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Variações individuais: estilos de 
aprendizagem, personalidade e 
temperamento
Apresentação
É devido às variações individuais que podemos perceber diferentes estilos de aprendizagem, 
personalidades e temperamentos. Nesta Unidade de Aprendizagem vamos abordar o modo como 
estas variações incidem sobre o desenvolvimento educacional. 
Cada pessoa aprende e se expressa de forma singular. Conhecer as diferentes dimensões que 
compõem a totalidade humana permite que o ensino seja organizado de forma mais adequada e 
que o processo de ensino e aprendizagem seja mais fluido e harmônico, respeitando a 
personalidade, o temperamento e o estilo de aprendizagem de cada estudante. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Explicar os diversos estilos de aprendizagem e pensamento.•
Definir os conceitos de personalidade e temperamento.•
Listar três tipos de temperamento infantil e avaliar estratégias de ensino para cada um destes 
temperamentos.
•
Desafio
Mais espectador que um participante, o aluno tímido tende a sair de cena no lugar de encarar uma 
situação em que deverá se expor. Ao agir dessa maneira, uma criança tímida pode ser mal 
interpretada, passando-se por uma pessoa mal-humorada ou até mesmo hostil, alguém que não 
está "afim de papo" ou que "não está para brincadeira". Ocorre que na maior parte do tempo a 
criança que é simplesmente tímida até deseja se envolver com seus colegas, mas sente-se incapaz 
de iniciar uma conversação, demonstrando ainda grande dificuldade em conservar relacionamentos. 
Diante de sua retração, até mesmo os professores podem confundi-la com um aluno individualista, 
pouco interessado em relacionar-se com os demais, ou mesmo alguém com problemas mais sérios 
de aprendizagem. E ainda, se a timidez for confundida com educação ou bom comportamento, os 
educadores podem dispensar pouca atenção à este aluno tímido. Em todos esses casos, ainda que a 
criança tímida seja um aluno aplicado, seu desenvolvimento pode ser considerado inadequado ou 
insuficiente, se a questão da timidez não for trabalhada adequadamente. Entretanto, um professor 
que reconheça entre seus alunos alguém que pode ser prejudicado devido à própria timidez, pode 
agir de modo a estimular e transmitir ao aluno a confiança necessária para que seus 
relacionamentos e sua postura no mundo se desenvolvam de forma sadia.
Pensando nisso, seu desafio consiste em apontar três estratégias efetivas com as quais o professor 
pode ajudar um aluno tímido em seu desenvolvimento integral. Lembre-se que é fácil negligenciar 
os alunos tímidos, pois esses raramente causam problemas em sala. E então, que estratégias um 
professor em sala de aula poderá adotar nesse caso?
Infográfico
O Infográfico a seguir apresenta os principais conceitos sobre variações individuais de 
aprendizagem:
Conteúdo do livro
Para aprofundar os seus conhecimentos acerca das variações individuais, faça a leitura do capítulo 
Variações individuais: estilos de aprendizagem, personalidade e temperamento, da obra Psicologia 
da Educação. Veja as variações individuais nos estilos de aprendizagem e o modo como as diversas 
personalidades e temperamentos influenciam a tarefa educacional.
Boa leitura.
PSICOLOGIA DA 
EDUCAÇÃO
Carla Flores Carvalho
Variações individuais: 
estilos de aprendizagem, 
personalidade e 
temperamento
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Explicar os diversos estilos de aprendizagem e pensamento.
 � Definir os conceitos de personalidade e temperamento.
 � Listar três tipos de temperamento infantil e avaliar estratégias de 
ensino para cada um deles.
Introdução
Neste capítulo, estudaremos os diversos estilos de aprendizagem e pen-
samento, os conceitos de personalidade e temperamento, bem como 
os tipos de temperamento infantil e as formas de avaliar as estratégias 
de ensino para eles.
As principais teorias da aprendizagem são: o behaviorismo de Skinner, 
o construtivismo de Piaget e o humanismo de Rogers. Cada pessoa tem 
o seu estilo de aprender e pensar, bem como apresenta personalidade 
e temperamento diferentes, variações individuais que podem ser perce-
bidas em diferentes estilos de aprendizagem.
Estilos de aprendizagem e pensamento
Estilos de aprendizagem e pensamento não são capacidades, mas, sim, maneiras 
preferidas de utilização das capacidades (STERNBERG, 1997). Dessa forma, 
podemos aprender e pensar por meio de diversas maneiras.
Aprender é construir “[...] seus conhecimentos e sua afetividade na 
interação [...]” com outros sujeitos e “[...] por meio de influências recíprocas 
que vão estabelecendo cada sujeito constrói o seu conhecimento de mundo 
e o conhecimento de si mesmo como sujeito histórico [...]” (LOPES, 1996, 
p. 111).
Cada pessoa apresenta diferenças individuais, sendo assim, a sua história 
de vida irá influenciará no modo pelo qual ela organizará e processará as 
informações recebidas pelo meio.
É inegável que cada pessoa apresente interesses, valores, motivações, 
cultura, aspirações diferentes umas das outras, pois a forma como assimila os 
dados recebidos do meio onde está inserida é percebida de maneira diferente, 
ou seja, individual.
Os estudos sobre os estilos cognitivos foram desenvolvidos com base 
em interesses nas diferenças individuais da capacidade de pensar, perceber, 
lembrar de fatos e situações e resolver problemas. Santos, Bariani e Cerqueira 
(2000) afirmam que, desde o século IX, estudiosos já tinham interesse 
pelas variações individuais nos modos de pensamento, porém a expressão 
“estilo cognitivo” foi usada pela primeira vez por Allport, em 1937. Esse 
autor considerava que todas as pessoas tinham tendências ou predisposições 
cognitivas e afetivas, que seriam os modos básicos para atuar e pensar e 
determinariam as percepções e os julgamentos, sendo denominados de estilos 
cognitivos (ALLPORT, 1973).
Bariani (1998) destaca que os estilos cognitivos, além de serem carac-
terísticas da estrutura cognitiva do indivíduo, também são modificados 
direta ou indiretamente pela influência de novos eventos, como os fatores 
biológicos, a própria cultura e as experiências de vida. Para o autor, os 
estilos são estruturas relativamente estáveis e podem sofrer impacto de 
experiências vividas durante os anos de escolaridade, inclusive na etapa 
do ensino superior.
Santos, Bariani e Cerqueira (2000) estudaram os estilos cognitivos por 
meio de seus fatores psicológicos, adotando quatro dimensões. Veja, a seguir.
Campo dependente versus campo independente
Campo dependente: este estilo cognitivo caracteriza indivíduos que re-
querem reforçamento extrínseco em suas atividades e têm como base uma 
estrutura externa de referência; assim, optam por conteúdos e sequências 
preestabelecidos. Preferem trabalhar em grupo e atribuem importância a uma 
Variações individuais: estilos de aprendizagem, personalidade e temperamento2
interação informal no ambiente escolar (relação professor-aluno); no entanto, 
apresentam dificuldades em fazer avaliações críticas. Quando nos referimos 
que o indivíduo requer um reforço extrínseco, estamos dizendo que ele precisa 
de um apoio externo.
Campo independente: característica própria de indivíduos que tomam como 
base estruturas internas de referência e, por isso, optam por participar da 
organização de conteúdos e sequências. Preferem trabalhar individualmente 
e importam-se mais com o conteúdo do que com a interação professor-aluno. 
Não apresentam dificuldades em fazer análises críticas referentes às outras 
pessoas.
Impulsividade de resposta versus reflexividade
Impulsividade de resposta: característica comum às pessoas que costumam 
responder sem uma prévia reflexão. Não dão importância à ponderação e à 
organização que precede a ação.
Reflexividade de resposta: diz respeito às pessoas que se atêm mais às pon-
derações e organizações que antecedem uma resposta. Seus pensamentos são 
mais ordenadose contínuos.
A dimensão impulsividade/reflexividade de resposta está ligada à organi-
zação da atenção. A impulsividade tende a dar respostas imediatas e, conse-
quentemente, muitas vezes, imprecisas, com pouca ponderação e organização 
prévia. Já a reflexividade se refere a uma tendência para analisar e diferenciar 
estímulos complexos.
Convergência de pensamento versus divergência
Convergência de pensamento: constitui um aspecto que identifica indivíduos, 
cujo pensamento obedece ao raciocínio lógico, que têm habilidades para lidar 
com questões que exigem uma solução determinada a partir das informações 
fornecidas. Têm mais facilidade em trabalhar com tarefas mais convencionais 
e estruturadas, que requerem lógica. São pessoas disciplinadas, acomodadas 
e conservadoras.
Há uma identificação do pensamento convergente com o pensamento lógico 
e o raciocínio. Indivíduos com essa dimensão acentuada são hábeis em lidar 
3Variações individuais: estilos de aprendizagem, personalidade e temperamento
com problemas que requerem uma clara resposta convencional (uma solução 
correta), com base nas informações fornecidas. São inibidos emocionalmente 
e identificados como mais conformistas, disciplinados e conservadores (BA-
RIANI, 1998; BARIANI; SISTO; SANTOS, 2000).
Divergência de pensamento: é relativo à imaginação, criatividade, origina-
lidade e fluência. São indivíduos que apresentam pouca sociabilidade e traba-
lham melhor com problemas menos estruturados, que requerem quantidade, 
variedade, originalidade e generalidade das respostas.
O pensamento divergente é associado à criatividade, a respostas imagina-
tivas, originais e fluentes. Os indivíduos com essa predominância preferem 
problemas informais, sendo hábeis em tratar de problemas que demandam 
a generalização de várias respostas igualmente aceitáveis. Socialmente, são 
considerados irritadiços, disruptivos e até ameaçadores (BARIANI, 1998; 
BARIANI; SISTO; SANTOS, 2000).
Holista versus serialista
Holista: caracteriza aqueles que analisam uma tarefa sob o ponto de vista 
global, tentando estabelecer relações entre suas partes com a elaboração de 
hipóteses complexas. Indivíduos com pensamento holista dão maior ênfase 
ao contexto global desde o início de uma tarefa, preferem examinar uma 
grande quantidade de dados, buscando padrões e relações entre eles. Usam 
hipóteses mais complexas, às quais combinam diversos dados (RIDING; 
WHEELER, 1995; SANTOS; BARIANI; CERQUEIRA, 2000; BARIANI; 
SISTO; SANTOS, 2000; ZHANG, 2002).
Serialista: são os indivíduos que trabalham com um problema, partindo de 
aspectos específicos e separados, que posteriormente serão integrados para 
a confirmação ou refutação de hipóteses simples, as quais, “passo a passo”, 
possibilitarão a resolução de um problema.
Os serialistas dão maior ênfase a tópicos separados e em sequências lógicas, 
buscando padrões e relações somente mais tarde no processo, para confirmar ou 
não suas hipóteses, as quais são mais simples, além de uma abordagem lógico-
-linear (RIDING; WHEELER, 1995; SANTOS; BARIANI; CERQUEIRA, 
2000; BARIANI; SISTO; SANTOS, 2000; ZHANG, 2002).
Variações individuais: estilos de aprendizagem, personalidade e temperamento4
Salienta-se que o estilo cognitivo indica a tendência da pessoa a se 
comportar de determinada maneira, o que, por exemplo, influencia nas 
suas atitudes. Sendo assim, eles representam o modo preferido da pessoa 
processar a informação e descrevem o modo de ela pensar, relembrar ou 
resolver problemas.
Percebe-se a importância dos estilos cognitivos para o desenvolvimento da 
aprendizagem, pois eles possibilitam a valorização das características de cada 
indivíduo, oferecendo a oportunidade de se adaptarem as diversas exigências 
do mundo contemporâneo.
Para saber mais sobre as teorias de aprendizagem, leia o livro Teorias de aprendizagem, 
escrito por Marco Antonio Moreira, 2. ed. (2011).
Conceitos de personalidade e temperamento
Vários são os conceitos atribuídos à personalidade e ao temperamento. Para 
a Associação Americana de Psicologia - APA (AMERICAN PSYCHIATRIC 
ASSOCIATION, 2002, p. 771), a personalidade é constituída por “[...] padrões 
persistentes de perceber, se relacionar e pensar sobre o ambiente e sobre si 
mesmo [...]”. O senso comum utiliza o termo personalidade para referir uma 
característica marcante de uma pessoa, e esse apresenta muitas variações 
de significado, mas, em geral, dá uma noção da unidade que integra o ser 
humano.
Tavares (2006) diz que a personalidade pode ser conceituada como um 
conjunto de características que conferem uma identidade única a cada indi-
víduo, determinando os padrões de pensar, sentir e agir. Essas característi-
cas são moldadas pela interação entre disposições naturais do indivíduo e 
experiências ao longo da vida. Embora elas sejam relativamente estáveis ao 
longo do tempo, têm certa flexibilidade a fim de permitir um bom ajuste do 
indivíduo ao ambiente.
5Variações individuais: estilos de aprendizagem, personalidade e temperamento
Uma das formas de diferenciar um ser humano do outro é a personali-
dade, que se estrutura a partir das experiências e vivências concretas das 
pessoas no meio onde estão inseridas, considerando seus aspectos culturais, 
educacionais, seus hábitos, suas crenças, entre outros. Uma das teorias da 
personalidade mais conhecidas é a psicanálise, postulada por Sigmund Freud, 
em 1890, a qual afirma que a estrutura da personalidade já está formada 
aos quatro ou cinco anos de idade. A personalidade engloba assuntos como 
temperamento e caráter.
Delisle (1999) caracteriza a personalidade como um específico e relati-
vamente estável modo de organizar os componentes cognitivos, emotivos 
e comportamentais da própria experiência. O significado (cognitivo) que 
uma pessoa atribui aos eventos (de comportamento) e os sentimentos 
(emocional) que acompanham esses eventos permanecem relativamente 
estáveis ao longo do tempo e proporcionam um senso individual de identi-
dade. Personalidade é esse senso de identidade e o impacto que ele provoca 
nas outras pessoas.
Segundo Cloninger, Svrakic e Przybeck (1993), a personalidade é concebida 
como uma interação dinâmica entre dimensões de temperamento, componente 
constitucional herdado, e dimensões de caráter, que são características adqui-
ridas por meio do aprendizado e da experiência. O temperamento reflete 
diferenças individuais no aprendizado de hábitos por meio de recompensa e 
punição e é representado por quatro dimensões: busca de novidades, esquiva 
ao dano, dependência de gratificação e persistência.
De acordo com o modelo de Cloninger, Svrakic e Przybeck (1993), o caráter 
é desenvolvido a partir das relações do eu: eu - comigo, eu - com o outro e 
eu – com o meio, cujo objetivo é adaptar o indivíduo ao meio. As dimensões 
de caráter são:
 � Autodirecionamento (AD): diz respeito à relação do sujeito consigo
próprio e refere-se à força de vontade, autodeterminação, habilidade de
controle das situações, adaptação de comportamentos de acordo com as 
metas estabelecidas e os valores pessoais, ao adiamento de gratificação 
imediata, à aceitação de suas fraquezas e ao reconhecimento de suas 
qualidades.
Variações individuais: estilos de aprendizagem, personalidade e temperamento6
 � Cooperatividade (CO): representa a relação do indivíduo com o outro 
e envolve empatia, tolerância, aceitação social, prontidão para ajudar 
e amabilidade.
 � Autotranscendência (AT): refere-se à relação do indivíduo com o 
meio — isto é, sentir-se parte integrante da natureza, do universo — e 
envolve sentimentos de contemplação, meditação, aceitação espiritual 
e misticismo.
A personalidade é resultado da interação entre temperamento e caráter, que 
salientam e dão significado a toda experiência (CLONINGER; SVRAKIC; 
PRZYBECK, 1993).
Freud, em 1923, começa a escrever sobre as estruturas da personalidade, 
ou seja, sobre o id, ego e superego (Figura 1). Para Freud, o id é o reservatório 
inconsciente das pulsões,as quais estão sempre ativas, e é regido pelo prin-
cípio do prazer, exigindo satisfação imediata desses impulsos, sem levar em 
conta a possibilidade de consequências indesejáveis. Cabe lembrar que o id 
representa o nosso mundo interno, ou seja, a experiência subjetiva, não tendo 
conhecimento da realidade, que é a nossa experiência objetiva.
Já o ego funciona geralmente a nível consciente e pré-consciente, embora 
também contenha elementos inconscientes, pois evoluiu do id. Ele é regido 
pelo princípio da realidade, buscando, assim, agir de maneira adequada frente 
às diversas situações apresentadas, reprimindo os impulsos do id. O ego se 
manifesta por meio da memória, dos sentimentos, pensamentos, ou seja, ele 
estrutura a personalidade do indivíduo.
O superego é a estrutura que serve como um sensor das funções do ego, 
sendo a fonte dos sentimentos de culpa e do medo de punição. Ele é a interna-
lização do julgamento moral e a percepção das normas e dos valores sociais 
e morais, que nos foram transmitidos quando crianças, bem como os nossos 
conceitos de certo e errado, sendo a arma moral da personalidade. Ele costuma 
nos controlar e nos punir, tendo como principais funções: inibir os impulsos 
do id e lutar pela perfeição.
O id, o ego e o superego são estruturas que não atuam com propósitos 
diferentes, pois trabalham juntas, interagindo entre si, sob a liderança do ego. 
É sempre bom lembrar que a personalidade funciona como uma unidade, 
sendo o id o seu componente biológico, o ego o seu componente psicológico 
e o superego o seu componente de personalidade.
7Variações individuais: estilos de aprendizagem, personalidade e temperamento
Figura 1. Demonstração da teoria de id, ego e superego.
Fonte: Adaptada de Crystal Eye Studio/Shutterstock.com.
Inconsciente
Consciente
Preconsciente
Para saber mais, assista ao filme Freud além da alma, que mostra todo o percurso que 
Freud fez, por meio de observações, estudos e tratamentos de pacientes até chegar 
à criação da psicanálise.
Variações individuais: estilos de aprendizagem, personalidade e temperamento8
Os três tipos de temperamento infantil e as 
estratégias de ensino para cada um deles
Segundo LaHaye (1997), não existe outra coisa, humanamente falando, que 
possa influenciar tanto a nossa vida quanto o temperamento ou a combinação 
deles. “O temperamento influencia tudo o que você faz – desde os hábitos de 
sono e de estudo, o estilo de alimentação, até a maneira que você se relaciona 
com outras pessoas [...]” (LAHAYE, 1997, p. 9).
Primeiramente, vamos conhecer as fases do desenvolvimento infantil, 
preconizadas por Freud e Piaget, para posteriormente compreendermos melhor 
os tipos de temperamento infantil e as estratégias de ensino que devem ser 
trabalhadas com elas.
Para Freud (1984), são cinco as fases do desenvolvimento infantil.
 � Fase oral (do nascimento aos 12-18 meses): fase importantíssima para o 
desenvolvimento da personalidade. Nesta fase, a exploração e a grati-
ficação são orais. Os lábios, a boca e a língua são os principais órgãos 
de prazer da criança. Seus desejos e suas satisfações se manifestam na 
oralidade, e ela começa a conhecer e explorar o próprio corpo.
 � Fase anal (12-18 meses aos 3 anos): fase importantíssima para o desen-
volvimento da personalidade. A criança apresenta interesse nas relações 
familiares, aprende a controlar os seus esfíncteres, ou seja, suas fezes 
e urina, sua atenção se localiza no funcionamento anal. Dessa forma, 
a criança começa a controlar o ambiente.
 � Fase fálica (3 a 6 anos): fase importantíssima para o desenvolvimento
da personalidade. Nesta fase, dá-se o complexo de Édipo. A menina tem 
sua identificação com a mãe e ligação romântica com o pai, e o menino 
se identifica com o pai, e a ligação romântica é com a mãe. Apresentam 
interesse pelas diferenças anatômicas entre os sexos.
 � Fase de latência (6 anos até puberdade): o relacionamento se dá com
crianças do mesmo sexo, onde podemos citar o “clube da Luluzinha” e
o “clube do Bolinha”, fortalecendo, assim, a identidade sexual. Aqui, o 
complexo de Édipo é suspenso, e a criança se volta ao conhecimento do 
mundo e inicia o ensino fundamental, quando se inicia a aprendizagem 
dos valores e dos papéis culturalmente aceitos.
 � Fase genital (puberdade até fase adulta): inicia-se a adolescência e
ocorrem mudanças físicas, psicológicas e sociais. O desejo se volta para 
o objeto externo, ou seja, para o outro, desenvolvendo a consciência de
identidades sexuais distintas.
9Variações individuais: estilos de aprendizagem, personalidade e temperamento
Piaget, entre os anos de 1940 e 1945, escreveu, em seus livros, que o 
desenvolvimento infantil se dá por meio de quatro estágios.
 � Sensório-motor (do nascimento aos 2 anos): neste estágio, a criança 
começa a construir esquemas de ação para assimilar o meio e desenvolve 
noções de espaço e tempo, e a inteligência se dá de forma prática.
 � Pré-operatório (2 a 7/8 anos): a criança aqui está num estágio ego-
cêntrico, ou seja, centrada em si mesma, não sabe e não consegue se 
colocar no lugar do outro. Neste estágio ocorre o desenvolvimento da 
linguagem e do pensamento.
 � Operatório-concreto (8 a 11 anos): o desenvolvimento ocorre a partir 
do pensamento pré-lógico para as soluções de problemas concretos. 
A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, 
causalidade. Não se limita à representação imediata, mas ainda depende 
do mundo concreto para chegar à abstração. Inicia-se a capacidade do 
raciocínio do concreto para o abstrato.
 � Operatório-formal (11 anos a toda idade adulta): neste estágio, a criança 
começa a desenvolver soluções lógicas de todas as classes de problemas. 
O raciocínio passa a ser abstrato, e é possível formar esquemas con-
ceituais abstratos, como amor, fantasia, justiça. Com isso, ela adquire 
capacidade para criticar os valores sociais e propor novos códigos de 
conduta; discute valores morais de seus pais e constrói os seus próprios; 
torna-se capaz de aceitar suposições pelo gosto da discussão, é capaz 
de levantar hipóteses e testá-las.
No campo de estudo do temperamento, uma primeira abordagem adveio 
de um trabalho pioneiro realizado por Thomas e Chess, denominado Estudo 
Longitudinal de Nova Iorque (THOMAS et al., 1963 apud MURIS; OL-
LENDICK, 2005). Nela, o temperamento é entendido como uma categoria 
derivada de comportamentos exibidos em um determinado momento de vida, 
resultantes de todas as influências passadas e presentes, as quais os modelam 
e modificam em um processo constante e interativo.
Agora que você já conhece como se dá o desenvolvimento humano, vamos 
abordar as nove categorias de temperamento, segundo Muris e Ollendick (2005): 
nível de atividade, ritmo, aproximação ou retraimento, adaptabilidade, limiar 
de responsividade, intensidade de reação, qualidade de humor, distraibilidade 
e período de atenção e persistência.
Variações individuais: estilos de aprendizagem, personalidade e temperamento10
 � Nível de atividade é referente ao componente motor presente no funcio-
namento de uma criança e na proporção diurna de períodos de ativação 
e passividade.
 � Ritmo é direcionado à previsibilidade e/ou imprevisibilidade no tempo 
de qualquer função.
 � Aproximação ou retraimento estão ligados à resposta inicial a um 
estímulo novo, por exemplo, uma nova comida ou um novo brinquedo.
 � Adaptabilidade se refere à facilidade com que a criança modifica uma 
situação nova ou alterada na direção desejada.
 � Limiar de responsividade está voltada à intensidade do nível de esti-
mulação necessária para evocar uma resposta deliberada, independen-
temente da forma específica que esta pode assumir ou da modalidade 
sensorial afetada.
 � Intensidade de reação diz respeito ao nível de energia da resposta, 
independentemente da sua qualidade ou direção.
 � Qualidade de humor fala da quantidade de prazer, divertimento ou 
comportamento amistoso em comparação ao desprazer, choro e com-
portamentonão amistoso.
 � Distraibilidade está direcionada à efetividade de um estímulo ambiental 
externo em interferir no comportamento vigente e alterar sua direção.
 � Período de atenção e persistência é referente, respectivamente, ao pe-
ríodo de tempo que uma atividade particular é realizada pela criança 
e à continuação de uma na presença de obstáculos para a manutenção 
da direção da atividade.
Segundo Rothbart et al. (2003), essas categorias deram origem às seguintes 
classificações de tipos de temperamento:
 � Temperamento fácil, que é caracterizado por regularidade nas funções 
biológicas, respostas de aproximação positiva a estímulos novos, alta 
adaptabilidade à mudança, assim como intensidade de humor de leve 
à moderada e preponderantemente positiva.
 � Temperamento difícil, e se caracteriza por sinais de irregularidade nas 
funções biológicas, respostas de retraimento negativo a novos estímulos, 
não adaptação ou adaptação lenta a mudanças e expressões de humor 
intensas, frequentemente negativas.
 � Temperamento lento para reagir, que é caracterizado pela combinação 
de respostas negativas a estímulos novos com adaptabilidade lenta após 
contatos repetidos.
11Variações individuais: estilos de aprendizagem, personalidade e temperamento
Podemos dizer, segundo as ideias de Rothbart et al. (2003), que as crianças 
de temperamento fácil têm a tendência de se adaptarem rapidamente a novas 
demandas do ambiente, enquanto as de temperamento difícil apresentam 
dificuldades de adaptação a novas situações e humor negativo. Já as crianças 
de temperamento lento apresentavam dificuldades moderadas de adaptação 
frente a novas demandas.
O artigo “Temperamento e desenvolvimento da criança: 
revisão sistemática da literatura”, de Vivian Caroline Klein 
e Maria Beatriz Martins Linhares, fala sobre os diferentes 
autores que trabalham o tema. Acesse o link a seguir ou 
o código ao lado.
https://goo.gl/9CTQzu
ALLPORT, G. W. Personalidade: padrões e desenvolvimento. São Paulo: EDUSP, 1973.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. DSM-IV-TR: manual diagnóstico e estatístico 
dos transtornos mentais. 4. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BARIANI, I. C. D. Estilos cognitivos de universitários e iniciação científica. 1998. 170 f. Tese 
(Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de 
Campinas, Campinas, 1998.
BARIANI, I. C. D.; SISTO, F. F.; SANTOS, A. A. A. Construção de um instrumento de avalia-
ção de estilos cognitivos. In: SISTO, F. F.; SBARDELINI, E. T. B.; PRIMI, R. (Org.). Contextos 
e questões da avaliação psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
CLONINGER, C. R.; SVRAKIC, D. M.; PRZYBECK, T. R. A psychobiological model of tempe-
rament and character. Archives of General Psychiatry, v. 50, n. 12, p. 975-990, Dec. 1993.
DELISLE, G. Personality disorders: a gestalt-therapy perspective. Otawa: Sig Press, 1999.
LAHAYE, T. Porque agimos como agimos? –2. ed. São Paulo: Press Abba, 1997.
LOPES, A. O. Relação de interdependência entre ensino e aprendizagem. In: VEIGA, 
I. P. Alencastro (Org). Didática: o Ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 1996.
Variações individuais: estilos de aprendizagem, personalidade e temperamento12
MURIS, P.; OLLENDICK, T. H. The role of temperament in the etiology of child psycho-
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British Journal of Nursing, v. 4, n. 2, p. 103-106, Jan. 1995.
ROTHBART, M. K. et al. Developing mechanisms of temperamental effortful control. 
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SANTOS, A. A. A.; BARIANI, I. C. D.; CERQUEIRA, T. C. S.Estilos cognitivos e estilos de 
aprendizagem. In: SISTO, F. F.; OLIVEIRA, G. C.; FINI, L. D. T. Leituras de psicologia para 
formação de professores. Petrópolis: Vozes, 2000.
STERNBERG, R. J. Thinking styles. New York: Cambridge University Press, 1997.
TAVARES, H. Personalidade, temperamento e caráter. In: BUSATTO FILHO, G. (Ed.). 
Fisiopatologia dos transtornos psiquiátricos. São Paulo: Ateneu, 2006. p. 191-205.
ZHANG, L.-F. Thinking styles: their relationships with modes of thinking and academic 
performance. Educational Psychology, v. 22, n. 3, p. 331-348, 2002.
Freud, S. Resumo das Obras Completas. Rio de Janeiro. São Paulo. Livraria Atheneu, 
1984.
Leituras recomendadas
BARIANI, I. C. D. et al. Estilos cognitivos de estudantes de psicologia: impacto da 
experiência em iniciação científica. Psicologia Escolar e Educacional, Campinas, v. 4, 
n. 2, p. 41-49, 2000.
KLEIN, V. C.; LINHARES, M. B. M. Temperamento e desenvolvimento da criança: revisão 
sistemática da literatura. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 15, n. 4, p. 821-829, 
out./dez. 2010.
MOREIRA, M. A. Teorias de aprendizagem. 2. ed. São Paulo: EPU, 2011.
SANTROCK, J. W. Psicologia educacional. 3. ed. Porto Alegre: AMGH, 2009.
THOMAS, A.; CHESS, S. Temperament and development. New York: Brunner/Mazel, 
1977.
13Variações individuais: estilos de aprendizagem, personalidade e temperamento
Dica do professor
O vídeo a seguir aborda os diversos estilos de aprendizagem e pensamento, personalidades e 
temperamentos.
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Exercícios
1) O conceito de Inteligência refere-se à uma capacidade cognitiva que permite o pensamento. 
Já os estilos de aprendizagem não são capacidades, mas maneiras preferidas de utilização 
das capacidades. Podemos observá-los no modo como os alunos elaboram um problema, ou 
apresentam a solução de um exercício. Considere, por exemplo, um aluno que não apresenta 
dificuldades de captar o ponto central de uma determinada questão e que, por isso, costuma 
errar o foco ao tentar respondê-la. Mesmo produzindo uma resposta, ela nem sempre é 
satisfatória, pois o aluno não se concentrou em responder exatamente ao que lhe foi 
perguntado, mesmo tendo capacidade para fazê-lo. Nesse caso, podemos dizer que tal aluno 
possui um estilo de aprendizagem:
A) impulsivo.
B) impulsivo ou superficial.
C) profundo.
D) reflexivo.
E) superficial.
2) Por personalidade compreendemos os tipos de pensamentos, emoções e comportamentos 
distintos que caracterizam o modo como o indivíduo se adapta ao mundo. Assim como 
ocorre com a pesquisa sobre múltiplas inteligências, alguns psicólogos são propensos a 
identificar cinco principais dimensões da personalidade. Desse modo, para cada um dos 
“cinco grandes” fatores da personalidade, podem ser atribuídas características e 
comportamentos específicos. Um aluno cujo fator de personalidade é majoritariamente 
escrupuloso, é muito provavelmente:
A) amante da diversão ou melancólico.
B) calmo ou ansioso.
C) independente ou conformado.
D) organizado ou desorganizado.
E) colaborador ou não colaborador.
3) O temperamento está relacionado à personalidade e aos estilos de aprendizagem e 
pensamento. Temperamento é o estilo comportamental de uma pessoa, em seus modos 
característicos de reação. Alguns estudantes são ativos, outros são calmos. Alguns reagem 
calmamente; outros com nervosismo e ansiedade. Tais descrições envolvem as variações 
temperamentais. Existem basicamente três tipos de comportamento:
 
● Uma criança de temperamento fácil geralmente está́ de bom humor, rapidamente 
estabelece rotinas na infância e adapta-se com facilidade a novas experiências. 
● Uma criança de temperamento difícil reage negativamente e chora com frequência, não 
estabelece rotinas diárias e tem dificuldade em adaptar-se a mudanças. 
● Uma criança de aquecimento lento tem um baixo nível de atividade, de certa forma é́ 
negativa e apresenta baixa intensidade de humor. 
Um outro modo de classificar o temperamento é́ focar as diferenças entre uma criança 
tímida, retraída e uma criança sociável, extrovertidae comunicativa. 
 
Com base nisso, apresente a alternativa em que a reação corresponde ao temperamento 
descrito.
A) Uma criança que apresenta uma baixa intensidade de humor é mais constante e por isso é de 
temperamento fácil.
B) Uma criança que tem dificuldades a adaptar-se às mudanças é uma criança cujo 
temperamento é o de aquecimento lento.
C) Um criança que rapidamente estabelece rotinas da infância, mas que muda essas rotinas 
conforme as circunstâncias externas, tem temperamento difícil.
D) Uma criança que tende a ficar quieta e realiza menos atividades é, possivelmente, uma criança 
de aquecimento lento.
E) Um criança expansiva e comunicativa é uma criança de temperamento difícil.
4) A melhor maneira para se caracterizar a personalidade de um indivíduo é levar em conta uma 
situação envolvida, pois os pesquisadores concluíram que os estudantes preferem 
determinadas situações e evitam outras, de acordo com a própria personalidade. Esse tipo 
de observação caracteriza o conceito de interação pessoa-situação. Ciente disso, considere 
uma aluna de nome Maria, uma criança expansiva, agradável e alegre. De acordo com o 
conceito de interação pessoa-situação, qual afirmação a seguir mais caracteriza Maria?
A) Maria gosta de ajudar aos outros em todas as situações, pois é bastante atenta às suas 
necessidades.
B) Maria gosta de trabalhar em situações que envolvem interação com outros estudantes
C) Maria gosta de trabalhar sozinha em situações que envolvem detalhes.
D) Maria precisa aprender a controlar seus impulsos.
E) Maria prefere brincar sozinha exercitando sua imaginação.
5) Certo professor recebeu a tarefa de substituir um colega em uma das salas de aula em que 
trabalhava. O colega se ausentaria até o final do semestre e, por isso, decidiu passar ao 
professor substituto um arquivo no qual havia transcrito, além de informações, uma 
descrição sucinta de cada aluno. O professor substituto abriu então o arquivo em seu tablet 
e viu que havia ali nas primeiras linhas de um quadro a foto da primeira aluna da lista de 
chamada, seguida da seguinte descrição: "quieta, insegura e um pouco ansiosa". 
Recordando-se dos fatores de personalidade, o professor substituto logo percebeu tratar-se 
de uma aluna de:
A) temperamento fácil.
B) certa instabilidade emocional.
C) personalidade extrovertida.
D) personalidade escrupulosa.
E) temperamento difícil.
Na prática
No vídeo a seguir, você verá mais sobre os estilos de aprendizagem, personalidade e 
temperamento.
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Veja agora um exemplo que mostra como o professor pode lidar com as variações individuais em 
sala de aula:
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Escolas avaliam traços de personalidade.
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Respeitar as diferenças.
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Adequar é o caminho.
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https://epoca.globo.com/ideias/noticia/2013/10/carater-se-aprende-em-sala-de-aula-escolas-avaliam-btracos-de-personalidadeb.html 
https://novaescola.org.br/conteudo/294/respeitar-diferencas 
https://novaescola.org.br/conteudo/1352/adequar-e-o-caminho

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