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Este livro surgiu a partir de um evento promovido na Uni-
versidade de São Paulo (USP) pelo Instituto de Estudos Avan-
çados (IEA) e pela Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, focado em 
diálogos interdisciplinares sobre inteligência artificial. Cada um 
dos capítulos busca trazer reflexões de como as diferentes áreas 
do conhecimento têm lidado, integrado e aplicado a Inteligência 
Artificial. Os textos vêm das áreas da Ciências da Computação e 
Humanidades. Dividimos o livro em três grandes seções, “Ética e 
Estética”, “Ciências” e “Ciências Sociais Aplicadas”, além de uma 
seção introdutória. Os temas que compõem cada parte deste livro 
vão de reflexões mais abstratas a reflexões aplicadas. Apresenta-
remos cada uma delas a seguir.
A Introdução traz uma reflexão de Fabio G. Cozman e Hugo 
Neri acerca da pergunta aberta há muitos anos, mas ainda não 
respondida “O que, afinal, é a Inteligência Artificial?”. Na sequên-
cia, em “Trajetória acadêmica da Inteligência Artificial no Brasil”, 
Anna Helena Reali Costa, Leliane Nunes de Barros, Solange Oli-
veira Rezende, Jaime Simão Sichman e Hugo Neri fornecem um 
resgate histórico da área.
Na parte de “Ética e Estética”, temos quatro contribuições. 
“Inteligência Artificial, ética artificial”, de Teixeira Coelho, traz 
uma rica reflexão sobre Ética e Inteligência Artificial. Antes de 
discutir se “Inteligências Artificiais” podem carregar algum tipo 
de moralidade e, portanto, ter um comportamento ético, o au-
tor discute o próprio conceito de moral. A partir de exemplos de 
aplicação de tecnologias, ele opõe universalidade moral ao rela-
tivismo moral a fim de pensar se é possível consenso ético no 
mundo contemporâneo capaz de orientar uma máquina. Ao final, 
o autor elenca as vantagens de uma suposta “ética artificial” em 
que é possível corrigir padrões e erros, já que uma máquina, sem 
consciência, seria imbuída de hábitos padronizados e não neces-
sariamente de uma moral ativada a cada ação ou escolha.

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