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A humanização da EAD

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A humanização da EAD
Apresentação
As práticas tradicionais de ensino têm sido revistas e têm dado lugar a abordagens que levam ao 
desenvolvimento de competências, entendidas como a capacidade de mobilização dos 
conhecimentos já construídos para o enfrentamento de diferentes demandas, em contextos 
diversos.
 
O currículo voltado para o desenvolvimento de competências deve ser adotado tanto na educação 
presencial como no ensino a distância. Na educação a distância, as competências socioemocionais 
ganham um lugar central, na medida em que são fundamentais para que o aluno se engaje em seu 
curso e nas atividades propostas e para que possa estabelecer vínculos tanto com a instituição de 
ensino como com os demais atores dos ambientes virtuais de aprendizagem.
 
Algumas estratégias, voltadas sobretudo para o estabelecimento de uma comunicação efetiva, têm 
se mostrado eficientes para a humanização dos ambientes virtuais de aprendizagem e para a 
motivação dos alunos.
 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá compreender a importância de um currículo voltado para 
o desenvolvimento de competências, com destaque para as competências socioemocionais. 
Também irá refletir sobre os aspectos que contribuem para o estabelecimento de vínculos entre o 
aluno da educação a distância, a instituição de ensino e os demais atores dos processos de ensino e 
aprendizagem, além de conhecer práticas que contribuem para a humanização do ensino a 
distância.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar a importância da competência socioemocional no currículo. •
Analisar o vínculo do estudante com a IES e os envolvidos nos processos de ensino e 
aprendizagem. 
•
Descrever atividades práticas relacionadaa à humanização no EAD.•
Desafio
A humanização dos ambientes virtuais de aprendizagem é fundamental para a motivação dos 
alunos dos cursos de EAD. Uma vez motivados, os estudantes se engajam mais efetivamente nas 
atividades propostas e se evadem menos dos cursos a distância.
 
Analise a situação a seguir: 
 
Ciente de que as características do ambiente deveriam estar causando a desmotivação dos 
estudantes e sua evasão, elabore uma proposta de revisão do ambiente virtual de aprendizagem, 
para torná-lo mais motivador e humanizado.
Infográfico
Entre as competências necessárias para a formação oportunizada por cursos na modalidade EAD, 
estão as competências do domínio tecnológico. Intimamente relacionadas às competências 
socioemocionais, as competências de domínio tecnológico fazem referência ao uso competente das 
tecnologias para a promoção de avanços no percurso de aprendizagem. 
 
Neste Infográfico, você vai conhecer as competências necessárias para o domínio tecnológico e 
refletir sobre como elas são construídas na interação dos estudantes com as ferramentas digitais 
disponibilizadas nos ambientes virtuais de aprendizagem na EAD. 
 
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/427b0819-1bc1-421c-9bab-df86ae48acc7/947436f6-a876-4a05-9955-5d7ea37dafcf.jpg
Conteúdo do livro
Os alunos que optam por realizar um curso na modalidade a distância precisam desenvolver 
competências socioemocionais capazes de lhes permitir gerenciar seus tempos, bem como seus 
processos de aprendizagem, para que possam ter sucesso em seu percurso formativo. A motivação 
para a aprendizagem e o engajamento no curso escolhido dependem de fatores pessoais, mas 
também das estratégias pedagógicas adotadas pela instituição de ensino concedente do curso.
 
No capítulo A humanização da EAD, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai ampliar 
os seus conhecimentos sobre as competências socioemocionais, refletir sobre quais estratégias 
podem ser adotadas pelos proponentes de curso na modalidade EAD para garantir o 
estabelecimento de vínculos com os estudantes e conhecer alguns aspectos que devem ser 
contemplados para humanizar os ambientes virtuais de aprendizagem.
 
Boa leitura.
INTRODUÇÃO 
À EDUCAÇÃO A 
DISTÂNCIA - EAD
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Identificar a importância da competência socioemocional no currículo. 
 > Analisar o vínculo do estudante com a IEs e os envolvidos nos processos de 
ensino e aprendizagem. 
 > Descrever atividades práticas relacionadas à humanização no EAD. 
Introdução
Já há alguns anos, as práticas tradicionais de ensino têm sido revistas, dando lugar 
aos currículos voltados para o desenvolvimento de competências. As competências 
pressupõem a capacidade de mobilização e uso dos conhecimentos adquiridos 
nas instituições educacionais, para o enfrentamento de demandas diversas.
Assim como no ensino presencial, na educação a distância (EAD) o currículo 
deve estar voltado para o desenvolvimento de competências. As competências 
socioemocionais ganham uma grande relevância, por serem necessárias 
para que os educandos construam uma identidade digital e se engajem nos 
conteúdos e atividades propostos. Cabe às instituições de ensino (IEs) que 
oferecem cursos EAD identificar o perfil do aluno e propor ações educativas. 
Essas ações devem não só possibilitar o desenvolvimento das competências 
previstas no currículo, mas também oportunizar as competências socioemo-
cionais necessárias ao estabelecimento de vínculos entre elas e os estudantes. 
Neste capítulo você vai estudar o papel da competência socioemocional 
no currículo e o vínculo entre os alunos, a IES e outros envolvidos nos 
A humanização 
da EAD
Maria Elena Roman de Oliveira Toledo
processos de ensino e aprendizagem. Vai, além disso, conhecer algumas ações 
já desenvolvidas e bem-sucedidas, a fim de desenvolver subsídios para o 
planejamento e a implantação de ações pertinentes às especificidades da 
sua realidade educativa.
Competência socioemocional no currículo
O termo “competência” surgiu nos anos 1970, no âmbito empresarial, para 
nomear o que caracteriza uma pessoa que é capaz de realizar determinada 
tarefa de maneira eficiente. Desde então, esse termo passou a ser utilizado de 
forma bastante generalizada, estando presente em quase todas as propostas 
de desenvolvimento e formação profissional. No mundo empresarial, 
expressões como “gestão por competências”, “formação por competências”, 
“desenvolvimento profissional por competências”, dentre outras, são bastante 
comuns (ZABALA; ARNAU, 2010).
De acordo com Perrenoud (2000, p. 16), a noção de competência designa 
“uma capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos para enfrentar 
um tipo de situação”. As competências não se constituem como saberes e 
atitudes, mas promovem a mobilização, a integração e a orquestração de 
tais recursos. Essa mobilização ocorre quando o indivíduo se depara com 
situações análogas a outras, já vivenciadas anteriormente. 
São múltiplos os significados da noção de competência. Eu a definirei aqui como 
sendo uma capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, 
apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles. Para enfrentar uma situação 
da melhor maneira possível, deve-se, via de regra, pôr em ação e em sinergia vários 
recursos cognitivos complementares, entre os quais estão os conhecimentos 
(PERRENOUD, 1999, p. 4). 
Portanto, um indivíduo é considerado competente quando consegue, diante 
de uma situação-problema determinada, identificar e mobilizar os saberes 
já construídos e criar estratégias utilizando recursos cognitivos diversos que 
lhe possibilitem o enfrentamento da demanda. 
Pouco tempo depois que o termo foi usado nos contextos empresariais, essas 
ideias passaram a permear discussões na área da educação, primeiramente 
em relação à formação profissional dos educadores e, depois, em relação 
às diferentes etapas e aos diferentes níveis educacionais. A relevância do 
desenvolvimento das competências a partir das práticas educativas começou a 
ser discutida, sobretudo, porque as práticas tradicionaisde ensino precisavam 
A humanização da EAD2
ser revisadas (ZABALA; ARNAU, 2010). Algumas mudanças eram necessárias, 
como passar a considerar o contexto de vida do estudante e rever a forma 
de avaliação baseada em memorização.
O currículo tradicional baseado em conteúdo, muitas vezes, impõe obstáculos 
na identificação do significado em relação ao contexto em que o aluno vive e 
sua função social, quer histórica, científica, cultural, profissional, cotidiana. Além 
disso, tendo provas ou verificações como forma de avaliação, acaba-se destacando 
a memorização em vez da aprendizagem. Pouco conteúdo é construído como 
conhecimento, porque não há uma participação ativa do indivíduo no processo 
(BEHAR, 2013, p. 24).
O desenvolvimento de competências demanda um rompimento com as 
práticas tradicionais pautadas pela memorização e pela mecanização dos 
procedimentos. Isso significa mudar a perspectiva de centralização das ações 
educativas na figura do professor para o aluno e a aprendizagem (BEHAR, 2013).
O currículo voltado para o desenvolvimento de competências deve fazer 
parte de todas as modalidades educativas (presencial, híbrida e a distância). 
Na EAD, as competências socioemocionais são muito importantes, porque, 
para que o aluno faça o curso virtual com sucesso, é fundamental que ele 
tenha automotivação e autodisciplina, já que o ambiente on-line é livre 
e, justamente por isso, demanda responsabilidade, comprometimento e 
disciplina (BEHAR, 2013).
As competências socioemocionais têm sido compreendidas como um 
construto multidimensional que abarca variáveis emocionais (como 
autoconhecimento e autocontrole), cognitivas (como empatia) e comportamentais 
(perseverança, decisões responsáveis e comportamentos prossociais). Essas 
variáveis contribuem para um desenvolvimento saudável ao longo de toda a 
vida do indivíduo (DAMÁSIO, 2017).
Além disso, o aluno precisa saber trabalhar em conjunto com seus colegas 
(que em geral são apenas conhecidos nos ambientes virtuais) para atingir os 
objetivos de aprendizagem propostos (BEHAR, 2013).
Pesquisas têm demonstrado que os indivíduos com maiores níveis de 
competências socioemocionais apresentam atitudes mais positivas em relação 
a si mesmos, como autoestima mais alta, mais autoeficiência e persistência 
frente aos objetivos, melhores relacionamentos interpessoais, além de mais 
comprometimento e melhor desempenho acadêmico. Essas atitudes são 
A humanização da EAD 3
fundamentais para que o aluno dos cursos a distância assuma um compromisso 
com sua formação acadêmica, a partir da construção de vínculos sólidos com a 
IE em que está matriculado e com os parceiros de aprendizagem (professores, 
tutores e colegas) (DAMÁSIO, 2017).
Uma competência socioemocional muito importante nos ambientes 
virtuais de aprendizagem é a empatia. Entende-se por empatia 
a capacidade de assumir a perspectiva dos outros e de utilizar habilidades 
para entender suas necessidades e sentimentos, agindo com generosidade 
e consideração. Uma pessoa considerada empática é capaz de construir 
relacionamentos próximos, bem como ajudar, apoiar e dar assistência tanto 
material quanto imaterial para outras pessoas. A empatia deve ser praticada 
tanto entre alunos e professores/tutores quanto entre os próprios estudantes, 
contribuindo para a construção de um ambiente mais humanizado (INSTITUTO 
AYRTON SENNA, 2020).
Como vimos, a adoção de um currículo voltado para o desenvolvimento 
de competências é fundamental, nos cursos de ensino a distância, para que 
os conhecimentos construídos possam ser utilizados em diferentes contex-
tos. Além das competências previstas no currículo, a partir dos conteúdos 
propostos, as competências socioemocionais têm um papel fundamental 
na trajetória acadêmica dos alunos de cursos em EAD, por possibilitarem a 
tomada de atitudes fundamentais para o engajamento no curso e nas ati-
vidades e, para o estabelecimento de vínculos com a IE e com os diferentes 
atores envolvidos nos processos de ensino e de aprendizagem. 
O estudante e as IEs 
A EAD demanda bastante disciplina e autonomia por parte dos alunos, dada a 
natureza das situações de ensino e de aprendizagem. Exige do estudante uma 
postura ativa diante do conhecimento, porque ele não vai apenas sentar-se 
em uma cadeira e ouvir o professor falar e transmitir os conteúdos, como 
ocorre em muitos cursos presenciais. Precisa ler os materiais e organizar seus 
estudos por conta própria. Por não conseguirem isso, muitos alunos acabam 
tendo dificuldade para aprender e abandonando o curso (CARVALHO JUNIOR; 
BARBOSA; CASTRO, 2021).
Os alunos da EAD têm perfis bastante diversos no que diz respeito aos 
gostos, conhecimentos, culturas e idades. Conhecer esses perfis é fundamental 
para todos aqueles que trabalham com a EAD, para que possam adotar 
A humanização da EAD4
estratégias que garantam o engajamento dos alunos nas atividades, bem 
como sua permanência nos cursos. Saber quem é o aluno virtual e quais são 
suas demandas ajuda o professor no planejamento de cursos que atendam 
às necessidades e que sejam, verdadeiramente, focados nos educandos 
(BEHAR, 2013).
Para que o engajamento dos alunos nos cursos seja garantido, é necessário 
oportunizar a eles treinamento e suporte acerca das tecnologias utilizadas 
no curso, acesso a serviços como os do campus da universidade, serviços de 
apoio aos estudantes e um eficiente sistema de comunicação, com devolutivas 
e avaliações, dentre outros.
Nem sempre os alunos virtuais conseguem se adaptar ao ensino a 
distância, seja por conta de questões pessoais (trabalho, família, vida 
social), seja pela falta de experiência com a tecnologia. Algumas pessoas 
estão na “fase de alfabetização e letramento digital”, o que significa que 
ainda estão aprendendo a lidar com as tecnologias geralmente usadas num 
curso a distância. Então, elas acabam tendo que aprender, além do conteúdo 
programado, os recursos tecnológicos necessários para acompanhar o curso 
(BEHAR, 2013, p. 162).
De acordo com o Censo EAD.BR, publicado pela Associação Brasileira 
de Educação a Distância em 2010, muitos dos alunos que se matriculam na 
EAD estão longe dos estudos acadêmicos já há algum tempo e têm pouca 
experiência com o uso de recursos digitais. Por isso, é muito importante 
que as instituições que oferecem cursos nessa modalidade conquistem 
os alunos, apresentando a eles as inovações e as possibilidades da EAD e 
que identifiquem as competências exigidas nesse processo. Com isso, elas 
conseguirão antecipar e minimizar conflitos e problemas, aumentando a 
motivação necessária para os processos de aprendizagem (BEHAR, 2013). 
Além disso, muitas vezes, o aluno da EAD chega ao curso com concepções, 
estratégias e formas de atuar diferentes das necessárias, por trazerem, muito 
arraigadas, formas de agir características do ensino presencial. A mudança de 
paradigmas, portanto, embora demande tempo, deve ser objeto de atenção 
das IEs que oferecem cursos a distância (BEHAR, 2013). 
A criação de uma identidade virtual ocorre, com mais facilidade, para os 
estudantes que já têm mais experiência com o uso de tecnologias digitais. A 
familiaridade com as tecnologias, construída a partir das práticas cotidianas, 
auxilia o aluno a se apropriar das ferramentas e dos procedimentos. Para 
Behar (2013, p. 164), o desenvolvimento de tal identidade demanda os três 
pontos fundamentais a seguir. 
A humanização da EAD 5
 � Atuação estratégica: organização do tempo, formas de comunicação, disposição, 
motivação para a temática, etc.
 � Compreensão das características do grupo, bem como das tarefas, dos objetivos 
do curso e do contexto em que está inserido; e, por fim,
 � Condições tecnológicas, que se referem à conexão do aluno, à utilização das 
ferramentas e à familiaridade com a tecnologia. 
Para que esses três pontos sejam contemplados, faz-se necessário que 
os responsáveis pelos cursos oferecidos na modalidade EAD conheçam e 
compreendam os diferentes perfisdos educandos e proponham ações edu-
cativas que contemplem suas necessidades reais. 
Como vimos, nos ambientes de aprendizagem virtuais, assim como nos 
presenciais, é muito importante que as práticas tradicionais de ensino, centra-
lizadas no professor, sejam substituídas por outras, centralizadas no aluno e 
nos processos de aprendizagem. A revisão das práticas educativas possibilita 
a adoção de um currículo voltado para o desenvolvimento de competências. 
Para que as competências do currículo sejam atingidas e os alunos se 
engajem no ensino, as IEs proponentes de cursos devem conhecer os perfis 
dos educandos, para identificar suas necessidades e propor ações educativas 
que possam atendê-las. Esse atendimento oportuniza o estabelecimento 
de vínculos entre o estudante e a IE e se constitui como um facilitador dos 
processos de aprendizagem. 
Práticas de humanização na EAD
Muitas discussões sobre a EAD recaem sobre o relacionamento do estudante com 
a IE concedente dos cursos e com seus pares, que envolvem racionalidade e o 
campo dos afetos humanos. Essas questões são vistas como limitações da EAD 
e, como tal, com potencial para mitigar o seu valor. Para que a desvalorização 
seja superada, as IEs devem adotar processos didáticos que favoreçam a parti-
cipação, a comunicação e a interação entre todos os participantes do curso, em 
um ambiente de aprendizagem colaborativo (CLEMENTINO, 2011; VERGARA, 2007). 
Para que os cursos oferecidos na modalidade a distância sejam humani-
zados, um aspecto relevante, que deve ser objeto de atenção por parte IEs, 
são os processos comunicativos. Isso porque: 
Em cursos a distância, como uma das formas prioritárias de conexão com os partici-
pantes se dá por meio das palavras em uma tela, diferentes formas de comunicação 
e interação devem ser pensadas, para suprir as possíveis dificuldades que os alunos 
sintam: a distância física do grupo e do tutor; sentir-se sozinho com o computador; 
aguardar as respostas às perguntas feitas; etc... (CLEMENTINO, 2011, p. 3).
A humanização da EAD6
Adotar processos comunicativos eficientes e adequados ao alunado do 
curso facilita o entendimento e a apropriação dos conteúdos, ao mesmo 
tempo que permite o desenvolvimento de sentimentos de relação pessoal 
que geram nos alunos prazer e motivação para a aprendizagem. Três são 
os elementos a serem contemplados nos processos comunicativos para a 
humanização dos ambientes de aprendizagem virtuais: as interações, os 
feedbacks e o atendimento personalizado (CLEMENTINO, 2011). 
As interações são pontos fundamentais para o sucesso das ações edu-
cativas oferecidas na modalidade EAD. Confira no Quadro 1 três tipos de 
interações nos ambientes virtuais de aprendizagem: aluno-conteúdo, aluno-
-professor e aluno-aluno. 
Quadro 1. Tipos de interações nos ambientes virtuais
Interação 
aluno-conteúdo
Interação entre o aprendiz e o conteúdo ou tema de estudo:
processo fundamental para a aprendizagem, porque 
possibilita mudanças na compreensão do aprendiz. 
Interação 
aluno-professor
Interação entre o aprendiz e o especialista que preparou 
o material ou algum outro especialista que atue como 
instrutor: na EAD, os instrutores buscam alcançar 
os objetivos compartilhados com todos os outros 
educadores. Procuram estimular e manter a motivação do 
estudante para a aprendizagem, incluindo a autodireção e 
a automotivação. 
Interação 
aluno-aluno 
Interação interaprendiz, entre um aprendiz e outros 
aprendizes, sozinhos ou em grupos, com ou sem a 
presença de um instrutor em tempo real: aspecto 
fundamental para a aprendizagem e para a manutenção 
do interesse dos alunos, por conta do sentimento de 
pertencer a um grupo. 
Fonte: Adaptado de Moore e Kearsley (2013).
A interação entre o aprendiz e o conteúdo ou tema de estudo estabelece 
uma conversação didática interna (MOORE; KEARSLEY, 2013) e, por meio 
dela, os estudantes conversam consigo mesmos sobre as informações que 
encontram nos diferentes materiais disponibilizados no ambiente virtual 
de aprendizagem. Essa interação é fundamental, porque possibilita mu-
danças na compreensão do aprendiz sobre os temas abordados e provoca 
transformações nas suas estruturas cognitivas a partir da construção de 
novos conhecimentos. 
A humanização da EAD 7
Os materiais didáticos dos cursos oferecidos na modalidade a distân-
cia têm um papel fundamental para promover novas aprendizagens, 
manter a motivação e construir um ambiente virtual mais humanizado. A lingua-
gem utilizada nesses materiais deve possibilitar a autonomia dos estudantes na 
realização dos seus estudos. Na EAD, a linguagem tem um papel fundamental 
para facilitar aprendizagens e ajudar no vínculo entre professor/tutor e aluno, 
porque permite a interlocução dos agentes do processo educativo. Por isso, ela 
precisa ser de fácil interpretação, adequada ao público que se pretende atender 
e passível de adaptações e atualizações (PERCILIO; OLIVEIRA, 2018).
A interação entre o aluno e o professor que preparou o material ou outro 
profissional responsável pela mediação pedagógica nos ambientes virtuais é 
importante para que os estudantes se apropriem dos objetivos propostos ao 
curso e para que se mantenham motivados à aprendizagem. Nessa interação, 
os profissionais da educação devem apoiar os percursos de aprendizagem 
dos estudantes e orientá-los para que tenham cada vez mais autonomia, 
autodireção e automotivação. 
Por sua vez, a interação dos estudantes com seus pares, seja com a pre-
sença de um mediador ou não, é fundamental para construir o sentimento 
de pertencimento a um grupo e para a motivação que é consequente dele. 
Os feedbacks dizem respeito às observações do aluno e às respostas das 
equipes a essas observações, constituindo-se como uma via de mão dupla. 
Mostram o acompanhamento da trajetória dos estudantes mediante a dispo-
nibilização de informes e avaliações das atividades realizadas no ambiente 
virtual. Eles permitem, além disso, elucidar entendimentos errados e solucionar 
dúvidas sobre notas e atividades (CLEMENTINO, 2011; VERGARA, 2007). 
Vale ressaltar que os feedbacks aqui mencionados são aqueles que con-
tribuem, efetivamente, para os processos de aprendizagem dos estudantes, 
não os que são automáticos, dados pelo próprio sistema. Isso porque as 
mensagens automáticas têm:
[…] elementos comunicativos frios e distantes que transmitem ao aluno a sensa-
ção de estar conversando com uma máquina. Exatamente o contrário do que a 
intercomunicação didática para cursos on-line valoriza: comunicação interpessoal; 
mensagem em tom de conversação […]; atenção para com o aluno; atendimento 
pessoal e individualizado (CLEMENTINO, 2011, p. 8).
Na escrita dos feedbacks, devemos sempre considerar quem vai recebê-
-lo. A mensagem precisa ser sempre gentil e procurar transmitir confiança, 
A humanização da EAD8
para que seja um instrumento de humanização dos processos de ensino e 
aprendizagem e possa oferecer um atendimento personalizado a cada um. 
O atendimento personalizado é um elemento fundamental para a promoção 
do envolvimento emocional e sentimental dos participantes dos cursos de 
EAD. Nas interações constantes nos ambientes virtuais de aprendizagem, os 
estudantes acabam por compartilhar suas vivências individuais, bem como 
suas demandas e temores. Com isso, com o tempo, é possível identificar 
as especificidades dos alunos e buscar interagir com cada um de maneira 
individualizada e personalizada (CLEMENTINO, 2011).
Como vimos, a EAD demanda dos alunos o desenvolvimento de competên-
cias socioemocionais, para que avancem em seus percursos de aprendizagem 
num ambiente diferente do das aulas presenciais. No entanto, nesses per-
cursos, ele não está sozinho. As IEs proponentes de cursos de EAD precisam 
adotar estratégias que oportunizem a construção dessas competências, no 
que diz respeito tanto ao conteúdo quanto a aspectos socioemocionais. É 
importante que essas estratégias, ao mesmo tempo, garantam um ambientevirtual de aprendizagem mais humanizado, porque eles favorecem a constru-
ção de novos conhecimentos, o engajamento dos estudantes e minimizam a 
desmotivação e a evasão. 
Referências 
BEHAR, P. A. (org.). Competências em educação a distância. Porto Alegre: Penso, 2013. 
CARVALHO JUNIOR, A. F. P.; BARBOSA, L. G.; CASTRO, L. V. A relação entre as dificuldades 
na aprendizagem e a evasão de alunos na EaD: um estudo de caso. Revista Educação 
Pública, v. 21, n. 16, 2021. 
CLEMENTINO, A. Processos comunicativos que humanizam os cursos a distância online. 
In: CONGRESSO INTERNACIONAL ABED DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, 17., 2011, Manaus. 
Anais [...]. São Paulo: ABED, 2011.
DAMÁSIO, B. F. Mensurando habilidades socioemocionais de crianças e adolescentes: 
desenvolvimento e validação de uma bateria (nota técnica). Trends in Psychology, v. 
25, n. 4, 2017. 
INSTITUTO AYRTON SENNA. Empatia: como as competências socioemocionais podem 
ajudar você a atravessar o período de isolamento. Instituto Ayrton Senna, 2020. Dis-
ponível em: https://institutoayrtonsenna.org.br/pt-br/socioemocionais-para-crises/
competencia-socioemocional-empatia.html. Acesso em: 19 jul. 2022. 
MOORE, M. G.; KEARSLEY, G. Educação a distância: sistemas de aprendizagem on-line. 
3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. 
PERCILIO, A. C. M.; OLIVEIRA, P. V. A utilização da linguagem na elaboração do material 
didático para EAD. CIET:EnPED, 2018. 
PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999.
A humanização da EAD 9
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Penso, 2000.
VERGARA, S. C. Estreitando relacionamentos na educação a distância. Cadernos 
EBAPE.BR, v. 5, 2007. 
ZABALA, A.; ARNAU, L. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: Penso, 2010.
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos 
testados, e seu funcionamento foi comprovado no momento da 
publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas 
páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores 
declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou 
integralidade das informações referidas em tais links.
A humanização da EAD10
Dica do professor
Nos processos de comunicação e humanização dos ambientes virtuais de aprendizagem, o feedback 
ocupa um lugar central. Tendo por objetivo oferecer aos estudantes uma devolutiva acerca das 
atividades realizadas, elaborados de maneira adequada, os feedbacks contribuem para a promoção 
de avanços nos percursos de aprendizagem e para o estabelecimento de vínculos entre o estudante 
e a instituição de ensino e entre ele e os mediadores pedagógicos presentes no ambiente virtual.
 
Nesta Dica do Professor, você vai ampliar os seus conhecimentos sobre os aspectos que devem ser 
contemplados para que os feedbacks cumpram o seu papel nos cursos oferecidos na modalidade 
EAD.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/214a42df1eb4e57f25cdef21dfa4ae81
Exercícios
1) O conceito de competência passou a ser amplamente utilizado nos contextos empresariais, a 
partir dos anos 1970. Logo depois, ele começou a permear as discussões nos contextos 
educacionais.
 
Sobre as competências na educação, leia as afirmativas a seguir:
 
I. O desenvolvimento das competências demanda a proposição de atividades que priorizem 
a memorização e a mecanização de procedimentos.
 
II. A discussão da importância das competências na educação provocou a revisão das 
práticas educativas tradicionais e mecanicistas.
 
III. Um sujeito competente é capaz de mobilizar os conhecimentos já construídos e utilizá-los 
para o enfrentamento de diferentes demandas, em contextos diversos.
 
IV. As competências desenvolvidas nos contextos escolares só são manifestadas quando o 
indivíduo se depara com uma situação idêntica àquela abordada pelo professor.
 
São verdadeiras as afirmativas:
A) II e III.
B) I e II.
C) III e IV.
D) I e III.
E) II e IV.
2) O desenvolvimento de competências pressupõe que os indivíduos sejam capazes de 
mobilizar os conhecimentos já construídos para o enfrentamento de demandas diversas na 
vida cotidiana e no mundo do trabalho.
Sobre o currículo voltado para o desenvolvimento de competências, é correto afirmar o 
seguinte:
A) O currículo voltado para o desenvolvimento de competências deve ser adotado apenas nas 
ações educativas realizadas no ensino presencial.
B) O currículo voltado para o desenvolvimento de competências deve ser adotado apenas nas 
ações educativas que são híbridas.
C) O currículo voltado para o desenvolvimento de competências também deve ser adotado 
apenas na educação a distância.
D) O currículo voltado para o desenvolvimento de competências deve ser adotado nas 
modalidades presencial, híbrida e a distância.
E) O currículo voltado para o desenvolvimento de competências deve ser adotado apenas na 
Educação Básica.
3) Muito se tem falado sobre as competências socioemocionais, compreendidas como um 
construto multidimensional que abarca variáveis emocionais e comportamentais, 
contribuindo para um desenvolvimento saudável ao longo de toda a vida dos indivíduos.
 
Sobre as competências socioemocionais na educação a distância, é correto afirmar o 
seguinte:
A) Nos ambientes virtuais, as competências socioemocionais são importantes, apenas, no que diz 
respeito aos trabalhos em grupo, porque os colegas são conhecidos só virtualmente.
B) Nos ambientes virtuais de aprendizagem, as competências socioemocionais são importantes 
apenas para que o estudante consiga estabelecer uma boa relação com o professor/tutor. 
C) As competências socioemocionais são fundamentais na EAD, porque atitudes como a 
automotivação e a autodisciplina são fundamentais para que o educando aprenda.
D) As competências socioemocionais requeridas e valorizadas nos ambientes e nas ações 
presenciais são as mesmas demandas nos ambientes virtuais de aprendizagem.
E) Os níveis de competência socioemocional apresentados pelos estudantes nos cursos 
oferecidos na modalidade a distância não têm qualquer relevância para os processos de 
aprendizagem.
Nos ambientes virtuais de aprendizagem, alguns fatores são determinantes de um maior 
engajamento dos alunos e de sua permanência nos cursos.
 
Sobre o estabelecimento de vínculos na educação a distância, leia as afirmativas a seguir:
4) 
 
I. Cabe à instituição de ensino conhecer o perfil dos seus alunos a fim de adotar estratégias 
que possam atender às suas necessidades e garantir o engajamento no curso.
 
II. Os proponentes de cursos não precisam se preocupar com o domínio tecnológico dos 
educandos, uma vez que estudantes que procuram cursos em EAD já têm esse domínio.
 
III. A falta de adaptação aos cursos oferecidos na modalidade a distância pode decorrer de 
fatores pessoais e, também, da falta de experiência com as ferramentas tecnológicas.
 
IV. Os estudantes devem criar uma identidade digital, necessária ao sucesso nos cursos em 
EAD, sem que haja necessidade da adoção de ações com essa finalidade pela instituição de 
ensino.
 
São verdadeiras as afirmativas:
A) I e II.
B) I e III.
C) II e III.
D) III e IV.
E) II e IV.
5) A adoção de processos comunicativos eficientes e adequados aos estudantes dos cursos 
oferecidos na modalidade a distância tem um papel fundamental na promoção de 
aprendizagens e no engajamento dos alunos.
 
Sobre os processos comunicativos, é correto afirmar o seguinte:
A) Os feedbacks podem ser oferecidos pelo próprio sistema, apenas para que o aluno identifique 
seus erros e acertos.
B) A linguagem adotada nos feedbacks, quando realizados pelo tutor, não precisa ser objeto de 
atenção, por não interferir nos processos de aprendizagem.
C) Dada a natureza dos ambientes virtuais de aprendizagem, não é possível oferecer aos 
estudantes um atendimento personalizado.
D) Os conteúdosdevem ser disponibilizados sempre sob a forma de textos escritos, claros e 
sucintos.
E) As interações se constituem como pontos fundamentais para o sucesso das ações educativas, 
no que diz respeito aos conteúdos, ao professor e aos pares.
Na prática
Os polos de educação a distância, também chamados de polos de apoio presencial, são locais que 
têm como objetivo o desenvolvimento de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos 
cursos e aos programas ofertados na modalidade a distância. As ações pedagógicas desenvolvidas 
nesses espaços podem ser fundamentais para a humanização dos cursos oferecidos em EAD. 
 
Conheça, Na Prática, uma ação desenvolvida nos polos de uma universidade virtual que atua em 
todo o Estado de São Paulo, visando a apoiar a realização dos estágios obrigatórios pelos alunos 
dos cursos oferecidos por ela. 
 
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Competências socioemocionais: análise da produção científica 
nacional e internacional
Nos últimos anos, as competências socioemocionais têm sido objeto de estudo de vários 
pesquisadores, em todo o mundo. Para conhecer a produção científica sobre o tema, leia este 
artigo.
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Análise de perfis de engajamento de estudantes de ensino a 
distância
Conhecer o perfil dos estudantes da EAD é fundamental para que as instituições de ensino possam 
adotar estratégias que contribuam para seu engajamento nas atividades propostas e no curso. Para 
saber mais sobre os perfis de engajamento de estudantes nos cursos oferecidos na modalidade a 
distância, leia este artigo.
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Prêmio melhores práticas Sagah: cases que transformam a EAD 
(recurso eletrônico)
Várias iniciativas têm sido desenvolvidas, por diferentes instituições de ensino que oferecem 
educação a distância, para a promoção de uma aprendizagem mais contextualizada e significativa. 
Para conhecer experiências realizadas em cursos de EAD que contribuíram para a aprendizagem e 
para o desenvolvimento das competências pelos alunos, leia esta obra.
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/gerais/v11n1/02.pdf
https://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/110248/60023
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