indivíduo. 
 
� A extinção ocorre quando um estímulo condicionado (CS) pára de 
eliciar uma determinada resposta (CR). 
 
� Muitas pessoas, ao longo de suas vidas, desenvolvem medos que 
permanecem por anos e, da mesma forma que elas puderam aprender 
essas respostas, elas também podem aprender a não ter mais medo, 
através da extinção respondente. 
 
� Utilizado no tratamento de fobias, medos e outros através da extinção de 
respostas diante do estímulo aversivo. 
Anotação fala do professor: 
Dessensibilização sistemática - tirar aquilo que está muito sensível ao indivíduo 
 
Na dessensibilização cada elemento é considerado para conseguir chegar no 
todo. 
 
Comportamentalismo/Behaviorismo:	Críticas		
� Nem sequer consideram uma teoria da aprendizagem e sim de 
memorização; 
 
� Sujeito como uma máquina respondente; 
 
	
� Formação do indivíduo movido por interesse; 
 
� Problema da competição = desânimo dos que não são premiados; - 
Nem todo mundo é estimulado da mesma maneira; 
 
� Tem efeitos inesperados (generalizantes); 
 
� Não vai a raiz do problema, cria/refaz novas associações. 
Gestalt:			
� Gestalt (palavra alemã sem tradução para o português) é uma teoria que 
estuda como os seres humanos percebem as coisas: objetos, 
imagens, sensações – pode ser entendida como uma teoria da 
percepção. 
 
� A psicologia da Gestalt foi um campo de pesquisa que trouxe uma série 
de novas perspectivas para entender a maneira com a qual o homem se 
relaciona com o mundo. 
 
� Ela afirma que nossa percepção não se dá por “pontos isolados’, mas, 
sim, por uma visão de “todo”. Não vemos partes isoladas, mas relações. 
Isto é, uma parte na dependência de outra parte. 
 
� Nossa percepção, que é resultado de uma sensação global, as partes 
são inseparáveis do todo e são outra coisa que não elas mesmas, fora 
desse todo. (Exemplos sobre esse tema: todo, parte – mais a frente) 
 
� Contextualização: A Gestalt surge na Alemanha por entre 1910 – 1920 
e tem como fundadores: Max Wertheimer (1880-1943) Kurt Koffka 
(1886-1941) e Wolfgang Kohler (1887-1967). 
 
� Kurt Lewin (1890-1947) também foi um importante teórico da Gestalt. 
Anotação fala do professor: 
A gestalt é uma corrente que surge posteriormente ao behaviorismo, sendo 
uma corrente alemã. 
 
Gestalt= estrutura + forma = psicologia da forma, estruturalismo e teoria do 
insight, teoria cognitiva perceptiva. 
 
Kurt lewin traz toda a discussão da gestalt para o campo dos processos 
grupais; ou dinâmica de grupo. 
 
	
Na gestalt a percepção é mais importante. Logo por ter a percepção como foco, 
desde o início se valorizou o sujeito; pois quem percebe a realidade é o sujeito. 
 
Máxima da gestalt: o todo é maior que a soma das partes (por isso a gestalt é 
chamada de estruturalismo e o behaviorismo de elementarismo, pois para o 
behaviorismo o todo não é maior, o todo é igual a soma das partes; enquanto 
para gestalt o todo envolve mais que a soma das partes. 
 
O todo envolve: as partes externas; organização eterna dessas partes que 
permita a compreensão do todo (exemplo; para uma mesa ser mesa, não basta 
só as partes, ela precisa estar montada); organização interna do sujeito que 
olha a organização externa. 
 
A organização interna é a maneira como cada um percebe a organização 
maior, isto é, como cada coisa reverbera para cada um. 
 
Kurt lewin pegou toda contribuição da gestalt é trouxe para o entendimento do 
grupo, vendo um grupo como um todo, e dizendo que o grupo não é só as 
pessoas é maior que a soma das partes, ele envolve a teia relacional e os 
insights de cada um, a maneira como cada um vê a vida a partir das interfaces 
com o grupo. 
 
O presente é mais importante na gestalt; pois o passado já aconteceu e o 
futuro ainda não chegou. 
 
Teoria	da	Gestalt	e	as	leis	que	organizam	a	percepção:		
� Gestalt = Estrutura + Forma 
 
� Teoria formulada por um grupo de psicólogos no início do Século XX 
(Köhler, Koffka e Wertheimer); 
 
� Grande contribuição para o estudo da percepção. 
 
� Lei: Todo é > do que a soma de partes (elementos externos + estrutura 
+ mais organização interna = insight) 
 
� Para a Gestalt o todo é sempre mais que a soma de suas partes – o 
homem é uma totalidade. 
 
� O princípio fundamental da teoria da Gestalt sugere que a análise das 
partes nunca pode proporcionar uma compreensão do todo, uma vez 
que o todo é constituído pelas interações e interdependências das 
partes; 
 
	
� Deste modo é que a teoria da Gestalt se propõe a estudar a vida 
psíquica sob o aspecto da combinação de elementos (sensações e 
imagens) que a constituem. 
 
� A teoria da Gestalt aborda os campos da percepção e propõem uma 
visão global do homem e do mundo (o lema da Gestalt é justamente “o 
todo é mais que a soma das suas partes”); 
Aula	04	(08/09/2021)			
Qual	é	a	essência	da	Gestalt?		
� A escola Gestaltista defende que o comportamento do indivíduo é a 
diretamente afetado por sua percepção. 
 
� Além disso, ao contrário do Behaviorismo que tem uma postura 
elementarista (todo = soma das partes) os Gestaltistas entendem que o 
todo envolve: 
 
- As partes componentes 
- A organização dessas partes; 
 
- A forma como esta é percebida pelo sujeito (insight). 
 
� A palavra insight vem do inglês arcaico, sendo formada pelo prefixo in 
(dentro) e sight (vista), ou seja, o termo pode significar “vista interior” ou 
"olhar de dentro". 
 
� Insight é um termo em inglês usado para se referir ao momento em que 
uma pessoa compreende algo de forma súbita, ou que consegue 
encontrar a solução de um problema ou situação complicada. 
 
� Aprendizagem = favorecimento do Aprendizado usando as leis da 
Gestalt, linguagem próxima ao aluno, favorecimento da percepção. 
 
� As interpretações de cada um tendem a ser individualizadas, porém as 
percepções por meio dos princípios da Gestalt são importantes 
ferramentas para a o nivelamento do processo de aprendizagem uma 
vez que os estímulos são criados pelo educador que já possui ideia das 
percepções mais comuns dentro do cenário criado. 
 
� A experiência passada, apesar de não resolver o problema, facilita a 
compreensão de uma nova situação. 
 
	
� O insight é facilitado se os estímulos estiverem organizados de forma a 
facilitar a percepção. 
 
� Todos os elementos necessários à compreensão devem ser fornecidos; 
 
� Necessidade de boas explicações, caso contrário, a criança preencherá 
com fechamentos os elementos faltantes. Esses elementos utilizados 
podem ser retirados de sua fantasia. 
Anotação fala do professor: 
Insight gestalt = quandoo indivíduo consegue perceber outras variáveis além 
da que via. 
 
Kurt Lewin pega a compreensão projetada da gestalt de que o todo não é igual 
a soma das partes como no behaviorismo, e sim maior do que a soma das 
partes; e usa essa lógica para explicitar o grupo; logo, ele ressalta que em um 
grupo existe as partes componentes (cada indivíduo do grupo); a organização 
das partes (a organização em termos da troca que acontece no grupo) e o 
insight (maneira cada integrante se organiza internamente, o que o que 
reverbera para cada um). 
 
Uma coisa que pode ajudar na compreensão do insight em aula é usar 
elementos próximos do aluno, ou seja, usar a linguagem que ele fala; exemplos 
com mais condição de entender e etc. 
 
O grupo estimula o que o outro faz; e na medida que o outro vai expondo esses 
olhares alguns vão se identificar e outros vão descordar totalmente. 
 
Comportamento e percepção são próximos pois a maneira do indivíduo se 
comportar depende da maneira de como o mesmo olha/entende/percebe. (O 
grupo ajuda ter novas percepções novos insights e assim podendo refletir no 
comportamento) 
 
Percepção	e	comportamento:		
� O comportamento é baseado na interpretação que o sujeito faz da 
realidade e na realidade em si; 
 
� A percepção não nos fornece uma cópia da realidade e sim uma 
interpretação construída a partir desta condicionada por diferentes 
fatores: 
 
� históricos como as experiências vividas; 
 
� psicológicos: e vivências do sujeito; estado mental, motivação, 
expectativas; 
	
 
� Sociológicos: culturais associados a crenças e preconceitos 
condicionadores. 
Mundo	real	e	Percepção:			
� O mundo que percebemos não é idêntico ao mundo real (Realismo 
ingênuo). Somos enganados pelos sentidos. 
 
� Ex: O sol não se desloca (nem nasce nem se põe). Nossos sentidos nos 
dizem isso, mas nossa razão nos diz que isso é uma ilusão. 
 
� Existem realidades invisíveis aos sentidos: campos eletromagnéticos, 
partículas subatômicas, frequências de som, comprimento das ondas de 
luz. 
 
� A razão surge do nosso relacionamento e diálogo com a realidade. A 
percepção diz respeito a esse diálogo. 
Simplificação	no	Julgamento	das	outras	pessoas:	
comportamento	organizacional	
� Percepção seletiva: As pessoas interpretam seletivamente o que vêem! 
(base nos próprios interesses, experiências e atitudes). 
 
� Efeito Halo: Formamos uma impressão geral de alguém com base em 
uma única característica. Ex: Inteligência, sociabilidade; aparência. 
 
� Estereotipagem: Julgamento de uma pessoa com base na percepção 
sobre o grupo ao qual ela pertence. Ex Muçulmanos, negros, asiáticos; 
religião; gênero. 
 
� Efeito de contraste: comparamos as características de um indivíduo com 
as de outras pessoas. Ex: entrevistas seleção. 
Processos	que	dificultam	a	percepção:		
� Ambiguidade (Estímulos Ambíguos): Ocorre quando falta uma 
informação fundamental para a significação da realidade, ou seja, 
quando um estímulo em nível sensorial pode gerar diferentes 
interpretações nas etapas de percepção e identificação. Um exemplo 
clássico é o famoso vaso de Rubin, que nos levam a questionar se o que 
vemos se trata de um vaso ou de rostos. 
Anotação fala do professor: 
	
Ilusões erradas acabam dificultando a compreensão da realidade. 
 
Leis	da	percepção:		
� A teoria da Gestalt foi formulada no início do século XX por um grupo de 
Psicólogos alemães (Wertheimer, Kolher e Koffka). Getalt significa 
forma, padrão,configuração. 
 
� Este movimento elaborou um conjunto de leis que tentaram explicar 
como a mente, de forma imediata, interpreta as informações sensoriais e 
produz uma percepção organizada. 
 
� Princípio da Totalidade: 
 
A principal tese dos gestaltistas é esta: o todo é maior que a soma das 
partes. Temos a percepção de formas unificadas e não de peças ou 
fragmentos. 
 
Assim, só reconhecemos uma melodia ouvindo-a globalmente: isoladas, 
as notas musicais nada significam. Uma vez organizada a melodia 
damos atenção à forma conjunta e não a notas isoladas. 
 
O mesmo acontece quando estamos a ver um filme de banda 
desenhada. Não vemos as imagens estáticas que são as suas partes 
mas o movimento, o filme como um todo. 
Aula	05	(15/09/2021)	
Relembrando:			
Segundo a Gestalt o todo é maior que a soma das partes (o todo é maior que 
a soma das partes; pois se trabalha a ideia de que primeiro se tem as 
partes externas; depois a organização externa dessas pastes; isto é, não 
basta só as partes é preciso que elas estejam organizadas de uma 
maneira que se permita entender o todo; e por fim ocorre a organização 
interna; ou seja como cada um percebe o objeto; o que é chamado de insight) 
 
A percepção varia de acordo com a experiência do indivíduo. 
 
Kurt Lewin traz os princípios da gestalt para o entendimento do grupo, e 
postula que o todo é o grupo; ou seja, ele vê o grupo como uma totalidade; 
onde as partes seriam as pessoas que formam o grupo; a organização externa 
são as possibilidades relacionais, ou seja, as relações que vão acontecer no 
grupo, sendo assim uma teia relacional; a organização interna, é colocada 
como a mentalidade e a subjetividade do sujeito; isto é, como as relações 
reverbera para pessoa, como cada um se vê no grupo. 
	
 
Lewin pega esse princípio da totalidade da Gestalt e aplica ao entendimento do 
grupo, o grupo como o todo; a organização externa como os 
processos/relações que vão se dar entre as pessoas; e a organização interna 
que é o que trabalha com a subjetividade e organiza o indivíduo por dentro. 
 
A organização interna é muito pessoal; o mediador não consegue acessá-
la; por isso se trabalha o todo e a organização externa visando ocasionar uma 
mudança interna. 
 
Muitas vezes não conseguimos externar o que acontece dentro da gente, 
mesmo a fala não consegue externar totalmente. 
 
Na dinâmica de grupo existe alguns temas, que são temas privilegiados; como 
por exemplo a questão da liderança, da mudança... são temas que estão muito 
presentes quando se pensa em uma dinâmica. 
 
Mudança: 
Ø Mudar é... 
 
• Conhecer o porque de mudar; 
• Conhecer o que se quer mudar; 
• Conhecer de onde se está partindo e aonde se quer chegar; 
• Conhecer como mudar; 
• Conhecer quem vai mudar. 
 
Ø Mudar é um processo que envolve pessoas, processos e sistemas 
sociais e exige organização e gerenciamento. 
Anotação fala do professor: 
Muitas dinâmicas aplicadas implica num tipo de mudança (mudança de 
percepção; comportamento, interior... etc) que pode ser trabalhada no grupo de 
várias maneiras. 
 
Quando se fala de mudança, estamos nos referindo a um processo que é vital, 
sendo necessário conhecer porque mudar; o que mudar; aonde quer chegar e 
quem vai mudar. 
 
Quanto mais focado for melhor, essa coisa de querer mudar tudo de uma vez 
não dá certo. 
 
Mudança:	Heráclito	e	Parmênides	
Ø Heráclito de Éfeso: 500 a.C - ? 
 
	
• “Não podemos banhar-nos duas vezes no mesmo rio, porque o rio não é 
mais o mesmo” 
 
• Primeiro Princípio: O fogo, ou o vir-a-ser. Panta Rei (tudo flui) 
 
• Esse constante movimento que faz as coisas surgirem e desaparecem 
continuamente, sem nunca ser. 
 
• “Tudo flui, nada persiste, nem permanece o mesmo”. 
 
• Nascido em Éfeso, cidade da região Jônica. 
 
• É considerado um dos mais importantes filósofos pré-socráticos e o 
primeiro representante do pensamento dialético. 
 
Ø Parmênides de Eléia: “não há movimento” 
 
• Tudo o que vemos de movimento não passa de ilusão causada por 
nossos sentidos. O principio do universo é o SER, que é eterno, imóvel e 
origem de todas as coisas. 
 
• O ser é sempre idêntico a si mesmo, sem contradições, imutável e 
imperecível. 
 
• O ordenamento cósmico é estático. 
 
• O devir (fluxo dos contrários) é a aparência sensível, mera opinião. A 
mudança é o não-ser, o nada, o indizível. 
 
Ø “Mudanças são inevitáveis. E boas são as pessoas que mudam com o 
tempo, mas não perdem á essência. 
Anotaçãofala do professor: 
A filosofia é dividida em pré- socrático e pós socrático porque Sócrates é um 
dos maiores filósofos da chamada filosofia grega, que é o berço maior da 
filosofia; onde na Grécia a troca de ideias era extremamente grande; fazendo 
assim da Grécia um lugar privilegiado para pensar o ser humano. 
 
O Heráclito é um pré socrático, e os pré-socráticos queriam entender o 
fundamento do universo; onde uns diziam que era o ar; outros diziam que era 
fogo; outros diziam que era a água, e por aí vai... 
 
	
o Heráclito é muito conhecido como o filósofo da mudança. Logo para Heráclito 
o princípio de tudo é a mudança, para ele a única certeza que existe é que as 
coisas mudam. 
 
Parmenides é o oposto de Heráclito, onde para ele o ser é aquilo que 
permanece, o resto é apenas uma aparência, uma opinião. Onde o mais 
importante é aquilo que permanece. 
 
Para Heráclito a essência da vida é a mudança, a única coisa que temos 
certeza na vida segundo ele, é que vamos mudar; e para Parmenides a 
essência da vida é aquilo que permanece; logo podemos aprender com ambos, 
pois de fato ocorre mudanças o tempo todo; e de fato o que é essencial não 
muda, como por exemplo: a maçã tem seu sabor independente de sua variação 
física; logo a essência da maçã é o gosto, aquilo que permanece. 
 
É necessário que o indivíduo entenda dentro dele; o que pertence a ele, o que 
ele não deve abrir mão; pois aquilo é a a sua identidade, sua essência. 
 
O grupo ajuda a lidar tanto com a mudança, quanto com a essência; pois ao 
olhar o outro é possível se reconhecer; ou se afastar dos comportamentos do 
outro. Além disso, o grupo também ajuda a lidar com as mudanças, pois ao 
escutar as experiências de outras pessoas do grupo, o indivíduo já vai se 
preparando para lidar com aquela mudança relatada. 
 
O mediador do grupo precisa perceber se algum integrante do grupo está 
perdendo sua essência, e imitando a do outro, onde em vez de se inspirar ele 
começa a copiar tudo, largando de lado assim sua própria essência. 
 
Ter modelos na vida, pessoas para se inspirar é algo positivo, negativo é 
anulação da identidade. 
 
Mudança: 
Ø Algumas pessoas não sabem como lidar com as mudanças e isso acaba 
se tornando um transtorno, necessitando da ajuda de um psicólogo. 
 
Ø Muitas vezes estamos de tal forma presos a uma zona de conforto que, 
mesmo se a situação que nos encontramos não seja satisfatória, temos 
medo de nos movermos em direção à uma mudança, seja ela no 
trabalho, em casa, na escola ou num relacionamento. 
 
Ø O medo do novo nos paralisa e faz com que continuemos na mesmice. 
 
Ø Muitas vezes a mudança é inevitável. Nesses casos o ideal é 
enxergar a mudança como uma oportunidade de crescimento e 
autoconhecimento; 
 
	
Ø É importante estar preparados para as mudanças encarando as 
situações inesperadas, sem se recusar a aprender a lição que o 
momento quer nos ensinar. 
 
Ø Perceba os sinais de uma mudança eminente. De nada adianta fingir 
que não vê o que está diante de você. Problemas de saúde de algum 
familiar, reestruturação na empresa onde trabalha e comentários sobre a 
necessidade de mudar algo em si mesmo. 
 
Ø Todos são sinais de que algo pode acontecer e alterar a sua rotina. Se 
estiver atento aos sinais poderá se preparar para reagir melhor à 
mudança e pensar em maneiras de como administrá-las com o menor 
sofrimento possível. 
 
Ø O grupo pode nos ajudar nessa mudança. 
 
Ø O convívio de quem mudou com que não mudou e a troca de 
experiências e vivências é muito rica e interessante; 
 
Ø Existem dinâmicas voltadas para provocar a mudança; ajudar o 
outro a entender a importância da mudança; ajudar a lidar com 
mudanças iminentes (preparar para mudança) e perder o medo de 
mudar. 
 
Ø Não temos controle sobre tudo na vida, mas podemos controlar a nós 
mesmos. A mudança pode virar a nossa vida de cabeça para baixo, mas 
como reagimos e lidamos com ela é que faz a diferença. 
 
Ø Colocar a culpa nos outros ou tentar controlar aquilo que está fora de 
nosso alcance não ajudará em nada. 
 
Ø A mudança desestabiliza a nossa vida e, por isso, ela pode ser 
considerada um choque. Todos os hábitos podem vir a ser questionados 
diante da interferência de uma rotina diferente. 
 
Ø Por isso, é necessário calma e coragem para enfrentar o medo do 
desconhecido e aprender a lidar com as alterações do nosso cotidiano, 
incorporando novos padrões de vida. 
 
Ø Toda mudança traz uma oportunidade, seja de rever padrões que não 
servem mais para sua vida, para perceber que as escolhas que faz não 
são as melhores ou para reexaminar o seu estilo de vida. 
 
	
Ø Embora seja difícil, a mudança pode trazer um bem, que é a chance de 
você se conhecer melhor e descobrir a sua capacidade de lidar com 
obstáculos que pareciam intransponíveis. 
Aula	06	(29/09/2021):		
Relembrando:			
A mudança é uma temática muito recorrente quando se pensa nas questões de 
processos grupais, e dinâmica de grupo. 
O outro só muda quando ele quiser mudar e tiver que mudar; logo não 
podemos acreditar que somos capazes de mudar o outro. (Por isso seja a 
mudança que você quer ver no mundo) 
 
A percepção do indivíduo em relação ao mundo, muda o tempo todo. 
 
Essência = valores, aquilo que define o indivíduo; coisas que são imutáveis. 
 
A adaptação é necessária, pois devido as mudanças no mundo é necessário 
que o indivíduo se adeque... exemplo: PANDEMIA 
 
O grupo funciona como um catalisador (usado para acelerar a reação/o 
processo ). 
 
No processo individual tem um terapeuta, e no grupo a cada fala de outro 
indivíduo funciona como terapia para outro que escuta. 
 
Gerenciando	a	Mudança:		
Ø Mudança é uma incerteza crítica que as organizações e pessoas são 
obrigadas a enfrentar respondendo a várias forças de um ambiente 
dinâmico e turbulento. 
 
Ø A mudança é difícil, e nem sempre boa. 
 
Ø A mudança pode ser ás vezes necessária, mas nem sempre indolor. 
 
Ø As pessoas podem diferir no modo como resistem ás mudanças e em 
suas motivações para mudar. 
Tipos	de	mudança:		
Ø Tipos (Quanto a sua natureza): 
 
• 1. Planejada: Prevista e sistematizada para diminuir problemas de 
implantação. 
 
	
• 2. Orgânica: Acontece inadvertidamente, sem ter sido organizada. Esse 
tipo de mudança tende a florescer informalmente, denota uma relativa 
ausência de orientação gerencial e nenhuma ou com mínima ação de 
planejamento por parte de seu corpo diretivo. 
Anotação fala do professor: 
Planejada: exemplo: ter um filho planejado (a pessoa começa a ter relações 
sem proteção, começa a se planejar financeiramente e etc... para lidar com a 
mudança que é ter um novo ser para criar) 
 
Orgânica: ocorre sem planejamento...(exemplo: gravidez não planejada) 
 
Ø Tipos (Quanto ao seu tamanho): 
 
• 1. Mudança Evolucionária: “Quando a mudança de uma ação para 
outra é pequena e dentro dos limites das expectativas e dos arranjos do 
status quo”. 
 
• 2. Mudança Revolucionária: “Quando a mudança de uma ação para 
outra é grande e contradiz ou destrói os arranjos do status quo”. 
 
• 3. Mudança Sistemática: “Os responsáveis pela mudança delineiam 
modelos e cenários explícitos do que a organização deveria ser em 
comparação com o que é. Estudam, avaliam e criticam o modelo de 
mudança, para recomendar alterações nele, baseadas em seu próprio 
discernimento e compreensão”. 
Anotação fala do professor: 
1 - são aquelas mudanças pequenas que preparam a mudança maior. Ex: João 
quer trabalhar em casa, porém percebe que a casa é muito pequena para o 
seu tipo de trabalho; por isso em primeiro momento ele diminui os móveis, para 
tentar criar espaço para o mesmo... 
 
2 - ocorre quando existe uma grande mudança (exemplo: mudar de país) 
 
3- mudança no cenário, que afeta todo mundo de forma sistemática (exemplo: 
mudou a economia, a gestão... ) 
 
Resistência	a	Mudança:		
Ø Toda mudança enfrentará a resistência. 
 
	
Ø É natural, pois o ser humano em si éum ser que almeja um sentimento 
de estabilidade e controle sobre sua vida e defende-se de qualquer força 
que intencione alterar este sentimento. 
 
Ø Desta forma, dentro de uma organização qualquer mudança encontrará 
entraves no momento de sua implantação 
 
Ø As pessoas “resistem” a transição e não a mudanças em si... . 
 
Ø Forças de resistência: 
 
• Incerteza; (o novo, o indivíduo não sabe o que a mudança vai trazer) 
 
• Falta de entendimento e confiança; (medo) 
 
• Percepções diferentes; (o individuo não consegue enxergar o porque da 
mudança) 
 
• Falta de tolerância á mudança; 
 
• Rejeição da fonte da mudança; (a fonte é uma pessoa que o indivíduo 
tem certa dificuldade de lidar; não gosta; etc.) 
 
• Hábitos; (mudança na rotina) 
 
• Interesses pessoais. (ocorre quando o indivíduo não acredita naquilo, 
não gosta e etc..) 
Anotação fala do professor: 
 A resistência começa a cair quando o indivíduo começa pelo menos 
interiormente perceber que a revolução que irá se feita, será algo positivo; e 
assim ele é obrigado aceitar; ou também, quando ele entende que é inevitável; 
que querendo ou não, ele precisa aceitar aquela mudança... 
 
Por mais que seja algo natural, se defender de algo; em algumas vezes é 
necessário minar um pouco a resistência por uma questão de saúde mental. 
 
A	ciência	da	mudança	–	5	passos	para	mudar	suas	atitudes		
Ø Você quer mudar? Será que os seus comportamentos têm interferido na 
sua vida? Muitas pessoas lutam para mudar suas atitudes e hábitos. 
 
Ø Ao contrário da maior parte dos livros de autoajuda, o psicólogo clínico 
John C. Norcross, professor de psicologia da Universidade de Scranton 
	
e da Upstate Medical College , escreveu um “manual” com uma base 
científica sólida. 
 
Ø No livro “Changeology”, ou, “A Ciência da Mudança”, Norcross 
apresenta cinco passos para realizar os seus objetivos. Ele garante 
que é possível alterar radicalmente a sua vida aplicando as técnicas de 
mudança passo-apasso, recheadas de conhecimentos testados e 
aprovados. Esta estratégia é fruto de 30 anos de pesquisas e utiliza 
táticas de modificação de comportamento que têm funcionado com 
sucesso para dezenas de milhares de pessoas. 
 
Ø Mas ele tem uma recomendação inicial: É possível mudar mais do que 
um comportamento ao mesmo tempo. Por exemplo, nada impede de 
você controlar a sua dieta e iniciar um programa de exercícios ao 
mesmo tempo, entretanto, você não deve tentar fazer mais do que duas 
mudanças significativas simultaneamente. É preciso ter foco! 
 
Ø Então, quais são os 5 passos para uma mudança comportamental? 
 
• PASSO #1 - PREPARAÇÃO: A AÇÃO ESSENCIAL PARA 
ENCONTRAR SEUS MOTIVOS 
 
o Estabeleça a sua meta e prepare-se para mudar. 
 
o Seja específico. 
 
o Torne o seu objetivo positivo e não negativo. 
 
o Certifique-se de que os seus objetivos sejam realistas e concentre-se 
em um comportamento ou circunstância realista. 
 
o Monitore o seu progresso com um indicador, registro ou gráfico. 
 
o Esteja cada vez mais consciente do problema que está sendo tratado. 
 
o Avalie as suas causas e consequências Crie um slogan de 
compromisso, do tipo “Eu vou conseguir!”. 
 
o Junte-se a um grupo de pessoas que buscam aprimorar-se, assim como 
você. 
 
• PASSO #2 - PLANEJAMENTO: UMA ATITUDE NECESSÁRIA ANTES 
DA AÇÃO 
 
	
o A maior parte das pessoas faz pouco ou nenhum planejamento antes de 
embarcar em um projeto de mudança e, como resultado, não consegue 
alcançar os seus objetivos. 
 
o Não seja ambicioso demais ao elaborar as metas de curto prazo. 
 
o Esteja atento aos gatilhos que disparam o seu comportamento negativo. 
 
o Essa é uma ótima estratégia para impulsionar a autoconsciência, um 
catalisador de mudança vital. 
 
o Determine se este é o momento certo de comunicar as suas intenções à 
família e amigos. 
 
o Desenvolva e coloque no papel o seu plano de ação. Afixe-o em um 
local bem visível. Comece dando pequenos passos. 
 
o A motivação vai crescendo normalmente com as conquistas. 
 
• PASSO #3 - AÇÃO: FAZENDO ACONTECER E CELEBRANDO AS 
CONQUISTAS 
 
o A preparação e o planejamento já estão completos. Agora é a hora de 
começar a verdadeira mudança, descartando os comportamentos 
negativos e alterando a sua vida. 
 
o A recompensa é um grande impulsionador das mudanças nesta fase. 
 
o Presenteie-se com algo especial, como uma pequena viagem, ao 
conseguir superar um mau hábito. 
 
o Celebre todos os sucessos. 
 
o Caso algumas pessoas se posicionem como um impedimento do seu 
processo de mudança, eviteas. 
 
o As relações de apoio são essenciais nesta fase. 
 
• PASSO #4 – PERSEVERANÇA: GERINDO OS “DESLIZES” 
 
o Não se martirize por causa de alguma falha; 
 
o Para manter-se firme na jornada de mudança, não perca o foco, mesmo 
que sofra um deslize; 
	
 
o É comum as pessoas que lutam com comportamentos prejudiciais 
sentirem impulsos quase incontroláveis para repetir ações negativas; 
 
o Os deslizes são uma parte normal do processo de mudança; 
 
o Se você escorregar, retorne imediatamente ao seu programa. 
 
o Não se entregue ao pensamento destrutivo. 
 
o O que importa é a sua resposta corajosa aos erros. 
 
o Lembre-se: “um deslize não é uma queda”. 
 
• Passo #5 - Persistência: Mantendo o ritmo da mudança 
 
o Nesta fase, a persistência é uma virtude essencial. 
 
o Se a sua motivação estiver vacilando, persista ainda assim. 
 
o Não assuma novos desafios, pelo menos por algum tempo, para que 
você continue progredindo rumo aos seus objetivos imediatos. 
 
o Visualize o seu futuro bem-sucedido e acredite. 
Kurt	Lewin:	Biografia	
Ø Kurt Lewin foi um dos psicólogos mais influentes da história. Ele é 
considerado o pai da Psicologia Social e da Psicologia das 
Organizações. Suas explicações e sua teoria se aplicam às mais 
diversas áreas hoje em dia, principalmente no mundo organizacional. 
Ø Kurt Lewin nasceu a 9 de setembro de 1890 em Mogilno, na Prússia 
(hoje Polônia). 
 
Ø A primeira e única informação que possuímos de sua juventude é que 
fez seus universitários sucessivamente nas universidades de Friburgo 
(Alemanha), Munique e Berlim. 
 
Ø Seu interesse pela psicologia aparece gradualmente. 
 
Ø Ele se foca inicialmente á química e a física, depois á filosofia para 
finalmente dedicar-se á preparação de uma tese de psicologia. 
 
	
Ø Doutora-se em filosofia pela universidade de Berlim em 1914, 
apresentando e defendendo com sucesso uma tese sobre “A psicologia 
do comportamento e das emoções”. 
 
Ø Kurt Lewin começaria sua carreira na universidade de Berlim em 1914. 
Mas a guerra tem inicio no verão de 1914. É convocado e servirá 
durante toda a guerra, dela saindo ileso. 
 
Ø No outono de 1921 torna-se professor assistente do instituto de 
psicologia da universidade de Berlim. 
 
Ø Do outono de 1918 ao de 1921 não sabemos praticamente nada de 
lewin salvo que durante esse período de pós-guerra, publica três artigos 
sobre a medida dos fenômenos psíquicos. 
 
Ø Em 1926 torna-se professor titular de psicologia na universidade de 
Berlim. Conservará suas funções e este status acadêmico até a tomada 
do poder pelos nazistas em 1933. 
 
Ø Em 1933, Lewin, por ser judeu, é obrigado pelos nazistas a deixar a 
Alemanha com sua família em 24horas, pagando um resgate para não 
ser encarcerado em um campo de concentração. 
 
Ø Passa pela Inglaterra onde permanece alguns meses, emigrando depois 
para os EUA, onde é convidado a ensinar na universidade de Stanford 
(Califórnia). 
 
Ø Permanece um ano em Stanford, tornando-se depois professor de 
psicologia da universidade de Cornell, Nova York. 
 
Ø É convidado a lecionar sobre a psicologia da criança na universidade se 
iowa e assumir a direção de um centro de pesquisas ligado a um 
departamento de psicologia até 1939. 
 
Ø Durante este período, lewin publica dois trabalhos teóricos, que logo o 
tornarão celebre: “a dynamic theoryof persinality” e “principles of 
topological psychology”. 
 
Ø Em 1939, ele volta a universidade de Stanford e em 1940 torna-se 
professor na universidade de Harvard. 
 
Ø Em 1945 continuando seu magistério funda, a pedido do M.I.T. 
(Massachussets Institute of Technology), um centro de pesquisas emm 
dinâmica de grupos. 
	
 
Ø Para Lewin é a ocasião de criar e introduzir no vocabulário dos 
psicólogos o termo “dinâmica dos grupos”. 
 
Ø Kurt Lewin morreu súbita e prematuramente a 12 de fevereiro de 1947, 
com 56 anos, em sua residência de Newtonville, situada próxima aos 
dois centros que trabalhava: Harvard e o M.I.T. 
 
Ø Após sua morte, os professores Alport, de Harvard, e Cartwright, da 
universidade Michigan, em colaboração com sua filha, Gertrud, editam e 
publicam vários artigos de Lewin sobre dois temas complementares 
tratando de psicologia social e de dinâmica dos grupos. 
 
Ø O primeiro destes volumes intitulado “resolving social conflicts” e o 
segundo como “Field theory in social science”. 
 
Ø Kurt Lewin Temia que as sementes do totalitarismo pudessem 
crescer e destruir a democracia nos estados unidos e no mundo, a 
menos que as forças de pesquisa, educação e ação pudessem se 
unir, eliminando a injustiça social e o auto-ódio da minoria e na 
resolução sábia de conflitos intergrupais. 
 
Ø A partir de 1936, interessa-se em fazer experiência em psicologia social. 
 
Ø Lewin considera que, cientificamente, não possuímos no presente 
técnicas de exploração e instrumental para fazer experiências ao nível 
da sociedade global ou dos grandes conjuntos sociais. 
Anotação fala do professor: 
Kurt lewin parte para questão de grupo, no sentido de fortalecer as pessoas 
para lidar com as situações da vida. 
 
Lewin cria um laboratório só para estudar grupos, no sentido de compartilhar 
experiências, pensar dinâmicas, experiências, e etc... 
 
Etapas	da	mudança:		
Ø Estagio Atual – Descongelamento (forças limitantes) – novo estágio 
– recongelamento (forças impulsoras). 
Anotação fala do professor: 
Lewin fala em 4 momentos para promover mudanças no grupo: 
 
	
1 - conhecimento do momento atual: qual a realidade do grupo, o que tá 
acontecendo. 
 
2- descongelamento: colocar em cheque as ideias, quebrando o gelo, fazendo 
o grupo vê o outro lado da moeda. (Exemplo: tem um grupo, que é totalmente 
contrário a política de cotas universitárias; e outro grupo que é totalmente a 
favor; logo, o mediador pede que os dois grupos conversem entre eles. Logo o 
descongelamento se dá quando o mediador convida as pessoas que são 
contra, a sentarem no lugar de quem é a favor, e vice-versa.) após o 
descongelamento, o indivíduo consegue ir s um novo estágio. 
 
3- novo estágio: ocorre após o indivíduo aceitar o descongelamento. 
 
4- o indivíduo volta ao estágio anterior que foi descongelado, porém como uma 
nova pessoa, com outra mentalidade, sendo uma pessoa que teve a chance de 
repensar e ver novas possibilidades; 
 
Ø Você deve olhar para a mudança como um processo com fases 
distintas. Fazendo isto você estará se preparando para fazer um plano 
com o intuito de gerir a transição passo-a-passo ao invés de tentar 
mudar cegamente. 
 
Ø Com demasiada freqüência, as pessoas costumam tentar realizar as 
mudanças de forma atabalhoada causando tumulto desnecessário e 
muito caos. 
 
Ø Para iniciar qualquer processo de mudança, você deve primeiro começar 
a compreender por que a mudança deve ocorrer. Como disse Lewin: “A 
motivação para a mudança deve ser gerada antes que as mudanças 
ocorram”. 
 
Ø Existem teorias ou plataformas que nos podem ajudar a servir de base 
para estabelecermos as tácticas necessárias para que essas 
mudanças aconteçam com sucesso. 
 
Ø Uma dessas teorias foi criada em 1940 por Kurt Lewin que apresentou 
um modelo com 3 fases: Descongelar (Unfreeze), Mudar (Change) e 
Recongelar (Refreeze). 
 
Anotação fala do professor: 
Lewin vê a mudança como algo que é sempre um processo com fases 
distintas, onde é possível planejar, e pensar em uma transição de um lugar 
para outro; em um passo a passo. 
 
	
Desenvolvimento	organizacional	–	processo	de	mudança	–	
Lewin		
Ø Descongelamento: Velhas idéias e praticas são derretidas, 
abandonadas e desaprendidas. 
 
O descongelamento implica: 
1. Tornar a necessidade de mudança tão obvia que o indivíduo, o grupo 
ou a organização possa vê-la e aceitá-la prontamente. 
2. Introduzir novas informações para identificar onde estão as 
discrepâncias entre os objetivos e o desempenho atual, diminuindo-se a 
força dos valores antigos ou inadequados ou demonstrando sua falta de 
eficácia. 
Esta primeira fase de mudança abrange a preparação da 
organização para aceitar que é necessária e envolve a quebra do 
“status quo” existente antes de construir uma nova forma de operar. 
Dica: Desenvolvimento de uma mensagem convincente mostrando o 
“por que” que a forma existente de fazer as coisas não pode continuar. 
Esta primeira parte do processo de mudança geralmente é a mais 
difícil. Quando você começar a mostrar “como as coisas são feitas“ 
você pode evocar reações fortes em pessoas, e isso é exatamente o 
que precisa ser feito. 
Forçando a organização a rever a sua essência, você cria uma “crise 
controlada”, que por sua vez pode provocar uma forte motivação para 
buscar um novo equilíbrio. 
Passo do Descongelamento: 
o Determinar a necessidade de mudança – verificar qual o estado actual 
da organização e porque temos que mudar. 
 
o Garantir apoio da equipa de gestão – a gestão de expectativas e a 
gestão de stakeholders é primordial aqui. 
 
o Criar a necessidade de mudança – estabelecer uma mensagem 
motivadora, explicar o porquê desta ser necessária. 
 
o Gerir as expectativas – clarificar dúvidas e preocupações. 
Anotação fala do professor: 
	
A ideia do descongelar implica em colocar a pessoa em uma outra realidade 
em contato com uma outra opinião, permitindo que o indivíduo experimente 
uma nova coisa; e essa experimentação em si, e mais algumas estimulações, 
vai gerar naturalmente algum tipo de mudança, e depois o recongelar. 
 
Ø Mudança: Novas idéias e praticas são exercidas e aprendidas. 
Mudança no comportamento. (identificação e internalização de novas 
idéias e práticas) 
As pessoas começam a resolver suas incertezas e procurar novas 
maneiras de fazer as coisas. Elas começam a acreditar e agir de forma a 
apoiar a nova direção apontada. 
Esta transição não acontece da noite para o dia; as pessoas levam 
tempo para abraçar a novo caminho indicado e a participar 
proativamente da mudança. Para aceitar a mudança e torná-la bem 
sucedida, as pessoas precisam entender como elas irão beneficiá-las. 
É bom lembrar que nem todos irão aceitar ou entender como a mudança 
irá beneficiá-los e a empresa. 
Tempo e comunicação são fundamentais para o sucesso das 
mudanças. As pessoas precisam de tempo para entender as mudanças 
como também precisam sentir-se importantes no processo durante o 
período de transição. 
A mudança é a implantação de forma: 
o Criar situações nas quais novos valores, atitudes e comportamentos 
serão apropriados, dando exemplos de cada um deles. 
 
o Ajustar os participantes aos novos padrões de acordo com o plano de 
mudança e aos objetivos do agente de mudança. 
 
o Transformar intrinsecamente, os membros da organização, assimilando 
os novos padrões tanto de forma eficiente quanto eficáz. 
 
Ø Recongelamento: Novas idéias e praticas são incorporadas 
definitivamente ao comportamento. (Mecanismo de suporte e reforço 
das novas idéias e práticas). 
 
Significa o firme estabelecimento do novo padrão de comportamento por 
meio de mecanismo de apoio. 
 
	
Elogios, recompensas e outros reforços dos administradores 
desempenham um papel importante nos estágios iniciais da nova 
cristalização do comportamento dos indivíduos. 
 
Uma vez cristalizado de novo, o novo padrão de comportamento passa a 
ser a nova referenciana organização. 
 
Quando as alterações estiverem tomando forma e as pessoas 
abraçarem a nova forma de trabalhar, a organização estará pronta a 
“recongelar”. 
 
Os sinais exteriores que demonstram que a empresa está pronta para 
ser “recongelada” são uma estrutura de trabalho estável, descrição e 
procedimentos consistentes, etc., 
 
O gestor da mudança também precisa ajudar às pessoas e à 
organização a internalizar as mudanças. Isto significa garantir que as 
alterações serão usadas o tempo todo. 
 
É importante neste processo: a comemoração do sucesso da mudança. 
Rito de se agradecer as pessoas da empresa por suportar um “momento 
doloroso”, mas necessário. Isto faz com que todos acreditem no sucesso 
das mudanças. 
 
Permitir que as mudanças se entranhem na cultura – identificar 
facilitadores e opositores. 
 
Desenvolver formas que sustentem a mudança – garantir lideranças 
fortes, criar sistemas de reconhecimento e recompensa, estabelecer 
mecanismos de feedback, adaptar a estrutura organizacional. 
 
 Formar e Treinar – manter todos informados. 
 
Celebrar o sucesso! 
Mudanças	Planejadas:		
Ø Descongelamento: Fornece argumento para a mudança; cria níveis 
sutis de culpa/ansiedade quanto ao fato de não mudar; cria senso de 
segurança psicológica com relação á mudança. 
 
Ø Movimento: Fornece informações que dão respaldo ás mudanças 
propostas; traz á tona mudanças efetivas no comportamento. 
 
	
Ø Recongelamento: Implementa novos sistemas de avaliação; cria níveis 
sutis de culpa/ansiedade quanto ao fato de não mudar. 
Como	solucionar	a	resistência?		
Ø A melhor forma de combater, diminuir ou anular a resistência é 
desenvolvendo a visão da mudança gradativamente de forma 
avaliativa. 
 
Ø Kotter (2005) aponta formas de auxiliar contra a resistência as 
mudanças: 
 
1. Identificar os influenciadores: “conquiste seguidores antes de 
conquistar terrenos”; 
 
2. Estabelecer senso de urgência: “ou é pra ontem, ou não vai haver 
amanhã”; 
 
3. Formar alianças de orientação: “a força do todo é maior que suas 
partes”; 
 
4. Crie uma visão: “uma imagem vale mais que 1000 palavras”; 
 
5. Comunique a visão: “quanto mais eu sei, mais eu quero saber”; 
 
6. Invista em Empowermwent: “eu ajudei a construir aquela igreja”; 
 
7. Crie vitorias de curto prazo: “veja o que já conseguimos”; 
 
8. Institucionalizar as novas abordagens: “tome o novo um padrão, uma 
regra formal” 
 
9. Consolidar as melhorias e produzir mais mudanças: “se o mundo 
não para, por que nós devemos parar?” 
Aula	06	(29/09/2021)	
	
Kurt	Lewin:	
Ø Pesquisa ação: 
	
 
 
Anotação fala do professor: 
Porque lewin escolheu o estudo em grupo? Pois o mesmo entendia 
primeiramente que o grupo era estratégico, sendo bem mais fácil de trabalhar 
do que a sociedade como um todo; e segundo porque ele queria trazer uma 
coisa interventivo, onde o medo do mesmo quando chegou no EUA era que o 
aconteceu na Alemanha pudesse acontecer ali; que as raizes do totalitarismo e 
as ideias do radicalismo pudessem chegar também lá; e ele entendia que em 
um grupo seria possível ajudar as pessoas a ter mais senso crítico, a se 
blindarem contra esse tipo de ideologia radical; logo através do 
	
empoderamento da própria dinâmica que o grupo traz haveria uma chance de 
evitar que isso acontecesse nos EUA. 
 
Pesquisa ação - uma modalidade de pesquisa que é extremamente inovadora, 
diferenciada, e que vai influenciar a ciência social de forma geral (a 
administração e outras áreas). 
 
Teoria de pesquisa ação: é a forma de fazer uma investigação mas 
participando da mesma; 
 
Executar uma pesquisa ação é sempre algo que é trocado, e trabalhado com 
outras pessoas. 
 
Exemplo de pesquisa e ação: o invididuo chega na comunidade para fazer um 
trabalho e ele ouve as pessoas, vê quais são as necessidades da mesma, as 
carências... e assim junto com as pessoas o indivíduo planeja o que seria o 
plano de ação, para pra pensar sobre o mesmo e coloca esse plano em prática. 
 
Esse método de pesquisa foi revolucionário e não foi usado somente pela 
psicólogia mas também por outros profissionais de forma geral que entenderam 
que é uma forma de pesquisar onde o indivíduo tá complementando coisas e 
atuando... 
 
Teoria	das	relações	humanas	–	influência	da	motivação	
humana.		
Ø Teoria de campo Kurt Lewin: 
 
C = f (P,M) 
 
C = Campo 
 
F= Função 
 
P = Pessoa 
 
M = Meio Ambiente 
 
Ø Lewin criou a teoria de campo fundamentada em duas suposições: 
 
1. O ser humano comporta-se em resposta á totalidade de fatos 
coexistentes; 
 
2. Os fatos coexistentes resultam num todo denominado campo 
dinâmico onde cada um de seus componentes é interdependente. 
 
	
Ø Para Lewin, o comportamento humano não depende somente do 
passado, ou do futuro, mas do campo dinâmico atual e presente. 
Esse campo dinâmico é “o espaço de vida que contém a pessoa e o 
seu ambiente psicológico”. 
 
Ø A explicação do comportamento segundo Lewin, implica a identificação 
de características direcionais, isto é, todo comportamento tem propósitos 
subjacentes e objetivos para os quais é dirigido, e pode ser modificado. 
Anotação fala do professor: 
Teoria de campo - E quase que uma forma de visualizar, de desenhar e 
representar graficamente todas as forças positivas e negativas que agem sobre 
uma pessoa no grupo; e no grupo como um todo. 
 
Lewin postula que o comportamento da pessoa sempre vai ser dar através da 
interação da pessoa com o meio ambiente, e é isso que essa fórmula 
representa o comportamento se dando em função da relação da pessoa com o 
meio. 
Teoria do campo: Uma forma de enxergar a dinâmica de grupo, bem 
fundamentada na gestalt. 
 
Se o indivíduo quiser entender o que está agindo na pessoa nesse momento 
ele precisa ter uma visão olistica, enxergando a totalidade dos fatos, e esses 
fatos sofrem influências tanto internas como externas 
 
A área da dinâmica de grupo é um campo dinâmico, pois muita coisa está 
acontecendo e se interligando. 
 
Lewin chama de espaço de vida, o espaço que envolve tanto a pessoa quanto 
o chamado ambiente psicológico da pessoa, que tem haver como ela 
representa todos os diferentes ambientes que está ali. 
 
Todo comportamento para lewin tem propósito nada acontece por acaso e tudo 
tem uma direção; sendo tudo portanto intencional. 
 
Ø A motivação: 
 
A Motivação é a tensão persistente que leva o indivíduo a alguma 
forma de comportamento que visa á satisfação de uma ou mais 
determinadas necessidades. 
 
Contudo, nem sempre a satisfação de necessidade é obtida, pode existir 
algum obstáculo para alcançá-la, e toda vez que alguma satisfação é 
bloqueada por uma barreira, ocorre frustração. 
	
 
Os estudos de Lewin sobre mudança de atitude também ressaltaram o 
papel das discussões em grupo como facilitadoras do rompimento de 
barreiras impeditivas de locomoção em uma determinada direção. 
 
Ø Valência: 
 
Objetos, pessoas e situações possuem ressonância no ambiente 
psicológico, ao proporcionar um campo dinâmico de mobilização de 
forças psicológicas. Os objetos, pessoas ou situações adquirem para o 
indivíduo uma valência positiva quando simbolizam gratificação ou 
valência negativa quando representam ou ameaçam causar 
frustrações. Para Lewin, o ser humano age em um mundo de forças 
com cargas positivas ou negativas. A primeira atrai e a segunda causa 
repulsa, o que cria uma força, um vetor. Um vetor tende a criar a 
locomoção em certa direção. 
 
 
 
Ø Variáveis: 
 
Como em um campo de forças, todas as partes se afetam entre si. Para 
compreender nosso comportamento, temos que levar em consideração 
todas as variáveis que estão intervindo em tempo real: tanto a nível 
individual quanto a nível grupal. Alem disso, estes elementos não podem 
ser analisados de forma isolada, temos que concentrar o estudo nas 
interações para ter uma visão holística do que ocorre. Para explicar, 
Lewin apresentou três variáveis que considerava fundamentais.Anotação fala do professor: 
Lewin coloca a motivação como aquilo que faz com que o indivíduo se mova 
numa determinada direção do grupo, onde isso implica em propósitos e 
objetivos. Sendo portanto a motivação a responsável pelo o sujeito não parar. 
 
Lewin também fala da necessidade, que está até antes da motivação; a 
necessidade é a base da motivação. 
 
A valência é carga positiva ou negativa, aquilo que move o indivíduo para 
frente, aquilo que vai em direção aos objetivos do mesmo. 
 
A teoria de campo seria uma forma de análisar as forças que atuam no grupo. 
 
Lewin postula que o comportamento se dá em função de uma interação entre 
sujeito e ambiente. 
 
	
O momento mais importante de qualquer trabalho terapêutico é sempre o 
momento presente. (Olha para o passado para aprender, mas o que vale é o 
momento presente; pois o passado já foi, e o futuro ainda vai acontecer; logo o 
único que podemos trabalhar e o presente) 
 
Quando lewin quer vê uma pessoa nesse campo ele olha a organização (onde 
a pessoa tá, como essa pessoa se organiza; onde ela se situa, qual a posição 
dela, onde ela se organiza e etc) a contemporaneidade (qual o lugar que a 
pessoa está agora, como está neste momento) e a transformação. 
 
Lewin postula que em um grupo sempre terá forças que levam a passividade, 
ostilidade, apatia e forças impulsionadoras que levam a participar se envolver e 
etc. 
 
O indivíduo e o todo estão sempre interagindo entre si... 
 
A teoria do campo de lewin considera todas as forças que atuam sobre o 
sujeito e não apenas só o meio ambiente só o externo, e não também só o 
interno. 
 
 
Ø Lewin afirma que a teoria do campo determina quais são os 
comportamentos possíveis e quais os impossíveis de cada sujeito. O 
conhecimento do espaço vital nos permite predizer razoavelmente 
o que a pessoa fará. Todo o comportamento ou, pelo menos, todo 
comportamento intencional, é motivado: tensões o impulsionam, forças o 
movem, valências o dirigem e apresenta metas. 
 
Ø Para Lewin, a teoria de campo não era uma teoria, mas um método de 
analisar relações causais e construir conceitos; de trabalhar com a 
noção de que qualquer evento é o resultado de múltiplos de fatores. Sua 
concepção de que qualquer comportamento ou mudança no campo 
psicológico depende somente do campo psicológico naquele tempo, 
também, introduziu uma perspectiva complexa sobre o tempo (o 
presente, o futuro no presente e o passado no presente), uma noção de 
processualidade e também a necessidade de trabalhar no nível tanto 
macroscópico quanto microscópico, incluindo o que ele chamou de 
“unidades situacionais”. 
 
Ø “Temos que conceber a vida do grupo como o resultado de constelações 
específicas de forças dentro da conjuntura (setting) mais ampla... o 
campo como um todo, incluindo seus componentes psicológicos e não 
psicológicos” (LEWIN, 1952 p.174) 
 
	
Ø A teoria do campo propõe que o comportamento humano é a 
função da pessoa e do ambiente: expressado em termos simbólicos, 
C = f (P,A). 
 
Ø Isto significa que o comportamento (C) de uma pessoa esta relacionado 
ás características pessoais (P=pessoa) e á situação social (A=ambiente) 
em que se encontra esta pessoa. 
 
Ø O comportamento é derivado de uma totalidade de fatos coexistentes. 
 
Ø Estes fatos coexistentes compõem “um campo dinâmico”, que significa 
que o estado de qualquer parte do campo depende de cada outra parte 
dele. 
 
Ø O comportamento depende do campo atual ais que do passado ou do 
futuro. 
 
Ø Princípios: Organização, contemporaneidade, transformações e 
recomposição. 
 
1. Princípio da Organização: 
 
Qual é minha posição agora no meu próprio mundo? 
 
Como meu próprio mundo se organiza? 
“Uma totalidade é afetada por uma parte que move as outras partes do 
contexto, combinando-se de outras formas, propagando modificações 
em cadeia em todo o ser” (Silveira e Peixoto, 2012,p.46) 
 
2. Princípio da Contemporaneidade: 
 
Como estou aqui-e-agora? Onde estou? Como esse lugar me afeta? 
 
Como está meu corpo? O que percebo desse ambiente e como ele me 
afeta? 
 
Mude de lugar, como está agora? O que mudou? 
 
“O nosso presente, a um só tempo, se reorganiza o tempo todo, 
recompondo a nossa relação co o nosso espaço de vida (...) O que 
somos agora é explicado pela constelação de forças que nos afetam 
num dado presente. Mas esse presente não é vazio de história; ele é 
habitado por um passado que é presentificado pela situação atual” 
(Silveira e Peixoto, 2012,p.48) 
	
 
3. Princípio do processo de transformação: 
 
“O princípio do processo em transformação refere-se ao fato de a 
experiência ser provisória, em vez de permanente. Nada e fixo e estático 
de maneira absoluta”. 
 
4. Princípio da recomposição/reconfiguração do campo: 
 
‘O campo como um todo tende a se completar, atingir o equilíbrio mais 
simples possível para aquele nível de campo. Contudo, ja que as 
condições estão sempre mudando, o equilíbrio parcial obtido é sempre 
inusitado; é preciso crescer para chegar a ele. um organismo preserva-
se somente pelo crescimento. A autopreservação e o crescimento são 
pólos, porque é somente o que se preserva que pode crescer pela 
assimilação, e é somente o que continuamente assimila a novidade que 
pode preservar e não degenerar’ (Perls e Goodman, 1997, p.179) 
 
Há um “processo contínuo, incessante e permanente das recomposições 
e regenerações da existência”. (Silveira e Peixoto, 2012. P.80) 
 
Ø Um campo, na física, é uma zona do espaço onde existem propriedades 
representadas por magnitudes físicas (temperaturas, forças, etc.). Lewin 
usou o conceito físico de “campo de forças” (Lewin, 1988) em sua 
teoria de campo para explicar os fatores ambientais que 
influenciam o comportamento humano. 
 
Ø O comportamento, em sua opinião, não depende nem do passado nem 
do futuro, e sim dos fatos e acontecimentos atuais e de como o sujeito 
os percebe. Os fatos estão interconectados e constituem um campo de 
forças dinâmico que podemos denominar espaço vital. 
 
Ø Por isso, o espaço vital ou campo psicológico de forças viria a ser o 
ambiente que engloba a pessoa e sua percepção da realidade próxima. 
Trata-se, em definitivo, de um espaço subjetivo, próprio, que guarda a 
forma que olhamos o mundo, com nossas aspirações, possibilidades, 
medos, experiências e expectativas. Além disso, este campo conta com 
alguns limites, estabelecidos especialmente pelas características físicas 
e sociais do ambiente. 
 
Ø Forças psicológicas – restritivas ou impulsionadoras: 
 
	
• Forças Restritivas: Correspondem as atitudes relacionadas com o 
desempenho laboral como a apatia, hostilidade e passividade. São 
resultados por pressões externas. Elas reagem a mudança. 
 
• Forças Impulsionadoras: Correspondem as atitudes relacionadas a 
participação, produtividade e mudança. 
 
Ø Um vetor tende sempre a produzir locomoção em uma certa direção; 
quando dois ou mais vetores atuam sobre uma mesma pessoa ao 
mesmo tempo, a locomoção é uma espécie de resultante de forças. 
Algumas vezes, a locomoção produzida pelos vetores pode ser impedida 
ou completamente bloqueada por uma barreira, que é algum 
impedimento ou de fuga ou repulsa em relação a um objeto, pessoa ou 
situação. 
Teoria	do	Espaço	Vital:			
Ø Essa teoria diz que todo ser humano guarda em memória todos os 
acontecimentos passados, presentes e futuros. Esses fatos vão 
determinar os comportamentos e suas decisões. 
 
Ø A principal contribuição de Kurt Lewin foi postular que o indivíduo e o 
entorno nunca devem ser vistos como duas realidades separadas. Na 
prática, são duas instâncias que sempre estão interagindo entre si e que 
se modificam mutuamente, em tempo real. Isso ocorre a todo momento. 
A teoria de campo de Lewin nos chama ao estudo do indivíduo em 
função dessas dinâmicas. 
 
Ø Assim, ele indica que, quando queremos compreender o 
comportamento humano, devemos considerar todas as variáveis que 
podem estar incidindo em seu espaço

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