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1. É possível afirmar que os institutos do plea bargaining do direito norte americano é exatamente similar ao que se pode alcançar com a suspensão condicional do processo.
Errado
Na suspensão condicional da pena, por exemplo, não tem aplicação da pena, o acusado não se declara culpado e o processo fica suspenso.,
2. É possível falar na existência de um processo cautelar autônomo no processo penal, tendo o juiz criminal poder geral de cautela.
Errado
Não há qualquer um dos dois no processo penal.
3. Segundo o STJ, o rol das hipóteses de flagrante previsto no art. 302 do CPP não é um rol taxativo, cabendo ao juiz analisar, caso a caso, os fatos apresentados, para decidir se o flagrante foi válido ou não.
Errado
O STJ, no RHC 17824/DF decidiu que “não caracterizada qualquer das hipóteses de flagrância previstas no art. 302 do Código de Processo Penal, cujo rol é taxativo, há de ser considerada ilegal a prisão em flagrante do paciente”.
4. A prisão temporária foi inserida no ordenamento jurídico brasileiro após o fim da prisão para averiguações, motivo pelo qual parte da doutrina afirma se tratar de uma hipótese de inconstitucionalidade formal, pois nada mais seria do que a prisão para averiguações com uma nova roupagem.
Certo
Aury Lopes Júnior é um dos que defende essa tese.
5. Segundo o STJ, é recomendável que a prova emprestada seja utilizada sempre que possível, desde que se mantenha hígida a garantia do contraditório.
Certo
Informativo 543, precedente trabalhado em aula.
6. A prisão domiciliar pode ser aplicada em substituição à prisão preventiva ou à prisão temporaria, conforme entendimento pacífico nos tribunais superiores.
Errado
AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. SÚMULA 691/STF. INDEFERIMENTO LIMINAR DO WRIT. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. PRISÃO TEMPORÁRIA. • PLEITO DE PRISÃO DOMICILIAR. INCOMPATIBILIDADE. DECISÃO MANTIDA. • AGRAVO IMPROVIDO. • 1. A jurisprudência desta Corte superior é pacífica no sentido de a prisão domiciliar é incompatível com o fim a que se destina a prisão temporária, que é acautelar o inquérito policial, sendo prevista sua concessão apenas nos casos em que decretada anteriormente a prisão preventiva. • 2. Não havendo ilegalidade para justificar a mitigação do enunciado da Súmula 691 do STF, o writ deve ser indeferido liminarmente. • 3. Agravo regimental improvido. • (AgRg no HC 621.367/SC, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 07/12/2020, DJe 10/12/2020)
7. Com o advento da lei dos juizados especiais criminais, que previu a dispensa de relatório nas sentenças penais condenatória, a jurisprudência admite a dispensa de relatório também nos demais procedimentos, em aplicação analógica, não havendo que se falar em nulidade.
Errado
PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. DELITOS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO. CONCURSO DE CRIMES. COMPETÊNCIA. PRELIMINAR. CASSAÇÃO DA SENTENÇA. RELATÓRIO. AUSÊNCIA. INOBSERVÂNCIA AO ARTIGO 381, II E II DO CPP. NULIDADE. ARTIGO 564, IV, DO CPP. 1. Nas infrações penais de menor potencial ofensivo, em concurso material, formal ou em continuidade delitiva, quando a pena máxima, considerando a soma das penas e suas exasperações, ultrapassar o limite de 2 anos - parâmetro para fixação da competência dos Juizados Especiais Criminais -, a competência passa a ser da Justiça comum. Precedente do STJ. 2. No caso, não se vislumbra nulidade pela tramitação do processo pelo rito sumário, pois não identificado qualquer prejuízo ao réu, que pode produzir todas as provas que entendeu necessárias, além de o processo ter sido conduzido por juiz com competência plena - Juizado Especial Criminal e Jurisdição Comum. 3. De acordo com o artigo 381 do Código de Processo Penal, o relatório constitui requisito intrínseco da sentença, demonstrativo de que o magistrado tomou conhecimento dos autos. Nesse contexto, a sua ausência conduz a nulidade absoluta, por omissão a formalidade que constitua elemento essencial ao ato (art. 564, IV, do CPP). (Acórdão 1249511, 00089139120178070005, Relator: J.J. COSTA CARVALHO, 1ª Turma Criminal, data de julgamento: 14/5/2020, publicado no PJe: 28/5/2020. Pág.: Sem Página Cadastrada.)
8. A propositura da ação penal exige tão somente a presença de indícios mínimos e suficientes de autoria e materialidade. A certeza será comprovada ou afastada durante a instrução probatória, prevalecendo, na fase de oferecimento da denúncia o princípio do in dubio pro societate.
Certo
"Segundo jurisprudência sedimentada nesta Corte Superior, a propositura da ação penal exige tão somente a presença de indícios mínimos e suficientes de autoria e materialidade. A certeza será comprovada ou afastada durante a instrução probatória, prevalecendo, na fase de oferecimento da denúncia o princípio do in dubio pro societate" (AgRg no RHC 122.933/SC, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 28/4/2020, DJe 4/5/2020).
9. Não atende ao disposto no art. 16 da Lei Maria da Penha, a retratação da suposta ofendida ocorrida em cartório de Vara, sem a designação de audiência específica necessária para a confirmação do ato.
Certo
Retratação na Lei Maria da Penha Destaque Não atende ao disposto no art. 16 da Lei Maria da Penha, a retratação da suposta ofendida ocorrida em cartório de Vara, sem a designação de audiência específica necessária para a confirmação do ato. Informações do Inteiro Teor A Lei Maria da Penha disciplina procedimento próprio para que a vítima possa eventualmente se retratar de representação já apresentada. Dispõe o art. 16 da Lei n. 11.340/2006 que, "só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade" (HC 371.470/RS, Rel. Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, Quinta Turma, julgado em 17/11/2016, DJe 25/11/2016). Dessarte, considerando que, no caso em apreço, a retratação da suposta ofendida com relação ao art. 129, § 9º, do Código Penal (lesão corporal de natureza leve praticada com violência doméstica) ocorreu somente no cartório da Vara, sem a designação de audiência específica necessária para a confirmação do ato ilegal, deve ser cassada a decisão que rejeitou a denúncia com base unicamente na retratação. HC 138.143-MG, Rel. Min. Ribeiro Dantas, Quinta Turma, por unanimidade, julgado em 03/09/2019, DJe 10/09/2019
10. Não houve alteração no procedimento de arquivamento do inquérito policial com a lei anticrime.
Errado
O art. 28 do CPP foi alterado pela lei anticrime.

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