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1 Nome dos acadêmicos 2 Nome do Professor tutor externo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Engenharia Ambiental e Sanitária (FLC0364ENS) – Seminário Interdisciplinar: Projeto de Topografia – 25/11/2023. Eurípedes Fullin Barco¹ Felix Fuck¹ Gustavo Budal Arins¹ Raquiane Couto de Oliveira¹ Willian Jucelio Goetten² RESUMO Esse trabalho tem como objetivo analisar as mudanças das técnicas usadas antigamente e as mais modernas utilizadas em nossos dias atuais, sua evolução e os principais meios usados hoje, o principal objetivo é pesquisar e comparar as mudanças e como isso foi muito notável para o trabalho e para a diminuição do tempo, a metodologia adotada foi a comparativa, analisando as técnicas usadas desde os primórdios com as atuais e concluímos que o mundo ganhou muito com toda a evolução pois teve uma expressiva diminuição de tempo e muito mais facilidade em realizar os trabalhos de campo e também dentro dos escritórios, diminuindo custos dos projetos e aumentando a eficiência e a precisão dos levantamentos topográficos. Palavras-chave Sensoriamento remoto; Cartografia; VANT. 1. INTRODUÇÃO No estágio inicial da evolução humana, os homens das cavernas viviam de forma isolada em pequenos grupos nômades. Diante de desafios como escassez de alimentos, guerras e ataques, surgiu a necessidade de estabelecimento em locais específicos, tornando-os sedentários. Esse processo levou à formação de sociedades simples, marcando os primeiros passos da civilização e da Topografia. Com o tempo, atividades agrícolas e civis se desenvolveram gradualmente, envolvendo a criação de canais de irrigação, técnicas avançadas de cultivo e construção de moradias mais robustas. Para sustentar esse progresso, a Topografia teve que evoluir, aprimorando técnicas como determinação de alinhamentos, ângulos, localizações e alturas, enquanto a sociedade crescia, impulsionando a criação de instrumentos e acessórios essenciais para a disciplina (JUNIOR, 2022). Conforme Silva e Segantine (2015), a topografia foi importante para a exploração e conquista de novos territórios. No Império Romano ocorreram grandes avanços com o objetivo de projetar e implantar cidades, estradas, acampamentos e rotas militares. Partindo disso, determinar a forma e METODOLOGIAS DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO: UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O USO DE TÉCNICAS TRADICIONAIS E MODERNAS 2 dimensões da Terra e representá-la graficamente foi uma necessidade. O aperfeiçoamento das técnicas, somado ao aprimoramento das tecnologias, foi fundamental para o aprofundamento dos procedimentos no âmbito da Topografia, sobretudo em relação à precisão e exatidão nos resultados. É neste contexto que, segundo Rosa (2005, p.81), a Topografia, juntamente com os sistemas de informação geográfica, cartografia digital, sensoriamento remoto e sistema de posicionamento global, faz parte das geotecnologias. Com o passar das gerações e do tempo, os instrumentos e métodos evoluíram tecnicamente e eletronicamente, tornando as interfaces e seus manejos mais amigáveis, dispondo de mais recursos para o operador, controlando mais o erro e, consequentemente, dando resultados com maiores exatidões e precisões (COELHO JÚNIOR, ROLIM NETO e ANDRADE, 2014, p.7). Este trabalho visa realizar uma análise comparativa entre as técnicas tradicionais e modernas de levantamento topográfico, explorando suas respectivas vantagens e desvantagens. O principal questionamento da pesquisa será, quais são as principais diferenças entre as metodologias tradicionais e modernas, e como elas afetam a precisão, eficiência e custos dos projetos geoespaciais?, no qual o objetivo é oferecer uma análise aprofundada dessas abordagens, identificando seus pontos fortes e fracos, para orientar profissionais na escolha das técnicas mais adequadas às demandas específicas de cada projeto, contribuindo assim para o avanço do conhecimento e auxiliando na tomada de decisões informadas no planejamento e execução de projetos geoespaciais. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O homem sempre necessitou conhecer o meio em que vive, por questões de sobrevivência, orientação, segurança, guerras, navegação, construção, etc. No princípio a representação do espaço baseava-se na observação e descrição do meio. Cabe salientar que alguns historiadores dizem que o homem já fazia mapas antes mesmo de desenvolver a escrita. Com o tempo surgiram técnicas e equipamentos de medição que facilitaram a obtenção de dados para posterior representação. A Topografia foi uma das ferramentas utilizadas para realizar estas medições. (VEIGA, ZANETTI e FAGGION, 2007). Do ponto de vista etimológico, Topografia significa “descrição do lugar”, sendo “topos” relativo a lugar e “graphen” a descrição (VEIGA, ZANETTI e FAGGION, 2007). Dessa maneira, a Topografia pode ser compreendida como a “ciência que tem por objetivo conhecer, descrever e representar graficamente sobre uma superfície plana, partes da superfície terrestre, desconsiderando 3 a curvatura do planeta Terra” (COELHO JÚNIOR, ROLIM NETO e ANDRADE, 2014, p.8). No entanto, atualmente existem diversas definições sobre o significado da Topografia, pois para Doubek (1989), a Topografia tem por objetivo o estudo dos instrumentos e métodos utilizados para obter a representação gráfica de uma porção do terreno sobre uma superfície plana, Espartel (1987), por sua vez afirma que, a Topografia tem por finalidade determinar o contorno, dimensão e posição relativa de uma porção limitada da superfície terrestre, sem levar em conta a curvatura resultante da esfericidade terrestre. Segundo Brandalize (1996), a Topografia disponibiliza métodos e instrumentos para o conhecimento da área estudada ao oferecer ferramentas que possibilitam uma correta implementação da obra. Dessa maneira, permite obter uma base para qualquer levantamento a ser realizado por profissionais que tratam de trabalhos ligados a obras viárias, aeroportos, usinas hidrelétricas, sistemas de água e esgoto, planejamento urbanístico, paisagismo, reflorestamento etc., considerando-se o terreno ao qual se assentam. Para Andrade, Júnior e Neto (2020), após a criação de uma sociedade mais organizada, o ser humano necessitou especializar-se e demarcar seus domínios para uso em suas atividades agrícolas e moradias. A partir daí, o homem passou a usar a topografia sem mesmo saber que havia descoberto. Para as atividades de demarcações de terras para plantios e construção de residências eram necessários alguns instrumentos topográficos, embora rudimentares. Com o passar das gerações e do tempo, os instrumentos e métodos evoluíram tecnicamente e eletronicamente, tornando as interfaces e seus manejos mais amigáveis, dispondo de mais recursos para o operador, controlando mais o erro e, consequentemente, dando resultados com maiores exatidões e precisões (COELHO JÚNIOR, ROLIM NETO e ANDRADE, 2014, p.7). A forma mais comum para se realizar um mapeamento é por meio da topografia convencional, com o levantamento de medições angulares e lineares, realizadas na superfície terrestre, para cálculo de volumes, áreas, coordenadas, etc. Porém para se obter resultados fiéis é necessário um bom conhecimento sobre instrumentação, métodos de cálculo e técnicas de medição, (KAHMEN; FAIG, 1988). De acordo com Brinker e Wolf (1977), o trabalho prático da topografia pode ser dividido em cinco passos: 1. Tomada de decisão: para escolha dos métodos de levantamento, dos equipamentos, posições ou pontos a serem levantados. 2. Trabalho de campo para aquisição de dados: fase em que se efetuam as medições. 3. Cálculos: cálculos baseados nas medidas para obter volumes, áreas, coordenadas necessárias, entre outros. 4 4. Mapeamento: mapa com os dados medidos e calculados. 5. Locação.Porém a definição de levantamento topográfico é definida segundo o item 3.12 da NBR 13133 (ABNT, 1991, p. 3), como: “Conjunto de métodos e processos que, através de medições de ângulos horizontais e verticais, de distâncias horizontais, verticais e inclinadas, com instrumental adequado à exatidão pretendida, primordialmente, implanta e materializa pontos de apoio no terreno, determinando suas coordenadas topográficas. A estes pontos se relacionam os pontos de detalhe visando a sua exata representação planimétrica numa escala pré-determinada e à sua representação altimétrica por intermédio de curvas de nível, com equidistância também pré-determinada e/ou pontos cotados.” Para Andrade, Júnior e Neto (2020), a Topografia pode ser utilizada em diversas áreas, como exemplo, desde a Agronomia, Cartografia, Engenharia Agrícola, Engenharia de Agrimensura, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia Florestal, Engenharia Mecânica, Zootecnia, Engenharia de Pesca e até mesmo na Medicina. Com os avanços tecnológicos, surgiram as tecnologias de aerofotografia e os levantamentos aerofotogramétricos. Segundo McCormac (2007), esse tipo de levantamento utiliza fotografias aéreas em conjunto com um levantamento de pontos de apoio no terreno, os quais estão visíveis nas fotografias. Esse tipo de levantamento é interessante pela rapidez que pode ser aplicado, pela economia gerada, além de possibilitar levantamentos em locais com difícil acesso, pois a utilização da aerofotogrametria está se difundindo cada vez mais. De acordo com Coelho (2015), o sistema mais utilizado para aquisição deste tipo de imagens é com o uso de RPAs. Faz-se necessário destacar que existem outras siglas que correspondem a esta mesma tecnologia, como Drone (do inglês, zangão), Remotely Piloted Aircraft (RPA), Veículo Aéreo Remotamente Pilotado 6 (VARP), Unmanned Aircraft Systems (UAS), Unmanned Vehicle System (UVS), Unmanned Aircraft Vehicle (UAV), dentre outras siglas e nomenclaturas. Contudo, Drone e VANT são as mais popularizadas e utilizadas no Brasil. Conforme Coelho (2015), além de lazer e publicidade, as imagens obtidas com o uso dos drones, após processadas geram produtos como ortomosaico, modelos digitais de superfície e modelos digitais do terreno. Sua operação é simplificada, muitas vezes sem muita interferência do operador, devido à alta tecnologia embarcada e a possibilidade de operações programadas através de aplicativos instalados em smartphones. Nas últimas décadas com o avanço tecnológico vem crescendo o uso constante de veículos aéreos não tripulados (VANT), apresentando vantagens técnicas e econômicas em relação aos levantamentos convencionais (FERREIRA et al., 2013). Para Andrade, Júnior e Neto (2020), os exemplos de equipamentos de topografia que são 5 indispensáveis para a prática do levantamento topográfico que são utilizados, os mesmos se dividem em equipamentos para a medição e os acessórios que auxiliam na medição. Os equipamentos que são utilizados como instrumentos são a estação total, nível de luneta, teodolito, trena, distanciômetro eletrônico, mira falante (quando ele é utilizado como trena), receptor GNSS (instrumento da Geodésia), VANT, entre outros. Porém temos também os acessórios como o nível de cantoneira, baliza, piquete, estaca, estaca testemunha, bastão com prisma, tripé, entre outros. Contudo as técnicas de topografia antigas e modernas diferem significativamente em termos de tecnologia, precisão, eficiência entre outros. As técnicas topográficas antigas dependiam de um tempo maior para fazer por exemplo a medição de um terreno, pois era feito tudo manualmente desde a medição até a marcação e os instrumentos também eram simples e de pouca ajuda mais era o que se tinha disponível para a época, e servia muito bem, atualmente para fazer o mesmo trabalho são utilizados equipamentos modernos de medição (ANDRADE, JÚNIOR e NETO, 2020). No caso, os equipamentos clássicos são: Gnomom; Dioptra; Chorobates; Astrolábio (antecessor do teodolito); Grafômetro; Grafômetro óptico; Corrente de Agrimensor; Trenas e balizas. O Gnomom foi um instrumento primitivo que os povos antigos passaram a estudar e a interpretar o movimento aparente do Sol. Também puderam inferir que o movimento aparente do Sol não acontece sempre na mesma trajetória; perceberam que a órbita se modifica ao longo do ano. Utilizando um gnômom para as observações, astrônomos da Antiguidade puderam verificar que, em todos os dias observados, havia um instante em que a sombra era menor, como pode ser visto na Figura 1 (KHANA, 2018). Figura 1: Gnomom Fonte: https://adenilsongiovanini.com.br/blog/wp-content/webp-express/webp- images/uploads/2021/07/Gnomon-800x600.jpg.webp 6 Segundo Farias (2022), o dioptra é um instrumento Astronômico e Topográfico clássico, que data do século III a.C. A dioptra era um '‘tubo’' de observação ou, alternativamente, uma vara com um visor em ambos os extremos, unido a um suporte. Se a dioptra se encontra equipada com limbos de leitura angular, podia ser usada para medir ângulos horizontais e verticais, como pode ser observado na Figura 2. Figura 2: Dioptra Fonte: https://adenilsongiovanini.com.br/blog/wp-content/uploads/2021/07/Dioptra- agrimensura.jpg O Chorobates era um equipamento que antecedeu o que conhecemos hoje como nível. Este equipamento consistia de uma viga de madeira de 6 m de comprimento a qual era sustentada por pilares sendo estes travados por duas hastes diagonais com entalhes esculpidos. Tal equipamento possuía duas linhas de prumo em cada uma das extremidades, assim, os entalhes correspondentes às linhas de prumo combinavam em ambos os lados, mostrando que o feixe estava nivelado. Apresentava uma ranhura na parte superior da viga onde era preenchida por água e que se usava como nível, conforme podemos observar na Figura 3 (MEDINA, 2019). 7 Figura 3: Chorobates Fonte: https://igeo.ufrgs.br/museudetopografia/images/acervo/equipamentos/chorobate.png Segundo Guitarrara (2023), o astrolábio é um instrumento de cálculo, medição e observação utilizado para a determinação da posição dos astros no céu e para a indicação das altitudes e profundidades. Com essas informações era possível realizar o cálculo das horas, da latitude, dos pontos cardeais e das direções a serem seguidas, bem como identificar quando um determinado evento celeste aconteceu, como o horário do nascer do Sol, por exemplo, este equipamento podemos observar na figura 4. 8 Figura 4: Astrolábio Fonte: https://igeo.ufrgs.br/museudetopografia/images/acervo/equipamentos/astrolabio-nautico- 1571.jpeg Para Faria (2023), o grafômetro é um instrumento usado para medir ângulos do qual podemos dizer que é uma consequência da evolução da Dioptra e um antecessor imediato do teodolito. Desde a sua invenção em 1597, tem sido destacado pela sua simplicidade e resistência. Foi ainda, utilizado por agrimensores e geômetras, desde meados do século XVII ao final do século XIX, em várias operações como medições de terrenos, entre outras, na qual podemos observar na figura 5. Figura 5: Grafômetro Fonte: https://adenilsongiovanini.com.br/blog/wp-content/webp-express/webp- images/uploads/2021/07/grafometro-topografia.jpg.webp Para Custódio (2018), a Corrente de Agrimensor pode ser considerada uma ancestral da trena https://igeo.ufrgs.br/museudetopografia/images/acervo/equipamentos/astrolabio-nautico-1571.jpeg https://igeo.ufrgs.br/museudetopografia/images/acervo/equipamentos/astrolabio-nautico-1571.jpeg 9 atual, na medida em que possuía a mesma função e modo de operação. A cadeia é constituídapor uma série de elos de ferro, geralmente com 20 cm de comprimento unido entre si por argolas também de ferro formando uma cadeia ou corrente. Possuíam comprimento de 10, 20 ou 30 metros. Nas extremidades possuíam elos maiores (punhos) para facilitar o esticamento, conforme podemos observar na figura 6. Figura 6: Corrente de Agrimensor Fonte: https://igeo.ufrgs.br/museudetopografia/images/acervo/equipamentos/Trena_metalica.jpg Já a Trena segundo Custódio (2018), é o equipamento mais usual na medida de distância empregado atualmente. No Brasil há registros do emprego de diversos materiais na confecção de trenas que vão desde lona, seda e linho com malha metálica. Atualmente os materiais mais usados são o aço, a fibra de vidro e em pequena escala o invar, na figura 7, podemos observar alguns modelos de trenas que são usualmente usadas. 10 Figura 7: Trena Fonte:https://adenilsongiovanini.com.br/blog/wp-content/uploads/2021/04/Modelos-de-trenas.png A Baliza é um instrumento que serve para elevar o ponto topográfico com o objetivo de torná- lo visível, sendo esta observada na figura 8 (CUSTÓDIO, 2018). Figura 8: Baliza Fonte: https://igeo.ufrgs.br/museudetopografia/images/acervo/equipamentos/Baliza.jpg https://adenilsongiovanini.com.br/blog/wp-content/uploads/2021/04/Modelos-de-trenas.png 11 Já os equipamentos de topografia modernos estão numa grande evolução tecnológica nos últimos anos, com a utilização de imagens de satélite, drones e também equipamentos GPS de alta qualidade. Entretanto, os equipamentos “clássicos” não deixaram de ter serventia e ainda executam tarefas que nenhum dos equipamentos mais avançados faz (YABIKU, 2019). Segundo Yabiku (2019), o teodolito é um dos equipamentos mais tradicionais da topografia, porém já é tratado atualmente como uma peça de museu por várias empresas e profissionais. Isso porque sua funcionalidade era limitada, pois não havia um distanciômetro embutido nele e os dados fornecidos eram basicamente angulares. Para a aquisição de distâncias é necessária a utilização da régua graduada e também a aplicação de fórmulas que forneçam a distância horizontal e diferença de nível entre os pontos de interesse. A figura a seguir apresenta um exemplo de teodolito: Figura 8: Teodolito Fonte: Vitor Motoaki Yabiku A estação total é um dos equipamentos mais utilizados atualmente para o levantamento topográfico e foi considerada a evolução do teodolito, pois nela existe um distanciômetro que apresenta resultados instantâneos. A aparência deste aparelho é muito semelhante em relação ao 12 teodolito, mas sua utilidade e produtividade em serviços é muito maior, tornando-o muito popular na execução de obras e captação de dados de campo, (YABIKU, 2019). Figura 9: Estação Total Fonte: Vitor Motoaki Yabiku O nível geométrico, por sua vez é um equipamento utilizado para nivelar grandes distâncias com uma grande precisão. A função deste equipamento não é medir distâncias horizontais, e sim distâncias verticais, para isso faz uso da régua graduada. Este equipamento é um dos mais baratos existentes na topografia, sendo a porta de entrada para muitos profissionais da área. Seu custo é muito inferior ao de uma estação total e até mesmo de um teodolito, entretanto, sua área de aplicação também é menor, e atualmente é quase restrita a obras e identificação de recalques de edificações. A figura seguinte apresenta um modelo de nível geométrico e a régua graduada, (YABIKU, 2019). 13 Figura 10: Nível Geométrico e Régua Graduada Fonte: Vitor Motoaki Yabiku Segundo Yabiku (2019), o GPS é um Sistema de Posicionamento Global, portanto ele não se refere a um equipamento específico. Referem-se a “equipamentos GPS” aqueles que conseguem trabalhar com esse sistema, retornando dados de posicionamento terrestre e, muitas vezes, cruzando este posicionamento com outras informações que facilitam a interpretação por parte do usuário. Os equipamentos GPS destinados aos serviços de topografia são muito diferentes dos utilizados pela maioria das pessoas no seu dia a dia. Quando esta tecnologia GPS é mencionada, muitos pensam num celular ou até mesmo num equipamento pequeno de navegação marítima, entretanto a tecnologia empregada nos equipamentos topográficos tem a função de fornecer uma grande precisão para os trabalhos, diferente dos equipamentos do dia a dia (YABIKU, 2019). Para Yabiku (2019), atualmente este sistema de posicionamento global existe em alguns países do mundo, mas inicialmente foi criado pelos Estados Unidos e denominou-se GPS. Também existem sistemas de posicionamento por satélite criados por outros países como o Glonass da Rússia, o Galileo da União Europeia e o Beidou ou Compass da China. A Figura 11 demonstra um modelo de equipamento GPS utilizado nos serviços topográficos. 14 Figura 11: Equipamento GPS RTK Fonte: Vitor Motoaki Yabiku Já o equipamento de rastreio de GPS, conhecido como “GPS de navegação”, foi muito popular na área de mapeamento por muitos anos, até a chegada dos equipamentos celulares que identificavam de maneira rápida, mas com pouca precisão, o posicionamento terrestre (Yabiku, 2019). Um exemplar deste tipo de equipamento é apresentado a seguir: 15 Figura 12: Equipamento GPS de navegação Fonte: Vitor Motoaki Yabiku Segundo Yabiku (2019), os VANTs (veículo aéreo não tripulado), conhecidos como drones, são muito utilizados para o mapeamento topográfico e podem ser de duas categorias: de asa fixa ou multirrotores. Os equipamentos de asa fixa são os que possuem mais autonomia para execução de trabalhos mais longos e se aparentam muito com um avião, sendo impulsionados por um motor fixo na sua traseira. Os multirrotores se assemelham a um pequeno helicóptero e possuem uma autonomia menor justamente por gastar mais bateria no seu percurso. Na figura seguinte são demonstrados exemplares de cada categoria: 16 Figura 13: VANT de asa fixa (esquerda) e VANT multirrotores (direita) Fonte: Vitor Motoaki Yabiku A utilização de VANT, segundo Yabiku (2019), é muito recente na área de mapeamento e tem serventia para muitas áreas além de arquitetura e engenharia. Dentre várias atividades possíveis para o emprego do drone, na sequência são listadas algumas: o mapeamento e identificação de doenças em plantações, para identificação de desmatamentos florestais ilegais, na criação de mosaico de imagens abrangendo grandes áreas, para a criação de modelo digital de elevação para cálculos de volume para terraplanagem, no mapeamento urbano para ordenamento urbano, no georreferenciamento de imóveis rurais. Para Yabiku (2019), além destas atividades elencadas, os drones também são muito utilizados para lazer e gravações profissionais de eventos e esportes, indicando que não somente os profissionais da área de engenharia o utilizam. O fato de o VANT voltado para o uso profissional ser equipado, geralmente, com câmeras de alta performance, acarreta ao usuário também conhecer informações sobre capturas de imagem para configuração de acordo com o ambiente e assim obter os melhores resultados. O Sistema LiDAR, sigla utilizada para Light Detection and Ranging, pois é um termo que tem sido muito utilizado para designar esta nova tecnologia de sensoriamento remoto. Em português vem sendo utilizada a terminologia de Sistema de Varredura a Laser (Centeno & Mitishita, 2007; Coelho & Vargas, 2007) ou de Perfilamento a Laser (Castro & Centeno, 2005; Silva & Ribas, 2007). O termo 17 LaDAR (Laser Detectionand Ranging) também é utilizado, porém, com mais frequência em aplicações militares (SIEPMANN, 2006). O princípio de funcionamento do sistema de varredura laser consiste na emissão de um pulso laser de uma plataforma (aérea, terrestre ou orbital) com uma elevada frequência de repetição. O tempo de retorno dos pulsos laser entre a plataforma e os alvos é medido pelo sensor, permitindo a estimativa destas distâncias (BALTSAVIAS, 1999; WAGNER et al., 2004). Uma vantagem dos sensores de varredura a laser em relação aos clássicos sensores passivos (fotografias aéreas e imagens de satélite) é que os scanners a laser não dependem do sol como uma fonte de iluminação. Sendo assim, a análise dos dados não é prejudicada por sombras causadas por nuvens ou objetos vizinhos (Wagner et al., 2004). Outra característica importante deste sensor é que os pulsos de laser podem penetrar por pequenas aberturas no dossel da floresta e fornecer informações sobre a estrutura florestal e também sobre o relevo destas áreas. Figura 14: Sistema LiDAR Fonte: https://adenilsongiovanini.com.br/blog/wp-content/webp-express/webp- images/uploads/2021/04/perfilamento-a-laser.jpg.webp Para Yabiku (2019), existem também os equipamentos periféricos, pois sem eles não seria fácil fazer o mapeamento topográfico das áreas e o seu correto uso reflete no bom entendimento, por parte do profissional, no trabalho que está sendo executado, sendo a régua graduada, o tripé, o conjunto prisma e bastão e os piquetes, e por último, mais não menos importante, existem também os equipamentos complementares que são necessários para a execução do serviço de topografia, pois sem eles a organização e a execução de um levantamento topográfico ficam comprometidas. São eles: a trena, a régua, a linha de náilon, os materiais de escritório, o protetor solar e inseticida, o rádio https://adenilsongiovanini.com.br/blog/wp-content/webp-express/webp-images/uploads/2021/04/perfilamento-a-laser.jpg.webp https://adenilsongiovanini.com.br/blog/wp-content/webp-express/webp-images/uploads/2021/04/perfilamento-a-laser.jpg.webp 18 comunicador, a marreta e pregos, o facão, os equipamentos de segurança, a água, a bússola e o spray de tinta, no qual a maioria destes objetos listados é necessária ao levantamento topográfico, mas muito esquecidos por alguns profissionais que atuam na área. 3. METODOLOGIA A metodologia usada neste trabalho, foi a compilação de vários artigos científicos, livros, revistas eletrônicas sendo usado vários trechos devidamente referenciados para a produção deste trabalho. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Esse trabalho é uma compilação de diversas análises de vários textos acadêmicos, com relações inúmeras técnicas descritas acima para demostrar como era mapeado um terreno ou superfície e quão a evolução nessa técnica fora feita, trazendo para a sociedade um desenvolvimento tecnológico e melhorias no campo de localização e mapeamento para diversas culturas e funcionalidades. É claro notar, que dentro das características descritas, pode visualizar as técnicas de mapeamento de superfícies e como tais técnicas partem de uma base tecnológica e como essa tecnologia pode mudar a topografia. A tecnologia antiga, utilizava formas analógicas e mecânicas para realizar o mapeamento. Porém com o passar do tempo a digitalização e a informatização forneceu uma precisão no mapeamento e na forma de buscar uma localização. Esse desenvolvimento criou uma imensidade de produtos cartográficos mais precisos e com melhor qualidade de imagem, proporcionando um melhor entendimento no que deseja se buscar ou representar. Com as melhorias tecnológicas a precisão nos dados e dessa forma vários empreendimentos ou utilizadas podem se beneficiar dessa melhoria. Evidentemente, vale destacar, que não se trata de desprezar as técnicas pioneiras e como elas podem auxiliar-nos, mas sim usá-las como uma bússola para melhorar a topografia e fazer com que as pessoas possam ter uma experiência melhor com relação ao mapeamento. 5. CONCLUSÃO A tecnologia topográfica, descritas nas características aqui expressas, constituiu uma normativa legal e estruturada no tocante em uma análise histórica cartográfica, onde esse desenvolvimento, foi crucial a transformação das técnicas de mapeamento. 19 Dessa forma, pode se concluir que as técnicas de mapeamento pioneiras, forma um avanço tecnológico do processo analógico e mecânico, dando uma qualidade nos processos de mapeamento, mesmo que artesanal, teve uma séria importância no desenvolvimento da cartografia mundial. Com o advento da informática e da computação, as formas de mapeamento se tornaram cada vez mais digital, sendo isso um dos passos principais para o crescimento das características da cartografia moderna. Essa foi uma vantagem para todas as atividades que utilizavam a topográfica e o mapeamento, quer seja na cidade ou no campo, foi um fator importantíssimo de transição tecnológica. Atualmente, na era de inteligências artificiais, WIFIs e redes conectadas, os drones se tornaram ferramentas autônomas na utilização para mapeamento e desse modo tivemos um avanço no processo de desenvolvimento técnico em diversas técnicas de mapeamento topográfico, vindo ser um avanço tanto na imagem, quanto na qualidade. A precisão, qualidade de imagem, foco dentre outros, facilitou o trabalho de pós- processamento de imagem de satélite ou fotografias digitais nos ofertando uma qualidade única no processo de mapeamento topográfico de uma superfície. Todas essas ferramentas, são a prova de que as melhorias na transição de técnicas atuais e antigas, moldaram o que entende se hoje por mapeamento digital, sendo uma das melhores formas de conhecer, mapear, cercar e determinar as fronteiras, locais e características topográficas que descrevem o nosso planeta e o lugar que vivemos. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13133: Execução de levantamento topográfico. 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